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LEI Nº 121/1998

Institui o Código Tributário do Município


de Bandeirante, Estado de Santa Catarina,
e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Bandeirante, Estado de Santa Catarina,

Faço saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara de Vereadores aprovou e eu
sanciono a seguinte lei:

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta lei institui o Código Tributário do Município de Bandeirante é regido pela
Constituição da Republica Federativa do Brasil, pela Lei Orgânica Municipal e pelo Código
Tributário Nacional, pelas leis complementares e por este Código Tributário, que institui os
tributos, define as obrigações principais e acessórios das pessoas e a ele sujeitas e regula o
procedimento tributário.

Art. 2º O presente Código é constituído de quatro Títulos, com a matéria assim distribuída:

I – Título I, que reúne os diversos tributos, dispondo sobre:

a) incidência tributária, pela definição do fato gerador da respectiva obrigação e, quando


necessário, de seus elementos essenciais;

b) sujeitação passiva tributária, pela definição do contribuinte e do responsável;

c) sistemática de cálculo, pela definição da base de cálculo e da alíquota do tributo;

d) instituição de crédito tributário, contendo disposições sobre inscrição e lançamento;

e) arrecadação tributária, contendo disposições sobre formas e prazos de pagamentos;

f) ilícito tributário, pela definição das infrações e das respectivas penalidades; e,

g) dispensa de pagamento dos tributos, pela definição das isenções fiscais.

II – Título II, que dispõe quanto às normas gerais aplicáveis aos tributos, abrangendo
regras sobre:

a) sujeito passivo tributário;

b) lançamento;

c) arrecadação;

d) restituição;
f) infração e penalidades; e,

g) imunidades e isenções.

III – Título III, que determina o procedimento fiscal e as normas de sua aplicação;

IV – Título IV, que dispões sobre a Administração Tributária.

TÍTULO I
DOS TRIBUTOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 3º Ficam instituídos e compõem o sistema tributário do Município os seguintes tributos:

I – Imposto Predial e Territorial Urbano;

II – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza;

III – Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis;

IV – Taxa de Coleta de Lixo;

V – Taxa de Limpeza Pública;

VI – Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos;

VII – Taxa de Licença para Localização e Vistoria das Condições do Funcionamento;

VIII – Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimento em Horário Especial;

IX – Taxa de Licença para Publicidade;

X – Taxa de Licença para Execução de Obras Particulares;

XI – Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos;

XII – Taxa de Licença para o Exercício do Comércio Eventual; e,

XIII – Contribuição de Melhoria.


CAPÍTULO II
IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 4º O Imposto Predial e Territorial Urbano tem como fato gerador a propriedade,
domínio útil ou posse do bem imóvel, por natureza ou acessão física, localizado em zona urbano
do Município.

Parágrafo Único. Considera-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 1º
de janeiro de cada ano, ou a qualquer tempo, sempre que o exigir o caso de lançamento.

Art. 5º O bem imóvel, para os efeitos deste imposto, será classificado como terreno ou
prédio.

Parágrafo Primeiro. Considera-se terreno o bem imóvel:

a) sem edificação;

b) em que houver construção paralisada ou em andamento;

c) em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em demolição; e,

d) cuja construção seja de natureza temporária ou provisória ou possa ser removida sem
destruição, alteração ou modificação.

Parágrafo Segundo. Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa
ser utilizada para a habitação ou para forma ou destino, desde que não compreendida nas
situações do parágrafo anterior.

Art. 6º Para os efeitos deste imposto, considera-se zona urbana:

I – A área em que existam, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou
mantidos pelo Poder Público:

a) meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

b) abastecimento de água;

c) sistemas de esgotos sanitários;

d) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar; e,

e) escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 03 (três) quilômetros do


bem imóvel considerado.

II – A área urbanizável ou de expansão urbana, constante de loteamento aprovado pelo


órgão competente, destinada à habitação, à indústria ou ao comércio.
Parágrafo Primeiro. O Imposto Predial e Territorial Urbano incide sobre o imóvel que,
localizado fora da zona urbana, seja comprovadamente utilizado como sítio de recreio e no qual a
eventual produção não se destine ao comércio.

Parágrafo Segundo. O Imposto Predial e Territorial Urbano não incide sobre o imóvel que,
localizado dentro da zona urbana, seja comprovadamente utilizado em exploração extrativo
vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, independentemente de sua área.

Art. 7º A lei Municipal, fixará e delimitará a Zona Urbana do Município.

Art. 8º A incidência do imposto independe:

a) da legitimidade do título de aquisição ou de posse do bem imóvel;

b) do resultado econômico da exploração do bem imóvel; e,

c) do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas


relativas ao bem imóvel.

SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO

Art. 9º Contribuinte do Imposto Predial e Territorial Urbano, é o proprietário, o titular do


domínio útil ou possuidor a qualquer título do imóvel.

Parágrafo Único. São também contribuintes o promitente comprador imitido na posse, os


posseiros, ocupantes ou comodatários de imóveis pertencentes à União, Estados ou Municípios ou
a quaisquer outras pessoas isentas ou imunes.

SEÇÃO III
CALCULO DO IMPOSTO

Art. 10. O imposto devido anualmente será calculado sobre o valor venal do bem imóvel.

Art. 11. O valor venal do bem imóvel será determinado:

a) tratando-se de edificação, pelo valor obtido através da multiplicação da área equivalente


ao tipo e ao padrão da construção, somando ao valor do terreno ou de sua parte ideal; e,

b) tratando-se de terreno, pela multiplicação de sua área pelo valor do metro quadrado
equivalente à sua localização.

Parágrafo Único. O Poder Executivo Municipal poderá instituir fatores de correção, relativos
às características próprias ou à situação do bem imóvel, que serão aplicados, em conjunto ou
isoladamente, na apuração do valor venal.
Art. 12. Constituem instrumentos para a apuração do valor venal do imóvel, que poderão
ser utilizados em conjunto ou isoladamente:

a) planta genérica de valores, estabelecida pelo Poder Executivo, que indique o valor do
metro quadrado dos terrenos e edificações, em função de sua localização e características;

b) as informações de órgãos técnicos ligados à construção civil que indiquem o valor do


metro quadrado das construções em função dos respectivos tipos, bem como, elementos contidos
no cadastro imobiliário fiscal da municipalidade; e,

c) fatores de correção de acordo com a situação, pedologia e topografia dos terrenos e


fatores de correção de acordo com a categoria e estado de conservação dos prédios.

Art. 13. Sem prejuízo da edição da planta de valores, o Poder Executivo Municipal atualizará
por ato próprio os valores unitários de metro quadrado de terreno e de edificações:

a) mediante a adoção de índices oficiais de correção monetária;

b) levando em conta os equipamentos urbanos e melhorias decorrentes de obras públicas,


recebidos pela área onde se localiza o bem imóvel, ou os preços correntes do mercado; e,

c) considerando os preços correntes do mercado imobiliário.

Parágrafo Único. Quando não for objeto da atualização prevista no “caput” deste artigo, o
valor venal dos divulgados pelo Governo Federal.

Art. 14. No cálculo do imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel será
de:

a) 0,5% (meio por cento) tratando-se de terrenos edificados;

b) 0,75% (zero virgula setenta por cento) para as edificações; e,

c) 0,5% (meio por cento) para as edificações.

Parágrafo Primeiro. Aos terrenos não edificados aplicar-se-á uma alíquota progressiva no
tempo na seguinte forma:

a) no perímetro urbano do Município, á razão de 0,5% (meio por cento) ao ano, até atingir
5% (cinco por cento); e,

b) nos Distritos do Município, à razão de 0,5% (meio por cento) até atingir o limite de 10%
(dez por cento).

Parágrafo Segundo. Aos terrenos com edificações temporárias ou provisórias, aplicar-se-á o


disposto no parágrafo primeiro, deste artigo, além da alíquota relativa à edificação.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO

Art. 15. Os imóveis situados na zona urbana do Município serão cadastrados pela
Administração Municipal ou por seu órgão fazendário.

Art. 16. A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória, devendo ser requerida


separadamente para cada imóvel de que o contribuinte seja proprietário, titular do domínio útil
ou possuidor a qualquer título, mesmo que sejam beneficiados por imunidades ou isenções
fiscais.

Art. 17. Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá ser considerada a
situação de fato do bem imóvel obstraindo-se a descrição contida no respectivo título de
propriedade.

Art. 18. O cadastro imobiliário, sem prejuízo de outros elementos obtidos pela Fiscalização,
será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações, quando houver.

Parágrafo Primeiro. O contribuinte promoverá inscrição sempre que se formar unidade


imobiliária, nos termos do artigo anterior, e a alteração, quando ocorrer modificação nos dados
contidos no cadastro.

Parágrafo Segundo. A inscrição será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 (vinte)


dias contados da formação da unidade imobiliária, ou, quando foi o caso da convocação por edital
ou do despacho publicado no órgão oficial do Município.

Parágrafo Terceiro. A alteração será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 (vinte)


dias, contados da data da ocorrência da modificação, inclusive nos casos de:

a) conclusão da construção, no todos ou em parte, em condições de uso ou habitação; e,

b) aquisição da propriedade, domínio útil ou posse do bem imóvel.

Parágrafo Quarto. A Administração poderá promover, de ofício, inscrições e alterações


cadastrais, sem prejuízo da aplicação de penalidades, por não terem sido efetuadas pelo
contribuinte ou apresentarem erro, omissão ou falsidade.

Parágrafo Quinto. Ficam os loteadores ou responsáveis pelos loteamentos obrigados a


fornecer à Prefeitura, mensalmente, até o dia 10 (dez), relação nominal e respectivos endereços
dos compradores ou promitentes compradores de imóveis de sua responsabilidade.

Art. 19. Será objeto de uma única inscrição:

a) a gleba de terra bruta desprovida de melhoramento, cujo aproveitamento dependa de


realização de obras de arruamento ou urbanização, desde que não haja loteamento aprovado
pela Municipalidade; e,
b) a quadra indivisa de áreas arruadas.

Art. 20. A retificação da inscrição, ou de sua alteração, por iniciativa do próprio contribuinte,
quando vise a reduzir ou a excluir o tributo já lançado, só é admissível mediante comprovação do
erro em que se fundamente.

Art. 21. O lançamento do imposto será:

a) anual, ocorrendo o fato gerador no primeiro dia de cada exercício; e,

b) distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo.

Art. 22. O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar do cadastro, levando
em conta a situação da unidade imobiliária à época da ocorrência do fato gerador.

Parágrafo Primeiro. Tratando-se de bem imóvel objeto de compromisso de compra e venda,


o lançamento do Imposto poderá ser procedido, indistintamente, em nome do promitente
vendedor ou do compromissário comprador.

Parágrafo Segundo. O lançamento do bem imóvel objeto de enfiteuse, usufruto ou


fideicomisso será efetuado em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário.

Parágrafo Terceiro. Na hipótese de condomínio, o lançamento será procedido:

a) quando “pró-indiviso”, em nome de um ou de qualquer dos co-proprietários; e,

b) quando “pró-divisão”, em nome do proprietário, do titular do domínio útil ou do possuidor


da unidade autônoma.

Art. 23. Na impossibilidade de obtenção de dados exatos sobre o imóvel ou de elementos


necessários à fixação da base de cálculo do imposto, o lançamento será efetuado de ofício, com
base nos elementos de que dispuser a Administração, arbitrados os dados físicos do bem imóvel,
sem prejuízo de outras cominações ou penalidades.

Art. 24. O aviso de lançamento será entregue no domicílio tributário do contribuinte,


considerando-se como tal o local indicado pelo mesmo.

Art. 25. Não encontrado o contribuinte, os carnes ficarão a disposição do mesmo no órgão
fazendário do Município.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 26. O pagamento do imposto será feito em uma única parcela com descontos ou em
prestações, nos vencimentos e locais indicados nos avisos de lançamento, observando-se entre o
pagamento de uma e outra prestação o intervalo de trinta (30) dias.
Art. 27. O pagamento do imposto não implica reconhecimento, pela Prefeitura, para
quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do terreno.

SEÇÃO VI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 28. As infrações serão punidas com:

I – multa de 50% (cinqüenta por cento), sobre o valor do imposto, na hipótese de:

a) falta de inscrição do imóvel ou de alteração de seus dados cadastrais; e,

b) erro, omissão ou falsidade nos dados de inscrição do imóvel ou nos dados de alteração.

II - aplicação dos acréscimos de multa, juros e correção monetária, em conformidade com o


artigo 163, II, letras a, b e c desta lei.

Parágrafo Primeiro. As multas serão calculadas sobre o valor do imposto corrigido


monetariamente.

Parágrafo Segundo. O reconhecimento espontâneo da infração, proporcionará a redução de


50% (cinqüenta por cento) do valor da multa.

SEÇÃO VII
DAS ISENÇÕES

Art. 29. Desde que cumprida as exigências da legislação, e requeridas a Fazenda Municipal,
ficam isentos do Pagamento de Imposto o bem imóvel:

a) pertencente a particular, quando código gratuitamente, em sua totalidade para uso


exclusivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou do Município, ou de suas autarquias;

b) pertencente a sociedade civil sem fins lucrativos, destinado ao exercício de atividades


culturais, recreativas ou esportivas;

c) declarado de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela


correspondente ao período de arrecadação do imposto em que ocorrer a emissão da posse ou a
ocupação efetiva pelo poder desapropriante;

d) de propriedade de hospital e/ou sanatório, desde que declarado de utilidade pública;

e) os Templos de quaisquer cultos, as assistenciais e filantrópicas; e,

f) residencial unifamiliar, único com área construída até 100,00m², que sejam de
propriedade de portadores de deficiência física, bem como de famílias que tenham sob sua
guarda deficientes físicos, porém a renda mensal familiar não poderá ser superior ao ganho
equivalente a 02 (dois) salários mínimos vigentes.
CAPÍTULO III
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
SEÇÃO I
INCIDENCIA

Art. 30. O imposto sobre serviço de qualquer natureza, tem como fato gerador a prestação,
por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço especificado
na lista de serviços desta lei, independentemente de:

I – da existência de estabelecimento fixo;

II – do resultado financeiro do exercício da atividade;

III – do cumprimento de qualquer exigência legal ou regulamentar, sem prejuízo das


penalidades cabíveis;

IV – do pagamento ou não do preço do serviço no mesmo mês ou exercício.

Art. 31. Para os efeitos de incidência do imposto, considera-se local da prestação do


serviço:

a) o do estabelecimento prestador;

b) na falta de estabelecimento, o domicilio do prestador;

c) aquele em que efetuar a prestação, no caso de construção civil.

1 – Médico, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia,


radiografia, tomografia e congêneres;

2 – Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, ambulatórios, prontos-socorros,


manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres;

3 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres;

4 - Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (próteses dentarias);

5 – Assistências médica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta lista, prestados


através de planos de medicina de grupos convênios, inclusive com empresas para assistência a
empregados;

6 – Planos de saúde, prestados por empresas que não esteja incluída no item 5 desta lista e
que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou
apenas pagos por esta, mediante indicação do beneficiário de plano;

7 – Médicos veterinários;

8 – Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres;


9 – Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e
congêneres, relativos a animais;

10 – Barbeiros, cabeleireiros, manicuros, pedicuros, tratamento de pele, depilação e


congêneres;

11 – Banhos, ducha, sauna, massagens, ginásticas e congêneres;

12 – Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo;

13 – Limpeza e dragagem de portos, rios e canais;

14 – Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas, parques e


jardins;

15 – Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres;

16 – Controle e tratamento de afluentes de qualquer natureza, e de agentes físicos e


biológicos;

17 – Incineração de resíduos quaisquer;

18 – Limpeza de chaminés;

19 – Saneamento ambiental e congêneres;

20 – Assistência técnica;

21 – Assessoria e consultoria de qualquer natureza não contida em outros itens da lista,


organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria
técnica, financeira ou administrativa;

22 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou


administrativa;

23 – Análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e


processamento de dados de qualquer natureza;

24 – Contabilidade, auditoria, guarda-livros técnicos em contabilidade e congêneres;

25 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas;

26 – Traduções e interpretações;

27 – Avaliação de bens;

28 – Datilografia, estenografia, secretaria e expediente, secretaria em geral e congêneres;


29 – Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza;

30 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia;

31 – Execução, por administração, empreitada, ou subempreitada, de construção civil,


obras hidráulicas e outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive
serviços auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);

32 – Demolição;

33 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres


(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);

34 – Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços


relacionados com a exploração de petróleo e gás natural;

35 – Florestamento e reflorestamento;

36 – Escoramento e contensão de encostas e serviços congêneres;

37 – Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica


sujeito ao ICMS);

38 – Raspagem, calefação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias;

39 – Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos, de qualquer grau ou


natureza;

40 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e


congêneres;

41 – Organização de festas e recepções: “buffet” (exceto o fornecimento de alimentação e


bebidas que fica sujeito ao ICMS);

42 – Administração de bens ou negócios, inclusive consórcios;

43 – Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a


funcionar pelo Banco Central);

44 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio de seguros e de planos de


previdência privada;

45 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto a realização


por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
46 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos da propriedade industrial,
artística ou literária;

47 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos da franquia “franchise” e de


faturação “factoring” (excetuam-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central);

48 – Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo, passeios,


excursões, guias de turismo e congêneres;

49 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imóveis não abrangidos


nos itens 44, 45, 46 e 47;

50 – Despachantes;

51 – Agentes da propriedade industrial;

52 – Agentes da propriedade artística ou literária;

53 – Leilão;

54 – Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros, inspeção e avaliação de


riscos para cobertura de contratos de seguros, prevenção e gerência de riscos seguráveis,
prestados por quem não seja o próprio segurado ou companhia de seguro;

55 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer


espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco
Central);

56 – Guarda e estacionamento de veículos automotores e terrestres;

57 – Vigilância ou segurança de pessoas e bens;

58 – Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do território ou


município;

59 – Diversões públicas:

a) cinemas, “táxi dancing” e congêneres;

b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos;

c) exposições com cobrança de ingresso;

d) bailes “shows”, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também
transmitidos mediante compra de direitos para tanto, pra televisão ou pelo rádio;

e) jogos eletrônicos;
f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do
espectador, inclusive a venda de direitos á transmissão pelo rádio ou pela televisão;

g) execução de música, individualmente ou por conjunto.

60 – Distribuição e vendas de bilhetes de loterias, cartões, pule ou cupons de apostas,


sorteios ou prêmios;

61 – Fornecimento de música, mediante transmissão de quaisquer processo, para vias


públicas ou ambientais fechados (exceto transmissões radiofônicas ou de televisão);

62 – Gravação e distribuição de filmes e “vídeo-tapes”;

63 – Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem ou mixagem


sonora;

64 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e


trucagem;

65 – Produção, pra terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos,


entrevistas e congêneres;

66 – Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço;

67 – Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos


(exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS);

68 – Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores,


elevadores ou quaisquer objetos (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao
ICMS);

69 – Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço


fica sujeito ao ICMS);

70 – Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final;

71 – Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem,


tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de
objetos não destinados á industrialização ou comercialização;

72 – Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto
lustrado;

73 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário


final do serviço, exclusivamente com o material por ele fornecido;
74 – Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com o
material por ele fornecido;

75 – Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis, plantas


ou desenhos;

76 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia;

77 – Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros, revistas


e congêneres;

78 – Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil;

79 – Funerais;

80 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto
aviamento;

81 – Tinturaria e lavanderia;

82 – Taxidermia;

83 – Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-de-obra,


mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados do prestador de serviços ou por
trabalhadores avulsos por ele contratados;

84 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas


ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e materiais publicitários (exceto sua
impressão, reprodução ou fabricação);

85 – Veiculação e divulgação de textos, desenhos, e outros materiais de publicidade, por


qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádios e televisão);

86 – Serviços portuários e aeroportuários, utilização de porto ou aeroporto, atracação,


capatazia; armazenagem interna, externa e especial; suprimento de água, serviços acessórios;
movimentação de mercadorias fora do cais;

87 – Advogados;

88 – Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos;

89 – Economistas;

90 – Dentistas;

91 – Psicólogos;

92 – Assistentes Sociais;
93 – Relações públicas;

94 – Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos


de títulos, sustentação de protesto, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos
vencidos, fornecimento de posição de cobrança ou recebimento de outros serviços correlatos de
cobrança ou de recebimento (este item abrange também os serviços prestados por instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central);

95 – Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central: fornecimento de


talão de cheques, emissão de cheques administrativos, transferências de fundos, devolução de
cheques, sustação de pagamento de cheques, ordens de pagamento e de crédito por qualquer
meio, emissão e renovação de cartões magnéticos, consultas em terminais eletrônicos,
pagamentos por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do estabelecimento, elaboração de
ficha cadastral, aluguel de cofres, fornecimento de segunda via de avisos de lançamento e de
extrato de conta, emissão de carnês (neste item não está abrangido o ressarcimento a
instituições financeiras, de gastos com porte de correio, telegrama, telex, teleprocessamento,
necessários à prestação dos serviços);

96 – Transporte de natureza estritamente municipal;

97 – Comunicações telefônicas de um para outro aparelho dentro do mesmo município;

98 – Hospedagens em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação


quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços);

99 – Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 32. Contribuinte do imposto é o prestador do serviço.

Parágrafo Único. Não são contribuintes os que prestem serviços em relação de emprego, os
trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselhos consultivo ou fiscal de sociedades.

Art. 33. Será responsável pela retenção e recolhimento do Imposto a empresa que se
utilizar de serviços de terceiros quando:

I – o prestador do serviço não emitir fatura, nota fiscal ou outro documento admitido pela
Administração Fazendária Municipal;

II – o prestador do serviço não apresentar comprovante de inscrição ou documento


comprobatório de imunidade ou isenção.

Parágrafo Único. A fonte pagadora deverá dar ao contribuinte o comprovante de retenção a


que se refere este artigo.
Art. 34. Será também responsável pela retenção e recolhimento do Imposto, o proprietário
do bem imóvel, o dono da obra e o empreiteiro, quanto aos serviços previstos nos itens 31 e 32
da lista de serviços, prestados sem a documentação fiscal correspondente ou sem a prova de
pagamento do imposto.

Art. 35. A retenção na fonte será regulamentada por Decreto do Executivo Municipal.

SEÇÃO III
DO CÁLCULO DO IMPOSTO

Art. 36. A base de cálculo do Imposto é o preço do serviço.

SEÇÃO IV
DO CÁLCULO DO IMPOSTO

Art. 37. O imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS, será calculado segundo o tipo
de serviço prestado, pelas alíquotas constantes da Tabela I, anexa a presente lei:

I – sobre o preço do serviço, quando prestado por pessoa jurídica ou a ela equiparado, nos
termos desta lei;

II – sobre a Base de Cálculo – BCV, quando prestado por profissional autônomo ou liberal,
nos termos desta lei.

Art. 38. Quando os serviços de caráter pessoal ou profissional constante da lista de serviços
forem prestados por pessoas jurídica ou sociedade, ainda que não constituídas formalmente,
estas ficarão sujeitas ao regime tributário aplicável as demais empresas prestados de serviço,
inclusive quanto as obrigações acessórias relativa a documentação e escrituração fiscal.

Art. 39. Deverá o contribuinte apresentar escrituração fiscal, que permita diferenciar as
receitas especificas das várias atividades, sob pena de seu imposto ser calculado da forma mais
onerosa mediante a aplicação, para os diversos serviços, da alíquota mais elevada.

Art. 40. Na hipótese de serviços prestados por profissionais autônomos, enquadráveis em


mais de um dos itens a que se refere a lista de serviços, o imposto será calculado mediante a
aplicação da alíquota mais elevada.

Art. 41. Preço do serviço é a importância relativa à receita bruta a ele correspondente, sem
quaisquer deduções, ainda que a título de subempreitada de serviços, frete, despesas ou
imposto.

Parágrafo Primeiro. Na prestação de serviços de construção civil o imposto será calculado


sobre o preço, deduzido das parcelas correspondentes ao valor da subempreitada já tributadas
pelo imposto.
Parágrafo Segundo. Integram o preço:

I – os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza, ainda que de


responsabilidade de terceiros;

II – o ônus à concessão de crédito, ainda que cobrados em separado, na hipótese de


prestação de serviços de créditos, sob qualquer natureza;

Parágrafo Terceiro. Integram ainda o preço do serviço os valores relativos a descontos ou


abatimentos.

Art. 42. A Fazenda Municipal poderá atribuir Regime de Estimativa Fiscal do Imposto, nunca
superior a 12 (doze) meses, dentro do exercício financeiro, visando a apuração do preço,
fundamentado, sempre quer:

a) o contribuinte não possuir livros fiscais de utilização obrigatória ou estes não se


encontrarem com sua escrituração em dia;

b) o contribuinte, depois de intimado, deixar de exibir livros fiscais de utilização obrigatória;

c) ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao lançamento;

d) sejam omissos ou não mereçam fé as declarações, os esclarecimentos prestados ou os


documentos expedidos pelo sujeito passivo;

e) o preço seja notoriamente inferior ao corrente no mercado, ou desconhecido pela


autoridade administrativa.

Art. 43. O recolhimento do imposto mediante o regime de estimativa, não inibe o direito de
a Fazenda Municipal rever as bases de cálculo do imposto e exigir a diferença ou a
suplementação.

Art. 44. Constatando-se, mediante levantamento fiscal, recolhimento a menor, a Fazenda


Municipal notificará o contribuinte, para que no prazo de 10 (dez) dias promova o recolhimento
da diferença, acrescidos de juros e atualização monetária.

Art. 45. Constatando-se, mediante levantamento fiscal, recolhimento a maior, o contribuinte


será notificado para que no prazo de 10 (dez) dias receba do Erário Público a diferença, acrescido
de juros e atualização monetária, ou mesmo poderá ser compensado em parcelas de
vencimentos vindouros.

Parágrafo Único. Não será restituído imposto, no caso do contribuinte estar em débito com a
Fazenda Municipal, sendo permitido ao fisco municipal, proceder a quitação do valor a ser
restituído por guia de receita.
SEÇÃO V
DO CADASTRAMENTO

Art. 46. O cadastro fiscal, sem prejuízo de outros elementos obtidos pela fiscalização, será
formado pelos dados da inscrição e das respectivas alterações do mesmo.

Parágrafo Primeiro. A Fazenda Municipal registrará em documento próprio todos os


contribuintes, seqüencialmente por ordem numérica.

Parágrafo Segundo. A inscrição será feita pela Fazenda Municipal, sempre antes do início
das atividades.

Art. 47. A Fazenda Municipal poderá promover de ofício, alterações cadastrais, sempre que
julgar conveniente a seus registros.

Art. 48. A inscrição deverá ser feita uma para cada estabelecimento ou local de atividade,
ainda que pertencentes à mesma pessoa, saldo em relação de ambulantes, que fica sujeito a
uma única inscrição.

Art. 49. Na inexistência de estabelecimento fixo, a inscrição será única, pelo local do
domicílio do prestador do serviço.

Art. 50. A inscrição poderá ser dispensada quando o prestador do serviço já possuir licença
para localização e vistoria das condições do funcionamento, para o desempenho das suas
atividades.

Art. 51. Os dados apresentados na inscrição deverão ser alterados pelo contribuinte dentro
do prazo de 20 (vinte) dias, contados da ocorrência de fatos ou circunstâncias que possam afetar
o lançamento do imposto.

Parágrafo Primeiro. O prazo previsto neste artigo deverá ser observado quando se tratar de
venda ou transferência de estabelecimento, de transferência de atividade ou mesmo na baixa ou
encerramento da atividade a que estava licenciado.

Parágrafo Segundo. Sem prejuízo da inscrição e respectivas alterações, a Fazenda Municipal


poderá sujeitar o contribuinte à apresentação de uma declaração de dados para fins estatísticos e
de fiscalização na forma regulamentar.

SEÇÃO VI
DO LANÇAMENTO

Art. 52. O imposto será lançado:

I – uma única vez, no exercício a que corresponde tributo, quando o serviço for prestado
sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte ou pelas sociedades previstas nesta lei;

II – mensalmente, quando a base de cálculo for o preço dos serviços.


Art. 53. Os contribuintes do imposto, caracterizados como Empresas, ficam obrigados a:

I – manter em uso escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não
tributáveis;

II – emitir notas fiscais de serviços ou outro documento admitido pela Fazenda Municipal,
por ocasião da prestação dos serviços.

Art. 54. O Poder Executivo Municipal definirá os modelos de livros, notas fiscais e demais
documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, devendo a escrituração fiscal
ser mantida em cada um dos seus estabelecimentos ou, na falta destes, em seu domicílio.

Parágrafo Primeiro. Os livros e documentos fiscais deverão ser devidamente formalizados,


nas condições e prazos regulamentares.

Parágrafo Segundo. Os livros e documentos fiscais, que são de exibição ao fisco, não
poderão ser retirados do estabelecimento ou do domicílio do contribuinte, salvo nos casos
expressamente previstos em regulamento.

Parágrafo Terceiro. A autoridade administrativa, por despacho fundamentado e tendo em


vista a natureza do serviço prestado, poderá obrigar a manutenção de determinados livros
especiais ou autorizar a sua dispensa e permitir a emissão e utilização de notas e documentos
especiais.

Art. 55. Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização, a Fazenda Municipal poderá
exigir a adoção de instrumentos ou documentos especiais e necessários a perfeita apuração dos
serviços prestados, da receita auferida e do imposto devido.

SEÇÃO VII
DA ARRECADAÇÃO

Art. 56. O imposto será pago nos seguintes prazos:

a) tratando-se de lançamento por homologação, estimativa fiscal e lançamento de ofício, o


pagamento poderá ser feito até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato
gerados, sem acréscimo algum;

b) tratando-se de prestação de serviços em caráter temporário ou eventual, a critério


Fazenda Municipal, antecipadamente ou no prazo que esta estabelecer, após a ocorrência do fato
gerador;

c) nos casos de lançamento direto, relativo aos profissionais autônomos ou liberais, será
regulamentado por ato do Chefe do Executivo Municipal, não exarado o ato, o imposto será
recolhido até o dia 28 de fevereiro de cada ano;

d) tratando-se de notificação, o contribuinte terá 30 (trinta) dias para o recolhimento da


mesma.
Art. 57. Quando o volume ou a modalidade dos serviços aconselhar tratamento fiscal
diferente, a autoridade administrativa poderá exigir ou autorizar o recolhimento do imposto por
estimativa.

Parágrafo Primeiro. O enquadramento do contribuinte no regime da estimativa poderá ser


feito individualmente, por categoria de estabelecimento ou por grupos de atividade,
independendo:

a) de estar o contribuinte obrigado a escrita fiscal ou contábil;

b) do tipo de a constituição ou sociedade.

Parágrafo Segundo. O regime de estimativa poderá ser suspenso pela autoridade


administrativa, mesmo quando não findo o exercício ou período, seja de modo geral ou
individual, seja quanto a qualquer categoria de estabelecimento, grupos ou setores de atividades.

Parágrafo Terceiro. A Fazenda Municipal poderá rever os valores estimados, a qualquer


tempo, reajustando as parcelas do imposto.

Parágrafo Quarto. Na hipótese de o contribuinte sonegar ou destruir documentos


necessários à fixação de estimativa, esta será arbitrada, sem prejuízo de outras penalidades.

Art. 58. No recolhimento do imposto por estimativa serão observadas as seguintes regras:

I – com base em informações do contribuinte ou outros elementos, serão estimados o valor


dos serviços tributários e do imposto total a recolher no exercício ou período, parcelado o
respectivo montante para recolhimento em prestações mensais;

II – findo o exercício ou o período da estimativa ou deixando o regime de ser aplicado,


serão apurados os preços dos serviços e o montante do imposto efetivamente devido pelo
contribuinte, respondendo este pela diferença verificada ou tendo direito à restituição do imposto
pago a maior;

III – qualquer diferença verificada entre o montante do imposto recolhido por estimativa e o
efetivamento devido será:

a) recolhida dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do encerramento do


exercício ou período considerado, independentemente de qualquer iniciativado Poder Público
quando a este for devido;

b) restituída ou compensada, mediante requerimento do contribuinte.

Parágrafo Único. Quando, na hipótese do inciso II, deste artigo, o preço escriturado não
refletir o preço dos serviços, a Fazenda Municipal poderá arbitra-lo, por meios diretos ou
indiretos.
Art. 59. Sempre que o volume ou a modalidade dos serviços aconselhe e tendo em vista
facilitar aos contribuintes dos cumprimentos de suas obrigações tributárias, a Fazenda Municipal
poderá autorizar a adoção de regime especial para pagamento do imposto.

SEÇÃO VIII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 60. As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:

I – multa da importância igual a 10% (dez por cento) da BC-Base de Cálculo, nos casos de:

a) falta de inscrição ou alteração;

b) inscrição ou sua alteração, comunicação de venda ou transferência do estabelecimento e


encerramento ou transferência do ramo de atividade fora do prazo previsto em lei.

II – multa da importância igual a 20% (vinte por cento) da BC-Base de Cálculo, nos casos
de:

a) falta de livros fiscais;

b) falta de escrituração do imposto devido;

c) dados incorretos na escrita fiscal ou documentos fiscais;

d) falta do número de cadastro de atividades em documentos fiscais.

III – multa de importância igual a 30% (trinta por cento) da BC-Base de Cálculo, nos casos
de:

a) falta de declaração de dados;

b) erro, omissão ou falsidade na declaração de dados.

IV – multa de importância igual a 35% (trinta e cinco por cento) da BC-Base de Cálculo, nos
casos de:

a) falta de emissão de nota fiscal ou outro documento admitido pela Administração;

b) falta ou recusa de exibição de livros ou documentos fiscais;

d) retirada do estabelecimento ou do domicílio do prestador, de livros ou documentos


fiscais;

e) sonegação de documentos para apuração do preço dos serviços ou da fixação da


estimativa;

f) embaraço ou impedimento ao fisco.


V – multa da importância igual a 50% (cinqüenta por cento) sobre a diferença entre o valor
recolhido e o valor efetivamente devido do imposto.

VI – multa da importância igual a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o valor do imposto,
no caso de não retenção do imposto devido ao Erário Público.

VII – multa da importância igual a 100% (cem por cento), sobre o valor do imposto, no
caso da falta de recolhimento do imposto retido na fonte.

SEÇÃO IX
DAS ISENÇÕES

Art. 61. Desde que cumpridas as exigências da legislação, ficam isentos do pagamento do
imposto os serviços de:

I – execução, por administração, empreitada e sub-empreitada, de obras hidráulicas ou de


construção civil, e os respectivos serviços de engenharia consultiva, quando contratados com a
União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias e empresas concessionárias de serviço
público.

II – estabelecimento de educação, compreendidos os de pré-escolar, primeiro, segundo e


terceiro grau.

III – templos de qualquer culto, partidos políticos, sindicatos, assistência social de caráter
geral e sem fins lucrativos.

IV – por engraxates ambulantes.

Parágrafo Único. Os serviços de engenharia consultiva são os seguintes:

I – elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,


relacionados com obras e serviços de engenharia.

II – elaboração de ante-projetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de


engenharia.

III – fiscalização e supervisão de obras e serviços de engenharia.


CAPÍTULO IV
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 62. O Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis, “inter-vivos”, tem como fato
gerador:

I – a transmissão por ato oneroso a qualquer título da propriedade ou do domicílio útil de


bens imóveis por natureza ou por acessão física, conforme definido em lei civil.

II – a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais
de garantia.

III – a cessão de direitos relativos as transmissões referidas nos incisos I e II, do presente
artigo.

Art. 63. A incidência do imposto abrange também ao seguinte:

I – compra e venda e qualquer ato equivalente;

II – permuta;

III – operações por leilão, hasta pública ou de praça ou qualquer outro meio;

IV – incorporação ao patrimônio, exceto para os casos de pessoa jurídica para subscritar


capital ou decorrentes de fusão, incorporação ou extinção de pessoa jurídica;

V – transferência de patrimônio de pessoa jurídica a qualquer sócio, acionista ou sucessor;

VI – em partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal, ou mesmo por


falecimento de um dos sócios;

VII – em divisões para extinção de condomínios de imóveis, quando esta for recebido por
qualquer um dos condômino; e,

VIII – qualquer ato judicial ou extra-judicial “inter-vivos” não especificados neste artigo, do
qual importe em ato oneroso.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 64. O imposto sobre a transmissão de bens imóveis é devido pelo adquirente ou
cessionário do bem imóvel ou do direito ao mesmo relativo.

Parágrafo Único. São responsáveis solidariamente o transmitente e o cedente, nos casos do


não pagamento do imposto devido a Fazenda Municipal.
SEÇÃO III
DA BASE DE CÁLCULO

Art. 65. A base de cálculo do imposto sobre a transmissão de bens imóveis, é o valor venal
dos bens ou direitos, considerando a situação e a finalidade.

Parágrafo Primeiro. Poderá a Fazenda Municipal, atribuir o cálculo pelo valor contratado do
bem imóvel, ou ainda pelo direito transmitido se este for maior.

Parágrafo Segundo. Nos casos de arrematação ou leilão, poderá a Fazenda Municipal


atribuir como base de cálculo o valor estabelecido pela avaliação do bem imóvel ou mesmo pelo
valor pago pelo adquirente se este for maior.

SEÇÃO IV
DA IMPUGNAÇÃO

Art. 66. O contribuinte poderá impugnar o valor atribuído para o recolhimento do imposto,
devendo encaminhar requerimento a autoridade municipal contendo em assunto sua
impugnação, instruindo seu processo com a justificativa e anexando o laudo técnico de avaliação
do valor venal que esta impugnando.

Parágrafo Único. A Fazenda Municipal despachará o requerimento de impugnação dentro do


prazo de 10 (dez) dias, informando o contribuinte de sua decisão; da decisão proferida pela
mesma, não cabendo novo recurso.

SEÇÃO V
DO CÁLCULO DO IMPOSTO

Art. 67. O imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI), será calculado aplicando-se
as alíquotas sobre o valor venal do imóvel, devendo ser recolhido em guia de receita do Município
em agência oficial de crédito, de conformidade:

I – 0,50% (zero virgula cinqüenta por cento) por transmissões de imóveis no Sistema
Financeiro de Habitação.

II – 1,25 (hum virgula vinte e cinco por cento) nas demais transmissões inter-vivos.

SEÇÃO VI
DO LANÇAMENTO

Art. 68. O lançamento do imposto sobre a transmissão de bens imóveis, será realizado pela
Fazenda Municipal, em função das informações prestadas pelo contribuinte e serão ainda,
complementadas pelos seguintes dados:

a) do Cadastro Imobiliário Fiscal;

b) da Repartição Estadual e Federal competente;


c) outros que a Fazenda Municipal depuser.

Art. 69. Fica o Contribuinte obrigado a apresentar a Fazenda Municipal, todos os


documentos necessários para a informação do lançamento do referido imposto.

Art. 70. Os Tabeliões e Escrivões ficam obrigados a lavrarem escrituras públicas de compra
e venda ou termos judiciais, após a apresentação da guia de recolhimento do imposto quitada, as
quais serão lavradas na referida escritura.

SEÇÃO VII
DA ARRECADAÇÃO

Art. 71. O imposto sobre a transmissão de bens imóveis será recolhido pelo contribuinte,
dentro de 03 (três) dias úteis a emissão de sua guia pela Fazenda Municipal.

Art. 72. A Fazenda Municipal poderá restituir o imposto ao contribuinte que requerer, em
caso de anulação da transmissão ou ainda, que o comprador ou vendedor rescindir a venda ou
compra.

SEÇÃO VIII
DA NÃO INCIDENCIA

Art. 73. O imposto sobre a transmissão de bens imóveis não incide:

a) quando efetuado para sua incorporação do patrimônio de Pessoa Jurídica em realização


de capital nela subscritado;

b) quando decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de Pessoa Jurídica.

SEÇÃO IX
DAS ISENÇÕES

Art. 74. São isentos do recolhimento do imposto sobre a transmissão de bens imóveis:

a) a extinção de uso-fruto, quando o instituidor permaneça como proprietário, desde que


não tenha sido construído;

b) transmissão de bens ao cônjuge, em função de regime de casamento;

c) que seja o alienante o Município, Estado, Distrito Federal ou a União;

d) as citadas na legislação;

e) a transmissão de planos de habitação para pessoas de baixa renda;

f) desapropriações.
TAXA DE SERVIÇOS URBANOS
CAPÍTULO V
DA TAXA DE COLETA DE LIXO
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 75. A Taxa de Coleta de Lixo tem como fato gerador a coleta e remoção de lixo de
imóvel edificado.

Parágrafo Único. As remoções especiais de lixos, escombros, resíduos industriais, serão


feitas mediante ao pagamento de Preços Públicos e instituído por Decreto do Poder Executivo
Municipal.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 76. O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a


qualquer titulo do bem imóvel edificado situado em local onde a municipalidade mantenha, com
regularidade necessária, os serviços referidos no “caput” do artigo anterior.

SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA

Art. 77. A taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou
colocado à sua disposição e será calculada em função da utilização e da área edificada do imóvel,
de acordo com a tabela do anexo II, anexo a presente lei.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 78. A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do
Cadastro Imobiliário do Município, aplicando-se no que couber, as normas estabelecidas para o
Imposto Predial e Territorial Urbano.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 79. A taxa será paga na forma e nos prazos regulamentares.

SEÇÃO VI
DAS ISENÇÕES

Art. 80. Desde que cumpridas as exigências da Legislação em vigor, ficam isentos do
pagamento da taxa, todas as Unidades que ficarem isentas do pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano.
CAPÍTULO VI
TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 81. A Taxa de Limpeza Pública tem como fato gerador os serviços prestados em vias e
logradouros públicos, que objetivarem a manter limpa a cidade, assim definidos:

a) varrição, lavagem e irrigação;

b) limpeza e desobstrução de bueiros, bocas de lobo, galerias de água pluviais e córregos;

c) capinação; e,

d) desinfecção de locais insalubres.

Parágrafo Único. Na hipótese da prestação de mais de um serviço, haverá uma única


incidência.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 82. O contribuinte da Taxa de Limpeza Pública é o proprietário, o titular do domínio útil
ou o possuidor a qualquer titulo de imóvel edificado ou não, situado em local onde a
municipalidade mantenha, com regularidade necessária, qualquer dos serviços referidos no artigo
anterior.

SEÇÃO III
DO CALCULO DA TAXA

Art. 83. A taxa de limpeza pública tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo
contribuinte ou colocado à sua disposição, e será calculado à razão de 1,25% (hum virgula vinte
e cinco por cento) da UFRM – Unidade Fiscal de Referência Municipal, definida nas disposições
finais desta lei.

Parágrafo Primeiro. Tratando-se de imóvel com mais de uma testada, considerar-se-á, para
efeito do cálculo, somente as testadas cotadas do serviço.

Parágrafo Segundo. A taxa que trata o presente artigo será cobrada até o limite máximo de
50% (cinqüenta por cento) da UFRM – Unidade Fiscal de Referencia Municipal.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 84. A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do
Cadastro Imobiliário Municipal, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o
Imposto Predial e Territorial Urbano.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 85. A taxa de limpeza pública será paga na forma e prazos regulamentares.

SEÇÃO VI
DAS ISENÇÕES

Art. 86. Desde que cumpridas as exigências da Legislação em vigor, ficam isentas do
pagamento da taxa, todas as unidades que ficarem isentas do pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano.

CAPÍTULO VII
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 87. A Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos tem como fato gerador a
utilização efetiva, ou a possibilidade de utilização pelo contribuinte, de serviços municipais de
conservação de ruas, praças, jardins, parques, caminhos, avenidas e outras vias e logradouros
públicos, inclusive os de recondicionamento de meio-fio, na zona urbana do Município.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 88. O contribuinte da taxa de conservação de vias e logradouros públicos é o


proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título do bem imóvel lindeiro a
vias e logradouros públicos, onde a municipalidade mantenha, com regularidade necessária, os
serviços especificados no artigo anterior.

SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA

Art. 89. A taxa tem como finalidade o custo despendido com a prestação dos serviços, e
será calculada à razão de 1,25% (hum virgula vinte e cinco por cento) da UFRM – Unidade Fiscal
de Referencia Municipal, definida nas Disposições Finais deste Código, por metro linear de testada
do imóvel beneficiado pelos serviços.

Parágrafo Primeiro. Tratando-se de imóvel com mais de uma testada, será considerado para
efeito de cálculo, somente as testadas dotadas do serviço.

Parágrafo Segundo. A taxa de conservação de vias e logradouros públicos será cobrada até
o limite máximo de 50% (cinqüenta por cento) da UFRM – Unidade Fiscal de Referencia
Municipal.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 90. A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do
Cadastro Imobiliário Municipal, aplicando-se no que couber, as normas estabelecidas para o
Imposto Predial e Territorial Urbano.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 91. A taxa de conservação de vias e logradouros públicos será paga na forma e prazos
regulamentares.

SEÇÃO VI
DAS ISENÇÕES

Art. 92. Desde que cumpridas as exigências da Legislação em vigor, ficam isentas do
pagamento da taxa, todas as Unidades que ficarem isentos do pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano.

TAXAS PELO EXERCICIO DO PODER DE POLÍCIA


CAPÍTULO VIII
DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E
VISTORIA DAS CONDIÇÕES DO FUNCIONAMENTO
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 93. As Taxas de Licença têm como fato gerador o efetivo exercício regular do Poder de
Polícia administrativa do Município, mediante a fiscalização, as condições de localização, a
segurança, a higiene, a saúde, a ordem, aos costumes, a tranqüilidade pública, a propriedade,
aos direitos individuais e coletivos, bem como a legislação urbanística e a todas atividade
dependentes da concessão ou permissão do poder público de conceder a qualquer pessoa física
ou jurídica que pretenda localizar-se e fazer funcionar quaisquer estabelecimentos comerciais,
industriais, prestadores de serviços, agropecuários e demais atividades, sendo devida para o
seguinte:

a) no ato do licenciamento, inicial da localização para o exercício da atividade que o


contribuinte requerer;

b) para o exercício, mediante realização periódica de diligências, exames, inspeções,


vistorias e outros atos administrativos realizados pelo fisco municipal, da permanência no
estabelecimento das suas condições iniciais que lhe habilitou a concessão do licenciamento de
suas atividades iniciais.

Art. 94. A municipalidade determinará por ato próprio o horário de funcionamento das
atividades de que trata a presente lei.
Art. 95. Pela prestação dos serviços de que trata o “caput” do artigo 94, cobrar-se-á a taxa
independentemente da concessão da licença.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 96. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que explore qualquer atividade em
estabelecimento sujeito a fiscalização.

SEÇÃO III
DO CALCULO DA TAXA

Art. 97. A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo III, da presente lei.

Parágrafo Único. Como parâmetro de cálculo, utilizar-se-á a UFRM – Unidade Fiscal de


Referência Municipal, instituída por esta lei.

Art. 98. No caso de atividades diversas exercidas no mesmo local, sem delimitação física do
espaço ocupado pelas mesmas e explorado pelo mesmo contribuinte, a taxa será calculada e
devida sobre a que estiver sujeita ao maior ônus fiscal, acrescido de 20% (vinte por cento) desse
valor para cada uma das demais atividades.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 99. A taxa será lançada em nome do contribuinte, com base nos dados do
levantamento fiscal e/ou do cadastro mobiliário do Município.

Art. 100. Fica obrigado o contribuinte a comunicar a municipalidade, dentro de 20 (vinte)


dias, para fins de atualização cadastral, quaisquer ocorrências que modifiquem as características
do estabelecimento, em especial os seguintes casos.

I – alteração da razão social ou do ramo de atividade; e,

II – atividade.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 101. A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.


CAPÍTULO IX
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO
DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 102. A Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimento em Horário Especial,


tem como fato gerador, a atividade municipal de fiscalização a que se submete qualquer pessoa
que pretenda manter aberto estabelecimentos de qualquer natureza, fora dos horários normais
de funcionamento.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 103. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pelo estabelecimento
sujeito a fiscalização do Município.

SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA

Art. 104. A taxa será calculada de acordo com tabela do Anexo IV, da presente lei.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 105. A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do Cadastro
Mobiliário Municipal.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 106. A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO XI
DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 107. A Taxa de Licença para Publicidade, tem como fato gerador a atividade Municipal
de Fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda utilizar ou explorar, por qualquer
meio, publicidade em geral, sejam em vias e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou
de acesso ao público.

Art. 108. Não ficam sujeitos ao pagamento da Taxa de Licença para Publicidade os dizeres
indicativos relativos a:
a) hospitais, casas de saúde e congêneres, sítios, granjas, chácaras e fazendas, firmas,
engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis pelo projeto e execução de obras, quando
nos locais destas;

b) propaganda eleitoral, política, atividade sindical, culto religioso e atividades da


administração pública;

c) expressões de propaganda e de indicação de qualquer natureza informativa.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 109. Contribuinte da taxa é a pessoas física ou jurídica interessada no exercício da


atividade definida na Seção I deste capitulo.

SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA

Art. 110. A taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo V, da presente lei.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 111. A taxa será lançada em nome da pessoa que desempenhe a atividade de
publicidade.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 112. A taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

CAPÍTULO XI
DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 113. A Taxa de Licença para Execução de Obras Particulares tem como fato gerador a
atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências
municipais a que se submete qualquer pessoa que pretenda realizar obras particulares de
construção civil, de qualquer espécie, bem como pretenda fazer arruamentos ou loteamentos em
terrenos particulares.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 114. Contribuinte da taxa é a pessoa interessada na realização das obras sujeitas a
licenciamento ou a fiscalização do Poder Público.
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA

Art. 115. A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo VI, parte integrante desta
lei.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 116. A taxa será lançada em nome do contribuinte.

Parágrafo Primeiro. A licença será cancelada no caso da obra não ser iniciada dentro do
prazo estabelecido no Alvará de Licenciamento.

Parágrafo Segundo. A licença, a critério do Executivo, poderá ser prorrogada a


requerimento do contribuinte, caso a obra não seja concluída no prazo estabelecido no Alvará de
Licenciamento.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 117. A taxa será arrecadada no ato do protocolo do requerimento de concessão ou


prorrogação da respectiva licença, bem como no caso de alteração do projeto aprovado.

Parágrafo Único. No caso de prorrogação ou alteração do projeto, a taxa será acrescida em


30% (trinta por cento) do valor originário do referido valor da licença.

CAPÍTULO XIII
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 118. A Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos, tem
como fato gerador, a atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento
das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que ocupe vias e logradouros
públicos com veículos, barracas, tabuleiros, mesas, aparelhos e qualquer outro móvel ou utensílio
para fins comerciais ou de prestação de serviços.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 119. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que ocupa área nas vias e
logradouros públicos nos termos do “caput” do artigo anterior.
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA

Art. 120. A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo VII, parte integrante desta
lei.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 121. A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do Cadastro
Mobiliário Municipal.

CAPÍTULO XIV
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCICIO DO COMÉRCIO EVENTUAL
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 123. A Taxa de Licença para o Exercício do Comércio Eventual tem como fato gerador a
atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências
municipais a que se submete qualquer pessoa que exerça atividades comerciais e de prestação
de serviços, definidas nesta lei, assim classificadas:

I - atividade eventual com ou sem estabelecimento fixo;

II - atividades de eventual prestação de serviços;

III - atividades do comércio ambulante de qualquer natureza; e,

IV - atividades de diversões públicas.

Art. 124. Nenhuma atividade do comercio eventual de que trata o “caput” do artigo anterior,
poderá iniciar suas atividade sem o prévio licenciamento da municipalidade.

Parágrafo Único. A municipalidade na expedição do licenciamento definirá a data do início,


bem como o término das atividades.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 125. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pela atividade
sujeita a fiscalização.

SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA

Art. 126. A taxa será calculada sobre a UFRM – Unidade Fiscal de Referência Municipal,
mediante a aplicação do constante da tabela IX, parte integrante da presente lei.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 127. A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados por este
fornecidos, ou por dados constantes do Cadastro Mobiliário Municipal.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 128. A taxa será arrecadada em uma única parcela, podendo a critério do interesse da
Administração atribuir o pagamento no ato do licenciamento ou, estabelecer novo prazo ao
contribuinte, a seu critério.

CAPÍTULO XV
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR

Art. 129. A Contribuição de Melhoria, cobrada pelo Município, tem como fato gerador a
realização de obras públicas municipais, sendo instituída para fazer face aos seus custos de que
decorra, valorização imobiliária, e terá como limite total as despesas realizadas e como limite
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 130. Para a cobrança e no custo total da contribuição de melhoria, deverão ser
observados os seguintes requisitos mínimos, dos quais deverão obrigatoriamente serem
publicados:

a) memorial descritivo do projeto;

b) orçamento do custo da obra;

c) desapropriações;

d) administração e execução;

e) delimitação da zona beneficiada;

f) financiamentos e encargos respectivos;

g) determinação da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas,
nela contidas.

Parágrafo Único. Dos elementos constantes dos itens acima, poderão serem definidos para
cada obra ou mesmo em conjunto, os quais serão parte integrante do processo da obra que será
elaborado pela Administração Municipal ou por outro órgão que esta designar.
Art. 131. A contribuição de melhoria é devida de obras públicas realizadas pelo Município ou
contratadas, inclusive quando conveniadas com qualquer Entidade Estadual ou Federal.

Parágrafo Único. O Município não exigirá do contribuinte, parcela superior a sua participação
em virtude do mencionado no “caput” do artigo anterior.

SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 132. Contribuinte da contribuição de melhoria é o proprietário, o titular do domínio útil


ou o possuidor a qualquer título, do bem imóvel situado na zona em que a obra for realizada.

Art. 133. Quando do lançamento da contribuição de melhoria em bens indevidos, a Fazenda


Municipal poderá lançar em nome de todos ou em nome de um só titular, cabendo a este exigir
dos demais as parcelas que lhe cabem.

SEÇÃO III
DO CÁLCULO

Art. 134. A Fazenda Municipal ou o Órgão da Administração que tiver incumbido, efetuará o
cálculo da contribuição de melhoria, entre outros dados, tomará como base o seguinte:

I - determinará através da planta a zona da melhoria, indicando os setores correspondentes


aos demais índices de participação;

II - com base na área territorial da obra, lançará cada imóvel da zona atingida pela
melhoria;

III - efetuará o cálculo da melhoria de cada imóvel, rateando o custo total da mesma ou a
parcela a ser ressarcida da obra proporcionalmente para cada contribuinte o índice de sua
participação.

SEÇÃO IV
DA COBRANÇA

Art. 135. Para a cobrança da contribuição de melhoria, a Fazenda Municipal publicará o


Edital contendo os elementos essenciais seguintes:

I – memorial descritivo da obra e o seu custo orçado com todas as peças;

II - a parcela e o custo total a ser ressarcido;

III - memorial dos imóveis localizados na zona de melhoria, contendo a testada do mesmo
para efeito de lançamento e cobrança e o núcleo zoneamento a que pertencem;

IV - valor do lançamento individual;

V - área total da obra.


Art. 136. O pagamento da contribuição de melhoria poderá ser paga das seguintes formas:

I - em uma única parcela, na data respectiva do vencimento que contiver a guia de receita,
tendo um desconto de 10% (dez por cento);

II - em 02 (duas) parcelas, na data respectiva do vencimento que contiver a guia de


receita, tendo um desconto de 5% (cinco por cento);

III - em até 12 (doze) parcelas mensais e sucessivas, corrigidas monetariamente, vencendo


a primeira no ato do parcelamento.

Parágrafo Único. Fica facultado ao contribuinte, a qualquer tempo, liquidar o saldo do


débito, com base nos coeficientes fixados pelo Governo Federal, vigentes à época do pagamento.

Art. 137. O contribuinte que deixar de efetuar o pagamento da contribuição de melhoria nos
prazos de vencimento, ficará sujeito as seguintes penalidades:

I - se o debito estiver parcelado, automaticamente ficará suspenso, vencendo todas


parcelas na data do vencimento da parcela não quitada;

II - multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito originário corrigido


monetariamente, até 30 (trinta) dias do vencimento;

III - multa de 4% (quatro por cento) sobre o valor do débito originário corrigido
monetariamente, a partir do 31º dia do vencimento;

IV - a correção monetária do débito, calculada mediante a aplicação dos coeficientes fixados


pelo Governo Federal para a atualização do valor dos créditos tributários;

V - a cobrança de juros monetários a razão de 1% (hum por cento) ao mês incidente sobre
o valor originário.

SEÇÃO V
DA IMPUGNAÇÃO

Art. 138. Antes do início da execução da obra, os contribuintes serão convocados por
edital, para examinarem o memorial descritivo do projeto, o orçamento do custo da obra, e plano
de rateio e os valores correspondentes.

Parágrafo Primeiro. Fica facultada, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, aos contribuintes a
impugnação de qualquer dos elementos do edital, cabendo-lhes o ônus da prova.

Parágrafo Segundo. A impugnação não suspenderá o início ou prosseguimento da execução


da obra, nem obstará o lançamento e a cobrança da contribuição da melhoria.
SEÇÃO VI
DAS OBRIGAÇÕES GERAIS

Art. 139. Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, expressamente autorizado, em nome
do Município, firmar convênios com as esferas governamentais da União e do Estado, para
efetuar o lançamento e a arrecadação da contribuição de melhoria, devida por obra pública
federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada.

Art. 140. O Chefe do Poder Executivo Municipal, poderá a seu critério delegar por ato a
entidades da Administração Indireta as funções de cálculo, cobrança e arrecadação da
contribuição de melhoria, bem como de julgamento das reclamações, impugnação e recursos
atribuídos neste Código a Fazenda Pública Municipal.

Parágrafo Único. No caso das obras a serem executadas ou fiscalizadas por entidades da
Administração Indireta, o valor arrecadado, que constitui receita, poderá ser-lhe
automaticamente repassado ou retido, caso a entidade esteja autorizada, mediante ato do Chefe
do Executivo, a arrecadar para a aplicação em obras geradoras de tributos.

SEÇÃO VII
DOS PLANOS COMUNITÁRIOS

Art. 141. A Administração Municipal, observada a oportunidade e a conveniência, a seu


critério, poderá estabelecer Planos Comunitários para a realização de Obras Públicas, nas áreas a
serem definidas pelo mesmo.

Art. 142. Os Planos Comunitários consistem na aquisição de material e a aplicação por um


ou mais contribuintes, em Obra Pública, de interesse geral do Município, devidamente prevista
nas metas da Administração Municipal, para a qual não exista previsão orçamentária no exercício
de sua realização.

Art. 143. O Chefe do Executivo Municipal regulamentará o sistema de participação e outros,


dos planos comunitários por ato próprio.

TÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS
CAPÍTULO I
DO SUJEITO PASSIVO

Art. 144. A capacidade jurídica para o cumprimento da obrigação tributária decorre do fato
de a pessoa encontrar-se nas situações previstas em lei, dando lugar a referida obrigação.

Parágrafo Único. A capacidade tributária passiva independe:

I - da capacidade civil das pessoas naturais;

II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem em privação ou limitação


do exercício de atividade civis, comerciais ou profissionais ou da administração direta de seus
bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma
unidades econômica ou profissional.

Art. 145. São pessoalmente responsáveis:

I - o adquirente ou remitente pelos débitos relativos ao bem imóvel existentes a data do


título de transferência, salvo quando conste deste prova de plena quitação, limitada este
responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta pública, ao montante do respectivo preço;

II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos tributários do “decujus”,


existentes até a data da partilha ou adjudicação, limitada a responsabilidade ao montante do
quinhão, do legado ou da meação;

III - o espólio, pelo débito tributário do “decujus” existentes a data de abertura da


sucessão.

Art. 146. A pessoa jurídica de direito privado, que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas
pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo Único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por
qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma ou á outra razão social, denominação
ou sob firma individual.

Art. 147. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma outra razão social, denominação ou sob firma individual,
responde pelos débitos tributários relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a
data do respectivo ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade


tributada;

II - subsidiariamente com o alienante se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de


6 (seis) meses, contados da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outros ramos de
comércio, indústria ou profissão.

Art. 148. Respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que intervierem ou
pelas omissões por que forem responsáveis:

I - os pais, pelos débitos tributários dos filhos menores;

II - os tutores e curadores, pelos débitos tributários dos seus tutelados ou curatelados;

III - os administradores de bens de terceiros, pelos débitos tributários destes;


IV - o inventariante, pelos débitos tributários do espólio;

V - o síndico e o comissário, pelos débitos tributários da massa falida ou do concordatário;

VI - os tabeliães, escrivões e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os


atos praticados, por eles ou perante eles, em razão de seu ofício;

VII - os sócios, pelos débitos tributários de sociedade de pessoas, no caso de liquidação.

Parágrafo Único. O disposto neste artigo somente se aplica, quanto as penalidades, às de


caráter moratório.

Art. 149. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações


tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poder ou infração de lei, contrato social
ou estatutos:

I - as pessoas referidas no artigo anterior;

II - os mandatários e os prepostos;

III - os diretores, gerentes e representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

CAPÍTULO II
DO LANÇAMENTO

Art. 150. Compete privativamente a autoridade administrativa constituir o crédito tributário


pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a
ocorrência do fato gerador, da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável,
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a
aplicação da penalidade cabível.

Parágrafo Único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória sob


pena de responsabilidade funcional.

Art. 151. O lançamento reporta-se á data da ocorrência do fato gerador da obrigação e


rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Parágrafo Primeiro. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente a ocorrência


do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de
fiscalização, ou outorgados ao crédito maiores garantias e privilégios, exceto, neste último caso,
para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

Parágrafo Segundo. O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato
gerador se considera ocorrido.

Art. 152. O contribuinte será notificado do lançamento da contribuição de melhoria no


domicílio tributário, na sua pessoa, na de seu familiar, representante ou preposto.
Parágrafo Primeiro. Quando o contribuinte eleger domicílio tributário fora do território do
Município, a notificação far-se-á por via postal registrada, com aviso de recebimento, ou por
Edital publicado.

Parágrafo Segundo. A notificação far-se-á por Edital na impossibilidade da entrega do aviso


respectivo ou no caso de recusa de seu recebimento.

Art. 153. A notificação de lançamento conterá:

I - o nome do sujeito passivo;

II - o valor do tributo, sua alíquota e base de cálculo;

III - a denominação do tributo e o exercício a que se refere;

IV - o prazo para o recolhimento do tributo;

V - o comprovante para o órgão fiscal de recebimento pelo contribuinte;

VI - o domicílio tributário do sujeito passivo.

Art. 154. O lançamento do tributo independe:

I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis


ou terceiros, bem como da natureza de seu objeto ou dos seus efeitos;

II – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Art. 155. O lançamento do tributo não implica em reconhecimento da legitimidade de


propriedade, de domínio útil ou de posse de bem imóvel, nem da regularidade do exercício de
atividade ou da legalidade das condições do local, instalações, equipamentos ou obras.

Art. 156. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados
lançamentos omitidos ou viciados por irregularidade ou erro de fato.

CAPÍTULO III
DA ARRECADAÇÃO E DOS ACRESCIMOS

Art. 157. O pagamento do tributo será efetuado, pelo contribuinte, responsável ou terceiro,
em moeda corrente nacional, na forma e prazos fixados na legislação tributária.

Parágrafo Primeiro. Será permitido o pagamento por meio de cheque ou ordem bancária,
respeitadas as normas legais pertinentes, considerando-se extinto o débito somente com o
resgate da importância pelo sacado.

Parágrafo Segundo. Considera-se pagamento do respectivo tributo, por parte do


contribuinte, o recolhimento por retenção da fonte pagadora nos casos previstos em lei, desde
que o sujeito passivo apresente o comprovante do fato, ressalvada a responsabilidade do
contribuinte quanto a liquidação do crédito fiscal.

Art. 158. O contribuinte que optar pelo pagamento de qualquer tributo, exceto a
Contribuição de Melhoria, em quota única, gozará de um desconto de 10% (dez por cento).

Art. 159. Todo o recolhimento de tributos deverá ser pagos em órgão arrecadador da
Municipalidade, ou, em estabelecimento de crédito oficial autorizado pela Administração, sob
pena de nulidade do ato.

Art. 160. O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:

I – quanto parcial, das prestações que se decomponha;

II – quanto total, de outros créditos referentes ao mesmo tributo ou a outros tributos.

Art. 161. É facultada a Administração e cobrança em conjunto de impostos e taxas,


observadas as disposições da legislação tributária.

Art. 162. A aplicação de penalidades não dispensa o cumprimento da obrigação tributária


principal ou acessória.

Art. 163. A falta de pagamento dos tributos nas datas dos respectivos vencimentos fixados,
independente de procedimento tributário, importará na cobrança, em conjunto, dos seguintes
acréscimos:

I – corrigido monetariamente, mediante a aplicação dos coeficientes de atualização fixados


pelo Governo Federal, sobre a soma do principal;

II – multas sobre o principal corrigido monetariamente de:

a) 2% (dois por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado até 30
(trinta) dias após o vencimento;

b) 4% (quatro por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado a partir
do 31º dia do vencimento;

c) 6% (seis por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado a partir do
61º dia do seu vencimento.

III – juros de mora, à razão de 1% (hum por cento) ao mês, devido a partir do mês
imediato ao do seu vencimento, considerando mês qualquer fração e calculados sobre a soma do
principal corrigido monetariamente.

Parágrafo Único. Na existência de depósito administrativo premonitório da correção


monetária, o acréscimo previsto no inciso I, deste artigo, será exigido apenas sobre o valor da
instância não coberta pelo depósito.
Art. 164. O tributo não recolhido do seu vencimento, respeitando o depósito no artigo
anterior, se constituirá em Dívida Ativa de Contribuintes para efeito de cobrança judicial, desde
que regularmente inscrito na repartição administrativa competente.

Art. 165. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da
data de sua constituição definitiva.

Parágrafo Único. A prescrição se interrompe:

I – pela citação pessoal feita ao devedor;

II – pelo protesto judicial;

III – por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; e,

IV – por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe em reconhecimento
do débito pelo devedor.

Art. 166. O débito vencido poderá, a critério da Fazenda Municipal, ser parcelado em até 10
(dez) pagamentos iguais, mensais e sucessivos, corrigidos monetariamente, pelos índices fixados
pelo Governo Federal.

Parágrafo Primeiro. O parcelamento só será deferido mediante requerimento do interessado,


o que implicará no reconhecimento da dívida.

Parágrafo Segundo. O não pagamento da prestação na data fixada no respectivo acordo


importa na imediata cobrança judicial, cessando o parcelamento e não poderá ser reparcelado o
mesmo débito.

CAPÍTULO IV
DA RESTITUIÇÃO

Art. 167. O sujeito passivo terá direito à restituição total ou parcial das importâncias pagas
de tributos municipais, nos seguintes casos:

I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face


da legislação tributária da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente
ocorrido;

II – erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota, no cálculo do


montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento;

III – Reforma, anulação, revogação ou rescisão da decisão condenatória.

Art. 168. O pedido de restituição, que dependerá de requerimento do interessado, somente


será conhecido desde que juntada a notificação da municipalidade que acuse o crédito do
contribuinte ou a prova do pagamento do tributo, com a apresentação das razões de ilegalidade
ou irregularidade do pagamento.

Art. 169. A restituição que, por sua natureza, comporte transferência do respectivo encargo
financeiro, somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de
tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebe-la.

Art. 170. A restituição total ou parcial de tributo da lugar à devolução, na mesma


proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias que tiverem sido recolhidas, salvo as
referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.

Parágrafo Primeiro. A restituição vence juros não capitáveis a partir do trânsito em julgado
de cada decisão definitiva que a determinar.

Parágrafo Segundo. Será aplicada a correção monetária relativamente à importância


restituída.

Art. 171. O despacho em pedido de restituição deverá ser efetivado dentro do prazo de um
ano, contado da data do requerimento do interessado.

Art. 172. A autoridade Administrativa poderá determinar que a restituição se processo de


compensação.

Art. 173. O direito de pleitear a restituição total ou parcial de tributo, extingue-se com o
decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

I – na hipótese dos incisos I e II do artigo 167, da data da extinção do crédito tributário;


II - na hipótese do inciso III do artigo 167, da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha retomado, anulado ou revogado
à decisão condenatória.

CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Art. 174. Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em inobservância, por
parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na lei tributária.

Parágrafo Único. A responsabilidade por infrações da legislação tributária, independe da


intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

Art. 175. Respondem pela infração, em conjunto ou isoladamente, as pessoas que, de


qualquer forma, concorram para sua prática ou delas beneficiem.

Art. 176. O contribuinte, o responsável ou demais pessoas envolvidas em infrações poderão


apresentar denúncia espontânea de infração da obrigação acessória, ficando excluída a respectiva
penalidade, desde que a falta seja corrigida imediatamente ou, se for o caso, efetuado o
pagamento do tributo devido, com os acréscimos legais cabíveis ou depositada a importância
arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo Primeiro. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de
qualquer procedimento administrativo ou medido de fiscalização relacionados com a infração.

Parágrafo Segundo. A apresentação de documentos obrigatórios à administração não


importa em denúncia espontânea, para os fins do disposto neste artigo.

Art. 177. A lei tributária que define infrações ou comine penalidade aplica-se a fatos
anteriores à sua vigência, em relação a ato não definitivamente julgado quando:

I – exclua a definição do fato como infração;

II – comine penalidade menos severa que a anteriormente prevista para o fato.

CAPÍTULO VI
DAS IMUNIDADES E DAS ISENÇÕES

Art. 178. É vedado ao Município instituir imposto sobre:

I – o patrimônio ou os serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II – os templos de qualquer culto;

III – o patrimônio ou os serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem
fins lucrativos, atendidos os requisitos da legislação em vigor e da L.O.M.

Parágrafo Primeiro. O disposto no inciso I é extensivo às autarquias, no que se refere ao


patrimônio, e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; mas
não se estende aos serviços públicos concedidos, nem exonera o promitente comprador da
obrigação de pagar imposto que incida sobre o imóvel objeto de promessa de compra e venda.

Parágrafo Segundo. O disposto nos incisos II e III compreendem somente o patrimônio e os


serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

Art. 179. O disposto no inciso III, do “caput” do artigo anterior, é subordinado à


observância dos seguintes requisitos pela autoridade nele referidas:

I – não distribuíram qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro
ou participação no seu resultado;

II – aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos


institucionais;

III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de


formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
Parágrafo Único. Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, a autoridade
competente suspenderá a aplicação do benefício.

Art. 180. A imunidade não exclui o cumprimento das obrigações acessórias previstas na
legislação tributária, sujeitando-se a desobediência por terceiros.

Parágrafo Único. O disposto neste artigo abrange também a prática do ato, previsto em lei,
assecuratório do cumprimento de obrigações tributárias.

Art. 181. A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem pública
ou de interesses do Município;

Art. 182. A isenção não desobriga o sujeito passivo do cumprimento das obrigações
acessórias.

Art. 183. O Contribuinte deverá em todo o exercício requerer sua isenção, sempre indicando
o número do processo anterior que lhe concedeu a imunidade, a municipalidade poderá lançar de
ofício, a seu critério poderá solicitar do contribuinte que também requeira, o qual deverá instruir
o processo.

CAPÍTULO VII
DA REMISSÃO

Art. 184. Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder por despacho fundamentado, a
remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

I – a situação econômica do sujeito passivo;

II – ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo;

III – à diminuta importância do crédito tributário;

IV – a considerações de equidade, em relação às características pessoais ou materiais do


caso;

V – as condições peculiares a determinada região do território do Município.

Parágrafo Único. O despacho referido neste artigo não gerado direito adquirido e será
revogado de ofício sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer
às condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor,
cobrando-se o crédito acrescidos de juros de mora.
TÍTULO III
DO PROCEDIMENTO FISCAL
CAPÍTULO I
PRIMEIRA INSTANCIA ADMINISTRATIVA

Art. 185. O procedimento fiscal terá início com:

I – a lavratura do auto de infração;

II – a lavratura do termo de apreensão de livros de documentos fiscais;

III – a impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamento ou ato administrativo dele


decorrente.

Art. 186. Verificando-se infração de dispositivo da legislação tributária, que importe ou não
em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração.

Art. 187. O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa competente e
conterá:

I – o local, a data e a hora lavratura;

II – o nome e o endereço do infrator, com respectiva inscrição, quando houver;

III – a descrição clara e precisa do fato que constitui a infração e, se necessário, as


circunstâncias pertinentes;

IV – a capitulação do fato com citação expressa do dispositivo legal infringido que defina a
infração, e do que lhe comine penalidade;

V – a intimação para apresentação de defesa ou pagamento do tributo, com os acréscimos


legais ou penalidades, dentro do prazo de 20 (vinte) dias;

VI – a assinatura do agente autuante e a indicação de seu cargo ou função;

VII – a assinatura do autuado ou infrator ou emensão da circunstância de que não pode se


recusou a assinar.

Parágrafo Primeiro. A assinatura do autuado não importa em confissão nem a falta ou


recusa em nulidade do auto ou agravamento da infração.

Parágrafo Segundo. As omissões ou incorreções do auto de infração não o invalidam,


quando do processo constem elementos suficientes para a determinação e a identificação da
pessoa do infrator.

Art. 188. O processamento do auto terá um curso histórico e informativo, com as folhas
numeradas e rubricadas, bem como, os documentos, informações e pareceres.
Art. 189. O autuado será intimado na lavratura no auto da infração:

I – pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do auto de infração ao


próprio autuado, seu representante ou mandatário, contra assinatura-recibo, datado no original;

II – por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto da infração, com aviso de
recebimento a ser datado, firmado e devolvido pelo destinatário ou pessoa do seu domicílio;

III – por publicação feita em qualquer meio de divulgação oficial do município, na sua
integra ou de forma resumida quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores.

Art. 190. Conformando-se com o auto de infração e desde que efetue o pagamento das
importâncias exigidas dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados da respectiva lavratura, o
valor das multas, exceto a moratória, será reduzido em 50% (cinqüenta por cento).

Art. 191. Poderão ser apreendidos bens móveis inclusive mercadorias, existentes em poder
do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração da legislação tributária,
respeitadas as legislações que regem a matéria.

Parágrafo Único. A apresentação pode compreender livros ou documentos, quando


constituam prova de fraude, simulação, adulteração, falsificação ou outros elementos da natureza
julgados pelo agente municipal.

Art. 192. A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão, devidamente


fundamentado, contendo a descrição dos bens ou documentos apreendidos, como indicação do
lugar onde ficarem depositados e o nome do depositário, se for o caso, além dos demais
elementos indispensáveis à identificação do contribuinte e descrição clara e precisa do fato e a
indicação das disposições legais.

Parágrafo Único. O autuado será intimado da lavratura do termo de apresentação na forma


da intimação da lavratura do auto de infração.

Art. 193. A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita mediante recibo.

Art. 194. O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal independentemente do prévio
depósito, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados na notificação do lançamento da intimação
do auto de infração ou do termo de apreensão mediante defesa por escrito.

Parágrafo Primeiro. A impugnação da exigência fiscal mencionará:

a) a autoridade julgadora a quem é dirigida;

b) a qualificação do interessado e o endereço para intimação;

c) os motivos de fato e de direito em que é fundamentado;


d) as diligências que o sujeito passivo pretenda que sejam efetuadas, desde que justificadas
as suas razões;

e) o objetivo visado.

Parágrafo Segundo. A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instaurará a fase


contraditória do procedimento.

Art. 195. Preparando o processo para decisão, a autoridade administrativa proferirá


despacho no prazo máximo de 30 (trinta) dias, resolvendo todas as questões debatidas
pronunciando-se sobre a procedência de impugnação.

Parágrafo Primeiro. Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a
decisão, não serão computados juros e correção monetária a partir desta data.

Parágrafo Segundo. O impugnador será notificado do despacho mediante a assinatura do


próprio processo, por via postal registrada ou por edital quando se encontrar em local incerto e
não sabido.

Art. 196. Na hipótese de auto de infração, conformando-se o autuado com o despacho da


autoridade administrativa denegatória da impugnação e desde que efetue o pagamento das
importâncias exigidas dentro do prazo para interposição de recurso, o valor das multas, exceto a
moratória, será deduzido de 25% (vinte e cinco por cento) e o procedimento tributário arquivado.

CAPÍTULO II
DA SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

Art. 197. Do despacho da autoridade administrativa de primeira instância caberá recurso


voluntário para instância Administrativa Superior.

Parágrafo Único. O recurso terá efeito suspensivo da cobrança e deverá ser interposto
dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação do despacho da primeira
instância.

Art. 198. Quando o despacho da autoridade administrativa exonerar o sujeito passivo ou o


autuado do pagamento do tributo ou de multa de valor originário superior a 25% (vinte e cinco
por cento) de Unidade Fiscal de Referência Municipal – UFRM, seu proletor recorrerá de ofício,
mediante declaração no próprio despacho.

Art. 199. A decisão na Instância Administrativa Superior será proferida no prazo máximo de
90 (noventa) dias, contador da data do recebimento do processo, aplicando-se para a notificação
do despacho as modalidades previstas na Primeira Instância.

Parágrafo Único. Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a
decisão, não serão computados juros e correção monetária a partir desta data.

Art. 200. A Instância Administrativa Superior será constituída na forma que a lei
determinar.
Art. 201. Da decisão da Instância Administrativa Superior caberá pedido de reconsideração
ao Prefeito, no prazo de 30 (trinta) dias.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 202. São definidas as decisões de qualquer instância, uma vez esgotado o prazo legal
para interposição de recurso, salvo se sujeitas o recurso de ofício.

Art. 203. Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada a multa fiscal, sem
despacho de autoridade, administrativa em processo regular.

Art. 204. Na hipótese da impugnação ser julgada improcedente ser julgada improcedente os
tributos e penalidades impugnados ficam acrescidos de multa, juros de mora e correção
monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.

Parágrafo Primeiro. O sujeito passivo ou autuado poderão evitar, no todo em parte, a


aplicação dos acréscimos na forma deste artigo, desde que efetuem o pagamento do débito
exigido ou o depósito premonitório de correção monetária.

Parágrafo Segundo. Julgada procedente a impugnação, serão restituídas ao sujeito passivo


ou autuado dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados do despacho ou decisão, as
importâncias referidas, no parágrafo anterior, acrescidas da correção monetária a partir da data
em que foi efetuado o pagamento ou o depósito.

TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
FISCALIZAÇÃO

Art. 205. Compete à Administração Fazendária Municipal, pelos órgãos especializados, a


fiscalização do cumprimento das normas da legislação tributária.

Art. 206. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas à organização
tributária, inclusive nos casos de imunidade e isenção.

Art. 207. A autoridade administrativa terá ampla faculdade de fiscalização podendo


especialmente:

I – Exigir do sujeito passivo a exibição de livros comerciais e fiscais e documentos em geral,


bem como solicitar seu comparecimento à repartição competente, para prestar informações ou
declarações;

II – apreender livros e documentos fiscais, nas condições e formas regulamentares.


Art. 208. A escrita fiscal ou mercantil, com omissão de formalidades legais ou intuito de
fraude fiscal, será desclassificada, facultando à Administração o arbitrariamento dos diversos
valores.

Art. 209. O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais e demais
diligências da fiscalização poderão ser repetidos, em relação a um mesmo fato ou período de
tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo ou da penalidade,
ainda que já lançado e pago.

Art. 210. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:

I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

II – os bancos, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

III – as empresas de administração de bens;

IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V – os inventariantes;

VI – os síndicos, comissários e liquidatários;

VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministérios, atividade ou profissão.

Parágrafo Único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informação
quanto a fatos sobre os quais informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo em razão
do cargo, ofício, função, ministérios, atividade ou profissão.

Art. 211. Independente do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para


quaisquer fins, por parte dos pressupostos da Fazenda Municipal, de qualquer informação, obtida
em razão do ofício, sobre a situação econômico-financeira e sobre a natureza e o estado dos
negócios ou atividades das pessoas sujeitas à fiscalização.

Parágrafo Primeiro. Acentuam-se do disposto neste artigo unicamente as requisições da


autoridade judiciária e os casos de prestação mútua de assistência para a fiscalização de tributos
e permuta de informações entre os diversos órgãos do Município e entre a União e outros
Municípios.

Parágrafo Segundo. A divulgação das informações obtidas no exame de contas e


documentos, constitui falta grave sujeita a penalidade da legislação pertinente.

Art. 212. As autoridades da Administração Fiscal do Município, através do Prefeito Municipal,


poderão requisitar auxílio de força pública federal, estadual ou municipal, quando vítimas de
embaraço ou desacato no exercício das funções de seus agentes, ou quando indispensável à
efetivação de medidas previstas na legislação tributária.

CAPÍTULO II
DA CONSULTA

Art. 213. Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre


interpretação e aplicação da legislação tributária, desde que feita antes da ação fiscal e em
obediência a normas estabelecidas.

Art. 214. A consulta será endereçada a autoridade administrativa tributária, com


apresentação clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao
atendimento da situação de fato, indicando os dispositivos legais e instruída, ao necessário, com
documentos.

Art. 215. Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito passivo, em relação
à espécie consultada, durante a tramitação da consulta.

Parágrafo Único. Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em relação às consultas
meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros de legislação
tributária ou sobre tese de direitos já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definitiva
ou passada em julgado.

Art. 216. Na hipótese de mudança de orientação fiscal, a nova orientação atingirá a todos os
casos, ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederam de acordo com a orientação
vigente até a data da modificação.

Art. 217. A autoridade administrativa responderá à consulta no prazo de 60 (sessenta) dias.

Parágrafo Único. Do despacho proferido em processo de consulta caberá pedido de


reconsideração, no prazo de 10 (dez) dias contados de sua notificação, desde que fundamentado
em novas alegações, e será respondido no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 218. Respondida a consulta, o consulente será notificado para, no prazo de 30 (trinta)
dias, dar cumprimento a eventual obrigação tributária, principal ou acessória, sem prejuízo de
aplicação de penalidade.

Parágrafo Único. O consulente poderá evitar, no todo ou em parte, a oneração do eventual


débito por multa, juros de mora e premonitório de correção monetária, importância que, se
indevidas, serão restituídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação do
consulente.

Art. 219. A resposta à consulta será vinculante para a Administração, salvo se obtida
mediante elementos inexatos fornecidos pelo consulente.
CAPÍTULO III
DA DÍVIDA ATIVA DE CONTRIBUINTES

Art. 220. A Fazenda Municipal providenciará que sejam inscritos na Dívida Ativa os
contribuintes inadimplentes com as obrigações tributárias.

Art. 221. Constitui Dívida Ativa Tributária as provenientes de créditos dessa natureza,
regularmente inscrito na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo
fixado para o pagamento, pelo regulamento ou por decisão final proferida em processo regular.

Parágrafo Único. A fluência de juros de mora não inclui, para efeitos deste artigo, a liquidez
do crédito.

Art. 222. O termo de inscrição de dívida ativa autenticado pela autoridade competente
indicará obrigatoriedade:

I – o nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em


que seja fundado;

IV – a data em que foi inscrita;

V – sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

Parágrafo Único. A omissão de quaisquer requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a


ele relativo são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas
a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da
certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que
somente poderá a versar sobre a parte modificada.

CAPÍTULO IV
CERTIDÃO NEGATIVA

Art. 223. A pedido do contribuinte será fornecida certidão negativa dos tributos municipais,
nos termos requeridos.

Art. 224. Terá os mesmos efeitos de certidão negativa a que ressalvar a existência de
créditos não vencidos, sujeitos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo ou em curso de
cobrança executiva com efetivação de penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

Art. 225. A certidão negativa não exclui o direito de a Fazenda Municipal exigir, a qualquer
tempo, os débitos que venham a serem apurados.
Art. 226. O Município não celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública
ou qualquer outra modalidade de licitação, sem que o contratante ou proponente faça prova, por
certidão negativa, da quitação de todos os tributos devidos a Fazenda Municipal, relativos à
atividade em cujo exercício contrata ou concorre.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 227. Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos prazos fixados
na legislação tributária.

Parágrafo Primeiro. Os prazos serão contínuos, excluído, no seu cômputo, o dia do início e
incluindo o do vencimento.

Parágrafo Segundo. Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente na


repartição em que tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato, prorrogando-se, se
necessário, até o primeiro dia útil.

Art. 228. Considerando-se integradas à presente lei, as tabelas I, II, III, VI, VII e VIII, e os
anexos I e II, inseridos no seu final.

Art. 229. Fica instituída a UFRM – UNIDADE FISCAL DE REFERÊNCIA MUNICIPAL, a qual
servirá de base de cálculo para fins de lançamento e cobrança das Taxas Municipais, tendo o seu
valor em R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).

Art. 230. Fica igualmente instituída por esta lei a BC – BASE DE CÁLCULO, a qual servirá de
base para lançamento e cobrança dos Impostos Municipais, tendo o seu valor em R$ 1.200,00
(hum mil e duzentos reais).

Art. 231. Todos os Tributos Municipais, na data da vigência desta lei, serão transformados e
lançados em UFIR – Unidades Fiscais de Referência Mensal, e serão arrecadados da mesma
forma, bem como a UFRM – Unidade Fiscal de Referência Municipal e a BC – Base de Cálculo,
instituídas nos artigos 229 e 230 da presente lei.

Parágrafo Único. Ocorrendo supressão, modificação ou substituição, ou mesmo qualquer


outra modalidade que empeça o lançamento e arrecadação por UFIR, instituída pelo Governo
Federal, fica o Poder Executivo Municipal, autorizado a baixar por ato próprio, normas
necessárias dispondo sobre a atualização monetária dos tributos e demais receitas municipais.

Art. 232. Até o valor dos índices de atualização monetária fixadas pelo Governo Federal, o
Executivo Municipal fixará por ato próprio a atualização de todos os Tributos Municipais, Fatores
de Cálculo, Preços e Tarifas Públicas, constantes desta lei ou não.

Art. 233. Atendendo o que dispõe a legislação, fica o Chefe do Poder Executivo, autorizado
por ato próprio a instituir, e cobrar os Preços e Tarifas Públicas.
Art. 234. O Poder Executivo Municipal poderá estabelecer preços públicos, não submetidos à
disciplina jurídica dos tributos, para quaisquer outros serviços, cuja natureza não caracteriza a
cobrança de taxas.

Parágrafo Primeiro. Os preços públicos serão aplicados sobre os serviços de máquinas


prestados a particulares e sobre os serviços de expediente.

Parágrafo Segundo. A base de cálculo dos preços públicos será a UFRM (UNIDADE FISCAL
DE REFERÊNCIA MUNICIPAL), ou outros indexadores julgado conveniente, a critério da
Administração Municipal.

Parágrafo Terceiro. O Poder Executivo Municipal baixará por ato próprio em forma de
tabelas, os preços a serem praticados, considerando o custo de realização dos serviços.

Art. 235. Esta lei entra em vigor em 01 de janeiro de 1999, revogadas as disposições em
contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Bandeirante (SC), em 29 de dezembro de 1998.

EDMUNDO AFONSO BRATCH


Prefeito Municipal
ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE BANDEIRANTE

TABELA I

TABELA PARA COBRANÇA DE ISS


IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA

I – EMPRESAS QUE EXPLOREM OS SERVIÇOS DE:


Percentual s/ preço do serviço
Médico, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia,
1 5%
tomografia e congêneres
Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, ambulatórios, pronto socorros, manicômios,
2 2%
casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres
3 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres 2%
4 Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese dentária). 2%
Assistência médica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta lista, prestados através de planos de
5 5%
medicina de grupo convênios, inclusive com empresas para assistência a empregados
Planos de saúde, prestados por empresas que não esteja incluída no item 5 desta lista que se cumpram
6 através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, 5%
mediante indicação do beneficiário de plano
7 Médicos veterinários 5%
8 Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres 5%
Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congêneres, relativos
9 5%
a animais
10 Barbeiros, cabeleireiros, manicuros, pedicuros, tratamento de pele, depilação e congêneres 5%
11 Banhos, ducha, sauna, massagens, ginástica e congêneres 5%
12 Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo 5%
13 Limpeza e dragagem de portos, rios e canais 5%
14 Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas, parques e jardins 5%
15 Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres 5%
16 Controle e tratamento de afluentes de qualquer natureza, e de agentes físicos e biológicos 5%
17 Incineração de resíduos quaisquer 5%
18 Limpeza de chaminés 5%
19 Saneamento ambiental e congêneres 5%
20 Assistência técnica 5%
Assessoria e consultoria de qualquer natureza não contida em outros itens da lista, organização,
21 programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou 5%
administrativa
22 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa 5%
Análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dados de
23 5%
qualquer natureza
24 Contabilidade, auditoria, guarda-livros técnicos em contabilidades e congêneres 5%
25 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas 5%
26 Traduções e interpretações 5%
27 Avaliação de bens 5%
28 Datilografia, estenografia, secretaria e expediente, secretaria em geral e congêneres 5%
29 Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza 5%
30 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia 5%
Execução, por administração, empreitada, ou subempreitada, de construção civil, obras hidráulicas e
outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou
31 5%
complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do
local de prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS
32 Demolição 5%
33 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o 5%
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS
Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a
34 5%
exploração de petróleo e gás natural
35 Florestamento e reflorestamento 5%
36 Escoramento e contensão de encostas e serviços congêneres 5%
37 Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao ICMS) 5%
38 Raspagem, calefação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias 5%
39 Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos de qualquer grau ou natureza 5%
40 Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres 5%
Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
33 fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos 5%
serviços, que fica sujeito ao ICMS);
Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a 5%
34
exploração de petróleo e gás natural;
35 Florestamento e reflorestamento 5%
36 Escoramento e contensão de encostas e serviços congêneres 5%
37 Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao ICMS); 5%
38 Raspagem, calefação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias; 5%
39 Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos, de qualquer grau ou natureza; 5%
40 Planejamento, organização e administração de feiras, exposição, congressos e congêneres; 5%
Organização de festas e recepções: “buffet” (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas que fica
41 5%
sujeito ao ICMS);
42 Administração de bens ou negócios, inclusive consórcios; 5%
Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
43 5%
Central);
44 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio de seguros e de planos de previdência privada; 5%
Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto a realizada por instituições
45 5%
autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
46 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial artística ou literária; 5%
Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos da franquia (“franchise”) e de faturação
47 (“factoring”) (excetuam-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco 5%
Central);
Agenciamento, corretagem, promoção e execução de programas de turismo, passeios, excursões, guias
48 5%
de turismo congêneres;
Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imóveis não abrangidos nos Itens 44, 45,
49 5%
46 e 47;
50 Despachantes; 5%
51 Agentes de propriedade industrial; 5%
52 Agentes de propriedade artística ou literária; 5%
53 Leilão; 5%
Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura
54 de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não seja o 5%
próprio segurado ou companhia de seguro;
Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie (exceto
55 5%
depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central);
56 Guarda e estacionamento de veículos automotores e terrestres; 5%
57 Vigilância e segurança de pessoas e bens; 5%
58 Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do território ou município; 5%
Diversões públicas;
Cinemas, “táxi dancing” e congêneres;
Bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos;
Exposições com cobrança de ingressos;
Bailes, “shows”, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também transmitidos
59 5%
mediante compra de direitos para tanto, para televisão, ou pelo rádio;
Jogos eletrônicos;
Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador,
inclusive a venda de direitos à transmissão pelo rádio ou pela televisão;
Execução de música, individualmente ou por conjuntos;
60 Distribuições e vendas de bilhetes de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios; 5%
Fornecimento de música, mediante transmissão de qualquer processo, para vias públicas ou ambientais
61 5%
fechados (exceto transmissões radiofônicas ou de televisão);
62 Gravação e distribuição de filmes e “vídeo-tapes”; 5%
63 Fonografia ou gravação de sons e ruídos, inclusive trucagem, dublagem ou mixagem sonora; 5%
64 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem; 5%
65 Produção para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e congêneres; 5%
66 Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço; 5%
Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos, (exceto o
67 5%
fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS);
Concerto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores e
68 5%
quaisquer objetos (exceto fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS);
Recondicionamento de motores (o valor de peças fornecidas pelo prestador de serviço fica sujeito ao
69 5%
ICMS);
70 Recauchutagem ou regeneração de pneus para usuário final; 5%
Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,
71 galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não 5%
destinados a industrialização ou comercialização;
72 Lustração de bens móveis quando o serviço foi prestado para usuário final do objeto lustrado; 5%
Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do serviço,
73 5%
exclusivamente com o material por ele fornecido;
Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com o material por ele
74 5%
fornecido;
75 Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis, plantas ou desenhos; 5%
76 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia; 5%
77 Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres; 5%
78 Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil; 5%
79 Funerais; 5%
80 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento; 5%
81 Tinturaria e lavanderia; 5%
82 Taxidermia; 5%
Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter
83 temporário, inclusive por empregados do prestador de serviços por trabalhadores avulsos por ele 5%
contratados;
Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de
84 publicidade, elaboração de desenhos, textos e mais publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou 5%
fabricação);
Veiculação e divulgação de textos, desenhos, e outros materiais de publicidade , por qualquer meio
85 5%
(exceto em jornais, periódicos, rádios e televisão);
Serviços portuários e aeroportuários, utilização de porto ou aeroporto, atracação, capatazia,
86 armazenagem interna, externa e especial, suprimento de água, serviços acessórios, movimentação de 5%
mercadorias fora do cais;
87 Advogados; 5%
88 Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos; 5%
89 Dentistas; 5%
90 Economistas; 5%
91 Psicólogos; 5%
92 Assistentes sociais; 5%
93 Relações públicas; 5%
Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de títulos,
sustentação de protesto, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimento
94 de posição de cobrança ou recebimento de outros serviços correlatos de cobrança ou de recebimento 5%
(este item abrange também os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central);
95 Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central; fornecimento de talão de cheques; 5%
emissão de cheques administrativos; transferências de fundos; devolução de cheques, sustação de
pagamento de cheques, ordens de pagamento e crédito por qualquer meio, emissão e renovação de
cartões magnéticos, consultas em terminais eletrônicos, pagamentos por conta de terceiros, inclusive os
feitos fora do estabelecimento, elaboração de ficha cadastral, aluguel de cofres, fornecimento de
segunda via de carnês (neste item não está abrangido o ressarcimento a instituições financeiras, de
gastos com porte de Correio, telegrama, telex, teleprocessamento, necessários a prestação de serviços);
96 Transporte de natureza estritamente municipal; 5%
97 Comunicações telefônicas de um para outro aparelho dentro do mesmo município; 5%
Hospedagens em hotéis, motéis, pensões e congêneres ( o valor da alimentação quando incluído no
98 5%
preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços);
99 Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza; 5%

II – QUANDO OS SERVIÇOS CONSTANTES DA LISTA FOREM PRESTADOS SOB FORMA DE


TRABALHO PESSOAL DO PRÓPRIO CONTRIBUINTE O IMPOSTO SOBRE OS SERVIÇOS DE
QUALQUER NATUREZA SERÁ DIVIDIDO CONFORME TABELA ABAIXO:

CONTRIBUINTE / CLASSIFICAÇÃO
a Profissionais de nível universitário (NS) 15%
b Profissionais autônomos de nível médio (TM) 10%
c Demais autônomos (não qualificados) (NQ) 3%

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Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Afonso Bracht


Prefeito Municipal
ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITO MUNICIPAL DE BANDEIRANTE

TABELA II
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE COLETA DE LIXO

ESPECIFICAÇÃO % DA UFRM AO ANO

01 UNIDADES RESIDENCIAIS:
ATÉ 70 M2 1,5%
ACIMA DE 70 M2 1,5%
02 COMÉRCIO E/OU SERVIÇO:
ÁREA EDIFICADA 2,0%
03 INDUSTRIAL:
ÁREA EDIFICADA 2,5%
04 DEMAIS ESTABELECIMENTOS 1,5%

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Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Afonso Bracht


Prefeito Municipal
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TABELA III
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E VISTORIA DAS
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO

ESPECIALIZAÇÃO

1- ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO:
I Agropecuário 5%
II Mineral 5%

2- ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS:
I Mecânica Pesada 5%
II Mecânica Leve e Chapeação, Pintura 5%
III Eletrônica 5%
IV Química 5%
V Couros e derivados 5%
VI Madeira e derivados 5%
VII Borracha e derivados 5%
VIII Farmácia, perfumaria e derivados 5%
IX Vestuário 5%
X Alimentos 5%
XI Bebidas e similares 5%
XII Outras indústrias não especificadas 5%

3 – ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS INDUSTRIAIS:


I Geração e distribuição de energia elétrica 5%
II Abastecimento de água e esgotamento sanitário 5%
III Outras não especificadas 5%

4 – ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS:
I Varejista 5%
II Atacadista 5%
III Armarinhos 5%
IV Bares 5%
V Restaurante 5%
VI Lanchonetes 5%
VII Vestuário 5%
VIII Aviamentos e derivados 5%
IX Móveis 5%
X Eletrodomésticos 5%
XI Material de Construção 5%
XII Mini-Mercados 5%
XIII Mercados Médios 7%
XIV Supermercados 10%
XV Mercearias 5%
XVI Açougues 5%
XVII Joalheria, relojoaria e similares 5%
XVIII Veículos usados 5%
XIX Concessionárias de veículos e Máquinas de qualquer natureza 5%
XX Concessionárias de motos e similares 5%
XXI Combustíveis e lubrificantes 10%
XXII Farmácias e drogarias 5%
XXIII Padarias e confeitarias 5%
XXIV Sorveterias 5%
XXV Artigos de caça, pesca e esportivos 5%
XXVI Verdureiras e fruteiras 5%
XXVII Agropecuárias 5%
XXVIII Ferragens e similares 5%
XXIX Feiras e similares 5%
XXX Funerárias e similares 5%
XXXI Livros, jornais e outros 5%
XXXII Outros não especificados 5%

5 – ESTABELECIMENTOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:


I Hotéis, motéis e similares 5%
II Serviços de manutenção, reparação e conservação 5%
III Outros não especificados 5%

DIVERSÕES PÚBLICAS:
I Bailes, Shows, Festivais e congêneres 10%
II Dancing-drive, boates, cabarés e similares 10%
III Cinemas e teatros 10%
IV Diversões eletrônicas, bilhares, boliches e similares 10%
V Exposições com cobrança de Ingresso 10%
VI Parques de diversões 10%
VII Circos e similares 10%
VIII Outras diversões não especificadas 10%

OUTROS:
I Transportes de qualquer natureza 5%
II Construção civil 5%
III Comunicações 5%
IV Escritórios jurídicos 5%
V Despachantes 5%
VI Serviços de administração, locação e arrendamentos 5%
VII Serviços de armazenagem, depósito e similares 5%
VIII Entidades financeiras, casas de câmbio e similares 5%
IX Massagens, saunas, físicas e similares 5%
X Outros estabelecimentos não especificados 5%

6 – SOCIEDADES CIVIS AUTÔNOMAS:


I Advogados, médicos, bioquímicos, e demais atividades consideradas de nível superior 5%
II Administradores, assessores e consultores 5%
III Auditores e similares 5%
IV Pedreiros, carpinteiros, pintores, lixadores, arrumadores e demais atividades consideradas não 2,5%
qualificadas
V Outras atividades não especificadas 5%
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BANDEIRANTE

TABELA IV

TABELA PARA COBRANÇA DE TAXA DE LICENÇA PARA


FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

ESPECIALIZAÇÃO % S/A UFRM

1 – PARA PRORROGAÇÃO DE HORÁRIO ESTABELECIDDO PARA O FUNCIONAMENTO PELO


MUNICÍPIO.

ATÉ AS 22:00 HORAS:

AO DIA 0,1%
AO MÊS 3%
AO ANO 6%

2 – ALÉM DAS 22:00 HORAS:

AO DIA 0,1%
AO MÊS 3%
AO ANO 6%

3 – PARA ANTECIPAÇÃO DE HORÁRIO:

AO DIA 0,1%
AO MÊS 3%
AO ANO 6%

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Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Bracht
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TABELA V
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA PARA PUBLICIDADE

ESPECIFICAÇÃO % S/A UFRM

1- PUBLICIDADE AFIXADA NA PARTE EXTERNA OU INTERNA DE ESTABELECIMENTOS


INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, AGROPECUÁRIOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTRAS
MODALIDADES DE PUBLICIDADE:

a) AO MÊS 0,5 %
b) AO ANO 1%

2 – PUBLICIDADE SONORA, EM VEÍCULOS A QUALQUER MODALIDADE:

a) AO MÊS 0,5 %
b) AO ANO 1%
3 – PUBLICIDADE COLOCADA EM TERRENOS, CAMPOS DE ESPORTES, CLUBES, ASSOCIAÇÕES,
CINEMAS, TEATROS, BOATES, DRIVE IN, CABARÉS, POR QUALQUER QUE SEJA O SISTEMA DE
COLOCAÇÃO, DESDE QUE VISÍVEIS AO PÚBLICO:

a) AO MÊS 0,5%
b) AO ANO 1%

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Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Afonso Bracht


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TABELA VI
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

NATUREZA DA OBRA % S/A UFRM

1 – CONSTRUÇÃO DE :
a) edificações até dois pavimentos, por m2 de área construída. 0,006
b) edificações com mais de dois pavimentos por m2 de área construída. 0,005
c) dependências em prédios residenciais, por m2 de área construída. 0,006
d) dependências em quaisquer outros prédios para quaisquer outras finalidades, por m2 de área 0,006
construída.
e) barracões, por m2 de área construída. 0,005
f) galpões, por m2 de área construída. 0,005
g) fachadas e muros, por metro linear. 0,02
h) marquises, cobertas e tapumes, por metro linear. 0,03
i) reconstruções, reformas, reparos por m2. 0,005
j) demolições por m2. 0,004

2 – ALTERAÇÃO DE PROJETO APROVADO........................................................0,002

3 – ARRUAMENTOS
a) Com área até 20.000m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos por m2. 0,001
b) Com área superior a 20.000m2,excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos por m2. 0,001

4 – LOTEAMENTOS:
a) Com área de até 10.000m2, excluída das áreas destinadas a logradouros públicos e as que 0,001
sejam doadas ao Município por M2.
b) com área superior a 10.000m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos e as que 0,001
sejam doadas ao Município, por m2

5 – QUAISQUER OUTRAS OBRAS NÃO ESPECIFICADAS NESTA TABELA:


a) por metro linear 0,002
b) por metro quadrado (m2) 0,002
c) por numeração e remuneração além da placa 0,5
d) alinhamento de qualquer natureza, por metro linear 0,002

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Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Afonso Bracht


Prefeito Municipal
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TABELA VII
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM
VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

ESPECIFICAÇÃO % S/A UFRM

1 – FEIRANTES:
POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%

2- VEÍCULOS:
POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%

3 – BARRACAS OU QUIOSQUES:
POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%

4 – AMBULANTE QUE OCUPE ÁREA EM LOGRADOURO PÚBLICO:


POR DIA 1%
POR MÊS 3%
POR ANO 6%

5 – QUAISQUER OUTROS CONTRIBUINTES NÃO COMPREENDIDOS NOS ITENS ANTERIORES:


POR DIA 1%
POR MÊS 3%
POR ANO 6%

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Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Afonso Bracht


Prefeito Municipal
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TABELA VIII
TAXA DE LICENÇA PARA O COMÉRCIO EVENTUAL

ESPECIFICAÇÃO % S/A UFRM

1 – COMÉRCIO EVENTUAL DE:


Bijouterias, produtos de couro, artesanato e similares:
POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%

Frutas, verduras, legumes e outros produtos comestíveis:


POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%

Outros não especificados:


POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%

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Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Afonso Bracht


Prefeito Municipal
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BANDEIRANTE

ANEXO I
DA FÓRMULA DE CÁLCULO DO IMPOSTO PREDIAL URBANO
CONSERV. COEFIC.
TIPO DE EDIFICAÇÃO VLR M2 EDIFIC. P/ EXERC. 1998
EDIFIC.
Casa/Sobrado R$ 6,50 da BC Nova/Ótima 1,00
Apartamento R$ 7,00 da BC Bom 0,90
Loja R$ 6,70 da BC Regular 0,70
Galpão R$ 5,60 da BC Mau 0,50
Telheiro R$ 5,10 da BC
Especial R$ 7,50 da BC
Indústria R$ 5,50 da BC

VM2B = VM2TB x SOMA DA CAT. DA EDIF. X CONSERV. X TAB. SUB-TIPO 100

TABELA ÍNDICES DE CONSTRUÇÃO


GABARITO P/ AVALIAÇÃO DA CATEGORIA POR TIPO DE EDIFICAÇÃO
CASA APTO TELH GALPÃO IND. LOJA ESPEC.
E Alvenaria 10 15 8 20 30 20 22
S Madeira 3 18 4 10 20 10 10
T Metálica 25 30 12 33 42 26 28
R Concreto 23 28 12 30 36 24 26
U
T
C Palha/Zinco 1 0 4 3 0 0 0
O Cimento/Aminto 5 2 20 11 10 3 3
B Telha de Barro 3 2 15 9 8 3 3
T Lage 7 3 28 13 11 4 3
Espec/Metal 9 4 35 16 12 4 3
F Inexistente 0 0 0 0 0 0 0
O Estuque 3 3 3 4 3 2 3
R Madeira 2 3 2 4 4 2 3
R Lage 3 4 3 5 5 3 3
O Chapas 3 4 3 5 3 3 3
I Inexistente 0 0 0 0 0 0 0
N Externo 2 2 1 1 1 1 1
S Inst. Simples 3 3 1 1 1 1 1
T Inst. Completa 4 4 2 2 1 2 2
S Mais de Uma 5 5 2 2 2 2 2
A Interna
N
IE
NL Inexistente 0 0 0 0 0 0 0
TE Aprente 6 7 9 3 6 7 15
AT Embutida 18 14 19 4 8 10 17
LR
P Terra Batida 0 0 0 0 0 0 0
I Cimento 3 3 10 14 12 20 10
S Cerâmica/Mosaico 8 9 20 18 16 25 20
O Tábuas 4 7 15 16 1 25 19
S Taco 8 9 20 18 15 25 20
MTL. Plástico 18 18 27 19 16 26 20
Especial 19 19 29 20 17 27 21
R S/Revestimento 0 0 0 0 0 0 0
E Emboco Reboco 5 5 0 9 8 20 16
V Óleo/Acrílico 19 16 0 15 11 23 18
/ Caiação 5 5 0 12 10 21 20
E Madeira 21 19 0 19 12 26 22
T Cerâmica 21 19 0 19 13 27 23
E Especial 27 24 0 20 14 28 26
R

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BANDEIRANTE – SC.


Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Afonso Bracht


Prefeito Municipal
ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO OESTE

TABELA DE SUB-TIPOS
CARACTERIZ POSIÇÃO SIT CONST FACHADA COEFICIENTE
FRENTE ALINHADA 0,90
ISOLADA RECUADA 1,00
FUNDOS QUALQUER 0,80
FRENTE ALINHADA 0,70
CASA GEMINADA RECUADA 0,80
/ FUNDOS QUALQUER 0,60
SOBRADO FRENTE ALINHADA 0,80
SUPERPOSTA RECUADA 0,90
FUNDOS QUALQUER 0,70
FRENTE ALINHADA 0,80
CONJUGADA RECUADA 0,90
FUNDOS QUALQUER 0,70

APTO QUALQUER FRENTE ALINHADA 1,00


RECUADA 1,00
FUNDOS QUALQUER 0,90
FRENTE ALINHADA 1,00
LOJA QUALQUER RECUADA 1,00
FUNDOS QUALQUER 1,00

TELHEIRO QUALQUER QUALQUER QUALQUER 1,00


GALPÃO QUALQUER QUALQUER QUALQUER 1,00
INDÚSTRIA QUALQUER QUALQUER QUALQUER 1,00
ESPECIAL QUALQUER QUALQUER QUALQUER 1,00

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BANDEIRANTE – SC.


Em 29 de dezembro de 1998.

Edmundo Afonso Bracht


Prefeito Municipal
ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE BANDEIRANTE

DA FÓRMULA DO CÁLCULO DO ITU – IMPOSTO TERRITORIAL URBANO

FÓRMULA

VALOR VENAL (VV) =

VLR.M2 X F. DE LOCAL X SITUAÇÃO X TOPOGR X PEDOL X MURO PAS


-------------------------------------------------------------------------------- x área do lote
100

VALOR BASE DO M2 DE TERRENO:


SETOR 1 R$ 2,50
SETOR 2 R$ 2,50
SETOR 3 R$ 2,50
SETOR 4 R$ 2,50

FATORES CORRETIVOS
SITUAÇÃO DO TERRENO COEFICIENTE DE APLICAÇÃO
1. MEIO QUADRA 1,00
2. ESQUINA + UMA FRENTE 1,10
3. ENCRAVADO/VILA 0,70
4. GLEBA 0,20
5. AGLOMERADO 0,60

PEDOLOGIA DO TERRENO
1. INUNDÁVEL 0,80
2. FIRME 1,00
3. ALAGADO/BREJO/MANGUE 0,80

TOPOGRAFIA DO TERRENO
1. PLANO 1,00
2. TOPOGRAFIA IRREGULAR 0,80

MURO PASSEIO
1. C/ MURO E PASSEIO 0,90
2. C/ MURO S/ PASSEIO 0,95
3. S/ MURO C/ PASSEIO 0,95
4. S/ MURO S/ PASSEIO 1,00
LEI Nº 366/2003.

DISPÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO MUNICÍPIO, ESPECIFICAMENTE DO IMPOSTO


SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, E CONTÉM PROVIDÊNCIAS

O PREFEITO MUNICIPAL DE BANDEIRANTE, ESTADO DE SANTA CATARINA;

FAZ, saber a todos os habitantes do Município, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e
eu sanciono a seguinte lei complementar:

TÍTULO I
CAPÍTULO I
Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
Seção I
Fato Gerador

Art. 1º - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação,
com ou sem estabelecimento fixo, de serviços constantes da lista de serviços anexa a esta Lei
Complementar, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

§ 1º - O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja


prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 2º - Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam
sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.

§ 3º - O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante
autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário
final do serviço.

§ 4º - A incidência do imposto não depende:

I – da denominação dada ao serviço prestado;


II – da existência de estabelecimento fixo;
III – do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas,
relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
IV – do resultado financeiro obtido;
V – da destinação dos serviços.

Art. 2º - A lista de serviços, embora taxativa e limitativa na sua verticalidade, comporta


interpretação ampla, analógica e extensiva na sua horizontalidade.
§ 1º - A interpretação ampla e analógica é aquela que, partindo de um texto de lei, faz incluir
situações análogas, mesmo não, expressamente, referidas, não criando direito novo, mas,
apenas, completando o alcance do direito existente.

§ 2º - A caracterização do fato gerados do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza –


ISSQN, não depende da denominação dada ao serviço prestado ou da conta utilizada para
registro da receita, mas, tão-somente, de sua identificação, simples, ampla, analógica ou
extensiva, com os serviços previstos na lista de serviços.

§ 3º - Para fins de enquadramento na lista de serviços:

I – o que vale é a natureza, a “alma” do serviço, sendo irrelevante o nome dado pelo
contribuinte;
II – o que importa é a essência, o “espírito” do serviço, ainda que o nome do serviço não esteja
previsto, literalmente, na lista de serviço.

Art. 3º - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

§ 1º - Quando os serviços descritos pelo subitem 3.03 da lista anexa forem prestados no
território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer
natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.

§ 2º - Não se inclui na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza o valor
dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços anexa a esta Lei Complementar.

Art. 4º - A alíquota máxima do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será de 5% (cinco
por cento).

Seção II
Do Sujeito Passivo

Art. 5º - Sujeito passivo do imposto é o prestador de serviço.

§ 1º - Na forma prevista neste Código o Sujeito Passivo é o contribuinte ou o responsável.

Seção III
Do Local de Recolhimento do Imposto

Art. 6º - O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento


prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas
hipóteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto será devido no local:

I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento,


onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do artigo 1º desta Lei Complementar;
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.04 da lista anexa;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista anexa;
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final do lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.09 da lista anexa;
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,
imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.10 da lista anexa;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX – do controle e tratamento do afluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;
X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.14 da lista anexa;
XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.15 da lista anexa;
XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;
XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01 da lista anexa;
XIV – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiadas, seguradas ou monitoradas, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;
XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;
XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 16.01 da lista anexa;
XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde
ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XIX – da feira, exposição, congresso ou congêneres a que se referir o planejamento, organização
e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista anexa;
XX – do porto, aeroporto, ferro-porto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos
serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.

§ 1º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista anexa, considera-se ocorrido
o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia,
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação,
arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

§ 2º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido
o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia
explorada.

§ 3º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos


serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01.
Art. 7º - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a
atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade
econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial,
agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas.

§ 1º - A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação, parcial ou total, dos


seguintes elementos:

I – manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à


execução dos serviços;
II – estrutura organizacional ou administrativa;
III – inscrição nos órgãos previdenciários;
IV – indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;
V – permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade de
prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos, formulários
ou correspondências, contrato de locação de imóvel, propaganda ou publicidade, ou em contas de
telefone, de fornecimento de energia elétrica, água ou gás, em nome do prestador, seu
representante ou preposto.

§ 2º - A circunstância de o serviço, por sua natureza, ser executado, habitual ou eventualmente,


fora do estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento prestador, para os efeitos
deste artigo.

§ 3º - São, também, considerados estabelecimentos prestadores, os locais onde forem exercidas


as atividades de prestação de serviços de diversões públicas de natureza itinerante.

SEÇÃO IV
Responsabilidade Tributária

Art. 8º - O Município atribuiu, de modo expresso, a responsabilidade, por substituição tributária,


a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.

§ 1º - Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do


imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção
na fonte.

§ 2º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, são responsáveis:

I – o tomador ou intermediário proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha


iniciado no exterior do País;
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.17, 11.02, 17.05 e
17.09 da lista anexa;
III – O proprietário ou responsável pelo imóvel no qual ocorrer a realização de bailes, shows,
eventos de qualquer natureza, palestras e cursos, mediante cobrança de ingressos ou taxas de
inscrição;
IV- O tomador dos serviços de execução de música por conjuntos musicais ou meios mecânicos
mediante cobrança pelo serviço prestado.

Art. 9º - Além do disposto no § 2º do artigo anterior, o tomador do serviço, quer seja pessoa
física quer seja jurídica, é responsável pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, e
deve reter e recolher o seu montante, quando o prestador:

I – obrigado à emissão de nota fiscal, fatura ou outro documento exigido pela Administração, não
o fizer;
II – desobrigado da emissão de nota fiscal, nota fiscal-fatura ou outro documento exigido pela
Administração, não fornecer:
recibo de que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição no Cadastro
de Contribuintes Mobiliários, seu endereço, a atividade sujeita ao tributo e o valor do serviço;
comprovante de que tenha sido recolhido o imposto correspondente ao exercício anterior, salvo
se inscrito posteriormente;
cópia da ficha de inscrição.

§ 1º - Para retenção do Imposto, nos casos de que trata este artigo, a base de cálculo é o preço
dos serviços, aplicando-se as alíquotas conforme lista da tabela de serviços.

§ 2º - O responsável, ao efetuar a retenção do Imposto, deverá fornecer comprovante ao


prestador do serviço.

Art. 10 – Estão sujeito à retenção do imposto na fonte os serviços prestados aos órgãos da
Administração Pública da União, do Estado e do Município, inclusive as Autarquias, Fundações e
instituições que gozem de imunidade.

§ 1º - A retenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, por parte do


tomador de serviço, deverá ser, devidamente, comprovada, mediante campo especifico ou
aposição do carimbo com os dizeres “ISSQN na Fonte”, por parte do tomador de serviço:

I – havendo emissão de documento fiscal pelo prestador do serviço, na via do documento fiscal
destinada à fiscalização;
II – não havendo emissão de documento fiscal, mas havendo emissão de documento gerencial
pelo prestador do serviço, na via do documento gerencial destinada ao tomador do serviços;
III – não havendo emissão de documento fiscal e nem de documento gerencial, pelo prestador de
serviço, na via do documento gerencial de controle do tomador do serviço, emitido pelo próprio
tomador de serviço.

§ 2º - Os valores descontados na forma deste artigo, serão deduzidos pelos prestadores dos
serviços no momento da apuração do imposto;

§ 3º - Caso não for feita a retenção do imposto devido na forma deste artigo, fica atribuída a
responsabilidade ao tomador do serviço pelo pagamento do imposto devido.
Art. 11 – O proprietário da obra é solidariamente responsável pelo pagamento do imposto
relativo à construção.

Art. 12 – Para os efeitos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, considera-se:

I – Empresa – toda e qualquer pessoa jurídica que exerce a atividade econômica de prestação de
serviço;
II – Profissional Autônomo – toda e qualquer pessoa física que habitualmente e sem
subordinação jurídica ou dependência hierárquica, exercer atividade econômica de prestação de
serviço;
III – Trabalho Pessoal – aquele material ou intelectual, executado pelo próprio prestador, pessoa
física;
IV – Sociedade Civil de Profissionais – sociedade civil de trabalho profissional, com caráter
especializado, organizado para a prestação de serviços e que tenha seu contrato ou ato
constitutivo registrado no respectivo órgão de classe;
V – Trabalhador avulso – aquele que exercer atividade de caráter eventual, isto é, fortuito,
casual, incerto, sem continuidade, sob dependência hierárquica, mas sem vinculação
empregatícia.

Art. 13 – A pessoa física ou jurídica que adquirir de outra, por qualquer título, estabelecimento
profissional de prestação de serviços e continuar a exploração do negócio sob a mesma ou outra
razão social, ou sob firma ou nome individual, é responsável pelo imposto do estabelecimento
adquirido e devido até a data do ato:

I – integralmente, se a alienante cessar a exploração da atividade;


II – subsidiariamente com a alienante, se esta prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis
meses a contar da data da alienação, nova atividade do mesmo ou de outro ramo de prestação
de serviço.

Parágrafo Único – O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas
quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por ex-sócio, ou seu espólio, sob a
mesma razão social, ou sob firma individual.

Art. 14 – A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou


incorporação é responsável pelo imposto devido pelas pessoas jurídicas fundidas, transformadas
ou incorporadas, até a data dos atos de fusão, transformação ou incorporação.

Seção V
Base de Cálculo dos Serviços Prestados sob a
Forma de Trabalho Pessoal do Próprio Contribuinte

Art. 15 – O imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISSQN, incidente sobre a prestação de
serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte ou profissional autônomo, pessoa
física, será fixo e determinado em função da natureza do serviço, expresso em valores
percentuais da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal), de acordo com o nível de
escolaridade, a seguir:
I – Serviços prestados por profissionais sem especialização (NQ), o valor do imposto é de 1,0%
da UFRM ao mês ou 12% ao ano;
II – Serviços prestados por profissionais de nível médio ou técnico TM, o valor do imposto é de
2,0% da UFRM ao mês ou 24% ao ano;
III – Serviços prestados por profissionais de nível superior (NS), o valor do imposto é de 4,0% da
UFRM ao mês ou 48% ao ano.

Art. 16 – O imposto devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal poderá
ser recolhido de uma só vez ou em prestações mensais, devendo o contribuinte optar pela forma,
prazos e condições no ato da inscrição.

Art. 17 – Na hipótese de serviços prestados sobre a forma de trabalho pessoal do próprio


contribuinte, enquadráveis em mais de um dos itens da lista de serviços, o imposto será
calculado em relação a atividade tributada com a alíquota mais elevada.

Art. 18 – A base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, sobre a
prestação de serviços sob forma de profissional liberal constante na lista de serviços nos subitens
4.01, 4.06, 4.08, 4.12, 4.14, 4.16, 5.01, 7.01, 17.13, 17.18 e 17.19, será determinada pela
tabela de alíquotas da lista de serviços em percentuais da UFRM (Unidade Fiscal de Referência
Municipal), progressivamente de acordo com o número de profissionais habilitados.

Parágrafo Único – As sociedades a que se refere este artigo devem ser:

I – Sociedade simples sem caráter empresarial;


II – Formadas por pessoas físicas devidamente habilitadas para o exercício de todas as atividades
consignadas em seus objetivos sociais;
III – Prestar serviços sobre forma de trabalho pessoal sem utilização de equipamentos e concurso
de auxiliares;
IV – Formadas apenas por profissionais liberais no caput deste artigo e no inciso IV do artigo 12
desta lei.

Seção VI
Base da Cálculo dos Serviços Prestados sob a forma de Pessoa Jurídica

Base nos dados seguintes:

Tipo de construção Padrão % sobre o CUB


Alvenaria Baixo 6,0%
Médio 8,0%
Alto Padrão 10,0%
Madeira Baixo 3,5%
Médio 5,0%
Alto Padrão 6,5%
Mista Baixo 3,0%
Médio 3,5%
Alto 4,0%
Galpão de madeira Alto 1,8%
Médio 2,0%
Alto 2,2%
Galpão de Alvenaria Baixo 3,5%
Médio 4,0%
Alto 4,5%

V – fórmula de cálculo: CUB x % da Tabela = Valor do m²; valor do m² x metragem da


edificação = valor da base de cálculo do imposto; Base de cálculo x alíquota = Valor do ISSQN.

Art. 30 – Na hipótese de obra cuja realização esteja por acontecer ou com previsão de prazo para
seu início e conclusão a critério do responsável, o ISSQN poderá ser recolhido aos cofres
municipais a medida da realização da mesma, com base no grau de absorção da mão-de-obra, no
prazo máximo de seis meses.

Parágrafo Único – A apuração do preço será efetuada com base nos elementos em poder do
sujeito passivo.

Art. 31 – No caso de serviços prestados por hospitais, sanatórios, ambulatórios, pronto-socorros,


casas de saúde e congêneres a base de cálculo do imposto é o preço do serviço, deduzido de:

I – 20% (vinte por cento) do seu valor, a título de medicamentos e alimentação, quando se tratar
de serviços remunerados pela tabela do SUS – Sistema Único de Saúde, ou órgão substituto ou
sucessor.

Art. 32 – Nos serviços de planos de saúde, de que trata o subitem 4.23 da lista de serviços de
que trata a Lei Complementar nº 116/2003, a base de cálculo será a diferença entre o valor
cobrado dos usuários e os valores pagos, em decorrência destes planos a médicos, hospitais,
clínicas, laboratórios de análises, ambulatórios, pronto-socorros, casas de saúde, bancos de
sangue e congêneres, desde que comprovados por documentos fiscais idôneos.

Art. 33 – O sujeito passivo da obrigação tributária fica obrigado a manter, no seu domicílio
tributário, o Livro de Registro de Serviços.

Parágrafo Único – Em caso da não apresentação do livro de Registro de Serviços, fica o


contribuinte obrigado a apresentar os registros contábeis informatizados, com detalhamento de
centro de custos por obra.

Art. 34 – Nos casos de perda ou extravio dos documentos e livros fiscais, poderá a autoridade
fiscal intimar o sujeito passivo a comprovar o montante dos serviços escriturados, ou que
deveriam ser escriturados, para efeito do pagamento do tributo.

Parágrafo Único – Na hipótese de recusa do sujeito passivo de fazer a comprovação, ou não


poder fazê-la, ou ainda se for considerada insuficiente, o montante dos tributos será arbitrado
pela autoridade fiscal, na forma da alínea “g” do artigo 51, e deverá ser pago dentro do prazo de
30 (trinta) dias, contados da data do Auto de Infração.

Art. 35 – Cada estabelecimento do mesmo sujeito passivo é considerado autônomo para o efeito
exclusivo de manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo
aos serviços nele prestados, respondendo a empresa pelos débitos, acréscimos e multas
referentes a quaisquer deles.

Art. 36 – O sujeito passivo fica obrigado a manter, em cada um dos seus estabelecimentos
obrigados à inscrição, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não
tributados.

§ 1º - O regulamento estabelecerá os modelos de livros fiscais, a forma e os prazos para sua


escrituração podendo, ainda, dispor sobre a dispensa ou a obrigatoriedade de manutenção de
determinados livros, tendo em vista a natureza dos serviços ou o ramo de atividade dos
estabelecimentos.

§ 2º - Através de regulamento será estabelecida a forma de escrituração contendo as normas e


procedimentos informatizados dos livros e notas fiscais.

Art. 37 – Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretexto algum, a
não ser nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado o livro que não for exibido
ao Fisco, quando solicitado.

Parágrafo Único – Os agentes fiscais arrecadarão, todos os livros ficais encontrados fora do
estabelecimento e os devolverão ao sujeito passivo, após a lavratura do auto de infração cabível.

Art. 38 – Os livros fiscais, que serão impressos e com folhas numeradas tipograficamente,
somente serão usados depois de visados pela repartição fiscal competente, mediante termo de
abertura.

Parágrafo Único – Salvo a hipótese de início de atividade, os livros novos somente serão visados
mediante a apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados.

Art. 39 – Os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao Fisco devendo ser
conservados, por quem deles tiver feito uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do
encerramento.

Parágrafo Único – Para os efeitos deste artigo, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito do Fisco de examinar livros, arquivos, documentos, papéis e
efeitos comerciais ou fiscais dos prestadores de serviço, de acordo com o disposto no artigo 195
da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

Art. 40 – O livro obedecerá aos seguintes requisitos:

I – deverá conter Termo de Abertura ou Início, Termo de Encerramento e número do livro;


II – as folhas deverão ser numeradas, tipograficamente;
III – deverá em cada folha conter:
no cabeçalho: Mês de competência, Razão Social da Empresa, Endereço, nº do Cadastro
Mobiliário, Municipal, UF e CNPJ;
coluna para lançamento diário dos documentos fiscais, (data do documento);
coluna para lançamento da espécie de documento fiscal (notas fiscais, recibo);
coluna para lançamento da série do documento fiscal, (caso não for nota fiscal lançar o nome do
documento);
coluna com o número do documento;
coluna com o valor dos documentos emitidos no respectivo dia;
coluna com a alíquota a que se refere o respectivo serviço ou alíquota a que a empresa está
cadastrada;
coluna de Observação, para lançamento de possíveis estornos e/ou outras informações
necessárias ao Fisco.
IV – deverá conter campo para lançamento do faturamento total do mês;
V – conter campo para lançamento do Valor do Imposto auferido no total do mês

Art. 41 – A escrituração poderá ser por processo manual, mecânico ou informatizado,


obedecendo o que rege no artigo anterior.

Art. 42 – Os lançamentos relativos a estornos serão efetuados com destaque conforme


recomenda a técnica contábil, no campo de Observação.

Art. 43 – Por ocasião da prestação do serviço deverá ser emitida nota fiscal, com as
especificações, utilização e autenticação determinadas em regulamento.

§ 1º - Independentemente da série, modelo ou tipo de documento fiscal emitido pelo


prestador de serviço, nesse documento deverá conter:
I – Razão Social da Empresa e/ou nome da pessoa física;
II – endereço: Rua, Número, Bairro, Estado, CEP;
III – número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e/ou CPF;
IV – número da Inscrição Estadual, se possuir mais de uma atividade econômica;
V – número do Cadastro Mobiliário Municipal;
VI – série, modelo ou tipo de documento;
VII – número do documento;
VIII – natureza da operação;
IX – data da emissão do documento fiscal;
X – destinatário com as respectivas informações contidas nos incisos I, II, III e IV;
XI – colunas ou espaços para informar a quantidade, tipo, valor unitário e/ou valor total do
serviço prestado;
XII – no final do documento fiscal, deverá conter o valor total do serviço prestado e destacar o
ISS referente ao serviço;
XIII – no rodapé da Nota Fiscal deverá conter, o número da autorização, data e o nome da
empresa responsável pela impressão.

§ 2º - A Administração poderá estabelecer, por Decreto, critérios para empresas que queiram
utilizar o Cupom Fiscal.

Art. 44 – Nenhum estabelecimento gráfico poderá confeccionar documentos fiscais de serviços,


sem prévia autorização do fisco municipal para impressão.

Parágrafo Único – O não cumprimento do que estabelece o “caput” deste artigo, sujeitará o
infrator à multa prevista no art. 88 desta lei e às sanções previstas na legislação municipal
vigente.
Art. 45 – Os estabelecimentos gráficos manterão em seus estabelecimentos, fichas de registro de
autorização de impressão.

Parágrafo Único – O registro de que trata este artigo será de obrigação da gráfica, a qual deverá
manter sempre os lançamentos atualizados, a fim de facilitar a fiscalização municipal.

Art. 46 – A autorização para impressão de notas fiscais de serviço será confeccionada em três
vias, sendo a primeira destinada ao estabelecimento gráfico, a segunda ao contribuinte
responsável pelas notas fiscais e a terceira ao fisco.

Parágrafo Único – A autorização de impressão de notas fiscais de serviços de que trata o “caput”
deste artigo, deverá ter:
I – nome, endereço, número da inscrição municipal, número do CNPJ, nome do Município e do
Estado de Federação do estabelecimento gráfico;
II – nome, endereço, inscrição municipal, número do CNPJ, Município e Estado de Federação do
encomendante do serviço;
III – espécie, série, numeração, quantidade e o tipo de nota fiscal;
IV – data, nome, endereço e documento de identidade do responsável pela impressão;
V – autorização e assinatura do responsável para impressão da nota.

Art. 47 – O regulamento poderá dispensar a emissão de documentos fiscais para


estabelecimentos que utilizem sistemas de controle do seu movimento, capazes de assegurar o
seu registro e respectiva autenticidade, de forma satisfatória para os interesses da fiscalização.

Art. 48 – Todo aquele que utilizar serviços sujeitos à incidência do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza deverá exigir o documento fiscal correspondente.

Art. 49 – Além da inscrição cadastral e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à


apresentação, na forma e nos prazos regulamentares, de quaisquer declarações exigidas pelo
Fisco Municipal.

Seção VI
Arbitramento

Art. 50 – A autoridade fiscal arbitrará, sem prejuízo das penalidades cabíveis, a base de cálculo,
quanto:
I – não puder ser reconhecido o valor efetivo do preço do serviço ou da venda, inclusive nos
casos de perda, extravio ou inutilização de documentos fiscais;
II – os registros fiscais ou contábeis, bem como as declarações ou documentos exigidos pelo
sujeito passivo ou pelo terceiro obrigado, por serem insuficientes, inverossímeis ou falsos, não
merecerem fé;
III – o contribuinte ou responsável, após regularmente intimado, recusar-se a exibir à fiscalização
os elementos necessários à comprovação do valor dos serviços prestados;
IV – existirem atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou, mesmo que sem essa
qualificação, forem praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciados pelo
exame de declarações ou documentos fiscais ou contábeis exigidos pelo contribuinte, ou por
qualquer outro meio direto ou indireto de verificação;
V – ocorrer prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços
de mercado;
VI – houve flagrante insuficiência de imposto pago em face do volume dos serviços prestados;
VII – tiver serviços prestados sem a determinação do preço ou, reiteradamente, a título de
cortesia;
VIII – for apurado o exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem
se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no Cadastro Mobiliário;
IX – extravio de nota fiscal de prestação de serviços ou deixar de apresentá-la ao fisco quando
solicitado;
X – notas ficais de prestação de serviços emitidas erroneamente, com ausência de dados
essenciais, canceladas sem justificativa e não substituídas por outra.

Art. 51 – Na hipótese do artigo anterior, o arbitramento será elaborado tomando-se como base:
valor de matérias-primas, insumo, combustível e outros materiais consumidos e aplicados na
execução dos serviços;
ordenados, salários, retiradas pró-labore, honorários, comissões e gratificações de empregados,
sócios, titulares ou prepostos;
aluguel do imóvel e de máquinas e equipamentos utilizados ou, quando próprios correspondente
a 10% do valor dos mesmos;
o montante das despesas com água, luz, telefone;
impostos, taxas, contribuições e encargos em geral;
outras despesas mensais obrigatórias;
atribuir base de cálculo no valor correspondente a uma URFM para cada documento (NF) nos
casos previstos IX e X do artigo anterior.

Parágrafo Único – O montante apurado será acrescido de 30% (trinta por cento), a título de lucro
ou vantagem remuneratória a cargo do contribuinte, em relação ao ISSQN.

Art. 52 – Na impossibilidade de se efetuar o arbitramento pela forma estabelecida, no caso


ISSQN, apurar-se-á o preço de serviço, levando-se em conta:
I – os recolhimentos efetuados em períodos idênticos por outros contribuintes que exerçam a
mesma atividade em condições semelhantes;
II – o preço corrente dos serviços no mercado, em vigor na época da apuração;
III – os fatores inerentes e situações peculiares ao ramo de negócios ou atividades, considerados
especialmente os que permitam uma avaliação do provável movimento tributável.

Art. 53 – O arbitramento:
I – referir-se-á, exclusivamente, aos fatos atinentes ao período em que se verificarem as
ocorrências;
II – deduzirá os pagamentos efetuados no período;
III – será fixado mediante relatório da Autoridade Fiscal, homologado pela chefia imediata;
IV – com os acréscimos legais, será exigido através de Auto de Infração e Termo de Intimação;
V – cessará os seus efeitos, quando o contribuinte, de forma satisfatória, a critério do fisco, sanar
as irregularidades que deram origem ao procedimento.

Seção VII
Estimativa
Art. 54 – A Autoridade Fiscal estimará de ofício ou mediante requerimento do contribuinte, a base
de cálculo do ISSQN, quando se tratar de:
I – atividade exercida em caráter provisório;
II – sujeito passivo de rudimentar organização;
III – o contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de negócios
aconselhem tratamento fiscal específico;
IV – sujeito passivo que não tenha condições de emitir documentos fiscais ou deixar,
sistematicamente, de cumprir as obrigações acessórias ou principais.

Art. 55 – A estimativa será apurada tomando-se como base:


I – o preço corrente do serviço, na praça;
II – o tempo de duração e a natureza específica da atividade;
III – o valor das despesas gerais do contribuinte, durante o período considerado;
IV – o numero de profissionais e preço do serviço por hora nos estabelecimentos de reparação de
veículos e equipamentos;
V – o numero de profissionais habilitados nos casos sociedades de profissionais simples previstas
no art. 18 desta lei.

Art. 56 – O regime de estimativa:


I – será fixado por relatório da Autoridade Fiscal, homologado pela chefia imediata, e deferido por
um período de até 12 (doze) meses;
II – terá a base de cálculo expressa em URFM ou em reais;
III – a critério do Secretário Municipal da Fazenda, poderá, a qualquer tempo, ser suspenso,
revisto ou cancelado;
IV – por solicitação do sujeito passivo e a critério do fisco, poderá ser encerrado, ficando o
contribuinte, neste caso, subordinado à utilização dos documentos fiscais exigidos.

Art. 57 – O contribuinte que não concordar com a base de cálculo estimada, poderá apresentar
reclamação no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da ciência do relatório homologado.

Parágrafo Único – Julgada procedente a reclamação, total ou parcialmente, a diferença recolhida


na pendência da decisão será compensada nos recolhimentos futuros.

Seção VIII
Homologação

Art. 59 – A Autoridade Fiscal, tomando conhecido da atividade exercida pelo contribuinte,


analisando a antecipação de recolhimento sem prévio exame do sujeito ativo, homologará ou não
os autolançamentos ou lançamentos espontâneos atribuídos ao sujeito passivo.

§ 1º - O pagamento antecipado pelo contribuinte extingue o crédito, sob condição resolutória da


ulterior homologação do lançamento.

§ 2º - Não influem sobre a obrigação quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo
sujeito passivo ou por terceiros, visando à extinção total ou parcial do crédito.

§ 3º - Tais atos serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o
caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 4º - O prazo da homologação será de 5 (cinco) anos, a contar do primeiro dia do exercício
seguinte da ocorrência do fato gerador, expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública Municipal
se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o
crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Seção IX
Do Lançamento

Art. 60 – O imposto será lançado:


I – de oficio:
uma única vez, no exercício a que corresponde o tributo, quando o serviço for prestado sob
forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte ou profissional autônomo, pessoa física, no
caso de opção pelo valor fixo;
por arbitramento ou estimativa, numa única vez ou mensalmente, durante o exercício.
II – por homologação, mensalmente, em relação ao serviço efetivamente prestado no período,
nos demais casos.

Art. 61 – Os contribuintes sujeitos ao lançamento mensal do imposto, por homologação, focam


obrigados a:
I – manter escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributáveis
ou isentos;
II – emitir notas ficais de serviços ou outros documentos admitidos pelo órgão fazendário
competente, por ocasião da prestação dos serviços ainda que não tributáveis ou isentos.

§ 1º - A empresa ao mandar fazer novas impressões de bloco de Notas Fiscais, dependerá de


autorização prévia do Poder Executivo.

§ 2º - Os livros fiscais deverão ser autenticados, de acordo com normas regulamentares.

§ 3º - Os livros e documentos fiscais, que são de exibição obrigatória à fiscalização de tributos,


não poderão ser retirados do estabelecimento ou do domicílio do contribuinte, salvo nos casos
expressamente previstos nas normas regulamentares.

§ 4º - Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização e tendo em vista a natureza do


serviço prestado, o Poder Executivo poderá decretar ou a autoridade administrativa, por
despacho fundamentado, permitir, complementarmente ou em substituição, a adoção de
instrumentos, documentos e meios especiais, necessários à perfeita apuração dos serviços
prestados, da receita auferida e do imposto devido.

Art. 62 – A administração tributária poderá rever os valores estimados, a qualquer tempo,


reajustando as parcelas vincendas do imposto, quando se verificar que a estimativa inicial foi
incorreta, que o volume e/ou a modalidade dos serviços se tenha alterado de forma substancial.

Art. 63 – A estimativa fiscal não poderá ultrapassar o exercício fiscal em que foi estabelecida.

Art. 64 – O regime de estimativa poderá ser suspenso pela autoridade administrativa, mesmo
quando não findo o exercício ou período, seja de modo geral ou individual, seja quanto a
qualquer categoria de estabelecimentos, grupos ou setores de atividades, quando não mais
prevalecer as condições que originaram o enquadramento.

Art. 65 – O lançamento do imposto não implica em recolhimento ou regularidade do exercício de


atividade ou da legalidade das condições do local, instalações, equipamentos ou obras.

Seção X
Da Arrecadação

Art. 66 – O recolhimento será feito diretamente nas agências bancárias autorizadas, mediante o
preenchimento de guias especiais, independentemente de qualquer aviso ou notificação.

Parágrafo Único – O imposto será recolhido por meio de guias pré-emitidas pala Fazenda
Municipal de acordo com o modelo a ser estabelecido em regulamento.

Art. 67 – O recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, será


efetuado nos seguintes prazos:
I – Mensalmente no total de 12 parcelas arrecadadas até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao
que se refere o débito, nos casos do imposto homologado ou por estimativa;
II – Mensalmente, em 12 (doze) parcelas, arrecadadas até o 10 do mês subseqüente a que se
refere o débito, nos casos do valor do imposto ser fixo;
III – Em cota única com desconto de 10% com vencimento em 10 de março do exercício, quando
do recolhimento do ISS fixo em uma única parcela.

Art. 68 – Relativamente à construção civil, o imposto será, na forma dos artigos 25, 26, 27, 28 e
30 desta lei, recolhido:
I – a vista, no ato da expedição do alvará e aprovação do Projeto;
II – durante a execução da obra, parcelado em até 12 meses, devidamente corrigido na forma
disposta no Código Tributário Municipal, desde que o valor da parcela não seja inferior a 4%
(quatro por cento) da Unidade Fiscal de Referência Municipal – URFM, sem prejuízo da
compactação de parcelas, quando a obra se realizar em prazo inferior ao previsto.

Art. 69 – Somente será concedido Alvará de Habite-se ao proprietário da obra que apresentar a
quitação da Fazenda Municipal, relativa ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza –
ISSQN e documento, firmado pelo engenheiro responsável pela obra, que comprove o seu
término.

Art. 70 - A incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, ocorre na data
da aprovação definitiva do projeto da obra pelo órgão municipal competente independentemente
do conhecimento do fato, pelo contribuinte ou responsável.

Art. 71 – Quando se tratar de prestação dos serviços descritos no item 7.17 da Lista Anexa, o
contrato mantido com o respectivo engenheiro e/ou arquiteto responsáveis pela fiscalização e
execução da obra, deverá estar anexo ao pedido de Licença para Execução de Obras para que o
Fisco possa identificar o contribuinte e a respectiva base de cálculo do imposto.

Art. 72 – No caso de feiras ou diversões públicas, quando estas forem eventuais ou provisórias
definidas como espetáculos de qualquer espécie, parque de diversões, exposições, feiras ou
qualquer outra promoção ou evento, bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, competições
esportivas, onde se cobram ingressos e os serviços sejam tributados, inclusive a guarda e o
estacionamento de veículos, o imposto será fixado a partir de uma base de cálculo estimado ou
arbitrados e recolhidos antecipadamente aos cofres municipais por meio de Documentos de
Arrecadação Municipal – DAM.

Parágrafo Único – Na hipótese do parágrafo anterior, quando o contribuinte tiver domicílio


tributário e inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas no Município, o recolhimento do
imposto poderá ser efetuado no prazo de até 5 (cinco) dias úteis após o término do evento.

Art. 73 – Quando o contribuinte pretender comprovar, com documentação hábil e a critério da


Fazendo Municipal, a inexistência de prestação de serviço tributável pelo contribuinte, deve
realizá-la nos prazos estabelecidos para pagamento do imposto.

Art. 74 – a prova de quitação total do imposto é indispensável:


I – à expedição de “Habite-se” ou “Auto de Vistoria” e à conservação de obras particulares;
II – ao pagamento de obras e serviços contratados com o Município.

Parágrafo Único – No caso do inciso II deste artigo, quando o vencimento das prestações devidas
pelo Município ocorrer antes da data aprazada para pagamento do imposto, estará o fisco
municipal autorizado a efetuar os pagamentos e reter o valor relativo ao imposto incidente.

Art. 75 – São isentas do imposto as prestações de serviços efetuadas:


I – por profissional autônomo, pessoa física, que habitualmente e sem subordinação jurídica e
dependência hierárquica, preste serviços de trabalho pessoal, caracterizados como físico e
artesanal com ou sem estabelecimento prestador fixo, sem auxiliar ou empregado e que se
enquadre nas seguintes atividades: engraxates, jornaleiro, afiador de ferramentas, ajudante de
transporte de cargas, armador de ferro, bordadeira, carpinteiro, carregador, carroceiro, cobrador,
confeiteiro, copeiro, cozinheiro, crocheteiro, datilógrafo, descarregador, doceira, faxineira,
garçom, jardineiro, lavadeira, lixador de assoalho, lubrificador, lustrador, motorista por conta de
terceiro, porteiro, rendeira, servente no ramo da construção civil, tricoteira, zelador e vigilante;
II – por associações de classe, conselhos regionais de profissionais, sindicatos e as respectivas
federações e confederações cujos atos constitutivos estejam devidamente registrados nos órgãos
competentes;
III – de diversão pública com fins beneficentes ou considerados de interesse da comunidade pelo
órgão de Educação Cultura do Município ou órgão similar;
IV – por associações desportivas, culturais ou recreativas, sem venda de ingresso;
V – nas obras para construção de moradias executadas pelo proprietário, cujos contribuintes
utilizarem-se do programa planta padrão e que comprovadamente não possuam outro bem
imóvel, casa, apartamento ou terreno, devendo a autoridade administrativa concedê-la, por
despacho a requerimento do interessado;
VI – em decorrência da exploração de serviços de diversão pública, como jogos de bilhar, sinuca,
pebolim ou bocha e que possuam uma única mesa ou canha e estejam cadastrados na Fazenda
Municipal.

Art. 76 – O imposto não incide sobre:


I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e
membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos
sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios a operações de crédito realizadas por
instituições financeiras.

Parágrafo Único – Não se enquadram no inciso I deste artigo, os serviços desenvolvidos no Brasil,
cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Art. 77 – Fica estabelecida em 2% (dois por cento) da URFM a base de cálculo prevista no artigo
132 e calculada na forma do artigo 133 da Lei 4.920/01 para as atividades previstas no anexo
específico próprio enumeradas com os seguintes códigos: 4705, 4706, 4707.

Capítulo II
Controle e Fiscalização do Imposto

Art. 78 – Compete ao órgão Fazendário do Município a suspensão, o controle da arrecadação e


fiscalização do imposto.

Parágrafo Único – A fiscalização do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN – é


atribuição exclusiva dos Fiscais de Tributos da Fazenda Pública do Município.

Art. 79 – A fiscalização do imposto sobre serviços – ISSQN – será feita sistematicamente nos
estabelecimentos onde se exercem atividades tributáveis e em documentos fiscais de emissão e
exibição obrigatória.

Art. 80 – O sujeito fornecerá todos os elementos necessários à verificação da exatidão das


informações prestadas e todos os elementos da escrita fiscal e contabilidade geral de todas as
operações exercidas pelo mesmo, sempre que exigidos pelos Fiscais de Tributos da Fazenda
Municipal.

§ 1º - No caso de recusa de apresentação na íntegra dos documentos fiscais e informações


exigidas o Fiscal de Tributos, diretamente ou por intermédio do órgão fazendário, sem prejuízo
da penalidades cabíveis por embaraço à ação fiscal, providenciará junto ao Ministério Público para
que se faça a exibição judicial.
§ 2º - Os Fiscais de Tributos, no exercício das suas atividades, poderão ingressar nos
estabelecimentos e demais locais onde se exerçam atividades tributáveis, a qualquer hora do dia
ou da noite, desde que os mesmos estejam em funcionamento, ainda que somente em
expediente externo.

Art. 81 – Os Fiscais Tributários Municipais, diretamente ou por intermédio do órgão fazendário,


poderão requisitar o auxílio da força pública sempre que forem vítimas de embaraço ou desacato
no exercício das suas funções, ou quando for necessária a adoção de medidas acauteladoras de
interesse do fisco, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.

Art. 82 – Presumir-se-á prestação de serviço tributável não registrada, quando for constatado:
I – Falta de emissão de nota fiscal de serviço efetivamente prestado;
II – O suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer esteja escriturado ou
não;
III – A efetivação de despesas em limite superior à receita bruta auferida pelo contribuinte;
IV – A diferença entre o movimento tributável médio apurado em sistema especial de fiscalização
e o registrado nos 12 meses imediatamente anteriores;
V – A falta de registro de documentos fiscais referentes à prestação de serviços, na escrita fiscal
e contábil, quando existente este;
VI – A efetivação de despesas ou aquisição de bens e serviços, por titular da empresa ou sócio de
pessoa jurídica em limite superior ao pró-labore ou as retiradas e sem comprovação da origem do
numerário;
VII – Pagamento de aquisições de mercadorias, bens, serviços, despesas e outros ativos e
passivos, em valor superior às disponibilidades do período;
VIII – A existência de despesa paga e não escriturada, assim como a manutenção, no passivo, de
obrigações cuja exigibilidade não seja comprovada.

Capítulo III
Infrações e Penalidades
Seção I
Infrações por falta de Recolhimento do Imposto

Art. 83 – Deixar de recolher, total ou parcialmente, o imposto:


I – Devido por responsabilidade solidária pela retenção na fonte;
II – Devido por substituição tributária:
multa de 50% do valor do imposto corrigido.

Parágrafo Único – A multa prevista neste artigo será exigida em dobro, no caso do inciso I,
quando o responsável houver retido o imposto e deixado de recolhê-lo aos cofres municipais no
prazo previsto.

Art. 84 – Deixar de submeter, total ou parcialmente, prestação de serviço sujeito à incidência do


imposto:
multa de 50% do valor do imposto corrigido.

Parágrafo Único – A multa prevista neste artigo será ampliada para 100% do imposto devido e
corrigido quando comprovadamente não tiver sido emitido documento fiscal.

Seção II
Infrações relativas a documentos e livros fiscais

Art. 85 – Emitir documento fiscal consignado declaração falsa quanto ao estabelecimento


prestador de serviço, ou quanto ao seu destinatário:
multa de 30% da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).

Art. 86 – Emitir documento fiscal de forma ilegível, com omissões, incorreções ou que apresente
emendas ou rasuras que dificultem ou impeçam a verificação dos dados nele apostos:
a) multa de 10% da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).
Art. 87 – Deixar de emitir documento fiscal, estando a prestação de serviços sujeita à incidência
do imposto, registrada em documentos não oficiais:
multa de 100% do valor do imposto corrigido.

Art. 88 – Imprimir ou encomendar a impressão de documentos fiscais fraudulentos ou sem a


devida autorização:
a) multa de 100% da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).

Parágrafo Único – Incorre também na multa prevista neste artigo aquele que fornecer, possuir,
guardar ou utilizar documento fiscal de outro contribuinte, de contribuinte inexistente ou cuja
inscrição tenha sido baixada ou declarada inativa.

Art. 89 – Atrasar a escrituração das prestações de serviços, deixar de passar ao responsável pela
escrita fiscal as informações e documentos fiscais emitidos mensalmente até o quinto dia do mês
seguinte:
a) multa de 10% da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).

Parágrafo Único – Na reincidência do que capitula o caput deste artigo às multas serão aplicadas
em dobro cumulativamente.

Seção III
Infrações relativas ao cadastro e à entrega de
informações de natureza cadastral, econômica ou fiscal

Art. 90 – Iniciar atividade sem prévia inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes – CMC ou
mudar de endereço sem prévia aprovação municipal do novo local:
a) multa de 100% (cem por cento) da respectiva taxa para licença de acordo com a atividade
exercida, não inferior a 10% (dez por cento) da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).

Art. 91 – Não efetuar a entrega das informações de natureza cadastral ou de natureza econômica
ou fiscal previstas na legislação tributária ou prestá-las de forma inexata:
multa de 30% da UPM (Unidade Padrão Municipal).

Art. 92 – Deixar de atender ao fisco mediante termo de início de ação fiscal:

I – omitir total ou parcialmente livros e documentos fiscais;

II – sonegar informações requisitadas;

III – oferecer embaraço ou impedimento à fiscalização;

IV – não cumprir os prazos determinados pela intimação fiscal:


multa de 100%(cem por cento) da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal) sem prejuízo
das responsabilidades civis e criminais.

Parágrafo Único. O disposto neste artigo não impede a imediata apreensão pelos Fiscais
Tributários, de quaisquer livros e documentos que:
I – devam ser obrigatoriamente mantidos no estabelecimento do contribuinte;

II – Possam estar sendo ou tenham sido utilizados para a impressão ou redução ilegal do tributo.

Art. 93 – Esta Lei Complementar entrará em vigor em 1º de janeiro de 2004.

Art. 94 – Ficam revogado na integra o CAPÍTULO III – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE


QUALQUER NATUREZA, da lei complementar nº 121 de 29 de dezembro de 1998, na sua
totalidade os artigos, incisos e alíneas.

Gabinete do Prefeito Municipal em, 22 de dezembro de 2003.

JOSÉ CARLOS BERTI


Prefeito Municipal

LISTA DE SERVIÇOS TRIBUTÁVEIS CONFORME A LEI COMPLEMENTAR 116/2003 E TABELA DE


ALÍQUOTAS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
DE QUALQUER NATUREZA

Alíquotas sobre Alíquotas fixas


o preço dos importâncias em
Descrição dos Serviços
serviços % da UFRM
(faturamento) (por mês)
1. Serviços de informática e congêneres
1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas 3%
1.02 Programação 3%
1.03 Processamento de dados e congêneres 3%
1.04 Elaboração de programas de computadores, 3%
inclusive de jogos eletrônicos
1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de 3%
programas de computação
1.06 Assessoria e consultoria em informática 3%
1.07 Suporte técnico em informática, inclusive 3%
instalação, configuração e manutenção de
programas de computação e bancos de dados
1.08 Planejamento, confecção, manutenção e 3%
atualização de páginas eletrônicas
2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de
qualquer natureza
2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de 3%
qualquer natureza
3 Serviços prestados mediante locação, cessão de
direito de uso e congêneres
3.01 Cessão de direito de uso de marcas e de 3%
sinais de propaganda
3.02 Exploração de salões de festas, centro de 3%
convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de
espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou
negócios de qualquer natureza
3.03 Locação, sublocação, arrendamento, direito 5%
de passagem ou permissão de uso, compartilhado
ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos
e condutos de qualquer natureza
3.04 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e 3%
outras estruturas de uso temporário
4 Serviços de saúde, assistência médica e
congêneres
4.01 Medicina e biomedicina 3% 4%
4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade 3%
média, radioterapia, quimioterapia, ultra-
sonografia, ressonância magnética, radiologia,
tomografia e congêneres
4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios,
manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres
4.04 Instrumentação cirúrgica 3%
4.05 Acupuntura 3% 4%
4.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares 3% 4%
4.07 Serviços farmacêuticos 3% 4%
4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e 3% 4%
fonoaudiologia
4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao 3% 4%
tratamento físico, orgânico e mental
4.10 Nutrição 3% 4%
4.11 Obstetrícia 3% 4%
4.12 Odontologia 3% 4%
4.13 Ortóptica 3% 4%
4.14 Próteses sob encomenda 3% 4%
4.15 Psicanálise 3% 4%
4.16 Psicologia 3% 4%
4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, 3%
asilos e congêneres
4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e 3% 4%
congêneres
4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, 3%
sêmen e congêneres
4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, 3%
órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie
4.21 Unidade de atendimento, assistência ou 3%
tratamento móvel e congêneres
4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e 3%
convênios para prestação de assistência médica,
hospitalar, odontológica e congêneres
4.23 Outros planos de saúde que se cumpram 3%
através de serviços de terceiros contratados,
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo
operador do plano mediante indicação do
beneficiário
5 Serviços de medicina e assistência veterinária e
congêneres
5.01 Medicina veterinária e zootecnia 3% 4%
5.02 Hospitais, clínicas, ambulatórios prontos- 3%
socorros e congêneres, na área veterinária
5.03 Laboratórios de análise na área veterinária 3%
5.04 Inseminação artificial, fertilização in vitro e 3%
congêneres
5.05 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres 3%
5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, 3%
órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie
5.07 Unidade de atendimento, assistência ou 3%
tratamento de móvel e congêneres
5.08 Guarda, tratamento, adestramento, 3%
embelezamento, alojamento e congêneres
5.09 Planos de atendimento e assistência médico- 3%
veterinária
6 Serviços de cuidados pessoais, estética,
atividades físicas e congêneres
6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, 3% 1,5%
pedicuros e congêneres
6.02 Esteticista, tratamento de pele, depilação e 3%
congêneres
6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e 3%
congêneres
6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes 3%
marciais e demais atividades físicas
6.05 Centros de emagrecimento, spa e congêneres 3%
7 Serviços relativos a engenharia, arquitetura, 3%
geologia, urbanismo, construção civil,
manutenção, limpeza, meio ambiente,
saneamento e congêneres
7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, 3% 4%
arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e
congêneres
7.02 Execução, por administração, empreitada ou 3%
subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras semelhantes,
inclusive sondagem, perfuração de poços,
escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem,
pavimentação, concretagem e a instalação e
montagem de produtos, peças e equipamentos
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas
pelo prestador de serviços fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)
7.03 Elaboração de planos diretores, estudos de 3%
viabilidade, estudos organizacionais e outros,
relacionados com obras e serviços de engenharia;
elaboração de anteprojetos, projetos básicos e
projetos executivos para trabalhos de engenharia
7.04 Demolição 3%
7.05 Reparação, conservação e reforma de 3%
edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas
pelo prestador dos serviços, fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)
7.06 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, 3%
assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,
vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres,
com material fornecido pelo tomador do serviço
7.07 Recuperação, raspagem, polimento e 3%
lustração de pisos e congêneres
7.08 Calafetação 3%
7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, 3%
tratamento, reciclagem, separação e destinação
final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer
7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias 3%
e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres
7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e 3%
poda de árvores
7.12 Controle e tratamento de efluentes de 3%
qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos
7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, 3%
imunização, higienização, desratização,
pulverização e congêneres
7.14 Florestamento, reflorestamento, semeadura, 3%
adubação e congêneres
7.15 Escoramento, contenção de encostas e 3%
serviços congêneres
7.16 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, 3%
baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres
7.17 Acompanhamento e fiscalização da execução 3%
de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo
7.18 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), 3% 4%
cartografia, mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos, geográficos,
geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres
7.19 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, 3%
perfilagem, concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros serviços
relacionados com a exploração e explotação de
petróleo, gás natural e de outros recursos
minerais
7.20 Nucleação e bombardeamento de nuvens e 3%
congêneres
8 Serviços de educação, ensino, orientação
pedagógica e educacional, instrução, treinamento
e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza
8.01 ensino regular pré-escolar, fundamental, 3% 3%
médio e superior
8.02 Instrução, treinamento, orientação 3%
pedagógica e educacional, avaliação de
conhecimentos de qualquer natureza
9 Serviços relativos a hospedagem, turismo,
viagens e congêneres
9.01 Hospedagem de qualquer natureza em 3%
hotéis, apart-service condiminais, flat, apart-
hotéis, hotéis residência, residence-service, suíte
service, hotelaria marítima, motéis, pensões e
congêneres; ocupação por temporada com
fornecimento de serviço (o valor da alimentação e
gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica
sujeito ao Imposto Sobre Serviços)
9.02 Agenciamento, organização, promoção, 3%
intermediação e execução de programas de
turismo, passeios, viagens, excursões,
hospedagens e congêneres
9.03 Guias de turismo 3% 3%
10 Serviços de intermediação e congêneres
10.01 Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de câmbio, de seguros, de cartões
de crédito, de planos de saúde e de planos de
previdência privada
10.02 Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de títulos em geral, valores
mobiliários e contratos quaisquer
10.03 Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de direitos de propriedade
industrial, artística ou literária
10.04 Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de contratos de arrendamento
mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de
faturização (factoring)
10.05 Agenciamento, corretagem ou 5%
intermediação de bens móveis ou imóveis, não
abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive
aqueles realizados no âmbito de bolsas de
mercadoria e futuros, por qualquer meios
10.06 Agenciamento marítimo 5%
10.07 Agenciamento de notícias 5%
10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, 5%
inclusive o agenciamento de veiculação por
quaisquer meios
10.09 Representação de qualquer natureza, 3%
inclusive comercial
10.10 Distribuição de bens de terceiros 3%
11 Serviços de guarda, estacionamento, 3%
armazenamento, vigilância e congêneres
11.01 Guarda e estacionamento de veículos 3%
terrestres automotores, de aeronaves e de
embarcações
11.02 Vigilância, segurança ou monitoramento de 3%
bens pessoas
11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas 3%
11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, 3%
arrumação e guarda de bens de qualquer espécie
12 Serviços de diversões, lazer, entretenimento e
congêneres
12.01 Espetáculos teatrais 3%
12.02 Exibições cinematográficas 3%
12.03 Espetáculos circenses 3%
12.04 Programas de auditório 3%
12.05 Parques de diversões, centros de lazer e 3%
congêneres
12.06 Boates, táxi-dancing e congêneres 5%
12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, 3%
óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres
12.08 Feiras, exposições, congressos e 3%
congêneres
12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou 3%
não
12.10 Corridas e competições de animais 3%
12.11 Competições esportivas ou de destreza 3%
física ou intelectual, com ou sem a participação do
espectador
12.12 Execução de música 3%
12.13 Produção, mediante ou sem encomenda 3% 4%
prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas,
shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros,
óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres
12.14 Fornecimento de música para ambientes 3% 2%
fechados ou não, mediante transmissão por
qualquer processo
12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou 3%
folclóricos, trios elétricos e congêneres
12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, 3%
espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,
competições esportivas, de destreza intelectual ou
congêneres
12.17 Recreação e animação, inclusive em festas 3%
e eventos de qualquer natureza
13 Serviços relativos a fonografia, fotografia,
cinematografia e reprografia
13.01 Fonografia ou gravação de sons inclusive 3% 4%
trucagem, dublagem, mixagem e congêneres
13.02 Fotografia e cinematografia, inclusive 3%
revelação, ampliação, cópia, reprodução,
trucagem e congêneres
13.03 Reprografia, microfilmagem e digitalização 3%
13.04 Composição gráfica, fotocomposição, 3%
clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia
14 Serviços relativos a bens de terceiros
14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, 3%
carga e recarga, conserto, restauração,
blindagem, manutenção e conservação de
máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos,
motores, elevadores ou de qualquer objeto
(exceto peças e partes empregadas, que ficam
sujeitas ao ICMS)
14.02 Assistência técnica 3%
14.03 Recondicionamento de motores (exceto 3%
peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS)
14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus 3%
14.05 Restauração, recondicionamento, 3%
acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,
anodização, corte, recorte, polimento, plastificação
e congêneres, de objetos quaisquer
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, 3%
máquinas e equipamentos, inclusive montagem
industrial, prestados ao usuário final,
exclusivamente com material por ele fornecido
14.07 Colocação de molduras e congêneres 3%
14.08 Encadernação, gravação e douração de 3% 2%
livros, revistas e congêneres
14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for 3%
fornecido pelo usuário final exceto aviamento
14.10 Tinturaria e lavanderia 3%
14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em 3%
geral
14.12 Funilaria e lanternagem 3%
14.13 Carpintaria e serralheria 3%
15 Serviços relacionados ao setor bancário ou
financeiro, inclusive aqueles prestados por
instituições financeiras autorizadas a funcionar
pela União ou por quem de direito
15.01 Administração de fundos quaisquer, de 3%
consórcio, de cartão de crédito ou débito e
congêneres, de carteira de clientes, de cheques
pré-datados e congêneres
15.02 Abertura de contas em geral, inclusive 3%
conta-corrente, conta de investimentos e aplicação
e caderneta de poupança, no País e no exterior,
bem como a manutenção das referidas contas
ativas e inativas
15.03 Locação e manutenção de cofres 3%
particulares, de terminais eletrônicos, de terminais
de atendimento e de bens e equipamentos em
geral
15.04 Fornecimento ou emissão de atestados em 3%
geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado
de capacidade financeira e congêneres
15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, 3%
renovação cadastral e congêneres, inclusão ou
exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques
sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos
cadastrais
15.06 Emissão, reemissão e fornecimento de 3%
avisos, comprovantes e documentos em geral;
abono de firmas; coleta e entrega de documentos,
bens e valores; comunicação com outra agência
ou com a administração central; licenciamento
eletrônico de veículos; transferência de veículos;
agenciamento fiduciário ou depositário; devolução
de bens em custódia
15.07 Acesso, movimentação, atendimento e 5%
consulta a contas em geral, por qualquer meio ou
processo, inclusive por telefone, fac-símile,
internet e telex, acesso a terminais de
atendimento, inclusive vinte e quatro horas,;
acesso a outro banco e a rede compartilhada;
fornecimento de saldo, extrato e demais
informações relativas a contas em geral, por
qualquer meio ou processo
15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, 5%
substituição, cancelamento e registro de contrato
de crédito; estudo, análise e avaliação de
operações de crédito, emissão, concessão,
alteração ou contratação de aval, fiança, anuência
e congêneres; serviços relativos a abertura de
crédito, para quaisquer fins.
15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de 5%
quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e
obrigações, substituição de garantia, alteração,
cancelamento e registro de contrato, e demais
serviços relacionados ao arrendamento mercantil
(leasing).
15.10 Serviços relacionados a cobranças, 5%
recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos
quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de
tributos e por conta de terceiros, inclusive os
efetuados por meio eletrônico, automático ou por
máquinas de atendimento; fornecimento de
posição de cobrança, recebimento ou pagamento;
emissão de carnês, fichas de compensação,
impressos e documentos em geral.
15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, 5%
sustação de protesto, manutenção de títulos,
reapresentação de títulos, e demais serviços a eles
relacionados.
15.12 Custódia em geral, inclusive de títulos e 5%
valores mobiliários.
15.13 Serviços relacionados a operações de 5%
câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação,
cancelamento e baixa de contrato de câmbio;
emissão de registro de exportação ou de crédito;
cobrança ou depósito no exterior; emissão,
fornecimento e cancelamento de cheques de
viagem; fornecimento, transferência,
cancelamento e demais serviços relativos a carta
de crédito de importação, exportação e garantias
recebidas; envio e recebimento de mensagens em
geral relacionadas a operações de câmbio.
15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, 5%
renovação e manutenção de cartão magnético,
cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário
e congêneres.
15.15 Compensação de cheques e títulos 5%
quaisquer; serviços relacionados a depósito,
inclusive depósito identificado, a saque de contas
quaisquer, por qualquer meio ou processo,
inclusive em terminais eletrônicos e de
atendimento.
15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, 5%
cancelamento e baixa de ordens de pagamento,
ordens de crédito e similares, por qualquer meio
ou processo; serviços relacionados à transferência
de valores, dados, fundos, pagamentos e
similares, inclusive entre conta em geral.
15.17 Emissão, fornecimento, devolução, 5%
sustação, cancelamento e oposição de cheques
quaisquer, avulso ou por talão.
15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, 5%
avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise
técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração,
transferência e negociação de contrato, emissão e
reemissão do termo de quitação e demais serviços
relacionados a crédito imobiliário.
16 Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 Serviços de transporte de natureza 3%
municipal.
17 Serviços de apoio técnico, administrativo, 3%
jurídico, contábil, comercial e congêneres.
17.01 Acessória ou consultoria de qualquer 3%
natureza, não contida em outros itens desta lista;
análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e
fornecimento de dados e informações de qualquer
natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 Datilografia, digitação, estenografia, 3%
expediente, secretaria em geral, resposta audível,
redação, edição, interpretação, revisão, tradução,
apoio e infra-estrutura administrativa e
congêneres.
17.03 Planejamento, coordenação, programação 3%
ou organização técnica, financeira ou
administrativa.
17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e 3% 4%
colocação de mão-de-obra.
17.05 Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em 3%
caráter temporário, inclusive de empregados ou
trabalhadores, avulsos ou temporários,
contratados pelo prestador de serviço.
17.06 Propaganda e publicidade, inclusive 3% 4%
promoção de vendas, planejamento de campanhas
ou sistemas de publicidade, elaboração de
desenhos, textos e demais materiais publicitários
17.07 franquia (franchising) 5%
17.08 Perícias, laudos, exames técnicos e análises 3% 4%
técnicas
17.09 Planejamento, organização e administração 3%
de feiras, exposições, congressos e congêneres
17.10 Organização de festas e recepções; bufê 3%
(exceto o fornecimento de alimentação e bebidas,
que fica sujeito ao ICMS)
17.11 Administração em geral, inclusive de bens e 3%
negócios de terceiros
17.12 Leilão e congêneres 3% 4%
17.13 Advocacia 3% 4%
17.14 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive 3%
jurídica
17.15 Auditoria 3% 4%
17.16 Análise de Organização e Métodos 3%
17.17 Atuária e cálculos técnicos de qualquer 3%
natureza
17.18 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e 3% 4%
auxiliares
17.19 Consultoria e assessoria econômica ou 3% 4%
financeira
17.20 Estatística 3%
17.21 Cobrança em geral 3%
17.22 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, 3%
consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
informações, administração de contas a receber
ou a pagar e em geral, relacionados a operações
de faturização (factoring)
17.23 Apresentação de palestras, conferencias, 3% 4%
seminários e congêneres
18 Serviços de regulação de sinistros vinculados a
contratos de seguros; inspeção e avaliação de
riscos para cobertura de contratos de seguros;
prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres
18.01 Serviços de regulação de sinistros 5%
vinculados a contratos de seguros; inspeção e
avaliação de riscos para cobertura de contratos de
seguros; prevenção e gerência de riscos
seguráveis e congêneres
19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e
demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive
os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres
19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes 5%
e demais produtos de loteria, bingos, cartões,
pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios,
inclusive os decorrentes de títulos de capitalização
e congêneres
20 Serviços portuários, aeroportuários,
ferroportuários, de terminais rodoviários,
ferroviários e metroviários
20.01 Serviços portuários, ferroportuários, 5%
utilização de porto, movimentação de passageiros,
reboque de embarcações, rebocador escoteiro,
atracação, desatracação, serviços de praticagem,
capatazia, armazenagem de qualquer natureza,
serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, serviços de apoio marítimo, de
movimentação ao largo, serviços de armadores,
estiva, conferencia, logística e congêneres
20.02 Serviços aeroportuários, utilização de 5%
aeroporto, movimentação de passageiros,
armazenagem de qualquer natureza, capatazia,
movimentação de aeronaves, serviços de apoio
aeroportuários, serviços acessórios, movimentação
de mercadorias, logística e congêneres
20.03 Serviços de terminais rodoviários, 5%
ferroviários, metroviários, movimentação de
passageiros, mercadorias, inclusive suas
operações, logística e congêneres
21 Serviços de registros públicos, cartorários e
notariais
21.01 Serviços de registros públicos, cartorários e 5%
notariais
22 Serviços de exploração de rodovia
22.01 Serviços de exploração de rodovia mediante 5%
cobrança de preço ou pedágio dos usuários,
envolvendo execução de serviços de conservação,
manutenção, melhoramento para adequação de
capacidade e segurança de trânsito, operação,
monitoração, assistência aos usuários e outros
serviços definidos em contratos, atos de
concessão ou de permissão ou em normas oficiais
23 Serviços de programação e comunicação
visual, desenho industrial e congêneres
23.01 Serviços de programação e comunicação 3%
visual, desenho industrial e congêneres
24 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos,
placas, sinalização visual, banners, adesivos e
congêneres
24.01 Serviços de chaveiros, confecção de 3%
carimbos, placas, sinalização visual, banners,
adesivos e congêneres
25 Serviços funerários
25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, 3%
urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do
corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e
outros paramentos; desembaraço de certidão de
óbito; fornecimento de véu, essa e outros
adornos; embalsamento, embelezamento,
conservação ou restauração de cadáveres
25.02 Cremação de corpos e partes de corpos 3%
cadavéricos
25.03 Planos ou convênios funerários 3%
25.04 Manutenção e conservação de jazigos e 3%
cemitérios
26 Serviços de coleta, remessa ou entrega de
correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos correios e suas agências
franqueadas; courrier e congêneres
26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de 5%
correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos correios e suas agências
franqueadas; courrier e congêneres
27 Serviços de assistência social
27.01 Serviços de assistência social 3% 4%
28 Serviços de avaliação de bens e serviços de
qualquer natureza
28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de 3% 4%
qualquer natureza
29 Serviços de biblioteconomia
29.01 Serviços de biblioteconomia 3%
30 Serviços de biologia, biotecnologia e química
30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e 3% 4%
química
31 Serviços técnicos em edificações, eletrônica,
eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres
31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, 3% 4%
eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres
32 Serviços de desenhos técnicos
32.01 Serviços de desenhos técnicos 3% 4%
33 Serviços de desembaraço aduaneiro,
comissário, despachantes e congêneres
33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, 3%
comissário, despachantes e congêneres
34 Serviços de investigações particulares,
detetives e congêneres
34.01 Serviços de investigações particulares, 5% 4%
detetives e congêneres
35 Serviços de reportagem, assessoria de
imprensa, jornalismo e relações públicas
35.01 Serviços de reportagem, assessoria de 3% 4%
imprensa, jornalismo e relações públicas
36 Serviços de meteorologia
36.01 Serviços de meteorologia 3% 4%
37 Serviços de artistas, atletas, modelos e
manequins
37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e 3% 4%
manequins
38 Serviços de museologia
38.01 Serviços de museologia 3%
39 Serviços de ourivesaria e lapidação
39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando 3%
o material for fornecido pelo tomador do serviço)
40 Serviços relativos a obras de arte sob
encomenda
40.01 Obras de arte sob encomenda 3%

Gabinete do Prefeito Municipal, em 22 de dezembro de 2003.

JOSÉ CARLOS BERTI


Prefeito Municipal

CLAUDIR ROQUE MOCELIN


Secretário Municipal de Administração e Fazenda

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