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Faço saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara de Vereadores aprovou e eu
sanciono a seguinte lei:
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta lei institui o Código Tributário do Município de Bandeirante é regido pela
Constituição da Republica Federativa do Brasil, pela Lei Orgânica Municipal e pelo Código
Tributário Nacional, pelas leis complementares e por este Código Tributário, que institui os
tributos, define as obrigações principais e acessórios das pessoas e a ele sujeitas e regula o
procedimento tributário.
Art. 2º O presente Código é constituído de quatro Títulos, com a matéria assim distribuída:
II – Título II, que dispõe quanto às normas gerais aplicáveis aos tributos, abrangendo
regras sobre:
b) lançamento;
c) arrecadação;
d) restituição;
f) infração e penalidades; e,
g) imunidades e isenções.
III – Título III, que determina o procedimento fiscal e as normas de sua aplicação;
TÍTULO I
DOS TRIBUTOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 4º O Imposto Predial e Territorial Urbano tem como fato gerador a propriedade,
domínio útil ou posse do bem imóvel, por natureza ou acessão física, localizado em zona urbano
do Município.
Parágrafo Único. Considera-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 1º
de janeiro de cada ano, ou a qualquer tempo, sempre que o exigir o caso de lançamento.
Art. 5º O bem imóvel, para os efeitos deste imposto, será classificado como terreno ou
prédio.
a) sem edificação;
d) cuja construção seja de natureza temporária ou provisória ou possa ser removida sem
destruição, alteração ou modificação.
Parágrafo Segundo. Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa
ser utilizada para a habitação ou para forma ou destino, desde que não compreendida nas
situações do parágrafo anterior.
I – A área em que existam, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou
mantidos pelo Poder Público:
b) abastecimento de água;
Parágrafo Segundo. O Imposto Predial e Territorial Urbano não incide sobre o imóvel que,
localizado dentro da zona urbana, seja comprovadamente utilizado em exploração extrativo
vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, independentemente de sua área.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
SEÇÃO III
CALCULO DO IMPOSTO
Art. 10. O imposto devido anualmente será calculado sobre o valor venal do bem imóvel.
b) tratando-se de terreno, pela multiplicação de sua área pelo valor do metro quadrado
equivalente à sua localização.
Parágrafo Único. O Poder Executivo Municipal poderá instituir fatores de correção, relativos
às características próprias ou à situação do bem imóvel, que serão aplicados, em conjunto ou
isoladamente, na apuração do valor venal.
Art. 12. Constituem instrumentos para a apuração do valor venal do imóvel, que poderão
ser utilizados em conjunto ou isoladamente:
a) planta genérica de valores, estabelecida pelo Poder Executivo, que indique o valor do
metro quadrado dos terrenos e edificações, em função de sua localização e características;
Art. 13. Sem prejuízo da edição da planta de valores, o Poder Executivo Municipal atualizará
por ato próprio os valores unitários de metro quadrado de terreno e de edificações:
Parágrafo Único. Quando não for objeto da atualização prevista no “caput” deste artigo, o
valor venal dos divulgados pelo Governo Federal.
Art. 14. No cálculo do imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel será
de:
Parágrafo Primeiro. Aos terrenos não edificados aplicar-se-á uma alíquota progressiva no
tempo na seguinte forma:
a) no perímetro urbano do Município, á razão de 0,5% (meio por cento) ao ano, até atingir
5% (cinco por cento); e,
b) nos Distritos do Município, à razão de 0,5% (meio por cento) até atingir o limite de 10%
(dez por cento).
Art. 15. Os imóveis situados na zona urbana do Município serão cadastrados pela
Administração Municipal ou por seu órgão fazendário.
Art. 17. Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá ser considerada a
situação de fato do bem imóvel obstraindo-se a descrição contida no respectivo título de
propriedade.
Art. 18. O cadastro imobiliário, sem prejuízo de outros elementos obtidos pela Fiscalização,
será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações, quando houver.
Art. 20. A retificação da inscrição, ou de sua alteração, por iniciativa do próprio contribuinte,
quando vise a reduzir ou a excluir o tributo já lançado, só é admissível mediante comprovação do
erro em que se fundamente.
b) distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo.
Art. 22. O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar do cadastro, levando
em conta a situação da unidade imobiliária à época da ocorrência do fato gerador.
Art. 25. Não encontrado o contribuinte, os carnes ficarão a disposição do mesmo no órgão
fazendário do Município.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
Art. 26. O pagamento do imposto será feito em uma única parcela com descontos ou em
prestações, nos vencimentos e locais indicados nos avisos de lançamento, observando-se entre o
pagamento de uma e outra prestação o intervalo de trinta (30) dias.
Art. 27. O pagamento do imposto não implica reconhecimento, pela Prefeitura, para
quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do terreno.
SEÇÃO VI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
I – multa de 50% (cinqüenta por cento), sobre o valor do imposto, na hipótese de:
b) erro, omissão ou falsidade nos dados de inscrição do imóvel ou nos dados de alteração.
SEÇÃO VII
DAS ISENÇÕES
Art. 29. Desde que cumprida as exigências da legislação, e requeridas a Fazenda Municipal,
ficam isentos do Pagamento de Imposto o bem imóvel:
f) residencial unifamiliar, único com área construída até 100,00m², que sejam de
propriedade de portadores de deficiência física, bem como de famílias que tenham sob sua
guarda deficientes físicos, porém a renda mensal familiar não poderá ser superior ao ganho
equivalente a 02 (dois) salários mínimos vigentes.
CAPÍTULO III
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
SEÇÃO I
INCIDENCIA
Art. 30. O imposto sobre serviço de qualquer natureza, tem como fato gerador a prestação,
por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço especificado
na lista de serviços desta lei, independentemente de:
a) o do estabelecimento prestador;
6 – Planos de saúde, prestados por empresas que não esteja incluída no item 5 desta lista e
que se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou
apenas pagos por esta, mediante indicação do beneficiário de plano;
7 – Médicos veterinários;
18 – Limpeza de chaminés;
20 – Assistência técnica;
26 – Traduções e interpretações;
27 – Avaliação de bens;
32 – Demolição;
35 – Florestamento e reflorestamento;
50 – Despachantes;
53 – Leilão;
59 – Diversões públicas:
d) bailes “shows”, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também
transmitidos mediante compra de direitos para tanto, pra televisão ou pelo rádio;
e) jogos eletrônicos;
f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do
espectador, inclusive a venda de direitos á transmissão pelo rádio ou pela televisão;
66 – Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço;
72 – Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto
lustrado;
79 – Funerais;
80 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto
aviamento;
81 – Tinturaria e lavanderia;
82 – Taxidermia;
87 – Advogados;
89 – Economistas;
90 – Dentistas;
91 – Psicólogos;
92 – Assistentes Sociais;
93 – Relações públicas;
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
Parágrafo Único. Não são contribuintes os que prestem serviços em relação de emprego, os
trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselhos consultivo ou fiscal de sociedades.
Art. 33. Será responsável pela retenção e recolhimento do Imposto a empresa que se
utilizar de serviços de terceiros quando:
I – o prestador do serviço não emitir fatura, nota fiscal ou outro documento admitido pela
Administração Fazendária Municipal;
Art. 35. A retenção na fonte será regulamentada por Decreto do Executivo Municipal.
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DO IMPOSTO
SEÇÃO IV
DO CÁLCULO DO IMPOSTO
Art. 37. O imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS, será calculado segundo o tipo
de serviço prestado, pelas alíquotas constantes da Tabela I, anexa a presente lei:
I – sobre o preço do serviço, quando prestado por pessoa jurídica ou a ela equiparado, nos
termos desta lei;
II – sobre a Base de Cálculo – BCV, quando prestado por profissional autônomo ou liberal,
nos termos desta lei.
Art. 38. Quando os serviços de caráter pessoal ou profissional constante da lista de serviços
forem prestados por pessoas jurídica ou sociedade, ainda que não constituídas formalmente,
estas ficarão sujeitas ao regime tributário aplicável as demais empresas prestados de serviço,
inclusive quanto as obrigações acessórias relativa a documentação e escrituração fiscal.
Art. 39. Deverá o contribuinte apresentar escrituração fiscal, que permita diferenciar as
receitas especificas das várias atividades, sob pena de seu imposto ser calculado da forma mais
onerosa mediante a aplicação, para os diversos serviços, da alíquota mais elevada.
Art. 41. Preço do serviço é a importância relativa à receita bruta a ele correspondente, sem
quaisquer deduções, ainda que a título de subempreitada de serviços, frete, despesas ou
imposto.
Art. 42. A Fazenda Municipal poderá atribuir Regime de Estimativa Fiscal do Imposto, nunca
superior a 12 (doze) meses, dentro do exercício financeiro, visando a apuração do preço,
fundamentado, sempre quer:
Art. 43. O recolhimento do imposto mediante o regime de estimativa, não inibe o direito de
a Fazenda Municipal rever as bases de cálculo do imposto e exigir a diferença ou a
suplementação.
Parágrafo Único. Não será restituído imposto, no caso do contribuinte estar em débito com a
Fazenda Municipal, sendo permitido ao fisco municipal, proceder a quitação do valor a ser
restituído por guia de receita.
SEÇÃO V
DO CADASTRAMENTO
Art. 46. O cadastro fiscal, sem prejuízo de outros elementos obtidos pela fiscalização, será
formado pelos dados da inscrição e das respectivas alterações do mesmo.
Parágrafo Segundo. A inscrição será feita pela Fazenda Municipal, sempre antes do início
das atividades.
Art. 47. A Fazenda Municipal poderá promover de ofício, alterações cadastrais, sempre que
julgar conveniente a seus registros.
Art. 48. A inscrição deverá ser feita uma para cada estabelecimento ou local de atividade,
ainda que pertencentes à mesma pessoa, saldo em relação de ambulantes, que fica sujeito a
uma única inscrição.
Art. 49. Na inexistência de estabelecimento fixo, a inscrição será única, pelo local do
domicílio do prestador do serviço.
Art. 50. A inscrição poderá ser dispensada quando o prestador do serviço já possuir licença
para localização e vistoria das condições do funcionamento, para o desempenho das suas
atividades.
Art. 51. Os dados apresentados na inscrição deverão ser alterados pelo contribuinte dentro
do prazo de 20 (vinte) dias, contados da ocorrência de fatos ou circunstâncias que possam afetar
o lançamento do imposto.
Parágrafo Primeiro. O prazo previsto neste artigo deverá ser observado quando se tratar de
venda ou transferência de estabelecimento, de transferência de atividade ou mesmo na baixa ou
encerramento da atividade a que estava licenciado.
SEÇÃO VI
DO LANÇAMENTO
I – uma única vez, no exercício a que corresponde tributo, quando o serviço for prestado
sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte ou pelas sociedades previstas nesta lei;
I – manter em uso escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não
tributáveis;
II – emitir notas fiscais de serviços ou outro documento admitido pela Fazenda Municipal,
por ocasião da prestação dos serviços.
Art. 54. O Poder Executivo Municipal definirá os modelos de livros, notas fiscais e demais
documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, devendo a escrituração fiscal
ser mantida em cada um dos seus estabelecimentos ou, na falta destes, em seu domicílio.
Parágrafo Segundo. Os livros e documentos fiscais, que são de exibição ao fisco, não
poderão ser retirados do estabelecimento ou do domicílio do contribuinte, salvo nos casos
expressamente previstos em regulamento.
Art. 55. Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização, a Fazenda Municipal poderá
exigir a adoção de instrumentos ou documentos especiais e necessários a perfeita apuração dos
serviços prestados, da receita auferida e do imposto devido.
SEÇÃO VII
DA ARRECADAÇÃO
c) nos casos de lançamento direto, relativo aos profissionais autônomos ou liberais, será
regulamentado por ato do Chefe do Executivo Municipal, não exarado o ato, o imposto será
recolhido até o dia 28 de fevereiro de cada ano;
Art. 58. No recolhimento do imposto por estimativa serão observadas as seguintes regras:
III – qualquer diferença verificada entre o montante do imposto recolhido por estimativa e o
efetivamento devido será:
Parágrafo Único. Quando, na hipótese do inciso II, deste artigo, o preço escriturado não
refletir o preço dos serviços, a Fazenda Municipal poderá arbitra-lo, por meios diretos ou
indiretos.
Art. 59. Sempre que o volume ou a modalidade dos serviços aconselhe e tendo em vista
facilitar aos contribuintes dos cumprimentos de suas obrigações tributárias, a Fazenda Municipal
poderá autorizar a adoção de regime especial para pagamento do imposto.
SEÇÃO VIII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
I – multa da importância igual a 10% (dez por cento) da BC-Base de Cálculo, nos casos de:
II – multa da importância igual a 20% (vinte por cento) da BC-Base de Cálculo, nos casos
de:
III – multa de importância igual a 30% (trinta por cento) da BC-Base de Cálculo, nos casos
de:
IV – multa de importância igual a 35% (trinta e cinco por cento) da BC-Base de Cálculo, nos
casos de:
VI – multa da importância igual a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o valor do imposto,
no caso de não retenção do imposto devido ao Erário Público.
VII – multa da importância igual a 100% (cem por cento), sobre o valor do imposto, no
caso da falta de recolhimento do imposto retido na fonte.
SEÇÃO IX
DAS ISENÇÕES
Art. 61. Desde que cumpridas as exigências da legislação, ficam isentos do pagamento do
imposto os serviços de:
III – templos de qualquer culto, partidos políticos, sindicatos, assistência social de caráter
geral e sem fins lucrativos.
Art. 62. O Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis, “inter-vivos”, tem como fato
gerador:
II – a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais
de garantia.
III – a cessão de direitos relativos as transmissões referidas nos incisos I e II, do presente
artigo.
II – permuta;
III – operações por leilão, hasta pública ou de praça ou qualquer outro meio;
VII – em divisões para extinção de condomínios de imóveis, quando esta for recebido por
qualquer um dos condômino; e,
VIII – qualquer ato judicial ou extra-judicial “inter-vivos” não especificados neste artigo, do
qual importe em ato oneroso.
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 64. O imposto sobre a transmissão de bens imóveis é devido pelo adquirente ou
cessionário do bem imóvel ou do direito ao mesmo relativo.
Art. 65. A base de cálculo do imposto sobre a transmissão de bens imóveis, é o valor venal
dos bens ou direitos, considerando a situação e a finalidade.
Parágrafo Primeiro. Poderá a Fazenda Municipal, atribuir o cálculo pelo valor contratado do
bem imóvel, ou ainda pelo direito transmitido se este for maior.
SEÇÃO IV
DA IMPUGNAÇÃO
Art. 66. O contribuinte poderá impugnar o valor atribuído para o recolhimento do imposto,
devendo encaminhar requerimento a autoridade municipal contendo em assunto sua
impugnação, instruindo seu processo com a justificativa e anexando o laudo técnico de avaliação
do valor venal que esta impugnando.
SEÇÃO V
DO CÁLCULO DO IMPOSTO
Art. 67. O imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI), será calculado aplicando-se
as alíquotas sobre o valor venal do imóvel, devendo ser recolhido em guia de receita do Município
em agência oficial de crédito, de conformidade:
I – 0,50% (zero virgula cinqüenta por cento) por transmissões de imóveis no Sistema
Financeiro de Habitação.
II – 1,25 (hum virgula vinte e cinco por cento) nas demais transmissões inter-vivos.
SEÇÃO VI
DO LANÇAMENTO
Art. 68. O lançamento do imposto sobre a transmissão de bens imóveis, será realizado pela
Fazenda Municipal, em função das informações prestadas pelo contribuinte e serão ainda,
complementadas pelos seguintes dados:
Art. 70. Os Tabeliões e Escrivões ficam obrigados a lavrarem escrituras públicas de compra
e venda ou termos judiciais, após a apresentação da guia de recolhimento do imposto quitada, as
quais serão lavradas na referida escritura.
SEÇÃO VII
DA ARRECADAÇÃO
Art. 71. O imposto sobre a transmissão de bens imóveis será recolhido pelo contribuinte,
dentro de 03 (três) dias úteis a emissão de sua guia pela Fazenda Municipal.
Art. 72. A Fazenda Municipal poderá restituir o imposto ao contribuinte que requerer, em
caso de anulação da transmissão ou ainda, que o comprador ou vendedor rescindir a venda ou
compra.
SEÇÃO VIII
DA NÃO INCIDENCIA
SEÇÃO IX
DAS ISENÇÕES
Art. 74. São isentos do recolhimento do imposto sobre a transmissão de bens imóveis:
d) as citadas na legislação;
f) desapropriações.
TAXA DE SERVIÇOS URBANOS
CAPÍTULO V
DA TAXA DE COLETA DE LIXO
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 75. A Taxa de Coleta de Lixo tem como fato gerador a coleta e remoção de lixo de
imóvel edificado.
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA
Art. 77. A taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou
colocado à sua disposição e será calculada em função da utilização e da área edificada do imóvel,
de acordo com a tabela do anexo II, anexo a presente lei.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 78. A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do
Cadastro Imobiliário do Município, aplicando-se no que couber, as normas estabelecidas para o
Imposto Predial e Territorial Urbano.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
SEÇÃO VI
DAS ISENÇÕES
Art. 80. Desde que cumpridas as exigências da Legislação em vigor, ficam isentos do
pagamento da taxa, todas as Unidades que ficarem isentas do pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano.
CAPÍTULO VI
TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 81. A Taxa de Limpeza Pública tem como fato gerador os serviços prestados em vias e
logradouros públicos, que objetivarem a manter limpa a cidade, assim definidos:
c) capinação; e,
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 82. O contribuinte da Taxa de Limpeza Pública é o proprietário, o titular do domínio útil
ou o possuidor a qualquer titulo de imóvel edificado ou não, situado em local onde a
municipalidade mantenha, com regularidade necessária, qualquer dos serviços referidos no artigo
anterior.
SEÇÃO III
DO CALCULO DA TAXA
Art. 83. A taxa de limpeza pública tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo
contribuinte ou colocado à sua disposição, e será calculado à razão de 1,25% (hum virgula vinte
e cinco por cento) da UFRM – Unidade Fiscal de Referência Municipal, definida nas disposições
finais desta lei.
Parágrafo Primeiro. Tratando-se de imóvel com mais de uma testada, considerar-se-á, para
efeito do cálculo, somente as testadas cotadas do serviço.
Parágrafo Segundo. A taxa que trata o presente artigo será cobrada até o limite máximo de
50% (cinqüenta por cento) da UFRM – Unidade Fiscal de Referencia Municipal.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 84. A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do
Cadastro Imobiliário Municipal, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o
Imposto Predial e Territorial Urbano.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
Art. 85. A taxa de limpeza pública será paga na forma e prazos regulamentares.
SEÇÃO VI
DAS ISENÇÕES
Art. 86. Desde que cumpridas as exigências da Legislação em vigor, ficam isentas do
pagamento da taxa, todas as unidades que ficarem isentas do pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano.
CAPÍTULO VII
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 87. A Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos tem como fato gerador a
utilização efetiva, ou a possibilidade de utilização pelo contribuinte, de serviços municipais de
conservação de ruas, praças, jardins, parques, caminhos, avenidas e outras vias e logradouros
públicos, inclusive os de recondicionamento de meio-fio, na zona urbana do Município.
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA
Art. 89. A taxa tem como finalidade o custo despendido com a prestação dos serviços, e
será calculada à razão de 1,25% (hum virgula vinte e cinco por cento) da UFRM – Unidade Fiscal
de Referencia Municipal, definida nas Disposições Finais deste Código, por metro linear de testada
do imóvel beneficiado pelos serviços.
Parágrafo Primeiro. Tratando-se de imóvel com mais de uma testada, será considerado para
efeito de cálculo, somente as testadas dotadas do serviço.
Parágrafo Segundo. A taxa de conservação de vias e logradouros públicos será cobrada até
o limite máximo de 50% (cinqüenta por cento) da UFRM – Unidade Fiscal de Referencia
Municipal.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 90. A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do
Cadastro Imobiliário Municipal, aplicando-se no que couber, as normas estabelecidas para o
Imposto Predial e Territorial Urbano.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
Art. 91. A taxa de conservação de vias e logradouros públicos será paga na forma e prazos
regulamentares.
SEÇÃO VI
DAS ISENÇÕES
Art. 92. Desde que cumpridas as exigências da Legislação em vigor, ficam isentas do
pagamento da taxa, todas as Unidades que ficarem isentos do pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano.
Art. 93. As Taxas de Licença têm como fato gerador o efetivo exercício regular do Poder de
Polícia administrativa do Município, mediante a fiscalização, as condições de localização, a
segurança, a higiene, a saúde, a ordem, aos costumes, a tranqüilidade pública, a propriedade,
aos direitos individuais e coletivos, bem como a legislação urbanística e a todas atividade
dependentes da concessão ou permissão do poder público de conceder a qualquer pessoa física
ou jurídica que pretenda localizar-se e fazer funcionar quaisquer estabelecimentos comerciais,
industriais, prestadores de serviços, agropecuários e demais atividades, sendo devida para o
seguinte:
Art. 94. A municipalidade determinará por ato próprio o horário de funcionamento das
atividades de que trata a presente lei.
Art. 95. Pela prestação dos serviços de que trata o “caput” do artigo 94, cobrar-se-á a taxa
independentemente da concessão da licença.
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 96. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que explore qualquer atividade em
estabelecimento sujeito a fiscalização.
SEÇÃO III
DO CALCULO DA TAXA
Art. 97. A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo III, da presente lei.
Art. 98. No caso de atividades diversas exercidas no mesmo local, sem delimitação física do
espaço ocupado pelas mesmas e explorado pelo mesmo contribuinte, a taxa será calculada e
devida sobre a que estiver sujeita ao maior ônus fiscal, acrescido de 20% (vinte por cento) desse
valor para cada uma das demais atividades.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 99. A taxa será lançada em nome do contribuinte, com base nos dados do
levantamento fiscal e/ou do cadastro mobiliário do Município.
II – atividade.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 103. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pelo estabelecimento
sujeito a fiscalização do Município.
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA
Art. 104. A taxa será calculada de acordo com tabela do Anexo IV, da presente lei.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 105. A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do Cadastro
Mobiliário Municipal.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
CAPÍTULO XI
DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 107. A Taxa de Licença para Publicidade, tem como fato gerador a atividade Municipal
de Fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda utilizar ou explorar, por qualquer
meio, publicidade em geral, sejam em vias e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou
de acesso ao público.
Art. 108. Não ficam sujeitos ao pagamento da Taxa de Licença para Publicidade os dizeres
indicativos relativos a:
a) hospitais, casas de saúde e congêneres, sítios, granjas, chácaras e fazendas, firmas,
engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis pelo projeto e execução de obras, quando
nos locais destas;
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA
Art. 110. A taxa será calculada de acordo com a tabela do Anexo V, da presente lei.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 111. A taxa será lançada em nome da pessoa que desempenhe a atividade de
publicidade.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
CAPÍTULO XI
DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 113. A Taxa de Licença para Execução de Obras Particulares tem como fato gerador a
atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências
municipais a que se submete qualquer pessoa que pretenda realizar obras particulares de
construção civil, de qualquer espécie, bem como pretenda fazer arruamentos ou loteamentos em
terrenos particulares.
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 114. Contribuinte da taxa é a pessoa interessada na realização das obras sujeitas a
licenciamento ou a fiscalização do Poder Público.
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA
Art. 115. A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo VI, parte integrante desta
lei.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Parágrafo Primeiro. A licença será cancelada no caso da obra não ser iniciada dentro do
prazo estabelecido no Alvará de Licenciamento.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
CAPÍTULO XIII
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 118. A Taxa de Licença para Ocupação de Áreas em Vias e Logradouros Públicos, tem
como fato gerador, a atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento
das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que ocupe vias e logradouros
públicos com veículos, barracas, tabuleiros, mesas, aparelhos e qualquer outro móvel ou utensílio
para fins comerciais ou de prestação de serviços.
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 119. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que ocupa área nas vias e
logradouros públicos nos termos do “caput” do artigo anterior.
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA
Art. 120. A taxa será calculada de acordo com a tabela do anexo VII, parte integrante desta
lei.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 121. A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do Cadastro
Mobiliário Municipal.
CAPÍTULO XIV
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCICIO DO COMÉRCIO EVENTUAL
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 123. A Taxa de Licença para o Exercício do Comércio Eventual tem como fato gerador a
atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências
municipais a que se submete qualquer pessoa que exerça atividades comerciais e de prestação
de serviços, definidas nesta lei, assim classificadas:
Art. 124. Nenhuma atividade do comercio eventual de que trata o “caput” do artigo anterior,
poderá iniciar suas atividade sem o prévio licenciamento da municipalidade.
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 125. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pela atividade
sujeita a fiscalização.
SEÇÃO III
DO CÁLCULO DA TAXA
Art. 126. A taxa será calculada sobre a UFRM – Unidade Fiscal de Referência Municipal,
mediante a aplicação do constante da tabela IX, parte integrante da presente lei.
SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO
Art. 127. A taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados por este
fornecidos, ou por dados constantes do Cadastro Mobiliário Municipal.
SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO
Art. 128. A taxa será arrecadada em uma única parcela, podendo a critério do interesse da
Administração atribuir o pagamento no ato do licenciamento ou, estabelecer novo prazo ao
contribuinte, a seu critério.
CAPÍTULO XV
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
SEÇÃO I
DO FATO GERADOR
Art. 129. A Contribuição de Melhoria, cobrada pelo Município, tem como fato gerador a
realização de obras públicas municipais, sendo instituída para fazer face aos seus custos de que
decorra, valorização imobiliária, e terá como limite total as despesas realizadas e como limite
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Art. 130. Para a cobrança e no custo total da contribuição de melhoria, deverão ser
observados os seguintes requisitos mínimos, dos quais deverão obrigatoriamente serem
publicados:
c) desapropriações;
d) administração e execução;
g) determinação da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas,
nela contidas.
Parágrafo Único. Dos elementos constantes dos itens acima, poderão serem definidos para
cada obra ou mesmo em conjunto, os quais serão parte integrante do processo da obra que será
elaborado pela Administração Municipal ou por outro órgão que esta designar.
Art. 131. A contribuição de melhoria é devida de obras públicas realizadas pelo Município ou
contratadas, inclusive quando conveniadas com qualquer Entidade Estadual ou Federal.
Parágrafo Único. O Município não exigirá do contribuinte, parcela superior a sua participação
em virtude do mencionado no “caput” do artigo anterior.
SEÇÃO II
DO SUJEITO PASSIVO
SEÇÃO III
DO CÁLCULO
Art. 134. A Fazenda Municipal ou o Órgão da Administração que tiver incumbido, efetuará o
cálculo da contribuição de melhoria, entre outros dados, tomará como base o seguinte:
II - com base na área territorial da obra, lançará cada imóvel da zona atingida pela
melhoria;
III - efetuará o cálculo da melhoria de cada imóvel, rateando o custo total da mesma ou a
parcela a ser ressarcida da obra proporcionalmente para cada contribuinte o índice de sua
participação.
SEÇÃO IV
DA COBRANÇA
III - memorial dos imóveis localizados na zona de melhoria, contendo a testada do mesmo
para efeito de lançamento e cobrança e o núcleo zoneamento a que pertencem;
I - em uma única parcela, na data respectiva do vencimento que contiver a guia de receita,
tendo um desconto de 10% (dez por cento);
Art. 137. O contribuinte que deixar de efetuar o pagamento da contribuição de melhoria nos
prazos de vencimento, ficará sujeito as seguintes penalidades:
III - multa de 4% (quatro por cento) sobre o valor do débito originário corrigido
monetariamente, a partir do 31º dia do vencimento;
V - a cobrança de juros monetários a razão de 1% (hum por cento) ao mês incidente sobre
o valor originário.
SEÇÃO V
DA IMPUGNAÇÃO
Art. 138. Antes do início da execução da obra, os contribuintes serão convocados por
edital, para examinarem o memorial descritivo do projeto, o orçamento do custo da obra, e plano
de rateio e os valores correspondentes.
Parágrafo Primeiro. Fica facultada, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, aos contribuintes a
impugnação de qualquer dos elementos do edital, cabendo-lhes o ônus da prova.
Art. 139. Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, expressamente autorizado, em nome
do Município, firmar convênios com as esferas governamentais da União e do Estado, para
efetuar o lançamento e a arrecadação da contribuição de melhoria, devida por obra pública
federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada.
Art. 140. O Chefe do Poder Executivo Municipal, poderá a seu critério delegar por ato a
entidades da Administração Indireta as funções de cálculo, cobrança e arrecadação da
contribuição de melhoria, bem como de julgamento das reclamações, impugnação e recursos
atribuídos neste Código a Fazenda Pública Municipal.
Parágrafo Único. No caso das obras a serem executadas ou fiscalizadas por entidades da
Administração Indireta, o valor arrecadado, que constitui receita, poderá ser-lhe
automaticamente repassado ou retido, caso a entidade esteja autorizada, mediante ato do Chefe
do Executivo, a arrecadar para a aplicação em obras geradoras de tributos.
SEÇÃO VII
DOS PLANOS COMUNITÁRIOS
TÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS
CAPÍTULO I
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 144. A capacidade jurídica para o cumprimento da obrigação tributária decorre do fato
de a pessoa encontrar-se nas situações previstas em lei, dando lugar a referida obrigação.
Art. 146. A pessoa jurídica de direito privado, que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas
pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo Único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por
qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob a mesma ou á outra razão social, denominação
ou sob firma individual.
Art. 147. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma outra razão social, denominação ou sob firma individual,
responde pelos débitos tributários relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a
data do respectivo ato:
Art. 148. Respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que intervierem ou
pelas omissões por que forem responsáveis:
II - os mandatários e os prepostos;
CAPÍTULO II
DO LANÇAMENTO
Parágrafo Segundo. O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato
gerador se considera ocorrido.
Art. 156. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados
lançamentos omitidos ou viciados por irregularidade ou erro de fato.
CAPÍTULO III
DA ARRECADAÇÃO E DOS ACRESCIMOS
Art. 157. O pagamento do tributo será efetuado, pelo contribuinte, responsável ou terceiro,
em moeda corrente nacional, na forma e prazos fixados na legislação tributária.
Parágrafo Primeiro. Será permitido o pagamento por meio de cheque ou ordem bancária,
respeitadas as normas legais pertinentes, considerando-se extinto o débito somente com o
resgate da importância pelo sacado.
Art. 158. O contribuinte que optar pelo pagamento de qualquer tributo, exceto a
Contribuição de Melhoria, em quota única, gozará de um desconto de 10% (dez por cento).
Art. 159. Todo o recolhimento de tributos deverá ser pagos em órgão arrecadador da
Municipalidade, ou, em estabelecimento de crédito oficial autorizado pela Administração, sob
pena de nulidade do ato.
Art. 163. A falta de pagamento dos tributos nas datas dos respectivos vencimentos fixados,
independente de procedimento tributário, importará na cobrança, em conjunto, dos seguintes
acréscimos:
a) 2% (dois por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado até 30
(trinta) dias após o vencimento;
b) 4% (quatro por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado a partir
do 31º dia do vencimento;
c) 6% (seis por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado a partir do
61º dia do seu vencimento.
III – juros de mora, à razão de 1% (hum por cento) ao mês, devido a partir do mês
imediato ao do seu vencimento, considerando mês qualquer fração e calculados sobre a soma do
principal corrigido monetariamente.
Art. 165. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da
data de sua constituição definitiva.
IV – por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe em reconhecimento
do débito pelo devedor.
Art. 166. O débito vencido poderá, a critério da Fazenda Municipal, ser parcelado em até 10
(dez) pagamentos iguais, mensais e sucessivos, corrigidos monetariamente, pelos índices fixados
pelo Governo Federal.
CAPÍTULO IV
DA RESTITUIÇÃO
Art. 167. O sujeito passivo terá direito à restituição total ou parcial das importâncias pagas
de tributos municipais, nos seguintes casos:
Art. 169. A restituição que, por sua natureza, comporte transferência do respectivo encargo
financeiro, somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de
tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebe-la.
Parágrafo Primeiro. A restituição vence juros não capitáveis a partir do trânsito em julgado
de cada decisão definitiva que a determinar.
Art. 171. O despacho em pedido de restituição deverá ser efetivado dentro do prazo de um
ano, contado da data do requerimento do interessado.
Art. 173. O direito de pleitear a restituição total ou parcial de tributo, extingue-se com o
decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:
CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Art. 174. Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em inobservância, por
parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na lei tributária.
Art. 177. A lei tributária que define infrações ou comine penalidade aplica-se a fatos
anteriores à sua vigência, em relação a ato não definitivamente julgado quando:
CAPÍTULO VI
DAS IMUNIDADES E DAS ISENÇÕES
III – o patrimônio ou os serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem
fins lucrativos, atendidos os requisitos da legislação em vigor e da L.O.M.
I – não distribuíram qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro
ou participação no seu resultado;
Art. 180. A imunidade não exclui o cumprimento das obrigações acessórias previstas na
legislação tributária, sujeitando-se a desobediência por terceiros.
Parágrafo Único. O disposto neste artigo abrange também a prática do ato, previsto em lei,
assecuratório do cumprimento de obrigações tributárias.
Art. 181. A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem pública
ou de interesses do Município;
Art. 182. A isenção não desobriga o sujeito passivo do cumprimento das obrigações
acessórias.
Art. 183. O Contribuinte deverá em todo o exercício requerer sua isenção, sempre indicando
o número do processo anterior que lhe concedeu a imunidade, a municipalidade poderá lançar de
ofício, a seu critério poderá solicitar do contribuinte que também requeira, o qual deverá instruir
o processo.
CAPÍTULO VII
DA REMISSÃO
Art. 184. Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder por despacho fundamentado, a
remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
Parágrafo Único. O despacho referido neste artigo não gerado direito adquirido e será
revogado de ofício sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer
às condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor,
cobrando-se o crédito acrescidos de juros de mora.
TÍTULO III
DO PROCEDIMENTO FISCAL
CAPÍTULO I
PRIMEIRA INSTANCIA ADMINISTRATIVA
Art. 186. Verificando-se infração de dispositivo da legislação tributária, que importe ou não
em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração.
Art. 187. O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa competente e
conterá:
IV – a capitulação do fato com citação expressa do dispositivo legal infringido que defina a
infração, e do que lhe comine penalidade;
Art. 188. O processamento do auto terá um curso histórico e informativo, com as folhas
numeradas e rubricadas, bem como, os documentos, informações e pareceres.
Art. 189. O autuado será intimado na lavratura no auto da infração:
II – por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto da infração, com aviso de
recebimento a ser datado, firmado e devolvido pelo destinatário ou pessoa do seu domicílio;
III – por publicação feita em qualquer meio de divulgação oficial do município, na sua
integra ou de forma resumida quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores.
Art. 190. Conformando-se com o auto de infração e desde que efetue o pagamento das
importâncias exigidas dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados da respectiva lavratura, o
valor das multas, exceto a moratória, será reduzido em 50% (cinqüenta por cento).
Art. 191. Poderão ser apreendidos bens móveis inclusive mercadorias, existentes em poder
do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração da legislação tributária,
respeitadas as legislações que regem a matéria.
Art. 193. A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita mediante recibo.
Art. 194. O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal independentemente do prévio
depósito, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados na notificação do lançamento da intimação
do auto de infração ou do termo de apreensão mediante defesa por escrito.
e) o objetivo visado.
Parágrafo Primeiro. Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a
decisão, não serão computados juros e correção monetária a partir desta data.
CAPÍTULO II
DA SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Parágrafo Único. O recurso terá efeito suspensivo da cobrança e deverá ser interposto
dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação do despacho da primeira
instância.
Art. 199. A decisão na Instância Administrativa Superior será proferida no prazo máximo de
90 (noventa) dias, contador da data do recebimento do processo, aplicando-se para a notificação
do despacho as modalidades previstas na Primeira Instância.
Parágrafo Único. Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a
decisão, não serão computados juros e correção monetária a partir desta data.
Art. 200. A Instância Administrativa Superior será constituída na forma que a lei
determinar.
Art. 201. Da decisão da Instância Administrativa Superior caberá pedido de reconsideração
ao Prefeito, no prazo de 30 (trinta) dias.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 202. São definidas as decisões de qualquer instância, uma vez esgotado o prazo legal
para interposição de recurso, salvo se sujeitas o recurso de ofício.
Art. 203. Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada a multa fiscal, sem
despacho de autoridade, administrativa em processo regular.
Art. 204. Na hipótese da impugnação ser julgada improcedente ser julgada improcedente os
tributos e penalidades impugnados ficam acrescidos de multa, juros de mora e correção
monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
FISCALIZAÇÃO
Art. 206. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas à organização
tributária, inclusive nos casos de imunidade e isenção.
Art. 209. O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais e demais
diligências da fiscalização poderão ser repetidos, em relação a um mesmo fato ou período de
tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo ou da penalidade,
ainda que já lançado e pago.
Art. 210. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:
V – os inventariantes;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministérios, atividade ou profissão.
Parágrafo Único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informação
quanto a fatos sobre os quais informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo em razão
do cargo, ofício, função, ministérios, atividade ou profissão.
CAPÍTULO II
DA CONSULTA
Art. 215. Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito passivo, em relação
à espécie consultada, durante a tramitação da consulta.
Parágrafo Único. Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em relação às consultas
meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros de legislação
tributária ou sobre tese de direitos já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definitiva
ou passada em julgado.
Art. 216. Na hipótese de mudança de orientação fiscal, a nova orientação atingirá a todos os
casos, ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederam de acordo com a orientação
vigente até a data da modificação.
Art. 218. Respondida a consulta, o consulente será notificado para, no prazo de 30 (trinta)
dias, dar cumprimento a eventual obrigação tributária, principal ou acessória, sem prejuízo de
aplicação de penalidade.
Art. 219. A resposta à consulta será vinculante para a Administração, salvo se obtida
mediante elementos inexatos fornecidos pelo consulente.
CAPÍTULO III
DA DÍVIDA ATIVA DE CONTRIBUINTES
Art. 220. A Fazenda Municipal providenciará que sejam inscritos na Dívida Ativa os
contribuintes inadimplentes com as obrigações tributárias.
Art. 221. Constitui Dívida Ativa Tributária as provenientes de créditos dessa natureza,
regularmente inscrito na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo
fixado para o pagamento, pelo regulamento ou por decisão final proferida em processo regular.
Parágrafo Único. A fluência de juros de mora não inclui, para efeitos deste artigo, a liquidez
do crédito.
Art. 222. O termo de inscrição de dívida ativa autenticado pela autoridade competente
indicará obrigatoriedade:
I – o nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
CAPÍTULO IV
CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 223. A pedido do contribuinte será fornecida certidão negativa dos tributos municipais,
nos termos requeridos.
Art. 224. Terá os mesmos efeitos de certidão negativa a que ressalvar a existência de
créditos não vencidos, sujeitos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo ou em curso de
cobrança executiva com efetivação de penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 225. A certidão negativa não exclui o direito de a Fazenda Municipal exigir, a qualquer
tempo, os débitos que venham a serem apurados.
Art. 226. O Município não celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública
ou qualquer outra modalidade de licitação, sem que o contratante ou proponente faça prova, por
certidão negativa, da quitação de todos os tributos devidos a Fazenda Municipal, relativos à
atividade em cujo exercício contrata ou concorre.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 227. Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos prazos fixados
na legislação tributária.
Parágrafo Primeiro. Os prazos serão contínuos, excluído, no seu cômputo, o dia do início e
incluindo o do vencimento.
Art. 228. Considerando-se integradas à presente lei, as tabelas I, II, III, VI, VII e VIII, e os
anexos I e II, inseridos no seu final.
Art. 229. Fica instituída a UFRM – UNIDADE FISCAL DE REFERÊNCIA MUNICIPAL, a qual
servirá de base de cálculo para fins de lançamento e cobrança das Taxas Municipais, tendo o seu
valor em R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).
Art. 230. Fica igualmente instituída por esta lei a BC – BASE DE CÁLCULO, a qual servirá de
base para lançamento e cobrança dos Impostos Municipais, tendo o seu valor em R$ 1.200,00
(hum mil e duzentos reais).
Art. 231. Todos os Tributos Municipais, na data da vigência desta lei, serão transformados e
lançados em UFIR – Unidades Fiscais de Referência Mensal, e serão arrecadados da mesma
forma, bem como a UFRM – Unidade Fiscal de Referência Municipal e a BC – Base de Cálculo,
instituídas nos artigos 229 e 230 da presente lei.
Art. 232. Até o valor dos índices de atualização monetária fixadas pelo Governo Federal, o
Executivo Municipal fixará por ato próprio a atualização de todos os Tributos Municipais, Fatores
de Cálculo, Preços e Tarifas Públicas, constantes desta lei ou não.
Art. 233. Atendendo o que dispõe a legislação, fica o Chefe do Poder Executivo, autorizado
por ato próprio a instituir, e cobrar os Preços e Tarifas Públicas.
Art. 234. O Poder Executivo Municipal poderá estabelecer preços públicos, não submetidos à
disciplina jurídica dos tributos, para quaisquer outros serviços, cuja natureza não caracteriza a
cobrança de taxas.
Parágrafo Segundo. A base de cálculo dos preços públicos será a UFRM (UNIDADE FISCAL
DE REFERÊNCIA MUNICIPAL), ou outros indexadores julgado conveniente, a critério da
Administração Municipal.
Parágrafo Terceiro. O Poder Executivo Municipal baixará por ato próprio em forma de
tabelas, os preços a serem praticados, considerando o custo de realização dos serviços.
Art. 235. Esta lei entra em vigor em 01 de janeiro de 1999, revogadas as disposições em
contrário.
TABELA I
CONTRIBUINTE / CLASSIFICAÇÃO
a Profissionais de nível universitário (NS) 15%
b Profissionais autônomos de nível médio (TM) 10%
c Demais autônomos (não qualificados) (NQ) 3%
TABELA II
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE COLETA DE LIXO
01 UNIDADES RESIDENCIAIS:
ATÉ 70 M2 1,5%
ACIMA DE 70 M2 1,5%
02 COMÉRCIO E/OU SERVIÇO:
ÁREA EDIFICADA 2,0%
03 INDUSTRIAL:
ÁREA EDIFICADA 2,5%
04 DEMAIS ESTABELECIMENTOS 1,5%
TABELA III
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E VISTORIA DAS
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO
ESPECIALIZAÇÃO
1- ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO:
I Agropecuário 5%
II Mineral 5%
2- ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS:
I Mecânica Pesada 5%
II Mecânica Leve e Chapeação, Pintura 5%
III Eletrônica 5%
IV Química 5%
V Couros e derivados 5%
VI Madeira e derivados 5%
VII Borracha e derivados 5%
VIII Farmácia, perfumaria e derivados 5%
IX Vestuário 5%
X Alimentos 5%
XI Bebidas e similares 5%
XII Outras indústrias não especificadas 5%
4 – ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS:
I Varejista 5%
II Atacadista 5%
III Armarinhos 5%
IV Bares 5%
V Restaurante 5%
VI Lanchonetes 5%
VII Vestuário 5%
VIII Aviamentos e derivados 5%
IX Móveis 5%
X Eletrodomésticos 5%
XI Material de Construção 5%
XII Mini-Mercados 5%
XIII Mercados Médios 7%
XIV Supermercados 10%
XV Mercearias 5%
XVI Açougues 5%
XVII Joalheria, relojoaria e similares 5%
XVIII Veículos usados 5%
XIX Concessionárias de veículos e Máquinas de qualquer natureza 5%
XX Concessionárias de motos e similares 5%
XXI Combustíveis e lubrificantes 10%
XXII Farmácias e drogarias 5%
XXIII Padarias e confeitarias 5%
XXIV Sorveterias 5%
XXV Artigos de caça, pesca e esportivos 5%
XXVI Verdureiras e fruteiras 5%
XXVII Agropecuárias 5%
XXVIII Ferragens e similares 5%
XXIX Feiras e similares 5%
XXX Funerárias e similares 5%
XXXI Livros, jornais e outros 5%
XXXII Outros não especificados 5%
DIVERSÕES PÚBLICAS:
I Bailes, Shows, Festivais e congêneres 10%
II Dancing-drive, boates, cabarés e similares 10%
III Cinemas e teatros 10%
IV Diversões eletrônicas, bilhares, boliches e similares 10%
V Exposições com cobrança de Ingresso 10%
VI Parques de diversões 10%
VII Circos e similares 10%
VIII Outras diversões não especificadas 10%
OUTROS:
I Transportes de qualquer natureza 5%
II Construção civil 5%
III Comunicações 5%
IV Escritórios jurídicos 5%
V Despachantes 5%
VI Serviços de administração, locação e arrendamentos 5%
VII Serviços de armazenagem, depósito e similares 5%
VIII Entidades financeiras, casas de câmbio e similares 5%
IX Massagens, saunas, físicas e similares 5%
X Outros estabelecimentos não especificados 5%
TABELA IV
AO DIA 0,1%
AO MÊS 3%
AO ANO 6%
AO DIA 0,1%
AO MÊS 3%
AO ANO 6%
AO DIA 0,1%
AO MÊS 3%
AO ANO 6%
Edmundo Bracht
Prefeito Municipal
ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITO MUNICIPAL DE BANDEIRANTE
TABELA V
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA PARA PUBLICIDADE
a) AO MÊS 0,5 %
b) AO ANO 1%
a) AO MÊS 0,5 %
b) AO ANO 1%
3 – PUBLICIDADE COLOCADA EM TERRENOS, CAMPOS DE ESPORTES, CLUBES, ASSOCIAÇÕES,
CINEMAS, TEATROS, BOATES, DRIVE IN, CABARÉS, POR QUALQUER QUE SEJA O SISTEMA DE
COLOCAÇÃO, DESDE QUE VISÍVEIS AO PÚBLICO:
a) AO MÊS 0,5%
b) AO ANO 1%
TABELA VI
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES
1 – CONSTRUÇÃO DE :
a) edificações até dois pavimentos, por m2 de área construída. 0,006
b) edificações com mais de dois pavimentos por m2 de área construída. 0,005
c) dependências em prédios residenciais, por m2 de área construída. 0,006
d) dependências em quaisquer outros prédios para quaisquer outras finalidades, por m2 de área 0,006
construída.
e) barracões, por m2 de área construída. 0,005
f) galpões, por m2 de área construída. 0,005
g) fachadas e muros, por metro linear. 0,02
h) marquises, cobertas e tapumes, por metro linear. 0,03
i) reconstruções, reformas, reparos por m2. 0,005
j) demolições por m2. 0,004
3 – ARRUAMENTOS
a) Com área até 20.000m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos por m2. 0,001
b) Com área superior a 20.000m2,excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos por m2. 0,001
4 – LOTEAMENTOS:
a) Com área de até 10.000m2, excluída das áreas destinadas a logradouros públicos e as que 0,001
sejam doadas ao Município por M2.
b) com área superior a 10.000m2, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos e as que 0,001
sejam doadas ao Município, por m2
TABELA VII
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM
VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
1 – FEIRANTES:
POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%
2- VEÍCULOS:
POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%
3 – BARRACAS OU QUIOSQUES:
POR DIA 0,20%
POR MÊS 1%
POR ANO 5%
TABELA VIII
TAXA DE LICENÇA PARA O COMÉRCIO EVENTUAL
ANEXO I
DA FÓRMULA DE CÁLCULO DO IMPOSTO PREDIAL URBANO
CONSERV. COEFIC.
TIPO DE EDIFICAÇÃO VLR M2 EDIFIC. P/ EXERC. 1998
EDIFIC.
Casa/Sobrado R$ 6,50 da BC Nova/Ótima 1,00
Apartamento R$ 7,00 da BC Bom 0,90
Loja R$ 6,70 da BC Regular 0,70
Galpão R$ 5,60 da BC Mau 0,50
Telheiro R$ 5,10 da BC
Especial R$ 7,50 da BC
Indústria R$ 5,50 da BC
TABELA DE SUB-TIPOS
CARACTERIZ POSIÇÃO SIT CONST FACHADA COEFICIENTE
FRENTE ALINHADA 0,90
ISOLADA RECUADA 1,00
FUNDOS QUALQUER 0,80
FRENTE ALINHADA 0,70
CASA GEMINADA RECUADA 0,80
/ FUNDOS QUALQUER 0,60
SOBRADO FRENTE ALINHADA 0,80
SUPERPOSTA RECUADA 0,90
FUNDOS QUALQUER 0,70
FRENTE ALINHADA 0,80
CONJUGADA RECUADA 0,90
FUNDOS QUALQUER 0,70
FÓRMULA
FATORES CORRETIVOS
SITUAÇÃO DO TERRENO COEFICIENTE DE APLICAÇÃO
1. MEIO QUADRA 1,00
2. ESQUINA + UMA FRENTE 1,10
3. ENCRAVADO/VILA 0,70
4. GLEBA 0,20
5. AGLOMERADO 0,60
PEDOLOGIA DO TERRENO
1. INUNDÁVEL 0,80
2. FIRME 1,00
3. ALAGADO/BREJO/MANGUE 0,80
TOPOGRAFIA DO TERRENO
1. PLANO 1,00
2. TOPOGRAFIA IRREGULAR 0,80
MURO PASSEIO
1. C/ MURO E PASSEIO 0,90
2. C/ MURO S/ PASSEIO 0,95
3. S/ MURO C/ PASSEIO 0,95
4. S/ MURO S/ PASSEIO 1,00
LEI Nº 366/2003.
FAZ, saber a todos os habitantes do Município, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e
eu sanciono a seguinte lei complementar:
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
Seção I
Fato Gerador
Art. 1º - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação,
com ou sem estabelecimento fixo, de serviços constantes da lista de serviços anexa a esta Lei
Complementar, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
§ 2º - Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam
sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3º - O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante
autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário
final do serviço.
I – o que vale é a natureza, a “alma” do serviço, sendo irrelevante o nome dado pelo
contribuinte;
II – o que importa é a essência, o “espírito” do serviço, ainda que o nome do serviço não esteja
previsto, literalmente, na lista de serviço.
§ 1º - Quando os serviços descritos pelo subitem 3.03 da lista anexa forem prestados no
território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer
natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.
§ 2º - Não se inclui na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza o valor
dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços anexa a esta Lei Complementar.
Art. 4º - A alíquota máxima do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será de 5% (cinco
por cento).
Seção II
Do Sujeito Passivo
Seção III
Do Local de Recolhimento do Imposto
§ 1º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista anexa, considera-se ocorrido
o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia,
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação,
arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
§ 2º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido
o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia
explorada.
SEÇÃO IV
Responsabilidade Tributária
Art. 9º - Além do disposto no § 2º do artigo anterior, o tomador do serviço, quer seja pessoa
física quer seja jurídica, é responsável pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, e
deve reter e recolher o seu montante, quando o prestador:
I – obrigado à emissão de nota fiscal, fatura ou outro documento exigido pela Administração, não
o fizer;
II – desobrigado da emissão de nota fiscal, nota fiscal-fatura ou outro documento exigido pela
Administração, não fornecer:
recibo de que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição no Cadastro
de Contribuintes Mobiliários, seu endereço, a atividade sujeita ao tributo e o valor do serviço;
comprovante de que tenha sido recolhido o imposto correspondente ao exercício anterior, salvo
se inscrito posteriormente;
cópia da ficha de inscrição.
§ 1º - Para retenção do Imposto, nos casos de que trata este artigo, a base de cálculo é o preço
dos serviços, aplicando-se as alíquotas conforme lista da tabela de serviços.
Art. 10 – Estão sujeito à retenção do imposto na fonte os serviços prestados aos órgãos da
Administração Pública da União, do Estado e do Município, inclusive as Autarquias, Fundações e
instituições que gozem de imunidade.
I – havendo emissão de documento fiscal pelo prestador do serviço, na via do documento fiscal
destinada à fiscalização;
II – não havendo emissão de documento fiscal, mas havendo emissão de documento gerencial
pelo prestador do serviço, na via do documento gerencial destinada ao tomador do serviços;
III – não havendo emissão de documento fiscal e nem de documento gerencial, pelo prestador de
serviço, na via do documento gerencial de controle do tomador do serviço, emitido pelo próprio
tomador de serviço.
§ 2º - Os valores descontados na forma deste artigo, serão deduzidos pelos prestadores dos
serviços no momento da apuração do imposto;
§ 3º - Caso não for feita a retenção do imposto devido na forma deste artigo, fica atribuída a
responsabilidade ao tomador do serviço pelo pagamento do imposto devido.
Art. 11 – O proprietário da obra é solidariamente responsável pelo pagamento do imposto
relativo à construção.
I – Empresa – toda e qualquer pessoa jurídica que exerce a atividade econômica de prestação de
serviço;
II – Profissional Autônomo – toda e qualquer pessoa física que habitualmente e sem
subordinação jurídica ou dependência hierárquica, exercer atividade econômica de prestação de
serviço;
III – Trabalho Pessoal – aquele material ou intelectual, executado pelo próprio prestador, pessoa
física;
IV – Sociedade Civil de Profissionais – sociedade civil de trabalho profissional, com caráter
especializado, organizado para a prestação de serviços e que tenha seu contrato ou ato
constitutivo registrado no respectivo órgão de classe;
V – Trabalhador avulso – aquele que exercer atividade de caráter eventual, isto é, fortuito,
casual, incerto, sem continuidade, sob dependência hierárquica, mas sem vinculação
empregatícia.
Art. 13 – A pessoa física ou jurídica que adquirir de outra, por qualquer título, estabelecimento
profissional de prestação de serviços e continuar a exploração do negócio sob a mesma ou outra
razão social, ou sob firma ou nome individual, é responsável pelo imposto do estabelecimento
adquirido e devido até a data do ato:
Parágrafo Único – O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas
quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por ex-sócio, ou seu espólio, sob a
mesma razão social, ou sob firma individual.
Seção V
Base de Cálculo dos Serviços Prestados sob a
Forma de Trabalho Pessoal do Próprio Contribuinte
Art. 15 – O imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISSQN, incidente sobre a prestação de
serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte ou profissional autônomo, pessoa
física, será fixo e determinado em função da natureza do serviço, expresso em valores
percentuais da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal), de acordo com o nível de
escolaridade, a seguir:
I – Serviços prestados por profissionais sem especialização (NQ), o valor do imposto é de 1,0%
da UFRM ao mês ou 12% ao ano;
II – Serviços prestados por profissionais de nível médio ou técnico TM, o valor do imposto é de
2,0% da UFRM ao mês ou 24% ao ano;
III – Serviços prestados por profissionais de nível superior (NS), o valor do imposto é de 4,0% da
UFRM ao mês ou 48% ao ano.
Art. 16 – O imposto devido pelos prestadores de serviços sob a forma de trabalho pessoal poderá
ser recolhido de uma só vez ou em prestações mensais, devendo o contribuinte optar pela forma,
prazos e condições no ato da inscrição.
Art. 18 – A base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, sobre a
prestação de serviços sob forma de profissional liberal constante na lista de serviços nos subitens
4.01, 4.06, 4.08, 4.12, 4.14, 4.16, 5.01, 7.01, 17.13, 17.18 e 17.19, será determinada pela
tabela de alíquotas da lista de serviços em percentuais da UFRM (Unidade Fiscal de Referência
Municipal), progressivamente de acordo com o número de profissionais habilitados.
Seção VI
Base da Cálculo dos Serviços Prestados sob a forma de Pessoa Jurídica
Art. 30 – Na hipótese de obra cuja realização esteja por acontecer ou com previsão de prazo para
seu início e conclusão a critério do responsável, o ISSQN poderá ser recolhido aos cofres
municipais a medida da realização da mesma, com base no grau de absorção da mão-de-obra, no
prazo máximo de seis meses.
Parágrafo Único – A apuração do preço será efetuada com base nos elementos em poder do
sujeito passivo.
I – 20% (vinte por cento) do seu valor, a título de medicamentos e alimentação, quando se tratar
de serviços remunerados pela tabela do SUS – Sistema Único de Saúde, ou órgão substituto ou
sucessor.
Art. 32 – Nos serviços de planos de saúde, de que trata o subitem 4.23 da lista de serviços de
que trata a Lei Complementar nº 116/2003, a base de cálculo será a diferença entre o valor
cobrado dos usuários e os valores pagos, em decorrência destes planos a médicos, hospitais,
clínicas, laboratórios de análises, ambulatórios, pronto-socorros, casas de saúde, bancos de
sangue e congêneres, desde que comprovados por documentos fiscais idôneos.
Art. 33 – O sujeito passivo da obrigação tributária fica obrigado a manter, no seu domicílio
tributário, o Livro de Registro de Serviços.
Art. 34 – Nos casos de perda ou extravio dos documentos e livros fiscais, poderá a autoridade
fiscal intimar o sujeito passivo a comprovar o montante dos serviços escriturados, ou que
deveriam ser escriturados, para efeito do pagamento do tributo.
Art. 35 – Cada estabelecimento do mesmo sujeito passivo é considerado autônomo para o efeito
exclusivo de manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo
aos serviços nele prestados, respondendo a empresa pelos débitos, acréscimos e multas
referentes a quaisquer deles.
Art. 36 – O sujeito passivo fica obrigado a manter, em cada um dos seus estabelecimentos
obrigados à inscrição, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não
tributados.
Art. 37 – Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretexto algum, a
não ser nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado o livro que não for exibido
ao Fisco, quando solicitado.
Parágrafo Único – Os agentes fiscais arrecadarão, todos os livros ficais encontrados fora do
estabelecimento e os devolverão ao sujeito passivo, após a lavratura do auto de infração cabível.
Art. 38 – Os livros fiscais, que serão impressos e com folhas numeradas tipograficamente,
somente serão usados depois de visados pela repartição fiscal competente, mediante termo de
abertura.
Parágrafo Único – Salvo a hipótese de início de atividade, os livros novos somente serão visados
mediante a apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados.
Art. 39 – Os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao Fisco devendo ser
conservados, por quem deles tiver feito uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do
encerramento.
Parágrafo Único – Para os efeitos deste artigo, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito do Fisco de examinar livros, arquivos, documentos, papéis e
efeitos comerciais ou fiscais dos prestadores de serviço, de acordo com o disposto no artigo 195
da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
Art. 43 – Por ocasião da prestação do serviço deverá ser emitida nota fiscal, com as
especificações, utilização e autenticação determinadas em regulamento.
§ 2º - A Administração poderá estabelecer, por Decreto, critérios para empresas que queiram
utilizar o Cupom Fiscal.
Parágrafo Único – O não cumprimento do que estabelece o “caput” deste artigo, sujeitará o
infrator à multa prevista no art. 88 desta lei e às sanções previstas na legislação municipal
vigente.
Art. 45 – Os estabelecimentos gráficos manterão em seus estabelecimentos, fichas de registro de
autorização de impressão.
Parágrafo Único – O registro de que trata este artigo será de obrigação da gráfica, a qual deverá
manter sempre os lançamentos atualizados, a fim de facilitar a fiscalização municipal.
Art. 46 – A autorização para impressão de notas fiscais de serviço será confeccionada em três
vias, sendo a primeira destinada ao estabelecimento gráfico, a segunda ao contribuinte
responsável pelas notas fiscais e a terceira ao fisco.
Parágrafo Único – A autorização de impressão de notas fiscais de serviços de que trata o “caput”
deste artigo, deverá ter:
I – nome, endereço, número da inscrição municipal, número do CNPJ, nome do Município e do
Estado de Federação do estabelecimento gráfico;
II – nome, endereço, inscrição municipal, número do CNPJ, Município e Estado de Federação do
encomendante do serviço;
III – espécie, série, numeração, quantidade e o tipo de nota fiscal;
IV – data, nome, endereço e documento de identidade do responsável pela impressão;
V – autorização e assinatura do responsável para impressão da nota.
Art. 48 – Todo aquele que utilizar serviços sujeitos à incidência do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza deverá exigir o documento fiscal correspondente.
Seção VI
Arbitramento
Art. 50 – A autoridade fiscal arbitrará, sem prejuízo das penalidades cabíveis, a base de cálculo,
quanto:
I – não puder ser reconhecido o valor efetivo do preço do serviço ou da venda, inclusive nos
casos de perda, extravio ou inutilização de documentos fiscais;
II – os registros fiscais ou contábeis, bem como as declarações ou documentos exigidos pelo
sujeito passivo ou pelo terceiro obrigado, por serem insuficientes, inverossímeis ou falsos, não
merecerem fé;
III – o contribuinte ou responsável, após regularmente intimado, recusar-se a exibir à fiscalização
os elementos necessários à comprovação do valor dos serviços prestados;
IV – existirem atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou, mesmo que sem essa
qualificação, forem praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciados pelo
exame de declarações ou documentos fiscais ou contábeis exigidos pelo contribuinte, ou por
qualquer outro meio direto ou indireto de verificação;
V – ocorrer prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços
de mercado;
VI – houve flagrante insuficiência de imposto pago em face do volume dos serviços prestados;
VII – tiver serviços prestados sem a determinação do preço ou, reiteradamente, a título de
cortesia;
VIII – for apurado o exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem
se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no Cadastro Mobiliário;
IX – extravio de nota fiscal de prestação de serviços ou deixar de apresentá-la ao fisco quando
solicitado;
X – notas ficais de prestação de serviços emitidas erroneamente, com ausência de dados
essenciais, canceladas sem justificativa e não substituídas por outra.
Art. 51 – Na hipótese do artigo anterior, o arbitramento será elaborado tomando-se como base:
valor de matérias-primas, insumo, combustível e outros materiais consumidos e aplicados na
execução dos serviços;
ordenados, salários, retiradas pró-labore, honorários, comissões e gratificações de empregados,
sócios, titulares ou prepostos;
aluguel do imóvel e de máquinas e equipamentos utilizados ou, quando próprios correspondente
a 10% do valor dos mesmos;
o montante das despesas com água, luz, telefone;
impostos, taxas, contribuições e encargos em geral;
outras despesas mensais obrigatórias;
atribuir base de cálculo no valor correspondente a uma URFM para cada documento (NF) nos
casos previstos IX e X do artigo anterior.
Parágrafo Único – O montante apurado será acrescido de 30% (trinta por cento), a título de lucro
ou vantagem remuneratória a cargo do contribuinte, em relação ao ISSQN.
Art. 53 – O arbitramento:
I – referir-se-á, exclusivamente, aos fatos atinentes ao período em que se verificarem as
ocorrências;
II – deduzirá os pagamentos efetuados no período;
III – será fixado mediante relatório da Autoridade Fiscal, homologado pela chefia imediata;
IV – com os acréscimos legais, será exigido através de Auto de Infração e Termo de Intimação;
V – cessará os seus efeitos, quando o contribuinte, de forma satisfatória, a critério do fisco, sanar
as irregularidades que deram origem ao procedimento.
Seção VII
Estimativa
Art. 54 – A Autoridade Fiscal estimará de ofício ou mediante requerimento do contribuinte, a base
de cálculo do ISSQN, quando se tratar de:
I – atividade exercida em caráter provisório;
II – sujeito passivo de rudimentar organização;
III – o contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de negócios
aconselhem tratamento fiscal específico;
IV – sujeito passivo que não tenha condições de emitir documentos fiscais ou deixar,
sistematicamente, de cumprir as obrigações acessórias ou principais.
Art. 57 – O contribuinte que não concordar com a base de cálculo estimada, poderá apresentar
reclamação no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da ciência do relatório homologado.
Seção VIII
Homologação
§ 2º - Não influem sobre a obrigação quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo
sujeito passivo ou por terceiros, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º - Tais atos serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o
caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 4º - O prazo da homologação será de 5 (cinco) anos, a contar do primeiro dia do exercício
seguinte da ocorrência do fato gerador, expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública Municipal
se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o
crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Seção IX
Do Lançamento
Art. 63 – A estimativa fiscal não poderá ultrapassar o exercício fiscal em que foi estabelecida.
Art. 64 – O regime de estimativa poderá ser suspenso pela autoridade administrativa, mesmo
quando não findo o exercício ou período, seja de modo geral ou individual, seja quanto a
qualquer categoria de estabelecimentos, grupos ou setores de atividades, quando não mais
prevalecer as condições que originaram o enquadramento.
Seção X
Da Arrecadação
Art. 66 – O recolhimento será feito diretamente nas agências bancárias autorizadas, mediante o
preenchimento de guias especiais, independentemente de qualquer aviso ou notificação.
Parágrafo Único – O imposto será recolhido por meio de guias pré-emitidas pala Fazenda
Municipal de acordo com o modelo a ser estabelecido em regulamento.
Art. 68 – Relativamente à construção civil, o imposto será, na forma dos artigos 25, 26, 27, 28 e
30 desta lei, recolhido:
I – a vista, no ato da expedição do alvará e aprovação do Projeto;
II – durante a execução da obra, parcelado em até 12 meses, devidamente corrigido na forma
disposta no Código Tributário Municipal, desde que o valor da parcela não seja inferior a 4%
(quatro por cento) da Unidade Fiscal de Referência Municipal – URFM, sem prejuízo da
compactação de parcelas, quando a obra se realizar em prazo inferior ao previsto.
Art. 69 – Somente será concedido Alvará de Habite-se ao proprietário da obra que apresentar a
quitação da Fazenda Municipal, relativa ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza –
ISSQN e documento, firmado pelo engenheiro responsável pela obra, que comprove o seu
término.
Art. 70 - A incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, ocorre na data
da aprovação definitiva do projeto da obra pelo órgão municipal competente independentemente
do conhecimento do fato, pelo contribuinte ou responsável.
Art. 71 – Quando se tratar de prestação dos serviços descritos no item 7.17 da Lista Anexa, o
contrato mantido com o respectivo engenheiro e/ou arquiteto responsáveis pela fiscalização e
execução da obra, deverá estar anexo ao pedido de Licença para Execução de Obras para que o
Fisco possa identificar o contribuinte e a respectiva base de cálculo do imposto.
Art. 72 – No caso de feiras ou diversões públicas, quando estas forem eventuais ou provisórias
definidas como espetáculos de qualquer espécie, parque de diversões, exposições, feiras ou
qualquer outra promoção ou evento, bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, competições
esportivas, onde se cobram ingressos e os serviços sejam tributados, inclusive a guarda e o
estacionamento de veículos, o imposto será fixado a partir de uma base de cálculo estimado ou
arbitrados e recolhidos antecipadamente aos cofres municipais por meio de Documentos de
Arrecadação Municipal – DAM.
Parágrafo Único – No caso do inciso II deste artigo, quando o vencimento das prestações devidas
pelo Município ocorrer antes da data aprazada para pagamento do imposto, estará o fisco
municipal autorizado a efetuar os pagamentos e reter o valor relativo ao imposto incidente.
Parágrafo Único – Não se enquadram no inciso I deste artigo, os serviços desenvolvidos no Brasil,
cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
Art. 77 – Fica estabelecida em 2% (dois por cento) da URFM a base de cálculo prevista no artigo
132 e calculada na forma do artigo 133 da Lei 4.920/01 para as atividades previstas no anexo
específico próprio enumeradas com os seguintes códigos: 4705, 4706, 4707.
Capítulo II
Controle e Fiscalização do Imposto
Art. 79 – A fiscalização do imposto sobre serviços – ISSQN – será feita sistematicamente nos
estabelecimentos onde se exercem atividades tributáveis e em documentos fiscais de emissão e
exibição obrigatória.
Art. 82 – Presumir-se-á prestação de serviço tributável não registrada, quando for constatado:
I – Falta de emissão de nota fiscal de serviço efetivamente prestado;
II – O suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer esteja escriturado ou
não;
III – A efetivação de despesas em limite superior à receita bruta auferida pelo contribuinte;
IV – A diferença entre o movimento tributável médio apurado em sistema especial de fiscalização
e o registrado nos 12 meses imediatamente anteriores;
V – A falta de registro de documentos fiscais referentes à prestação de serviços, na escrita fiscal
e contábil, quando existente este;
VI – A efetivação de despesas ou aquisição de bens e serviços, por titular da empresa ou sócio de
pessoa jurídica em limite superior ao pró-labore ou as retiradas e sem comprovação da origem do
numerário;
VII – Pagamento de aquisições de mercadorias, bens, serviços, despesas e outros ativos e
passivos, em valor superior às disponibilidades do período;
VIII – A existência de despesa paga e não escriturada, assim como a manutenção, no passivo, de
obrigações cuja exigibilidade não seja comprovada.
Capítulo III
Infrações e Penalidades
Seção I
Infrações por falta de Recolhimento do Imposto
Parágrafo Único – A multa prevista neste artigo será exigida em dobro, no caso do inciso I,
quando o responsável houver retido o imposto e deixado de recolhê-lo aos cofres municipais no
prazo previsto.
Parágrafo Único – A multa prevista neste artigo será ampliada para 100% do imposto devido e
corrigido quando comprovadamente não tiver sido emitido documento fiscal.
Seção II
Infrações relativas a documentos e livros fiscais
Art. 86 – Emitir documento fiscal de forma ilegível, com omissões, incorreções ou que apresente
emendas ou rasuras que dificultem ou impeçam a verificação dos dados nele apostos:
a) multa de 10% da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).
Art. 87 – Deixar de emitir documento fiscal, estando a prestação de serviços sujeita à incidência
do imposto, registrada em documentos não oficiais:
multa de 100% do valor do imposto corrigido.
Parágrafo Único – Incorre também na multa prevista neste artigo aquele que fornecer, possuir,
guardar ou utilizar documento fiscal de outro contribuinte, de contribuinte inexistente ou cuja
inscrição tenha sido baixada ou declarada inativa.
Art. 89 – Atrasar a escrituração das prestações de serviços, deixar de passar ao responsável pela
escrita fiscal as informações e documentos fiscais emitidos mensalmente até o quinto dia do mês
seguinte:
a) multa de 10% da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).
Parágrafo Único – Na reincidência do que capitula o caput deste artigo às multas serão aplicadas
em dobro cumulativamente.
Seção III
Infrações relativas ao cadastro e à entrega de
informações de natureza cadastral, econômica ou fiscal
Art. 90 – Iniciar atividade sem prévia inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes – CMC ou
mudar de endereço sem prévia aprovação municipal do novo local:
a) multa de 100% (cem por cento) da respectiva taxa para licença de acordo com a atividade
exercida, não inferior a 10% (dez por cento) da UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).
Art. 91 – Não efetuar a entrega das informações de natureza cadastral ou de natureza econômica
ou fiscal previstas na legislação tributária ou prestá-las de forma inexata:
multa de 30% da UPM (Unidade Padrão Municipal).
Parágrafo Único. O disposto neste artigo não impede a imediata apreensão pelos Fiscais
Tributários, de quaisquer livros e documentos que:
I – devam ser obrigatoriamente mantidos no estabelecimento do contribuinte;
II – Possam estar sendo ou tenham sido utilizados para a impressão ou redução ilegal do tributo.