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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS COIMBRA SUL

ESCOLA EB2,3 DR.ª MARIA ALICE GOUVEIA

CIÊNCIAS NATURAIS
6º ano B

Gripe A / H1N1

Coimbra-PT
2018
INTRODUÇÃO

Os microrganismos são seres vivos que somente podem ser vistos utilizando aparelhos
como os microscópios e estão presentes no ar, nos objetos, nos alimentos e no nosso corpo. Eles
podem ser úteis como: alguns que vivem em nosso corpo (no tubo digestivo, intestino delgado);
aqueles utilizados para produzir alimentos (queijo, pão, vinagre, iogurte etc); para a proteção e
equilíbrio do ambiente (fertilizantes, defensivos naturais etc); para produzir medicamentos
(antibióticos e vacinas). E, também, podem ser patogênicos que são aqueles que podem provocar
doenças, enfraquecimentos, deficiências e até a morte. Exemplos de microrganismos mais
conhecidos: o vírus, as bactérias, os protozoários e os fungos (Figura 1).

Estes microrganismos podem provocar diferentes doenças e entre aquelas provocadas pelos
vírus está a influenza ou, simplesmente, gripe e a do tipo A, também conhecida por Gripe suína
ou H1N1espalhou-se de tal forma que assustou o mundo em 2009 (Figura 2).

Devido a importância que teve no mundo, este trabalho apresentará a gripe A – H1N1.

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ABORDAGEM

Para entender sobre a Gripe A é preciso falar um pouco do vírus de modo geral. O vírus
tem como principais características:
- são acelulares (não tem estrutura celular),
- reproduzem-se apenas dentro das células,
- sofrem mutações e evoluções.
E, porque mudam é que surgiu o vírus influenza tipo A H1N1 que provoca o que se chama
a Gripe A, mas também se usa chamar Gripe Suína. A Figura 3 ajuda a entender:

A influenza já era velha conhecida:


- em 1918-1920: ficou conhecida como “gripe espanhola” e atingiu 50 milhões de pessoas;
- desapareceu e voltou em 1957 e em 1968 com surtos (aumento rápido de casos de uma doença);
- em 2009 muitos casos começaram a ser registrados no México e se espalharam rapidamente.
Esta última gripe ressurgiu da mutação de triplo rearranjamento do virus influenza:
humano-aviário-suíno e passa a ser chamada de H1N1.
Esta nova forma era altamente transmissível de pessoa para pessoa, a população tinha
pouca ou nenhuma imunidade (defesa) contra o vírus o que fez se espalhar rapidamente por quase

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todo o globo terrestre. Por isso foi chamada de pandemia de influenza ou de Gripe A ou de H1N1,
isto é, uma doença que atinge uma larga quantidade de países de várias partes do mundo.
Para ter uma idéia no ano de 2009:
- em março: o México anunciou os casos,
- em junho: a Organização Mundial da Saúde – OMS já anunciava ser uma pandemia,
- em julho: havia mais de 94.000 casos confirmados em exames de laboratório, da gripe pelo
vírus H1N1 em 120 países diferentes;
- em novembro: 207 países tinham casos confirmados, incluindo 8.768 mortes.
A divulgação das notícias em rádio e televisão sobre a disseminação da Gripe A
provocou medo e até pânico na população. As regiões de fronteira, os portos e aeroportos
começaram a ter maior controle de entradas e saídas e chegavam a acionar alertas sonoros
quando identificavam pessoas com sintomas.
Em Portugal o primeiro caso foi identificado em 29 de abril, o segundo em 31 de maio o
terceiro em 12 de junho e todos eles eram de pessoas que voltavam de áreas infectadas pelo novo
vírus. Somente em julho que se identificaram casos que não tinham estado em áreas infectadas.

Sintomas, o que fazer e formas de prevenção


A Gripe A é considerada sazonal o que quer dizer que não ocorre o ano todo, sendo
comum na estação fria, por isso maiores cuidados neste período. E há grupos que são mais
acometidos que outros como por exemplo os idosos e que merecem atenção cuidadosa, por
exemplo, com a vacinação. É preciso ficar atento aos sintomas como mostra a Figura 4 seguinte.

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Nem todo sintoma será uma Gripe A, mas diante deles é preciso procurar um serviço de
saúde para exames mais detalhados.
Medidas de higiene e proteção são importantes como vemos no cartaz seguinte:

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CONCLUSÃO

A Gripe A – H1N1 é causada por um vírus mutante e com grande poder de transmissão,
porém pode ser controlado e evitado.
No dia a dia, individualmente precisamos ter o habito de práticas de higiene e as escolas
podem ajudar a divulga-las e reforçá-las, mas também são essenciais e necessárias outras medidas
de saúde pública.
Estas medidas devem servir para evitar que as pessoas fiquem doentes sendo orientadas e
recebam vacinas. E se tiverem sintomas que possam ser atendidas em um serviço de saúde,
sejam examinadas e façam os exames e recebam o tratamento necessário.

BIBLIOGRAFIA
CARNEIRO. Marcelo e colaboradores. Influenza H1N1 2009: revisão da primeira pandemia do
século XXI. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 54 (2): 206-213, abr.-jun. 2010.
LOPES. Ana, BRANDÃO. Daniela, MENDES. Judite, VAZ. Solange. 100% Vida – Ciências
Naturais 6º ano. Texto Editores, AS, 2017.
Portugal. Ministério da Saúde. Direção Geral da Saúde. Relatório da Pandemia da Gripe em
Portugal. Outubro, 2010. 133p.

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