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ENGENHARIA METALÚRGICA
CINÉTICA QUÍMICA
Volta Redonda/RJ
2018
1 INTRODUÇÃO
A velocidade de uma reação química pode ser descritas através de simples
expressões que são capazes de predizer a composição de determinada
mistura, em qualquer ponto durante a progressão da reação química. Essas
expressões também sugerem as etapas pelas quais as reações ocorrem. O
estudo dessas velocidades, pelas quais as reações ocorrem, é denominado de
cinética química, e seus principais conceitos serão abordados a seguir.
2 DESCRIÇÃO DO ASSUNTO
Primeiramente, é necessário destacar o conceito básico que define a
velocidade de uma reação química. Em Física, por exemplo, sabemos que a
velocidade de um automóvel é definida pelo espaço percorrido por tal, dividido
por um intervalo de tempo. Desta forma, podemos obter a velocidade média do
automóvel, dividindo o espaço total percorrido pelo mesmo, pelo tempo total
gasto para completar o percurso. Com essa conjectura, podemos dizer que
determinada reação química é rápida ou lenta, de acordo com a velocidade que
ela ocorre, em determinado intervalo de tempo, ou seja, dizemos que uma
reação química é rápida quando os produtos são formados quase que
instantaneamente, como em uma reação de precipitação ou explosão, por
exemplo. Por outro lado, dizemos que uma reação é lenta quando os produtos
demoram um longo intervalo de tempo para se formar, como ocorre nos casos
de corrosão, e decomposição de materiais orgânicos.
É importante destacar que, para que uma reação química ocorra, alguns
fatores primordiais devem ser levados em consideração.
III. Teoria das colisões: Para que uma reação química ocorra, as
moléculas dos reagentes que entraram em contato devem colidir de
modo efetivo. Na Figura 1 é mostrado que nem sempre as colisões entre
as moléculas são favoráveis, isto é, resultam na quebra de suas ligações
dos reagentes e formação de novas substâncias (produtos). Quanto
maior o número de colisões favoráveis, maior será a velocidade da
reação química.
Figura 1 – Orientação das colisões
IV. Energia de ativação (Ea): Para que as colisões sejam favoráveis e
resultem em reação química, é necessário que os reagentes possuam
uma energia mínima, que é a energia de ativação. A energia de ativação é
necessária para a formação do complexo ativado, isto é, uma estrutura
intermediária entre os reagentes e os produtos, onde as ligações dos
reagentes estão sendo enfraquecidas e as ligações dos produtos estão
sendo formadas, como mostrado na Figura 2.
Figura 2 – Formação do complexo ativado