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ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3
1.1.Objectivos do Trabalho ......................................................................................................... 4
1.1.1.Objectivo geral ............................................................................................................... 4
1.1.2.Objectivos específicos .................................................................................................... 4
2.Metodologia da Pesquisa ............................................................................................................. 4
3.Fundamentação teórica ................................................................................................................ 5
3.1.Conceito do sector empresarial e do estado .......................................................................... 5
3.2.Historial e Desenvolvimentos Recentes ................................................................................ 6
3.3.Ambiente de negócios e desenvolvimento do sector privado e suas características ............. 6
3.4.Financiamento, taxa de juro e taxa de câmbio ...................................................................... 7
4.Papel do sector empresarial no desenvolvimento económico...................................................... 8
5.Lei do sector empresarial em Moçambique ................................................................................. 9
6.Economia Moçambicana ............................................................................................................ 10
6.1.Estratégias de Desenvolvimento ......................................................................................... 10
Conclusão...................................................................................................................................... 12
Bibliografias .................................................................................................................................. 13
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Sergio Alfredo Macore 2018
1.INTRODUÇÃO
O Presente trabalho de pesquisa que ora se apresenta, tem como o tema ‘’O Sector Empresarial
em Moçambique’’. Como se pode ver pelo tema acima ilustrado, fica evidente que o sector
empresarial é fundamental para o desenvolvimento das economias. As empresas são geradoras
de riqueza e, em especial, criam empregos absorvendo os jovens que todos anos se juntam à
população economicamente activa.
Dai que, o desenvolvimento do sector empresarial está intrinsecamente dependente e também faz
depender o ambiente de negócios. Ambientes de negócios complicados e com muita
administração acabam por ser impedimentos à formação de novas empresas, empurram
empreendedores para o sector informal e provocam sérios atentados à sustentabilidade das
empresas e do sector privado, a médio e longo prazo.
Todavia, o ambiente de negócios é somente factor determinante para o sector privado nacional.
As grandes empresas e, em particular as empresas ligadas a mega-projectos, sempre recebem
tratamento especializado e individual por parte das autoridades devido aos grandes montantes de
capital investido e à exposição internacional que detém.
O problema é que, em geral e raramente sem exclusão, estas empresas são de capital intensivo e,
comparativamente, criam poucos postos de trabalho.
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1.1.Objectivos do Trabalho
A definição dos objectivos determinam o que o pesquisador quer atingir com a realização do
trabalho de pesquisa, pois são sinónimo de meta, fim.
1.1.1.Objectivo geral
MARCONI e LAKATOS (2002) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma visão
global e abrangente do tema, relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e
eventos.
1.1.2.Objectivos específicos
2.Metodologia da Pesquisa
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3.Fundamentação teórica
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das entidades públicas participantes, desde que a respectiva titularidade seja de duração superior
a um ano.
Para além das participações directas, o Estado detém um conjunto assinalável de participações
indirectas, maioritariamente integradas em grupos económicos ou holdings como Anadarko,
Áreas pesadas de Moma, Grafite, etc.
A economia Moçambicana tem tido um desempenho excelente desde princípios dos anos 1990.
As médias de crescimento económico têm rondado os 7-8 por cento ao ano o que é um padrão
fenomenal de atingir. Este tem sido o resultado do estabelecimento da paz, estabilidade
económica e social e programas de reforma que introduziram as raízes cruciais para a
transformação e crescimento.
São bastantes os resultados positivos alcançados destacando-se o aumento dos rendimentos per
capita da população Moçambicana, maiores níveis de cobertura escolar e graduados, maior
abrangência dos programas de saúde e melhoria dos indicadores de saúde, e um maior parque
infra-estrutural.
O desenvolvimento do sector privado é crucial. O sector privado não só contribui para a geração
de riqueza e expansão e sustentabilidade do emprego, mas também alastra as bases do
crescimento a um maior número de pessoas e provoca impactos amplos e abrangentes. Para tal, o
sector privado tem que ser devidamente estimulado.
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O estímulo ao desenvolvimento do sector privado é fundamentalmente determinado pelo
ambiente de negócios e uma despesa pública efectivamente direccionada para o desenvolvimento
do capital humano (educação, saúde, agua e saneamento), infra-estruturas, utilidades, e lei e
ordem, em particular, funcionamento efectivo e célere dos tribunais.
São variados os factores que influenciam o ambiente de negócios. O ambiente de negócios por
sua vez determina o desenvolvimento do sector privado ora via criação de novas empresas ora
sobre as possibilidades de sustentabilidade das empresas. Um bom indicador de qualidade do
ambiente de negócios é o Doing Business do Banco Mundial. Os primeiros 30 países têm
ambientes de negócios favoráveis.
A realidade mostra que são raros os casos de países que conseguirão resolver os seus problemas
estruturais de crescimento e pobreza, caso não introduzam reformas profundas e incisivas no
ambiente de negócios. Almejar progredir 20 ou 30 posições do DB só pode ser um passo de
transição para se alcançar as 30 melhores posições e nunca um objectivo final.
Os mercados de capitais são praticamente inexistentes. Grande maioria das operações bancárias
está dirigida para actividades de exportação e importação, bem como financiamento ao
orçamento do país. Existe um amplo trabalho analítico sobre o sector financeiro o qual inclui
propostas concretas de medidas de reforma e políticas. O Banco de Moçambique e o Ministério
das Finanças têm um papel de liderança nesta área e sugere-se que maior celeridade deveria ser
dada a esse programa.
A taxa de câmbio real efectiva encontra-se a apreciar. Nada indica que esta tendência venha a
mudar mas bem pelo contrário. Os recursos não-renováveis e suas receitas irão mobilizar cada
vez mais recursos em moeda externa e perpetuar, a longo prazo, uma tendência cada vez mais
crescente de apreciação real do Metical.
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O problema não está em se pararem os megas e grandes projectos; isso seria uma falácia.
Moçambique necessita desses recursos para o seu crescimento. A questão que se coloca será
como maximizar a mobilização desses recursos e, fundamentalmente, como utilizar esses
recursos.
A qualidade da utilização destes recursos tem que originar ganhos acelerados em produtividade,
competitividade e transformação estrutural da economia que consigam não só anular os efeitos
negativos duma apreciação real da moeda (em particular, na economia fora dos recursos não-
renováveis). Só desta forma se poderão garantir impactos aceleradores de redução da pobreza.
Isto é, a velocidade dos ganhos em produtividade e redução de custos têm que ser bastante maior
do que a velocidade de apreciação real efectiva do Metical para se poder ter ganhos nos
rendimentos individuais e, em especial, dos pobres.
Caso contrário somente aqueles que tenham acesso a um emprego no sector formal poderão ver
os seus rendimentos aumentos caso estas empresas sejam suficientemente dinâmicas e
energéticas para garantir ganhos rápidos de produtividade. A função redistributiva de recursos é
da responsabilidade do governo via políticas (económicas e sociais) e despesa pública e é ela que
deve assegurar políticas acertadas que assegurem crescimento.
Muitas dessas actividades só podem ser exercidas por entes que tenham o apoio do Estado,
dispondo de poderes e meios que as empresas privadas normalmente não têm. Hoje em dia,
tendo em vista acelerar o desenvolvimento do país, as empresas públicas tem um papel muito
importante não só através do exercício das suas actividades tradicionais, mas, também, das
parcerias que venham a estabelecer com empresas privadas, nacionais ou estrangeiras.
Diversa legislação tem sido produzida nos últimos tempos relativa ao Sector Empresarial do
Estado, mas a nova Lei das Empresas Públicas (Lei n.º 6/2012, de 8 de Fevereiro, adiante
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abreviadamente LEP), que entrou em vigor na data da sua publicação, reveste-se de capital
importância. Com esta lei pretende-se adequar o regime jurídico das empresas públicas à
conjuntura actual e às exigências e prioridades que se colocam ao Estado em matéria de gestão
do sector empresarial.
Por exemplo, os recentes desenvolvimentos no sector dos recursos naturais, energia e infra-
estruturas, implicam que o Estado, quando tenha de participar no capital das empresas que
venham a explorar esses recursos, esteja representado por empresas regidas por regras que não
prejudiquem a flexibilidade que delas se exige.
Para além dos diversos aspectos inovadores que ela traz, importa, destacar, em primeiro lugar, o
regime transitório nele previsto, bem assim, a previsão da necessidade da sua regulamentação.
Apesar de a lei estabelecer um prazo de 90 (noventa) dias para a revisão dos actuais estatutos das
empresas públicas, a mesma impõe expressamente a vigência dos referidos estatutos nesse
mesmo prazo, sendo que depois disso prevalece o regime previsto na Lei.
A regulamentação a ser aprovada pelo Governo deverá fixar o modelo de Estatutos a adoptar
pelas empresas públicas, as competências e o funcionamento das tutelas financeira e sectorial, o
processo de tomada de decisões, o conteúdo e o modelo dos contratos-programa, entre outros
aspectos.
De acordo com o ministro dos Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isac Chande, a aprovação
da proposta mostra-se relevante e pertinente pois confere maior estruturação do sector público.
“Só serão empresas públicas aquelas que actuam em áreas estratégicas como energia, transporte,
entre outros”.
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Na verdade, esta proposta visa redefinir os objectivos do sector público e permitir a melhoria da
gestão e transparência nas empresas públicas e participadas pelo Estado. A estruturação das
empresas públicas, considera o ministro dos Assuntos Constitucionais e Religiosos, a
participação das empresas privadas nos processos de desenvolvimento do país.
6.Economia Moçambicana
Moçambique independente herdou uma estrutura económica colonial caracterizada por uma
assimetria entre o Norte e o Sul do País e entre o campo e a cidade. O Sul mais desenvolvido que
o Norte e a cidade mais desenvolvida que o campo. A ausência duma integração económica e a
opressão extrema da mão-de-obra constituíam as características mais dominantes dessa
assimetria.
6.1.Estratégias de Desenvolvimento
A estratégia de desenvolvimento formulada para inverter esta assimetria apostou numa economia
socialista centralmente planificada. No entanto, as conjunturas regionais e internacionais
desfavoráveis, as calamidades naturais e um conflito militar interno de 16 anos inviabilizaram a
estratégia.
O endividamento externo (cerca de 5,5 biliões em 1995) obrigou o País a uma mudança radical
para uma estratégia de desenvolvimento do mercado filiando-se nas Instituições de Bretton
Woods e a consequente adaptação dum Programa de Ajustamento Estrutural, a partir de 1987.
Desde então, o País tem estado a registar um notável crescimento económico. O Produto Interno
Bruto (PIB) tem estado a crescer numa média acima de 7-8% ao ano, chegando mesmo a atingir
níveis de 2 dígitos. A inflação está abaixo de 10%.
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monetárias têm conseguido manter volumes adequados de meios de pagamento sobre o exterior.
As reservas externas do Banco Central têm estado a situar-se acima dos seis meses de
importação de bens e serviços.
O Estado, através da execução da sua política orçamental regula e dinamiza as áreas sócio-
económicas mais importantes e cria um bom ambiente de negócios muito favorável ao
desenvolvimento da iniciativa privada. As reformas jurídicas no âmbito da legislação financeira,
fiscal, laboral, comercial e da terra levadas acabo pelo Governo contribuem significativamente
para fortalecer esse bom ambiente com a respectiva atracção do investimento privado nacional e
externo.
Apesar do notável crescimento económico que o País vem registando, muitos moçambicanos
continuam vivendo abaixo da linha da pobreza. O combate à pobreza absoluta constitui uma das
grandes prioridades do Governo para o quinquénio 2005-2009. Para o efeito foi traçado a
segunda fase do Plano de Acção da Redução da Pobreza Absoluta (PARPA II).
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Conclusão
Chegando ao fim deste trabalho, ficou evidente que, a economia Moçambicana tem tido um
desempenho invejável no passado. O crescimento tem sido notório e bem acima da média
mundial. O país encontra-se em transformação e a pobreza foi reduzida.
Na verdade, os desafios que Moçambique enfrenta, nesta sua fase de desenvolvimento, são
árduos e exigem dedicação, concentração de prioridades, maior eficiência e transparência para
que possam ser resolvidos.
1. Redução da pobreza – fundamental acelerar o crescimento económico que tenha uma base
ampla de modo a provocar maiores e acelerados rendimentos na economia e, em especial,
daqueles que são pobres.
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Bibliografias
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Mariana de Andrade, técnicas de pesquisa, 5ª Ed., São
Paulo, Atlas, 2002.
AUTOR DO ARTIGO
Nome: Sérgio Alfredo Macore
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Morada: Pemba – Cabo Delgado – Moçambique
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