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Universidade Federal do Piauí

Centro de Tecnologia
Curso de Engenharia Mecânica
Disciplina: Máquinas Hidráulicas
Professor: Helio de Paula Barbosa

Segunda Avaliação de Máquinas


Hidráulicas

Raul Pessoa e Silva


Matrícula 2014951766

Teresina - PI
Maio/2018
Lista de ilustrações

Figura 1 – Tabela de Referencia para Velocidades Econômicas . . . . . . . . . . . 5


Figura 2 – Tabela para Vlores Caracteristicos de K . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Figura 3 – Curva do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 4 – Gráfico para a seleção de bombas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura 5 – Curvas caracteristicas das Bombas da Familia 125-250 . . . . . . . . . 10
Figura 6 – Curva de NPSHr da Família 125-250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 7 – Curva Vazão x Potencia para a Família 125-250 . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 8 – Curva da Bomba e Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 9 – Curva da Bomba KSB 258 Famílea 125-250 x Sistema com Adição de
2m de Altura Estática da Tubulação de susção . . . . . . . . . . . . . . 12
Figura 10 – Curva da Bomba KSB 258 Famílea 125-250 x Sistema com Subtração
de 2m de Altura Estática da Tubulação de susção . . . . . . . . . . . 12
Figura 11 – Curvas da Família de Bombas KSB 100-250 . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 12 – Curvas de NPSHr para Bombas KSB 257 da Famílea 100-250 . . . . . 14
Figura 13 – Curvas de Potência para Bombas KSB da Famílea 100-250 . . . . . . . 14
Figura 14 – Curvas do sistema e das Bombas KSB 257 Famílea 100-250 associadas
em Paralelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 15 – Curvas do sistema e das Bombas KSB 257 Famílea 100-250 associadas
em Paralelo com Adição de 2m de Altura Estática de Sucçã0 . . . . . . 15
Figura 16 – Curvas do sistema e das Bombas KSB 25 Famílea 100-250 associadas
em Paralelo e Subtração de 2m de Altura Estática de Sucção . . . . . . 16
Figura 17 – Curva do Sistema para Segunda Proposta . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Figura 18 – Curva 𝐻𝑚𝑎𝑛 x Vazão𝑚3 /𝑠 para as Bombas da da Famílea 80-315 . . . . 19
Figura 19 – Curvas de 𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑟 para as Bombas da da Famílea 80-315 . . . . . . . 20
Figura 20 – Curva de Potência para as Bombas da da Famílea 80-315 . . . . . . . . 20
Figura 21 – Curva da Bomba KSB 305 Famílea 80-315 Associada em paralelo . . . 21
Figura 22 – Curva da Bomba KSB 305 Famílea 80-315 Associada em Paralelo com
Adição de 2m de Altura Estática de Sucção . . . . . . . . . . . . . . . 21
Figura 23 – Curva da Bomba KSB 305 Famílea 80-315 Associada em Paralelo com
Subtração de 2m de Altura Estatica de Sucção . . . . . . . . . . . . . . 22
2

Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3 DESENVOLVIENTO E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA . . . . . . . 5


3.0.1 Velocidade Econômica e Cálculo dos Diâmetros . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.0.2 Velocidades nas Seções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.0.3 Número de Reynolds . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.0.4 Cálculo do fator de atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.0.5 Altura Manométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

4 PROPOSTA 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.0.1 Bomba 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.0.2 Bomba 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

5 PROPOSTA 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.0.1 Velocidades nas Seções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.0.2 Número de Reynolds . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.0.3 Cálculo do fator de atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.0.4 Altura Manométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.0.5 Bomba 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

6 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3

1 Introdução

O segunte trabalho tem como objetivo a resolução de um problema de dimensiona-


mento de um sistema de abastecimento industrial. Foi apresentado como sendo a segunda
avaliação para a disciplina de máqionas hidráulicas
4

2 Apresentação do Problema

Para o sistema de abastecimento industrial citado a seguir, determine a altuma


manométrica (𝐻𝑚𝑎𝑛 ) selecione uma bomba e potência de motor adequados especificando
ponto de operação do sistema, rendimento, NPSHd indicando se haverá ou não cavitação
na bomba escolhida. Sabendo que:

∙Vazão 360𝑚3 /s;


∙Altura estática de sucção = 3m;
∙Altura estática do recalque = 15m;
∙L da sucção = 4m;
∙L do recalque = 25m;
∙Material = f.f (∈ = 0,3mm);
∙𝜈 = 10−6 ;
∙𝑃𝑎𝑡𝑚 = 101 325 Pa

Acessórios na Sucção:
∙Válvula de pé e crivo;
∙Curva 90∘

Acessórios no Recalque:
∙Válvula de retenção;
∙Registro de gaveta;
∙2 x Curva de 90∘
∙Saída da Canalização;
5

3 Desenvolviento e Resolução do Problema

3.0.1 Velocidade Econômica e Cálculo dos Diâmetros


A Vazão apresentada no problema é de 360𝑚3 /h. Para maior conveniência esta
vazão foi tansformada pra metros cúbcos por segundo. 𝑄ℎ = 360𝑚3 /h / 3600 = 0,1𝑚3 /s
A seguir é apresentada uma tabela com valores de referência para velocidades
econômicas de acordo com a aplicação.

Figura 1 – Tabela de Referencia para Velocidades Econômicas

escolhendo um valor de velocidade igual a 3m/s, podemos encontrar o diâmetro


da tubulação pelo seguinte cáculo.
√︃ √︃
4𝑄 4 * 0, 1
𝐷= = = 0, 20601291𝑚 (3.1)
𝜋𝑉 𝜋*2
Seleciona-se o valor imediatamente menor para o recalque e o imediatamente maior para
a sucção, de modo que

𝐷𝑟 = 0,2m e 𝐷𝑠 = 0,250m
Capítulo 3. Desenvolviento e Resolução do Problema 6

3.0.2 Velocidades nas Seções


A velocidade do escoamento é função do diâmetro da seção, assim podemos calcular
a velocidade na sucção como :
4*𝑄 4 * 0, 1
𝑉𝑠 = = = 2, 03718𝑚/𝑠 (3.2)
𝐷𝑠 * 𝜋
2 0, 2502 .𝜋
Da mesma forma a velocidade na seção de recalque é dada por:
4*𝑄 4 * 0, 1
𝑉𝑟 = = = 3, 183098𝑚/𝑠 (3.3)
𝐷𝑟2 * 𝜋 0, 22 * 𝜋

3.0.3 Número de Reynolds


O número de Reynolds é função da velocidade do escoamento e do diâmetro da
seção de escoamento, dessa forma pode-se calcular o número de Reynolds da sucção pela
seguinte equação:
𝑉 𝑠 * 𝐷𝑠 2, 03718 * 0, 25
𝑅𝑒𝑠 = = = 509295, 8185 (3.4)
𝜈 10− 6
De forma análoga, o número de Reynolds para o recalque será dado por:
𝑉 𝑟 * 𝐷𝑟 3, 183098 * 0, 2
𝑅𝑒𝑟 = = = 636619, 7731 (3.5)
𝜈 10− 6

3.0.4 Cálculo do fator de atrito


Para 4000 < 𝑅𝑒𝑦𝑛𝑜𝑙𝑑𝑠 < 108 , pode-se calcular o fator de atrito da tubulação de
sucção e recalque pelas seguintes expressões:
Fator de atrito na sucção
0, 25
𝑓𝑠 = ∈ 5,74 2 = 0, 021172985 (3.6)
[𝑙𝑜𝑔( 3,7.𝐷𝑟
+ 𝑅𝑒0,9
)]
𝑠

O fator de atrito no recalque


0, 25
𝑓𝑟 = ∈ 5,74 2 = 0, 0221861 (3.7)
[𝑙𝑜𝑔( 3,7.𝐷 𝑟
+ 𝑅𝑒0,9
)]
𝑟

3.0.5 Altura Manométrica


A altura manométrica de uma determinada tubulação consiste na soma das par-
celas de altura estática(vertival) com as parcelas de perda de carga decorrentes de escoa-
mento em tubulações horizontais e perdas em acessorios da tubulação.
A altura estatica da tubulação é dada por:

𝐻0 = 𝐻𝑠𝑢𝑐ç + 𝐻𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙 = 18𝑚 (3.8)


Capítulo 3. Desenvolviento e Resolução do Problema 7

A perda de carga devido ao comprimento da tubulação é a soma da perda de carga nas


seções da mesma:
Δ𝐻𝑡 = 𝛿𝐻𝑠𝑢𝑐ç + 𝛿𝐻𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙 (3.9)

𝐿𝑠 𝑉𝑠2
𝛿𝐻𝑠 = 𝑓𝑠 * * = 0, 0716577𝑚 (3.10)
𝐷𝑠 2.𝑔

𝐿𝑟 𝑉𝑟2
𝛿𝐻𝑡 𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑓𝑟 * * = 1, 432164𝑚 (3.11)
𝐷𝑟 2.𝑔
Por ultimo calcula-se a perda de carga nos acessórios da tubulação de sucção e recalque
respectivamente pela formula:

𝑉𝑠2
Δ𝐻𝑙 = 𝐾 * = 0, 6663𝑚 (3.12)
2*𝑔

𝑉𝑟2
Δ𝐻𝑙 = 𝐾 * = 3, 227611𝑚 (3.13)
2*𝑔
Onde K é uma constante caracteristica de cada acessório que pode ser obtida pela seguinta
tabela:

Figura 2 – Tabela para Vlores Caracteristicos de K

Assim a altuma manometrica total do sistema é dada por

𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑜 + Δ𝐻𝑡 + Δ𝐻𝑙 = 23, 3977𝑚 (3.14)


Capítulo 3. Desenvolviento e Resolução do Problema 8

Com base nos dados do sistema foi plotada um gráfico vazão x altura manometrica
para que o sistema fosse analisado com mais precisão. O grafico resultante é denominado
curva do sistema e foi plotado adotando-se a seguinte equação:

Δ𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻0 + 𝑘 * 𝑄2 (3.15)

∙Onde k 𝑠2 /𝑚5 é uma constante que depende dos dados calculados acima.
∙Q é a vazão 𝑚3 /𝑠
∙𝐻0 é a altura estática do sistema
assim a curva do sistema será:

Δ𝐻𝑚𝑎𝑛 = 18 + 4, 00171 * 10−5 * 𝑄2 (3.16)

Figura 3 – Curva do Sistema


9

4 Proposta 1

A proposta 1 consiste em utilizar os valores de velocidade e vezão já calculados,


e com eles procurar uma bomba que tenha o melhor desempenho possível dentro do que
pede o projeto.

4.0.1 Bomba 1
Tendo conhecimento da vazão e da altura manométrica podemos, finalmente, es-
colher uma bomba. O Catálogo usado para esta seleção sera o do fabricante de bombas
KSB, a tabela usada será a seguinte.

Figura 4 – Gráfico para a seleção de bombas

Observando a tabela percebe-se que a família de bombas que melhor se encaixa


nos parâmetros desejados é a família 125-250. Para escolher uma bomba dentro desta
família é preciso estudar as gráficos, dados pelo fabricante, com caracteristicas específicas
da bomba. Abaixo segue os graficos da família 125-250
Capítulo 4. Proposta 1 10

Figura 5 – Curvas caracteristicas das Bombas da Familia 125-250

Figura 6 – Curva de NPSHr da Família 125-250

Figura 7 – Curva Vazão x Potencia para a Família 125-250

A partir destes gráficos é possível determinar qual bomba melhor se qualifica para
o projeto. No caso a bomba escolhida foi a com rotor de 258mm de diâmetro, NPSHr =
3,4 e Potência de Trabalho igual á 37,5 CV. Usando Valores de vazão, altura manometrica
Capítulo 4. Proposta 1 11

e potencia usada é possível desocbrir o rendimeto da bomba para essas condições.


𝛾 * 𝑄 * Δ𝐻𝑚𝑎𝑛
𝜂= = 82, 19 (4.1)
75 * 37, 5

Um ponto importante a ser levado em cosideração é se a bomba irá ou não cavitar.


Uma bomba presenta problemas de cavitação quando o NPSHr da bomba é maior que
o NPSHd do sistema, para se analisar isso calculamos o NPSHd e comparamos com os
resultadso obtidos no gráfico de NPSHr.
𝑃𝑎𝑡𝑚 − 𝑃𝑣
𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑑 = − ℎ𝑠 − Δ𝐻𝑇 𝑠 − 0, 6 = 5, 58068 (4.2)
𝛾

Onde 0,6 é um fator de seguranç recomendado pelo fabricante. Como o valor


encontrado para o 𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑑 é maior que o valor de 𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑟 encontrado no gráfico a
bomba não cavitará para esse ponto de operação do sistema..
Para se ter uma melhor noção de como a bomba escolhida trabalha com o sis-
tema, plota-se as curvas da bomba e do sistema no mesmo gráfico. usanddo interpolação
polinomial é possivel chegar a uma equação que mostrar o comportamento da bomba
num grafico altura manometrica x vazão. Junte desse gráfico é plotado uma curva que
representa o comportameto do sistema. O grafico resultante é o seguinte.

Figura 8 – Curva da Bomba e Sistema

O ponto de operação indicado no gráfico represente o ponto onde o sistema irá


trabalhar. Ele está localizado para uma vazão igual a 363,1𝑚3 /𝑠 e uma altura manometrica
igual a 23,275m. o que mostra que a bomba é perfeitamente capaz de atendar aos requisitos
do projeto.
Capítulo 4. Proposta 1 12

Sabe-se que com o passar do tempo a altura manometrica do sistema varia, logo
sua eficiencia também varia. Por isso plotu-se mais dos graficos com pequenas variações
na altura estática de sucção. Os resultados são mostrados a seguir

Figura 9 – Curva da Bomba KSB 258 Famílea 125-250 x Sistema com Adição de 2m de
Altura Estática da Tubulação de susção

Figura 10 – Curva da Bomba KSB 258 Famílea 125-250 x Sistema com Subtração de 2m
de Altura Estática da Tubulação de susção
Capítulo 4. Proposta 1 13

Observando os dois ultimos gráficos persebe-se que apesar da bomba atender aos
requisitos do sistema no ponto teórico de operação do sistema, ela não garante o atendi-
mento à de necessidade de vasão uma vez que aumentadado o comprimento da tubulação
de susção em 2m o ponto de operação da bomba x sistema passa a ser 338,27 para vazão,
ou seja, a bomba não atende mais ao sistema. Com relação a cavitação, a bomba não
apresentará problemas dentro dos limites de variação da altura estática de sucção.

4.0.2 Bomba 2
Além da família de bombas 125-250, outras famílias também foram estudadas, a
fim de se obter uma bomba com o melhor rendimento possível. A tabela da figura 4 é
analisada mais uma vêz, só que agora procura-se uma bomba que forneça pelo menos me-
tada da vazão requeirda pelo sistema, ideia é fazer uma associção de bombas em paralelo.
O objetivo da associação de bombas em paralelo é aumetar a vazão, num caso em que
duas bombas identicas são associadas a vazão final será o dobre da vazão de uma bomba
trabalhando só.
Assim pecebe-se que a familha que melhor se adequa à esses requisitos é a mfamília
100-250, então escolhe-se um diâmetro de rotor baseado na tabela abaixo.

Figura 11 – Curvas da Família de Bombas KSB 100-250

Pela tabela acima chega-se a conclusão que a melhor bomba para um sistema
em paralelo é a com rotor de diâmetro 257mm. Para determinar vlores de potência de
trabalho e NPSHr consulta-se as seguintes tabelas
Capítulo 4. Proposta 1 14

Figura 12 – Curvas de NPSHr para Bombas KSB 257 da Famílea 100-250

Figura 13 – Curvas de Potência para Bombas KSB da Famílea 100-250

Pelas tabelas acima é possível encrontrar valores de 21,25 CV para potência de


trabalho e 3,5 para 𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑟 . Como o varlor de 𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑟 é menor que o valor de 𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑑
calculado acima a bomba não cavitará. O rendimento da bomba é encontrado de forma
análoga ào rendimento calculado anteriormente.
𝛾 * 𝑄 * Δ𝐻𝑚𝑎𝑛
𝜂= = 80, 58 (4.3)
2 * 75 * 21, 25

O dois no denominador se dá pelo fato de se estar calculando o rendimente em


apenas uma bomba, que recalca apenas metade da vazão. Isso ocorre por que quando
temos uma associaão de bombas iguais em paralelo o rendimento da associação é igual ao
rendimento de uma bomba recalcando metade da vazão.
Para se ter uma noção melhor de como a associação de bombas trabalhará, são
plotados graficos de altura manometrica x vazão conforme os requisitos do sistema e,
também, gráficos com pequenas alterações na altura estática de recalque. O resulta é
mostrado a seguir, sendo os pontos P1 e P2 representam, respectivamente, os pontos de
trabalho de uma bomba trabalhando só e duas bombas associadas em paralelo.
Capítulo 4. Proposta 1 15

Figura 14 – Curvas do sistema e das Bombas KSB 257 Famílea 100-250 associadas em
Paralelo

Figura 15 – Curvas do sistema e das Bombas KSB 257 Famílea 100-250 associadas em
Paralelo com Adição de 2m de Altura Estática de Sucçã0
Capítulo 4. Proposta 1 16

Figura 16 – Curvas do sistema e das Bombas KSB 25 Famílea 100-250 associadas em


Paralelo e Subtração de 2m de Altura Estática de Sucção

Pelo grafico verifica-se que o ponto de operaçã do sistema para esta configuração
ficou em uma vazão de 411,25𝑚3 /𝑠 e altura manometrica de 25m. Analisando os graficos
acima é possivel ver que a associação de duas bombas KSB 100-250, com reotor de 256mm,
em paralelo, atende às necessidades com sistema com uma certa folga.
essa folga é iportante, pois os gráficos anteriores mostram que, quando foram
variaods os valores da altura estática de susçãoe a associação de bombas continuou a
suprir a necessidade do sistema, pois para uma acréscimo de 2m na altura estática da
tubulação, a vazão recalcada passou a ser 360,25𝑚3 /𝑠. Além disso notou-se, também, que
dentros dos limites de variaçõ da altura estática de sucção não se teve a presenca de
problemas de cavitação na bomba.
17

5 Proposta 2

A segunda proposta deste trebalho consiste em usar diâmetros imediatamente


menores que os diâmetros já usados e com isso procurar procurar uma bomba que melhor
se adeque aos novo requisitos.
Assim os novos diâmetros seram:

𝐷𝑠 = 0,200m e 𝐷𝑟 = 0,150m

5.0.1 Velocidades nas Seções


As novas velocidades serão:
4*𝑄 4 * 0, 1
𝑉𝑠 = = = 3, 183099𝑚/𝑠 (5.1)
𝐷𝑠 * 𝜋
2 0, 22 .𝜋

Da mesma forma a velocidade na seção de recalque é dada por:


4*𝑄 4 * 0, 1
𝑉𝑟 = = = 5, 658843𝑚/𝑠 (5.2)
𝐷𝑟 * 𝜋
2 0, 22 * 𝜋

5.0.2 Número de Reynolds


Os novos números de Reynolds para sucção e recalque serão:
𝑉 𝑠 * 𝐷𝑠 2, 03718 * 0, 25
𝑅𝑒𝑠 = = = 636619, 7731 (5.3)
𝜈 10− 6
De forma análoga, o número de Reynolds para o recalque será dado por:
𝑉 𝑟 * 𝐷𝑟 3, 183098 * 0, 2
𝑅𝑒𝑟 = = = 848826, 3641 (5.4)
𝜈 10− 6

5.0.3 Cálculo do fator de atrito


O fator de atrito do recalque será
0, 25
𝑓𝑟 = ∈ 5,74 2 = 0, 022186139 (5.5)
[𝑙𝑜𝑔( 3,7.𝐷 𝑟
+ 𝑅𝑒0,9
)]
𝑟

O fator de atrito da sucção será


0, 25
𝑓𝑠 = ∈ 5,74 2 = 0, 023721183 (5.6)
[𝑙𝑜𝑔( 3,7.𝐷𝑟
+ 𝑅𝑒0,9
)]
𝑠
Capítulo 5. Proposta 2 18

5.0.4 Altura Manométrica


A altura manometrica dos sistema será recalcula da mesma forma que foi calculada
anteriormente.
A altura estatica da tubulação é dada por:

𝐻0 = 𝐻𝑠𝑢𝑐ç + 𝐻𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙 = 18𝑚 (5.7)

A perda de carga devido ao comprimento da tubulação é a soma da perda de carga


nas seções da mesma:
Δ𝐻𝑡 = 𝛿𝐻𝑠𝑢𝑐ç + 𝛿𝐻𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙 (5.8)

𝐿𝑠 𝑉𝑠2
𝛿𝐻𝑠 = 𝑓𝑠 * * = 0, 229146𝑚 (5.9)
𝐷𝑠 2.𝑔

𝐿𝑟 𝑉𝑟2
𝛿𝐻𝑡 𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑓𝑟 * * = 6, 452697𝑚 (5.10)
𝐷𝑟 2.𝑔
Calcula-se a perda de carga nos acessórios da tubulação de sucção e recalque respectiva-
mente como já feito e usando a mesma tabela para valores de K:

𝑉𝑠2
Δ𝐻𝑙 = 𝐾 * = 1, 110298𝑚 (5.11)
2*𝑔

𝑉𝑟2
Δ𝐻𝑙 = 𝐾 * = 10, 2008461𝑚 (5.12)
2*𝑔
Assim a nova altuma manometrica total do sistema é dada por

𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑜 + Δ𝐻𝑡 + Δ𝐻𝑙 = 35, 99298𝑚 (5.13)

De maneira análoga a anterior, é plotado a curva do sistema, para isso sera usada a
equação
Δ𝐻𝑚𝑎𝑛 = 18 + 0, 000138835 * 𝑄2 (5.14)

Assim o gráfico será:


Capítulo 5. Proposta 2 19

Figura 17 – Curva do Sistema para Segunda Proposta

5.0.5 Bomba 1
Assim como na proposta anterior, o catálogo que será utilizado para a seleção de
bombas será o catálogo da KSB. Devido a elevada altura manometrica encntrada, será
feita uma associação de bombas em paralelo para que os requisitos do novo sistema sejam
atendidos da forma mais eficiente possível.
Analisando o gráfico percebe-se que a família de bombas que mais se aproxima dos
requisitos do sistema é a família 80-315. Como feito anteriormente, a nova bomba será
escolhida com base nos dados fornecidos pelo fabricante para as bombas desta família.

Figura 18 – Curva 𝐻𝑚𝑎𝑛 x Vazão𝑚3 /𝑠 para as Bombas da da Famílea 80-315


Capítulo 5. Proposta 2 20

Figura 19 – Curvas de 𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑟 para as Bombas da da Famílea 80-315

Figura 20 – Curva de Potência para as Bombas da da Famílea 80-315

Observando os graficos acima percebe-se que a bomba que mais se aproxima dos
requisitos desejados é a bombba com rotor de 305mm. Essa bomba, nessas comfigurações
trabalha com uma potência de 33,25 CV e possui um 𝑁 𝑃 𝑆𝐻𝑟 igual a 4,5. O rendimento
será calculado da mesma forma que foi anteriormente.
𝛾 * 𝑄 * Δ𝐻𝑚𝑎𝑛
𝜂= = 71, 94989 (5.15)
75 * 33, 25

Para se ter um melhor conhecimento de como a bomba escolhida oprará, ais uma
vez, plota-se gráficos de curva da bomba x curva do sistema, seguindo a mesma metodolojia
teremos.
Capítulo 5. Proposta 2 21

Figura 21 – Curva da Bomba KSB 305 Famílea 80-315 Associada em paralelo

Figura 22 – Curva da Bomba KSB 305 Famílea 80-315 Associada em Paralelo com Adição
de 2m de Altura Estática de Sucção
Capítulo 5. Proposta 2 22

Figura 23 – Curva da Bomba KSB 305 Famílea 80-315 Associada em Paralelo com Sub-
tração de 2m de Altura Estatica de Sucção

Vendo os Graficos acima percebe-se que a assosciação em paralelo das bombas


KSB famílea 80-315 com rotor de 305mm tambem atende às especificações do sistema, a
associação possui um onto de operação de vazão igual a 364,2𝑚3 /𝑠 e altura manometrica
de 37. Já no que diz respeito às variações feitas na altura sucção, as bombas mostraran-se
infucifientes para o recalque da vazão necessitada, para um acréscima de 2m na altura
estática de sucção o ponto de operação do sistema passou a ser entorno de 246𝑚3 /𝑠 e 44m
de altura manometrica.
Alem disso foi verificado, também, que para determinadas alterações na altura
estática de sucção (alterações maiores que 0,8m) as bombas apresentaram problemas de
cavitação.
23

6 Conclusão

As bombas estudadas neste trabalho têm bastante pontos em comum, todas tra-
balham com 1750 rpm com frequência de 60𝐻𝑍 que torna seus comsumos energeticos
relativamente próximos. Todas as bombas selecionadas para a anásile são do modelo
Meganorm ou, seja, bombas com rotoes radiais, e são idicadas para aplicações onde o
acionameto de dá com baixas vazões.
Com relação à operação das bombas dentro da proposta do trabalho, todas elas
se mostram capazes de suprir a necessidade do sistema trbalhando no ponto teorico de
operação do sistema, neum das bombas apresentará problemas de cavitação trabalhand
nesse ponto.
No entanto a bomba KSB 257 família 100-250 se mostrou como sendo a mais
capacitada para o sistema uma vez que continua atendendo a demanda de vazão mesmo
com almento da altura manometrica e, como já é de cohecimento, a altura manometrica
de um sistema sempre tende a aumentar. Além disso mesmo com alterações na altura
estática de sucção a bomba não apresentou problemas de cavitação. Apesar de não ter
o maior rendimento dentre as três bombas estudadas, os pontos apresentados fazem das
bombas KSB 257 100-250 acossiadas em paralelo a melhor escolha para este trabalho.
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7 Referência Bibliográfica

CARVALHO, Djalma Francisco. INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS - BOM-


BAS. 6𝑎 ed. Belo Horizonte, MG: FUMARC, 1999.

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