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Aços carbono são ligas de ferro e carbono, com até 2% de carbono, que
pode conter como elementos residuais Mn, Si, S e P oriundos das matérias
primas ou processo de fabricação, ou seja, a sua presença não foi resultado de
uma adição intencional com o propósito de melhorar as propriedades do
material, como no caso dos elementos de liga utilizados nos demais tipos de
aços. Os aços carbonos podem ser divididos em quatro classes de acordo com
o teor de carbono apresentado, estas classes são:
Aços do tipo alta resistência e baixa liga, denominados pela sigla ARBL
(ou HSLA do inglês – high strength low alloy) são definidos como aços com
composição química especialmente desenvolvida para proporcionar mais altos
valores de propriedades mecânicas e, em alguns casos, melhor resistência à
corrosão atmosférica do que aquelas obtidas em aços carbono convencionais.
São também geralmente conhecidos como do tipo carbono-manganês com
adições muito pequenas de nióbio e vanádio para garantir tanto refino de grão
quanto endurecimento por precipitação [1]. Usualmente se utilizado o termo
aço microligado para se referir a esses materiais.
Aços ARBL podem ser produzidos na condição de laminados, com limite
de escoamento na faixa de 290 a 550 Mpa, e resistência à tração na faixa de
415 a 700 MPa. Seu desenvolvimento foi impulsionado pela demanda por aços
resistentes, tenazes e soldáveis para tubulações de transporte de óleo e gás,
navios e plataformas de perfuração “off-shore”. Também podem ser usados
para reduzir o peso, e assim o consumo de combustível, de automóveis.
SMYS
Grau
Ksi Mpa
A25 25 172
A 30 207
B 35 241
X42 42 289
X46 46 317
X52 52 358
X56 56 386
X60 60 413
X65 65 448
X70 70 482
X80 80 551
Bibliografia