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APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA MÓDULO - 1

LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO


AULA REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE
As diversas combinações da lâmpada série
Um circuito prático para montar uma lâmpada série

16 Como usar o multímetro como voltímetro e amperímetro


O Voltímetro “analógico” e o “analógico eletrônico”
Revisão dos Conceitos de Tensão e Corrente (Lei de Ohm)

LÂMPADA SÉRIE

EQUIPAMENTO
EM TESTE

figura 1

ELETRÔNICA ELETRICIDADE - ATOMOS - TENSÃO - CORRENTE - RESISTÊNCIA - CORRENTE ALTERNADA E CONTÍNUA - FORMAS DE ONDA - CAPACITORES - ANÁLISE DE DEFEITOS SÉRIE-PARALELO - POTÊNCIA - LEI DE OHM 155
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FONTE
DE
ALIMENTAÇÃO
RL REGULADA RL
OU
CHAVEADA figura 3a
Lp= 60W

figura 2a figura 2b
55Vac
55Vac RL= 60W

110Vac

Lp= 300W
figura 3b

11Vac
99Vac RL= 60W

110Vac

Lp= 150W
figura 3c

22Vac
88Vac RL= 60W

110Vac

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Lp1= 25W figura 4 Lp4= 150W “normal”.
Apesar de parecer o correto não é, pois qualquer
Lp3= 100W desvio de consumo na carga por alguma deficiência
RL RL não seria notado na indicação da lâmpada em série.
total = 250W O pior é que ligações erradas feitas pelo próprio
técnico levariam o componente substituído assim
Lp1= 60W
como outros à queima.
Lp4= 150W Na figura 3c vemos a ligação ideal da lâmpada em
série à carga. Considerando a carga com 60 watts, a
RL Lp5= 150W
lâmpada ideal seria de 150 watts. A tensão sobre a
RL
carga ficaria em torno de 88 Volts enquanto que a
tensão sobre a lâmpada ficaria com 22Vac. Com a
total =300W
tensão de entrada mais baixa que o normal (88Vac),
Lp1= 25W o equipamento poderia apresentar algumas
deficiências, mas funcionaria relativamente bem e
Lp1= 60W estaria protegido contra eventuais curtos ou
Lp4= 150W
RL consumo excessivo.
total = 85W O técnico que ainda não leu as matéria publicadas
Lp5= 150W
nas revistas da CTA Eletrônica sobre a montagem
Lp3= 100W
da lâmpada em série , talvez não tenha entendido
RL
Lp3= 100W como conseguir uma variedade enorme de
potências indo desde 40 watts até mais de 400
total = 400W watts; bastará ter 5 lâmpadas com as potências de
RL
25 watts, 60 watts, 100 watts, 150 watts e 150
watts.
Quando as lâmpadas são colocadas em paralelo
Lp4= 150W Lp4= 150W temos as somatórias das potências destas,
resultando nas combinações mostradas na figura 4
Lp5= 150W (25W, 60W, 85 W, 100W, 150W, 210W, 250W,
RL 300W,400W e 485W).
Lp3= 100W Na figura 5, podemos ver o esquema definitivo do
circuito das lâmpadas em série, onde podemos
Lp4= 150W Lp2= 60W RL destacar a lâmpada monitor (à direita da figura) que
possui uma potência muito baixa: 6W.
Esta potência foi escolhida para que, ao acender,
Lp2= 60W Lp1= 25W
ela não cause ofuscamento e prejuízo à visão do
RL
técnico, servindo como lâmpada de sinalização de
total = 210W total = 485W consumo. O que queremos dizer é que, aplicando
uma tensão de rede à uma lâmpada de 100W e
TOMADA figura 5 olharmos para ela,
Esta área, onde estão posicionados os bocais com as lâmpadas, deverão
SÉRIE
estar embaixo da bancada, para que seu brilho não ofusque o técnico. seremos ofuscados,
não ocorrendo isso
! para a lâmpada de 6W.
25W 60W 100W 150W 150W Ainda podemos ver na
Chave
! figura uma chave
Direta 6W
Série chamada de «sem
sw1 sw2 sw3 sw4 sw5
proteção» cujo objetivo
será fazer calibragens
no equipamento, sem
necessidade de mudar
de tomada.
quando o quadrado é preto, a chave respectiva está ligada!
sw1 sw2 sw3 sw4 sw5
Finalmente a tabela
POTÊNCIA
Deixar esta chave 6W abaixo do esquema,
A lâmpada monitor
longe das outras, 25W deverá estar em um diz respeito às chaves
pois caso esteja local bem visível,
ligada, a tomada
60W
100W mas dentro de uma que são acionadas e
série ficará 150W
caixa, tendo uma
abertura para
combinadas, geram as
diretamente na
rede, não
200W visualização potências que
250W do filamento.
protegendo
300W
queremos (basta
o aparelho!
400W somar as potências
485W
das lâmpadas.
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R1

figura 2

figura 3

Resistor
A
shunt

figura 1

1
2
1 - Ponteiro Rs = RA x IA
2 - Placa da escala Is
3 - Ímã permanente
4 - Mancal de rubi Rs = Resistor shunt
6 5 - Núcleo da bobina RA = Resistência do amperímetro
3 6 - Mola de retorno IA = Corrente máxima que o amperímetro
mede (final de escala)
Is = Corrente que será desviada pela
5 6 4
resistência shunt

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Exercício proposto
O desenho abaixo representa um amperímetro,
calcule os valores de R1, R2, R3 e R4 para os
RA = 1 fundos de escala indicados (1mA, 10mA, 100mA e
Rs = 1 x 10mA = 10 = 0,5 1A) para o galvanômetro que suporta uma corrente
IA = 10mA 20mA 20 máxima de 0,5mA e tem uma resistência
equivalente de 1KW.
Is = 20mA

R1 R2 R3 R4

10mA 100mA
1mA 1A
Resistor
shunt
RA RS
SW1

figura 4

Itot

Ia figura 7
Ra IS RS
V R1

figura 5
V
R2

Rs = RA x IA
Is

Resistor multiplicador
figura 8

R1 R2 R3 R4 R1
Ra
G = V

SW1 figura 6

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difíceis de se conseguir na prática.
Para medir a corrente circulante por um MULTÍMETRO DIGITAL
determinado ponto do circuito, torna-se necessário
colocar o amperímetro em série com o mesmo; já no Este multímetro, tem um “display” diferente do
caso da tensão, o voltímetro, tem que ser colocado multímetro analógico, pois nele não temos um
em paralelo com o componente que deseja-se ponteiro que marca a tensão medida e sim um
medir a queda de tensão (veja figura 7). “display” digital que
Utilizando a mesma lógica utilizada no amperímetro mostra diretamente o figura 11
e aplicando o método das proporções sobre número correspondente a
circuitos série (figura 8), podemos calcular os escala da tensão medida
valores dos resistores que deverão ser colocados (figura 11); Então ele não 9.00
V OFF V

para formar várias escalas de tensões. possui bobina móvel 1000 750
200 200
20
2000 A
m

sendo que a corrente 200


m
200

2000

20m

VOLTÍMETRO ANALÓGICO retirada do circuito é 2000k


200k
20k
2000 10A
200m

mínima, “carregando”
200

10A DC
MULTÍMETRO
VmA

Este multímetro, cuja aparência externa pode ser menos o circuito e com COM

vista na figura 9, apresenta uma resistência interna isto fornecendo uma


relativamente baixa, ou seja, necessita tirar tensão mais precisa
determinada corrente do circuito para a excitação mesmo em malhas de
de sua bobina móvel. A figura 10 mostra detalhes resistores de maior valor.
básicos do voltímetro analógico que é parte do O circuito é composto por um divisor resistivo
circuito do multímetro, e assim podemos saber (vemos a chave e suas diversas escalas), onde
como este equipamento funciona. teremos determinada tensão que será amplificada,
Quando este para após excitar um decodificador analógico-
figura 9
multímetro mede digital que fornecerá a tensão em forma de dígitos.
determinada tensão Este circuito pode ser visto na figura 12.
em um circuito elétri-
co ou eletrônico, figura 12
necessita que esta -
tensão faça circular
uma corrente R1 R2 R3 R4
internamente por DECODIFICADOR
ele, fazendo defle- ANALÓGICO DIGITAL

xionar a bobina
móvel que tem o + R0
ponteiro indicador preso a ela.
Assim quanto maior for a resistência interna da
bobina, maior será a sensibilidade do multímetro e R

consequentemente “carregará” menos o circuito.


Independente se a grandeza medida é tensão,
BOBINA figura 10
MÓVEL corrente ou resistência, haverá a necessidade da
- utilização constante de uma bateria para a
amplificação das tensões e polarização do
decodificador analógico-digital além do display.
R1 R2 R3 R4 Notem que o display está sendo excitado pelo
“operacional”, cuja impedância de entrada é muito
2V 20V alta e com isto não irá “desviar corrente do circuito
200mV medido para a polarização do mesmo. A
200V
impedância (resistência interna) desse voltímetro
R0
+ será dada pelo valor de R0, que geralmente é da
SW1 ordem de 1 Megaohm.
figura 13
Quando comutamos a chave SW1 mudamos o MULTÍMETRO
circuito série, alterando a proporção da resistência ANALÓGICO
R0, e consequentemente a porcentagem da tensão ELETRÔNICO
medida que irá polarizar a mesma e com isto a
corrente circulante pela bobina móvel será Este multímetro também
proporcional a esta queda de tensão, alterando qual trabalha a partir de
escala estaremos medindo. indicação feita por ponteiro,

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figura 16

Leitura do
A
voltímetro

BOBINA
MÓVEL
R1 R2 R3 R4

Q1

+ R0

R figura 17
figura 14

6V

SUPOSIÇÃO
TEÓRICA

figura 18

VALOR
4V
MEDIDO

figura 15

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VALOR 5,98V
MEDIDO

figura 20a figura 20b

figura 19

REVISÃO DE CONCEITOS ELÉTRICOS - TENSÃO/CORRENTE

A B

Força eletromotriz causa Potencial para fluxo de corrente


fluxo num circuito fechado existe, mas não há fluxo

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CORRENTE ORDENADA

CORRENTE ALEATÓRIA

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10A. Qual é a resistência elétrica do chuveiro?

3.Nos extremos de um resistor de 200W, aplica-se


uma ddp de 24V. Qual a corrente elétrica que
percorre o resistor?

4.Uma lâmpada incandescente é submetida a uma


ddp de 110V, sendo percorrida por uma corrente
elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, o valor
da resistência elétrica do filamento da lâmpada.

5.Um resistor ôhmico, quando submetido a uma ddp 6.A curva característica de um resistor ôhmico é
de 20V, é percorrido por uma corrente elétrica de 4 dada acima. Determine sua resistência elétrica R
A. Para que o resistor seja percorrido por uma
corrente elétrica de 3A, que ddp deve ser aplicada a 7.A curva característica de um resistor ôhmico é
ele? dada acima. Determine sua resistência elétrica R e
o valor de i2.

ATENÇÃO: alertamos aos alunos que estudar para a prova final, não é um procedimento
correto, pois o aprendizado deve representar somente o que o aluno verdadeiramente
assimilou durante os 4 meses de estudo na apostila e blocos de exercício. Além disso,
estudar horas antes da prova, produz grande cansaço físico e mental, fazendo com que sua
performance caia. Pede-se apenas para que revise os exercícios que porventura tenha
errado na feitura inicial.
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