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Para se ter uma noção de como os deficientes eram vistos como ser
insignificante, os romanos permitiam que os pais afogassem seus filhos com
deficiência. Muitos não usavam tal prática, porém não criavam as crianças nascidas
fora do “padrão de perfeição”, sendo assim eram abandonadas a própria sorte, os que
conseguiam sobreviver eram explorados e humilhados pela população.
Neste sentido, percebemos que houve alguns avanços na história das pessoas
com deficiência uma vez que atualmente já existem leis, como a LDB 9394/96, no cap.
09, artigo 58, em que asseguram a presença das pessoas com deficiência nas escolas
de ensino regular, no entanto apesar destes avanços ainda encontramos muitas
barreiras que impedem o acesso, a permanência e o convívio destas pessoas de
forma efetiva no espaço escolar, como também em todas instancias da sociedade.
Até o século XV não havia nenhum interesse na educação dos surdos, estes
eram considerados pessoas primitivas, sendo relegados à marginalidade na vida
social. Não havia direitos assegurados, nem uma cultura que aceitasse sua diferença.
Com o tempo foi surgindo algumas modificações, começou a ser esboçado um
caminho para a educação dos Surdos. Inicialmente, essa educação era voltada para
uma visão preceptora (um professor se dedicava a ensiná-los a falar, ler e escrever,
para que pudessem adquirir os direitos legais aos títulos e à herança da família).
Posteriormente, essa educação tornou-se institucionalizada (em escolas).
É no século IVIII que os surdos são vistos como ser pensante e integrante da
sociedade. A língua brasileira de sinais utilizada pela comunidade surda, foi
regulamentada pelo governo Federal, como segunda língua oficial do Brasil, e a partir
de então passa ser reconhecida como meio de comunicação. Foi nessa época que
surgiu a primeira escola em Paris criada com apoio público, a educação teve grande
impulso, no sentido quantitativo, com aumento de escola para surdos e qualitativo, já
que, através da Língua de Sinais, os surdos podiam apreender e dominar diversos
assuntos e exercer várias profissões. Ainda nesse mesmo século foi fundada a escola
pública para surdos.
Como vimos não é de hoje que a comunidade surda vem sofrendo para ter seu
espaço na sociedade, antes não eram considerados ser humano, e até serem aceitos
pela sociedade e de exercer seus direitos entre ele o de ensinar e aprender como
qualquer ouvinte levou muito tempo, podemos dizer que o problema enfrentado na
educação dos surdos teve relação direta com o processo histórico da vida e educação
dos surdos.
É certo que muita coisa mudou, hoje muito se têm feito para melhorar a vida
dos surdos, porém ainda existe uma questão muito importante que necessita de uma
atenção maior, isto é, o ensino do estudante surdo.
É certo que a inclusão começa em sala de aula, pois, a formação das crianças
irá refletir na postura da sociedade mais adiante. O mesmo vale para a educação
profissional inclusiva, que estimula o convívio entre todos os futuros profissionais,
fortalecendo a cidadania.
País civilizado é aquele que oferece reais oportunidades para os cidadãos com
deficiência não apenas o apoio a mobilidade e ao enfretamento dos obstáculos do
cotidiano.
Ao longo dos anos está melhorando o ministério do trabalho fiscaliza com a Lei
de Cotas. Por exemplo, uma empresa com 100 empregados tem que reservar de 2%
a 3% de suas vagas para deficientes. Infelizmente ainda não acontece no Brasil uma
contratação espontânea por parte das empresas. Já no caso dos concursos públicos
as vagas podem variar de 5% até 20% das vagas disponíveis no concurso.
A Lei de Cotas vem para compensar a falta de acesso a essas pessoas de uma
inclusão que deveria existir desde o seu nascimento, porém o que vemos é que ainda
há muitos obstáculos para acesso a todos.
Porém, essa Lei não foi suficiente para trazer igualdade de oportunidades para
a pessoa com deficiência e depois de vários encontros, seminários, debates,
conferências, mais de 15 anos de tramitação até ser aprovado finalmente em 06 de
julho de 2015, foi sancionada a Lei nº 13.146 do Estatuto da Pessoa com Deficiência
que em seu artigo 1º traz:
Apesar dos avanços alcançados por essa parcela da sociedade, ainda estamos
distantes de uma inclusão efetiva de todos, seja na educação ou no trabalho ainda há
percalços a ultrapassar, porém o primeiro passo já foi dado, temos que continuar
lutando na busca por uma igualdade de todos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.efdeportes.com/efd141/inclusao-nas-escolas-publicas-do-ensino-
regular.htm
http://anais.est.edu.br/index.php/teologiars/article/download/191/149
http://www.efdeportes.com/efd141/inclusao-nas-escolas-publicas-do-ensino-
regular.htm
Disponível em:<https://jus.com.br/artigos/36854/direitos-da-pessoa-com-deficiencia-
e-possiveis-descumprimentos-de-tratados-internacionais#_Toc404496156 >
Acessado em: 08 ,maio 2016
Disponível em:<http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11835 08 maio