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Alicerces do Casamento

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e
não se envergonhavam.” (Gn 2:24,25)

Quando Deus criou o casamento, Ele o fez para que homem e mulher pudessem
completar um ao outro em suas necessidades espirituais, emocionais, intelectuais,
físicas e sociais. Para que o casamento cumpra o propósito é necessário, porém,
que esteja alicerçado na Rocha que é Jesus.

O alicerce é a base sobre a qual se constrói um muro, uma casa, um edifício. A


Bíblia diz em Lucas 6:48 “É semelhante a um homem que, edificando uma casa,
cavou, abriu profunda vala e lançou alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente,
arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem
construída.”

O fato é que quando casamos trazemos toda a carga familiar que adquirimos em
toda a nossa criação. Normalmente não aprendemos que só devemos conservar
essa herança familiar se ela for boa e o que acontece é que preservamos conosco
o bom e o ruim, o que pode prejudicar o relacionamento conjugal. Portanto, para a
realização plena da aliança é necessário amadurecimento e emancipação (Gn
2:24).

Ao formarmos uma família, devemos aprender a tomar as decisões em casal, sem


nos deixar influenciar pelas posturas de nossos pais e familiares. E para isso é
preciso libertação de algumas amarras que muitas vezes tentam prender os
cônjuges.

O casal deve buscar fortalecer um ao outro, tendo como prioridade gerar amor,
comunhão e respeito no dia-a-dia. Tudo na aliança vem através da dedicação
mútua e é alcançado quando o homem e a mulher decidem:

1. Deixar a dependência emocional.


“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma só carne.” (Gn 2:24)

O casal, após firmar aliança, não deve morar com os pais de nenhum dos
cônjuges, mas precisam ter em mente que construir uma família fala de viver um
para o outro, cuidando um do outro. A provisão para o lar virá do trabalho dos dois
e não mais dos pais, como antes.

2. Deixar os hábitos e heranças espirituais da família.


“...sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos
pais...” (I Pe 1:18).
Muitas vezes, em virtude da convivência com os pais corremos o risco de nos
tornarmos vítimas de um comportamento que poderá nos aprisionar por toda a
vida. E ao entrarmos no casamento precisamos renovar a mente com base na
Palavra de Deus.

Não podemos preservar conosco o que não é bom, por isso decida romper com
todos os hábitos e heranças espirituais que você adquiriu em sua família que não
contribuirão de forma benéfica para o seu relacionamento conjugal. Construa seu
casamento firmado na Rocha.

3. Deixar a influência de certas palavras


“A morte e a vida estão no poder da língua, o que bem a utiliza come do seu
fruto.” (Pv 18:21)

No decorrer de nossas vidas recebemos muitas palavras que são contrárias ao


propósito que Deus tem para nós. Quantas palavras que foram liberadas no reino
do espírito e acabaram nos influenciando, de forma errada, a maneira de pensar e
de agir. Essas palavras podem interferir no relacionamento e portanto, devem ser
renunciadas.

A língua maligna destrói o caluniador, o caluniado e o ouvinte e a morte causada


por essas palavras, na maioria das vezes não é física, mas é mortal, porque nem
sempre pode ser vista, por isso mata a alma.

4. Deixar problemas de relacionamento familiar


“...tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma
raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem; e
ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição
vendeu o seu direito de primogenitura.” (Hb 12:15,16)

Muitas pessoas foram vítimas de agressões físicas, emocionais, sexuais e hoje


carregam amargura na alma, lembranças dolorosas que podem afetar os
sentimentos em relação aos pais e conseqüentemente em relação ao cônjuge.

A amargura prejudica o lar e impede que as bênçãos cheguem até o casal.


Portanto, não alimente sentimentos negativos em sua vida, busque a cura de Deus
para que você e o seu cônjuge tenham a melhor família de toda a terra.

Faça o conserto que for preciso, mas decida pela cura. A cura é o único meio pelo
qual todo o peso do passado é removido. Precisamos arrancar todas as raízes de
amargura que foram construídas no passado, porque toda raiz de amargura
produz frutos amargos e nós fomos chamados a viver uma vida de plenitude,
Jesus conquistou essa vida na cruz do calvário.

Deus tem bênçãos para a família de Gênesis a Apocalipse. Como Seus filhos temos
um direito e uma herança de vivermos cada uma dessas bênçãos. Não abra mão
de ter uma família alicerçada nas bases que a Palavra apresenta. Usufrua as
benécies de Deus para o seu relacionamento conjugal, dessa forma vocês só têm a
ganhar.
Prs. Wilson e Cláudia Ayub

NÃO TENTEM MUDAR UM A OUTRO

Cada indivíduo é distinto, não existe pessoas semelhantes em todos os aspectos. Ao


assumir o casamento, os jovens precisam entender que seu cônjuge é diferente
dele. E precisam aprender a aceitarem-se sem exigências, críticas, ataques,
recriminações, armas que só trarão destruição.

Cecil Osborne, em seu livro "A arte de compreender o cônjuge" diz:


- Não posso mudar ninguém por ação direta.
- Só posso mudar a mim mesmo.
- Quando eu mudo, os outros tendem a mudar em relação a mim.

Quando entendemos que "Só podemos mudar a nós mesmos" , uma nova
perspectiva surge em nossas vidas e no nosso casamento. Precisamos aceitar essa
verdade, devemos satisfazer às necessidades dos outros, ao invés de esperarmos
que satisfaçam às nossas. Muitas vezes sua esposa está com acúmulo de afazeres
antes da reunião; dando banho em duas ou três crianças, fazendo lanche e ainda
tendo de se arrumar, e muitos ficam apenas lembrando-lhe que já está atrasada,
isso e aquilo, sendo que sua esposa necessita é de compreensão e ajuda. E essa, se
não for ajudada, tornar-se-á amargurada, e cada dia mais fechada para com seu
marido.

Só conseguiremos mudanças em alguém, se nós mesmos estivermos dispostos a


mudar.

Trecho extraído do livro "O propósito de Deus e A família cristã".


Fonte: Sara Nossa Terra On Line.
Autores: Bispos Robson e Lúcia Rodovalho

Como fortalecer a família


Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o
primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas
famílias.

Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas


congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os
Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de
Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias
são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem
de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus
mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de


Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da
prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a
vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista,
a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade,


o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A
qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e
saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido
questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a
importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação. Se
esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na
promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã;
então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a
Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida
por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths


Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O
Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo
agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do
Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que
considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de
antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os


quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade
dessas famílias.
Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma
(essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em
andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse
tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer.
Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e
trabalho.

2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo


com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o
ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a
realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso.
Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para
ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total.
Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar
esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se
ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para
mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”.
Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está
disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam
profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos
outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que
não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e
preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos.
Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo
livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa


realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a
religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O
compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das
atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é
descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e
de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o Poder
superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores,
mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus
relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática
diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são


tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais
negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se
nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não
permitem que a crise os fragmentem.
6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles
se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas.
Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir
bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho
porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua
esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma
possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-
estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus
colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação
pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um
tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em
nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente
tocados.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria
convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar
seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente
“famílias de Deus”.

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