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ESTATÍSTICA I

Professora
Kelly Alonso

INTRODUÇÃO, TABELAS E GRÁFICOS

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est1uff@hotmail.com – senha: esta1uff

CONEXÃO UFF

Email: kellyalonso@uol.com.br
Bibliografia Sugerida
SWEENEY, D.J.; WILLIAMS, T.A. E ANDERSON, D.R. Estatística aplicada à
administração e economia. 2ª ed, São Paulo: Cengage Learning, 2011

MONTGOMERY D. C., RUNGER, G. C., HUBELE, N.F. Estatística Aplicada à


Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

LARSON e FARBER. Estatística Aplicada. São Paulo: Pearson, 2004.

MORETTIN, L.G. Estatística Básica. São Paulo: Makron Books, 1999.

MOORE, D.S. Introdução e Prática da Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

SPIEGEL, M.R. Estatística. Coleção Schaum. São Paulo: Makron Books,


2004.

MEYER, P.L. Probabilidade – Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC,


1983.
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Conteúdo Programático
• Introdução à Estatística

• Variáveis

• Tabelas e gráficos

• Distribuições de frequência

• Medidas de posição

• Medidas de dispersão

• Probabilidade

• Distribuições

• Distrbuição normal

• Teorema do Limite Central


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Critérios para avaliação

• Frequência

• Prova

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Objetivo do Curso

– Apresentar a Estatística no contexto do dia-a-dia;


– Espera-se que o estudante ao término do curso esteja
apto para delinear e analisar os seus dados.

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O que é ESTATÍSTICA?
Ciência que trata do delineamento, colheita,
organização, sumarização, apresentação e análise de
dados, bem como, na obtenção de conclusões válidas
e tomada de decisões em diversos campos, a saber,
engenharias, campo da saúde, biologia, farmácia,
biofísica etc.
Estatística é o estudo das
populações, das variações e dos
métodos de redução de dados. (R. A.
Fisher)

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Conceitos básicos
Variáveis
São características observadas em indivíduos ou
conjunto de resultados possíveis de um fenômeno.
Quando a variável é não-numérica, ou seja,
seus valores são expressos por atributos, denomina-
se variável qualitativa.

Exemplos de variável qualitativa

a) Sexo
b) Religião
c) Cor de olhos
d) Faixa etária

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Conceitos básicos
Variáveis
Quando a variável é numérica, ou seja, seus
valores são resultantes de uma contagem ou
mensuração, denomina-se variável quantitativa.
Exemplos de variável quantitativa

a) Peso dos órgãos


b) Idade
c) Número de filhos
d) Altura

*Uma variável quantitativa pode ser discreta ou contínua.

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Conceitos básicos
Variáveis
• Discreta: seus valores são expressos geralmente
através de números inteiros não negativos.

• Contínua: seus valores formam um intervalo de


números reais e que resultam, normalmente, de uma
mensuração.

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Tabelas e séries
Após a apuração, há necessidade dos dados
serem dispostos de uma forma ordenada, quando
possível, e resumida, a fim de auxiliar o pesquisador
na sua análise e facilitar a compreensão das
conclusões apresentadas ao leitor. Os dados podem
estão serem apresentados na forma de tabelas,
contendo séries estatísticas.
Denominamos série estatística toda tabela
que apresenta a distribuição de um conjunto de
dados estatísticos em função da época, do local ou
da espécie.
Uma tabela estatística deve conter o
número, o título, o corpo e o rodapé (fonte, notas
e notas específicas).

Fonte: IBGE

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Componentes mais importantes de uma tabela:
Título – explica o que a tabela contém
Corpo – formado pelo cabeçalho, pela coluna indicadora e pelas linhas e
colunas de dados:
Cabeçalho – especifica o conteúdo das colunas
Coluna indicadora – especifica o conteúdo das linhas

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Tabelas

título

cabeçalho

corpo

coluna indicadora
coluna de dados
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Algumas coletas com muitos dados não favorecem a elaboração
de tabelas detalhadas.
Nesses casos, é mais interessante agrupar os valores em
determinados intervalos que apresentam a mesma amplitude.

frequência relativa
(porcentagem)

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frequência
frequência relativa

21
frequência
relativa

frequência

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Exemplo: Em uma olimpíada estudantil, com alunos do ensino
fundamental, foi medida a altura de cada um dos participantes,
encontrando-se os seguintes valores, em centímetros.

152 155 167 176 155 156 166 178 153 162
155 160 155 160 162 158 178 162 152 160
163 161 155 160 164 158 179 162 160 167
151 150 152 174 167 156 154 166 162 152
156 152 171 161 170 157 151 153 172 157

Para fazermos a distribuição de freqüência, procedemos da


seguinte forma: 1º passo Organizamos todas as medidas em ordem
crescente ou decrescente.
Essa relação, assim organizada, chama-se rol.

150 152 154 155 157 160 162 163 167 174
151 152 155 156 158 160 162 164 167 176
151 152 155 156 158 160 162 166 170 178
152 153 155 156 160 161 162 166 171 178
152 153 155 157 160 161 162 167 172 179
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2º passo Notamos que a menor estatura é 150cm e a maior é 179cm.

Assim, a variação é de 179cm – 150cm = 29cm. Esse valor é chamado de


amplitude total (H).

3º passo Agrupamos os valores em intervalos de classe.

Podemos considerar, por exemplo, a classe de 150 ( inclusive ) à 154


(exclusive). Em símbolos, é denotada por 150 | 154. Nesse caso,
150 é o limite inferior e 154 é o limite superior da classe.

A diferença entre o limite inferior e o limite superior é igual à amplitude da


classe (h).
Adotando-se a amplitude da classe igual a h = 4, teremos oito classes.
Construímos, então, uma tabela de freqüências com classes.

4º passo Determinar o Ponto médio de cada classe: a metade de cada


intervalo considerado. PM1= (150 + 154)/2 = 152.

5º passo Somar a freqüência total das classes e determinar a freqüência


relativa fR(i)= f(i)/ftotal
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Como definir o número de classes?
- poucas: perde-se muita informação
- muitas: pode-se ter pormenores desnecessários
O número adequado de classes é definido pelo
pesquisador.
Na escolha, é conveniente usar extremos de classes fáceis
de trabalhar.

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"Regra de Sturges":

I
n
nº de classes
3 |-----| 5 3
6 |-----| 11 4
12 |-----| 22 5
23 |-----| 46 6
47 |-----| 90 7
91 |-----| 181 8

182 |-----| 362 9

Obs: Qualquer regra para determinação do nº de


classes da tabela não nos levam a uma decisão final; esta
vai depender, na realidade de um julgamento pessoal, que
deve estar ligado à natureza dos dados.

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EXERCÍCIO
O exame de quarenta pacientes de um hospital constatou o
seguinte número de leucócitos (glóbulos brancos) por mm3.

Com esses dados, construir uma tabela de freqüências absoluta,


relativa e acumulada, considerando a amplitude da classe igual a 2000 (h =
2000 leucócitos/mm3 ).
1º passo) Rol

1100 1900 2100 2800 3200 4100 5800 6900

1300 1900 2400 2900 3400 4200 5900 7100

1400 1900 2400 2900 3500 4500 5900 7200

1500 2000 2500 3100 3900 5700 6100 8300

1600 2000 2600 3100 4000 5800 6800 8900

2º passo) Amplitude Total H = 8900 – 1100


H = 7800 leucócitos/mm3

3º passo) Agrupamento em intervalos de classe h = 2000


leucócitos/mm3

Construção da tabela (frequências absoluta, relativa e acumulada)


Leucócitos/ Frequência Frequência Frequência
mm3 absoluta relativa (%) acumulada
1100 |-- 3100 18 45 18

3100 |-- 5100 10 25 28

5100 |-- 7100 8 20 36

7100 |-- 9100 4 10 40

Total 40 100 -
Dados estatísticos podem ser representados tanto por tabelas
e por quadros de distribuição por freqüência quanto por gráficos. O uso
gráfico para representar uma situação estatística pode muitas vezes
expor melhor visualmente do que uma tabela estatística, porém o seu
uso deve ser feito com bastante cautela, utilizando o gráfico adequado
em cada situação, veja alguns casos:
• Gráfico de Colunas - é um tipo de gráfico muito
utilizado em diversas situações, indica quantidades,
porcentagens e de fácil comparação entre suas
variáveis.

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Gráficos em setores - Este gráfico é construído com base em um
círculo, e é empregado sempre que desejamos ressaltar a
participação do dado no total.

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Histograma – é um gráfico construído no plano cartesiano por
retângulos em número igual ao número de classes da distribuição.
Cada classe é representada por uma coluna de altura
correspondente a sua freqüência. A área de cada coluna é
proporcional à freqüência da classe que representa. Logo, a área de
todo histograma é proporcional à soma total das freqüências.

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Observe a distribuição de frequência:
Representações
Histograma – é um gráfico construído no plano cartesiano por
retângulos em número igual ao número de classes da distribuição.
Cada classe é representada por uma coluna de altura
correspondente a sua freqüência. A área de cada coluna é
proporcional à freqüência da classe que representa. Logo, a área de
todo histograma é proporcional à soma total das freqüências.

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Representações
Polígono de freqüência – é um gráfico em linha, sendo as
freqüências marcadas sobre perpendiculares ao eixo horizontal,
levantadas pelos pontos médios dos intervalos de classe. Para
realmente obtermos um polígono (linha fechada), devemos
completar a figura, ligando os extremos da linha obtida aos pontos
médios da classe anterior à primeira e da posterior à última, da
distribuição.

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Representações
Polígono de freqüência acumulada ou ogiva – é traçado
marcando-se as freqüências acumuladas sobre perpendiculares ao
eixo horizontal, levantadas nos pontos correspondentes aos limites
superiores dos intervalos de classe.

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Fontes de Consulta para elaboração desta aula

LARSON e FARBER. Estatística Aplicada. São Paulo: Pearson, 2004.

MORETTIN, L.G. Estatística Básica. São Paulo: Makron Books, 1999.

MONTGOMERY D. C., RUNGER, G. C., HUBELE, N.F. Estatística


Aplicada à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

MOORE, D.S. Introdução e Prática da Estatística. Rio de Janeiro: LTC,


2002.

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