Professional Documents
Culture Documents
EDUCACIÓN SECUNDARIA
J o a q u ín P r a ts ( c o o r d . )
M iq u e l A lb e r t , C o n c h a F u e n te s , J .M .a G u t ié r r e z ,
F. Xav ie r H e r n á n d e z C a r d o n a , R a m ó n L ó p e z F a c a l,
P e d ro M ir a lle s , S e b a s tiá n M o lin a , J o a q u ín P rats,
P ila r R iv e ro , Joan S a n ta c a n a
8 V o l.lll
filíOT
I ,yiiim
l l i j f !¡^¡'i -T
U n iv e rs id a d d e Barcelona ! :x ¡,,1.! ' I
;!Tur
Miquel A lbert
U n iv e rs id a d d e Barcelona
ffil|4;i,ífIt,
C oncha F u e n te s
U n iv e rs id a d d e Barcelona
V !; '‘ ¡bW ? 1, III
JÉljgí ]miüil r1u;¡ffii* A'::^llif
losé María Gutiérrez
f S ||¡ |p l |
,.iliiiBIIí1"
p.ytutavi■■■rrr’.,' t
U n iv e rs id a d d e B arcelona ,.
i
R am ón L ó p e z I acal
K„;¡'a.!¡¡íS ¡-
io/t rio r n m n n c td h
v: % ■
U n iv e rs id a d d t
Sebastián M o lin a •
U n iv e rs id a d d e M u rc ia
,* 1 1
lili lí: ||:i . “J!l
R ila r Ki v e ro i '"
U n ive rsid a d d e Zaragoza
ragoza
lo a n Santafcana
U nive rsid a d d e B arcelona1i M
lll'llll,
¡flgllilllIflIP
"i .1,11' . , ' ipra|:;i |V.', pfc
„ I M il 11P
l lj f 1
111 |"¡l!|! ,l|
im
„nr :.H , m '
M"iinii iiiuiiiii. lilis,I
lili! II! i! lili
¡lili
FORMACIÓN DEL PROFESORADO. EDUCACIÓN SECUNDARI
G E O G R A F IA
E H IS T O R IA
Investigación, innovación
y buenas prácticas
MINISTERIO
DE EDUCACION iFüEL
8 Voi. m
Formación del Profesorado. Educación Secundaria
Coeditan
�-�
= • . s61; =
����
- m;¡:&ia_ �
�llJ!b�-�
MINISTERIO DE EDUCACIÓN
© Secretaría G e n e r a l T é c n i c a
CI H u r t a d o , 2 9 . 08022 Barcelona
www.grao.com
© Joaquín Prats (coord.), M i q u e l Albert, Concha Fuentes, J . M . ª Gutiérrez, F. Xavier Hernández Cardona,
Ramón López Faca!, Pedro M i r a l l e s , Sebastián M a l i n a , Joaquín Prats, P i l a r Rivera, Joan Santacana
© De esta e d i c i ó n :
M i n i s t e r i o de Educación, Secretaría G e n e r a l T é c n i c a
1 . ª edición: j u l i o 2 0 1 1
NIPO: 820-11-265-8
ISBN: 978-84-9980-301-2
D.L.: B-28907-2011
Diseño: M a r i a Tortajada
Impresión: CEVAGRAF S . C . C . L .
I m p r e s o en España
CONTRA EL CAPRALISMO
ÍN D IC E
I n t r o d u c c ió n ......................................................................................................................................................7
1. T ra b a ja r c o n fu e n te s m a te ria le s en la e n se ñ a n za d e la H is to ria ,
Joaquín Prats y Joan S a n tacana...........................................................................................................11
El c o n c e p to de fu e n te m a te r ia l: los o b je to s y los d o cu m e n to s
escritos e ic o n o g r á f ic o s ....................................................................................................................... 11
El o b je to c o m o fu e n te de c o n o c im ie n to y c o m o m a te ria l d id á c tic o :
la d id á c tic a del o b je t o ..........................................................................................................................13
Las fuentes e s c rita s ................................................................................................................................. 21
Propuestas de e je rc ic io s p rá c tic o s u tiliz a n d o fuentes o b je tu a le s y e s c rita s .................... 26
Referencias b ib lio g r á fic a s .................................................................................................................... 37
A c tiv id a d e s ........................................................................................................................................................90
F u e n te s y r e c u r s o s ....................................................................................................................................... 92
P arte 2. T ra b a jo s d e s im u la c ió n d e l c ie n tífic o s o c ia l.......................................................................95
6. C ó m o in c o rp o ra r el e s tu d io d e un a c o n te c im ie n to , fe n ó m e n o o re a lid a d
so cia l a la a c tiv id a d de la clase, Pedro M ira lle s y Sebastián M o lin a ................................. 123
Efem érides y a n iv e rs a rio s .................................................................................................................. 124
N o tic ia s de a c tu a lid a d , «h istoria inm e d ia ta» y re a lid a d so cia l en el a u la ...................... 127
Referencias b ib lio g rá fic a s .................................................................................................................. 136
A c tiv id a d e s ......................................................................................................................................................166
F uentes y r e c u r s o s ..................................................................................................................................... 167
Actividades 214
P arte 4. El p r á c tic u m .................................................................................................................................. 215
Fuentes y recursos........................................................................................................................231
7
IN T R O D U C C IÓ N
Joaquín Prats
C o o rd in a d o r
La parte tercera del lib ro , «Recursos para la enseñanza de las C ie n cia s sociales», se d iv id e
en tres ca p ítu lo s: en el c a p ítu lo 9, Ram ón López Facal presenta una se le cció n b ib lio g rá fic a ,
co m en tad a , c o m p le ta y o rg a n iz a d a p o r tem as relevantes; en el c a p ítu lo 10, P ilar R ivero
o fre ce ideas para la in c o rp o ra c ió n de las te c n o lo g ía s de la in fo rm a c ió n , así c o m o un e le n
co de recursos digitales; en el c a p ítu lo 11, de Pedro M ira lle s y Sebastián M o lin a , se p ro p o r
c io n a n bases estadísticas y anuarios de in fo rm a c ió n e c o n ó m ic a y social. Esta parte p e rm itirá
al profesorado id e n tific a r y lo c a liz a r los p rin cip a le s repertorios para la prep a ra ció n de las
clases.
Para fin a liz a r, en la cu a rta p a rte del lib ro se hacen p rop u e sta s para la re a liz a c ió n d e l p rá c-
tic u m . En el c a p ítu lo 12, e la b o ra d o p o r M iq u e l A lb e rt, José M a ría G u tié rre z y C o n c h a
Fuentes, se o fre ce un c o n ju n to de re c o m e n d a c io n e s para esta etapa de fo rm a c ió n in ic ia l
del p ro fe s o ra d o .
p lin a r , que a b ord a la n a tu rale za de las cie n c ia s o b je to de la d id á c tic a del área c u rric u la r y
las d is c ip lin a s que se estudian en la ESO y el b a c h ille ra to : H is to ria , G eografía y Econom ía,
con los d e sa rro llo s recientes en estas d is c ip lin a s , sus cam pos de a p lic a c ió n , y sus p la n te a
m ie n to s m e to d o ló g ic o s . T a m b ié n se tratan su d is trib u c ió n en el c u rríc u lo español y se e x
p lic a n los p ro b le m a s fu n d a m e n ta le s de la d id á c tic a de la H is to ria y la G eografía y su
re c o rrid o h is tó ric o c o n te m p o rá n e o . El segundo lib ro , D id á c tic a d e la G e o g ra fía y la H is to
CONTENIDO DE CAPITULO
Joaquín Prats
U nive rsid a d de B arcelona
Joan Santacana
U nive rsid a d de B arcelona
El pasado, en realidad, no existe; del pasado sólo nos quedan restos (herram ientas, objetos,
obras de arte, e d ific io s y las heridas que hem os he cho sobre la tierra) y docum e n to s escri
tos y, en el siglo xx, ta m b ié n orales. El co n ce p to de fu e n te m a te r ia l es un h íb rid o , ya que in
clu ye una buena parte de lo que d e n o m in a m o s objetos y to d o a q u e llo re alizad o sobre un
soporte m aterial, es decir, todas las tip o lo g ía s de escritura y los grabados, pinturas, etc.
(M o ra d ie llo s, 1994).
tanto presente c o m o pasada. Los objetos son un vestigio de gran interés para co n o ce r las
características y las form as de vida de un grup o h u m a n o y su grado de desarrollo. Su a te n
ta observación nos p e rm ite id e n tific a r la existencia de industrias especializadas bien sea de
a lim e n ta c ió n , c o n stru cció n , m ecánica, navegación, vestido, etc. Por e je m p lo , la c o cin a con
sus artefactos constituye, en todos los pueblos de la Tierra y en todas las épocas, un lab o ra
to rio en do nd e cada p u e b lo o c u ltu ra prepara y c o n d im e n ta sus a lim e nto s o e labora a veces
sus bebidas. Estudiando los instrum entos que fo rm a n este la b o ra to rio dom éstico, el h isto
ria d o r o el arqu e ó lo g o , al igual que el etnógrafo, pueden c o n o c e r m uchas cosas del grup o
c u ltu ra l al que pertenece la m e ncio n ad a c o cin a . N i que d e c ir tie n e que la caza, pesca y re
c o le c c ió n , la cría de anim ales, la a g ricu ltu ra y las industrias extractivas del pasado nos han
deja d o innum erables restos que d e fine n a las gentes que los u tiliz a ro n en épocas pretéritas.
O tro de los conjuntos de objetos más característicos de la historia lo constituyen todos aquellos
u te n s ilio s destinados a la p r o t e c c i ó n y al c o n fo rt, tales com o la vivienda y el vestido. Los medios de
transporte terrestre y navegación, así co m o los instrumentos destinados a indagar y conocer
el m undo, ya sean científicos o m ágico-religiosos, son un repertorio que nos habla del desarro
llo y formas de vida de cada grupo hum ano {Ember y Ember, 1996). Finalmente, una de las ac
tividades humanas que siempre ha existido y sigue existiendo es la guerra, bien en defensa
propia o con fines hostiles y agresivos, y ha generado armas de innum erables tipos y tamaños.
Todos estos o b je to s b é lic o s son tam bién fuentes materiales para conocer el pasado, es decir,
vestigios de la historia. Las enumeradas, y algunas más, constituyen las fuentes materiales de la
historia. Además de toda la variedad de vestigios que el pasado nos ha legado, desde el m o
m ento que la cultura descubrió fórm ulas para fija r sím bolos y darles valor fo n é tico (los siste
mas de escritura), a la cultura m aterial hay que sum arle esta fuente de m áxim a im portancia que
tiene co m o soporte, según las épocas, la piedra o el bronce en form a de lápidas, el p lo m o , el
cuero, el pergam ino, el papiro, el barro cocido, el papel o la escritura en soportes digitales. Los
textos escritos son co m o las voces directas que nos llegan de los hom bres y mujeres del pasado.
N aturalm ente, estas fuentes m ateriales pueden ser m uy duraderas, c o m o las inscripciones
egipcias sobre d io rita , o m uy frágiles, co m o el papel de un p e rió d ic o o un C D . La a n tigü e
dad no tiene que ver necesariam ente con la d u ra ció n de una fuente a lo largo del tie m p o ; un
grabado e g ip cio puede du ra r más que c u a lq u ie r texto nuestro registrado en un ordenador.
Finalm ente, resta p o r c ita r entre los restos m ateriales del pasado las llam adas fu e n te s a rtís
tic a s ; es decir, aquellas que tienen la in te n c io n a lid a d de p ro vo ca r algún se ntim iento, ensal
zar a personajes o ser objetos de cu lto ; en este sentido hay que cita r las obras de arte de
to d o tip o , que además de ser arte, son objetos históricos y, por lo tanto, posibles fuentes de la
historia. Así, la estatua de un rom ano nos aporta datos de có m o vestían, qué instrum entos
se usaban, qué técnicas e scultóricas y gustos estéticos im peraban en la época. A lg o s im ila r
T r a b a j a r c o n f u e n t e s m a t e r ia l e s e n l a e n s e ñ a n z a d e l a H is t o r ia 1 3
Clasificación de fuentes
=5 conveniente enseñar al alumnado a buscar y clasificar las fuentes del pasado. Para ello hay que pensar
" "n u la s de clasificación variadas, que van desde las clásicas, de sellos o monedas, hasta realizar una hoja
ce Excel para clasificar objetos de la vida cotidiana.
-a y muchas formas de tomar datos sobre los objetos por clasificar; por ejemplo, fotografiando los objetos
. naciendo fichas de ellos. En todo caso, la clasificación es una técnica importante para aprender en el
=. a, y la historia ofrece innumerables ocasiones para enseñar a clasificar.
El o b je to c o m o fu e n te d e c o n o c im ie n to y c o m o m a te ria l
d id á c tic o : la d id á c tic a d e l o b je to
C uando las fuentes prim a rias de la h isto ria son objetos, son éstos los m e d io s que nos a yu
dan a co n s tru ir im ágenes concretas y fieles del pasado. Los objetos del pasado son espe
cia lm e n te útiles para enseñar H istoria en todas las etapas de la e d u ca ció n , pero se
co n vie rte n en im p re scin d ib le s en las p r im e r a s e ta p a s , es decir, en la e d u ca ció n p rim a ria y
secundaria o b lig a to ria . El uso de objetos siem pre suele ser una e xp e rie n cia de p rim e ra m ano
v c o m p o rta una cierta inve stig a ció n . El uso de objetos fom enta la observación, la c o m p a ra
c ió n , la d e d u c c ió n y otras h a b ilid a d e s relacionadas con el o b je to que se a naliza.
N orm a lm en te , los objetos tienen un po de r de fa scin ació n que no tie n en los textos y, por
ello, son útiles para in ic ia r a los escolares en el estudio de la historia. Sin em bargo, es m uy
im p o rta n te que a través de los objetos se aprenda, tal c o m o se ha propuesto en el lib ro de
esta c o le c c ió n d e d ica d o a la d id á c tic a de la H istoria, el m é to d o d e a n á lis is h is t ó r ic o . N o se
trata de transform ar la d id á c tic a del o b je to en un m e rc a d illo escolar en el cual se juega a
«adivinar» el uso de determ inados artefactos. Se trata de u tiliz a rlo s co m o fu e n te s d e c o n o
c im ie n to . Para e llo , hay que pla n te a r el estudio de los objetos de una form a s is te m á tic a y
c o h e re n te , con el m ism o rigo r que se suele em ple a r en el estudio de las fuentes escritas. V e
am os algunas p r e m is a s necesarias para a n a liz a r los objetos:
• ¿Qué puede ser este objeto? ¿De qué m ateriales está hecho?
• ¿Es m u y viejo? ¿Sabemos de cu á n d o es?
• ¿Cómo sabemos o podem os saber la edad del objeto?
1 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t ig a c ió n , in n o v a c ió n v b u e n a s p r a c t ic a s
La c o le c c ió n d e fu e n te s o b je tu a le s c o n fu n c ió n d id á c tic a
N atu ra lm e nte, los objetos han a co m p a ñ ad o a los hum anos desde la p rehistoria; la c o le c
c ió n de objetos a los que podríam os re c u rrir es casi in fin ita : un frasco usado de una va cu
na, una copa de cristal, un to rn illo de acero, envases de bebidas en diversos form atos,
una batería o p ila e lé ctrica , un c e p illo de dientes, una b rú ju la , un C D , unas gafas, una as
p irin a , un instrum e n to de plástico, un a n tic o n c e p tiv o , un GPS, un te rm ó m e tro , una b o m b i
lla e lé ctrica , el ja b ó n , una lata de conservas, un p e rió d ic o , una cám ara fo to g rá fica , un
inyectable, un bo lígra fo , etc. Detrás de cada u no de estos objetos, la m ayoría im p re s c in d i
bles hoy, se h alla una pieza antigua, la p rim e ra de ellos, y la historia de las circunstancias
en las cuales se re a lizó el in ve n to (B a u d rilla rd , 1969). N o es necesario insistir en el p rin c i
p io d id á c tic o según el cual el c o n o c im ie n to avanza desde lo co n cre to a lo abstracto, de lo
ta n g ib le a lo in ta n g ib le . Los objetos p e rm ite n fija r los co n cep to s más abstractos y resulta
fá cil re la cio n a r cada o b je to con un c a m b io más o m enos im p o rta n te en la historia hum ana
(M oles, 1975). Es e vid e n te que si estos o b je to s son presentados en las aulas acom pañados
najes de la h is to ria del s ig lo xx. U n e je m p lo son los d iscu rso s de H itle r al p u e b lo a le m á n q u e , adem ás, tie n e n tra d u c
de im ágenes sobre estos m ism os elem entos en su prim e ra versión, resultan más fascinantes;
y si e llo p u die ra ser presentado con elem entos orig ina le s corpóreos, el efecto siem pre sería
m ejor. Im aginem os que u tiliz a m o s un fra s c o d e una va cu n a cu a lq u ie ra . La re la ción de va
cunas desde que Edward Jenner d e scub rió la p rim e ra en 1 796 y a lo largo de los siglos xix
y xx, de fá cil lo c a liz a c ió n en c u a lq u ie r e n c ic lo p e d ia ai uso.4 N atu ra lm e nte, hay que e x p li
car el m ecanism o b io ló g ic o de la vacuna y c ita r la obra de Pasteur; pero es e vid e n te que
este d e scu b rim ie n to afectó a la m o rta lid a d e p id é m ic a y se re la cion a estrecham ente con la
re v o lu c ió n dem ográfica.
La b ú s q u e d a d e fu e n te s o b je tu a le s : las a p o rta c io n e s d e l a lu m n a d o
La búsqueda de fuentes o b jetuales puede e m pezar por nosotros m ism os, en nuestra m ism a
casa y en las de nuestros alum nos. Es ú til p ro p o n e r una e x p o s ic ió n e s c o la r en la que p a rti
cipe n los alu m n o s y tam b ié n los padres y abuelos a p o rta n d o objetos. U na buena práctica
es que los a lu m n o s e x p liq u e n y enseñen la e xp o sició n a los adultos y a los demás cursos
del c o le g io o in stitu to . N atu ra lm e nte, esta e xp e rie n cia con fuentes o b jetuales sólo sirve para
las épocas recientes de la historia, es d e cir, para la época de «padres, abuelos y bisabuelos»
(Santacana y U o n ch , 20 08 , p. 113). Veam os algunos e je m p lo s de estas exposiciones.
.acaciones pueden enfocarse desde el punto de vista del turista o veraneante o desde el punto de vista
zel receptor u hotelero. También debe considerarse el origen y estatus de las familias del alumnado.
La m o n e d a c o m o fu e n te m a te r ia l d e la h is to ria
Un o b je to fácil de obtener y que perm ite trabajar en clase es la m oneda y su estudio. M uchas
personas han co le ccio n a d o monedas a lo largo de su vida y, de esta form a, nació el co le c c io
nism o num ism ático. El co le ccio n ism o suele ser un apasionante pasatiem po; sin em bargo, el es
tu d io de m onedas no sólo puede ser pasatiem po sino que perm ite descubrir y conocer
m uchísim as cosas sobre el pasado, es decir, de la época o sociedad que las acuñó. La n u m is
m á tic a (del griego n o m is m a 'm o n ed a ') es la d iscip lin a que estudia monedas y m edallas. Por
monedas se entiende las piezas de metal selladas que sirven para transacciones en el com er
cio, m ientras que las m edallas son sim plem ente elem entos conm em orativos.
La información que se extrae de las monedas es m uy importante y variada ya que reflejan siempre las
ideas dominantes en el pueblo o gobierno que las acuñó, al mismo tiem po que revelan los cambios
o tendencias en el arte, la riqueza de la nación o del periodo y los datos principales de su historia.
U na m oneda está co n stitu id a por dos tipos de elem entos: m ateriales y form ales, es decir, la
m ateria de que está hecha y la form a exte rio r que adopta. Los e le m e n to s m a te r ia le s han sido,
casi siem pre, los metales tales co m o el oro, plata, el e le c tr u m (m ezcla de o ro y plata), ve lló n
(plata de m uy baja ley), el cobre, el latón, el hierro, el p lo m o , el a lu m in io , etc. Por lo que se
refiere a la form a suele ser circu la r, aun cuando las hay poligonales, cuadradas, etc.
Los e le m e n t o s f o r m a le s son:
• La g ráfila u o rla de puntos que sigue c o n c é n tric a con el borde o co rd ó n .
• El área o cam po, espacio in te rio r lim ita d o p o r la gráfila.
• Los tip o s o figuras en la m oneda.
• La leyenda o te xto escrito que rodea los tipos.
• La in s c rip c ió n , letrero que hace las veces de figura.
• El exergo, espacio in fe rio r del ca m p o no o c u p a d o p o r los tipos.
• El anverso, cara d o n d e se h a lla el tip o p rin c ip a l.
• El reverso es la cara opuesta.
N i que d e c ir tie n e que las m onedas son una fuente im p o rta n te para c o n o c e r el pasado, pero
ta m b ié n son un nótente recurso d id á c tic o , fá c il de u tiliz a r y m u y sig n ific a tiv o .
Las fu e n te s e s c rita s 5
Las fuentes escritas son las más im p o rta n te s para c o n s tru ir la h isto ria ; de hecho, el m ism o
co n c e p to de h is to r ia se re la c io n a con la e xiste n cia de escritura . Son m u ch ísim o s los tip o s
de fuentes escritas que se pueden u tiliz a r en las clases. Desde d o cu m e n to s o fic ia le s y d i
p lo m á tic o s , hasta las cartas personales, pasando p o r textos c o n s titu c io n a le s o leg isla tivo s,
notariales, co n ta b le s, lite ra rio s o p e rio d ístico s, p ro cla m a s p o lític a s , filo s ó fic o s , e ntre m u
chas más tip o lo g ía s . El tra b a jo en clase con estos d o c u m e n to s es la base de m u cho s p ro -
■ ectos de in n o v a c ió n d id á c tic a en la enseñanza de la H is to ria (Prats, 1989 y López del
A m o , 1 999).
5. U n a inte re sa n te a p o rta c ió n , de las va ria s q u e p o d e m o s e n c o n tra r sobre la u tiliz a c ió n del d o c u m e n to h is tó ric o en las
p e c ia l el n ú m e ro 1 02 d e la c o le c c ió n E d u ca ció n A b ie rta , d e l q u e es a u to r A n to n io U b ie to (1 9 9 2 ).
2 2 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c ió n y b u e n a s p r á c t ic a s
u tiliz a d o s en un co n te xto que les co n vie rta en fuentes p rivile g ia d a s de inda g ació n y sim u
la ció n del tra b a jo del h isto ria d or. En el presente apartado nos referirem os solam ente a las
p o sib ilid a d e s que ofrecen algunos tipos de fuentes, especialm ente indicadas para a lu m n a
d o de e d u ca ció n secundaria o b lig a to ria ; pese a esta e le c c ió n , pueden ser u tiliza d a s m uchas
otras de diversa naturaleza, siem pre que sean com prensibles, se hayan adaptado a la escri
tura actu a b y estén plen a m en te co n te xtu a liza da s. En el b a c h ille ra to es p o sib le d iv e rs ific a r
m u ch o más las tip o lo g ía s docum entales.
M e m o r ia s y d ia rio s
En este apartado nos centrarem os en las autobiografías o m em orias y en los d ia rio s (Santa-
cana, 2002). Este tip o de docum e n to s tie n en algo en co m ú n ; sus autores intentan e x p lic a r
su vida , ju s tific a r sus actos y, en algún caso, atacar crítica m e n te los de sus contrarios. N a
tura lm e n te , hay dife re n cias entre ellos. Las m em orias suelen ser escritas al fin a l de un pe
rio d o vita l, generalm ente en la etapa de m adurez o vejez. Los d ia rio s se escriben al filo
de los a co ntecim ien to s. Por e llo , m ientras las m em orias suelen ser reelaboraciones, con fre
c u e n cia edulcoradas de la p ro p ia a ctu a ció n , los d ia rio s personales suelen ser docum entos
vivos, en los que p a lp ita la v id a de cada día (Santacana, 2 000). Por el co n tra rio , los autores
de las m em orias han te n id o tie m p o para escribirlas, han visto y leíd o los ju ic io s q ue sobre
ellos o sobre sus actuaciones se han e m itid o y han p o d id o adaptar su versión de los hechos
a las críticas que han re c ib id o o que intu yen van a re c ib ir. «Por e llo hay que tom arlas de
form a m uy crític a y hay que contrastarlas siem pre con otros docum entos» (H ernández,
Romea y Santacana, 2 0 08 , pp. 83-94). Los diarios, si no han sido o b je to de revisión poste
rio r p o r su autor, son siem pre más fiables c o m o fuente ya que el autor escribe sin saber o
co n oce r el desenlace de los hechos; por lo tanto, apunta los sentim ientos u observaciones del
m om ento. Su ventaja es la inm ediatez de lo que describe. Para el tratam iento escolar ambos
tipos de docum entos suelen ser m uy útiles ya que dan detalles de la época, en muchas oca
siones referidos a la propia vida diaria, m uy sutiles y que no se pueden obtener de otra form a.
La c o rre s p o n d e n c ia p riv a d a
La co rresp o n de n cia p riva d a co n stitu ye uno de los tip o s de d o cum e n to s más im portantes
para re con struir los aspectos de la historia ligados a la vid a co m ú n de las personas; s ig n ifi
can la visió n subjetiva de q u ie n las escribe, pero precisam ente p o r ser privadas presentan
m uchas p rob a b ilid a d e s de reflejar los pensam ientos más íntim os y profundos. Es evidente 6
6. Es in ú til presentar las fuentes escritas tal y c o m o fu e ro n escritas p o r sus autores en las clases de e d u c a c ió n secundaria
o b lig a to ria (ESO), sobre to d o en los casos en q u e el len g u a je es a rc a ic o y los té rm in o s y co n ce p to s no son de uso c o m ú n .
Lo más a d e cu a d o es h a ce r una a d a p ta c ió n del te xto para p o d e r ser leído, sie m p re q u e n o se p e rvie rta el m ensaje o rig in a l.
«crípticas» para el a lu m n a d o .
T r aba ja r c o n f u e n t e s m a t e r ia l e s e n l a e n s e ñ a n z a d e l a H is t o r ia 2 3
que el análisis de las cartas im p lic a , en p rim e r lugar, plantearse q u ié n fue su a u to r y, a ser
p o sib le el d e s tin a ta r io , id e n tific a n d o sus rasgos y c o n d ic ió n en su c o n te x to s o c ia l. El segun
do e le m e n to que hay que tener presente es el de la c ir c u n s ta n c ia en que surgió la corres
p o nd e n cia ; es decir, el m o m e n to h istó rico . Finalm ente, el tercer e le m e n to es el c o n te n id o
e s p e c íf ic o de la carta, el tem a que trata. ¿De qué nos inform a? ¿Nos info rm a tan sólo del
a utor o del destinatario? O , p o r el co n tra rio , ¿nos in fo rm a ta m b ié n sobre época y c irc u n s
tancias? (véanse las im ágenes 5 y 6).
La p ren s a
La prensa es una fuente prim aria de p rim er orden que tiene la ventaja de poder ser leída sin
ayuda de la paleografía, por estar editada en una escritura más accesible que otras fuentes más
explícitas pero más crípticas por el lenguaje que em plean, co m o las notariales, diplom áticas o
filosóficas, entre otras. Los adolescentes pueden leer la prensa con fa cilid a d, aunque en oca
siones pueden tener d if ic u lt a d e s d e in t e r p r e t a c ió n . Por otra parte, es un reflejo de la realidad
m uy detallado ya que suele ser periódica (diaria, semanal, quincenal o mensual, según el tip o
de p u blicació n). El uso de este m edio co m o fuente presenta tam bién los problem as de veraci
dad que podem os hallar en c u a lq u ie r otro docum ento, aunque más agudizados, si cabe. La
razón p rin cipa l es que la prensa tuvo desde sus orígenes una inversión de capital realizada por
causas puram ente económ icas o de influ e n cia p o lítica o social y estas presiones podían in c id ir
en los contenidos. Por lo tanto, es necesario investigar quién edita la p u b lica ció n , quién es p o
seedor del m edio o quién ha aportado su dinero, pues suelen im poner o forzar una d eterm i
nada visión de las cosas, generalm ente acorde con su ideología o intereses. Es m uy distinto un
pe rió d ico pu blicad o por una asociación obrera, por una asociación empresarial o por una em
presa especializada cuyo principal o b je tivo es la venta del m ayor núm ero posible de ejemplares.
c ia l de la época y el lugar y las circunstancias en las que se edita el p e rió d ico . Trabajo que c o n
llevará una c r ític a de v a r ia s fu e n te s , tal co m o se ha expuesto en apartados anteriores.
• Resumen de la información.
• Contexto en el que se escribe.
• ¿Qué es lo más relevante que quiere decirnos el texto?
• ¿Tiene continuidad o precedentes la información en otras fechas distintas a la consultada? ¿Qué se
decía sobre el tema?
• ¿Qué orientación político-ideológica tiene el periódico? ¿Es posible apreciarla en la noticia o artículo?
• ¿Cómo tratan la información otros medios coetáneos?
• ¿Qué indicios de parcialidad se pueden observar en la información?
Las hemerotecas digitales en lengua española son numerosas y perm iten reproducir páginas de
periódicos para ser utilizadas en clase. Las más útiles por su accesibilidad son las que están digi
talizadas y en régimen abierto. Las mejores fuentes de consulta se pueden encontrar en la B iblio
teca N acional Española7 que dispone de una hemeroteca que tiene digitalizadas las principales
publicaciones periódicas españolas; perm ite la búsqueda por provincias y ciudades. También
es m uy recom endable la hemeroteca de la Biblioteca Virtual Cervantes8 que contiene revistas
científicas y culturales organizadas por áreas; entre ellas, destaca por su gran interés para las clases
de historia: L a Ilu s t r a c ió n e s p a ñ o la y A m e r ic a n a , publicada desde 1 869. En esta misma biblioteca
virtual encontramos algunos de los periódicos más antiguos y prestigiosos com o A B C ,9 desde
1903 y la revista B la n c o y N e g r o , desde 1 891, con las ediciones simultáneas de M adrid y Sevilla.
Este dato es m uy im portante ya que, por ejem plo, durante el periodo de la guerra civil (1936-1939)
la edición de M adrid estaba en manos republicanas, mientras que la de Sevilla estaba en manos
franquistas, con lo cual se pueden com parar ¡as inform aciones de ambos bandos día a día.
Otra de las hemerotecas digitales que perm iten la consulta de prensa desde finales del siglo xix
hasta tiempos recientes es la del periódico La V a n g u a r d ia ,1U Esta excelente publicación periódica
se edita desde 1881 en Barcelona y refleja con gran nitidez los diversos momentos de la historia
española. Su acceso es gratuito y proporciona una versión facsímil de los periódicos solicitados.
C om o otros repositorios documentales, el buscador permite al usuario seleccionar noticias y re
portajes del tema histórico que necesite, confeccionando dosiers diacrónicos que pueden resultar
de gran interés com o fuente para el trabajo en las clases de bachillerato e incluso de la ESO. Asi
mismo, en todos los repertorios citados, además de textos se puede consultar una valiosa colección
de documentos gráficos, la mayoría fotográficos, que tiene un interés m uy destacado. A continua
ción, se presenta un ejem plo de actividad para trabajar con la prensa com o fuente histórica.
8. w w w .c e rv a n te s v irtu a l.c o m /h e m e ro te c a
9. h ttp ://h e m e ro te c a .a b c .e s
10. w w w .la v a n g u a rd ia .e s /h e m e ro te c a
26 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t ig a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
En to d o caso, una hipótesis se basa siem pre en suposiciones lógicas, plausibles, si bien
no han sido com pro b a da s o dem ostradas; una o cu rre n cia no co n stitu ye una hipótesis,
11. El c o n ju n to de estas pro p u e sta s y las de los c a p ítu lo s sig u ie n te s p a rte n de la ¡dea de q u e la clase de H is to ria deb e
tro p rim e ro s c a p ítu lo s d e l lib ro : D id á c tic a d e ¡a G eografía y la H is to ria (Prats, 201 1). Sin la le c tu ra de estos ca p ítu lo s,
p o d ría resu lta r más d ific u lto s o c o m p re n d e r el se n tid o de las p ropuestas q u e se re a liz a n .
T R A B A J A R C O N FUENTES M A T E R IA L E S EN L A E N S E Ñ A N Z A D E L A H IS T O R IA 2 7
En ú ltim o lugar, prop o n em o s uno de los m uchos e je rcicio s que puede realizarse con d o c u
mentos: el contraste entre fuentes, a n a liz a n d o y co m p a ra n d o escritos que tratan de un
m ism o hecho desde dos perspectivas o visiones distintas, lo que p e rm ite al a lu m n a d o cons
tru ir una e x p lic a c ió n v ie n d o la d ive rsida d de enfoques. M e to d o ló g ic a m e n te , tal c o m o o c u
rre en todos los e je rcicio s de este apartado, se adiestra al estudiante en la crítica de fuentes
a, co m o consecuencia, en el a p re n d iza je de c ó m o se construye el c o n o c im ie n to h istó rico
u tiliz a n d o un d e te rm in a d o e stilo de pensam iento.
¿ C ó m o c a m b ió el te lé g ra fo la v id a de las personas?
P robablem ente, el telégrafo p e rm itió por p rim e ra vez re c ib ir noticias de zonas lejanas. Por
ello, es fá cil suponer que d e sa rro lló la c o m u n ic a c ió n entre las gentes y c o n trib u y ó al au
m ento de c irc u la c ió n de los p e rió d ico s.
D e s a r r o llo d e la h ip ó t e s is
C on la in tro d u c c ió n del te lé g ra fo , los p e rió d ic o s p u d ie ro n a m p lia r el ra d io de a c c ió n de
sus n o ticia s, in tro d u c ir tem as nuevos, corresponsales en algunas ca p ita le s, etc. Es p ro
b a ble q ue surgieran nuevos p e rió d ic o s y q u e se a u m e n ta ra la tira d a . Si esta h ip ó te sis
fuera cie rta , este in v e n to a y u d ó a c o lo n iz a r tie rras de las que se sabían pocas cosas. Per
m itió el c o n tro l de las a u to rid a d e s del Estado sobre los c iu d a d a n o s , ya que se p o d ía n
tra n s m itir órde n e s e in fo rm a c io n e s casi de fo rm a in m e d ia ta .
I n v e s t ig a r la h ip ó t e s is
In ve stig ar la v e ra c id a d o falsedad de la h ip ó te sis su p on e re c a b a r in f o r m a c ió n p r e v ia
sobre a lgunos aspectos re la tivo s al te lé gra fo , tales co m o : ¿en qué se basa este invento?,
¿cóm o fu n c io n a b a y qué necesitaba para fu n cio n a r? , ¿en qué fechas se desarrolló?, ¿cuá
les fu e ro n las fases de su e xp a n sió n p o r el m undo?, ¿cuándo llegó el te lé gra fo a m i c iu d a d
o a la c a p ita l de p ro vin cia ? , ¿qué p e rió d ic o s se p u b lic a b a n en la c iu d a d , p ro v in c ia o re
g ió n antes de la in s ta la c ió n del te lé g ra fo ? , ¿cuáles se p u b lic a ro n en los años
subsiguientes?
¿ C ó m o y d ó n d e in v e s t ig a r ?
Sugerim os e m p e za r p o r alg u n a h is to ria de los inve n to s o, en su de fe cto , p o r una buena
e n c ic lo p e d ia . Para c o m p re n d e r el fu n c io n a m ie n to del sistem a te le g rá fic o se puede re cu
rrir a m useos de la c ie n c ia o de la té c n ic a . Luego, hay que in ve stig a r c u á n d o se insta ló la
red te le g rá fica en España y, a ser p o sib le , en la c iu d a d o p ro v in c ia en la que se realiza
la in ve stig a ció n p o r parte de los a lu m n o s. Para e llo , hay que recabar in fo rm a c ió n p ro c e
dente del S e rvicio de C orreos y T elégrafos. F in alm e n te , es p re ciso c o n o c e r c u á n d o se
28 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t ig a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
El tem a p e rm ite re fle xio n a r y fo rm u la r hipótesis sobre c ó m o cam biarán las cosas con el
d e sa rro llo m asivo de los sistemas de co m u n ic a c io n e s basados en Internet.
I n f o r m a c ió n p a r a e l p r o f e s o r a d o
El telégrafo (imagen 7) p e rm itió trans
m itir, por prim era vez, la escritura a
distancia. N aturalm ente, su difusión
ca m b ió la percepción sobre las distan
cias. El invento del telégrafo eléctrico
sustituyó el llam ado te lé g r a fo ó p ti
El telégrafo e lé c tric o m ediante un h ilo lo pa te ntó Samuel M orse en 1838, pero no fue sino
hasta 1943 cu a n d o se co n stru yó la prim e ra línea en Estados U nidos, que u n ió W a sh in g to n
y B altim ore. En España, la in sta la ción del telégrafo se a u to riz ó en 1852 y se em pe zó a ins
ta la r casi inm e d ia tam e n te . En 1855 se creó el C uerpo de Telégrafos. La c o n e xió n in te rn a
c io n a l no se re a lizó hasta 1883.
El a lto h o rn o c o m o m o to r d e c a m b io
El a lto h o rn o es el in ve n to más im p o rta n te de la siderurgia m oderna. En el a lto h o rn o se
fu n d e el m ineral de h ie r r o para o b te ne r h ie rro líq u id o (colado), que es p o sib le in tro d u c ir en
un m o ld e para fa b ric a r objetos diversos. Antes de su in v e n c ió n se u tiliz a b a n pequeños h o r
nos de carbón vegetal que no podían p ro d u c ir más que algunos kilo s de h ie rro lla m a d o
d u lc e , ya generalm ente no acababa de fundirse. Para o b te ne r objetos era preciso fo rja rlo s
al ro jo v iv o , m e dia n te golpes con grandes m a rtillo s. ¿Cómo c a m b ió el a lto ho rn o la vid a de
T r a b a ja r c o n f u e n t e s m a t e r ia l e s e n l a e n s e ñ a n z a d e l a H is t o r ia 2 9
las personas? ¿Cómo afectó a su vida diaria? ¿Por qué fue un in v e n to tan im p o rta n te y de
gran trascendencia en la econom ía?
H ip ó te s is s o b r e e l im p a c t o d e l a lt o h o m o
El c o n s u m o de h ie rro fue re la tiv a m e n te b a jo co n a n te rio rid a d a este in v e n to . El a lto
h o rn o s ig n ific ó la p ro d u c c ió n m asiva de h ie rro c o la d o , pues to d o a q u e llo q ue es nece
sario fa b ric a r co n este tip o de h ie rro n o p u d o e x is tir antes; así, p o r e je m p lo , las vigas de
h ie rro para la c o n s tru c c ió n de puentes y casas, los raíles y las m á q u in a s de tren, las m á
q u in a s grandes c o m o buques con casco m e tá lic o , etc. T o d o e lio su p on e un c a m b io fu n
dam ental en el progreso te c n o ló g ic o y e c o n ó m ic o del m u nd o . Por eso, podem os c o n c lu ir
que sin este inve n to , la h isto ria co n te m po rá n ea no h ubiera sido posib le tal c o m o la c o n o
cem os hoy.
D e s a r r o llo d e la s h ip ó t e s is
Con hie rro c o la d o se pueden hacer objetos de m etal en serie; si no lo fu n d im o s, hay que
fo rja r cada una de las piezas a base de un herrero fo rja d o r y m uchos golpes de m a rtillo . Así,
por e je m p lo , la guerra p ro b a b le m e n te c a m b ió con la a p a ric ió n de los altos hornos, ya que
a p a rtir de ese m o m e n to se p odían p ro d u c ir cañones de h ie rro de fo rm a seriada, en gran
des fu n d ic io n e s . Este tip o de arm a, de h ierro, d e b ió ser más barata, a te n d ie n d o a que el h ie
rro es un m etal más abundante, fá cil de extraer y, una vez fu n d id o , m uy resistente. Los
Estados que no p ro d u je ro n h ie rro c o la d o o fu n d id o no p u d ie ro n d isp o n er de m oderna a rti
llería para arm ar buques de guerra, ejércitos, etc. Esto sign ifica ría para ellos su p é rdida de
poder m ilita r.
I n v e s tig a r las h ip ó t e s is
Para in v e s tig a r si estas h ip ó te sis son ciertas y en q ué m e d id a , es p re ciso recab a r algunas
in fo r m a c io n e s p r e v ia s . En p rim e r lugar, ¿cóm o fu n c io n a b a n los p rim e ro s altos hornos?,
¿qué m aterias p rim a s, h ie rro aparte, necesitaba?, ¿cuándo se inventó?, ¿cuándo se insta
laron los p rim e ro s en España o en A m érica?, ¿en q ué é p o ca e m p ie z a n a re c ib ir en nues
tra c iu d a d o re gió n h ie rro colado?, ¿qué o b je to s se h ic ie ro n en esta m anera de tra ta r
el m etal?
son y han sido siem pre m u y caros y, adem ás, el b ro n ce es un m aterial que vib ra m u ch o
- c o n él se hacen las c a m p a n a s- y que se rom pe con cierta fa c ilid a d . La presencia de o b je
tos hechos de h ie rro c o la d o se pu ed e d e te cta r ta m b ié n en la a rq u ite c tu ra ; p o r e je m p lo ,
observar e d ific io s del sig lo xix y p rin c ip io s del xx q u e tengan c o lu m n a s o vigas de h ie rro :
¿son de h ie rro colado? A s im is m o , se pueden observar puentes y vieja s estaciones de fe
rro c a rril: ¿son de h ie rro colado?, ¿en qué años se p u d ie ro n e d ifica r? F in alm e n te , c o n s u l
tar la prensa ya q u e en ésta se insertaban fre cu e n te m e n te a n u n c io s sobre m a q u in a ria y
otros e le m e n to s q ue se c o m e rc ia liz a b a n : ¿eran de h ie rro colado? Éste puede ser el c o
m ie n z o de la in v e s tig a c ió n .
R e fle x io n e s e n t o r n o a l te m a
R ealm ente resulta im p o s ib le im a g in a r la vid a m oderna sin la presencia del h ie rro fu n d id o .
Este fue el nuevo m aterial sobre el que se asentó la época ind u stria l. Se trata del p rim e r
nu evo m aterial de fa b ric a c ió n y c o n stru cció n de la historia co n tem poránea, al que siguie
ron otros m uchos, desde el p lá stico al te fló n .
I n f o r m a c ió n p a r a e l p r o f e s o r a d o
Es d ifíc il investigar y co n o ce r cu á n d o se p u d ie ro n p ro d u c ir los prim eros objetos de hierro
fu n d id o en España o en c u a lq u ie r o tro país. En España se suele d e c ir que el p rim e r alto
h o rn o lo in tro d u jo en Asturias el M arqués de Sargadelos, en 1 797; otros autores citan el de
O rb a ize ta c o m o uno de los prim eros; hay autores que plantean que realm ente el p rim e ro
que m erece tal n o m b re es el de H eredia, en M álaga, en 1 832 (véanse las im ágenes 8 y 9 en
la página siguiente). Con in d e p e n d e n cia de las fechas concretas, es evid e n te que hasta el
p rim e r te rc io del siglo xix en España no se p ro d u jo hie rro co la d o .
T r a ba ja r c o n f u e n t e s m a t e r ia l e s e n l a e n s e ñ a n z a d e l a H is t o r ia 3 1
Imágenes 8 y 9. Restos de los altos hornos de Vilaoudrlz y grabado que representa los altos hornos de Vizcaya
F uente: L ic e n c ia W ik im e d ia C o m m o n s .
La m á q u in a d e e s c r ib ir c o m o in s tru m e n to d e c a m b io
¿Cómo c a m b ió la m á q u in a de e s c rib ir la v id a de las personas? ¿Cóm o afe ctó a su v id a d ia
ria? La m á q u in a de e s c rib ir fu e una in n o v a c ió n te c n o ló g ic a que re v o lu c io n ó la v id a de
m u ch a gente. A ntes de la m á q u in a de e s c rib ir, la fig u ra del e scrib a n o era fu n d a m e n ta l; se
trataba de h om bres que se ca ra cte riza b a n p o r te n e r una buena c a lig ra fía y q ue e scrib ía n con
la ayuda de p lu m illa s de tinta. La m ayor parte de la d o cu m e n ta ció n existente hasta el siglo xix
ha sid o escrita a m ano, de fo rm a m a nu scrita . N a tu ra lm e n te , la letra m a n u scrita es d ife re n
te de una persona a otra y, p o r lo ta n to , leer un te xto no era fá c il para la p o b la c ió n q ue no
estaba e s p e c ia liz a d a en el arte de e s c rib ir; só lo las personas llam adas «cultas» sabían re a l
m e nte leer textos m a n u scrito s (curas, n o ta rio s, fu n c io n a rio s , abogados, escribanos, etc.).
H ip ó t e s is s o b r e e l im p a c t o d e la m á q u in a d e e s c r ib ir
C on la a p a ric ió n de la m á q u in a de e s c rib ir c a m b ió ra d ic a lm e n te la a c tiv id a d e c o n ó m ic a y
lite ra ria . Las o fic in a s de las em presas se p o b la ro n de m ujeres m ecanógrafas q u e su stitu ye
ron al e jé rc ito de escribanos (todos hom bres), a c a m b io de un b a jo salario.
D e s a r r o llo d e la s h ip ó t e s is
¿Es p o s ib le que exista una re la c ió n d ire c ta e ntre el d e s a rro llo de la m á q u in a de e s c rib ir y la
a p a ric ió n de m ujeres secretarias en o fic in a s p ú b lic a s y privadas? ¿Fue este tra b a jo u n o de
los p rim e ro s rem un e ra do s de las m ujeres? ¿Es este a rte fa cto una p ie za im p o rta n te en la
lu ch a de las m ujeres p o r su d e re ch o al tra b a jo rem unerado?
I n v e s t ig a r la s h ip ó t e s is
Para in ve stig a r si estas h ipótesis son ciertas y en qué m e d id a , es p re ciso r e c a b a r a lg u n a s in
R e f le x io n e s e n t o r n o a l te m a
La m áqu in a de e scrib ir está desapareciendo de nuestro m u nd o ; ya casi no quedan ya que el
o rd e n a d o r las está substituyendo. Sin em bargo, perm anece un e lem ento fundam ental de las
m áquinas: el teclado. ¿Está lla m a d o a desaparecer este e le m e n to residual de la m áqu in a de es
c rib ir frente a los ordenadores que escriben b a jo im pulsos sonoros, es decir, al dictado? ¿Cómo
afectará esto a las oficinas, al m u n d o a cadém ico, al sistema p ro d u c tiv o en general?
Para investigar estos temas hay que a c u d ir a archivos y averiguar cu á n d o las cartas que entra
ban o salían aparecen escritas a m áquina. Los prim eros escribanos que se pasaron de la plu m a
a la m á qu in a com eten no rm a lm en te m uchos errores m ecanográficos que e vid e n cia n que esta
mos en los in icio s del uso de las m áquinas. Se puede e xa m in a r archivos de to d o tip o (par
ticulares, eclesiásticos, civiles, ju d icia le s, de empresas, adm inistrativos, etc.) en el que
encontrarem os ya m u ltitu d de docum entos escritos a m á qu in a y archivados, en algunos casos
ju n to a docum entos escritos a m ano. En cualquiera de ellos podem os descubrir los cam bios. En
las zonas rurales de España es norm al em pezar a observar la presencia de m áquinas en las o fi
cinas de las capitales p ro vin cia le s hacia los años veinte del siglo xx; m ientras que en los años
treinta se generalizó su uso en los ayuntamientos. En las empresas y en las grandes ciudades, así
c o m o en la a d m in istra ció n central del Estado, es ló g ico que aparecieran con a n terioridad.
I n f o r m a c ió n p a r a e l p r o f e s o r a d o
Los p rim e ro s ensayos c o n m a q u in a s de e s c rib ir q u iz á re m o n te n a p r in c ip io s del s ig lo xix.
En 1 8 7 4 se c o m e rc ia liz a ro n en Estados U n id o s los p rim e ro s m o d e lo s : las R e m in g to n
T y p e w rite r (im ágenes 10 y 11). Esta
THE
MDDEL em presa, q u e se d e d ic a b a a p ro d u
1B32
c ir arm as (un fa m o s o tip o de fu s il,
e n tre o tro s e le m e n to s), se d e s a rro lló
co n la g u erra c iv il n o rte a m e ric a n a
de 1 8 6 4 . C u a n d o la g uerra te rm in ó ,
Remington este tip o de em presas e n tra ro n en
Typewriter c ris is y se re c o n v irtie ro n en fa b ri
18 NOW ON T H E M A R K ET.
Send íor Catalogue.
WVCKOFF. i m m n A tCNEOICT. cantes de m á q u in a s de e s c rib ir en
17*Monioe9t., - - Chicago.
serie.
Imágenes 10 y 11. Ejemplares de algunos de los primeros
prototipos de máquinas de escribir
F uente: L ic e n c ia W ik im e d ia C o m m o n s .
T r a b a ja r c o n f u e n t e s m a t e r ia l e s e n l a e n s e ñ a n z a d e l a H is t o r ia 3 3
El c o n tra s te e n tr e fu e n te s e s c rita s
En esta propuesta de e je rc ic io , vam os a a n a liz a r y c o m p a ra r dos fuentes d o cu m e n ta le s de
orig e n d is tin to p e ro que narran un m ism o h e cho : el le v a n ta m ie n to a n tin a p o le ó n ic o del p u e
b lo de M a d rid en 1 808. Por un lado, la v is ió n de un general francés y, p o r o tro , la de un es
pañol residente en Londres.
P r im e r a f u e n t e : u n g e n e r a l fr a n c é s
En el p rim e r te xto, un general francés da su versión del le v a n ta m ie n to q u e se p ro d u jo en
M a d rid el día 2 de m ayo de 1 8 08 co n tra las tropas francesas:
H a s ta e n to n c e s to d o p a re c ía en paz, y F e r n a n d o , a l ir , s e g ú n e s s a b id o a B a y o n a a m e d ia d o s de
a b r il, a t r a v e s ó n u e s t r o s a c a n t o n a m ie n t o s , d e lo s q u e yo m andaba e l m á s a v a n z a d o s in q u e s e a d
v ir t ie s e la m e n o r e m o c ió n a s u p a s o [ . . . ] ■ Y h a s ta e l 2 d e m a y o E s p a ñ a p e r m a n e c i ó t r a n q u ila . [ . . . ] P o r
n u e s t r a p a r t e , l a d i s c i p l i n a , e n c u a n t o a la s r e l a c i o n e s d e l a t r o p a y l o s h a b i t a n t e s , s e m a n t e n í a r i g u
ro s a , p e ro v iv í a m o s c o m p le t a m e n t e e x tra ñ o s u n o s d e o tr o s . L a d if e r e n c ia d e c o s tu m b r e s , d e le n
in v a s ió n d is fr a z a d a c u y a f in a lid a d p a r e c í a c a d a v e z m a s s o s p e c h o s a [ . . . ] E s p a ñ a , ta n c a tó lic a y fe r
v ie n t e d e b ió d e c r e e r n o s s in r e lig ió n [ . . . ] .
C u a n d o ya n o f u e p o s i b l e e n g a ñ a r s e [ . . . ] L a c ó l e r a g e n e r a l n o e s p e r ó m á s q u e la s e ñ a l ; la j u n t a de
M a d r i d n o s e a t r e v ió a d a r la p e r o e l p u e b l o d e la c a p i t a l s e e n c a r g ó d e e llo . T a l f u e la r e v u e l t a d e l 2
d e m a y o [...]. E n e l t u m u lt o p e r e c ie r o n q u in ie n t o s s o ld a d o s fr a n c e s e s a p u ñ a la d o s o m u e r to s e n c o m
b a t e [ . . . ] M u r a t ( e l g e n e r a l F r a n c é s ) a h o g ó a q u e l m o t í n d e a s e s in o s e n la s a n g r e d e c i e n t o s e s e n ta r e
lo s t r e in t a y c in c o m á s c u lp a b le s ; v e n g a n z a q u e a u m e n tó e l o d io , p o r q u e se s u p o que lo s d e s g r a
c ia d o s h a b í a n s id o f u s ila d o s s in p r e p a r a c i ó n c r is t ia n a p a r a e l s u p l i c i o [ . . . ] .
L a r e p e r c u s ió n d e e s ta r e v u e lt a n o t a r d ó e n s e n tir s e d e s d e M a n z a n a r e s a l D u e r o . O c h o d ía s d e s p u é s
n o s lo a d v ir tie r o n v a r i o s a s e s i n a t o s , y m á s t a r d e , l a e x c i t a c i ó n a l a r e b e l i ó n y la d e s e r c i ó n d e r e c l u t a s
n u e s t r o s . M u y p r o n t o f u e r o n n e c e s a r ia s la s e s c o lt a s : u n a a t m ó s f e r a d e o d i o n o s r o d e ó : n o s s e n t á b a
m o s s o b r e u n v o l c á n . B a d a j o z y O v i e d o r e s p o n d i e r o n e l 2 2 d e m a y o a la s e ñ a l d a d a d e s d e M a d r i d .
V a le n c ia e l 2 3 , S e v illa e l 2 6 , A r a g ó n e l 2 7 y d e s d e B a y o n a a A r a n ju e z n o n o s q u e d ó lib r e to d a v í a m á s
q u e la s p r i n c i p a l e s c i u d a d e s q u e o c u p á b a m o s y l a c a r r e t e r a g e n e r a ! . (Conde F. De Ségur)
A u to r
T é r m in o s
A n á lis is d e l d o c u m e n to
«La d ife re n c ia de costum bres, de lengua, de carácter, las m olestias del a lo ja m ie n to m ilita r,
el o rg u llo n a c io n a l su b le va d o p o r a q u e lla inva sió n disfraza d a c u ya fin a lid a d parecía cada
ve z mas sospechosa [...]. España, tan c a tó lic a y fe rv ie n te d e b ió de creernos sin re lig ió n
[...]» . El le v a n ta m ie n to lo e n ju ic ia d u ra m e n te al a firm a r q ue M u ra t «ahogó a q ue l m o tín de
asesinos en la sangre de c ie n to sesenta rebeldes». En los ú ltim o s párrafos d e scrib e la p e n o
sa s itu a c ió n en q u e c o lo c ó al e jé rc ito francés la in s u rre c c ió n general, q ue p o d ría m o s resu
m ir en el fra g m e n to fin a l: «no nos q u e d ó lib re to d a v ía más que las p rin c ip a le s ciu d a d e s que
o c u p á b a m o s y la carretera general».
S e g u n d a f u e n t e : u n t e s t ig o e s p a ñ o l
El segundo te xto se refiere al m is m o h e ch o y se debe a un te stig o esp añ o l: José M a ría B la n
co W h ite :
M i c a s a n o e s t a b a l e j o s d e P a l a c i o , e n u n a c a l l e q u e c o n d u c e a u n o d e lo s p r i n c i p a l e s c e n t r o s c o n la p a r t e
m e j o r d e l a c a p i t a l . L a p r i m e r a n o t i c i a d e l t u m u l t o n o s la t r a j o u n t r o p e l d e g e n t e q u e p a s ó g r i t a n d o : « ¡ A
la s a r m a s ! » . A u n q u e o í d e c i r q u e l o s f r a n c e s e s e s t a b a n d i s p a r a n d o s o b r e e l p u e b l o , e s t a a t r o c i d a d m e
p a r e c i ó t a n e n o r m e y t a n i m p o l í t i c a q u e n o p a r é h a s t a i r a c e r c i o r a r m e . A p e n a s h a b í a l l e g a d o a la p l a
z u e la d e S a n to D o m in g o [ . . . ] p u d e v e r a u n p iq u e t e d e in fa n te r ía a v a n z a r r á p id a m e n t e s o b r e n o s o tr o s ,
( p e r o ) n o p o d í a im a g in a r q u e c o r r ié r a m o s p e lig r o a lg u n o . C o n e s ta e q u iv o c a d a id e a e s p e r a m o s q u e s e
T r a ba ja r c o n f u e n t e s m a t e r ia l e s e n l a e n s e ñ a n z a d e l a H is t o r ia 3 5
a c e r c a r a n , h a s t a q u e a l v e r q u e l o s s o l d a d o s h a c í a n a l t o y p r e p a r a b a n la s a r m a s , n o s d i s p e r s a m o s e n u n
s a n t i a m é n . I n m e d i a t a m e n t e s o n ó u n a d e s c a r g a d e f u s i l e r í a y u n h o m b r e c a y ó a la e n t r a d a d e l a c a l l e p o r
d o n d e y o y o tro s m u c h o s íb a m o s c o r r ie n d o [...].
L a s p a t r u l l a s d e c a b a l l e r í a q u e v i g i l a b a n la s c a lle s e m p e z a r o n a r e g i s t r a r a t o d o s lo s h o m b r e s q u e e n
c o n tra b a n a su p a s o y, to m a n d o c o m o p re te x to p a ra s u v il y c r u e l p r o p ó s ito la s n a v a j a s q u e n u e s
c o n s e j o d e g u e r r a , o , e n o t r a s p a l a b r a s , a s e r a s e s i n a d o s a s a n g r e f r í a . E s ta t e r r i b l e e j e c u c i ó n [ . . . ] t u v o
l u g a r a la c a í d a d e l a t a r d e . (Blanco White, C a r ta s d e E s p a ñ a )
A u to r
T é r m in o s
A n á lis is d e l d o c u m e n to
C o n c lu s ió n
El v ie jo c o n d e fu e siem p re un b o n a p a r tis ta y un a yu d a n te de N a p o le ó n . Su v is ió n de Espa
ña era la de los bonapartistas; sus o b se rva cio n e s sobre el a m b ie n te , el paisaje, la gente,
están cargadas de p re ju ic io s y, en ocasiones, de falsedades. N o fue el ú n ic o ; de hecho, se
a n tic ip ó a to d a una tra d ic ió n representada p o r la v is ió n p in tto r e s q u e de M e rim é e q u e c o n
trib u y ó a d ifu n d ir la im agen de una España de b a n d o le ro s, curas asilvestrados, hom bres
3 6 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
c ia le s , G e o g r a f í a e H is to r ia , 25.
— (2002). La in ve stig a ció n en a rc h iv o : pautas y propuestas para la escuela secundaria. Ib e r.
CONTENIDO DE CAPÍTULO
• El patrimonio en la didáctica
• Los restos arqueológicos: una fuente de gran interés didáctico
• La actividad arqueológica como práctica escolar
• Los monumentos arquitectónicos
• Los museos como recurso didáctico
Joaquín Prats
U n iv e rs id a d de B arcelona
Joan Santacana
U n ive rsid a d de B arcelona
El p a tr im o n io en la d id á c tic a
Pero la re a lid a d es q u e una parte de las salidas que hacen c o le g io s e in stitu to s ligadas a la<
clases de H is to ria no fo rm a n p a rte de estos p la n te a m ie n to s. N o se suelen d ife re n c ia r los re
cursos d id á c tic o s de los recursos del o c io . Las visitas p u eden ser sim p le m e n te una vá lvu la
de escape de la ru tin a d ia ria y, en m u cho s de los casos, se deja a m o n ito re s o guías la in i
c ia tiv a de lo q u e se va a hacer, d e s lig a n d o la a c tiv id a d del tra b a jo en ias clases. Las escue
las, m u y incita d a s p o r la oferta de los m useos y otras in s titu c io n e s c u ltu ra le s , se d e ja n lle va r
p o r la c o m o d id a d del «que m e lo den to d o hecho», y p o r los ace ptab le s niveles de satis
fa c c ió n que, en el a lu m n a d o , p ro d u c e n estas salidas. Es de sup on e r q u e c o in c id e n los in te
reses de a lg u n os d ocentes co n los de los responsables de e q u ip a m ie n to s p a trim o n ia le s .
Todos e llo s c o n sid e ra n m u y n o b le la asistencia a las salas de m useos y e xp o sicio n e s, la v i
sita a ciud a d es o b a rrio s h is tó ric o s o el e stu d io de m o n u m e n to s, sie m p re enm arcadas y ju s
tifica d a s p o r un te ó ric o interés e d u c a tiv o (Prats y H e rn á n d e z, 1999).
La a r q u e o lo g ía ta m b ié n e n y a c im ie n to s d e h e c h o s c o n te m p o rá n e o s
N aturalm ente, en las etapas más lejanas de la historia hum ana, la arqueología es la fuente más
m p o rta n te de in fo rm a c ió n ya q u e no hay o tra q u e p u ed a p ro p o rc io n a r e vid e n cia s; m ie n
tras que la a rq u e o lo g ía in d u s tria l suele ser una fu e n te m u y ú til p o rq u e p e rm ite c o n o c e r
de p rim e ra m a no hasta q ué p u n to las fuentes te xtua les nos engañan o los testigos no
e x p lic a n to d a la re a lid a d v iv id a (Santacana y H e rn á n d e z, 1999). Así, p o r e je m p lo , la
e xc a v a c ió n de un a se n ta m ie n to de esclavos en las c o lo n ia s b ritá n ic a s de A m é ric a del N o rte
puso en e v id e n c ia q ue las p o b la c io n e s africanas e scla viza da s d e portadas al N u e v o C o n ti
nente, a pesar de la b ru ta lid a d del tra to q u e re cib ía n , te n ía n p re o c u p a c io n e s h ig ié n ica s, in
te n ta b a n v iv ir co n d ig n id a d , co n stru yé n d o se ru d im e n ta rio s váteres e in c lu s o se fa b ric a b a n
instrum e n to s de h ig ie n e c o rp o ra l. A través de los textos, e la b o rad o s p o r sus dueños, nu nca
h u bié ram o s s a b id o de su b ú squeda de la d ig n id a d fre n te al m a ltra to . A s im ism o , la a rq u e o
Imágenes 1 y 2. Restos de las fortificaciones españolas del sur de Chile. El estudio arqueológico de
estos restos permite aproximarnos a la epopeya de la lucha de los pueblos americanos para obtener
su independencia a lo largo del siglo xix
Fotos: JSM.
4 2 G e o g r a f ía e H i s t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
En los ú ltim o s años del sig lo xx la a rq u e o lo g ía se ha m o stra d o ú til para re co n s tru ir los h o
rrores de los g e n o c id io s , de los asesinatos en masa p o r parte de grupos arm ados o de
g o b ie rn o s tirá n ic o s y c rim in a le s ; así, en la larga lista de g e n o c id io s que ja lo n a n el siglo pa
sado desde la G uerra C iv il española a C a m b o ya y desde las d icta d u ra s ib e ro a m e rica n a s a
la guerra de Y u g osla via , los a rq u e ó lo g o s son parte esencial del d is p o s itiv o c ie n tífic o que
p e rm ite d e m o strar lo q u e d e te rm in a d o s intereses q u isie ra n b orrar: la m e m o ria del h o rro r h u
m ano, de la b a rb a rie y del c rim e n co n tra la H u m a n id a d . A c o n tin u a c ió n , se m uestra u r
e je m p lo de a c tiv id a d re la c io n a d a co n la a rq u e o lo g ía . *•
Objetivos
En función del lugar elegido, los objetivos podrían ser:
• Conocer el paisaje del barrio o del núcleo prim itivo de la población.
• Observar la coexistencia de viviendas y fábricas y talleres (si fuere el caso).
• Ver la estructura urbanística del barrio.
La a rq u e o lo g ía : h ija d e la h is to ria d e l a r te , d e la g e o lo g ía
« o tra s d is c ip lin a s fis ic o q u ím ic a s
arqu e o lo g ía c o m o d is c ip lin a c ie n tífic a nace de la m a n o de la g e olo gía y de las cie n cia s
ae ,a naturaleza; sin em ba rg o , co n a n te rio rid a d a este proceso, los hum anistas y los ilu s tra
do< nabían e m p e za d o a e stu d ia r el arte a n tig u o , e sp e cia lm e n te la e scu ltura y la a rq u ite c tu -
Clásica y, en la m e did a que ta n to la una c o m o la o tra se p o dían c o n o c e r m e d ia n te sus
•esos, la a rq u e o lo g ía fue la c ie n c ia q u e estudiaba estos e le m e n to s del pasado, pero v in c u -
¿ca siem pre co n lo q ue p o s te rio rm e n te se d e n o m in a ría h is to r ia d e l a rte . Por lo ta n to , siem -
h u b o una tra d ic ió n a rq u e o ló g ic a v in c u la d a a la h isto ria del arte, y e llo im p lic a b a que
•=* m é to d o más im p o rta n te era el c o m p a ra tiv o ; aparecía un torso de m á rm o l y se intentaba
cascar su analo gía o s im ilitu d co n otros torsos clásico s e scu lp id o s; c u a n d o esto q u e d a b a es
p o le a d o , los a rqu e ó lo g o s v in c u la b a n el n u e vo e le m e n to c o n la c o rrie n te artística a la que
se le em parentaba.
Esta tra d ic ió n no era e rrónea ya que a n a liz a r las obras fo rm a lm e n te para d e s c u b rir s im ilitu
des y estilos es uno de los m é to d os con los q ue operan los estudiosos del arte para fe ch a r
c u a lq u ie r ob ra . Sin e m bargo, c u a n d o los restos a rq u e o ló g ic o s que h a lla b a n q uedaban fuera
del p e rio d o clá s ic o , este m é to d o ya no servía: ¿con q u é co m p a ra r un vaso c e rá m ic o he cho
a mano? ¿Y una h e rra m ie n ta de sílex? ¿Cóm o saber cual es más antigua? La ú n ica fo rm a que
se les o c u rrió , ya a fin a le s del sig lo xvm, fue hacer lo m ism o que los geólogos hacían con
,os fósiles: buscar su p o s ic ió n en las capas de la tie rra s u p o n ie n d o que a más p ro fu n d id a d
cabe a trib u irle s m a yo r a n tig ü e d a d , salvo la e xiste n cia de re m o cio n e s o c a m b io s bruscos en
la estratigrafía de la tierra.
Imágenes 3 y 4. Reconstrucción del Hombre del Hielo (Otzi), realizada en diversos museos europeos a
partir de las evidencias arqueológicas halladas
F uente: L ic e n c ia W ik im e d ia C o m m o n s .
L O S RESTO S A R Q U E O L Ó G IC O S , L O S M O N U M E N T O S Y LO S M U S E O S C O M O FU E N T E S D E L P A S A D O 4 5
Analíticas practicadas en el cadáver: «en el cuerpo presentaba restos de polen de un árbol (Ostrya) alplnc
que florece entre marzo y junio, de lo que se deduce que murió a principios del verano [...]. Gradas al es
malte dentarlo y a su composición isotópica sabemos que su Infancia transcurrió probablemente en una
aldea de la zona de Velturno, al norte de Bolzano [...] el análisis de ADN no ha aportado de m omento
conclusiones definitivas [...]».
Causa de la muerte: «Todo hace suponer que la punta de flecha alojada en su pulm ón izquierdo le pro
dujo la muerte; la flecha había perdido la caña, que seguramente había sido arrancada por él mismo o por
alguien de su entorno. Murió desangrado lentamente y quizá con síntomas de asfixia».
El análisis de ADN en las muestras de sangre que había en su cuerpo Indican que:
• «Había sangre de una primera persona en su capa.
• Había sangre de otra segunda persona en su cuchillo, lo que significa que antes de morir hirió a otro.
• En una de sus puntas de flecha había dos tipos de sangre, lo cual indica que con una misma flecha
hirió como mínimo a dos personas distintas. Por lo tanto, Otzi recuperaba las flechas suyas dispa
radas anteriormente [...]» (Splndler, 1995).
El resultado de las diversas analíticas nos perm ite form ular distintas hipótesis sobre el Hombre del
Hielo. Con esta información y alguna más que se pueda facilitar al alumnado, se podrá construir una
explicación con los siguientes ítems:
• Circunstancias del hallazgo.
• Cronología y marco cultural en el que vivió.
• De dónde procedía.
• Quién era.
• Circunstancias de la muerte.
• Puntos oscuros de tu investigación.
La a c tiv id a d a rq u e o ló g ic a c o m o p r á c tic a e s c o la r
La arqueología es una d iscip lin a que, co m o tal, no suele tener cabida en la m ayoría de currícu-
los escolares, posiblem ente por su claro carácter instrum ental; sin em bargo, es m uy utilizada
en la escuela por su capacidad de m otivación y su va lo r c o m o recurso d id á ctico {Santacana,
2007b). Por otra parte, la visita a yacim ientos arqueológicos es un tip o de a ctivid a d m uy frecuente
en la educación obligatoria. Por to d o ello, es im portante recordar algunas pautas que hay que se
gu ir para efectuar visitas escolares a yacim ientos arqueológicos (Santacana y H ernández, 1999).
Las p a u ta s p a ra t r a b a ja r e n u n y a c im ie n to a rq u e o ló g ic o :
el p o r q u é , el c u á n d o y e l c ó m o
Si tenem os presente lo a n te d ich o , en especial el carácter h ip o té tic o - d e d u c tiv o del análisis ar
q u e o ló g ico , las visitas a los ya cim ie n to s a rq u e o ló g ico s deberían tener una pauta en la cual la
fo rm u la c ió n de hipótesis fuera una a c tiv id a d constante, antes, du ra n te y después de la visita.
Esta m o d a lid a d de visita es del tip o ilu s tr a tiv o ; es d e cir, c u a n d o nosotros vam os a ve r el ya
c im ie n to , ya sabem os c ó m o era en el pasado, ya co n o c e m o s m uchas cosas de la c u ltu ra o
etapa a rq u e o ló g ic a que q u ere m o s visita r. T a m b ié n p o de m o s te n e r o tro m o tiv o para ver un
ya c im ie n to a rq u e o ló g ico : en realidad, no sabemos m uchas cosas sobre el p e rio d o cu ltu ra l y
vam os a d e s c u b r ir lo ; para e llo , lo más im p o rta n te es la c a p a c id a d de le va n ta r hipótesis
y a p lic a rla s sobre los restos.
conducentes a responder las preguntas. Es im portante que to d o este proceso se haga con
rig o r y c o n h o n e stid a d p o r parte del p rofesorado, d e d u c ie n d o lo q ue se pueda d e d u
c ir y d e ja n d o c o n interrogantes a q u e llo de lo q u e es im p o s ib le sacar co n c lu s io n e s . El
p ro fe so ra d o debe tra n s m itir a los escolares la ¡dea de que la a rq u e o lo g ía siem pre
actúa m e d ia n te d e d u c c io n e s lógicas a p a rtir de las e vid e n cia s y que en este proceso
es fá c il e q u ivo ca rse ; e llo fo rm a parte del tra b a jo de c u a lq u ie r a rq u e ó lo g o .
5. El paso s ig u ie n te es in te n ta r a ve rig u a r si las o b serva cion e s q u e el a lu m n a d o ha hecho
son acertadas, rigurosas y d em ostrables; en este m o m e n to es c u a n d o hay que p ro c e
der a d is c u tir todas las propuestas co n ayu da de p a ra le lo s (es d e c ir, casos sim ilares) o
b ie n m e d ia n te in fo rm a c io n e s co m p le m e n ta ria s que ap orten nuevas e vid e n cia s. Esta
fase de la v is ita puede hacerse in situ o en el ce n tro e d u c a tiv o .
6. F in alm e n te , es m u y im p o rta n te hacer una síntesis de lo a p re n d id o y co n te sta r ade
cu a d a m e n te a las preguntas fo rm u la d a s.
P autas p a ra in ic ia r a los a lu m n o s e n la p ro s p e c c ió n a r q u e o ló g ic a
Adem ás de visitar algún y a c im ie n to a rq u e o ló g ico existente, una de las actividades más intere
santes para el docente es in tro d u c ir al a lu m n a d o en la apasionante tarea de lo ca liza r posibles
nuevos ya cim ie nto s arqueológicos; esto es lo que se d e n o m in a p r o s p e c c ió n a r q u e o ló g ic a .
A veces, lo que d ific u lta los halla zgo s es el tip o de y a c im ie n to ; p o r e je m p lo , las n e c ró p o lis
o ce m en terio s, c u a n d o no d isp o n e n de grandes tum bas p rin cip e sca s de tip o m o n u m e n ta l,
pasan d e sap e rcib ido s. N o es necesario d e c ir que la lo c a liz a c ió n es la p rim e ra fase de un tra
b a jo a rq u e o ló g ic o ; en num erosas ocasiones las fuentes p rim a ria s hay que buscarlas de
fo rm a m e ticu lo sa y c o n c ie n z u d a ; esto es lo que se d e n o m in a p ro s p e c ta r, d e te cta r lo que
está e s c o n d id o en el subsuelo.
U na de las form as más usuales de lo c a liz a r los asentam ientos del pasado es la fo to g ra fía
a é re a , que consiste en u tiliz a r una fo tog ra fía a d e te rm in a d a a ltu ra del lugar que se sospecha
pueda ser el a se n ta m ie n to h u m a n o del pasado. La fo to g ra fía se suele to m a r desde un a vió n ,
5 0 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
A dem ás de esta té c n ic a , hay otras c o m o el radar de alta d e fin ic ió n , que consiste en e m itir
señales desde un ap ara to de radar lla m a d o e m is o r , estas ondas penetran en el subsuelo y re
b otan en fu n c ió n de la resistencia q u e h a lla n en los estratos p ro fu n d o s y son captadas p o r
el re cep tor. Las señales son inte rp re ta d a s p o ste rio rm e n te en una p a n ta lla q ue m uestra las
zonas alteradas del subsuelo, p ro p o rc io n a n d o una im agen de la p la n ta del subsuelo q u e se
investiga. O tra té c n ic a , más a s e q u ib le para el a lu m n o , es p rosp e cta r con G o o g le Earth.*•
agrícolas que se instalaban en las tierras llanas, cerca de arroyos, etc. También se pueden propor
cionar pistas del tipo: un campamento de nómadas siempre se instala a solana, nunca en la um
bría; o bien, los mejores cazaderos son los barrancos abruptos en el fondo de los cuales pueda
pasar agua; también la búsqueda puede realizarse en función de los grupos humanos que habitan
en zonas altas, buscando la seguridad.
• El tercer paso es proponer al alumnado una práctica de localización de alguno de estos elementos. Por
ejemplo, si localizamos grupos de cazadores que no disponen de arco, las características topográ
ficas del territorio son muy distintas de las de grupos de granjeros agricultores que requieren tie
rras llanas, fértiles y con agua.
• Finalmente, una vez formuladas las hipótesis por parte del alumnado, hay que proceder a la dis
cusión de aquellas que se ajustan a las características del grupo cultural que se pretende analizar.
Naturalmente, si el centro educativo en el que se realiza la práctica se halla próximo al sector ana
lizado, una visita de trabajo de campo a los lugares elegidos puede ser muy útil e instructiva, ya
que facilita muchísimo la comprensión del problema.
L O S RESTOS A R Q U E O L Ó G IC O S , LO S M O N U M E N T O S Y LO S M U S E O S C O M O FU E N T E S D E L P A S A D O 51
La a r q u e o lo g ía d e c a m p o y la f o r m u la c ió n d e h ip ó tesis :
su a p lic a c ió n en la cla se
De la sim ple observación y d e scrip ció n de un c o n ju n to a rq u e o ló g ico , se pueden plantear
otras actividades de m ayor c o m p le jid a d , pero de in d u d a b le ca p acid ad m o tiva d o ra y re n ta b i
lidad fo rm a tiva . Se trata de sim u la r los trabajos de análisis que realizan los arqueólogos sobre
la base de pla n te a r cuestiones y actividades que intenten resolver las preguntas que se hacen
los investigadores con los restos q ue descubren y estudian (Santacana y H ernández, 1999).
La fin a lid a d de la re con strucció n h ip o té tica es conseguir una im agen o imágenes virtuales p o
sibles del o b je to pa rcia lm e n te conservado, q ue reflejen tal co m o pudiera haber sido en su o ri
gen o a lo largo del tie m p o . Esta r e c o n s tr u c c ió n - r e s titu c ió n v ir tu a l h ip o té tic a es im pre scind ib le .
Así pues, frente a las ruinas de un e d ific io o de un ya c im ie n to preh istó rico, el docente deberá
im p le m e n ta r su p o s ib le aspecto h ip o té tic o y el ritm o y causas de sus tra n sfo rm a cio n es; fre n
te a los restos de un artefacto, se deberán in tu ir y a ve ntura r hipótesis de fu n c io n a m ie n to ; y
frente a los objetos más variados, se deberán p ro p o n e r posibles usos y fu n c io n a lid a d e s . El
o b je to debe enm arcarse en sus c o o rd e n a d a s e s p a c io te m p o r a le s y en su c o n te x to d e uso
Utilización de maquetas
El mejor modo de operar es utilizar maquetas previamente diseñadas sobre el conjunto que se pretende
reconstruir (imágenes 5 y 6). Normalmente hay que partir del plano de la excavación y, a partir de éste, in
tentar reconstruir el espacio. Si lo que tenemos es la excavación de una vivienda de la cual sólo se cono
cen los agujeros que se practicaron para introducir postes con los cuales sostener la techumbre de ramas,
es necesario dibujar todas las formas posibles de introducir los postes, con las inclinaciones que parez
can más lógicas. Ello puede efectuarse mediante reconstrucción iconográfica, mediante ordenador, o
bien en maqueta real, con material plástico y listones de madera.
Los m o n u m e n to s a r q u ite c tó n ic o s
4 . V é a se la o b ra q u e c o o rd in a C a la f y F o n ta l q u e p ro p o rc io n a ¡deas y e je m p lo s s o b re la u tiliz a c ió n d e l p a tr im o n io
(C a la f y F o n ta l, 2 0 0 4 ).
L O S RESTO S A R Q U E O L Ó G IC O S , LO S M O N U M E N T O S Y LO S M U S E O S C O M O FU E N T E S D E L P A S A D O 5 5
d o c u m e n ta le s .
5 6 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y s u e n a s p r a c t ic a s
La a r q u ite c tu r a c o m o fu e n te p a ra c o n o c e r las fo rm a s d e v id a
El e s tu d io de las casas y de los m o n u m e n to s a n tig u o s es una de las fuentes im p o rta n te s de
la h isto ria ; a través de éstos p o de m o s c o n o c e r co n d e ta lle las form as de v id a , el c o m p o r
ta m ien to, el co n fo rt de la gente que v iv ió en otras épocas, sus p roblem as h ig ié nico s y sanita
rios, sus a c tiv id a d e s sociales, etc. Si en c u a lq u ie r p u e b lo o c iu d a d lo c a liz a m o s algunas
casas vieja s o antiguas que hayan s u frid o pocas m o d ific a c io n e s recientes, su e s tu d io nos
p ro p o rc io n a una in fo rm a c ió n de p rim e r o rd e n ya que nos p e rm ite saber:
• Las c o n d ic io n e s de v id a de la gente.
• El c o n te x to fís ic o en el que vivía n .
• La d is trib u c ió n del e sp a cio d o m é stico .
• La c o c in a c o m o la b o ra to rio d o m é s tic o .
Este análisis m o d u la r de una v iv ie n d a puede ser m u y ilu s tra tiv o de los avances te c n o ló g i
cos; piénsese, p o r e je m p lo , q u e las co cin a s suelen in c o rp o ra r los e le m e n to s te c n o ló g ic o s de
una so cie d a d; el tip o de h o rn o es fru to de los m ateriales de c o n s tru c c ió n existentes, el c o m
b u s tib le m arca el a va nce de la te c n o lo g ía (leña, ca rb ó n vegetal, ca rb ó n m in e ra l, p e tró le o ,
gas, energía e lé c tric a , solar, etc.) (Santacana, 2 0 0 8 ).
Basta documentar el cambio y comparar las dos fachadas para darse cuenta cómo, a veces, un edificio no
puede ser la fuente de la historia que representa; esta fachada es una fuente para conocer las intenciones
y los gustos de la burguesía de Barcelona a fin de ennoblecerse y «darle pátina de antiguo» a un edificio
que el gusto de la época anterior había transformado. Con imágenes y documentos del porqué se edifi
có esta reciente fachada y cim borrio de la catedral, se podrá analizar de manera interesante los gustos y
las pretensiones de la burguesía que financió estas obras.
Los m u seo s c o m o re c u rs o d id á c t ic o 6
p r e v io .
o rd in a d o p o r C. D o m ín g u e z , J. Estepa y j. M a C u e n c a (D o m ín g u e z , Estepa y C u e n c a , 1 9 7 9 ).
60 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
M u s e o y tr a b a jo c o le c tiv o
En m uchos m useos existen m ateriales d id á c tic o s q ue suelen ser propuestas realizadas desde
los p ro p io s e q u ip o s e d u ca tivo s; suelen ser m ateriales para enseñar a observar, co m p a ra r,
d e s c rib ir y re a liz a r tareas p ro p ia s del análisis de los o b je to s o del arte. M u ch a s de estas p ro
puestas se refieren a tr a b a jo s in d iv id u a le s , con fich a s p re v ia m e n te preparadas. Los docentes
harán b ie n en u tiliz a r este m a te ria l c u a n d o exista, pero si no existiera, y hay que p la n te a r
se alg u n a a c tiv id a d , se debe te n e r presente que el m useo es un lugar ideal para el tr a b a jo
Los tra b a jo s c o le c tiv o s tie n e n la ve n ta ja de que son co o p e ra tivo s: cada g ru p o ap orta una
parte de la in fo rm a c ió n y después, en la clase, se re con struye el p u z le del c o n o c im ie n to .
Los pasos que seguir de pe n d erá n , c o m o es ló g ic o , del tip o de m u seo ,8 del n ive l de los a lu m
nos, y de los o b je tiv o s que se p la n te a n . C o m o en los apartados anteriores, c o n v ie n e re co r
dar q u e una visita a un m useo fo rm a parte de un tra b a jo que tie n e fa s e s a n te r io r e s y
¿Qué arquitectura se observa? Dos columnas que sostienen un dintel sobre el que
se encuentra el tejado, mientras que debajo hay una
barra para colgar la mercancía.
¿Quiénes son los compradores? Una pareja que está sentada; los han hecho pasar y
les han invitado a sentarse.
¿Quién parece ser el vendedor? Un personaje con túnica larga que aparece a la iz
quierda.
¿Quiénes enseñan el muestrario? Dos jóvenes del centro que muestran un objeto.
Puede que sean esclavos.
¿Quiénes están detrás del matrimonio comprador? Puede que sean dos sirvientes.
¿Es esto un tipo de comercio muy especializado? Sí, ya que sólo venden dos o tres tipos de elementos.
¿Qué puede significar un comercio tan especializado Una sociedad con tiendas especializadas es una so
en Roma? ciedad comercialmente muy compleja.
L O S RESTO S A R Q U E O L Ó G IC O S , LO S M O N U M E N T O S Y LO S M U S E O S C O M O FU E N T E S D E L P A S A D O 6 3
Los o b je to s d e un m u s e o tie n e n d iv e rs a s le c tu ra s
F in alm e n te , es m u y im p o rta n te darse cu e nta de q u e los o b je to s expuestos en c u a lq u ie r
m useo tie n e n m uchas lecturas posibles; una m o to en un m useo de la lo c o m o c ió n tie n e una
lectu ra sim p le m e n te te c n o ló g ic a , m e cá n ica , ú til para to d o aquel q u e le interese esta m ate
ria; p e ro es e v id e n te que tie n e una lectu ra ta m b ié n s o c io ló g ic a , ya que este tip o de m á q u i
nas c a m b ia ro n una parte de nuestro m u n d o ; y no fa lta rá q u ie n les vea una lectu ra estética,
sim p le m e n te c o m o un ¡cono más o m enos « b o n ito » . Lo m ism o o c u rre co n un c u a d ro ba
rro co , cuya lectu ra pu ed e efectuarse desde la ó p tic a del e s tilo a rtístico , p u ra m e n te fo rm a l,
desde el c o n te x to social en el q u e se re a liz ó , c o m o fu e n te para la in d u m e n ta ria o los o b je
tos, o bien una lectu ra p o lític a m u c h o más p ro fu n d a . Por lo ta n to , el d o ce n te q u e pretenda
u tiliz a r los m useos c o m o instrum e n to s e d u ca tivo s ha de te n e r m u y c la ro que pu ed e ense
ñar te c n o lo g ía en un m useo de arte o h is to ria en un m useo de te cn o lo g ía . Lo im p o rta n te es
enseñar con ios o b je to s y a través de e llo s, puesto que los h u m anos co n s tru im o s nuestras
a b stracciones co n soportes de im ágenes concretas. C u a n d o a lg u ie n im ag ina el cla s ic is m o
griego, q u e es un c o n s tru c to t e ó r ic o y abstracto, parte de m o de lo s reales, co n cre tos; ig u a l
m ente o c u rre c u a n d o se p la n te a la crisis b a jo -im p e ria l ro m an a o la to m a del p o d e r p o r los
b o lc h e v iq u e s . En la cabeza dei h is to ria d o r se barajan no só lo d o c u m e n to s que le p e rm ite n
recrear el p e rio d o , sino ta m b ié n im ágenes concretas que co n s titu y e n el nexo que a g lu tin a el
tem a o b je to de in ve stig a ció n . Por lo tanto, c u a n d o co n stru im o s abstracciones del pasado -es
decir, h is to ria - p a rtim o s siem pre de elem entos concretos. Así, es im p o s ib le im a g in a r la vida
en la Edad M e d ia o en una v iv ie n d a o b re ra del siglo xix sin que a nuestra cabeza c o n cu rra n
im ágenes de o b je to s que a trib u im o s a la v id a d ia ria del p e rio d o que pretendem os historiar.
Por lo tanto, p o de m o s c o n c lu ir q u e los o b je to s co n cre tos co n stitu ye n los soportes c o n s c ie n
tes o in co n scien te s de las co n stru ccio n e s abstractas de la historia.
m aterial actúa c o m o un p equeño im án. Resulta más fá cil para el profesor tra b a ja r con
un o b je to que tra b a ja r sin él. A dem ás, hay que tener presente que la m ayoría de veces
el o b je to que se p ro p o n e n o es fá c ilm e n te re c o n o c ib le para el a lu m n a d o , ya que los ar
tefactos del pasado suelen ser m uy desconocidos; e llo p e rm ite in ic ia r o in tro d u c ir en las
sesiones preguntas y cuestiones enigm áticas del tip o : ¿para qué p u d o servir esto?, o
bien, ¿cóm o funcionaba? Es decir, el o b je to puede ser la llave de un enigm a; y es sabido
que los enigm as poseen un gran poder de a tra cció n de la a te n ció n .
Los restos y los o b je to s p e rm ite n ta m b ié n enseñar m e d ia n te el uso del m é to d o h ip o -
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
y e je m p lo s . G ijó n : Trea.
CALAF, R., F O N T A L, O . y VALLE, R.E. (coords.) (2007). M u se o s d e a rte y e d u c a c ió n . C o n s
t r u ir p a tr im o n io s d e sd e la d iv e r s id a d . G ijó n : Trea.
D O M IN G U E Z , C., ESTEPA, J. y C U E N C A , J.M. (1999). El m u s e o : u n e s p a c io p a ra e l a p re n
D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g r a f í a e H is to r ia , 39, 8 4 -9 4 .
PRATS, J. (2001). V a lo ra r el p a trim o n io c u ltu ra desde la e d u c a c ió n : factores para una m e jo r
u tiliz a c ió n de los bienes p a trim o n ia le s. En J. M o rale s y otros, A s p e c to s d id á c tic o s de la s
Lleida: M ile n io .
S A N T A C A N A , ). y L L O N C H , N . (2008). M u s e o lo c a l. L a c e n ic ie n ta d e la c u l t u r a . G ijó n : Trea.
S A N T A C A N A , J. y SERRAT, N. (2001). U na re flexió n sobre conceptos históricos aprendidos a
través del juego. íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is t o r ia , 30, 37-45.
6 9
3. LA H I S T O R I A O R A L Y LOS D O C U M E N T O S
F O T O G R Á F IC O S Y A U D IO V IS U A L E S
CONTENIDO DE CAPITULO
Joaquín Prats
U n ive rsid a d de B arcelona
Joan Santacana
U n ive rsid a d de B arcelona
La m e m o r ia h u m a n a y la h is to ria
La m em oria es la facultad de nuestra m ente que nos p e rm ite obtener im ágenes y recuerdos de
lo que existió, de lo que fue y de lo que o cu rrió . C om o se ha expuesto a m p lia m e n te en o tro
lib ro de esta m ism a co le cció n , la m e m oria histórica no e q uiva le a la historia (Prats, 2011). La
m em oria de las personas responde a los m o tivos que tu vie ro n los testigos para involucrarse o
no en el a c o n te c im ie n to que pretenden narrar, a su situación en el escenario de los hechos. La
m em oria es personal y de la suma de m uchas m em orias personales se puede extraer lo que se
de no m ina m e m o r ia c o le c t iv a , q ue no es lo m ism o que h is to r ia c o le c tiv a ya que una cosa es lo
que se v iv ió , otra cosa es lo que se recuerda de lo v iv id o y, fin a lm e n te , otra cosa m uy distinta
es la in te r p r e ta c ió n h is tó r ic a d e lo s h e ch os; en este ú ltim o caso, la inte rp re ta ción histórica de
los hechos, es d e c ir la historia, es el resultado de contrastar m uchas fuentes prim arias orales,
textuales o m ateriales y som eterlas a la d is c ip lin a dei m é to d o h istó rico (Prats, 2011).
7 0 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n v b u e n a s p r á c t ic a s
La m e m o r ia e n g a ñ a
T o d o lo que p e rc ib im o s por los sentidos no se a lm a ce n a en nuestra m e m o ria de la m ism a
fo rm a en todos los seres hum a n o s. N ue stro ce re b ro se le ccio n a ta m b ié n la in fo rm a c ió n de
una m anera a u to m á tic a . La m e m o ria , adem ás, suele b o rra r d e te rm in a d o s recuerdos según
su na tu rale za; no se e vo can de la m ism a fo rm a recuerdos a g r a d a b le s q ue otros d e s a g ra d a
Por otra parte, nuestra m ente filtra la in fo rm a c ió n en fu n c ió n de p a rá m e tro s que son d is tin
tos en cada persona. A veces, lo que in te rv ie n e en el re cu e rd o es nuestro o rig e n , es d e cir,
re cord a m o s unas cosas y no otras en fu n c ió n del lugar en d o n d e hem os n a cid o , o b ie n en
fu n c ió n de las cosas q u e hem os h e ch o y c o n o c id o . Es más fá c il a p re n d er cosas y re c o rd a r
las c u a n d o se a poyan en co n ce p to s previos q u e c o n o c e m o s b ie n . Por lo tanto, un m ism o
hecho, p re se n cia d o p o r m ile s de personas, c u a n d o éstas lo narran, no siem pre lo e x p lic a n
de la m ism a m anera ni co n los m ism os detalles.
Por e je m p lo , las personas que v iv ie ro n una guerra nos la e x p lic a n de form as diferentes, d e
p e n d ie n d o de c ó m o les fue en e lla . Es d is tin to haber s u frid o en el b a n d o de los perdedores
que h a b e rlo h e ch o en el de los vencedores; p o r o tra parte, es m u y d is tin ta la visió n del c o n
flic to según u n o crea que tie n e razón o q u e no la tiene.
te s . Adem ás, c o n el tie m p o , los h um anos vem os las cosas de fo rm a o con d im e n sio n e s
diferentes; así, los espacios que hem os v isto y v iv id o s ie n d o niños, y que re cord a m o s c o m o
espaciosos, c u a n d o los vo lv e m o s a ver de a dultos, a m e n u d o nos parecen pequeños.
V a c ia r la m e m o ria : los a rc h iv o s v iv o s
Sin em bargo, la m e m o ria de las personas c o n s titu y e un tesoro in e s tim a b le para la h isto ria ,
pues cada persona es un a rc h iv o v iv o q u e c o n tie n e m ú ltip le s in fo rm a c io n e s sobre una parte
del pasado. C ada vez que m uere una a n cia n a o un a n cia n o , a m e n u d o , desaparece con
ellos to d o un m u n d o de recuerdos, de c o n o c im ie n to s , de im ágenes y de saberes q ue p u e
den ser m u y valiosos para los dem ás. N uestros abuelos saben m uchas cosas de la v id a de
nuestros padres y de nosotros m ism os y c u a n d o desaparecen, co rre m o s el riesgo de perder
esta in fo rm a c ió n (S chw arzstein, 2 0 01 ).
Recuperar estos archivos puede ser im portante para una co m u n id a d ; im aginem os a los hijos de
em igrantes de segunda o tercera generación. Los abuelos son los que m antienen v iv o el recuer
do del te rrito rio o país del que pa rtió la fa m ilia ; tam bién de las vicisitudes del viaje, de los de
talles referidos a las penalidades de los prim eros tiem pos en un país extraño, etc. Si sum am os
centenares de historias explicadas p o r cada uno de estos protagonistas, obtenem os una prim era
visión de lo que fue y sign ificó el proceso m igra to rio en el que nosotros nos vem os reflejados.
O btener estos recuerdos, grabarlos usando m edios e lectrónicos y tra n scrib ir las palabras de sus
protagonistas es uno de los m edios que tiene la historia para investigar el pasado. Y si esta in
vestigación que tiene co m o o b je tiv o recuperar para el fu tu ro los archivos vivos de la m em oria
se acom paña con objetos, con fotografías o con algún o tro recuerdo m aterial, la investigación
va a ser m u ch o más rica y com pleta. N o es lo m ism o que yo intente m em orizar quiénes eran
mis com pañeros de colegio, que hacer el m ism o esfuerzo delante de una fotografía del curso;
el recuerdo es más rico, más preciso y riguroso y m e evoca más detalles sobre cada uno de ellos.
orales para explicar el pasado, por m uy reciente que sea. Es totalm ente recom endable apoyar, siem
pre que sea posible, la historia oral con otras fuentes, ya fueren gráficas, textuales o bien objetuales.
La e n tre v is ta y sus té c n ic a s
En segundo lugar, hay que tener presente que, por lo general, cuanto más anciana es una persona,
más difícil puede resultar realizarle una entrevista con buenos resultados. A unque este p rin cip io no
es vá lid o para todos los casos y depende m ucho de cada in d ivid u o y del estado de su m em oria.
Finalm ente, hay que d e cir que la entrevista1 no es seguir de fo rm a in fle xib le un cuestionario; el
cuestionario puede ser una guía para u tiliza r discrecionalm ente en fu n c ió n de las respuestas o
de las posibilidades de obtener más in fo rm a ció n de la esperada por parte de los entrevistados.
o b te n e r m ás in fo rm a c ió n o m ás m a tic e s so b re un d e te rm in a d o a specto.
La h is t o r ia o r a l y l o s d o c u m e n t o s f o t o g r á f ic o s y a u d i o v i s u a l e s 7 3
P re p a ra c ió n d e la e n tre v is ta
La entrevista tie n e su p ro p ia d in á m ic a y sus fases. En p rim e r lugar, los a lu m n o s, con ayuda
del p rofesorado, deben p re p a ra r los p u ntos básicos sobre los que desean o b te n e r in fo rm a
c ió n . Ello supone un c o n o c im ie n to in ic ia l del te m a y una d e te rm in a c ió n de la a p o rta c ió n
de la h isto ria oral en c o n ju n to de la u n id a d d id á c tic a que se trabaja (S chw arzstein, 2 0 01 ).
En segundo lugar, una vez fija d o s los o b je tiv o s , hay q u e e la b o ra r un p rim e r c u e s tio n a r io
En tercer lugar, después de una discusión grupal, se realizará una selección de las personas
que se van a entrevistar en fu n c ió n de su re la ció n con el tem a de e stu d io y de su d is p o n ib ili
dad para el e n cue n tro . Sobre to d o deben fijarse los p e r file s y los c r ite r io s para la s e le c c ió n .
e n tr e v is ta d o s , siguiendo las reglas que se han m ostrado anteriorm ente. La co n cre ció n de la cita
y el tie m p o necesario para re alizar la entrevista debe acordarse previam ente con los in fo rm a n
tes. D e cada uno se realizará una fich a con in fo rm a ció n personal y anotando el lugar, dura ció n
y posibles incidencias que se p roduzcan. Si el entrevistado lo acepta, se le deben s o licita r d o
cum entos personales (fotografías, cartas, etc.) que nos servirán de gran ayuda a la hora de re
co n stru ir su te stim o n io .
A u n q u e no es im p re s c in d ib le sí q ue es c o n v e n ie n te t r a n s c r i b i r la e n tr e v is ta . Existen sistemas
m e cán ico s que lo p e rm ite n , p e ro en to d o caso hay que revisar siem p re la tra n s c rip c ió n para
que sea fie l. En esta tra n s c rip c ió n no hay que «m ejorar» el le n g u a je o los giros g ra m a tic a
les; es m u y im p o rta n te ser rigu ro so y tra n s c rib ir, p a la b ra p o r p a la b ra; en caso de no re a li
zarla, es necesario hacer un resum en lo más fie l p o s ib le y tra n s c rib ir a q ue lla s frases que
pued a n considerarse fu n d am e n ta les o más expresivas.
y c o n tra s te . Ello im p lic a siem pre intentar co te jar d o cum e n ta lm e n te lo que el entrevistado a fir
ma; es im portante contrastar fechas y nom bres para e vita r errores. U na vez o b te nid a la c o m
p ro b a ció n d o cu m e n ta l hay que proceder a v e rific a r si las o p in io n e s vertidas por el entrevistado
son com partidas por otros coetáneos suyos. En este sentido, el contraste im plica siempre conocer
otras versiones con el fin de d ilu c id a r los puntos de acuerdo y de divergencia.
la s fo rm a s d e v id a d e la é p o c a d e lo s a b u e lo s . Si se s e le c c io n a n personas de diversa
c o n d ic ió n s o c ia l y e c o n ó m ic a , será p o s ib le d e te rm in a r las d ife r e n c ia s d e c la s e s o c ia l
b a jo en g ru p o s de a lu m n o s y c o n s tru ir c o n to d a la ca se el r e la to y la d e s c r ip c ió n g e n e r a l.
Una vez hecha la prim era selección, hay q u e preparar los cuestionarios tal c o m o se ha exp licad o a n te
rio rm en te. D espués d e h ab er e le g id o un te m a , hay q u e con cretar las p reguntas q u e se van a realizar. Se
entrevistarán a personas diferentes, Las entrevistas d eberían realizarse d e form a casi sim ultánea, con
pocos días de diferencia, y lu eg o transcribir las entrevistas o seleccionar los frag m e n to s film ados d e cada
u n o d e los entrevistados.
S e g u id am e n te , en la d a s e y de form a colectiva, cada pareja d e b e m ostrar los resultados de la entrevista
q u e ha realizado y valorar los aspectos más destacados.
Finalmente, se trata de contrastar los diferentes testigos y buscar Información sobre lo que explican en la hemeroteca.
7 6 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
El trab ajo term in a con un in fo rm e individual sobre el p erio d o q u e se preten día investigar. Al final habrá
q u e realizar unas sesiones para la puesta en c o m ú n d e los resultados, los cuales nos aproxim arán al co
n o c im ie n to de c ó m o era el m u n d o m e d io siglo antes d e nuestro n acim ien to.
La fo to g r a fía c o m o fu e n te p a ra la h is to ria
Sin em bargo, esta m ism a fotografía puede ser un d o cu m e n to de referencia para la historia local,
es decir, para la c iu d a d o p u e b lo en do nd e fue tom ada. Lo p rim e ro que hay que tener presen
te al estudiar las imágenes fotográficas es que son p o lis é m ic a s .
Por otra parte, los elem entos que co m po n e n una fotografía se pueden jera rq u iza r, es decir, gra
duar o d is trib u ir en tres c a te g o ría s :
M e to d o lo g ía d e l a n á lis is d e l d o c u m e n to fo to g r á fic o
Las fotografías tienen, además de los aspectos ide n tifica tivo s (autor; títu lo de la foto; e d ic ió n ;
etc.), tres niveles de análisis: el análisis m o rfo ló g ic o que afecta a todos los aspectos técnicos y
form ales de la im agen; el análisis sintá ctico o de! co n te nid o , es decir, lo que se ha fo to g ra fia
do y c ó m o cada e le m e n to se a rticula con los demás; y, fin a lm e n te , el análisis del sign ifica do .
E l a n á lis is m o r f o l ó g i c o d e la im a g e n
Se trata de a nalizar las características té c n ic a s , f o r m a le s y d e c o m p o s ic ió n de la im agen. Los as
pectos form ales que se deben tener en cuenta son: el soporte, el form ato, el tip o de im agen, la
óptica, la luz, la calidad técnica, el enfoque del tem a y toda la estructura form al, es decir, si es
una co m p o sició n de grupo, si tiene estructura triangular, si es un p rim e r plano, etc.
La h is t o r ia o r a l y l o s d o c u m e n t o s f o t o g r á f ic o s y a u d i o v i s u a l e s 77
E l a n á lis is d e l c o n t e n i d o o s in t á c t ic o
En p rim e r lugar, hay que re a liz a r una le c t u r a del d o c u m e n to y de to d o lo que lo a c o m p a
ña, desde el p ie de fo to , al reverso, la firm a del fo tó g ra fo , el m a rco si lo tiene, etc. T a m b ié n
hay que establecer el te m a o s ig n ific a d o del m ism o , p ro c u ra n d o re d u c irlo a una frase.
En segundo, hay que identificar con detalle todos los elem entos fotografiados, sin o m itir nada.
Empezamos siem pre por las personas p r o ta g o n is ta s de la foto, si existen. Si son conocidos, iden
tificarlos por nom bres y apodos, cargos que ocupaban, funciones, profesión, edades, sexo, etc.
En tercer lugar, la in d u m e n ta r ia : vestidos, aderezos, uniform es, sombreros, etc. H ay que tener en
cuenta que la indum entaria es uno de los elementos cronológicos de prim er orden, por lo que, gra
cias a ella, se pueden fechar las imágenes. N o se debe o lvid a r observar y describir los peinados.
En cuarto lugar, el s itio en donde se ha to m a d o la fotografía, con los nom bres de los accidentes
geográficos si se conocen; hay que observar desde el cielo , si hay nubes, si se identifica la esta
ció n del año, la hora del día (si es exterior). En la id e n tifica ció n de lugares hay que in c lu ir ed i
ficios, pavim entos, elem entos de c o m u n ic a c ió n tales co m o cables eléctricos o telefónicos,
carreteras o ca lle y el tip o de pavim ento: asfalto, adoquines, sin pavim ento, etc. H ay que tener
presente que estos elem entos pueden ser m uy significativos; así, por eje m p lo , si hay cables eléc
tricos en una fo to antigua, ya podem os d e d u cir que se to m ó con posterioridad a la e le ctrifica
ción del lugar y, de esta manera, con todos los detalles, ubica r cro no ló gica m en te la imagen.
Por últim o, hay que fijarse en los o b je to s p r e s e n te s , identificándolos con la m áxim a precisión, por
ejem plo, si hay un coche o una m oto (es im portante id e n tifica r el m o de lo o la m atrícula ya que
p rop o rcion a pistas cronológicas m u y precisas); lo m ism o se puede d e cir de objetos menores,
tales co m o platos, botellas de vino , elem entos que contengan marcas com erciales, etc.
El a n á lis is d e l s ig n if ic a d o
Éste in c lu y e las acciones o situaciones de las personas si las hubiere, lo que im p lic a fijarse en
actitudes, en las relaciones espaciales de cada una de ellas, etc. El análisis de las acciones per
m ite saber si la fo to fue una instantánea o si fue p revia m e nte preparada, de m o d o que las
personas que se fotografían en realidad a ctuaron c o m o actores en la escena.
cias y c o m e n ta rio s de F é lix del V a lle e n : w w w .u c m .e s /in fo /m u ltid o c /p r o f/fv a lle /a r tfo t.h tm
7 8 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
D o c u m e n ta le s
El m a te ria l film a d o es siem p re el resultado, p o r una parte, de una se le cció n de im ágenes y,
de otra, de un proce so de c re a c ió n artística. T o d o m ate ria l film a d o es, adem ás de una fu e n
te m a te ria l del pasado, una o b ra de arte, buena o m ala. Sin e m bargo, el paso del tie m p o
p ro d u c e un c u rio s o efe cto sobre este tip o de m a te ria l; en p rim e r lugar, se o lv id a n los signos
que h ic ie ro n n acer el d o c u m e n ta l; el fascism o, el nazism o, el e s ta lin is m o o las d e m o cra cias
o cc id e n ta le s generaron d o c u m e n ta le s co n unos o b je tiv o s m u y co n cre tos. Pero los escena
rios en los que se ro da ro n estos d o c u m e n ta le s han p e rd id o sus sím b o lo s y hoy a d q u ie re n
tan só lo una d im e n s ió n se n tim e n ta l. En otras palabras, e vo ca n el pasado y, p o r e llo , p ro d u
cen una nostalgia q ue tie n d e n a q u ita r im p o rta n c ia a su s ig n ific a d o . Por lo tanto, estos d o
cu m entales, p o r e je m p lo de la segunda m ita d del sig lo xx, pasan a ser sim ple s im ágenes de
a rc h iv o , destinadas a ser m ero soporte g rá fic o de g u io n es q u e no tie n e n nada q ue ve r con
los que se e scrib ie ro n en su c o n te x to o rig in a l. Es d e cir, son soportes e scenográficos para
g u iones litera rios, más o m enos h istóricos.
b ró s y B re u , 2 0 0 8 ).
La h is t o r ia o r a l y l o s d o c u m e n t o s f o t o g r á f ic o s y a u d i o v i s u a l e s 7 9
¿Cóm o tra ta r estas fuentes cine m a to g ráfica s? ¿Qué m étodos e m p le a r para su análisis? Son
diversas las m e to d o lo g ía s propuestas para el análisis d e ta lla d o de un film d o c u m e n ta l.
U na de las más u tiliz a d a s son las o rie n ta c io n e s q ue a p o rta el h is to ria d o r francés M a rc Ferro
(Ferro, 2 0 0 8 a y 2 0 0 8 b ) y q u e p o d ría n resum irse en los siguientes pasos:
1 .Id e n tific a r algunas c a r a c te r ís tic a s del film ; nos refe rim o s al ta m a ñ o de los planos, p o r
la p o s ic ió n de la cám ara, p o r los m o v im ie n to s de la cám ara, efectos especiales, los
efectos de la lu z y, n a tu ra lm e n te , el an álisis a rg u m e n ta l.
2. P roceder a la d e te rm in a c ió n de los tip o s d e d o c u m e n to s fílm ic o s u tiliz a d o s y, si lo h u
biere, de las secciones com puestas de e le m e n to s de o rig e n n o c in e m a to g rá fic o (fo to
grafías, d ib u jo s an im a d os, etc).
3. In ic ia r el e s tu d io y la c r ític a de los d o c u m e n to s q u e se u tiliz a n en el d o c u m e n ta l:
• C r í t ic a d e a u te n tic id a d : se trata de v e rific a r m e d ia n te el an álisis de varios rasgos
la ín d o le de un d o c u m e n to y, al m ism o tie m p o , si ha s u frid o alg u n a re c o n s titu c ió n
o, in clu so , si ha sid o o b je to d e lib e ra d o de m o d ific a c ió n .
• C r í t ic a d e id e n tific a c ió n : consiste en buscar el o rig e n de un d o c u m e n to , la fecha,
id e n tific a r sus personajes y lugares, in te rp re ta r el c o n te n id o , etc.
• C r í t ic a d e a n á lis is : supone e stu d ia r la fu e n te em isora, las c o n d ic io n e s de p ro d u c
c ió n , la fu n c ió n del d o c u m e n to , su fre cu e n cia , su re c e p c ió n p o r los espectadores
eventuales, etc.
4 . FHacer la re v is ió n de la puesta en m a rch a , es d e c ir, de la re a liz a c ió n . Ésta c o n lle v a
una id e o lo g í a , c o n s c ie n te o no, que se m a n ifie s ta en la s e le c c ió n y la c o n ju n c ió n
de las im ágenes, así c o m o la n a tu ra le z a y d e fin ic ió n de los c o m e n ta rio s , la s o n o ri
z a c ió n , e tc., q ue son los e le m e n to s q u e c o m p o n e n el c o n ju n to d e l d o c u m e n ta l o
n o tic ia rio fin a l.
La d ir e c c ió n es: w w w .s n o w c r e s t . n e t / jm ik e / v id e o . h t m l. En B B C H is to r y se e n c u e n tra n m u c h o s re c u rs o s p a ra la
w w w . b b c . co. u k / h is t o r y /
80 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
El c in e c o m e r c ia l y la e n s e ñ a n z a d e las C ie n c ia s so c ia le s
El c in e ha sido y es un im p o rta n te m e ca n ism o de fa s c in a c ió n y evasión. C o m o en la gene
ra c ió n del p rofesorado, los jó ve n e s actuales siguen sie n d o espectadores interesados en la
p ro d u c c ió n a u d io v is u a l y, e sp ecia lm e n te , del c in e de fic c ió n y e n tre te n im ie n to (Isern,
1997). Adem ás, el lla m a d o s é p tim o a rte ha in c o rp o ra d o el c in e h is tó ric o c o m o u n o de los
géneros de m a yo r é x ito . G e n e ra lm e n te co n poca fid e lid a d al pasado pero de in d u d a b le im
p a cto c o m e rc ia l. D eb e apro ve ch arse d id á c tic a m e n te la m o tiv a c ió n q ue despierta la v is ió n
de una p e líc u la o de d e te rm in a d o s fragm entos, e in c o rp o ra r este recurso a las aulas de e d u
c a c ió n se cu nd a ria (G orgues y otros, 1997).
Los aspectos co m e n ta d o s respecto al análisis de las p e líc u la s desde la ó p tic a de la h isto ria
o de las cie n cia s sociales pueden a p lica rse ta m b ié n al c in e c o m e rc ia l, d a d o que el m é to d o
p ro p u e sto es general. Sin e m bargo, es necesario p la n te a r a lgunos e le m e n to s sim ples, sus
ce p tib le s de ser a p lic a d o s en la escuela p o r parte del p ro fe s o ra d o .5
C u a n d o el análisis p rop u e sto se ce n tra en series de las llam adas de te m á tic a h is tó r ic a , los
pasos q u e deben seguirse son:
C ó m o a n a liz a r u n a p e líc u la c o m e r c ia l
Para a n a liz a r desde la ó p tic a e sco la r una p e líc u la c o m e rc ia l es p reciso, en p rim e r lugar, o b
tener la fic h a c in e m a t o g r á f ic a , con los datos básicos, es d e c ir, d ire c to r, n a c io n a lid a d , año,
etc., así c o m o un resum en de la m ism a. C on esta in fo rm a c ió n hay q ue p la n te a r un g u ió n d e
M é t o d o d e a n á lis is
El m é to d o c o n s is te en s e le c c io n a r un lis ta d o de e le m e n to s s u s c e p tib le s d e a n á lis is ;
es c o n v e n ie n te o rg a n iz a r al a lu m n a d o m e d ia n te p e q u e ñ o s g ru p o s d e tr a b a jo y e n s e ñ a r
les a c o n s tru ir una p la n tilla para re g is tra r to d o lo q u e se d e c id a q u e d e b e ser o b s e rv a d o
y d e s c rito . Los te m a s de a n á lis is p u e d e n ser v a ria d o s y d e p e n d e de los o b je tiv o s q u e se
1. E le c c ió n d e lo s te m a s
ta m b ié n se p u e d e in d ic a r DE LA S E C U E N C IA O B S E R V A D A Y D E S C R IP C IÓ N
e m in u ta je e n el q u e se sitúa)
•...
2 . A s ig n a c ió n d e lo s g ru p o s
Se pu ed e asignar a cada g ru p o u n o de los tem as e le g ido s para que se e sp e cia lice n en él, y
dotarles de las p la n tilla s a n te rio rm e n te diseñadas para que puedan registrar en ellas todas
las observaciones.
3. T r a b a jo d e p o s v is io n a d o
U na ve z fin a liz a d o el v is io n a d o , los a lu m n o s han de revisar las notas tom adas e in te n ta r re
a liza r una s ín te s is c o n ellas, e s c rib ie n d o e sp e cia lm e n te lo más c a ra cte rístico o q ue les llam a
más la a te n c ió n . H a y que te n e r presente que este a n á lis is pu ed e va ria r m u c h o de un g ru p o
4. R e d a c c ió n d e un p r im e r in fo r m e
5. In te r p r e ta c ió n
Es la parte más d ifíc il, ya que se trata de d e s c o d ific a r las escenas, los argum entos, las c o n
v e rsa cio n e s, e tc., s o m e tié n d o la s a una c rític a d e v e ra c id a d y de c o n te x to h is tó ric o .
C o m o es ló g ic o esta tarea e x ig irá o rie n ta r al a lu m n a d o , d á n d o le pistas sobre e le m e n to s
8 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
P ro p u e s ta s d e e je rc ic io s p rá c tic o s
A n a liz a r u n a fo to g r a fía
En p rim e r lugar, deben seleccionarse im ágenes fo to g rá fica s de c a lid a d y a lta m e n te expresé
vas del tem a o de la ép oca que se p rete nd e estudiar. A c o n tin u a c ió n , deberá a p lica rse el
m o d e lo de fic h a q u e se presenta en el c u a d ro 2 (en la págin a siguiente), in te n ta n d o c u m
p lim e n ta r todos los cam pos posibles. Finalm ente, deberá a n a liza rse el resultado, d is c u tie n
d o lo o b te n id o e id e n tific a n d o lo que se ha a p re n d id o .
^ ja d ro 2. Ficha de análisis
Inform ación del docum ento Pie de foto, al reverso, fotógrafo, marco, etc.
Identificación y descripción del lugar Paisaje, casas, cielo, vías de com unicación, etc.
C ontexto histórico
Bibliografía
E je rc ic io d e h is to r ia o ra l: un p r o y e c to d e la a u to b io g r a fía
La h isto ria son las vida s in d iv id u a le s , de la m a yoría de las cuales n o q u ed a n dem asiados re
gistros escritos q u e e x p liq u e n c ó m o y c u á n d o v iv ió cada persona. P roponem os en este e je r
c ic io c o n d u c ir a los a lu m n o s h a cia un e s tu d io lo más rig u ro so p o s ib le de su p ro p ia v id a , es
d e c ir, c o n s tru ir su a u to b io g ra fía .
86 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
R e a liz a r u n v íd e o s o b re un a c o n te c im ie n to h is tó ric o
El tem a de e s tu d io q ue se p ro p o n e en este e je rc ic io es el tem a de la m o n a rq u ía española en
los años v e in te del sig lo xx, ép oca del rey A lfo n s o xm. Basándose en la fu e n te fílm ic a , se
trata de c o m p o n e r un relato h is tó ric o sobre el m onarca, o a lg u n o de los aspectos de su re i
nado en los que tu v o especial p ro ta g o n is m o . El e je rc ic io consiste en:
1. Buscar en Y o u T u be o s im ila r, p e lícu la s o vídeos o rig in a le s sobre el m e n c io n a d o
m o na rca . O b te n e r los vídeos para p o d e r e d ita rlo s con c u a lq u ie r e d ito r de pe lícula s
de los q u e existen en el m e rca d o o los que o fre ce el m ism o sistem a o p e ra tiv o del
o rd e n a d o r. O rd e n a r el m a te ria l o b te n id o , re a liz a n d o una p rim e ra a n o ta c ió n de
cada u n o de e llo s e id e n tific a n d o el h e ch o o el a c o n te c im ie n to : ju ra m e n to de tom a
de posesión, boda con V ic to ria Eugenia de Battem berg, atentado en M a d rid el día de
la bo da , discursos diversos, a ctivid a d e s sociales, visita a Italia con P rim o de Rivera
y entrevista co n M u s s o lin i, su e x ilio , su v id a p riv a d a después de la a b d ic a c ió n y su
e n tie rro en Roma o otros hechos si se e n cu e n tra n .
2. D o cu m e n ta rse u tiliz a n d o lib ro s de te xto o pequeñas m onografías sobre el m onarca,
su v id a y re in a d o ; p rin c ip a le s p ro b le m a s de la España de su tie m p o y del c o n te x to
e u ro p e o ; a fic io n e s e id e o lo g ía . Recabar o p in io n e s diversas sobre su persona y sobre
su re in a d o.
3. A n a liz a r d e te n id a m e n te cada fra g m e n to in te n ta n d o e x p lic a r, después de l paso
a n te rio r en el q u e se ha re c a b a d o d o c u m e n ta c ió n e in fo rm a c ió n so b re el m o n a r
ca, q ué o c u rre en la escena, q u é p e rso n a je s a p a re ce n , en q u é c o n te x to se p r o
d u ce , etc.
4. R edactar un g u ió n para una p e líc u la de una d u ra c ió n a p ro x im a d a de 1 0 m in u to s
con el m a te ria l o b te n id o . Se pu ed e e le g ir un tem a c o n c re to (a b d ic a c ió n y salida de
España al e x ilio , d ic ta d u ra de P rim o de Rivera, guerra de M arruecos, etc.) o hacer
un repaso de la tra y e c to ria del m o n a rca .
5. In ten ta r c o m p o n e r una p e líc u la (con a lg u n o de los m uchos ed itore s existentes) u ti
liz a n d o fra g m e ntos del c o n ju n to de film e s o b te n id o s, a p o rta n d o textos e x p lic a tiv o s
en fo rm a de portadas o su b título s. T a m b ié n pueden in co rp o ra rse fotografías esca-
neadas u o b te n id a s en la Red. Pueden elaborarse gráficos y, si se es m u y d iestro, p e
queñas a n im a cio n e s.
6. Es im p re s c in d ib le in c o rp o ra r una lo c u c ió n q ue sirva de c o n d u c c ió n al relato que se
ha esta b le cido en el g u ió n . Es aconsejable que, al m enos en algunos m om entos, exista
banda sonora con m úsicas de la época y, si se sabe hacer, in c o rp o ra r efectos espe
ciales a las im ágenes obtenidas y, si se es m uy diestro, pequeñas anim aciones.
88 G e o g r a f ía e H i s t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
R E F E R E N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S
Libros y revistas
A M B R Ó S , A. y BREU, R. (2008). C in e m a i e d u c a d o : e l c in e m a a l'a u la d e p r im a r ia i s e c u n
d a r ia . B arcelona: G rao.
BREU, R. (201 0). E l d o c u m e n t a l c o m o e s tr a te g ia e d u c a t iv a . D e F la h e r ty a M ic h a e l M o o r e , d ie z
C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 1 1, 15-24.
— (2000). Juegos de s im u la c ió n y m a n ip u la c ió n a través del cine . Ib e r. D id á c tic a d e la s C ie n
c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 2 6 , 1 0 3-1 1 6.
PRATS, J. (coord.) (2011). D id á c tic a d e la G e o g ra fía y la H is to r ia , v o l. II. B arcelona: G rao.
SCEHWARZSTEIN, D . (2001). U n a in t r o d u c c ió n a l uso d e la h is to r ia o ra l e n e l a u la . M é x ic o
D.F.: Fondo de C u ltu ra E conóm ica.
SPINDLER, K. (1995). El h o m b re d e lo s h ie lo s . B arcelona: G a la xia G utem berg.
Sitios w eb
BBC History.
w w w . b b c . c o . u k /h is to r y
CinEscola.
w w w . c in e s c o ta .in fo /P r e s e n t a c io . h t m l
Cinehistoria.
w w w . c in e h is to r ia . c o m
A C T IV ID A D E S
P a ra r e a l i z a r la s ta re a s q u e se p ro p o n e n a c o n tin u a c ió n , te n e s p e c ia lm e n te en c u e n ta lo q u e has
v is t o e n e l c a p í t u lo 1 (p p . 11 - 3 7 ) :
en su c o n te x to in m e d ia t o . A c o n tin u a c ió n , e la b o r a una s e r ie de e je r c ic io s p a r a e l b a c h i
de la s p e r i o d í s t i c a s .
• C o n tra s ta d o c u m e n to s s o b re un m is m o h e ch o o p e r s o n a je : F e r r e r G u a r d ia , c r im in a l o g ra n
p e d a g o g o a m a n t e d e la l i b e r t a d ; D r a q u e , p i r a t a s a n g u i n a r i o o g r a n m a r i n o . P u e d e s e l e g i r c u a l
q u ie r o t r o te m a h is t ó r ic o lig a d o a u n p e r s o n a je o a u n a c o n te c im ie n t o . S e tr a ta d e r e c o p ila r d o
c u m e n t o s q u e s e a n c o n t r a d ic t o r io s e n t r e s í y q u e t r a t e n u n m is m o te m a . C o n t o d o e llo , c o m p o n
u n a s e r ie d e s e s io n e s d e c la s e p a r a 4 . ° d e e d u c a a c ió n s e c u n d a r ia o b lig a t o r io (E S O ).
ta d o e n e l c a p ítu lo 2 (p p . 3 9 -6 7 ):
• P r e p a ra u n a g u ía d e o b s e r v a c ió n d e u n m o n u m e n t o h is t ó r ic o ( c a s t illo , p a la c io , ig le s ia , e t c . ) ,
la f u n c i ó n . A c o n tin u a c ió n , b u s c a Ia m á x i m a i n f o r m a c i ó n p o s i b l e s o b r e e l m o n u m e n t o y sus
c o n te x to s e n d iv e r s a s é p o c a s , p a r a e la b o r a r u n a s e r ie d e p r e g u n ta s q u e s ir v a n a l a lu m n a d o
de un c u rs o d e la ESO.
d e q u é e l e m e n t o s , a r t e f a c t o s y o b j e t o s d e b e r í a n o b s e r v a r y d e la s a c t i v i d a d e s p r e v i a s y p o s
te r io r e s e n m a r c a d a s e n una u n id a d d id á c tic a .
• E lig e u n a l á p i d a , u n f r is o u o t r o e l e m e n t o a r q u i t e c t ó n i c o o e s c u l t ó r i c o y e l a b o r a u n a fic h a d e
a n á lis is s ig u ie n d o e l m o d e lo d e la l á p i d a ro m a n a .
A c t iv id a d e s 9 1
P a r a r e a l i z a r la s ta re a s q u e s e p r o p o n e n a c o n tin u a c ió n , te n e s p e c ia lm e n te en c u e n ta lo qu e has
v is to e n e l c a p í t u lo 3 (p p . 6 9 -8 9 ):
• E lig e u n te m a d e h is t ó r ic o q u e p e r m it a la u tiliz a c ió n d e la t é c n ic a d e e n tr e v is ta p a r a e la b o
ra r u n a h is to r ia o r a l. P re p a ra un c o n ju n to d e d o c u m e n to s h is t ó r ic o s s o b r e e l te m a en cues
tió n y c o n fe c c io n a un d o s ie r e n e l q u e se p ro g ra m e la a c t i v i d a d d e b i d a m e n t e in te g r a d a en
• E lig e u n a p e l í c u l a c o m e r c ia l d e c a r á c te r h is tó r ic o y r e d u c e s u d u r a c ió n s e le c c io n a n d o fra g
m e n t o s q u e , s in r o m p e r la u n id a d d e la h i s t o r i a , p e r m i t a n u tiliz a r la c o m o m a t e r i a l d e c la s e .
P re p a ra u n g u ió n p a ra d e s c o d if ic a r lo s m e n s a je s q u e o fre c e n la m a y o r í a d e la s p e l í c u l a s . S i
la p e l í c u l a tie n e u n a p r o d u c c ió n q u e ha r e s p e t a d o la a m b i e n t a c i ó n , la s i n d u m e n t a r i a s o la s
fije la a te n c ió n d e l a lu m n a d o de s e c u n d a r ia en a s p e c to s r e le v a n te s r e la c io n a d o s co n lo s
m od o s de v id a , a c t it u d e s u o b je to s d e la é p o c a en c u e s tió n .
9 2 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
FUENTES Y RECURSOS
Revistas
La m a yo r parte de a p ortacio ne s sobre la d id á c tic a de la H isto ria en lo que se refiere al tra b a jo
con fuentes, c o n ju n to s p a trim o n ia le s o museos, entre otros recursos, pueden encontrarse en
la revista íb e r. D id á c t ic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia .
A co n tin u a c ió n , presentam os los núm eros m onográficos que co ntienen aportaciones para saber
más de los temas referidos a los tres prim eros capítulos. En otras secciones de la m ism a revista
se pueden e n con tra r más artículos prácticos sobre cin e y d id á ctica de la H istoria, apro ve ch a
m ie n to de yacim ie nto s arqueológicos, experiencias en archivos, etc. Para e llo recom endam os
u tiliz a r el buscador de artículos de íb e r : h ttp ://ib e r . g r a o . c o m / r e v is ta s / p r e s e n t a c io n . a s p ? I D = 1 0
Sitios w e b
CinEscola.
h ttp :/ / w w w . c in e s c o la , in f o /
Educahistoria.
w w w .e d u c a h is to r ia .c o m /c m s
Histodidactica.
w w w . u b .e d u /h is to d id a c tic a
Portal d e d ic a d o a la d id á c tic a de la H isto ria y otras cie n cia s sociales. T ie ne a rtícu lo s q ue m ues
tran e xp e rie n c ia s p ráctica s y dos apartados d e d ic a d o s a recursos y a n im a c io n e s , y o tro a e n
laces en los q u e se p o d rá n e n c o n tra r d ire c c io n e s ú tile s para la lo c a liz a c ió n de d o c u m e n to s
h istó rico s, tem as de c in e e in te ra c tiv id a d e s . T ie n e un a p a rta d o d e d ic a d o a la w e b q u e s t para
la enseñanza de la H is to ria .
9 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
Portal g e né rico de H isto ria pero con m u cha in fo rm a c ió n para el profe sora d o de e d u c a c ió n
secundaria. Especialm ente interesante es la sección «En clase de H istoria».
4. REPRESENTACIÓN E INTERPRETACIÓN
DEL ESPACIO. CARTOGRAFÍA
CONTENIDO DE CAPITULO
• El eje espacial
• Orientación
• Escala
• Signos convencionales
• Representación del relieve
• Coordenadas
• Planos y mapas
• Representación e interpretación del paisaje
El e je e s p a c ia l
todo, m e to d o ló g ico s e instrum entales, que serán indispensables para operar con eficacia en los
más diversos aspectos de la v id a co tid ia n a . El tra b a jo centrado en la cartografía será, sin duda,
d e term inante para re fle xio n a r sobre el espacio (Souto, 1998).
Sobre el papel, los a lu m n o s de se cu nd a ria acceden a su n ive l co n unos bagajes previos. Los
c o n c e p to s to p o ló g ic o s b á s ic o s q u e fa c ilita n los c ó d ig o s de o rie n ta c ió n (arriba, ab ajo , d e re
cha, izqu ie rd a , dentro, fuera, delante, detrás, etc.) ya se han a su m id o p le n a m en te du ra n te la
enseñanza p rim a ria . En p rin c ip io , ta m b ié n deben c o n o c e r los p u n to s d e r e fe r e n c ia d e
O r ie n t a c ió n
E scala
cas, el c á lc u lo de d is ta n c ia s en m apas a g ra n e s c a la de 1 :5 0 0 a 1 :5 0 .0 0 0 y el c a lc u lo en
m apas a p e q u e ñ a e s c a la , más de 1: 2 5 0 .0 0 0 son a c tiv id a d e s ú tile s, así c o m o c o rre la c io n a r
escalas g ráfica s c o n escalas n u m é ric a s . Por o tra parte, n u m e ro sa s a p lic a c io n e s c a r to g r á fic a s
Signos c o n v e n c io n a le s
ye n d a s de los mapas es, sin duda, una a c tiv id a d relevante en e d u ca ció n secundaria, que
puede plantearse a p a rtir del análisis y v is u a liz a c ió n sistem áticas de mapas a distintas escalas.
R e p re s e n ta c ió n d e l r e lie v e
El p la n te a m ie n to te ó ric o del tem a debe realizarse sin duda, pero e llo no necesariam ente va
a g a ra n tiza r la c o m p re n s ió n . Parece m u c h o más fia b le la v ía e m p ír ic a , es d e cir, m a ne ja r
m apas to p o g rá fic o s e ir c o n sta ta n d o c ó m o el m apa refleja, a p a rtir de curvas, diferentes re
lieves q u e p o da m o s observar d ire cta m e n te . O tra vía interesante pasa, n a tu ra lm e n te , p o r la
e la b o ra c ió n de una m a q u e ta en r e lie v e a p a rtir de un m apa de curvas de n iv e l, la m aqueta
pued e co n fe c c io n a rs e c o le c tiv a m e n te , p o r grupos, u tiliz a n d o p o re xp a n o co rc h o , o in d iv i
d u a lm e n te , a p a rtir de pequeños planos en D IN A 4 y con c o rc h o o c a rtó n . Existen ta m b ié n
v a ria c io n e s m e to d o ló g ic a s para a p ro xim a rse al c o n c e p to . Así, por e je m p lo , p odem os c o lo
car una form a de relieve en una pecera, a ñ a d ir agua hasta conseguir sucesivos niveles y
R e p r e s e n t a c ió n e in t e r p r e t a c ió n d e l e s p a c io . C a r t o g r a f ía 101
C o o rd e n a d a s
P la n o s y m a p a s
El p la n te a m ie n to de p ro b le m a s a p a rtir de fo to p la n o a c o s tu m b ra a d a r b u e n o s re n d im ie n to s
d id á c tic o s , a d em á s, nada im p id e c o m p a ra r el fo to p la n o c o n v is ta s a é re a s o b lic u a s y con
el p r o p io m a p a to p o g rá fic o para s e lla r la p e rc e p c ió n de c o n ju n to d e un d e te rm in a d o es
p a c io . En esta d im e n s ió n d e p la n o to p o g rá fic o y e s p a c io d ire c ta m e n te v iv id o , es d o n d e el
a lu m n o a d q u irirá e in te rre la c io n a rá los c o n c e p to s m ás s ig n ific a tiv o s d e c a rto g ra fía y
d o n d e a p re n d e rá a e v a lu a r de m a n e ra d ire c ta las c a ra c te rís tic a s de un te r r ito r io .
R e p re s e n ta c ió n e in te r p r e ta c ió n d e l p a is a je
El uso del GPS p u e d e ser in d ivid u al o para p e q u e ñ o s grupos; una secuencia po sible es la siguiente:
1. Se le sugiere una ruta determ inada y, a lo largo d e ella se propone la localización, la identificación o el tra
bajo sobre determ inados elem entos (vegetación, m onum entos, ruinas, paisajes...) q ue deberán marcarse.
2. Para cada u n o d e los e le m e n to s se elab o rará una ficha descrip tiva q u e incluirá el n ú m e ro d e GPS,
la hora, la fech a, el p u n to [w a y p o in t), así c o m o la o b servació n o d escrip ció n realizada. Una vez d e
vu elta al aula, el a lu m n a d o d e b e rá p ro c e d e r a d escarg ar los datos del GPS. Para ello necesitarán un
p ro g ra m a tip o C om peG P S, EasyGPS u otros [w w w .m a p s -g p s -in fo .c o m /fg p fw .h tm i).
106 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
3. A con tin u ació n , los datos d e la ruta y los d iferentes puntos p u e d e n sobreponerse sobre carto g ra
fía digital, m apas o fo to p la n o sum inistrados p or institutos cartográficos o instituciones diversas
según los territorios.
4. Una v ez realizada la transposición, p u e d e n estudiarse con d e te n im ie n to las rutas seguidas, los di
feren tes espacios y los e lem e n to s estudiados (véase el e je m p lo q u e se presenta en la im a g en 1).
La in fo rm ació n adquirida es susceptible, a su vez, de integrarse en bases d e datos y en sistemas de
in fo rm ació n geográfica (SIG).
Imagen 1. Itinerario para la localización d e trincheras de la guerra civil española en la zo n a del p u e rto del
Ordal (Alt Penedés, Barcelona)
R e p r e s e n t a c ió n e in t e r p r e t a c ió n d e l e s p a c io . C a r t o g r a f ía 1 0 7
R E F E R E N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S
tic a d e ta s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 9, 5 3 -6 0 .
C A LA F , R., M E N É N D E Z , R. y S U Á R E Z , A . (1 9 9 7 ). D e c is io n e s so b re el uso d e m apas. Ib e r.
H is to r ia . B a rc e lo n a : G ra o .
S O U T O , X. (1 9 98). D id á c t ic a d e la g e o g r a f í a : p r o b l e m a s s o c ia le s y c o n o c im ie n to d e l m e d io .
B arcelona: G rao.
V ILA R R A S A , A . y C O L O M B O , F. (1 98 7 ). M ig jo r n : e x e r c ic is d 'e x p lo r a c ió i re p re s e n ta d o d e
5 . T É C N IC A S D E R E C O G ID A D E IN F O R M A C IÓ N
S O C IA L . E N C U E S T A S Y E N T R E V IS T A S
CONTENIDO DE CAPÍTULO
• La encuesta
• La entrevista
• Usos didácticos de encuestas y entrevistas
Pedro Miralles
U n iv e rs id a d de M u rc ia
Sebastián Molina
U n iv e rs id a d de M u rc ia
La e n c u e s ta
Las e n cue sta s p u e d e n ser c la s ific a d a s según p a rá m e tro s d iv e rs o s . Las p u b lic a c io n e s es
p e c ia liz a d a s so b re el te m a s u e le n d ife re n c ia r las e n cu e sta s según su fin a lid a d , su c o n te
n id o , el p r o c e d im ie n to d e a d m in is tra c ió n d e l c u e s tio n a rio y la d im e n s ió n te m p o ra l de
los fe n ó m e n o s a n a liz a d o s (D ía z d e Rada, 2 0 0 2 ). Según su fin a lid a d , se p u e d e d is tin g u ir
e n tre e n cu e sta s p o lític o -s o c ia le s , re a liz a d a s p o r o rg a n is m o s e in s titu c io n e s d e c a rá c te r
p ú b lic o ; e n cu e sta s c o m e rc ia le s a c a rg o de g a b in e te s d e e s tu d io de g ra n d e s e m pre sa s, y
e n cu e sta s c o n fin e s e s p e c ífic o s d e in v e s tig a c ió n s o c ia l. D e ig u a l m a n e ra , las e n cu e sta s
se p u e d e n c la s ific a r a te n d ie n d o a su c o n te n id o o te m á tic a a n a liz a d a , e n tre e n cu e sta s de
o p in ió n , q u e son a q u e lla s en las q u e se p re g u n ta p o r un s e n tir, m o tiv a c ió n o s e n tim ie n
to ; d e p re v is ió n , en las q u e se p re g u n ta p o r u n a a c tiv id a d q u e se va a re a liz a r; o d e a c
c ió n , c u a n d o se in te rro g a p o r u n h e c h o ya e fe c tu a d o . En lo r e la tiv o al m e d io u tiliz a d o
p a ra o b te n e r respuestas, es d e c ir, al p r o c e d im ie n to de a d m in is tr a c ió n d e l c u e s tio n a rio ,
p o d e m o s d ife re n c ia r e n tre encuestas personales, te le fó n ic a s y p o r c o rre o (a u to rre lle ñ a d a ).
A d e m ás, se p u e d e n c a ta lo g a r según la d im e n s ió n te m p o ra l d e lo s fe n ó m e n o s a n a liz a d o s :
Son num erosos los organism os, los c o le c tiv o s y las in s titu c io n e s de á m b ito s diversos que
suelen u tiliz a r este tip o de té c n ic a de re co g id a de in fo rm a c ió n para lle va r a ca b o sus in
vestigaciones: desde un ive rsid a d es a em presas de in ve stig a ció n de m ercados, pasando por
las p rop ia s a d m in is tra c io n e s p ú b lic a s y las te le visio ne s. Por e je m p lo , según D íaz de Rada
(2002), en el año 2 0 0 0 se h ic ie ro n más de o c h o m illo n e s y m e d io de encuestas en España.
N o obstante, de todas ellas, las más c o n o c id a s (y en c ie rto m o d o influ ye n te s), son las que
el C en tro de In ve stig acio n es S o cio ló g ica s (CIS) e la b o ra sobre la sociedad española, c e n tro
d e p e n d ie n te del M in is te rio de P residencia. D esde 1979, m e nsu a lm en te , el CIS re a liza e n
cuestas para m e d ir el estado de la o p in ió n p ú b lic a española en re la c ió n c o n la situ a c ió n p o
lític a y e c o n ó m ic a del país y sus perspectivas de e v o lu c ió n . Estas encuestas, c o n o c id a s
com o B a ró m e tro d e l C IS , a b ord a n ta m b ié n tem as referidos a a q ue lla s cuestiones q u e desta
can en la a c tu a lid a d so cia l, e c o n ó m ic a y p o lític a del m o m e n to (M a rtín e z, 1999). Así por
e je m p lo , en la encuesta re a liza d a en fe b re ro de 2 0 1 0 , adem ás de las preguntas h a b itu a le s
(situ a ció n e c o n ó m ic a y p o lític a , p rin c ip a le s p ro b le m a s del m o m e n to ...), bu en a parte de las
preguntas han g ira d o sobre el c o n o c im ie n to de id io m a s extra n je ro s, m ien tra s q u e en n o
v ie m b re de 2 0 0 9 se in te rro g ó sobre el peso de España en la U n ió n Europea. Los datos que
a rro ja n estas encuestas,1 son de gran u tilid a d no só lo para c o n o c e r la o p in ió n de los
españoles sobre asuntos diversos, sino ta m b ié n para o b te n e r in fo rm a c ió n de p rim e ra m ano
sobre aspectos s o c io e c o n ó m ic o s del bienestar o la c a lid a d de vid a , la e v o lu c ió n y d is trib u
c ió n de la renta, la riq u e za y el e m p le o , etc. (Pereda, A c tis y de Prada, 2 0 0 8 ).
La e n tre v is ta
A las prim eras se las cataloga c o m o c e rra d a s . Entre las segundas destacan las d e n o m in a d a s
en p r o fu n d id a d , q ue son abiertas e in d iv id u a le s , y se c iñ e n más al m o d e lo de co n ve rsa ció n
e d e p r e g u n t a s y r e s p u e s t a s f o r m a l e s (D el R i n c ó n y o t r o s , 1 9 9 5 ) .
la c e n t r a d a e n la t r a y e c t o r i a vital d e la p e r s o n a . O t r a m o d a i i -
la q u e h a c e n los m é d i c o s o los p s i c ó l o g o s p a r a r e c a b a r infor-
Jad, la v i d a , e t c . , d e los p a c i e n t e s . A d e m á s d e s e r d e m á s l a r g a
d e b e e s t a r m u y a t e n t o a las p a l a b r a s , las a c t i t u d e s , los g e s t o s ,
te la t é c n i c a q u e m e j o r p e r m i t e al i n v e s t i g a d o r r e c o g e r i n f o r m a -
; y aspectos subjetivos d e las p e r s o n a s : c r e e n c i a s , v a l o r e s , a c ti-
^ in c ó n y otros, 1995). N o o b s ta n te , p a ra a lg u n o s a u to re s (G a rc ía
2 0 0 5 ) , las e n t r e v i s t a s , c o m o p r i n c i p a l t é c n i c a e m p l e a d a e n las
v e n s o b r e t o d o p a r a c o n o c e r los f e n ó m e n o s s o c i a l e s .
o, e s t a t é c n i c a s e u t i l i z a p a r a la o b t e n c i ó n d e d a t o s d e t i p o c u a -
a d d e la metodología cualitativa es i n v e s t i g a r p a r a c o m p r e n d e r
io. Las t é c n i c a s c u a l i t a t i v a s p r e t e n d e n a n a l i z a r el e s t r a t o s o c i a l ,
| u é s d e la r e a l i d a d .
m u y ú tiles sí s e d e s e a o b t e n e r i n f o r m a c i ó n q u e d e o t r a f o r m a
i c l u y e el c o n o c i m i e n t o d e p r i m e r a m a n o d e los s e n t i m i e n t o s y
las. A s i m i s m o , o f r e c e n f l e x i b i l i d a d al p e r m i t i r q u e las p r e g u n t a s
j i a n d o e n c u a l q u i e r d i r e c c i ó n e n f u n c i ó n d e las d i r e c t r i c e s q u e
( S a lk in d , 1 9 9 7 ) .
la a p l i c a c i ó n d e otros instrumentos c o m o la e n c u e s t a , p e r m i t e
ella , p u e s s e e x a m i n a n s u s r e s u l t a d o s a la lu z d el r e s to d e la
; r i o r m e n t e , a d e m á s d e c o m p l e m e n t a r la i n f o r m a c i ó n d e t i p o
na la e n c u e s t a .
i d o s n o s e fija t a n t o e n la r e p r e s e n t a t i v i d a d ( e x t e n s i ó n y c a r á c t e r
á g n i f i c a t i v i d a d o r e l e v a n c i a d e la i n f o r m a c i ó n ( s i n g u l a r i d a d y, al
1 1 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n v b u e n a s p r á c t ic a s
P a s o s p r e v io s a l a e n t r e v is t a
C o n d ic io n e s q u e d e b e t e n e r l a c o n d u c c ió n d e l a e n t r e v is t a
T areas p o s t e r io r e s a l a e n t r e v is t a
Podemos considerar que, a grandes rasgos, son dos las po sib ilid ad e s de a p lic a c ió n d id á ctica
de encuestas y entrevistas en el aula de ciencias sociales. U na es hacer uso de los datos ob te
nidos en encuestas y entrevistas realizadas por entidades ajenas al aula; la otra es llevar a cabo
proyectos de sim u la ció n de investigación en los que se tenga que recabar in fo rm a ció n m e
d ia n te encuestas y/o entrevistas. Es decir, u tiliz a r estas técnicas de recogida de in fo rm a ció n so
cia l co m o docum entos para a n a liza r o c o m o p ro ye cto de in ic io a la investigación.
docum entos perceptibles de ser analizados p o r el a lum nado. El análisis y la interpretación de los
datos ofrecidos por las encuestas pueden llevarse a cabo siguiendo y a p lica n d o m étodos de aná
lisis semejantes a los usados en la lectura de datos estadísticos, lo que perm ite, además de la in
terpretación crítica, la realización de gráficas y diagram as de tip o variado e incluso mapas. D e
igual m odo, el análisis de las opiniones vertidas en las entrevistas, puede llevarse a cabo
desde la perspectiva del co m en tario de texto: tip o de do cum e n to , resumen del contenido, apor
taciones del docum e n to , autoría del m ism o, fia b ilid a d del docum ento, contexto en el que se
re a liza ... (H ernández Cardona, 2002), pues al fin y al cabo, no dejan de ser fuentes prim arias
que pueden ser o b je to de análisis desde diversas ciencias sociales.
% (N) % (N)
El paro. 63,3 (1577) 16,0 (399)
Los problemas relacionados con la calidad del empleo. 0,6 (14) 2,4 (59)
% (N) % (N)
La corrupción y el fraude. 0,4 0D 0,6 (14)
F u e n te : w w w . c is . e s / d s / o p e n c m s / ES / 2 _ b a r o m e t r o s / d e p o s it a d o s . js p
T é c n ic a s d e r e c o g id a d e in f o r m a c i ó n s o c ia l . Encuestas y e n t r e v is t a s 1 1 7
A la luz d e las respuestas dadas por los encuestados, resp o n d e a las siguientes cuestiones:
• ¿Cuál crees q u e p u ed e n ser las razones explicativas d e q u e en tan sólo tres años haya cam b ia d o
d e form a tan drástica las preocu p acio n es d e los encuestados?
• ¿Por qué crees q u e en la encuesta d e 2 0 0 7 aparecen ciertas respuestas q u e no aparecen en la e n
cuesta d e feb rero d e 2 0 1 0 (las guerras, los p ro b lem as relacionados con la agricultura)?
Para responder a am bas preguntas, haz uso d e datos recogidos en anuarios c o m o el A n u a rio Ib e ro a m e ri
ca n o , El m u n d o en cifras país a país, el A rlas g e o p o lític o d e Le M o n d e D ip lo m a tiq u e , o las bases de datos del
F ondo M o n e ta rio Internacional, o del Instituto N acional de Estadística (INE).
S im u la c ió n d e in v e s tig a c ió n m e d ia n te e n tre v is ta s y e n c u e s ta s
La segunda p o s ib ilid a d de uso d id á c tic o de am bas té cn icas de re co g id a de in fo rm a c ió n so
c ia l es tal vez más interesante y e n riq u e c e d o ra , pues adem ás de o fre c e r la p o s ib ilid a d de
a n a liz a r los datos p ro ve n ie n te s de una fu e n te p rim a ria , p e rm ite in ic ia r al a lu m n a d o en las
té cn icas y m étodos de in ve stig a ció n propias de las c ie n c ia s sociales.
C o m o b ie n señala Pastor (2004), una vez e sta b le cido s los o b je tiv o s d e la in v e s tig a c ió n , las
n e c e s id a d e s d e in fo r m a c ió n q u e se re qu ie ren y haber d e fin id o el t ip o d e e n c u e s ta o e n tre
v is ta q ue se p re te n d e re a liz a r (lo que ve n d ría a ser la fase p revia o etapa ce ro del proceso),
la s e c u e n c ia d id á c tic a de este tip o de p ro ye cto s en los que se hace uso de las citadas té c
nicas de re co g id a y an álisis de in fo rm a c ió n so cia l, pasa p o r cu a tro e ta p a s :
1. La p rim e ra , que la a u to ra d e n o m in a d is e ñ o m u e s tra !, consiste en d e te rm in a r cu á l va
a ser el u n ive rso o p o b la c ió n de la q ue p rete nd e m o s o b te n e r in fo rm a c ió n , d e lim ita r
el ta m a ñ o de la m uestra y se le c c io n a r el m é to d o de o b te n c ió n de datos más a p ro p ia
d o para la fin a lid a d que se persigue (in te rro g a c ió n o ra l personal o te le fó n ic a , c u e s tio
n a rio e s c rito ...). Así, si el o b je to de e stu d io es, p o r e je m p lo , la v id a c o tid ia n a d u ra n te
la guerra c iv il, el m e jo r m é to d o de re cog id a de datos puede que sea una entrevista a
un re d u c id o g ru p o de in d iv id u o s q u e la v iv ie ra n en p rim e ra persona; m ientras que si
el o b je to de análisis es la o p in ió n sobre un tem a de a c tu a lid a d , c o m o la situ a c ió n e c o
n ó m ic a o p o lític a , tal ve z sea p re fe rib le re a liz a r una encuesta a una a m p lia m uestra
de personas en edad la b o ra l.
1 1 8 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
A u n qu e este tip o de proyectos pueden ser desarrollados para el tratam iento de tem áticas propias
de distintas ciencias sociales (sociología, econom ía, ciencia política, geografía...), no cabe duda
que el principal ám bito de aplicación de éstos en las aulas españolas de educación secundaria es
H istoria. La m ayor parte de ejem plos de experiencias desarrolladas en estos niveles educativos
en los que se hace uso de encuestas y entrevistas giran en to rn o a H istoria, y en particular a la
historia reciente m ediante m étodos de investigación de h is to r ia o ra l (Folguera, 1 994).
Son m uchos los ejem plos tanto de experiencias co m o de propuestas didácticas centradas en
la re alizació n de investigaciones con fuentes orales y, por tanto, en los que la p rin cip a l técnica
de recogida de datos son encuestas y entrevistas. Así, Ramos y Lorenzo (1996) exponen el caso de
un ta lle r desarrollado con alu m n o s de séptim o de e d u ca ció n general básica (EGB) (el e q u iva
lente del actual curso de p rim e ro de ESO) en el que se les pedía que averiguaran, m e diante una
entrevista personal, la fo rm a en que habían v iv id o sus abuelos, las experiencias que tu vie ro n y
las diferencias que notaban con respecto a la sociedad actual..., es decir, una pequeña inves
tig a ció n de historia oral.
Friera (1 996) ofre ce o tro e je m p lo en el q ue se re aliza una in ve stig a ció n sobre la guerra c iv il
en Asturias.
Con todo, una de las m ejores «guías de uso» de la historia oral para la etapa de e d u ca ció n se
cundaria o b lig a to ria sigue siendo la de G óm ez, G óm ez y Sánchez (1998), en la que se explica
120 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
La o r g a n iz a c ió n del proyecto
• E ntrar e n c o n ta c to c o n el te m a s e le c c io n a d o (b ú s q u e d a d e in fo rm a c ió n previa).
• Buscar los in fo rm a n te s .
• C o n o c e r los in fo rm a n te s (b io g rafía m ín im a para c o n o c e r su relació n c o n la te m á tic a e stu d iad a ).
• E s tab lecer a p a rta d o s (caso d e q u e los in fo rm a n te s n o p e rte n e z c a n al m is m o á m b ito ).
• E s tab lecer el c a le n d a rio d e las entrevistas.
La o r g a n iz a c ió n d e l c u e s t io n a r io
La e n t r e v is t a
De l a e n t r e v is t a a l a f u e n t e h is t ó r ic a
• Revisar la g ra b a c ió n .
• R ealizar u na fich a d e la e n tre v is ta .
• T ran scrib ir la g ra b a c ió n .
• R es u m ir la e n tre v is ta .
• A rc h iv a r las fu e n te s orales.
F uente: G ó m e z , G ó m e z y S án ch e z (1 9 9 8 ).
Ejemplo de cuestionario. Proyecto «La escuela de Sant Miquel (Barcelona), desde su fundación en 1916»
Dentro del apartado «Antiguos alumnos» se incluyen las preguntas del cuestionario que se muestran en
el cuadro 4.
F ue n te : G ó m e z , G ó m e z y S á n ch e z (1 9 9 8 ).
122 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
R E F E R E N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S
M a d rid : Síntesis.
DEL R IN C Ó N , D ., y otros (1995). T é c n ic a s d e in v e s tig a c ió n e n c ie n c ia s s o c ia le s . M a d rid :
D y k in s o n .
D ÍA Z DE R A D A , J.V. (2002). T ip o s d e e n c u e s ta s y d is e ñ o s d e in v e s tig a c ió n . P a m p lo n a:
U n ive rsid a d P ú b lica de N avarra.
— (2008). La se le cció n de los entrevistados ú ltim o s en encuestas presenciales: un análisis de
la u tiliz a c ió n c o n ju n ta del m é to d o de rutas y el m é to d o de cuotas. R e ís . R e v is ta e s p a ñ o la
d e in v e s t ig a c io n e s s o c io ló g ic a s , 123, 2 0 9 -2 5 0 .
FO LG UERA, P. (1994). C ó m o se h a c e h is t o r ia o r a l. M a d rid : Eudema.
FRIERA, F. (1 996). Las fuentes orales co m o recurso d id á ctico para la enseñanza: la guerra c iv il es
pañola en Asturias. íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g r a f í a e H is to r ia , 10, 71-86.
G A R C IA FER R AN D O , M ., IBÁ Ñ EZ, ). y A LV IR A , F. (com p.) (2005). E l a n á lis is d e ¡a r e a lid a d
s o c ia l. M é to d o s y t é c n ic a s d e in v e s t ig a c ió n . M a d rid : A lia n z a .
G Ó M E Z , P., G Ó M E Z , P. y SÁ N C H E Z, P. (1998). H is to r ia o r a l. B arcelona: T eide.
H E R N Á N D E Z C A R D O N A , F.X. (2002). D id á c tic a d e la s c i e n c i a s s o c i a l e s , g e o g r a f í a e h is t o r ia .
B arcelona: G rao.
LLORENTE DE M A T A , L.M . e IGLESIAS, M .C . (1 995). A fo n te o ral: un recurso d id á c tic o para
tra b a lla r-la h isto ria recente da lo c a lid a d e . R e v is ta g a le g a d o e n s in o , 8, 9 3 -1 0 3 .
M A R TÍN E Z, V. (1999). D ise ñ o de encuestas de o p in ió n : b a ró m e tro CIS. Q u e s tiio . Q u a d e rn s
101, 1 6 5-1 8 5.
R AM O S, S. y LO R E N Z O , J.R. (1996). ¡C uánto saben los abuelos! U na in ve stig a ció n sobre el
p a trim o n io oral. C u a d e rn o s d e P e d a g o g ía , 2 4 3 , 2 9 -3 1 .
S A LK IN D , N.J. (1997). M é to d o s d e in v e s t ig a c ió n . M é x ic o : P rentice H a ll.
SIERRA, R. (1995). T é c n ic a s d e in v e s tig a c ió n s o c ia l. T e o ría y p r á c tic a . M a d rid : Paraninfo.
SOLÉ, M .L. (2003). L o s c o n s u m id o r e s d e l s ig lo x x i. M a d rid : ESIC.
V IS A U T A , B. (1989). T é c n ic a s d e in v e s tig a c ió n s o c ia l. B arcelona: PPU.
1 2 3
CONTENIDO DE CAPÍTULO
• Efemérides y aniversarios
• Noticias de actualidad, «historia inmediata» y realidad social en el aula
Pedro Miralles
U n iv e rs id a d de M u rc ia
Sebastián Molina
U n iv e rs id a d de M u rc ia
E l p r e s e n t e s ó lo e x is te e n s u r e la c ió n c o n e l p a s a d o , es a q u e l l o a ¡o q u e la d e u d a q u e e l p a s a d o tie n e
c o n s ig o m is m o d a lu g a r . ( W a l t e r B e n j a m í n )
N o h a y p a s a d o c o m o m e m o r i a , si n o es i l u m i n a d o p o r e l p r e s e n te . El p r e s e n t e d e l h o m b r e es, s ie m
p r e , u n p r e s e n t e h is tó r ic o ; u n p r e s e n t e e n e l q u e s e a r m o n i z a la m e m o r i a d e l p a s a d o c o n e l p r o
y e c t o d e f u t u r o q u e , p r e c is a m e n t e , e s e p a s a d o o r ig in a . ( E m i l i o L le d ó )
E fe m é rid e s y a n iv e rs a rio s
N o cabe d u da de que este tip o de e fem érides son un p e rfe cto «pretexto» para fa vo re ce r la
d ifu s ió n de cie rto s a c o n te c im ie n to s , etapas o personajes h istó rico s, para d a rlo s a c o n o c e r al
gran p ú b lic o e in c lu s o p e rm itir q u e los especialistas en la m a te ria p ro fu n d ic e n en el c o n o
c im ie n to de la m ism a. Pero ju n to a e llo , estas c e le b ra c io n e s p u eden (y suelen) co n ve rtirse
ta m b ié n en el m o tiv o ideal para que, al socaire de las m ism as, se re a lice n ta m b ié n ciertas
Có m o in c o r p o r a r e l e s t u d io d e u n a c o n t e c i m i e n t o , f e n ó m e n o o r e a l i d a d s o c ia l a l a a c t i v i d a d d e l a c l a s e 1 2 5
Cuadro 1. Tratam iento de los contenidos referidos al siglo xvin de 4.° de educación secundaria obligatoria
(ESO) m e d ia n te la biografía del c o n d e de Floridablanca
DE LA SOCIEDAD ACTUAL
(Real D e c re to 1 6 3 1 /2 0 0 6 d e
enseñ an zas m ín im as d e la ESO)
4. a etapa: 1792-1808
Por ú ltim o , la fe c h a e n la q u e se p ro d u c e su fa lle c im ie n to , e n d i
c ie m b re d e 1 80 8, y el h e c h o d e q u e sea él q u ie n firm e , c o m o p re
s id e n te d e la J u n ta C e n tra l S u p re m a , la d e c la ra c ió n «oficial» d e
g u e rra c o n tra la Francia d e N a p o le ó n , p e r m ite e n la z a r c o n el
s ig u ie n te b lo q u e d e c o n te n id o s , e n el q u e se a n a liz a n la e ta p a
n a p o le ó n ic a y la G u e rra d e In d e p e n d e n c ia e s p a ñ o la .
F uente: M o lin a P u ch e (2 0 0 9 ).
O tra fo rm a de lle v a r este tip o de a n iv e rs a rio s a las aulas es p a rtir de éstos para a b o rd a r
p r o b le m á tic a s t r a n s v e r s a le s , c o m o la e d u c a c ió n para la paz, el fo m e n to del p e n s a m ie n to
c rític o , o la ig u a ld a d de géneros (López S errano, 2 0 0 8 ; H ervás y M ira lle s , 2 0 0 4 y 2 0 0 6 ).
Por ú ltim o , este tip o de c o n m e m o ra c io n e s p u e d e n ser el m o tiv o id ó n e o para p ro p o n e r
al a lu m n a d o a c tiv id a d e s d e in v e s t ig a c ió n c o n los que a p re n d a n los fu n d a m e n to s de la
Cómo in c o r p o r a r e l e s t u d io d e u n a c o n t e c i m i e n t o , f e n ó m e n o o r e a l i d a d s o c ia l a l a a c t i v i d a d d e l a c l a s e 127
N o tic ia s d e a c tu a lid a d
C o m o m u y b ie n ha se ñ a la d o H e rn á n d e z C a rd o n a (2 00 2 ), la im p o rta n c ia del m a n e jo d e los
m e d io s de c o m u n ic a c ió n d e masas (prensa, te le v is ió n , ra d io , Internet) en e d u c a c ió n s e c u n
d a ria resulta c la v e p o rq u e los c u rríc u lo s se e n c u e n tra n d irig id o s de m anera más o m e no s d i
recta al c o n o c im ie n to del m u n d o a c tu a l. D e h e cho , el área de C ie n c ia s so cia le s tie n e c o m o
u n o de los o b je tiv o s p rin c ip a le s q u e el a lu m n a d o c o n o z c a y c o m p re n d a el m u n d o en el q ue
v iv e y las so cie d a de s q ue lo p u e b la n , p o r m e d io del c o n o c im ie n to y a n á lisis de l m e d io en
el q u e éstas se d e s e n v u e lv e n y de las so cie d a d e s p recedentes.
128 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
Ejem plo de e je rcid o de inicio de investigación para la asignatura de Ciencias sociales. Geografía e
Historia, de 3.° de ESO
En el prim er trim estre d e 2010 se han producido dos grandes sismos, uno en Haití, d e 7,0 grados d e la escala
Richter, y otro en Chile, d e 8,8. El prim ero ha provocado a p ro x im a d am e n te 200.000 víctimas, el segundo, 450.
1. Lee la noticia q u e se presenta a co n tin u ac ió n .
Tres terremotos graves en lo que va de año
El d e H a ití es e l q u e m á s v íctim as causó, m ie n tra s q u e el d e C hile lleg ó a d e s p la z a r el eje d e la Tierra
E F E - M a d r id - 1 4 /0 4 /2 0 1 0 10:15
m á s p o b re d e l c o n tin e n te a m e ric a n o .
El p re s id e n te R ené P reval c a lc u ló q u e c u a n d o fin a lic e n las lab o res d e d e s e sco m b ro p o d r ía n ser unos 3 0 0 .0 0 0 los
M ás q u e la m a g n itu d del seísmo, d e 7 grados de m a g n itu d de la escala Richter, fue la localización del epicentro, m u y cerco
d e Puerto Príncipe, la c a p ita l y d o n d e vive casi u n a c u a rta p a rte de la p o b lació n del país, lo q u e causó el m a y o r daño.
Chile, el de m ás intensidad
El te rre m o to d e m a y o r in te n s id a d este a ñ o fue el q u e sufrió Ch ile e l 2 7 d e febrero. El seísm o lleg ó a los 8 ,8 g ra d o s de
m a g n itu d en la escala d e R ich ter y se c o n v irtió en e l q u in to m á s g ra v e d e la histo ria, seg ún los expertos.
El m o v im ie n to lleg ó a m o d ific a r el eje d e la Tierra, a a c o rta r la d u ra c ió n d e los días en 1,26 m icro seg u n d o s, a des
llones d e dólares.
M ás seísmos
Este a ñ o se h a n re g is tra d o o tro s seísm os c o n v íc tim a s m o rta le s , a u n q u e co n cifras m e n o re s . Ése es e l caso d el
4 1 m u e rto s y 7 0 heridos.
dos d e m a g n itu d .
1 3 0 G e o g r a f ía e H i s t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
fallecieron dos p erso nas y o tras dos resultaron herid as c o m o consecu en cia de un sismo d e 6,1 g rad os en la escala
a b ie rta d e Richter.
sonas y o tras tres resu ltaro n heridas a l d erru m b a rs e u n edificio en C a b o H a itia n o , en el n o rte d e l país, (w w w .pu
blico.es/internacional/305879/terrem otos/2010/haiti/chile/china)
2. ¿Cuáles p u ed e n hab er sido las posibles causas de q u e, siendo el seg u n d o más p o te n te , haya causa
d o m enos víctimas? Para responder, d eb es te n e r en cuenta:
• Lugar d o n d e se p ro d u ce el sismo (h ip o c e n tro y epicen tro ).
• Duración del sismo.
• Características geológicas d e la región (tip o de suelos p redo m in an tes).
• A ccidentes geográficos más relevantes.
• Proxim idad del e p ic e n tro a lugares habitados.
• Tip o d e h áb itat (urban o /ru ral, co n c en trad o /d isp erso ) de la región afectada.
• D ensidad d e pob lació n d e la reglón afectada.
• Característica d e los edificios y construcciones d e las zonas afectadas (¿eran edificios asísmicos?).
• Nivel d e desarrollo d e la región afectada.
• Causas de ese nivel d e desarrollo:
- Políticas: c o lo n izac ió n /p ro ce so de in d e p e n d en c ia; evolución política hasta la actualidad.
- Económicas: principales sectores económ icos.
- Sociales: m ayo r o m e n o r justicia distributiva d e la riqueza nacional.
• Conclusiones.
En este se ntido, son m uchas las he rra m ien tas q ue se pueden u tiliz a r: desde algunas clásicas
c o m o la prensa (de la cu a l se puede, adem ás de o b te n e r in fo rm a c ió n de p rim e ra m ano, e m
p le a r c o m o e je m p lo de la d iv e rs id a d de lecturas q u e pueden hacerse de un m is m o h e ch o o
te m á tica ), a las más novedosas c o m o In tern e t y las m ú ltip le s p o s ib ilid a d e s que o fre ce para
lle v a r al au la de G eografía e H is to ria esos fe n ó m e n o s o a c o n te c im ie n to s actuales. In tern e t
nos o fre ce el acceso rá p id o y g ra tu ito a todos los m edios de c o m u n ic a c ió n clásico s (p re n
sa, ra d io , te le v is ió n ). A dem ás la Red p o ne a nuestra d is p o s ic ió n nuevas he rra m ien tas c o m o
b lo g s , p o d c a s t s , w ik is , n e w s, vídeos d ig ita les, etc.
La h is to r ia in m e d ia ta
El uso de la historia inm ediata (historia del m u n d o actual, historia del presente o historia del
tie m p o presente, co m o tam bién es denom inada) es un nuevo enfoque que analiza un presente
prolo n ga d o , con la fin a lid a d de arrostrar con m ayores fundam entos el fu tu ro . Ya en 1993,
H ob sb a w m (2002) sugería «el presente c o m o historia» y «con la vista puesta en el m añana: la
historia y el futuro». C om o m uy bien de fine Navajas (2000), la cuestión clave es el paso «de
Cómo in c o r p o r a r e l e s t u d io d e u n a c o n t e c i m i e n t o , f e n ó m e n o o r e a l i d a d s o c ia l a l a a c t i v i d a d d e l a c l a s e 1 3 1
la historia del pasado a la historia del tiem po». La escritura de esta historia precisa de las nuevas
tecnologías de la in fo rm a c ió n y de la c o m u n ic a c ió n , del a ce rca m ie n to a la a m p lia y diversa
ca n tid a d de fuentes existentes, de las a p ortacio ne s del resto de cien cia s sociales y de las h u
m anidades. En co n secu e n cia , co n este e n foque, algunos historiadores sugieren que se in ic ie el
d iá lo g o con la p rospectiva, c o m o ya lo ha he cho la so cio lo g ía (H u g u e t y G ib a ja , 2 0 00 ). Para
N avajas (2000), la historia pu ed e in c lu ir d e n tro de e lla el análisis de lo q u e puede suceder y lo
que se puede hacer co n respecto a los grandes retos del fu tu ro .
D e m anera que, aunque la historia del tie m p o presente está de m o d a ,1 uno de sus peligros para
la enseñanza de la H istoria es el excesivo presentism o. Se puede evitar este peligro en la m edida
en que se ayude a los estudiantes a orga n izar su p ro p io presente y a distanciarse de él. N o hay
que o lv id a r q ue para la m ayoría del a lu m n a d o de e d u ca ció n prim aria, y ta m b ié n de secundaria,
el tie m p o que tiene presente en su m ente es un tie m p o total, corto, q ue co m p re n d e a la vez el
pasado, el presente y el fu tu ro personalm ente e xp erim e ntad o una d e fin ic ió n más c o m p le ja de la
historia del presente es la q ue nos ofrece Fazio Vengoa y que re pro d u cim o s a co n tin u a c ió n :
La h is to r ia d e l t i e m p o p r e s e n t e es u n a h is to r ia q u e se in t e r p r e t a y e s c r ib e e n m o d o in v e r s o a la c r o
n o lo g ía . S e in ic ia e n la i n m e d i a t e z ; e s ta i n m e d i a t e z se in s c r ib e e n u n a d e t e r m i n a d a c o y u n t u r a ( p e
r i o d o d e t i e m p o , c u y a s fr o n te r a s c r o n o ló g ic a s v a r í a n ) y e s tá a s u v e z d e n t r o d e u n a la r g a d u r a c ió n ,
es d e c ir , u n p r o c e s o . S ó lo a s í se e n t i e n d e la i m p o r t a n c i a d e l c a m b i o h is tó r ic o , s e c o m p r e n d e la s ig
n if ic a c ió n d e l a c o n t e c i m i e n t o y se r e s t a b le c e e l v ín c u lo e n t r e p a s a d o y p r e s e n t e . Ú n i c a m e n t e a t r a
v é s d e u n p r o c e d i m i e n t o ta l, e l h is t o r ia d o r p u e d e e s t a b le c e r u n a d is ta n c ia lo s u f ic i e n t e m e n t e g r a n d e
c o n r e s p e c to a l f e n ó m e n o e s t u d ia d o y e n t e n d e r la ló g ic a q u e le s u b y a c e .
U n p r o c e d i m i e n t o c o m o e l q u e a c a b a m o s d e d e s c r ib ir , a l t i e m p o q u e r e iv in d ic a la im p o r t a n c ia d e l
a c o n t e c im i e n t o , c o n to d a s u c a r g a d e a z a r y n e c e s id a d , es t a m b ié n u n b u e n a n t id o t o c o n tr a e l e x c e s o
fu n c ió n d e d e s ta c a r la g é n e s is d e lo s a c o n t e c im ie n to s , lo q u e lle v a a u n a h is to ria q u e d e s e c h a t o d o
a q u e l lo q u e n o p a r t ic ip a d ir e c t a o in d ir e c t a m e n t e a f a v o r d e la c o n s t r u c c ió n d e e s e a c o n t e c im ie n t o .
U n a h is to r ia c o m o la q u e a q u í se p r o p o n e , e n t e n d i d a c o m o la le c t u r a d e l a c o n t e c i m i e n t o in m e d i a t o
e n s u d u r a c ió n , t ie n e q u e s e r, p o r ú lt im o , u n e s t u d io n e c e s a r ia m e n t e in t e r d is c ip lin a r io , y a q u e la h is
to r ia d e l t i e m p o p r e s e n t e n o es o tr a c o s a q u e u n a p e r s p e c t iv a d e a n á lis is d e l p r e s e n t e e n s u d u r a c ió n ,
c o n su s c o n t in g e n c ia s y a z a r e s , q u e r e q u ie r e p a r a p o d e r e s t a b le c e r lo s n e c e s a r io s n e x o s e n la d u r a
c ió n , d e l a p o r t e d e la s o tra s c ie n c ia s s o c ia le s .
E l im p o r t a n t e la b o r a t o r i o s o c ia l d e la E u r o p a C e n t r o - o r ie n t a l es u n b u e n e x p e r im e n t o q u e n o s p e r
m i t e c o r r o b o r a r la v a li d e z d e ¡a h is to r ia d e l t i e m p o p r e s e n te . A l p o c o t i e m p o d e in i c ia d o e l d e s m o n t e
los e c o n o m is ta s v ie r o n c o n g r a n in te r é s e l e s t a b le c im ie n t o d e la e c o n o m ía d e m e r c a d o , y los s o c ió
m a y o r p a r t e d e e s to s tr a b a jo s , in s p ir a d o s e n sus p r o p ia s d is c ip lin a s , s u g e r ía n in t e r p r e t a r lo s s u c e s o s
n a lid a d , la p l u r a l i d a d d e a c to r e s y e l s u r g im ie n to d e la e c o n o m í a d e m e r c a d o e r a n u n a c la r a d e
m o s tr a c ió n d e q u e e l p a s a d o , in c lu s o e l m á s in m e d ia t o , h a b ía q u e d a d o d e f in it iv a m e n t e a trá s .
h a c e re fe re n c ia a l h e c h o d e q u e la c o n s tru c c ió n d e la n u e v a s o c ie d a d n o se p r o d u c e e n e l v a c ío , s in o q u e
c ia l, p o lític o y c u ltu ra l. Es a h í p r e c is a m e n te d o n d e a p a r e c e u n a in te r p r e ta c ió n d e l p r e s e n te q u e in v o lu c ra
a la h is to ria c o m o u n e s p e c ia l m a r c o d e in te r p r e ta c ió n y an álisis. (F a z io V e n g o a , 1 9 9 8 , p p . 8 -9 )
En efecto, desde el p u n to de vista d id á c tic o , la historia del tie m p o presente, en su faceta que
trasciende del análisis del a c o n te c im ie n to p o lític o , es un ú til recurso que se puede em plear,
sobre todo, en trabajos sobre la h is t o r ia f a m ilia r (véase el cu a d ro 2, en la página siguiente), b u
ceando en la m e m oria fa m ilia r con la fin a lid a d de co m p a ra r el presente in m e d ia to y el pasa
d o reciente desde p e r s p e c t iv a s d iv e r s a s , c o m o la v id a c o tid ia n a o la p e r c e p c ió n « p o p u la r » de
grandes a co n te cim ie n to s históricos. Partiendo de la r e a lid a d p e r s o n a l d e l a lu m n a d o , es p o si
b le rem em orar hasta tres generaciones con el recurso del te s tim o n io oral y la fuente ic o n o
gráfica: entrevistas a padres y abuelos, re c o p ila c ió n de viejo s álbum es de fotografías
fam iliares, archivo s de m e m oria a los que el a lu m n a d o puede preguntar sobre la c o n d ic ió n
hum ana en esos años pasados v iv id o s por sus fa m ilia res directos. En este sentido, la historia
del tie m p o presente p e rm ite que, a p a rtir del relato a u to b io g rá fico , se pueda llegar a una his
to ria fa m ilia r que, a su vez, puede ser p ro fu n d iza d a m ediante la e la b o ra ció n de historias de
Có m o in c o r p o r a r e l e s t u d io d e u n a c o n t e c i m i e n t o , f e n ó m e n o o r e a l id a d s o c ia l a l a a c t iv id a d d e l a c l a s e 1 3 3
D a t o s d e m o g r á f ic o s
• A ñ o d e n a c im ie n to .
• A ñ o en q u e se casó.
• A ñ o e n q u e m u rió .
• N ú m e r o d e h e rm a n o s .
• L u g a r d e n a c im ie n to (lo c a lid a d , p ro v in c ia , c o m u n id a d a u tó n o m a ).
• L u g a r o lu g a re s d e re s id e n c ia .
• N ú m e r o d e p e rs o n a s q u e v iv ía n e n el h o g a r.
• R elac ió n d e p a re n te s c o e n tr e las p e rs o n a s q u e v ivían e n el h o g a r.
• C ausas d e la d e fu n c ió n .
• E n fe rm e d a d e s sufridas.
• A sisten c ia re c ib id a d u r a n te las e n fe rm e d a d e s .
• R azo n es o causas d e los c a m b io s d e re sid e n cia .
D o m ic il io f a m il ia r
- S itu a c ió n .
• D e s c rip c ió n d e su e x te rio r.
• N ú m e r o d e h a b ita c io n e s o e s ta n c ia s y fu n c ió n .
• C o m o d id a d e s : c o c in a , b a ñ o , a g u a c o rrie n te , gas, e le c tric id a d , e le c tr o d o m é s tic o s , otras.
E n t r e v is t a
* S e le c c io n a r (si es p o s ib le ) el lu g a r d e g ra b a c ió n .
* P re p a ra r el e q u ip o d e g ra b a c ió n .
• C u id a r la fo r m u la c ió n d e las p re g u n ta s .
• Escuchar, o b s e rv a r e in te r p r e ta r las re s p u e s ta s (a n a liz a r el le n g u a je g e s t u a l...).
* Ser n e u tra l.
• F in a liza r la e n tre v is ta a d e c u a d a m e n te .
A l im e n t a c ió n y v e s t id o
• N ú m e r o d e c o m id a s diarias.
• A lim e n to s q u e c o n s u m ía n h a b itu a lm e n te .
• L u g a r o lu g a re s d o n d e o b te n ía n los a lim e n to s .
• N ú m e r o d e p re n d a s d e v e s tir y uso.
• L u g a r d o n d e c o m p r a b a n los v e s tid o s .
• A s id u id a d e n la c o m p r a d e ro p a.
T r a b a jo
1 3 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
M e d io s d e t r a n s p o r t e y s e r v ic io s p ú b l ic o s
Ed u c a c ió n y cultura
O c io y f ie s t a s
Fuente: Pagés y T e ix id o r (1 9 8 7 ).
La re a lid a d so c ia l
La tercera form a de in c lu ir la a c tu a lid a d en el aula es, tal vez, la más c o n tro ve rtid a desde un
p u n to de vista id e o ló g ic o y, p o r supuesto, d id á c tic o : « p ro b le m a tiza r el presente». Se basa en
c o n v e rtir los p rin cip a le s y más relevantes problem as de la sociedad actual en el p ro p io o b je
to de estudio, es decir, re a liza r program aciones anuales y de aula de ciencias sociales te n ie n
d o c o m o h ilo c o n d u c to r y c o m o m ateria de análisis no las grandes etapas históricas, basadas,
sobre todo, en a c o n te c im ie n to s p o lític o s , o los grandes ejes tem áticos p ro p io s de la g e o g ra fía
d e s c r ip tiv a (es decir, los bloques tem áticos en que se estructuran los co n te n id o s escolares
según los cu rrícu lo s actuales), sino los grandes problem as sociales y am bientales de la hu m a
nidad, que de esta m anera quedan co n ve rtid o s en p r o b le m a s e s c o la r e s .
ca y a diversas corrientes de pensam iento relacionadas con las tradiciones marxistas, y que c o m
parten un m ism o pensam iento c rític o en el á m b ito de la ed uca ción y la cultura: la enseñanza
de las C iencias sociales debe superar el e n c iclo p e d ism o y el positivism o que le caracterizaron
en un pasado. Para lograrlo, adaptan los contenidos contem plados al m arco legal vigente (al
que, por otra parte, acusan de ser el causante, en buena m edida, de los problem as que acucian
2. \v w \v . fe d ic a ria .o rg
Có m o in c o r p o r a r e l e s t u d i o d e u n a c o n t e c i m i e n t o , f e n ó m e n o o r e a l i d a d s o c ia l a l a a c t i v i d a d d e l a c l a s e 1 3 5
T ít u l o d e l a u n id a d d id á c t ic a T e m á t ic a t r a t a d a
F u e n te : S o u to (1 9 9 9 ).
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
g ra fía e H is to r ia , n ú m .5 6 .
C ABALEIR O , J. (2002). H istorias de vid a . C u a d e rn o s d e P e d a g o g ía , 310, 3 6 -3 8 .
CARRETERO, M . (2007). D o c u m e n to s d e id e n tid a d . La c o n s tr u c c ió n d e la m e m o r ia h is tó r ic a
r ia , 55, 2 0 -2 9 .
FA Z IO , H. (1998). La h isto ria del tie m p o presente: una h isto ria en c o n s tru c c ió n . H is to r ia C rí
c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 5 6 , 6 3 -7 5 .
H E R N Á N D E Z C A R D O N A , F.X. (2002). D id á c tic a d e la s c i e n c ia s s o c ia le s , g e o g r a f í a e h is t o r ia .
B arcelona: G rao.
— (2009). ¿Problemas de historia? íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g r a f í a e H is to
r ia , 63, 18-24.
HERVÁS, R. y MIRALLES, P. (2004). Nuevas form as de enseñar a pensar: el d e sa rro llo del p e n
sa m ie n to c rític o a través de la enseñanza de la G eografía y la H isto ria . íb e r. D id á c tic a d e
la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 42, 8 9 -9 9 .
— (2006) La im p o rta n c ia de enseñar a pensar en el a p re n d iz a je de la H isto ria . E d u ca r en e l
2 0 0 0 , 3 4 -4 0 .
H O B S B A W M , E.J. (2 0 0 2 ). El p re s e n te c o m o h is to ria . En S o b re la h is to r ia . B a rc e lo n a :
C rític a .
H U G U E T , M . y G IBAJA, J.C. (2000). G randes cuestiones para una h isto ria del tie m p o p re
sente. En C. Barros (ed.), P asado y fu ru ro . T o m o I. A C oru ñ a : H isto ria a D ebate.
LÓPEZ SERRANO, A. (2008). Enseñar la guerra desde la c o m p le jid a d y las e m ocio n es. íb e r.
y e d u c a c ió n , 32, 2 2 3 -2 3 0 .
M A T T O Z Z I, I. (2008). M e m o ria y fo rm a c ió n h istó rica . La m e m o ria en la clase de h isto ria .
íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 55, 3 0 -4 2 .
M O L IN A PUCHE, S. (2009). La figura de F loridablanca y la enseñanza de la H istoria en Educa
ció n Prim aria y Secundaria: una propuesta d id á ctica . E d u ca d o s ig lo X X I, 2 7 (2), 191-205.
M ORALES, F. (2009). Tras las huellas de D a rw in . C u a d e rn o s d e P e d a g o g ía , 395, 3 4 -3 6 .
Có m o in c o r p o r a r e l e s t u d io d e u n a c o n t e c i m i e n t o , f e n ó m e n o o r e a l i d a d s o c ia l a l a a c t i v i d a d d e l a c l a s e 1 3 7
r ia , 32, 2 9 -4 0 .
N AVAJAS, C. (2 0 0 0 ). D e la h is to ria del pasado a la h isto ria de! tie m p o . En C. Barros (ed.), P a
s a d o y F u tu ro . T o m o I. A C o ru ñ a : H is to ria a D ebate.
N A V A R R O , J.M . (2 00 8 ). La p rá c tic a de in v e s tig a c ió n h is tó ric a c o m o vía para in ic ia r el tra
b a jo en c o m p e te n c ia s en c ie n c ia s so cia le s. íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s ,
G e o g ra fía e H is to r ia , 56, 5 3 -6 2 .
PAGÉS, J. y T E IX ID O R , M . (1 98 7 ). La h isto ria fa m ilia r c o m a recurs p e r a l'e s tu d i de les c o n -
seqüéncies so cia ls de la in d u s tria litz a tió . En C ié n c ie s S o c ia ls a l C ic le S u p e r io r . B a rce lo n a:
IC E /U A B .
PRATS, J. (2 00 8 ). M e m o ria h is tó ric a «versus» h is to ria enseñada. íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n
C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 63, 2 5 -3 1 .
S O U T O , X .M . (1 99 9 ). Los p ro y e c to s de in n o v a c ió n d id á c tic a : el caso del p ro y e c to G E A -C L IO
y la d id á c tic a de la G e o g rafía e H is to ria . D id á c tic a d e la s C ie n c ia s E x p e r im e n ta le s y S o
c ia le s , 13, 5 5 -8 0 .
— (2 0 0 1 ). E l p ro y e c to G E A -C L IO : M e ta s y re to s p a ra e m p e z a r e l m ile n io . D is p o n ib le en:
< w w w .n a u llib re s .c o m /h tm l/a a a /d e s c a rg a s /g e a c lio /a c tu a lp ro y e c to .p d f>.
139
CONTENIDO DE CAPÍTULO
• Dinámicas de investigación
• La preparación de las salidas
• Cuadernos de campo, cuadernos de actividades
• El trabajo con restos arquitectónicos
• El trabajo con restos arqueológicos
• El trabajo de campo en espacios musealizados
• La formación en valores y actitudes
D in á m ic a s d e in v e s tig a c ió n
O b je to s d e e s tu d io e n el tr a b a jo d e c a m p o
Los o b je to s de e stu d io del tra b a jo de c a m p o en G eografía, H is to ria y cien cia s sociales
pueden ser de m u y diversa n a tu rale za. Por lo q ue respecta a la geografía física lo que se
aco stu m bra a p erseguir es la o b se rva ció n o in ve stig a ció n sobre diversos aspectos c o n te x -
tu a liz a d o s p o r el paisaje: relieve, h id ro g ra fía , bio g e og ra fía, aspectos m e d io a m b ie n ta le s y,
por descontado, el p ro p io paisaje c o m o espacio de inte gra ción de las más diversas variables.
La geografía hum ana, la a n tro p o lo g ía y la so cio lo gía o la e c o n o m ía recurren a m e nu d o a la
T r a ba jo de c a m p o . In v e s t ig a r m ás allá del a u la 1 4 1
La p r e p a r a c ió n d e las s a lid a s
to g r á fic a d ig ita l, una lu p a de b o ls illo , c in ta m é tric a para m e d icio n e s, bolsas y etiquetas para
recoger m uestras y un cu a d e rn o de notas con lá p iz, o n o te b o o k en su defecto, lo q ue tra
d ic io n a lm e n te se co n sid e ra el « cu ad e rno de notas de ca m po » ta m b ié n se revelarán c o m o
parte del e q u ip o .
C u a d e rn o s d e c a m p o , c u a d e rn o s d e a c tiv id a d e s
T ra d ic io n a lm e n te , el cu a d e rn o de notas o c u a d e rn o d e c a m p o es un in s tru m e n to in d iv id u a l
en el cu a l el a lu m n o anota textos o re aliza c ro q u is de m anera lib re sobre los aspectos que
son de su interés. El fo rm a to de este cu a d e rn o no está sujeto a p re scrip cio n e s. Podem os u ti
liz a r un c u a d e rn o de tapas fle x ib le s , de ta m a ñ o p e q u e ñ o que pueda llevarse en el b o ls illo
de una p renda de ca m p o . T a m b ié n puede u tiliz a rs e una ta b lilla de m adera ta m a ñ o
D IN A 4 sobre la cu a l sujetarem os, m e d ia n te una p in z a de presión, hojas co n c u a d ríc u la . El
c u a d e rn illo p e q u e ñ o es más ágil para to m a r notas, pero la ta b lilla nos o fre ce más p o s ib ili
dades si de lo que se trata es de d ib u ja r o le va n ta r cro q u is.
T r a ba jo de c a m p o . In v e s t i g a r m as allá del au la 1 4 3
En segundo lugar, acostum bran a proponen las actividades de aprendizaje para desarrollarlas a lo
largo de la visita. En general, son actividades que co n lle van la observación directa, la resolución
de problem as o la id e n tifica ció n de determ inadas características de las piezas seleccionadas. N a
turalm ente, en el caso de cuadernos sum inistrados por las instituciones, el profesor debe d e cid ir
qué actividades deben realizarse y cuáles no en fu n c ió n de los intereses objetivos del grupo-clase.
Por lo que respecta a su estru ctu ra fo rm a l, los cu a de rn os de o b se rva ció n o a ctivid a d e s, sean
generados p o r las in stitu cio n e s o p o r los profesores, deben c u m p lir a lg u n os r e q u is ito s . En
p rim e r lugar, deben ser fá c ilm e n te re p ro d u c ib le s a p a rtir de fo to c o p ia s o sím iles de im p re
sión, a fin de que cada a lu m n o , o p e q u e ñ o g ru p o de a lu m n o s, pueda d is p o n e r de su dosier
de trabajo. Tienen que contar con un espacio en el cual pueda escribirse el nom bre y curso de
m anera n ítid a , y así im p e d ir la p é rd id a del m a te ria l o las co n fu sio n e s. Las preguntas, los
p ro b le m a s o ¡as cuestiones deben plantearse de m anera cla ra y con textos cortos: n o puede
eternizarse la presencia de un g ru p o de adolescentes fre n te a una v itrin a . Los itin e ra rio s
entre el lug a r d o n d e se p ro p o n e una a c tiv id a d u o b s e rv a c ió n y d o n d e se p ro p o n e la si
g u ie n te deben estar p e rfe cta m e n te id e n tific a d o s . Las preguntas o propuestas tie n en q ue ir
acom pañadas del m a te ria l ic o n o g rá fic o p reciso para d e sa rro lla r la a c tiv id a d o b ien c o n te x -
tu a liz a r la pieza. F in alm e n te , no está de más que en algún lugar se e x p lic ite una línea del
tie m p o de referencia q u e p e rm ita situ a r el p e rio d o de la p ie za , h e cho o espacio.
El tr a b a jo c o n restos a r q u ite c tó n ic o s
Entre las cuestiones p rin c ip a le s , los prob le m as o las hipótesis, q u e p u eden plantearse in s itu ,
d e in te r p r e ta c ió n : ¿se trata de una casa? ¿Un castillo? ¿Un m o lin o ? ¿Una iglesia? ¿Está en
un casco u rb a n o o fuera de el? ¿Qué p o b la c io n e s hay cerca? ¿Qué ca m in o s son los más c e r
canos? ¿Qué personajes v iv ie ro n aquí? ¿Sirvió siem p re para lo m ism o? N a tu ra lm e n te , cues
tiones de este tip o p u eden contestarse a p a rtir de texto, d e la lo c a liz a c ió n en un m apa o
a p a rtir de un d ib u jo . A c o n tin u a c ió n , la o b se rva ció n y re fle x ió n pued e n centrarse en una
d im e n s ió n e m in e n te m e n te d e s c rip tiv a y de d o c u m e n ta c ió n de los e le m e n to s estructurales.
Para e llo se to m a rá n las c o rre sp o n d ie n te s a n otacio n es, fotografías o se re alizará n cro q u is.
Si es preciso, in c lu s o se m e d irá n dife re n te s e le m e n to s estructurales, sean las d im e n sio n e s de
T r a ba jo de c a m p o . In v e s t i g a r m á s a llá del a u la 1 4 5
El t r a b a jo c o n los re s to s a r q u e o ló g ic o s
Imagen 1. Yacimiento protohistórico de Barranc de Gáfol (Ginestar, Tarragona), con casas alargadas
construidas en batería. Plano de la excavación y reconstrucción hipotética.
Fuente: Álvarez.
T r a ba jo de c a m p o . I n v e s t ig a r m á s a llá del a u la 1 4 7
El t r a b a jo d e c a m p o e n e s p a c io s m u s e a liz a d o s
T ra d ic io n a lm e n te , la v is ita a los m useos se ha d e s a rro lla d o , desde las ú ltim a s décadas del
s ig lo xx, c o n la a yu da de c u a d e r n illo s q u e c o n s titu y e n , en d e fin itiv a , las guías de o b s e rv a
c ió n q u e hem os c o m e n ta d o a n te rio rm e n te . En g e n e ra l, d ic h o s c u a d e rn o s c o n s titu ía n una
o rto p e d ia q u e a yu d a b a a c o n te x tu a liz a r, c o n estrategias de u rg e n cia , o b je to s , h e ch o s o es
p a cio s q u e se m u se o g ra fia b a n al m argen de su c o n te x to e sp acia l y te m p o ra l y, q u e p o r
ta n to , re sulta b a n d ifíc ilm e n te c o m p re n s ib le s . En este c o n te x to , los c u a d e rn illo s d id á c tic o s
in c o rp o ra b a n d ib u jo s o esquem as sobre fu n c io n e s o usos de las piezas, b u s c a n d o el e le
m e n to c la v e de la c o n te x tu a liz a c ió n . En m u c h o s m useos y e spacios m u se a liza d o s actuales,
la c o n te x tu a liz a c ió n es un h e ch o , y en este se n tid o , los c u a d e rn o s de o b s e rv a c ió n y de
tra b a jo p u e d e n re sulta r su p e rflu o s. Sin e m b a rg o , su uso y d is e ñ o p u e d e ser ú til, y p o r e llo ,
m u c h o s ce n tro s m useales c o n tin ú a n o fe rta n d o c u a d e rn o s para v e h ic u la r, a p a rtir de la
o b s e rv a c ió n , las visitas de sala (Santacana y Serrat, 2 0 0 5 ).
La f o r m a c ió n e n v a lo re s y a c titu d e s
parte, se d e sa rro lla fuera del aula, e llo im p lic a q ue los a lu m n o s van a c irc u la r p o r c a m in o s
o calles, van a to m a r transportes p ú b lic o s o van a m overse en el in te rio r de un m useo. Tal
s itu a c ió n c o n s titu y e una m a g n ífica o p o rtu n id a d para tra b a ja r n o rm a s d e c o n v iv e n c ia , antes,
d u ra n te y después del tra b a jo . A ntes, p re cisa n d o q u é pu ed e y q ué no pued e hacerse en el
transcurso de la a c tiv id a d o de la e xcu rsió n : c ó m o m overse en tra n sp orte p ú b lic o , n o e le
var la vo z en los m useos, no m o le sta r en las m archas, c o la b o ra r para fa vo re ce r el é x ito de
una acam pada, etc.
R E F E R E N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S
G e o g ra fía e H is to r ia , 36, 6 2 -7 7 .
BENEJAM, P. (2 0 0 3 ). Los o b je tiv o s de las salidas. Ib e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s ,
G e o g ra fía e H is to r ia , 36, 7 -1 2 .
H E R N Á N D E Z C A R D O N A , F.X. (2002). D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g r a f í a e H is to r ia .
B a rce lo n a: G rao.
M O R A LE S , J. (1 9 9 8 ). G u ía p r á c tic a p a ra la in te r p r e ta c ió n d e l p a tr im o n io : e l a rte d e a c e rc a r e l
P r e h is t o r ia . L le id a : M ile n io .
S A N T A C A N A , J. y SERRAT, N . (2 00 5 ). M u s e o g ra fía D id á c tic a . B a rce lo n a: A rie l.
W ASS, S. (1 9 9 2 ). S a lid a s e s c o la r e s y tr a b a jo d e c a m p o e n la e d u c a c ió n p r im a r ia . M a d rid :
M o ra ta .
151
8. LA REALIZACIÓN DE UN TEMA
DE «INVESTIGACIÓN» ESCOLAR
HISTÓRICO O SOCIAL
CONTENIDO DE CAPITULO
Miquel Albert
U n iv e rs id a d de B a rc e lo n a
Concha Fuentes
U n iv e rs id a d de B a rce lo n a
1. G ra n p a rte d e las re fle x io n e s s ig u ie n te s están basadas en las d ire c tric e s d e l tra b a jo d e in v e s tig a c ió n q u e cu rs a n c o m o
C ó m o d e s a r r o lla r el t r a b a jo d e in v e s tig a c ió n h is tó r ic a
Para desarrollar el trabajo de investigación histórica correctam ente, es necesario aplica r un m éto
d o de trabajo s is te m á tic o y seguir las diferentes e ta p a s paso a paso. A m o d o de ín d ic e , se presen
tan los apartados básicos que deben conener un trabajo de investigación en ciencias sociales:
1. E le cció n y re d a c c ió n del te m a y los o b je tiv o s .
2. D is e ñ o del p ro y e c to in ic ia l.
• Tem a, o b je tiv o s , p re g u n ta s in ic ia le s e h ip ó te sis.
• Estado de la c u e s tió n .
• S e le c c ió n de la m e to d o lo g ía .
• G u ió n o ín d ic e .
3. R e a liz a c ió n y s e g u im ie n to d e l tra b a jo de in v e s tig a c ió n .
• A n á lis is de fuentes b ib lio g rá fic a s .
•T ra b a jo de c a m p o .
4. R e d a cció n de c o n c lu s io n e s .
5. D efensa o p re s e n ta c ió n o ra l.
1 . E le c c ió n d e l t e m a o b je to d e e s tu d io
Sin lu g a r a dudas, la d e fin ic ió n del te m a o b je to de e s tu d io resulta un e le m e n to fu n d a m e n
tal en c u a lq u ie r tra b a jo de in v e s tig a c ió n , p e ro es e s p e c ia lm e n te im p o rta n te c u a n d o el
p ro ta g o n is ta es el a lu m n a d o de! área de C ie n c ia s so cia le s de b a c h ille ra to .
D e esta fo rm a , el a lu m n a d o , co n el a se so ra m ie n to d e l p ro fe s o ra d o tu to r c o rre s p o n d ie n te ,2
d e b e ser ca p a z de c a n a liz a r su interés g e n é ric o p o r un tem a, c o n c r e tá n d o lo hasta lle g a r a
p la n te a rse u n a p re g u n ta in ic ia l, una p o s ib le h ip ó te sis y a re d a cta r unos o b je tiv o s c ie n tífic o s .
2 . Para m ás in fo rm a c ió n , v e r a p a rta d o d e d ic a d o al s e g u im ie n to tu to r ia l (p p . 1 61 -1 6 2 ).
1 5 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
En este sentido, se re com ie n da que, en la m e did a de lo posible, sean tem as históricos o so
ciales c e rc a n o s a la r e a lid a d social, fa m ilia r, c u ltu ra l o geográfica d e l a lu m n a d o . A u n qu e , en
c u a lq u ie r caso, la e le cció n del tem a debería tom arse de c o m ú n a c u e rd o entre los intereses del
a lu m n a d o y las d ire ctrice s del D ep a rta m e nto de C iencias sociales del ce n tro escolar. Se c o n
sidera fu n d am e n ta l que sea un tem a d e lim ita d o y coherente, p e rm itie n d o d e fin ir los ob je tivo s,
las preguntas in icia le s y las hipótesis de partida.
2 . D is e ñ o d e l p r o y e c to in ic ia l d e l tr a b a jo d e in v e s tig a c ió n
U na vez a p ro b a d o el tem a, el a lu m n o , co n la ayu da del p ro fe so ra d o tu to r asignado, p ro c e
derá al d ise ñ o de un p ro y e c to In ic ia l. Esta tarea es su m am e n te im p o rta n te , ya que el d o c u
m e n to se c o n v e rtirá en la guía de la fu tu ra in ve stig a ció n y p e rm itirá al a lu m n a d o re fle x io n a r
t
sobre la m e to d o lo g ía c ie n tífic a q u e u tiliza ^.
El proyecto inicial que a q uí se plantea pretende ser e s c u e to , pero efectivo. En este sentido, se huye
de volum inosos trabajos, para convertirse en un pequeño dosier de apenas c in c o o seis páginas,
donde el alu m n a do describa el índice del trabajo, q u é q u ie r e s a b e r, c ó m o ¡o v a a a v e r ig u a r y c u á
le s s e r á n lo s r e c u r s o s que usará.
A grandes rasgos, se recomienda que el proyecto inicial conste de los siguientes apartados (cuadro 1):3
1. D e fin ic ió n del tem a, o b je tiv o s , h ipótesis y preguntas in icia le s.
2. Estado de la cu e stión .
3. M e to d o lo g ía de análisis. T ra b a jo de ca m p o .
4. R e a liza ció n del g u ió n o ín d ice.
Tem a.
Objetivos.
Pregunta inicial.
Hipótesis.
3. Estas recom endaciones pueden adaptarse a los intereses, y a la re a lid a d e scolar y profesional del a lu m n o y del profesor tu to r.
La r e a l iz a c ió n d e u n t e m a d e « in v e s t ig a c ió n » e s c o l a r h is t ó r ic o o s o c ia l 1 5 5
Artículos.
Libros técnicos.
Hipertextos.
Diccionarios.
M anuales.
M é to d o .
Estado d e la cuestión.
M eto d o lo g ía.
Conclusiones.
Semanal.
A genda.
D e f i n i c i ó n d e l t e m a o b j e t i v o s , h ip ó t e s is y p r e g u n t a s in ic ia le s
U n a ve z se ha d e lim ita d o y a p ro b a d o el te m a g e n é ric o o b je to de e s tu d io , se p ro c e d e rá al
d is e ñ o del p ro y e c to in ic ia l.
E la b o r a c ió n d e l e s ta d o d e la c u e s t ió n : f u e n t e s b ib lio g r á f ic a s
C u a n d o el a lu m n a d o tie n e c la ro q u é q u ie re in v e s tig a r y cu á le s van a ser los o b je tiv o s
y las p re g u n ta s in ic ia le s q ue g u ia rá n el p ro ce so , re sulta fu n d a m e n ta l q u e se fa m ilia r ic e
co n la b ib lio g ra fía b ásica so b re el tem a q u e se va a e s tu d ia r. D e esta fo rm a , d e be ría
a h o n d a r en las fuentes b ib lio g rá fic a s y d o cu m e n ta le s que se han generado hasta la fecha so
bre el te m a e s c o g id o .
Por o tro lado, adem ás, se debe te n e r en cu e nta q ue tie n e tanta im p o rta n c ia la búsqueda de
in fo rm a c ió n , c o m o el proceso de v a c ia d o y an álisis de ésta.
5. Para más in fo rm a c ió n sobre la b ú squeda y el aná lisis d e fuentes b ib lio g rá fic a s , véase el a p a rta d o «3. R e a liz a c ió n y se
c o m p le ta y una f ic h a d e c o n te n id o .
S e le c c ió n d e la m e t o d o lo g í a d e a n á lis is . T é c n ic a s d e r e c o g id a d e in f o r m a c ió n
R esulta su m a m e n te ú til q u e el a lu m n a d o e m p ie c e a re fle x io n a r en el p ro y e c to in ic ia l sobre
cu á l será el s e n tid o del tra b a jo de c a m p o q u e re a liza rá , así c o m o sobre la m e to d o lo g ía c ie n
tífic a q u e e m p le a rá .
R e a liz a c ió n d e l g u i ó n o í n d ic e
Para a ca b a r el p ro y e c to in ic ia l, el a lu m n a d o tie n e q u e e la b o ra r un ín d ic e o g u ió n de la in
v e s tig a c ió n , in c lu y e n d o los sigu ie ntes a p artados:
• In tr o d u c c ió n : a q u í se presentará el te m a , o b je tiv o s y p re g u n ta in ic ia l q u e resolver.
• E la b o ra c ió n del p r im e r e s q u e m a d e l tr a b a jo q u e se va a re a liz a r, in c lu y e n d o re fle x io
nes so b re la m e to d o lo g ía .
• B ib lio g r a fía b á s ic a .
P r e s e n t a c ió n y a p r o b a c i ó n
D espués de la e la b o ra c ió n d e los a p artad o s hasta ah ora expuestos, y d e l s e g u im ie n to p o r
parte del p ro fe so ra d o tu to r c o rre sp o n d ie n te , el a lu m n a d o deberá presentar al d e pa rta m e n to
158 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
3 . R e a liz a c ió n y s e g u im ie n to d e l tr a b a jo d e in v e s tig a c ió n .
T e m a y o b je tiv o s
Partiendo del proyecto in icia l y de las observaciones del D epartam ento de Ciencias sociales del
centro escolar y del profesorado tutor, el a lu m n a d o adaptará el tem a y los o bjetivos esbozados.
A sim ism o, adecuará las preguntas iniciales y las hipótesis de partida a la nueva situación.
Será entonces el m o m en to de realizar lecturas más específicas, deja n do de lado los m anuales
introductorios para ceñirse a libros de ensayo, artículos de revistas específicas o libros técnicos.
D is e ñ o y r e a liz a c ió n d e l t r a b a jo d e c a m p o
P a ra le la m e n te a la c o n fe c c ió n del estado de la c u e s tió n y, de n u e vo , p a rtie n d o de las o rie n
ta c io n e s d e l p ro y e c to in ic ia l, el a lu m n a d o d e be p ro c e d e r al d ise ñ o y a la re a liz a c ió n del
tra b a jo de c a m p o .
A l re sp e cto , es e s p e c ia lm e n te im p o rta n te el a s e s o r a m ie n to d e l p ro fe s o ra d o tu to r. En g e
n e ra l, el a lu m n a d o su e le m o s tra r d ific u lta d e s in ic ia le s a la h o ra de a p lic a r e fic a z m e n te los
160 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
Siguiendo esta m ism a línea, el a lu m n a d o aún se siente más inseguro cu a n d o tiene que inte
rrogar a grupos sociales. De esta manera, la tarea del profesorado tu tor consiste en in tro d u c ir
al a lu m n a d o en los p rin c ip io s te ó ric o s básicos de los estudios s o c io ló g ic o s . A grandes ras
gos, la ¡dea es q u e d o m in e la té c n ic a del d ise ñ o y a p lic a c ió n de los c u e s tio n a rio s y las e n
trevistas. Se p rete nd e que c o n o z c a las dife re n te s tip o lo g ía s de preguntas existentes, y que
sea capaz de e m p le a rla s co rre cta m e n te para a lc a n z a r la co n s e c u c ió n de los o b je tiv o s .
s is te m á tic a . Así pues, debería elaborar fic h a s de vaciado de la docum e n ta ció n histórica o geo
gráfica, donde constará una descripción del co n te nid o y un análisis crítico. D e la misma m ane
ra, debería co d ifica r la inform ación proporcionada en las entrevistas y los cuestionarios, llegando
a crear ta b la s n u m é r ic a s con las que realizar cálculos estadísticos simples, si así se considera.
4 . R e d a c c ió n d e c o n c lu s io n e s y re s o lu c ió n d e p re g u n ta s in ic ia le s
U n a vez a p lic a d a la m e to d o lo g ía escogida, procesados los resultados del tra b a jo de c a m p o
y del estado de la cu e stión , llega el m o m e n to en que el a lu m n a d o se e n fre nte al a p artad o
d e c is iv o : la a r g u m e n ta c ió n y la re d a cció n de las co n c lu s io n e s . Éstas se a rtic u la rá n en re la
c ió n con los o b je tiv o s , ya sean p rin c ip a le s o secundarios.
5 . D e fe n s a o ra l d e l tr a b a jo d e in v e s tig a c ió n
D e p e n d ie n d o de los o b je tiv o s y de los intereses del tra b a jo de in ve stig a ció n , resulta sum a
m ente ú til la p rese n ta ción -d e fe n sa del m is m o p o r parte del a lu m n a d o ante el profesor, el
g rup o -clase , el D e p a rta m e n to de C ie n cia s sociales o el T rib u n a l c o n s titu id o a tal e fe c to .6
c o m u n id a d a u tó n o m a d e C a ta lu ñ a . A q u í, la defensa o ra ! es c o n d ic ió n im p re s c in d ib le .
La r e a l i z a c i ó n de un te m a de « in v e s t ig a c ió n » e s c o l a r h is t ó r ic o o s o c i a l 1 6 1
S e g u im ie n to t u t o r ia l
La c o la b o ra c ió n q u e se p ro p o n e e n tre el p ro fe s o ra d o tu to r y el a lu m n a d o es de d o b le vía.
Así, se d e be p ro p ic ia r la a u to n o m ía de tra b a jo , la c a p a c id a d de o rg a n iz a c ió n y la re fle x ió n
c rític a en el a lu m n a d o , te n ie n d o en c u e n ta la s u p e rv is ió n del p ro fe s o ra d o tu to r a la hora de
p ro p o rc io n a r recursos y d e d ise ñ a r la m e to d o lo g ía .
P ro p u e s ta d e h o ja d e s e g u im ie n to
U na buena p la n ific a c ió n p e rm itirá o b te n e r una visió n de c o n ju n to y to m a r d e cisio ne s de
c ó m o re a liz a r el tra b a jo , el c a le n d a rio , los recursos d is p o n ib le s y de los lím ites y p o s ib ili
dades del m ism o.
N ombre: I T ít u l o :
Se m a n a s :
A c t iv id a d e s 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
In ic io F in a l
C r ite r io s d e e v a lu a c ió n
ta del tra b a jo sin o ta m b ié n el d e s a r r o llo de éste. A lg u n o s de los c rite rio s q u e hay que tener
en cu e nta al respecto son:
• Id o n e id a d de las fuentes de in fo rm a c ió n y de los recursos.
• C a p a cid a d de síntesis.
• V a lo ra c ió n c rític a del p ro p io tra b a jo .
• Esfuerzo, re sp o n sa b ilid a d y co n sta n cia en la re a liz a c ió n de las tareas propuestas y p la
n ifica d a s.
• O rg a n iz a c ió n y p la n ific a c ió n adecuada de la in ve stig a ció n .
• G ra d o de c re a tiv id a d y a u to n o m ía en el d e s a rro llo del tra b a jo .
La r e a l iz a c ió n d e u n t e m a d e « in v e s t ig a c ió n » e s c o l a r h is t ó r ic o o SOCIAL 1 6 3
d a d d e b ú s q u e d a , s e le c c ió n d e in fo r m a c ió n y a u to n o m ía en e l tr a b a jo . D e b e ría n ser, ju s ta
m ente, estos p a rá m e tro s los q u e se c o n v ie rta n en c rite rio s p ara la e v a lu a c ió n de l p ro c e s o
de e n se ñ a n za y a p re n d iz a je en el a lu m n o .
Ev a l u a c ió n basada en el p r o c e s o
Presentación. 1 p u n to
Presentación. 1 p u n to
Expresión escrita. 1 p u n to
7. V éase, p o r e je m p lo , el D O G C 271 6, a n n e x o 3.
1 6 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
Ev a l u a c ió n basada en el p r o d u c t o
Presentación 2 p u n to
Expresión escrita 1 p u n to
N o rm a tiv a legal
Real D e c re to 1 6 3 1 /2 0 0 6 , de 2 9 de d ic ie m b re , p o r el q u e se establecen las enseñanzas m ín i
mas co rre s p o n d ie n te s a la E d u cació n S e cu nd a ria O b lig a to ria . B o le tín O f ic ia I d e l E s ta d o (5
e n e ro 2 0 0 7 ), n ú m . 5, pp. 6 7 7 -7 7 3 .
D e c re to 82/1 9 9 6, de 5 de m a rzo , p o r el q u e se establece la o rd e n a c ió n de las enseñanzas del
b a c h ille ra to en C a ta lu ñ a . D ia r io O fic ia l d e la G e n e r a lita t d e C a ta lu n y a 21 81.
O rd e n de 31 de ju lio de 1 9 9 8 , a rtíc u lo 1 5 y a n e x o 3 sobre el T ra b a jo de In v e s tig a c ió n . D ia
A C T IV ID A D E S
o p in ió n , p u e d a te n e r r e le v a n c ia p a r a s e r in v e s tig a d o p o r e l a lu m n a d o d e s e c u n d a r ia .
2. T o m a n d o co m o e je m p lo a lg u n a de la s p r o p u e s t a s a n t e r i o r e s , r e d a c t a u n o s h ip o té tic o s o b je ti
3. S ig u ie n d o co n e l d e s a r r o llo d e l te m a e s c o g id o , r e fle x io n a , fo r m u la y re d a c ta la s p r e g u n t a s
in ic ia le s q u e p r e t e n d e r í a s r e s o lv e r e n Ia h i p o t é t i c a in v e s t ig a c ió n .
4. U na v e z se h a d e fin id o e l p r e te n d id o te m a , se h a n fo r m u la d o lo s o b j e t i v o s y la s p r e g u n t a s i n i
c ia le s , e s e l m o m e n t o d e q u e r e f le x io n e s s o b r e la p o s i b l e m e t o d o l o g í a q u e e m p le a r ía s p a r a lle
var a ca b o e l tr a b a jo de ca m p o y p a ra c o n s e g u ir tu s o b je t iv o s in ic ia le s . C o m p le t a la s ig u ie n t e
fic h a (c u a d ro 1 ).
Cuadro 1. Planificación de la m e to d o lo g ía
U n id a d de an á lis is : c ó m o se v a a llevar a
CABO LA INVESTIGACIÓN
FUENTES Y RECURSO S
C a rto g ra fía
Los re curso s q u e se c ita n a c o n tin u a c ió n , así c o m o los m a te ria le s b ib lio g rá fic o s , son a lg u
nos de los m ás in te re sa n te s so b re c a rto g ra fía , ta n to de sde la p e rs p e c tiv a de in v e s tig a c ió n
c o m o la de a p lic a c ió n d id á c tic a . En c u a lq u ie r caso, d e b e tenerse en c u e n ta la n e cesa ria a c
tu a liz a c ió n de los re curso s w e b y la c o n tin u a a p a ric ió n de n u e vo s p ro d u c to s c o n c a rto
grafía , sistem as de in fo rm a c ió n g e o g ra fía , etc.
L ib ro s
C O M E S , P. (2 0 0 1 ). N u e v a s T e c n o lo g í a s e n G e o g ra fía : lo s c a m b io s q u e Im p lic a n lo s n u e v o s
d a d a n a . C a stilla-L a M a n c h a : A G E /U n iv e rs id a d de C a stilla-L a M a n c h a .
C ada v e z más, G o o g le Earth se c o n fig u ra c o m o un e x tra o rd in a rio re curso d id á c tic o sobre el
cual se p o sicio n a la d id á ctica de la G eografía y, sobre to d o , de la cartografía. El a rtícu lo a p ro x i
m a las diversas p o s ib ilid a d e s y usos d id á c tic o s de la a p lic a c ió n , una a u té n tic a ve n ta na a b ie rta
al m u n d o , q u e p e rm ite la v is u a liz a c ió n aérea y o b lic u a de los más dive rso s espacios e in c lu s o
e d ific a c io n e s en re lie v e de e n to rn o s urbanos.
S itio s w e b
E duteka.
w w w .e d u t e k a .o r g /G o o g le E a r t h 2 . p h p
T ra b ajo de cam po
L ib ro s
TILD E N , F. (2006). La in t e r p r e ta c ió n d e n u e s tr o p a t r im o n io . P am plona: A s o c ia c ió n para la
In te rp re ta ció n del P a trim o n io .
T ild e n es u n o de los padres de la in te rp re ta c ió n de espacios p a trim o n ia le s al aire lib re . La
le ctu ra de este c lá s ic o p u ed e a p o rta r ideas y s e n sib ilid a d e s al p ro fe s o ra d o para p re p a ra r
las a ctivid a d e s fuera del aula.
R evistas
A A .V V . (2003). N ú m e ro m o n o g rá fic o : S alir del aula. íb e r. D id á c t ic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s ,
G e o g ra fía e H is to r ia , 36.
C on tie n e diversos a rtícu lo s sobre las salidas para tra b a ja r tem as de cie n cia s sociales en d i
versos á m bitos y tem áticas.
G u ía s d id á c tic a s
D IR E C C IÓ N GENERAL DE T R Á F IC O [s.a.]. L a e x c u r s ió n d e f in d e c u rs o . G u ía d id á c tic a d e la
PELILLO, A ., y o tro s (2 00 9 ). C u id e to th e A r c h a e o lo g ic a l O p e n A ir M u s e u m s in E u ro p e . M ó-
de na : N u o v a g ra fic a — C a rp í. D is p o n ib le en: < h ttp ://w w w .e x a rc .n e t/a b o u t_ u s /g u id e 2 0 1 0 /
G u id 2 0 1 0 -e x a m p le .p d f>.
La red de m useos y espacios al aire lib re es cada vez más extensa, más o rg a n iz a d a y co n más
propuestas d id á c tic a s . En m uchas ocasiones, las a c tiv id a d e s de c a m p o se re a liz a n en in sta la
cio n e s de este tip o . La guía es ú til en ta n to q u e s u m in is tra una v is ió n g lo b a l de las diversas to
p o lo g ía s de in sta la cio n e s p a trim o n ia le s al a ire lib re q ue p o d e m o s e n c o n tra r en Europa.
C O R O M IN A , E. (2000). E l tr e b a ll d e re c e rc a . L a g u ia d e l e s tu d ia n t. V ic : Eumo.
M a n u a l p rá c tic o que describe de una m anera m u y d e ta lla d a todas las etapas necesarias para
re a liza r un tra b a jo de in ve stig a ció n .
S itio s w e b
Edu365.
w w w . e d u 3 6 5 .c o m /b a tx ille r a t/c o m fe r /r e c e r c a /in d e x .h tm
C on tie n e d o cu m e n to s sobre el tra b a jo de in ve stig a ció n y una guía sobre el m ism o de la Edi
to ria l Teide.
El treball de recerca.
w w w .x te c .e s /~ m p la n e l4 /r e c e r c a /tr e b a llr e c e r c a .p d f
In d ica cio n e s del c u rríc u lo del b a c h ille ra to sobre el tra b a jo de in ve stig a ció n . O rg a n iz a c ió n ,
e v a lu a ció n y e je m p lo s de la m o d a lid a d de Artes. Se e n cue n tra en lengua catalana.
F uentes y recursos 1 7 1
La M ed ¡ateca.
w w w . x t e c .e s /a u ta te c / m e d ia te c a . h t m l
Xtec.
w w w . x t e c .e s / ~ f s a la / t r / in ic ia r. h tm
Esta página o fre ce in fo rm a c ió n d e ta lla d a sobre el tra b a jo de in ve stig a ció n : guía para orientarse,
c u a d e rn o de tra b a jo y fuentes de in fo rm a c ió n . In c lu y e ta m b ié n una guía de o rie n ta c io n e s y
propuestas del G ru p o P ro m o to r S a n tilla n a .
PARTE 3
RECURSOS PARA LA ENSEÑANZA
DE LAS CIENCIAS SOCIALES
175
CONTENIDO DE CAPÍTULO
En la era de la co m u n ica ció n global, Internet se ha co n ve rtid o en la prim era fuente de recursos para
la enseñanza. Sin em bargo, un buen profesor de H istoria y de otras ciencias sociales debe dispo
ner, tam bién, de una serie de referencias bibliográficas básicas para fundam entar y desarrollar
su trabajo. A q u í se sugieren una serie de títulos, agrupados por temas; al tratarse necesariam ente
de una propuesta lim itada, podrían ser reem plazados por otros alternativos en fu n ció n de la o rie n
tación historiográfica y la necesaria coherencia ideológica y cultural que asuma cada profesor.
R e fe re n c ia s s o b re d id á c t ic a d e la H is t o r ia , la G e o g r a f ía
y o tra s c ie n c ia s s o c ia le s
cabe m e n c io n a r las de Prats (2001 y 201 1), H e rn á n d e z C ard o n a (2002), y Benejam y Pagés
(2000); T repat y C om es (1998); S obejano y Torres (2009); o !a algo a n te rio r de Friera (1 995).
H ay obras q ue tratan aspectos fu n d a m e n ta le s de la d id á c tic a de la H isto ria , c o m o los que
in c o rp o ra Prats (2001). El tra b a jo de R ozada (1 997), in ic ia lm e n te pensado para la fo rm a c ió n
de profesores de cie n cia s sociales en p rim a ria , c o n s titu y e to d a vía hoy una o rig in a l a p ro x i
m a c ió n a la re fle x ió n d id á c tic a co h e re n te co n la pedagogía c rític a en la que se sitúa el
autor. En d id á c tic a de la G eografía to d a vía no se ha superado la obra de Souto (1 999a); en
d id á c tic a de la E conom ía p u ed e consultarse la o b ra de Travé (1999); para H is to ria del arte,
la de D e la C ru z (2009); y para la fu n d a m e n ta c ió n d id á c tic a de p ro ye cto s integrados de
cie n cia s sociales son relevantes los tra b a jo s de Souto (1 9 9 9 6 ), y C a b a lle ro y M o re n o (2008).
h is to r ia , E d u c a c ió n S e c u n d a r ia d e A d u lto s . S evilla: M A D .
• DE LA C R U Z SOLIS, I. (2009). E n s e ñ a r h is to r ia d e l a rte : U n a p ro p u e s ta d id á c tic a p a ra
p r im a r ia y s e c u n d a r ia . M a d rid : CCS.
• FRIERA, F. (1995). D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s : G e o g r a f í a e H is to r ia . M a d rid : D e
la Torre.
• H E R N Á N D E Z C A R D O N A , F.X. (2002). D id á c t ic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía
e H is to r ia . B a rce lo n a: G rao.
• LÓPEZ FACAL, R. (1997). La p rá c tic a de la e v a lu a c ió n a p lic a d a al Á rea de C ie n cia s
Sociales en la Enseñanza S ecundaria. En H. S alm erón (ed.), E v a lu a c ió n E d u c a t iv a .
to r ia p a ra e l p re s e n te y la e d u c a c ió n c iu d a d a n a . M a d rid : Tecnos.
• S O U T O , X .M . (1999a). D id á c t ic a d e la g e o g ra fía . P r o b le m a s s o c ia le s y c o n o c im ie n to
R e v is ta s d e d id á c t ic a d e las C ie n c ia s s o c ia le s
R e vista s e u ro p e a s
Las más re le va n te s, ta m b ié n p o r o rd e n a lfa b é tic o , son las sigu ie ntes:
• Le C a r ta b le d e d io (R e v u e s u is s e s u r le s d id a c tiq u e s d e l'h is t o ir e . A n tip o d e s ) Editada
en G in e b ra , es la p rin c ip a l revista d e d id á c tic a en len g u a francesa, a u n q u e sus p á g i
nas están a b ie rta s a c o la b o ra c io n e s de to d o el m u n d o .
• M u n d u s ( R e v is ta d i d id a ttic a d e lla s to r ia . P a lu m b o ). P rin c ip a l revista ita lia n a de
d id á c tic a de la H is to ria .
• T e a c h in g H is to r y (J o u rn a l o f th e H is t ó r ic a ! A s s o c ia tio n , U K). Es la revista de m a y o r
d ifu s ió n sobre e n señ a n za de la H is to ria en len g u a inglesa.
1 9 3 9. M a d rid : CSIC.
• CASTILLEJO, E. (2008). M ito , le g itim a c ió n y v io le n c ia s im b ó lic a e n lo s m a n u a le s e s c o
la r e s d e h is to r ia d e l fr a n q u is m o . M a d rid : U N E D .
• CUESTA, R. (1997). S o c io g é n e s is d e u n a d is c ip lin a e s c o la r : la h is to r ia . B arcelona:
P om ares-C orredor.
• — (1 998). C lío en ¡ a s a u la s : la e n se ñ a n za d e la h is to r ia e n E spaña e n tre re fo rm a s , ilu
s io n e s y r u tin a s . M a d rid : A ka l.
• G O O D S O N , I.F. (ed.) (1 98 5 ). S o c ia l h is to r ie s o f th e s e c o n d a ry c u r r ic u lu m . Lewes:
Falm er Press. [Trad. cast.: H is to r ia d e l c u r r íc u lo : la c o n s tr u c c ió n s o c ia l d e la s d is c ip li
d e l p o d e r. B a rce lo n a: C rítica .
• PRATS, J. (dir.), (2001). L o s jó v e n e s a n te e l re to e u ro p e o . C o n o c im ie n to s y e x p e c ta ti
f r a n q u is ta e n la s a u la s . V a le n c ia : U n iv e rs id a d de V a le n c ia .
• VALLS, R., y otros (eds.) (2 00 2 ). D im e n s ió n e u ro p e a in te r c u ltu r a l e n la e n se ñ a n za d e
la s C ie n c ia s S o c ia le s . B a rce lo n a: Síntesis.
B ib l io g r a f ía r e c o m e n d a d a p a r a la e n s e ñ a n z a de la H is t o r ia y o t r a s c ie n c i a s s o c ia l e s 1 7 9
B ib lio g r a fía p a r a la e n s e ñ a n z a d e la G e o g r a f ía
n o . S e villa : D ia d a .
• GRAVES, N., y otros (1989). N u e v o m é to d o p a ra la e n s e ñ a n z a d e la G e o g ra fía . Barcelona:
Teide.
• M A R R Ó N , M .J., S A L O M , J. y S O U T O , X .M . (eds.) (2 0 0 7 ). Las c o m p e te n c ia s g e o g r á fi
c a s p a ra la e d u c a c ió n c iu d a d a n a . V a le n c ia : G ru p o de D id á c tic a d e la G e o g ra fía de la
A G E /U n iv e rs id a d de V a le n c ia .
• PÉREZ, P., R A M ÍR E Z , S. y S O U T O X .M . (c o o rd .) (1 9 9 7 ). ¿ C ó m o a b o rd a r lo s p ro
b le m a s a m b ie n ta le s y s o c ia le s d e s d e e l a u la ? [P ro y e c to G E A -C L ÍO ]. V a le n c ia : Ñ au
L lib re s .
• S O U T O , X .M . (2 0 0 7 ). I t in e r a r io s e d u c a tiv o s y a c tiv id a d e s e s c o la r e s . V a le n c ia : L 'U lla l
E d ic io n s /F e d e ra c ió d 'e n s e n y a m e n t de C C O O -P V .
B ib lio g r a fía b á s ic a d e h is to r ia
En esta lim ita d a se le cció n de títu lo s creem os q u e debe in c lu irs e , p o r m éritos p rop io s, una
o b ra de Fontana (1999), que c o m b in a la d iv u lg a c ió n de c a lid a d con una a p ro x im a c ió n g lo -
b a liz a d o ra al pasado h is tó ric o q u e b ie n p o d ría in sp ira r una re n o v a c ió n de los c o n te n id o s
de cie n cia s sociales en la e d u c a c ió n se cundaria.
M a d rid : A lia n z a .
• B O O R S T IN , D .j. (2008). Los c re a d o re s . B arcelona: C rítica .
• C A S A N O V A , J. y G IL, C. (2 00 9 ). H is to r ia d e E spaña e n e l s ig lo xx. B arcelona: A rie l.
• CIPO LLA, C .M . (2000). H is t o r ia e c o n ó m ic a d e la p o b l a c i ó n m u n d ia l. Barcelona: C rítica.
• — (2005). H is to r ia e c o n ó m ic a d e la E u ro p a p r e in d u s tr ia l. B arcelona: C rítica .
• DI V IT O R IO , A. (coord.) (2007). H is to r ia e c o n ó m ic a d e E u ro p a , s ig lo s x v -x x . Barcelona:
C rítica.
• F O N T A N A , J. (1999). I n t r o d u c c ió n a l e s tu d io d e la h is to r ia . B arcelona: C rítica .
• F O N T A N A , J. y VILLARES, R. (dir.) (2 0 0 7 -2 0 1 0 ). H is to r ia d e E spaña. B arcelona: C ríti-
c a /M a rc ia l Pons (12 vols.).
• FOX, R.L. (2008). El m u n d o c lá s ic o . La e p o p e y a d e G r e c ia y R om a. Barcelona: C rítica.
• H O B S O N , J.M. (2007). L o s o ríg e n e s o r ie n ta le s d e la c iv iliz a c ió n d e O c c id e n te . B arce
lona: C rítica .
• ILIFE, J. (2003). Á fr ic a . H is to r ia d e u n c o n tin e n te . M a d rid : A ka l.
• LANDES, D.S. (2008). L a r iq u e z a y ¡a p o b r e z a d e la s n a c io n e s . B a rce lo n a: C rítica .
• N A D A L , J., B EN AU L, J.M. y S U D R IÁ, C. (2003). A tla s d e la in d u s tr ia liz a c ió n d e E spaña.
B arcelona: C rítica .
• RINGROSE, D.R. (1996). E spaña 1 7 0 0 - 1 9 0 0 : e l m ito d e l fra c a s o . A lia n z a : M a d rid .
• TILLY, C. (2000). L a s r e v o lu c io n e s e u ro p e a s 1 4 9 2 -1 9 9 2 . B arcelona: C rítica .
rá n e o s . M a d rid : A k a l.
• A Z Ú A , F. (1 9 9 5 ). D ic c io n a r io d e la s A R T E S . B a rc e lo n a : P laneta.
• B O Z A L , V. (1 9 9 5 ). H is to r ia d e l a rte e n E spaña. M a d rid : Itsm o.
• — (2 0 0 4 ). H is to r ia d e la s id e a s e s t é t ic a s y la s te o ría s a r tís tic a s c o n te m p o rá n e a s .
M a d rid : A n to n io M a c h a d o .
• BRANTES, R., y o tro s (1 9 9 9 ). A rte e s p a ñ o l p a ra e x tr a n je r o s . H o n d a rrib ia : N erea.
• C ALA F, R., y otros (2 00 0 ). V er y c o m p re n d e r e l A rte C o n te m p o rá n e o . M a d rid : Síntesis.
• G O M B R IC F 1, E. (1 9 9 2 ). H is to r ia d e l A rte . M a d rid : A lia n z a .
• H A R T T , F. (1 9 8 9 ). A rte . H is t o r ia d e la p in tu r a e s c u ltu r a y a r q u ite c tu r a . M a d rid : A k a l.
• FHUYGUÉ, R. (1 9 6 7 ). E l A rte y e l H o m b re (2 vols.). B a rce lo n a .
• JA N S O N H .W . (1 9 9 3 ). H is to r ia g e n e r a l d e l a rte (4 to m o s). M a d rid : A lia n z a .
R e c u rs o s p a r a p r e p a r a r a c tiv id a d e s e s c o la re s
A tla s h is tó ric o s
Los atlas h is tó ric o s son u n o d e los recursos bá sico s, ta n to p a ra el d o c e n te c o m o p ara q u e
p u e d a n ser c o n s u lta d o s p o r los a lu m n o s . El m ás c o n o c id o es el d e K in d e r, H ilg e m a n n y
H e rg t (2 0 0 7 ), q u e ha c o n o c id o n u m e ro sa s e d ic io n e s y tra d u c c io n e s en to d o el m u n d o ,
a u n q u e tie n e el in c o n v e n ie n te de su p e q u e ñ o fo rm a to , p o r lo q u e a lg u n o s m apas p ie rd e n
c la rid a d . D e l m is m o tip o es el d e M a rtín e z R uíz y M a q u e d a (1 9 9 9 y 2 0 0 0 ) p a ra la h is to
ria de España, c o n una c a rto g ra fía a lg o p o b re . La c a lid a d de la c a rto g ra fía es un p o c o
m e jo r en las o b ra s d e Ju liá (2 0 0 0 ) y D u b y (2 0 0 7 ) p ara la h is to ria u n iv e rs a l, y en G a rc ía de
C o rtá z a r (2 0 0 5 ), para la h is to ria de España. La e d ito ria l A k a l, adem ás d e p u b lic a r las ú lt i
182 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
A m b ie n te (B o u rn a y y o tros, 2 0 1 0 ).
M a d rid : A ka l.
• G A R C ÍA N IE T O , M .C . y D O N E Z A R , J. (1 9 7 1 -1 9 7 4 ). B ases d o c u m e n t a le s d e la Es
paña C o n te m p o rá n e a (1 1 vo ls. [a g o ta d a]). M a d rid : G u a d ia n a .
• G Ó M E Z U R D Á Ñ E Z , J.L., y o tro s (1 9 8 5 ). T e x to s y d o c u m e n to s d e h is to r ia m o d e rn a y
a c tu a l (2 vo ls.). M a d rid : A k a l.
• M O N T E R O , J. (ed.) (1 99 8 ). C o n s titu c io n e s y c ó d ig o s p o lític o s e s p a ñ o le s , 1 8 0 8 -1 9 7 8 .
B a rce lo n a : A rie l.
• M O R E N O , J.R., G Ó M E Z U R D Á Ñ E Z , G. y G A L Á N , A. (2 0 0 3 ). M a te r ia le s p a ra la h is
to r ia d e la s R e la c io n e s L a b o r a le s . M a d rid : Tecnos.
• SOLÉ T U R A , J. y AJA, E. (1 9 9 7 ). C o n s titu c io n e s y p e río d o s c o n s titu y e n te s (1 8 0 8 -
R e p e r to r io s y m o n o g r a fía s b ás ic as p a r a la e n s e ñ a n z a d e H is t o r ia d e l a r te
Para fa c ilita r la id e n tific a c ió n de estilos a rtístico s, se p u e d e re c u rrir a obras a se q u ib le s para
e stu d ia n te s de se g u n d o cu rso d e b a c h ille ra to , c o m o la B ib lio te c a b á s ic a d e A rte de la e d i
to ria l A n a ya , o la e d ita d a p o r Tres Torres, de B a rce lo n a , (A A .V V ., 1 9 9 3 -1 9 9 5 ), titu la d a
C ó m o re c o n o c e r e l a rte , q u e co n sta d e 1 7 m o n o g ra fía s: M e s o p o tá m ic o (1993); E g ip cio
(1 9 9 3 ); G rie g o (1 9 9 3 ); R om a n o (1 9 9 3 ); R o m á n ic o (1 9 9 3 ); Is lá m ic o (1 9 9 3 ); G ó tic o (1 99 3 );
R e n a c im ie n to (1 9 9 3 ); B a rro c o (1 9 9 3 ); R o c o c ó (1 9 9 3 ); N e o c la s ic is m o (1 9 9 5 ); M o d e rn is m o
(1 9 9 5 ). Son del m is m o tip o las c o le c c io n e s de las e d ito ria le s S ilex {A A .V V ., 1 988-1 9 9 4) para
el arte e sp a ñ o l, c o n 1 1 m o n o g ra fía s o las ya más d ifíc ile s d e lo c a liz a r de la e d ito ria l A l-
h a m b ra (6 m o no g ra fía s).
G ó tic o (1 9 9 3 ); R e n a c im ie n to (1 9 9 3 ); B a rro c o (1 9 9 3 ); R o c o c ó (1 9 9 3 ); N e o c la s ic is
m o (1 9 9 5 ); M o d e rn is m o (1 9 9 5 )]. B a rc e lo n a : Tres T orres.
• — (1 9 9 0 -2 0 0 3 ). B ib lio te c a b á s ic a d e A rte [1 5 v o ls .: A rq u ite c tu ra b a rro c a ; B a rro co ,
artes fig u ra tiv a s ; B iz a n tin o ; M e d ie v a l; V a n g u a rd ia s ; E xtrem o O rie n te ; Islam ; P ró x i
m o O rie n te ; S ig lo XIX; G ó tic o ; N e o c lá s ic o ; P re c o lo m b in o ; c in e ; Im p re s io n is m o ;
R e n a c im ie n to ]. M a d rid : A n a y a .
M o n o g r a fía s , p ro y e c to s y re c u rs o s p a r a la e n s e ñ a n z a d e H is to r ia
Existen algunas c o le c c io n e s sim ila re s a las q ue se acaban de m e n c io n a r de A rte o rie n ta d as
al p ú b lic o ju v e n il, q ue d e berían o c u p a r un lugar destacado en ias b ib lio te c a s escolares,
c o m o las m o no g ra fía s de la B ib lio te c a b á s ic a d e H is to r ia (E d ito ria l A naya) y la más re c ie n
te N u e v a b ib lio te c a b á s ic a , ta m b ié n de la m ism a e d ito ria l. O tras c o le c c io n e s están ya la
m e n ta b le m e n te descatalogadas, c o m o la e x c e le n te serie tra d u c id a del inglés H is to r ia d e l
1 0 . M A T E R IA L E S D IG IT A L E S P A R A
L A E N S E Ñ A N Z A DE L A S C IE N C IA S S O C IA L E S
CONTENIDO DE CAPÍTULO
Pilar Rivero
U n iv e rs id a d de Z a ra g o za
L ib ro s d e te x to d ig ita le s
Una prueba de que estamos asistiendo a la in co rp o ració n de los recursos digitales co m o m ate
riales para la docencia directa en el aula es el hecho de que las principales editoriales hayan c o
m enzado a ofrecer libros de texto en fo rm a to digital. Hasta el año 2009 la m ayoría de ellas
fa cilita b a n recursos electrónicos —gráficos, presentaciones m u ltim e d ia , enciclopedias e le ctró n i
cas, fichas en form ato pdf, vídeos y anim aciones, e tc .- co m o co m p le m e n to a los m ateriales cu-
rriculares tradicionales -lib ro s de texto y cuaderno de a ctivid a d es-. Los m ateriales digitales se
distribuían en C D o D V D para el profesorado o eran accesibles vía Internet, ya fuera con clave
de acceso o de manera abierta, co n fo rm a n d o b a n c o s d e re c u rs o s (destacados todavía en activo:
w w w .g h .p ro fe s .n e t y w w w . s a n t i l l a n a . e s / r e c u r s o s . h t m i). Ahora, las editoriales ofrecen, además,
un p roducto electrónico sustitutivo de! libro de texto, que integra texto e imagen estática, recursos
Prats (2 0 0 2 ) y D e la T o rre (2 0 0 6 ).
M a t e r ia l e s d ig it a l e s p a r a l a e n s e ñ a n z a d e l a s C ie n c ia s s o c ia l e s 187
M u lt im e d ia e x p o s itiv a
Su e fic ie n c ia d id á c tic a m e jo ra c u a n d o el a lu m n o no es un m e ro o b s e rv a d o r de la in fo rm a
c ió n , s in o q u e la p ro y e c c ió n se re la c io n a d ire c ta m e n te c o n las a c tiv id a d e s q u e a q ué l está
c o m p a tib le c o n los n e tb o o k s m ás b a ra to s .
188 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
G ran parte de los docum e n to s realizados en P ow erP oint disponibles en Internet desaprovechan
la p o te n c ia lid a d d id á c tic a de la in tro d u c c ió n d in á m ic a de elem entos y el c a r á c te r m u ltim e d ia
Juegos, v id e o ju e g o s y w e b q u e s t
La e fic ie n c ia d id á c tic a del ju e g o para la enseñanza de las C ie n cia s sociales es algo gene
ra lm e n te a ce p ta d o hoy en d ía .3 D e te rm in a d o s juegos no só lo in c id e n en el interés y la m o
tiv a c ió n del a lu m n a d o y fa c ilita n la c re a c ió n en su m ente de una im agen co n c re ta del
pasado (que puede actuar c o m o e vo ca ció n para recordar datos y hechos históricos), sino que
pueden convertirse en herram ientas d id á ctica s m uy útiles para la s im u la c ió n y r e s o lu c ió n
Los v id e o ju e g o s : s im u la c ió n y e s tr a te g ia
Los v id e o ju e g o s son un re cu rso m u y e m p le a d o p o r el a lu m n a d o en su tie m p o de o c io . En
un e s tu d io q u e re a liz a m o s en aulas de p rim e ro de e d u c a c ió n s e c u n d a ria o b lig a to ria (ESO)
d u ra n te 2 0 0 8 , p u d im o s c o m p ro b a r q u e el 6 2 ,7 % del a lu m n a d o c o n o c ía y h a bía e x p e ri
m e n ta d o v id e o ju e g o s a m b ie n ta d o s en é p o c a ro m a n a (R ivero, 2 0 0 9 ).
• M e d io a m b ie n te (Paisajes: w w w . e d u c a r e d . o r g ).
• E co n om ía y c o m e rc io ( W a ll S tr e e t T r a d e r , R u th le s s .C o m , P a tr ic ia n , P o r t R o y a l) .
Las w e b q u e s t
U na w e b q u e s t es una a c tiv id a d d id á c tic a en la cual se plantea a los alu m n o s una cuestión que
debe ser resuelta m e dia n te el análisis de in fo rm a c ió n p rocedente de una serie de páginas w e b 6
p re s e le c c io n a d a s p o r el p ro fe s o ra d o .7 G e n e ra lm e n te se p la n te a c o m o una a c tiv id a d c o o p e
cesen y u tilic e n para c u m p lir la tarea e n com endada. Para que lo consigan, se les p ro p o rc io n a
rán las páginas w e b de referencia y se les recom e n d ará el proceso q u e c o n v ie n e seguir,
adem ás de in fo rm a rle s sobre c ó m o va a e va lu a rse la a c tiv id a d .
d u . e s /a r a g o n r o m a n o /w q 3 in i. h tm ) .
A sim ism o , una se le cció n de w e b q u e s t de cie n cia s sociales es accesible desde H is to d id á c tic a
(w w w . u b .e d u / h is t o d id a c t ic a / w e b q u e s t s . h t m ) .
M u n d o s v ir tu a le s o m e ta v e rs o s
Los p rim e ro s m u n d o s v irtu a le s tu v ie ro n su o rig e n en los M M O G o m u n d o s o n - lin e d e m u l-
tiju g a d o r m a s iv o , p o p u la riz a d o s en 2 0 0 4 c o n el la n z a m ie n to de W o r ld o f W a rc ra ft, aun
q u e desde 1 9 8 5 ya se in ic ia ro n e x p e rie n c ia s de m u ltiju g a d o r m a s iv o c o m o / s t a n d o f
Cuadro 1. Selección d e portales g en erales d e recursos didácticos, con sección de ciencias sociales
S it i o w eb D ir e c c ió n
S it io w eb D ir e c c ió n
G o b ie rn o d e canarias. C o n s e jería d e E d u c ac ió n , w w w .g o b ie r n o d e c a n a r ia s .o r g /e d u c a c io n
U n ive rs id ad e s, C u ltu ra y D e p o rte s .
A g re g a . a g re g a .e d u c a c io n .e s
E d u c are d . F u n d a c ió n T e le fó n ic a . w w w .e d u c a r e d . o rg
Profes.net. w w w .p ro fe s .n e t
Educalia. w w w . e d u c a lia . c o m
E d u c ag u ia . w w w .e d u c a g u ia .c o m
A lo largo de los años se han afianzado determ inados sitios w e b realizados por docentes en fu n
ción de las necesidades del aula de ciencias sociales,8 que constituyen las referencias funda
mentales, ju n to con los portales institucionales, para in ic ia r una búsqueda en Internet (cuadro 2).
S it io w eb D ir e c c ió n
H is to d id á c tic a . w w w .u b .e s /h is to d id a c tic a
P ro y e c to Kairós. h t tp ://r e c u r s o s T ic .e d u c a d o n .e s /k a ir o s /w e b
S e c c ió n d e H is to ria , w w w .c e r v a n te s v ir tu a l.c o m /s e c c io n /h is to r ia /
B ib lio te c a C e rv a n te s v irtu a l.
C in e h is to ria *. w w w .c in e h is to r ia .c o m /
La p á g in a d e P e te r*. w e b s .o n o .c o m /p e d a b a g o n /p e d ro /
Sociales W e b * . w w w .s o c ia le s w e b .c o m /
N o o b sta nte , resulta c o n v e n ie n te se g uir las ágiles a c tu a liz a c io n e s d e las e ntradas de los
b lo g s de profesores d e c ie n c ia s so cia le s q u e van re c o p ila n d o y c o m e n ta n d o m a te ria le s d i
gitales ú tile s para el a u la d is p o n ib le s en la Red (c u a d ro 3), a lg u n o s de lo cu a le s fa c ilita n su
s e g u im ie n to en las redes so cia le s o m e d ia n te la in c o rp o ra c ió n de un s e rv ic io de m a rc a d o
res d in á m ic o s RSS.
B lo g s D ir e c c ió n
H is to ria a p o r to d a s . w w w .h is to r ia a p o r to d a s .b lo g s p o t.c o m
B lo g d e P e d ro C o lm e n e r o . h t t p ://p e d r o c o lm e n e r o . w o rd p re s s . c o m
B logs D ir e c c ió n
H istoria d el M u n d o C o n te m p o r á n e o . h t t p : / / h is t o r ia d e im u n d o c o n t e m p o r a n e o . w o r d -
p re s s .c o m
PRoFeBLoG. w w w .p ro fe b lo g .e s
J u an jo R o m ero . w w w .ju a n jo r o m e r o .e s /b lo g /
En la Red encontram os tam bién otros recursos que, sin estar específicam ente orientados a la d o
cencia directa en el aula de ciencias sociales, ni diseñados pensando en los objetivos y d istri
b u ció n de contenidos del cu rrícu lo escolar vigente, pueden resultar de gran u tilid a d para la
elaboración de m ateriales propios y para la realización de actividades concretas en el aula.
E n c ic lo p e d ia s
Sin du da , la e n c ic lo p e d ia o n - lin e más c o n o c id a y u tiliz a d a p o r el a lu m n a d o es W ik ip e d ia
(e s .w ik ip e d ia .o r g ), de re d a cció n c o la b o ra tiv a , en la cual los usuarios son receptores, p ro
d u cto res y supervisores de c o n te n id o s . Esta e n c ic lo p e d ia lle va asociados otros p ro d u cto s
c o la b o ra tiv o s , a lg u n os m uy ú tile s para el p ro fe so ra d o de cie n cia s sociales c o m o W ik iS o u r-
ce, q u e reúne fuentes p rim a ria s, c o m o tratados, leyes, c o n stitu cio n e s, testam entos, etc.
(e s . w ik is o u r c e . o r g / w ik i/ H i s t o r ia ) .
D a to s g e o g rá fic o s y c a r to g r a fía
U n a de las p re o c u p a c io n e s h a b itu a le s d e l p ro fe s o ra d o d e c ie n c ia s so cia le s es la a c tu a liz a
S it io w eb D ir e c c ió n
M a p a s m u d o s en b la n c o y n e g ro . w w w . a u la r a g o n .o r g /file s /e s p a /A tla s /m a p a s m u -
d o s b c o n e g ro .h tm
E d u c a tlo n Place. w w w . e d u p la c e . c o m /s s /m a p s
M a p s N a tio n a l G e o g ra p h ic . w w w .n a tio n a lg e o g r a p h ic .c o m /m a p s
In fo r m a c ió n s o b re p a tr im o n io h is tó r ic o -a r tís tic o
C u a n d o tra b a ja m o s en el aula sobre un c o n ju n to p a trim o n ia l d e te rm in a d o , lo más s e n c illo
es re c o p ila r in fo rm a c ió n p a rtie n d o de búsquedas en e n c ic lo p e d ia s o n - lin e , en G o o g le y en
los sitios w e b o fic ia le s de la c o m u n id a d a u tó n o m a d o n d e el c o n ju n to se u b ica . Estas bús
quedas p o drá n ace rca r a páginas w e b de d ifu s ió n c u ltu ra l q u e pueden presentar una in fo r
m a c ió n e xh au stiva sobre el tem a tra ta d o ( w w w .r o m a n ic o a r a g o n e s .c o m ), o un tra ta m ie n to
m u ltim e d ia de gran c a lid a d visua l, c o m o Ars v irtu a l ( w w w .fu n d a c ió n .te le fo n i c a .c o m /a r s -
A r c h iv o s , h e m e r o te c a s y fo n d o s d e m e d io s d e c o m u n ic a c ió n
C ada ve z son más los a rc h iv o s y h e m e ro te c a s q u e hacen a cce sib les p a rte d e sus fo n d o s
a través de In te rn e t y nos fa c ilita n la tarea de d ise ñ a r a c tiv id a d e s q u e im p liq u e n la c o n s u l
ta de fuentes p rim a ria s p o r p a rte d e l a lu m n a d o , d e s a rro lla n d o , de este m o d o , la c o m p e te n
c ia de tra ta m ie n to de la in fo rm a c ió n e in tro d u c ie n d o a los e stu d ia n te s en m é to d o s básicos
de la in v e s tig a c ió n h is tó ric a , c o m o la re c o p ila c ió n y c o m p a ra c ió n de fuentes p rim a ria s . En
este se n tid o , la re fe re n c ia im p re s c in d ib le es el P ortal de A rc h iv o s Españoles (h ttp ://p a
if c . d p z . e s / p u b li c a c io n e s /b ib lio 5 7).
Cuadro 5. Revistas d e didáctica de las Ciencias sociales con con ten ido s íntegros o n - lin e (m ayo 2010)
R e v is t a D ir e c c ió n
C lase d e H istoria. w w w . c l a s e s h i s t o r i o , c o m / r e v i s t a / h is t o r i a l . h t m l
de artículos co n te xto c o m p le to . Todos estos proye ctos suelen estar im pu lsad o s p o r docentes e
investigadores que cu e ntan co n blogs o q ue están ligados a revistas o sitios w e b sobre esta
m ism a te m á tica y que sim p le m e n te se van in c o rp o ra n d o a estas nuevas vías de c o m u n ic a c ió n
social de m anera p a ula tina .
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 47, 9 1 -1 0 0 .
BIOSCA, E. (2010). L a u t i l i t z a c i ó d e la r e a l i t a t v i r t u a l a l 'a u l a p e r c o m p r e n d r e I ' a r q u i t e c t u r a . Bar
ce lo n a : U n ive rsid a d de B arcelona (Tésis d o c to ra l inédita).
— (2005). T ecnologías de re alida d v irtu a l para la d id á c tic a de la H isto ria . Q u a d e rn s D ig ita ls ,
G e o g ra fía e H is to r ia , 63, 3 2 -4 2 .
DE LA TORRE, J.L. (2006). Las nuevas te cn o lo g ía s en las clases de cien cia s sociales del siglo
XXL íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g r a f í a e H is to r ia , 48, 9 7 -1 1 4 .
H E R N Á N D E Z C A R D O N A , F.X. (2001). Los juegos de s im u la c ió n y la d id á c tic a de la historia.
íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 30, 2 3 -3 6 .
M A R T IN , I. (2004). La w e b q u e st en el área de cien cia s sociales: a p re n d iz a je de las TIC en
co n te xto s e d u ca tivo s. Ib e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s S o c ia le s , G e o g ra fía e H is to r ia , 41,
7 7-96.
PELEGRIN, J. (2010). La h isto ria a lte rn a tiva c o m o herra m ien ta d id á c tic a : una revisión histo-
rio g rá fica . P ro y e c to d io , 36. D is p o n ib le en: < h ttp ://c lio .re d iris .e s >.
PRATS, J (2002). Internet en las aulas de e d u c a c ió n secundaria, íb e r. D id á c tic a d e la s C ie n c ia s
C ie n c ia s E x p e r im e n ta le s y S o c ia le s , 21, 3-1 3.
TREPAT, C .A y RIVERO, M .P. (2010). D id á c tic a d e la H is to r ia y m u ltim e d ia e x p o s itiv a . Bar
ce lo n a : G rao.
2 0 3
CONTENIDO DE CAPITULO
Pedro Miralles
U n iv e rs id a d de M u rc ia
Sebastián Molina
U n iv e rs id a d de M u rc ia
La n e c e s id a d d e s e r c a p a z d e u s a r in f o r m a c ió n e f i c a z m e n t e h a ll e g a d o a s e r e n m u c h o s c a s o s m á s
im p o r t a n t e q u e la a d q u is ic ió n d e in f o r m a c ió n e n s í m is m a . La s u m a t o t a l d e in f o r m a c ió n a u m e n t a
e n t a l p r o p o r c i ó n c a d a d ía q u e la m e j o r re s p u e s ta d e a y e r p u e d a q u i z á s e r h o y in c o r r e c t a . M u c h o
d e lo q u e b a s ta n te s n iñ o s a p r e n d e n d u r a n t e s u v id a e s c o la r e s ta r á c o m p l e t a m e n t e o b s o le t o e n e l
m o m e n t o q u e e llo s c o m ie n c e n s u v id a p r o f e s io n a l. ( B e n ito , 2 0 0 0 , 31 - 3 2 )
Son m uchos los á m bito s profesionales en los que es necesario d isp o n er de in fo rm a c ió n a c tu a li
zada y, p o r consiguiente, en los que se exige ta n to el d o m in io de las estrategias de búsqueda
d o cu m e n ta l c o m o la ca p acid ad de sele ccio na r y e va lu a r las fuentes de datos disponibles. Para
m uchos profesionales, una de las co m pe ten cias que deben tener más arraigadas es la de c o n o
cer el acceso y m a n e jo a las fuentes d o cum e n ta le s de su á m b ito de c o n o c im ie n to o e je rc ic io
profesional. Pero tal vez sea en el ca m p o de la d o cen cia, en todos sus niveles (desde e d u ca ció n
in fa n til hasta la universidad), d o nd e esa co m p e te n cia tenga una m a yor im p o rta n cia : para los d o
centes, «m antenerse al día» es to ta lm e n te cla ve para p o d e r co n ectar co n el a lu m n a d o , y para
o frecer a éste un a p re n d iza je a corde a las necesidades o co n d ic io n e s del m o m en to.
2 0 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r a c t ic a s
N o cabe duda de que la a ctivid a d docente, al igual que la a ctivid a d investigadora, exige el c o
n o c im ie n to y el uso de la in fo rm a ció n más actualizada, p o r lo tanto, requiere de unas sólidas
c o m p e te n c ia s respecto a las fu e n te s d o c u m e n ta le s o d e in fo r m a c ió n relacionadas con la d is c i
p lin a de estudio. Para el docente de c u a lq u ie r d iscip lin a es necesaria la revisión de la lite ra tu
ra científica, a fin de disponer de c o n o c im ie n to s a c tu a liz a d o s de los nuevos avances que se
produzcan para poder exponerlos ante el alum nado. En caso contrario, se corre el riesgo de que,
habida cuenta de la fa cilid a d que existe actualm ente para acceder a la info rm a ció n, ese a lu m n a
do disponga de unos datos más recientes que los que exponga el profesorado. N o en vano
nos encontram os inmersos en una s o c ie d a d d e la i n f o r m a c i ó n en la que esos alum nos son «na
tivos digitales», m ientras que buena parte de los docentes no dejan de ser «inm igrantes».1
Para e v ita r ese tip o de situ a cio n es, es necesario saber b u s c a r y g e s tio n a r la in fo rm a c ió n c o n
te n id a en to d o tip o de d o cu m e n to s, ta n to para a p o rta r al a lu m n a d o una v is ió n a ctu a l de
la te m á tic a im p a rtid a en las aulas, c o m o para c o n o c e r el «estado de la cu e stión » de m uchas
m aterias q ue pueden ser o b je to de in v e s tig a c ió n o de tra ta m ie n to d o ce n te . Esta a firm a c ió n ,
q ue en todas las d is c ip lin a s a cadém icas pued e e ncontrarse fuera de to d a duda, en el á m b i
to de la d id á c tic a de las C ie n cia s sociales pu ed e tener aún m a yo r tra sce n d e n cia , habid a
cu e nta de que su o b je to de e stu d io es a lg o tan c a m b ia n te c o m o las sociedades hum anas en
sus distin tas m a nife stacio ne s, y el m e d io en el q u e esas sociedades se d e sa rro lla n .
E videntem ente, este e xtre m o re q u ie re que el profe sor de cie n cia s sociales debe saber c ó m o
se pu ed e a cce de r a la in fo rm a c ió n más idó n e a y relevante para el p ro b le m a que se desea
a b ord a r, cuáles son las características de las diferentes fuentes d o cu m e n ta le s que p u eden
serle de u tilid a d , c ó m o se p u eden e fe ctu a r e x p lo ra c io n e s a u to m a tiz a d a s ..., en d e fin itiv a ,
c ó m o y d ó n d e se p u ed e lo c a liz a r y o b te n e r el m ate ria l necesario para sus clases.
Si el o b je tiv o es encontrar, es preciso saber d ó n d e buscar, y ésta es la fin a lid a d de este ca p ítu lo:
d otar al docente (pero tam b ié n al alu m n a do , pues de hecho, aprender a buscar y seleccionar
in fo rm a c ió n es algo to talm e nte re la cion a d o con la co m pe ten cia básica d e no m ina d a tra ta
En este sentido, vam os a ce n tra rno s p rin c ip a lm e n te en a q u e llo s recursos q u e hagan refe
re ncia a España, ya que si a tendem os a las m aterias q ue se tratan en el área de C ie n cia s so
ciales. G eografía e H is to ria en el actual c u rríc u lo de la e d u c a c ió n se cu n d a ria o b lig a to ria ,
N os ce n tra re m o s en lo q u e se d e n o m in a fu e n te s d o c u m e n t a le s s e c u n d a r ia s , las q u e p ro
p o rc io n a n in fo rm a c ió n sobre las fu e n te s p r im a r ia s (e n c ic lo p e d ia s , d ic c io n a rio s , etc.). Éstas
d an una in fo rm a c ió n d ire c ta sobre un d e te rm in a d o c a m p o d e l c o n o c im ie n to y se e n c u e n
tra n al a lc a n c e de un p ú b lic o g e n e ra liz a d o . Poseen un ca rá c te r in tro d u c to rio , p o r e llo sue
len a b a rc a r áreas re la tiv a m e n te a m p lia s del c o n o c im ie n to c ie n tífic o . Y es a ellas a las q ue
d e b e re c u rrir, en p rim e r lug a r, el a lu m n a d o de e d u c a c ió n s e cu n d a ria .
D a to s e s ta d ís tic o s g e n e ra le s s o b re E sp añ a y sus c o m u n id a d e s
a u tó n o m a s
E s p a ñ a . I n s t i t u t o N a c io n a l d e E s ta d ís tic a (IN E )
h ttp ://w w w .in e .e s
A n d a lu c í a . I n s t i t u t o d e E s ta d ís tic a d e A n d a lu c í a . C o n s e je r í a d e E c o n o m ía y H a c ie n d a
w w w .ju n ta d e a n d a lu c ia .e s /in s titu to d e e s ta d is tic a
A r a g ó n . I n s t i t u t o A r a g o n é s d e E s ta d ís tic a (IA E S T )
h ttp ://p o r ta l.a r a g o n .e s /p o r ta l/p a g e /p o r ta l/IA E S T /P r in c ip a l/in ic io
El p o rta l de este in s titu to o fre ce num erosos m apas, gráficas, tablas y bases de datos sobre te
m áticas diversas y a c tu a liz a d o s al a ñ o 2 0 0 9 , de acceso lib re y g ra tu ito .
A s tu r ia s . S A D E I ( S o c ie d a d A s t u r ia n a d e E s tu d io s E c o n ó m ic o s e I n d u s t r ia le s )
h t t p : / / w w w . s a d e i. e s
C a n ta b r ia . I n s t i t u t o C á n t a b r o d e E s ta d ís tic a (¡C A Ñ E )
w w w . ic a n e . e s / g e n e r a l. js p
C a n a r i a s . I n s t i t u t o C a n a r i o d e E s t a d ís t ic a ( I S T A C )
w w w 2 .g o b ie r n o d e c a n a r ia s .o r g /is ta c /e s ta d is tic a s .h tm l
El portal del IES, actualizado en algunas materias a diario. Edita todos los años un anuario estadístico.
C a ta lu ñ a . I n s t i t u í d 'E s ta d í s tic a d e C a t a lu n y a ( / D E S C A I )
w w w . id e s c a t . c a t
E x tr e m a d u r a . I n s t i t u t o d e E s ta d ís tic a d e E x t r e m a d u r a (IE E X )
w w w . e s ta d is tic a e x tr e m a d u r a .c o m
P ortal m u y c o m p le to y de fá c il uso
M a d r id . I n s t i t u t o d e E s ta d ís tic a d e Ia C o m u n i d a d d e M a d r i d
w w w . m a d r i d .o r g / ie s ta d is /
R e g ió n d e M u r c ia . C e n t r o R e g io n a l d e E s ta d ís tic a d e M u r c ia (C R E M )
w w w . c a r m .e s /e c o n e t
C o m u n i d a d F o r a l d e N a v a r r a . I n s t i t u t o d e E s ta d ís tic a d e N a v a r r a (¡E N )
w w w .c fn a v a r r a .e s /e s ta d is tic a
P aís V a s c o . E u s k a l E s t a t is t ik a E r a k u n d e a - I n s t i t u t o V a s c o d e E s ta d ís tic a (E U S T A T )
w w w . e u s t a t. e s / i d i o m a _ c / c i _ c i / i n d i c e . h t m l
La R io ja . I n s t i t u t o d e E s ta d ís tic a d e La R io ja
w w w . la r i o j a . o r g
V a le n c ia . I n s t i t u t o V a le n c ia n o d e E s ta d ís tic a (IV E )
w w w .iv e .e s
C e u ta y M e lilla
h t t p : / / 1 9 5 .5 7 . 1 2 6 .7 / c o n s e je r í a s / c s j- p r e s id e n c ia / c e s / in f o c e s / in f o c e s - in f.h tm
Bases d e d a to s s e c to ria le s
E c o n o m ía y fin a n z a s
C o m is ió n N a c io n a l d e l M e r c a d o d e V a lo re s
w w w .c n m v .e s /p o r ta l/P u b lic a c io n e s /ln fo r m e s .a s p x
Su portal de Internet ofrece inform es anuales sobre los mercados de valores y su actuación. En su
página w e b pueden descargarse en pdf, C D -R O M o encargar las ediciones publicadas en papel.
B a n c o d e E spaña
w w w .b d e .e s /w e b b d e /e s /s e c c io n e s /in fo r m e s /P u b lic a c io n e s _ a n /ln fo r m e _ a n u a l/a n o a c tu a l
In m ig r a c ió n y e m ig r a c ió n en España
M in is t e r io d e T r a b a jo e I n m ig r a c ió n
h t t p : / / e x t r a n je r o s . m t in . e s / e s / I n f o r m a c i ó n E s ta d is t ic a
En lo re la tivo a la em ig ra ció n española a otros países, esta m ism a Secretaría de Estado de In
m igra ción y Em igración del M TI, ofrece en Internet el Portal de la C iudadanía Española en el
Exterior, do nd e se pueden e n con tra r estadísticas y gráficos sobre el fe n ó m en o (por e je m p lo , pa
drón de españoles en el extranjero, e v o lu c ió n de la e m ig ra ció n , etc. en: w w w . c iu d a d a n ia e x te
r i o r . m t i n .e s / e s / e s t a d i s t i c a s / e s t a d i s t i c a s . h t m
Bases e s t a d í s t ic a s y a n u a r i o s c o n in f o r m a c i ó n e c o n ó m i c a y s o c i a l 2 0 9
S e c to r tu r ís tic o
C e n t r o d e D o c u m e n t a c i ó n T u r í s t ic a d e E s p a ñ a d e l I n s t i t u t o d e E s tu d io s T u r í s t ic o s
w w w .ie t.to u r s p a in .e s
Este portal ofrece varios tipos de in fo rm a ció n , recogidos en distintas bases de datos. La prim era
fu e n te de in fo rm a c ió n es el lla m a d o F R O N TU R , d e d ic a d o al tu ris m o in te rn a c io n a l. O fre ce
datos anuales y m ensuales sobre llegadas turísticas, estacional idad, características so c io d e m o -
gráficas de los turistas, form as de acceso, o rig e n de los visita n te s... D e descarga g ratuita en pdf.
El segundo listado de datos es el lla m a d o EG ATUR, una encuesta de gasto tu rís tic o de los tu
ristas no residentes. Datos anuales y m ensuales ta m b ié n de descarga lib re y g ratuita en pdf. El
tercer b lo q u e d e datos es el lla m a d o F A M ILIA T U R , en el q u e se recogen las cifras del tu rism o
in te rio r. Se trata de datos de carácter anual, sobre el b a la n ce de tu ris m o total en España, así
c o m o p o r c o m u n id a d e s autónom as: origen, destino, tip o de a lo ja m ie n to , sector tu rís tic o ... A l
igual que los anteriores, son datos co nsultables y u tiliz a b le s de fo rm a lib re en fo rm a to pdf. Por
ú ltim o , el in stitu to e d ita la R e v is ta d e E s tu d io s T u r ís tic o s , p u b lic a c ió n trim estral de carácter no
venal d irig id a a organism os o ficia le s de la A d m in is tra c ió n C entral, A u to n ó m ic a y Local,
universidades y a otros centros ed itore s de p u b lic a c io n e s turísticas en régim en de in te rc a m b io .
R e la cio n a d a c o n este sector, u na h e rra m ie n ta ú til son las guías tu rística s o d e viaje s, ya q u e
a u n q u e dan una in fo rm a c ió n sobre datos lo ca le s (pla n o s, m apas, lugares s ig n ific a tiv o s , etc.)
s o lu c io n a n d e m a n d a s de in fo rm a c ió n sobre las a ctu a le s sociedades.
T r a b a jo
M i n i s t e r i o d e T r a b a jo e I n m ig r a c i ó n . B o le t í n d e E s ta d ís tic a s L a b o r a le s
w w w .m tin .e s /e s ta d is tic a s /b e l/in d e x .h tm
E u ro p a , L a tin o a m é r ic a , d a to s m u n d ia le s
E u ro s ta t
h t t p :/ / e p p .e u r o s ta t.e c .e u r o p a .e u /p o r ta l/p a g e /p o r ta l/e u r o s ta t/h o m e
Este p o rta l, p u b lic a d o en inglés, francés y alem án, p ro p o rc io n a bases de datos, gráficos y
mapas sobre tem áticas m u y diversas: desde el PIB por h a bitante o la tasa de desem pleo en
todos los países de la UE, hasta los m edios de transporte más u tiliza d o s o los datos del p ro
gram a de c o o p e ra c ió n co n los países m e dite rrá n eo s. El p o rta l ofrece, adem ás de las bases
de datos (que en m u ch o s casos p e rm ite n hacer c o m p a ra tiv a s e n tre países o en diversos c o r
tes c ro n o ló g ic o s ), m apas in te ra ctivo s, gráficas y tablas gratuitas, la o p c ió n de descargar
inform es anuales, a d q u irir p u b lica cio n e s periódicas o descargar datos en C D -R O M . Es una fa
bulosa herram ienta para obtener datos de los países de la UE, pero tam bién de los candidatos
a ella y otras áreas del entorno, c o m o los países del M e diterráneo, O rie n te P róxim o y Rusia.
E u r o p a , e l p o r t a l d e la U n ió n E u r o p e a
h ttp ://e u r o p a .e u /te a c h e r s - c o r n e r /in d e x _ e s .h tm
Esta w e b o fre ce «El R in có n del Profesor», d o n d e p u eden obtenerse m apas in te ra ctivo s, grá
ficos e ilu stra cio n e s sobre la h isto ria y datos s ig n ific a tiv o s de la U n ió n Europea, to d o a d a p
ta d o a d is tin to s rangos de edad (hasta nueve años, de nueve a d oce, de d o ce a q u in c e y para
m ayores de q u in c e años).
Adem ás, se puede o b te n e r una p u b lic a c ió n d iv u lg a tiv a en la q ue se recogen los datos más
representativos sobre la UE (n ive l e c o n ó m ic o , e d u c a c ió n , a c tiv id a d e c o n ó m ic a , transporte,
energía, m e d io a m bie n te ).
El A n u a r io I b e r o a m e r ic a n o
Este a n u a rio (M a la m u d, Isbell y Tejedor, 2008) ofrece los datos p o lítico s y so cio e co nó m icos de
los países iberoam ericanos, una cro n o lo g ía de las noticias ocurridas en el ú ltim o año y un c o n
ju n to de análisis sobre asuntos de a ctu a lid ad con el o b je tiv o de c o n trib u ir a la com prensión de
los p roblem as y desafíos de los países de A m é rica Latina. Adem ás de las naciones de la
C o m u n id a d Iberoam ericana, inclu id a s España, Portugal y el P rincip a do de A n d orra , están Puer
to R ico y Estados U nidos, en dond e la p o b la c ió n hispana supera los 40 m illo n e s de personas.
E l m u n d o e n c ifr a s p a ís a p a ís
E ditado p o r el In s titu to Español de C o m e rc io E xterior (ICEX, 2 0 09 ), esta p u b lic a c ió n anual
a g lu tin a , o rde n a y sin te tiza en fo rm a to de fic h a los datos de va ria b le s e co n ó m ica s, sociales
y p o lític a s de to d o s los países y te rrito rio s d e p e n d ie n te s del m u n d o . Está e la b o ra d a a p a rtir
de una base de datos q ue se n u tre de fuentes o fic ia le s in te rn a c io n a le s hom ogéneas. Esto
p e rm ite c o m p a ra r los datos e ntre países para cada va ria b le .
B a n c o M u n d ia l (T h e W o r ld B a n k )
w w w .w o r ld b a n k .o r g
F o n d o M o n e t a r i o I n t e r n a c i o n a l (F M I)
w w w .im f.o r g / e x t e m a l/ s p a n is h / p u b s / f t / w e o / 2 0 0 9 / 0 2 / p d t y t e x t s . p d f
O r g a n iz a c ió n d e C o o p e r a c ió n y D e s a r r o llo E c o n ó m ic o ( O C D E )
w w w . o e c d . o rg
O r g a n iz a c ió n M u n d i a l d e C o m e r c io ( O M C )
h t t p : / / s t a t. w t o . o r g / H o m e / W S D B H o m e . a s p x
Su página w e b o fre ce bases d e datos sobre trá fic o c o m e rc ia l (tablas c o m p a ra tiv a s o n - lin e ) ,
it s 2 0 0 9 _ _ s /its 2 0 0 9 _ s .p d f) .
E l e s t a d o d e l m u n d o : a n u a r io e c o n ó m ic o g e o p o l í t i c o m u n d i a l d e A k a l
h ttp ://w w w .a k a l.c o m
A t la s g e o p o l í t i c o d e L e M o n d e D i p lo m a t iq u e
(L M D , 2 0 09 ). O tra p u b lic a c ió n francesa que, en este caso, se ed ita a n u a lm e n te desde 2 0 0 3 .
Es una obra de referencia. Su p rin c ip a l a p o rta c ió n es que o fre ce un an álisis de la a c tu a lid a d
a p a rtir, sobre to d o , de la ca rto g rafía : las m ú ltip le s tem áticas a n alizadas (aspectos d e m o
gráficos, g e o p o lític o s , e c o n ó m ic o s , sociales, cu ltu ra le s, m e d io a m b ie n ta le s , c o n flic to s in te r
n a c io n a le s ...) a p a re ce n tratadas de fo rm a s in té tic a a través de m apas y g rá fic o s
a co m p a ñ a d o s de a rtíc u lo s e x p lic a tiv o s . In c lu y e una a m p lia b ib lio g ra fía (sitios de Internet,
lib ro s e inform es) para p ro fu n d iz a r en las búsquedas.
A n u a r io s d e l C ID O B ( C e n t r o d e E s tu d io s y d e D o c u m e n t a c ió n In te r n a c io n a le s d e B a rc e lo n a )
w w w .ie m e d .o r g /a n u a r i/2 0 0 9 /e s u m a r i.p h p
A u n q u e su p u b lic a c ió n más re c o n o c id a es el A n u a r io In te r n a c io n a l (A A .V V ., 2 0 0 9 a ), c e n -,
tra d o en la p o lític a e x te rio r e sp a ñ o la y las re la c io n e s in te rn a c io n a le s , en los ú ltim o s años
han p re se n ta d o tres a n u a rio s más: un a n á lisis desde p e rsp e ctiva s d is tin ta s de los p r in c i
pales tem as v in c u la d o s al fe n ó m e n o m ig ra to rio en España (A ja, A ra n g o y O liv e r, 2 0 1 0 );
el A n u a rio A s ia - P a c ífic o (A A .V V ., 2 0 0 9 6 ), en el q u e se a n a liz a n las re la c io n e s e n tre Asia
y España, así c o m o c o n Europa y A m é ric a Latina; y el A n u a r io d e l M e d ite r r á n e o , en el q u e
se re a liz a un b a la n c e de los aspectos e se ncia le s en las re la c io n e s m e d ite rrá n e a s, y cu yo s
c o n te n id o s re fe rid o s al a ñ o 2 0 0 9 (con m apas, tablas de datos y gráficas) p u e d e n c o n s u l
tarse de fo rm a g ra tu ita .
B a se d e d a t o s d e la O N U
h ttp : / /d a ta .u n .o rg
C a le n d a r io A t la n t e D e A g o s t in i
(A A .V V ., 2 0 0 8 ). El In stitu to G e o g rá fic o D e A g o s tin i p u b lic a desde 1904 datos estadísticos
generales del m u n d o , sobre todos los aspectos e c o n ó m ic o -s o c ia le s y sus co ntextos. Desde
ju lio de 2 0 0 8 está d is p o n ib le una versión d ig ita l.
A n u a r io s d e p e r i ó d i c o s e s p a ñ o le s
Los más reputados y con más tra d ic ió n son los de E l P a ís (e d ita d o desde 1 981) y El M u n d o .
R E F E R E N C IA S B IB L IO G R A F IC A S
la c io n e s in te r n a c io n a le s e n 2 0 0 7 . B a rce lo n a : F u n d a c ió C ID O B .
— (2 0 0 9 b ). A n u a r io A s ia P a c ífic o 2 0 0 8 . B a rce lo n a : C ID O B /C a s a A sia/R eal In s titu to Elcano.
AJA, E., A R A N G O , J. y O LIV E R , J. (dirs.) (2 01 0 ). La in m ig r a c ió n en tie m p o s d e c r is is . A n u a r io
d e I n m ig r a c ió n e n E spaña. B a rce lo n a : C ID O B .
B E N IT O , F. (2 00 0 ). N uevas necesidades, nuevas h a b ilid a d e s . F u n d am e n to s de la a lfa b e tiz a
c ió n en in fo rm a c ió n . En J.A. G ó m e z (co o rd .), E s tr a te g ia s y m o d e lo s p a r a e n s e ñ a r a u s a r la
M a d rid : A k a l.
2 1 4 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
A C T IV ID A D E S
D is e ñ a u n a p r e s e n ta c ió n m u lt im e d ia c o n P o w e r P o in t (o c u a lq u ie r o tr a a p lic a c ió n s im ila r ) q u e
d e s a r r o lle to d o s lo s c o n te n id o s y a c tiv id a d e s d e u n a u n id a d d id á c tic a . P ara e llo , p r im e r o re a liz a
e l e s q u e m a d e la u n id a d ; d e s p u é s p u e d e s r e c o p ila r m a te r ia le s d id á c tic o s d is p o n ib le s e n la R e d
u t iliz a n d o lo s s itio s w e b m e n c io n a d o s e n lo s a p a r ta d o s « P o rta le s y s itio s w e b e s p e c ia liz a d o s e n
re c u rs o s d id á c tic o s d e c ie n c ia s s o c ia le s » y « R e c u rs o s e s p e c ia le s ú tile s p a r a e l a u la d e c ie n c ia s s o
c ia le s » , d e l c a p ítu lo 10, y e n e l c u a d r o 1 d e l m is m o c a p ítu lo . R e c u e rd a q u e e n la p r e s e n ta c ió n
p u e d e s in c o r p o r a r im a g e n , v íd e o o e n la c e s a o tr o s re c u rs o s y a p lic a c io n e s .
A c tiv id a d 2 D is e ñ o d e u n a w e b q u e s t
D is e ñ a r u n a w e b q u e s t p a r a e l a lu m n a d o d e e d u c a c ió n s e c u n d a r ia o b lig a to r ia q u e sea p o s ib le r e
s o lv e r e n u n m á x im o d e 6 s e s io n e s d e a u la . La ta re a d e la w e b q u e s t d e b e in c lu ir ¡a u t iliz a c ió n
d e fu e n te s p r im a r ia s q u e p u e d a n o b te n e r s e d e lo s s itio s w e b r e fe r e n c ia d o s e n e l c a p ítu lo 10,
e s p e c ia lm e n te e n lo s a p a r ta d o s « In fo r m a c ió n s o b r e p a t r im o n io h is tó r ic o - a r tís tic o » y « A rc h iv o s ,
h e m e r o te c a s y fo n d o s d e m e d io s d e c o m u n ic a c ió n » .
U n a o p c ió n es p r o p o n e r a lo s e s tu d ia n te s e l a n á lis is c r í t ic o d e u n o d e lo s v id e o ju e g o s m e n c io
n a d o s e n e l a p a r t a d o «Los v id e o ju e g o s : s im u la c ió n y e s tra te g ia » p a r a in d ic a r a lo s p r o g r a m a -
d o r e s m o d if ic a c io n e s y m e jo r a s p o s ib le s p a r a la s ig u ie n te v e r s ió n d e la s a g a . C o n v ie n e f a c ilit a r
a lo s e s tu d ia n te s u n a g u ía d e a n á lis is p a r a la v a lo r a c ió n c r ític a d e l j u e g o e le g id o .
PARTE 4
EL PRÁCTICUM
2 1 7
'¡■k. AE-commoAao^us, p ¡b o -U k ST a l
P A R * EL P « A C T iC t'M
CONTENIDO DE CAPÍTULO
M iquel Albert
U n iv e rs id a d de B a rce lo n a
Concha Fuentes
U n iv e rs id a d de B a rce lo n a
El p la n d e p r á c tic a s se ha de basar en una intensa in te ra cció n entre teoría y práctica, que debe
garantizarse a través de una adecuada c o o rd in a c ió n entre e q uip os de fo rm a c ió n integrados
por profesorado de un ive rsid a d y profesorado de secundaria. En este sentido, se re com ie n da
la cre a ció n de grupos de c o la b o ra c ió n que se planteen o b je tivo s com unes, orga n icen deter
m inadas actividades relacionadas con la fo rm a ció n y la investigación educativa, y que perm itan
una transferencia recíproca de c o n o c im ie n to s y percepciones. Estos grupos form ados p o r p ro
fesorado de universidad y secundaria deberán c o la b o ra r y tra b a ja r co o p e ra tiva m e n te en los
diversos aspectos fo rm a tivo s, especialm ente en la a d q u is ic ió n de co m petencias específicas
del a lu m n a d o en fo rm a c ió n y en el se guim iento y e v a lu a ció n del p rá c tic u m .1
C o n c r e c ió n d e los p la n e s d o c e n te s
Por o tro lad o , la e stru ctu ra o rg a n iz a tiv a d e l p rá c tic u m del M á ste r de S e cu n d a ria re q u e rirá
la p a rtic ip a c ió n de d ive rso s p ro fe sio n a le s: el p ro fe s o ra d o tu to r del área d e C ie n c ia s s o c ia
les q u e a ctu a rá c o m o re fe re nte d ire c to d e l a lu m n a d o en to d o el p roce so , el p ro fe s o ra d o
tu to r desde la u n iv e rs id a d q u e c o o rd in a rá la re la c ió n e n tre la p arte te ó ric a y la e sta n cia en
los ce n tro s de se cu n d a ria y el p ro fe s o ra d o c o o rd in a d o r de ca d a ce n tro .
P rá c tic a s d e o b s e r v a c ió n a c tiv a y p a r t ic ip a t iv a
Éstas son generales y a p lic a b le s a los d ife re n te s m áster de fo rm a c ió n de p ro fe so ra d o de cada
u na de las d is c ip lin a s . T ie n e n p o r fin a lid a d el a n á lisis g lo b a l de un c e n tro de s e cu n d a ria , su
m o d e lo de p rá c tic a e d u c a tiv a y de gestión, y su re la c ió n co n el e n to rn o . Adem ás, se deberá
220 G e o g r a f ía e H is t o r ia . I n v e s t i g a c ió n , i n n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c t ic a s
P rá c tic a s d e in te r v e n c ió n a c o m p a ñ a d a
D ich a s p ráctica s tie n e n p o r fin a lid a d lle va r a c a b o unas p rim e ra s in te rv e n c io n e s p untuales
del a lu m n a d o en fo rm a c ió n en el a u la y en su e s p e c ia lid a d . Éstas d e berían realizarse co n la
ayuda y su p e rvisió n del p ro fe so ra d o tu to r del ce n tro , que posee un c o n o c im ie n to real del
c o n te x to e d u c a tiv o en el que se va a in te rv e n ir, p ro p o rc io n a n d o in stru m e n to s para d ise ñ a r
a c tiv id a d e s de enseñanza y a p re n d iz a je adecuadas. En c o o rd in a c ió n co n el tu to r de ce n tro ,
el a lu m n o en fo rm a c ió n tendrá el a p o y o y s e g u im ie n to del p ro fe so ra d o u n iv e rs ita rio , q u e a
su vez le p ro p o rc io n a rá el c o n tra p u n to te ó ric o y la re fle x ió n necesaria a la in te rv e n c ió n en
el aula.
a u la que el a lu m n o deberá diseñar y a p lic a r. En esta fase, se pretende que sean inte rve n cion e s
p untuales y siem pre b a jo la sup ervisió n del tu to r del centro.
P rá c tic a s d e in te r v e n c ió n a u tó n o m a
La fin a lid a d p rin c ip a l de las m ism as es la e je c u c ió n de la u n id a d o u n id a d e s de p ro g ra m a
c ió n , el s e g u im ie n to y su e v a lu a c ió n . A s im is m o , el p ro fe so r en p rá c tic a s d e be rá a ctu a r
c o m o d o c e n te re spo n sa ble de l g ru p o -c la s e , to m a n d o las d e c is io n e s q u e c o rre s p o n d a para
g e s tio n a r el a u la y para p ro p ic ia r un b u en a m b ie n te de e stu d io .
En este m ism o sentido, resulta interesante q ue las unidades d id á c tic a s diseñadas de cie n c ia s
sociales p o te n c ie n el uso de las n u e va s te c n o lo g ía s , ya q u e p e rm ite n q ue el a lu m n a d o bus
que, s e le ccio n e y contraste la in fo rm a c ió n sobre el tem a que se va a tratar. D e esta m ane
ra, se genera un a p re n d iz a je más a c tiv o y a u tó n o m o , a u m e n ta n d o la m o tiv a c ió n del a lu m n o
de secundaría y v a ria n d o la c o n s id e ra c ió n que presenta de la m ateria.
T r a b a jo d e fin a l d e m á s te r
El p rá c tic u m debería fin a liz a r co n un tra b a jo de fin a l de m áster q u e de be ría p o te n c ia r la
in te rre la c ió n del c o n o c im ie n to te ó ric o c o n las p rá ctica s re alizad a s. Se p la n te a c o m o la p o
s ib ilid a d de d ise ñ a r una p rop u e sta e d u c a tiv a g lo b a l de in n o v a c ió n d o c e n te sobre el área
de e s p e c ia lid a d , q ue integre los diversos c o n te n id o s tra b a ja d o s en el m áster y a p lic a d o s
a las prácticas, de fo rm a que el a lu m n a d o m uestre q u e ha a d q u irid o las c o m p e te n c ia s
docentes.
M e t o d o lo g ía
La m e to d o lo g ía q u e se e m p le a rá d u ra n te las c la s e s p r e s e n c ia le s en la u n iv e rs id a d será p a r-
tic ip a tiv a y e x p e rim e n ta l, p ro p ia de ta lle re s y clases p rá c tic a s , y basada en el e s tu d io de
casos y debates. El p ro fe s o ra d o tu to r fo m e n ta rá el tra b a jo c o o p e ra tiv o e n tre los integrantes
del s e m in a rio , el tra b a jo en g ru p o y la re fle x ió n c o m p a rtid a e n tre los a lu m n o s q u e hagan
p rá c tic a s en el m is m o c e n tro . Las p r á c t ic a s d e s im u la c ió n p u e d e n ser un buen e je m p lo de
m e to d o lo g ía re fle x iv a y c rític a para p re p a ra r p ropuestas de m e jo ra e d u c a tiv a . El se g u i
m ie n to in d iv id u a liz a d o del a lu m n o se re a liz a rá gracias a la c o o rd in a c ió n de los e q u ip o s de
tu to ría de la u n iv e rs id a d y d e l c e n tro de s e cu n d a ria .
E v a lu a c ió n
A lu m n a d o
P rá c tic a s d e o b s e r v a c ió n
U n p rim e r c o n ta c to del a lu m n a d o en fo rm a c ió n re q u e rirá un análisis g lo b a l del ce n tro , que
le p e rm ita c o n o c e r la fu n c ió n de los dife re n te s espacios. El sig u ie n te paso co n sistirá en c o
n o cer el m o d e lo de gestión a p a rtir del p ro y e c to e d u c a tiv o , al tie m p o q ue se u b ica a las p e r
sonas en la e structura del ce n tro . T a m b ié n será necesario re a liz a r una v a lo ra c ió n de la
in te rv e n c ió n en ce n tro de los dife re n te s se rvicio s e d u ca tivo s externos y la re la c ió n con su
e n to rn o más in m e d ia to . Para c o m p le ta r esta p rim e ra fase se precisará c o n o c e r d ire c ta m e n
te la p rá c tic a e d u c a tiv a a p a rtir de la p ropuesta c u rric u la r del c e n tro y de la o b se rva ció n
d ire c ta de las a ctivid a d e s q u e re aliza el g ru p o -c la s e en el aula.
P rá c tic a s d e in t e r v e n c ió n a c o m p a ñ a d a
D u ra n te el p e rio d o de o b s e rv a c ió n o in m e d ia ta m e n te después, el a lu m n a d o en fo rm a
c ió n in te rv e n d rá p u n tu a lm e n te en el a u la , a c o m p a ñ a n d o la a c tu a c ió n del p ro fe s o r tu to r.
A sí p a rtic ip a rá en el d is e ñ o d e la p ro g ra m a c ió n de u n id a d e s d id á c tic a s y e m p e z a rá a
to m a r p a rte en las a c tiv id a d e s d id á c tic a s y e d u c a tiv a s p ro g ra m a d a s d e l c e n tro : salidas,
visita s, ta lle re s, etc. A l m is m o tie m p o , ta m b ié n a c o m p a ñ a rá al p ro fe s o r tu to r a las re u
n io n e s y a c tiv id a d e s de c o o rd in a c ió n de la m a te ria y del g ru p o clase (d e p a rta m e n to ,
c u rs o o n iv e l, tu to ría , e v a lu a c io n e s , etc.).
P rá c tic a s d e in t e r v e n c ió n a u t ó n o m a
En c o o rd in a c ió n co n su profe sor tu to r de ce n tro , el a lu m n a d o en fo rm a c ió n p o n d rá en p rá c
tic a la u n id a d o un id a de s de p ro g ra m a c ió n diseñadas, y re alizará el se g u im ie n to y e v a lu a
c ió n de las m ism as. A s im ism o , c o m p a rtirá la re sp o n sa b ilid a d del g ru p o clase para to m a r las
d e cisio ne s que c o rre sp o n d a en la gestión del aula, para p a rtic ip a r en las re un io ne s del c e n
tro y para lle va r a ca b o sesiones de re fle x ió n c o m p a rtid a (tu to ría y grupo).
Re c o m e n d a c io n e s , pro puestas y fo r m as de tr a b ajo c o l a b o r a t iv o par a el p r Ac t ic u m 2 2 5
T r a b a jo f i n a l d e l p r á c t i c u m
La fin a lid a d p rin c ip a l d e l tra b a jo fin a l d e l p rá c tic u m es re fle ja r la in te rv e n c ió n d e l a lu m n a
d o en fo rm a c ió n en el a u la y en el c e n tro . En n u e stro caso, la e stru ctu ra d e l tra b a jo re c o
gerá, fu n d a m e n ta lm e n te , el tra b a jo re a liz a d o en re la c ió n c o n las c ie n c ia s sociales para
v a lo ra r c o n v e n ie n te m e n te la c o m p e te n c ia d id á c tic a de la m a te ria a d q u irid a . Pero ta m b ié n
d e b e re cog e r las v iv e n c ia s c o n a lu m n a d o y p ro fe s o ra d o re a liza d a s en el c e n tro c o m o m ues
tra del g ra d o de a d a p ta c ió n y c o o rd in a c ió n lo g ra d o . Y c o m o p arte fin a l del tra b a jo , deberá
a ñ a d ir una a u to e v a lu a c ió n y una v a lo ra c ió n re fle x io n a d a sobre el p e rio d o de p rá ctica s, ju s
tific a n d o las p rop u e sta s de m e jo ra q u e se c o n s id e re n o p o rtu n a s .
P ro fe s o ra d o t u t o r d e la u n iv e r s id a d
La c o o rd in a c ió n d e l p ro fe s o ra d o tu to r d e la u n iv e rs id a d c o n el p ro fe s o ra d o de los c e n tro s
de s e c u n d a ria será fu n d a m e n ta l en la o rg a n iz a c ió n del p rá c tic u m . D u ra n te el d e s a rro llo de
las p rá c tic a s se hace n e ce sa ria esta c o la b o ra c ió n p a ra c o o rd in a r a d e c u a d a m e n te la es
ta n c ia del a lu m n a d o en el c e n tro c o n los c o n te n id o s de los s e m in a rio s te ó ric o s y de las
a c tiv id a d e s de re fle x ió n so b re su a c tu a c ió n d id á c tic a in ic ia l.
P ro fe s o ra d o c o o r d in a d o r d e l c e n tr o d e s e c u n d a r ia
A l profe sora d o c o o rd in a d o r de c e n tro le corresponderá, en p rim e r lugar, la a co gid a del a lu m
nado en el ce n tro e d u c a tiv o pero ta m b ié n c o o rd in a rá , sobre to d o d u ra n te la fase de observa
c ió n , el p e rio d o de c o n o c e r el ce n tro y su estructura e d u ca tiva . Para e llo deberá establecer las
o rie n ta cio n e s para observar, d e s c rib ir y a n a liz a r el ce n tro y los tem as transversales del sistema
226 G e o g r a f ía e H is t o r ia . In v e s t ig a c ió n , in n o v a c ió n y buenas p r a c t ic a s
e d ucativo. Entre las diversas actividades corresponden las siguientes: presentar los espacios del
centro; presentar el m o d e lo o rga n izativo ; fa c ilita r docum entos diversos del centro (horarios, ca
lendarios de reuniones, etc.); presentar al a lu m n a d o en fo rm a ció n al profesorado tu to r de la es
p e cia lid a d ; recoger datos del a lu m n a d o del p rá cticu m ; y preparar la p a rtic ip a c ió n a reuniones
de claustro, de c o o rd in a c ió n de área y de departam ento.
T a m b ié n co la b o ra rá c o n ju n ta m e n te con el p ro fe so ra d o tu to r de la u n iv e rs id a d en la c o n
fe c c ió n de pautas o rie n ta tiva s para re a liz a r el tra b a jo fin a l del p rá c tic u m en fu n c ió n de las
o b serva cion e s y a c tiv id a d e s llevadas a ca b o en el ce n tro de se cundaria.
P ro fe s o ra d o t u to r d e l c e n tr o
P rá c tic a s d e o b s e r v a c ió n
La p rim e ra tarea del p ro fe so ra d o tu to r será situar y presentar al a lu m n a d o en fo rm a c ió n al
D e p a rta m e n to de C ie n cia s sociales y a los grupos-clase d o n d e e je rc ite c o m o d o cen te . T a m
b ié n fa c ilita rá la p rese n ta ción de los d o c u m e n to s c u rric u la re s y de p ro g ra m a c ió n de la m a
teria: el c u rríc u lo de C ie n cia s sociales, G eografía e H isto ria , el p ro y e c to c u rric u la r de área
o D e p a rta m e n to de C ie n cia s sociales y la p ro g ra m a c ió n de cie n cia s sociales del n iv e l res
p e c tiv o o de las c o rre sp o n d ie n te s m aterias de b a c h ille ra to . A s im ism o , fa c ilita rá los m ate
riales y a p lic a c io n e s de tra b a jo en el au la (lib ro s de te xto, program as y a p lic a c io n e s TIC,
m a te ria l a u d io v is u a l, mapas, etc.). La entrada en las aulas para la o b s e rv a c ió n de la a c c ió n
d id á c tic a y la in te ra c c ió n co n los g ru p o clase c o n s titu irá n el aspecto b á sico de esta fase
d o n d e el a lu m n a d o en fo rm a c ió n c o m e n za rá a re la c io n a r los d o c u m e n to s y m ateriales c u
rricu la res co n la a c c ió n d id á c tic a del profesor tu to r.
P rá c tic a s d e in t e r v e n c ió n a c o m p a ñ a d a
En esta fase, el p ro fe so ra d o tu to r del ce n tro a co rd a rá las in te rv e n c io n e s p u n tu a le s del a lu m
nado en fo rm a c ió n ; ju s tific a rá las d ecisiones q ue se to m e n en el aula; fa c ilita rá los c rite rio s
para la se le cció n de c o n te n id o s y la propuesta de m ate ria le s para re a liz a r las a c tiv id a d e s y
la e v a lu a c ió n ; m o tiv a rá al a lu m n a d o en p ráctica s para tra b a ja r en e q u ip o co n el resto del
a lu m n a d o en fo rm a c ió n y con el p ro fe so ra d o tu to r; ayudará al a lu m n a d o en la se le cció n de
c o n te n id o s de las un id a de s d id á c tic a s se le ccio na d a s para a p lic a r; o fre ce rá recursos y estra
tegias d id á c tic a s y c rite rio s de se c u e n c ia c ió n para p la n ific a r, d ise ñ a r y a p lic a r en una u n i
dad d id á ctica ; y p rom overá la p a rtic ip a c ió n del a lu m n a d o para que de fo rm a a utónom a pueda
a p lic a r una o varias unidades didácticas en los diversos niveles a cargo del profesor tutor.
Re c o m e n d a c io n e s , pro pu estas y fo r m as de tr a b ajo c o l a b o r a t iv o par a el p r Ac t ic u m 2 2 7
P r á c tic a s d e i n t e r v e n c i ó n a u t ó n o m a
D u ra n te la re a liz a c ió n de las a c tiv id a d e s d o cen te s p o r p a rte d e l a lu m n a d o en fo rm a c ió n , el
p ro fe s o r tu to r ob serva rá las p rá ctica s y e sta b le ce rá p e rio d o s de re fle x ió n y c rític a para va
lo ra r la a p lic a c ió n de la u n id a d o u n id a d e s de p ro g ra m a c ió n d e sa rro lla d a s en el a u la : c o n
te n id o s , a c tiv id a d e s de e n s e ñ a n z a -a p re n d iz a je , gestión del g ru p o clase, p a rtic ip a c ió n del
a lu m n a d o y e v a lu a c ió n . L le g a d o a este p u n to , será m u y im p o rta n te c o m p a rtir to ta lm e n te la
re s p o n s a b ilid a d de la gestión del a u la y de su e v a lu a c ió n c o n sus a lu m n o s , en todas a q u e
llas a c tiv id a d e s d o cen te s en q u e a ctú e n , c o m o m ane ra de in tro d u c irlo s p le n a m e n te en la
tarea d o c e n te .
M e m o r i a o t r a b a jo f in a l d e l p r á c t i c u m
El p ro fe s o ra d o tu to r del c e n tro c o la b o ra rá c o n ju n ta m e n te c o n el p ro fe s o ra d o u n iv e rs ita rio
en el e s ta b le c im ie n to de las pautas p ara la e la b o ra c ió n de l tra b a jo fin a l del p rá c tic u m en
fu n c ió n de las o b s e rv a c io n e s y a c tiv id a d e s re alizad a s en el ce n tro .
O r g a n iz a c ió n d e l p r á c t ic u m
P r e p a r a c ió n p r e v ia
Se d e b e rá e fe c tu a r una s e le c c ió n de c e n tro s en c o la b o r a c ió n c o n las in s titu c io n e s e d u
c a tiv a s . Se e s ta b le c e rá la a s ig n a c ió n d e l p ro fe s o ra d o tu to r de la u n iv e rs id a d y d e l p ro fe
s o ra d o c o o rd in a d o r y tu to r de los c e n tro s de s e c u n d a ria , y se e fe c tu a rá n re u n io n e s
p e rió d ic a s p ara c o n s e n s u a r los p ro g ra m a s , o rie n ta c io n e s y c a le n d a rio d e l p rá c tic u m . A l
a lu m n a d o en fo rm a c ió n se les fa c ilita rá u na guía de p rá ctica s en la cu a l se e s p e c ifiq u e n todos
los o b je tiv o s , c o n te n id o s y a c tiv id a d e s q u e d e s a rro lla r en el c e n tro de se cu n d a ria asignado.
E v a lu a c ió n d e los re s u lta d o s y d e l p ro c e s o
Se deberán re a liza r diversas sesiones de tra b a jo con el profe sora d o tu to r y co n el a lu m n a d o
en fo rm a c ió n , co n la fin a lid a d de va lo ra r y e va lu a r el p lan de tra b a jo lle v a d o a ca b o en los
centros de secundaria. Esta e v a lu a c ió n se efectuará a n u a lm e n te a p a rtir de d e te rm in a d o s in
d icadores re la cion a d os con el p la n de tra b a jo y co n el log ro de los o b je tiv o s , co m p e te n cia s
profesionales y h a b ilid a d e s q ue el a lu m n a d o en fo rm a c ió n ha de a d q u irir a lo largo del p ro
ceso del p rá c tic u m . Esta e v a lu a c ió n se llevará a ca b o c o n ju n ta m e n te p o r la d ire c c ió n y p o r
el p rofesorado c o o rd in a d o r y tu to r del ce n tro de secundaria y de la u n ive rsid a d .
2. El centro y su organización
1. El cen tro
• E ntorno e infraestructura del cen tro (co n o c im ie n to de las instalaciones específicas y d e su n o r
m ativa d e fu n c io n am ien to ).
• Tipología d e a lu m n ad o .
• O rg an ig ram a. Niveles / etapas académ icas. O ferta form ativa del centro.
• Gestión, coo rd inació n y evaluación del centro.
• Proyectos d e centros: p ro yecto d o c e n te del c en tro (PDC), p ro yecto e d u c ativ o d e cen tro (PEC).
• Program a de orientación y acción tutorial.
• Otros proyectos de centros (proyectos europeos, d e innovación, autonom ía de centro, lingüísticos)
• R eg lam ento de R égim en In tern o (RRI).
Re c o m e n d a c io n e s , pro pu estas y fo r m as de tr a b ajo c o l a b o r a t iv o par a el pr Ac t ic u m 2 2 9
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
N o rm a tiv a legal
O rd e n M in is te ria l E C I/3858/2007, de 27 de d ic ie m b re , p o r la que se establecen los requisitos
para la v e rific a c ió n de los títu lo s u n iv e rs ita rio s o fic ia le s q u e h a b ilite n para el e je rc ic io
de las p ro fe sio n e s de P rofesor de E d u ca ció n S e cu nd a ria O b lig a to ria y B a c h ille ra to , F or
m a c ió n P ro fe sion a l y Enseñanzas de id io m a s . B o le tín O f ic ia l d e l E s ta d o (21 d ic ie m b re
2 0 0 7 ), n ú m . 3 0 6.
E•«vJBg 231
FUENTES Y RECURSOS
A A .V V . (2 0 0 7 ). La fo r m a c ió n in ic ia l d e l p ro fe s o ra d o d e s e c u n d a r ia . B a rc e lo n a : ICE de la
U n iv e rs ita d d e B a rce lo n a (C o le c c ió n R efle xio ne s sobre el sistem a e d u c a tiv o 1).
B a rce lo n a : G ra o .
d o c e n te s b ie n v a lo r a d o s . B a rce lo n a : G ra o .
DELO RS, J. (1 9 9 6 ). La e d u c a c ió n e n c ie r r a u n te s o ro . In fo rm e d e la C o m is ió n I n te r n a c io n a l
s o b re la e d u c a c ió n p a ra e l s ig lo x x i. M a d rid : S a n tilla n a /U N E S C O .
L A V A L , C .H . (2 0 0 4 ). L a e s c u e la n o es u n a e m p re s a . E l a ta q u e n e o l i b e r a l a la e s c u e la p ú b lic a .
B a rce lo n a : Paidós.
Z A B A L A , A. y A R N A U , L. (2 00 7 ). Id e a s c la v e . C ó m o a p r e n d e r y e n s e ñ a r c o m p e te n c ia s . Bar
c e lo n a : G ra o .
C o le c c ió n F o rm a c ió n d e l P ro fe s o ra d o . E d u c a c ió n S e c u n d a ria
D ir e c to r : C é s a r C o ll
1 . V o lú m e n e s c o r r e s p o n d ie n te s a l m ó d u lo g e n é r ic o y al p r á c tic u m
V ol. i D e s a r r o llo , a p r e n d iz a je y e n s e ñ a n z a e n la e d u c a c ió n s e c u n d a r ia
Coordinador: C ésar C o ll
V o l . ii P r o c e s o s y c o n t e x t o s e d u c a t i v o s : e n s e ñ a r e n la s i n s t it u c io n e s d e e d u c a c i ó n s e c u n d a r ia
Coordinador: F rancisco Im b e rn ó n
V o l . iii S o c io lo g ía d e la e d u c a c ió n s e c u n d a r ia
en la e d u c a c i ó n s e c u n d a r ia
Coordinador: Á n g e l Pérez G ó m e z
V o lú m e n e s c o r r e s p o n d ie n te s al m ó d u lo e s p e c ífic o
2. B io lo g ía y G e o lo g ía
Coordinador: Pedro C añal
V ol. i B io lo g ía y G e o lo g ía . C o m p le m e n t o s d e f o r m a c ió n d is c ip lin a r
V o l . ii D id á c tic a d e la B io lo g ía y la G e o lo g ía
3. D ib u jo : A r te s p lá s tic a s y v is u a le s
Coordinadores: F rancisco Esquinas y M e rce d e s S ánchez
V ol. i D ib u jo : A r te s p lá s tic a s y v is u a le s . C o m p le m e n t o s d e fo r m a c ió n d is c ip lin a r
V o l . ii D id á c tic a d e l D ib u jo : A r te s p lá s tic a s y v is u a le s
4 . E d u c a c ió n fís ic a
Coordinadores: C arlo s G o n z á le z A ré v a lo y Teresa L le ix á A rrib a s
V ol. i E d u c a c ió n fís ic a . C o m p le m e n to s d e f o r m a c ió n d is c ip lin a r
V o l . ii D id á c tic a d e ¡a E d u c a c ió n fís ic a
5 . F ísica y Q u ím ic a
Coordinador: A u re li C a a m a ñ o
V o l. i F ís ic a y Q u í m ic a . C o m p le m e n to s d e fo r m a c ió n d is c ip lin a r
V o l . ii D id á c tic a d e la F ís ic a y la Q u ím ic a
7. F ran cés
Coordinadora: C arm en G u illé n
V ol. i F ra n c é s . C o m p le m e n to s d e f o r m a c ió n d is c ip lin a r
V o l . ii D id á c t ic a d e l F ra n c é s
8. G e o g r a fía e H is to r ia
Coordinador: Joaquim Prats
V o l. i G e o g ra fía e H is to r ia . C o m p le m e n to s d e f o r m a c ió n d is c ip lin a r
V o l . ii D id á c t ic a d e la G e o g ra fía y la H is to r ia
9 . In g lé s
Coordinadora: Susan H ouse
V o l . i. In g lé s . C o m p le m e n t o s d e f o r m a c ió n d is c ip lin a r
V o l . ii D id á c tic a d e l I n g lé s
V o l . iii In g lé s . I n v e s t ig a c ió n , in n o v a c i ó n y b u e n a s p r á c tic a s
1 0 . L e n g u a c a s te lla n a y L ite r a tu r a
Coordinadora: U ri R uiz
Vol. i Lengua c a s t e lla n a y L it e r a t u r a . C o m p le m e n t o s d e f o r m a c ió n d is c ip lin a r
1 1 . L le n g u a c a ta la n a i L ite r a tu r a
Coordinadora: A n n a C am ps
Vol. i L le n g u a c a ta la n a i L ite r a tu r a . C o m p le m e n t s d e fo rm a d o d is c ip lin a r ia
V o l . ii D id á c t ic a d e la L le n g u a c a ta la n a i la L ite r a tu r a
V o l . i ii L le n g u a c a ta la n a i L ite r a tu r a . I n v e s t ig a d o , in n o v a d o i b o n e s p r a c tiq u e s
1 2 . M a t e m á t ic a s
C o o r d in a d o r : Jesús M a ría G o ñ i
VOL. i M a te m á tic a s . C o m p le m e n to s d e fo r m a c ió n d is c ip lin a r
V O L . ii D id á c tic a d e la s M a te m á tic a s
1 3 . M ú s ic a
C o o r d in a d o r a : A n d re a G irá ld e z
VOL. i M ú s ic a . C o m p le m e n to s d e fo r m a c ió n d is c ip lin a r
VOL. n D id á c tic a d e la M ú s ic a
1 4 . T e c n o lo g ía
C o o r d in a d o r : D a v id C ervera
VOL. i T e c n o lo g í a . C o m p le m e n t o s d e fo r m a c ió n d is c ip lin a r
V O L . ii D id á c tic a d e la T e c n o lo g ía
VOL. ni T e c n o lo g ía . I n v e s t ig a c ió n , in n o v a c ió n y b u e n a s p r á c t ic a s
1 5 . O r ie n t a c ió n e d u c a t iv a
VOL. i O r ie n ta c ió n e d u c a tiv a . M o d e lo s y e s t r a t e g ia s d e in te r v e n c ió n
\ ( )t l \ U \ f S í O K R F S l ' O S D I f \ HS
\ ( »K11 \ i \< l( ) \ m i ( \T I \ \
FORMACIÓN DEL PROFESORADO. EDUCACIÓN SECUNDARIA «