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Faculdade UniRadial Estácio

MEMÓRIA FLASH

Elaine Mendes
Luan
Israel Silva
Fábio
Simone Maria dos santos

São Paulo
2010
Faculdade UniRadial Estácio

MEMÓRIA FLASH

Trabalho sobre memória


Flash e seu funcionamento
apresentado à sala, no 1º
semestre do curso de ADS.
Professor: Celso

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Índice:

1. Memória Flash e seu funcionamento


2. O que muda quando usamos NOR e NAND
3. A Memória Flash e o disco rígido
4. Cartão de memória
5. O PC card e o Memory Card do Playstation 2
6. Cartões de Memória SD e o Memory Stick
7. Tipos de cartão de memória
8. USB
9. Memória ROM
10. O que é memória Rom
11. Principais tipos de memória ROM
12. Memória ROM em funcionamento
13. Prom
14. Eprom
15. Eeproms
16. Earom

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MEMÓRIA FLASH E SEU FUNCIONAMENTO

Definição
A memória Flash permite armazenar dados por longos períodos sem precisar
de alimentação elétrica, por esse motivo se tornou uma das tecnologias mais
importantes e possibilitou o surgimento de cartões de memória, pendrives,
SSD, celulares, câmeras e players de mídia com armazenamento interno, etc.

Antes da memória Flash a tecnologia aplicada a celulares e palmtops era a


memória SRAM para armazenar dados, o que hoje seria inviável já que os
tornava mais caro e fazia com que os aparelhos perdessem todos os dados
armazenados quando a bateria fosse removida.

Existem dois tipos de memória Flash, os dois tipos funcionam de forma


diferente, NOR é mais rápido e NAND tem capacidade de armazenamento
superior, veja exemplo:

• NOR tipo de tecnologia de armazenamento não volátil, ou seja, não


requer energia para manter os dados. Foi inventada pela INTEL em 1988, e
chegando ao mercado em 1998, e possuem interface de endereços similar à
da memória RAM, incluindo XiP (eXecute in Place), que permite que softwares
armazenados no chip de memória Flash sejam executados diretamente, sem
precisar ser copiado para a memória RAM.
Memória Flash NOR também suporta um acesso de byte aleatório, que permite
que as instruções da máquina possam ser recuperados e executados
diretamente a partir do chip, da mesma forma que um computador tradicional
que obtém instruções da memória principal.
O chip do tipo NOR é mais rápido, mas é também mais caro e demora a
apagar e escrever novos dados. NOR é mais usada em telefone celular.

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• NAND tem capacidade de armazenamento superior à memória NOR, e
são mais rápidas na hora de gravar dados, por isso, se tornou rapidamente
mais popular, foi inventada pela Toshiba em 1989. Dispositivos NAND é
composta por dois transistores, e com uma fina camada de óxido de silício
precisamente posicionada entre os dois, que armazenam cargas negativas.
Diferentemente das memórias SRAM não é necessário manter alimentação
elétrica, também não é necessário fazer refresh periódico, como acontece na
memória DRAM. O que simplifica design de cartões, pendrives, etc.
Não é necessário bateria ou circuito de refresh, precisam apenas incluir chips
de memória Flash NAND. Cada chip de memória Flash NAND armazena
quantidade maior de dados, o que possibilita que o preço por megabyte seja
menor.

O QUE MUDA QUANDO USAMOS NOR E NAND


• NOR

 Não requer energia para manter dados.

 É executados diretamente sem precisar ser copiado para memória RAM.

 Permite que instruções sejam recuperadas e executadas direto do chip.

 É mais rápido, porém também mais caro.

 Leitura rápida, porém demora apagar e escrever novos dados.

 Permite acesso aleatório

• NAND

 Capacidade superior de armazenamento.

 Mais rápida na hora de gravar dados.

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 Não é necessário manter alimentação elétrica.

 Não é necessário fazer refresh periódico.

 Não é necessário bateria ou circuito de refresh.

 Preço menor por megabyte, já que armazena maior quantidade de dados.

 Acesso seqüencial a memória.

A MEMÓRIA FLASH E O DISCO RÍGIDO

Memória flash não possui limitações mecânicas, por isso, pode ser um
substituto do disco rígido. Um drive SSD torna-se atraente se considerarmos a
velocidade, ruído, consumo de energia e confiabilidade.

Mesmo o custo por gigabyte sendo maior do que os discos rígidos, algumas
técnicas utilizadas na tentativa de combinar vantagens das duas tecnologias,
fazem a memória compensar. Utilizar, por exemplo, memória em cachê de alta
velocidade para arquivos de disco que são referenciados, mas pouco
modificados, assim como os aplicativos e arquivos executáveis do sistema
operacional.

Vantagens
A memória flash tem muitas vantagens, pois ocupa pouco espaço, tem alta
resistência, baixo consumo de energia, além de durabilidade e segurança, e
conta com recursos como – ECC (Error Correcting Code), que permite detectar
erros na transmissão de dados.
Empresas já estudam uma forma de substituir discos rígidos por unidades
flash, talvez em cinco anos expanda para desktops, por enquanto, não é viável
porque sua fabricação ainda é de alto custo para empresas.

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CARTÃO DE MEMÓRIA

Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de


armazenamento de dados baseado na tecnologia Flash, um tipo de memória
baseado no EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read Only
Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980.

Os chips de memória Flash são parecidos com a memória RAM (Random


Access Memory) usados em computadores, porém suas propriedades fazem
com que os dados não sejam perdidos quando não há mais fornecimento de
energia (por exemplo, quando a bateria acaba ou o dispositivo é desligado).

Amplamente utilizado em câmeras fotográficas digitais, filmadoras digitais,


videogames de mesa e portáteis, celulares, Palms, PDAs, MP3 Players, PCs e
diversos outros aparelhos eletrônicos, oferecem grande capacidade de
regravação, não utilizam energia para transferir ou armazenar dados, são
extremamente portáteis e contam com ótima durabilidade.

Como a tecnologia flash utiliza semicondutores, os cartões de memória são


dispositivos únicos que não precisam de várias peças, eliminando assim

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qualquer problema mecânico. Juntando isso a recursos de proteção, como
ECC (Error Correction Code), Magic Gate nos Memory Stick e Content
Protection for Recordable Media (Proteção de Conteúdo para Mídia Gravável)
no cartão SD, a memória Flash evolui tornando-se amplamente confiável.

Existem muitos tipos diferentes de cartão de memória, assim como várias


utilizações para os mesmos, sendo as mais comuns em câmeras fotográficas
digitais, celulares e videogames.

Um dos primeiros formatos de cartão de memória comercial foi o PC card


(PCMCIA) a serem lançados nos anos 90. Atualmente, são apenas utilizados
com aplicações industriais.

Ainda nos anos 90, vários outros cartões de memória foram lançados. Menores
que o PC card, iniciaram a tendência de maior portabilidade e maior
capacidade. O CompactFlash, SmartMedia, e Miniature Card estão entre eles.
Pequenos cartões de memória começaram a vir dentro dos celulares (SID) e os
videogames passaram a salvar os dados dos jogos em cartões de memória
que o público conhecia pelo nome em inglês, memory card.

O PC CARD E O MEMORY CARD DO PLAYSTATION 2

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Do final dos anos 90 até o início de 2000, muitos formatos novos surgiram,
incluindo o MMC, seu sucessor o CartãoSD, o Memory Stick, o xD-Picture Card
e muitas variantes. A redução dos tamanhos dos celulares, câmeras
fotográficas e de vídeo aliada a tecnologia de alta-definição, obrigaram os
fabricantes a produzirem cartões de memória cada vez menores e de maior
capacidade, deixando os primeiros cartões obsoletos rapidamente.

O SmartMedia e o Compact Flash dominaram o mercado de câmeras digitais


de 2001 até 2005, quando o Cartão SD começou a competir com o
SmartMedia, sem no entanto dominar o mercado, pois começou a brigar
também com o Memory Stick, o xD, assim como o próprio Compact Flash.
Atualmente o mercado encontra-se amplamente fragmentado, com dúzias de
variantes dos principais formatos e os PCs interagindo com todos. Muitos
aparelhos também suportam mais de um tipo, garantindo maior
compatibilidade. Uma curiosidade é o venerável PC card, que ainda hoje
consegue manter um nicho no ramo industrial.

CARTÕES DE MEMÓRIA SD E O MEMORY STICK

 Tipos de Cartão de Memória


No mercado de câmeras digitais, há uma verdadeira babel de formatos de
memória flash. Alguns fabricantes como a Sony têm como padrão o Memory
Stick. Já a Olympus usa cartões xD picture. A Kodak, quando entrou no
mercado digital, costumava usar cartões Compact Flash e mais tarde decidiu
substituí-los pelos formatos MultiMedia Card (MMC) e Secure Digital (SD),
atualmente o padrão mais freqüente em suas câmeras.

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Felizmente, essa situação não se repete no setor dos Palms, handhelds e
celulares, equipamentos que costumam adotar como padrão os formatos MMC
e SD (a exceção fica para a linha Clié da Sony, que usa Memory Stick, padrão
criado pela própria empresa). Graça ao bom senso de alguns fabricantes de
câmeras digitais que passaram a adotar os cartões tipo SD, as coisas ficaram
mais fáceis, pois ao tirar uma foto na câmera digital tornou-se possível, por
exemplo, visualizá-la diretamente em um Palm.

Atualmente os padrões mais utilizados em dispositivos móveis, como


smartphones, é o Secure Digital (SD) e o MultiMedia Card (MMC). Confira, a
seguir, os formatos de memória flash disponíveis no mercado e para qual tipo
de equipamento eles são indicados, além de vantagens e desvantagens de
cada um.

• COMPACTFLASH

Criado pela SanDisk em 1994, o CF chegou a ser adotador


por fabricantes como Canon, LG, Philips, Casio, dentre
outros. Foi a pioneira nesse mercado e continua sendo uma
das memórias flash mais utilizadas. A desvantagem está no seu tamanho
(42.8mm x 36.4mm x 3.3mm), bem grande para os padrões atuais.
Capacidades: De 128 MB a 12 GB
Taxa de transferência: 20 Mb/s
Modelos: CF, CF Type II, CF + e microDrive (micro disco rígido)

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• MEMORY STICK

Padrão desenvolvido pela Sony para armazenar


diversos tipos de conteúdo digital, ele é menor do que
o CompactFlash e SmartMedia (mede 50mm x
21.5mm x 2.8mm). Possui opção para travar o
conteúdo, o que evita que ele seja apagado
acidentalmente. O Memory Stick é utilizado em
diversos equipamentos, como
câmeras digitais Sony, filmadoras DV e Mini DV, além dos PDAs Clié.
Capacidades: 128 MB a 2 GB
Taxa de transferência: 160 Mb/s
Modelos: Memory Stick, Memory Stick Pro, Memory Stick Pro Duo

• MINIATURE CARD
Também conhecido como MiniCard, esse foi o padrão estabelecido pela Intel em
1995 e apoiado, na época, por gigantes da indústria como AMD, Fujitsu e Sharp.
Mesmo sendo menor que muitos concorrentes (mede 37 mm x 45 mm x 3.5 mm)
não resistiu à concorrência dos formatos CompactFlash e SmartMedia, que
acabaram por dominar o mercado nos anos 90.
Capacidades: de 8 MB a 64 MB
Taxa de transferência: 2 Mb/s
Modelos: MiniCard

• MULTIMEDIA CARD (MMC)

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Por ser compatível com o padrão Secure Digital (SD) e bem
menor que seus concorrentes de mesma capacidade (é do
tamanho de um selo postal: 24 mm x 32 mm x 1.5 mm), o
MultiMedia Card, desenvolvido pela Siemens em parceria com a SanDisk em
1997, é hoje um dos padrões mais utilizado nos dispositivos móveis, como
celulares. Como é a única memória flash cujo padrão é aberto, ou seja,
qualquer empresa pode promover melhorias na tecnologia (da mesma forma
que um software opensource), o MMC é o padrão que tem mais modelos de
cartões. Computadores, que já trazem um leitor MMC/SD embutido,
a eletrodomésticos como tocadores de DVD e televisores lançados
recentemente contam com slots compatíveis. Esse cartão ainda tem uma trava
que evita que os dados sejam apagados acidentalmente.
Capacidades: de 16 MB a 4 GB
Taxa de transferência: 160 Mb/s
Modelos: MMC, Reduced Size MMC (RS-MMC), MMC 4x, MMCmobile,
secureMMC

• SECURE DIGITAL (SD)

Primeira tentativa de se criar um padrão comum


aos fabricantes, o cartão de memória Secure Digital
foi desenvolvido pela Panasonic (também conhecida
como Matsushita Electronic) em parceria com a Toshiba e a SanDisk e se
baseia na tecnologia do MultiMedia Card (MMC). Tanto que os cartões
desses dois padrões podem ser lidos um pelo leitor do outro. Pesando
apenas duas gramas, possui alta capacidade de armazenamento, de
transferência de dados (só perde para o Memory Stick) e baixo consumo de
bateria. O SD Card possui trava de segurança e foi feito para competir com

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o Memory Stick da Sony. Conta com outras duas variações: miniSD e
microSD, cujos diferenciais são seus tamanhos físicos reduzidos. Hoje,
existem versões de SD de até 8 GB.

Capacidades: de 128 MB a 8 GB
Taxa de transferência: 100 Mb/s
Modelos: SD, miniSD, microSD (cujo primeiro nome de batismo é TransFlash)

• SMARTMEDIA

Conhecido inicialmente como Solid State Floppy Disc Card


(algo como Cartão de Disco Flexível de Estado Sólido), o
cartão SmartMedia foi criado para ser o substituto dos discos
flexíveis para PC (há um adaptador que permite a um driver
para floppy disc de 3,5 polegadas “ler” SmatMedia que se
chama Flash Path). Como essa abordagem mercadológica foi abandonada
rapidamente, o padrão chegou a ser adotado por diversas empresas, como a
Olympus e a Fuji. Mas ao contrário do CompactFlash, o SmartMedia não
evoluiu, o que fez com que essas empresas adotassem outros padrões, como
o xD Picture. Embora ambos sejam fisicamente grandes (o SM mede 45 mm ×
37 mm × 0.76 mm), enquanto é possível encontrar CFs com até 12 GB, há
anos o SmartMedia parou na capacidade máxima de 128 MB e na taxa de
transferência de 2 MB, considerada muito baixa.
Capacidades: de 2 MB a 128 MB
Taxa de transferência: 2 Mb/s
Modelos: SM

• XD-PICTURE

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Um dos menores cartões do mercado (mede 20 mm × 25 mm
× 1,78 mm), o xD-Picture foi lançado em 2002 pela Olympus
em parceria com a Fujifilm e a Kodak, empresas que
adotaram o padrão para seus equipamentos fotográficos. É
um dos cartões que conta com mais adaptadores para outros padrões de
leitores, incluindo CompactFlash e SmartMedia. Pena que não oferece boa taxa
de transferência.
Capacidades: de 16 MB a 8 GB
Taxa de transferência: 5 Mb/s
Modelos: xD-Picture, xD-Picture Type M, xD-Picture Type H
http://cartaodememoria.com/cartao-de-memoria

• SSDs

Além da popularização dos pendrives e cartões, a queda no preço da memória


Flash possibilitou o surgimento dos primeiros SSDs ou "Solid State Disks"
(discos de estado sólido) de grande capacidade. Um SSD é um "HD" que utiliza
chips de memória Flash no lugar de discos magnéticos. Eles são projetados
para substituírem diretamente o HD, sendo conectados a uma porta SATA ou
IDE.

Embora as taxas de transferência (na maioria dos modelos) seja comparável à


de um HD modesto, os SSDs oferecem tempos de acesso extremamente
baixos, o que melhora o desempenho consideravelmente em uma grande
gama de aplicativos e reduz bastante o tempo de boot. Os SSDs oferecem
também a vantagem de consumirem muito menos eletricidade, serem mais

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resistentes mecanicamente (por não possuírem partes móveis), além de serem
completamente silenciosos.

Em compensação, eles possuem uma desvantagem fatal, que é a questão do


custo. Em maio de 2007, um SSD de 32 GB da Ridata (um dos modelos mais
acessíveis) custava US$ 475, isso se comprado em quantidade, diretamente
do fabricante. Naturalmente, os preços devem cair com a passagem do tempo,
mas isso será um processo gradual, acompanhando a queda no custo por
megabyte da memória Flash.

Devido à grande diferença de preço, os SSDs ficarão de início restritos aos


notebooks ultraportáteis, onde suas vantagens são melhor aproveitadas.
Conforme o custo da memória Flash for caindo, é possível que eles passem a
concorrer com os discos magnéticos em outras áreas, mas isso ainda
demorará algum tempo.

VANTAGEM
Por ser em estado sólido, o SSD não realiza qualquer rotação para
armazenar os dados, Teoricamente, isso faria com que os SSDs consumissem
menos energia do que os discos comuns e os fabricantes têm divulgado
amplamente tal vantagem.

Uma vantagem comprovada é que o SSD não aumenta a temperatura durante


o uso da máquina tanto quanto o disco rígido, o que significa que será possível
usar seu notebook no colo à vontade. Ele também resiste melhor a
temperaturas mais altas.

O disco de estado sólido sai em larga vantagem apenas ao executar atividades


de uso intensivo, como compressão, gravação e leitura de arquivos, por
exemplo.

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Desvantagens:
Alto custo para o usuário final, Notebooks com SSD são, em média, 400
dólares mais caros que o mesmo modelo equipado com disco rígido.
Capacidade muito inferior aos discos rígidos;
A leitura e escrita de grandes blocos de dados tendem a ser mais lentas em um
SSD.

 PEN DRIVES

Especificação
Capacidade de Armazenamento: 4 GB
Taxa de transferência: até 8 MB/s
Conexão: USB
Compatível com PC e Mac
Dimensões sem embalagem (LxAxP): 4,5 x 1,8 x 0,5 cm
Peso: 20 g
* Especificações validas para esse somente para esse modelo

 SECURE DIGITAL CARD - SD


Existem diversas velocidades disponíveis entre os cartões SD e todos usam
como referência a velocidade dos CD-ROMs: um múltiplo de 150KiB/s. Cartões
mais simples transferem os dados a até 6 vezes essa velocidade (900 KiB/s).
Cartões de alta-velocidade atingem velocidades de 66x (10 MB/s), enquanto os
cartões topo-de-gama ultrapassam a marca de 133x.

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 MMC

Especificações:
• Cartão de Memória modelo MMC Card
• Velocidade: taxa de leitura até 2 MB/s Classe 2
• taxa de gravação até 1,5 MB/s
• Dimensões: aproximadamente 24 mm X 32 mm X 2,1 mm
• Temperatura em Operação: 0°C a 60°C
• Temperatura de Armazenamento: -20° C a 85° C
• Capacidade: 2 GB

 Memory Stick

Especificações:
• Características Principais –
• Capacidade: 2Gb.

• Consumo Máximo: 65 mA (serial) e 100 mA (paralela). –

• Temperatura de Operação: de -25 a +85ºC (sem condensação). –

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• Dimensões: aprox. 12,5 x 15 x 1,2 mm (cartão M2). –

• Peso: aproximadamente 1g (cartão M2)

• Velocidade Mínima de Gravação: 15 Mbps, em dispositivos que possuem


interface paralela de 4 pinos.
• Compatibilidade: Compatível com celulares que possuem entrada para
cartão Memory Stick Micro M2

 SSD- SOLID STATE DISK

Vantagens
• Tempo de acesso reduzido, uma vez que o acesso à memória RAM é
muito menor do que o tempo de acesso a meios magnéticos ou ópticos. Outros
meios de armazenamento sólidos podem ter características diferentes;
• Eliminação de partes móveis eletro-mecânicas, o que reduz vibrações e
os torna completamente silenciosos;
• Por não possuírem partes móveis e são muito mais resistentes que os
HDs comuns, contra choques mecânicos, o que é extremamente importante
quando se fala em computadores portáteis;
• Menor peso em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis;

• Consumo reduzido de energia;

• Possibilidade de trabalhar em temperaturas maiores que os HDs comuns -


cerca de 70° C;

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• Banda muito superior aos demais dispositivos, com dispositivos
apresentando 250MB/s na gravação e até 700MB/s nas operações de leitura.

Desvantagens
• Alto custo para o usuário final;

• Capacidade muito inferior aos discos rígidos;

• A leitura e escrita de grandes blocos de dados tendem a ser mais lentas


em um SSD.

 USB

USB é a sigla para Universal Serial Bus. Trata-se de uma tecnologia que
tornou mais simples, fácil e rápida a conexão de diversos tipos de aparelhos
(câmeras digitais, HDs externos, pendrives, mouses, teclados, MP3-players,
impressoras, scanners, leitor de cartões, etc) ao computador, evitando assim o
uso de um tipo específico de conector para cada dispositivo.

• SURGIMENTO DO PADRÃO USB

Antigamente, conectar dispositivos ao computador era uma tarefa pouco


intuitiva, muitas vezes digna apenas de técnicos ou usuários com experiência
no assunto. Para começar, diante de vários tipos de cabos e conectores, era
necessário descobrir, quase que por adivinhação, em qual porta do
computador conectar o dispositivo em questão.

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Quando a instalação era interna, a situação era pior, já que o usuário tinha que
abrir o computador e quase sempre configurar jumpers e/ou IRQs. Somente de
pensar em ter que encarar um emaranhado de fios e conectores, muitos
usuários desistiam da ideia de adicionar um novo item à sua máquina.

Diante de situações desse tipo, a indústria entendeu a necessidade de criar um


padrão que facilitasse a conexão de dispositivos ao computador. em 1995, um
conjunto de empresas - entre elas, Microsoft, Intel, NEC, IBM e Apple - formou
um consórcio para estabelecer um padrão. Surgia então o USB Implementers
Fórum.

Pouco tempo depois disso, as primeiras especificações comerciais do que ficou


conhecido como Universal Serial Bus (USB) surgiram. A imagem ao lado
mostra o símbolo da tecnologia.

Na verdade, a tecnologia já vinha sendo trabalhada antes mesma da definição


do consórcio como USB Implementers Fórum. As primeiras versões
estabelecidas datam de 1994:

• USB 1.1 e USB 2.0


Tal como ocorre com outras tecnologias, o padrão USB passa periodicamente
por revisões em suas especificações para atender as necessidades atuais do
mercado. A primeira versão do USB que se tornou padrão foi a 1.1. Essa
versão, lançada em setembro de 1998, contém praticamente todas as
características explicadas no tópico anterior, no entanto, sua velocidade de

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transmissão de dados não é muito alta: nas conexões mais lentas, a taxa de
transmissão é de até 1,5 Mbps (Low-Speed), ou seja, de cerca de 190 KB por
segundo. Por sua vez, nas conexões mais rápidas, esse valor é de até 12
Mbps (Full-Speed), cerca de 1,5 MB por segundo.

• USB 3.0

Transmissão bidirecional de dados: até a versão 2.0, o padrão USB permite
que os dados trafeguem do dispositivo A para o B e do dispositivo B para o A,
mas cada um em sua vez. No padrão 3.0, o envio e a recepção de dados entre
dois dispositivos pode acontecer ao mesmo tempo;
Maior velocidade: a velocidade de transmissão de dados será de até 4,8
Gbps, equivalente a cerca de 600 MB por segundo, um valor absurdamente
mais alto que os 480 Mbps do padrão USB

• USB Implementers Forum

USB Implementers Forum, Inc. é uma corporação sem fins lucrativos fundada
pelo grupo de empresas que desenvolveram a especificação Universal Serial
Bus. O USB-IF foi criado para proporcionar uma organização de apoio e um
fórum para a promoção e adoção de tecnologia Universal Serial Bus. O Fórum
facilita o desenvolvimento de alta qualidade compatível com os periféricos USB
(dispositivos), e promove os benefícios da USB e da qualidade dos produtos
que passaram por testes de conformidade

 MEMÓRIAS ROM

Introdução

No que se refere ao hardware dos computadores, entendemos como memória os


dispositivos que armazenam os dados com os quais o processador trabalha. Há,
essencialmente, duas categorias de memórias: ROM (Read-Only Memory), que
permite apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de

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energia; e RAM (Random-Access Memory), que permite ao processador tanto a
leitura quanto a gravação de dados e perde informação quando não há
alimentação elétrica. Neste artigo, o InfoWester apresenta os principais tipos de
memórias ROM e RAM, assim como mostra as características mais importantes
desses dispositivos, como frequência, latência, encapsulamento, tecnologia, entre
outros.

 O QUE É MEMÒRIA ROM?


As memórias ROM (Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem
esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso,
essas informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo
computador, exceto por meio de procedimentos especiais. Outra característica
das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados
não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais
tipos de memória ROM:

 PRINCIPAIS TIPOS DE MEMÓRIA ROM:

 PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos


de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de
aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos
elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM
não podem ser apagados ou alterados;
 EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias
EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que
dados sejam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um
componente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados
precisam ser apagados por completo. Somente depois disso é que uma
nova gravação pode ser feita;

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• EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este
tipo de memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto,
ao contrário do que acontece com as memórias EPROM.

Os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo


com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um
aparelho especial para que a regravação ocorra;

• - EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as


memórias EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua
principal característica é o fato de que os dados gravados podem ser
alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em
aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações;

Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM,
no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além
disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de
dados. É possível saber mais sobre esse tipo de memória no artigo Cartões de
memória Flash, publicado aqui no InfoWester;

- CD-ROM, DVD-ROM e afins: essa é uma categoria de discos ópticos onde os


dados são gravados apenas uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas,
ou com dados próprios do usuário, quando o próprio efetua a gravação. Há
também uma categoria que pode ser comparada ao tipo EEPROM, pois permite a
regravação de dados: CD-RW e DVD-RW e afins

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• MEMÓRIA ROM EM FUNCIONAMENTO
Parecida com a RAM, o circuito ROM (Figura 1) contém uma matriz com colunas e
linhas. Mas na intersecção das colunas e linhas, as ROMs são fundamentalmente
diferentes das RAMs. Enquanto a RAM usa transistores para ligar e desligar o
acesso a um capacitor em cada intersecção, a ROM usa um diodo para conectar
as linhas se o valor for 1. Se o valor for 0, a linha não é conectada.

Figura 1. A BIOS usa memória Flash, um tipo de ROM

Um diodo normalmente permite que a corrente circule por ele somente em uma
direção e possui um limiar, conhecido como tensão máxima de ruptura, que
determina quanta corrente é necessária antes que o diodo a deixe passar. Em
itens de circuito integrados baseados em silício, como processadores e memória,
a tensão máxima de ruptura é de aproximadamente 0,6 volts. Tirando vantagem
dessa propriedade única de um diodo, um circuito integrado ROM pode enviar
uma carga que está acima do limite de ruptura para a coluna apropriada com
a linha selecionada aterrada para conectar uma célula específica. Se um diodo
está presente na célula, a carga será conduzida até a terra; no sistema binário, a
célula será lida como sendo "ligada" (um valor de 1). A melhor parte da ROM é
que se o valor da célula é 0, não há diodo na intersecção para ligar a linha à
coluna. Então a carga na coluna não é transferida para a linha.

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Como podemos ver, a maneira de um chip de ROM funcionar depende de uma
programação completa e sem erros dos dados quando ela é criada. Não se pode
programar ou regravar um circuito impresso padrão de ROM. Caso haja alguma
imperfeição, ou os dados necessitem ser atualizados, precisamos jogá-lo fora e
começar nova gravação. Criar um primeiro gabarito para um circuito impresso de
ROM constitui um processo trabalhoso repleto de tentativas e erros. Os benefícios
de um circuito impresso de ROM são mais vantajosos do que seus empecilhos.
Uma vez que o gabarito é completado, o circuito integrado baseado nele pode
custar pouco, como alguns centavos cada um. Eles consomem pouca energia, são
muito confiáveis e, na maioria dos casos de pequenos aparelhos, contêm todo o
programa necessário para controlá-los. Um bom exemplo é o pequeno circuito
impresso no brinquedo do peixe cantador. O circuito impresso, com o tamanho
aproximado de uma unha, possui um "clip" de uma música de 30 segundos em
uma ROM e os códigos de controle para sincronizar os movimentos (do peixe)
motores à música.

PROM

Criar circuitos impressos ROM partindo do zero é demorado e muito caro para
pequenas quantidades. Principalmente por esse motivo, fabricantes
desenvolveram um tipo de ROM conhecido como memória apenas de leitura
programável (PROM - programmable read-only memory). Memórias de circuitos
impressos PROM não gravadas podem ser compradas a baixo custo e codificadas
por qualquer um com um aparelho especial chamado de programador.

Circuitos PROM (Figura 2) possuem uma matriz de colunas e linhas como as


ROMs. A diferença reside no fato de que cada intersecção de coluna e linha em
um circuito PROM possui um fusível ligando-as. Uma carga enviada pela coluna
passará pelo fusível em uma célula para uma linha aterrada, indicando o valor 1.
Desde que todas as células tenham um fusível, o estado inicial (vazio) de um chip
de PROM é todo 1. Para alterar o valor de todas as células para 0, usamos um
programador para enviar uma quantidade específica de corrente para a célula. A

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tensão mais alta quebra a conexão entre a coluna e a linha, queimando o fusível.
Esse processo é conhecido como queimar uma PROM.

Os circuitos PROMs só podem ser programados uma vez. Eles são mais frágeis
do que os ROMs. Uma faísca de eletricidade estática pode facilmente causar a
queima do fusível em uma PROM, mudando bits essenciais de 1 para 0. Mas
PROMs virgens são baratas, sendo boas para a modelagem de dados em uma
ROM antes de se envolver com o dispendioso processo de fabricação.

EPROM

Trabalhar com ROMs e PROMs pode se tornar um negócio dispendioso. Ainda


que cada circuito não seja caro, o custo pode somar altos valores.
Memória apenas de leitura programável e apagável (EPROM - erasable
programmable read-only memory) resolve esse problema. Circuitos EPROM
podem ser regravados muitas vezes. Apagar um EPROM requer um dispositivo
especial que emite uma certa freqüência de luz ultravioleta (UV). EPROMs são
configuradas usando-se um programador de memória EPROM que provê uma
tensão em um nível específico, dependendo do tipo de circuito usado.

Uma vez mais nós temos uma matriz de colunas e linhas. Em um circuito EPROM,
a célula de cada interseção possui dois transistores, que são separados um do
outro por uma fina camada de óxido. Um dos transistores é conhecido como porta
flutuante e o outro, como porta de controle. A única ligação da porta flutuante
com a linha (wordline) é por meio da porta de controle. Assim que essa ligação é
feita, a célula tem valor 1. Para mudar o valor para 0 é necessário um processo

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curioso, chamado tunelamento de Fowler-Nordheim. O tunelamento é usado
para alterar a disposição dos elétrons na porta flutuante. Uma tensão, geralmente
de 10 a 13 volts, é aplicada na porta flutuante. A tensão vem da coluna (bitline),
entra pela porta flutuante e é canalizada para a terra.

Essa tensão provoca o transistor de porta flutuante a agir como um canhão


eletrônico. Os elétrons excitados são empurrados por meio do canhão eletrônico e
ficam presos no outro lado da fina camada de óxido, dando-lhe uma carga
negativa. Esses elétrons carregados negativamente atuam como uma barreira
entre a porta de controle e a porta flutuante. Um circuito chamado de sensor de
célula monitora o nível de carga que passa pela porta flutuante. Se o fluxo pela
porta é maior do que 50% da carga, ele terá o valor 1. Quando a carga que passa
cai abaixo do limite dos 50%, o valor muda para 0. Uma EPROM virgem tem todas
suas portas completamente abertas, dando a cada célula o valor 1.

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Figura 3

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Para regravar uma EPROM, é necessário primeiro apagá-la e, para isso, é preciso
suprir um nível de energia suficientemente forte para romper completamente o
bloqueio de elétrons negativos na porta flutuante. Nas EPROM padrão, isso é
mais bem realizado com luz UV numa freqüência de 253,7Hz. Como essa
freqüência não irá penetrar muitos plásticos ou vidros, cada circuito EPROM
possui uma janela de quartzo no topo dela. O circuito EPROM precisa estar muito
próximo da fonte de luz de apagamento, entre 2,5 e 5 centímetros, para funcionar
apropriadamente.

Apagadores de memória EPROM não são seletivos, ou seja, quando a apagamos


nós o fazemos por inteiro. A memória EPROM precisa ser removida de seu local e
colocada sob a luz UV do apagador EPROM por vários minutos. Uma EPROM que
seja deixada exposta muito tempo pode se tornar super apagada, de tal modo
que a porta flutuante da EPROM mude a ponto de tornar-se incapaz de reter os
elétrons.

EEPROMs

Das PROMs até as EPROMs há um grande passo em termos de reutilização; elas


requerem ainda equipamentos dedicados e um processo trabalhoso para remover
e instalá-los novamente, cada vez que se queira modificá-las. Além disso,
mudanças não podem ser feitas incrementalmente no EPROM. Todo o chip
precisa ser apagado. Chips EEPROM (electrically erasable programmable read-
only memory, ou memória apenas de leitura programável e apagável
eletricamente) removem a maior desvantagem das EPROMs.

Nas EEPROMs:

• os chips não precisam ser removidos para serem regravados;


• o chip não tem de ser completamente apagado para se mudar uma parte
específica dele;
• alterar seu conteúdo não requer qualquer outro equipamento adicional.

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Em vez de usar luz UV, podemos fazer retornar ao normal os elétrons da célula de
uma EEPROM com aplicação localizada de um campo elétrico em cada célula.
Isso apaga as células-alvo de uma EEPROM, que podem ser regravadas.
EEPROMs são mudadas um byte de cada vez, o que as torna versáteis, mas
lentas. Na realidade, chips de EEPROM são muito lentos para serem usados em
muitos produtos que fazem rápidas mudanças nos dados armazenados neles
armazenados.

Fabricantes responderam a essa limitação com a memória Flash, um tipo de


EEPROM que usa uma fiação interna para apagar aplicando um campo elétrico
em todo o circuito ou em uma seção pré-determinada do circuito, chamada de
blocos. A memória Flash funciona muito mais rapidamente que as tradicionais
EEPROMs porque grava os dados em blocos, geralmente de 512 bytes, em vez
de 1 byte por vez.

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Conclusão

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