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Sócio confirma identidade de empresário

que estava em helicóptero que caiu em


MG
Acidente aéreo aconteceu na noite de sábado em Espírito Santo do Dourado;
aeronave seguia de Nova Lima (MG) para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo
(SP).

Por Régis Melo, Ernane Fiuza e Gustavo Oliva., Espírito Santo do


Dourado, MG
17/06/2018 19h47 Atualizado há menos de 1 minuto
Fumaça continuou saindo do helicóptero durante este domingo (17) (Foto: Devanir Gino/EPTV)
Um sócio confirmou que o empresário Márcio Bissoli, de 50 anos, estava
no helicóptero que caiu em Espírito Santo do Dourado (MG) na noite deste
sábado (16). Além dele, o piloto Luiz Gustavo Araújo Soares estava na
aeronave no momento da queda. Eles haviam saído de Nova Lima (MG) com
destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). De acordo com o Corpo
de Bombeiros, o piloto relatou problemas mecânicos antes da queda. O Seripa
investiga as causas do acidente.
Em contato com o G1, o também empresário Alexandre Penido contou que o
sócio era uma pessoa saudável e que procurava se cuidar. "Ele tinha 50 anos,
era uma pessoa muito saudável, tinha uma saúde de cara de 30 anos. Cuidado
muito da saúde, atleta".
Os dois eram sócios em uma outra empresa, chamada MPA Empreendimentos
Imobiliários, que atualmente desenvolve o projeto de um condomínio de luxo
em Capitólio (MG). Segundo Penido, Bisolli era um "homem de visão".
"Umcaramuitovisionário,estrategista.Eraumexcelentesócioqueeutinha",conta."E,
assim,eletinhaessahabilidadedesaberconjugartantoaparteprofissionalquantoa
pessoal.Entãoelesabia,defato,aproveitartambémasconquistas,eraumapessoaque
nãoviviasóparaotrabalho".
Além de ser sócio na empresa MPA, Bissoli era sócio e atuava também na
empresa Bauminas, que operava o helicóptero. Representantes da empresa
também estiveram no local do acidente, mas preferiram não dar entrevistas.
Até o fim da tarde deste domingo (17), no entanto, os tripulantes não haviam
sido localizados ou retirados dos destroços da aeronave, uma vez que equipes
que os trabalhos no helicóptero só poderiam ser realizados após a chegada do
Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (Seripa III).
A equipe do Seripa chegou ao local por volta das 17h30, mas logo teve que
interromper o trabalho por causa da chegada da noite. As investigações serão
retomadas na manhã desta segunda-feira (18).

Helicóptero caiu na zona rural de Espírito Santo do Dourado (MG) (Foto: Corpo de Bombeiros)
A queda
A aeronave decolou de um heliponto de Nova Lima (MG) com destino ao
aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Apesar do plano de voo indicar
que quatro pessoas fariam o trajeto, apenas eles embarcaram no helicóptero. A
informação foi confirmada aos militares por amigos e familiares dos dois. A
queda aconteceu aproximadamente às 18h45 em uma área de difícil acesso
próxima à rodovia MG-179, na zona rural de Espírito Santo do Dourado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto chegou a fazer contato com o
centro de controle avisando que estava com problemas mecânicos e
dificuldades para pousar. Além disso, os militares foram acionados pela
Central de Controle de Voo de Brasília, que informou ter perdido contato com o
helicóptero momentos depois do piloto relatar os problemas.
Durante este domingo, bombeiros e polícias militares fizeram uma vistoria na
região em busca de outras partes da aeronave, mas não encontraram nada. A
perícia da Polícia Civil também esteve no local.
Moradora registrou helicóptero pegando fogo antes de cair em Espírito Santo do Dourado (Foto: Sabrina
Carvalho)
O helicóptero
A aeronave, identificada como sendo do modelo Agusta A109S, tinha
autorização para voos noturnos. A queda aconteceu aproximadamente às
18h45 em uma área de difícil acesso próxima à rodovia MG-179, na zona rural
de Espírito Santo do Dourado.
O helicóptero era operado pelo grupo Bauminas, mas ainda aparece como
pertencente ao Banco Bradeco, porque havia sido comprado recentemente.

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