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PROGRAMA PRODUTOR SOLAR 

 
COOPERATIVA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS 
 
A TESLA ENERGIA é uma cooperativa – uma empresa social – de energias renováveis, que 
alia à sua natureza social o apoio a projetos de solidariedade, educacionais ou de proteção 
ambiental. O modo de funcionamento da TESLA ENERGIA passa pela criação de uma 
comunidade de cidadãos e empresas interessados em contribuir para um novo modelo 
energético, social e empresarial. Qualquer pessoa pode ser membro desta cooperativa 
ecológica e participar nos projetos energéticos. 

 Criamos uma grande comunidade de cidadãos e empresas com vontade de contribuir 
para um novo modelo energético, social e empresarial 
 Juntámos parte das nossas poupanças em investimentos em pequenos projetos de 
energias renováveis em que cada um pode ser dono da parte que que desejar 
 A eletricidade que produzimos é integrada na rede elétrica e serve para abastecer 
famílias e negócios 
 Os nossos projetos geram benefícios económicos, com a venda da eletricidade 
produzida, e ambientais, com a produção de eletricidade limpa (sem emissões de 
dióxido de carbono e outros poluentes) 
 Distribuímos os benefícios gerados entre a sociedade, os investidores e o meio 
ambiente 

Visão Missão 
Um modelo energético renovável, justo e  Envolver os cidadãos e empresas na criação 
responsável que contribui para um futuro  do novo paradigma energético – renovável e 
social, ambiental e energeticamente  descentralizado – em benefício da 
sustentável. sociedade e do meio ambiente. 
Compromissos 
 100% energia verde   Desenvolvimento local 
toda a eletricidade produzida provém  quando criamos um novo projeto damos sempre 
unicamente de fontes renováveis  prioridade a parceiros locais. É uma forma de 
 Criação de valor social  criar emprego verde a nível local e promover a 
todos os nossos projetos criam valor social,  transição para uma economia mais sustentável 
através da colaboração direta ou através da   Transparência e integridade 
atribuição de parte dos resultados obtidos a  são a base das relações duradouras e de 
organizações da economia social ou  confiança. Partilhamos informação atualizada 
educacionais  sobre os projetos com todos os membros que os 
apoiaram 
MINHA CASA MINHA VIDA SOLAR 
 

 
 
O projeto MINHA CASA MINHA VIDA SOLAR tem como foco disponibilizar tecnologias de 
energias renovaveis como um modelo de independência energetica nas construções de 
casas familiares. O projeto necessita ajustar políticas públicas sobre investimentos nas 
tecnologias de energias renováveis. O movimento popular de construção de moradias para 
pessoas de baixa renda tem como meta a conscientização de população sobre o uso de 
energias limpas e sustentabilidade.  
 
A construção em massa de casas populares deixa espaço inútil nos telhados que pode ser 
utilizado com investimento em  tecnologias de energias renováveis para aumentar a 
eficiência de rede elétrica e obter segurança energética nas localidades e regiões com maior 
disponibilidade de irradiação solar no Brasil. Ao lado de apoio público a incentivar 
investimentos (como linhas de financiamento para equipamentos de energia solar 
fotovoltaica ou termica), a criação da primeira COOPERATIVA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS 
no Brasil esta em proposta. O modelo de independência energética introduz tambem valor 
adicionado para produtores rurais onde há dificuldades na distribuição de energia eletrica 
pela rede estadual.  
 
O projeto MINHA CASA MINHA VIDA SOLAR oferece cálculo básico com valores 
dimensionados para modelos típicos de uso de energia nas moradias populares no Brasil. 
PRODUTOR SOLAR 
 

   
 
O programa PRODUTOR SOLAR esta iniciado pelo Instituto de Tecnologias Sustentaveis 
Nikola Tesla, buscando apoio dos cidadãos, empresas e governo na criação do novo 
paradigma energético – renovável e descentralizado – em benefício da sociedade e do 
meio ambiente. Programa PRODUTOR SOLAR, como um modelo de micro‐geração de 
energia usando energia solar prevê fortalecimento da economia local e segurança 
energética de COOPERATIVAS DE PRODUTORES FAMILIARES. Acesso a energia suficiente a 
manter eficiencia de produtor rural, ajudando baixar custos de produçao e objetivo do 
programa. Com apoio possivel de linhas do crédito do governo, COOPERATIVAS DE 
PRODUTORES FAMILIARES tambem podem ter acesso para energia solar a ser util nas 
moradias.  
 
O projeto MINHA CASA MINHA VIDA SOLAR oferece modelos dimensionados para 
consumo típico de energia nas áreas rurais pelas regiões do Brasil inteiro. A proposta amplia 
os benefícios para quem usa alguma fonte geradora de energia em casa, como a solar, 
permitindo que o cliente tenha o controle do que produziu, não consumiu e forneceu à rede 
e, assim, tenha abatimento nas despesas. A situação foi regulamentada pela ANEEL em abril 
de 2012 e parte do pressuposto de que quem gera energia em casa compartilha o 
excedente com a rede pública.  
 
Os equipamentos instalados na casa do consumidor permitem medir a energia gerada pelas 
placas e a que ele entrega à rede de clientes da região. A diferença corresponde ao que ele 
usou. Então, duas situações são analisadas: primeiro, a soma entre o que foi fornecido pela 
companhia energética para a casa e o quanto o cliente usou da energia gerada na própria 
residência; segundo, a quantidade de energia excedente que ele entregou à rede. Caso ele 
consuma mais energia do que produziu, paga a diferença. Se a produção for maior do que o 
consumo, ele fica com crédito para as contas futuras. 
 

   
 
O programa PRODUTOR SOLAR inclui modelos de utilização de energia solar no campo ao 
apoio do produção e processamento de alimentos de produtores familiares.   
 
Muitas comunidades e propriedades rurais não têm acesso à energia elétrica, por estarem 
distantes dos centros urbanos. Irrigação através da energia solar fotovoltaica é a solução 
definitiva para agricultura e comunidades sem acesso a rede elétrica. A energia solar 
fotovoltaica em sistemas de bombeamento de água é a aplicação mais eficiente e definitiva. 
Ela utiliza a radiação do sol gerando eletricidade em corrente contínua através dos painéis 
fotovoltaicos que alimentam uma bomba de água especialmente desenvolvida para uso 
conectada diretamente aos painéis, ou com baterias.  
 
A desidratação de alimentos é um processo de beneficiamento que agrega valor à produção 
e aumenta a sua durabilidade. A desidratação solar traz a vantagem de utilizar a fonte de 
energia renovável e gratuita que é o sol, sem prejuízo da qualidade dos produtos 
desidratados. Basicamente, o secador é uma caixa retangular, de pouca profundidade. O 
fundo é pintado com tinta preta, com uma tela para que as frutas e hortaliças não entrem 
em contato com o fundo e a tampa é de material transparente à luz, como vidro incolor ou 
plástico. Orifícios nas extremidades permitem a entrada de ar mais seco e sua saída após 
tirar água dos alimentos. A luz do sol penetra pela tampa aquecendo o fundo preto e, 
portanto, o ar e as frutas ou hortaliças na caixa. O ar quente vai retirando a água dos 
alimentos e ao mesmo tempo vai saindo da caixa pelos orifícios na parte superior (a caixa 
fica sempre inclinada) e dando lugar à entrada de ar mais seco pelos orifícios na parte 
inferior. O processo continua enquanto a temperatura dentro da caixa for maior que fora, e 
depois começa de novo no dia seguinte, quando o sol retorna. 
 
 
 
Radiação solar global diária 
média anual típica (MJ/m2.dia)

 
De acordo com o Atlas Brasileiro de Energia Solar, publicado pelo Instituto Nacional de 
Pesquisas Espaciais – Inpe, o Brasil, por ser um país localizado na sua maior parte na região 
intertropical, possui grande potencial para aproveitamento de energia solar durante todo 
ano. A média anual do total diário de irradiação solar global incidente no território brasileiro 
é mostrada na figura em cima. De acordo com o referido atlas, a média anual de irradiação 
apresenta boa uniformidade no Brasil, com médias anuais relativamente altas em todo 
o país. O valor máximo, de 6,5 kilowatts‐hora por metro quadrado (kWh/m2), ocorre no 
norte do Estado da Bahia, próximo à fronteira com o Estado do Piauí, devido ao clima 
semiárido, com baixa precipitação ao longo do ano. A menor irradiação solar global, 
equivalente a 4,25 kWh/m2, ocorre no litoral norte de Santa Catarina, caracterizado 
pela ocorrência de precipitação bem distribuída ao longo do ano. 
 
O Brasil possui uma irradiação solar anual em superfícies horizontais de cerca de 1.500 até 
2.400 kWh/m². Em mérito de comparação, esse valor seria cerca de 900‐1.220 kWh/m² na 
Alemanha e 1.200‐1.850 kWh/m² na Espanha. A área com a menor irradiação solar no sul 
do Brasil se encontra até 20% mais irradiadas do que a área mais irradiada da Alemanha.  
 
 

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