Professional Documents
Culture Documents
RESENDE, RJ
2018
2
Resende – RJ
Junho de 2018
INTRODUÇÃO
3
Entre 313 a.D. e 590 d.C., a Igreja Católica passou a ser romana, já que todos os
bispos antes iguais deveriam se submeter à supremacia do Bispo de Roma.
Para que os bárbaros acostumados com cultos à imagens pudessem ser assistidos pela
Igreja, muitos líderes eclesiásticos começaram a materializar a liturgia, com a veneração a
anjos, santos, relíquias, imagens e estátuas.
Outra mudança no culto foi a passagem da forma democrática simples para outra mais
aristocrática e colorida, com clara distinção entre o clero e o laicato, isso devido a intimidade
entre a Igreja e o Estado Monárquico.
Constantino determinou que o domingo seria o dia do culto cívico e religioso,
tornando este dia o principal do calendário eclesiástico.
A festa do Natal tornou-se regular em meados do século IV, adotando a data usada
anteriormente pelos adoradores de MITRA. E vários outros dias santos foram incluídos no
calendário eclesiástico. Aumentaram também as cerimônias que passaram a ter função
sacramental. Agostinho defendeu que o casamento era sacramento. Cipriano que a penitencia
era algo vital a vida Cristã. Ordenação passou a ser interpretada à luz do sacramento devido
ao distanciamento entre clero e laicato. A doutrinação teológica acerca do pecado original
aumentou a importância do batismo infantil com aval de Cipriano e Agostinho.
A ceia começou a ser vista como sacrifício e sacramento. Cipriano cria que o sacerdote
agia no lugar de Cristo e oferecia um sacrifício verdadeiro e pleno. Gregório I alterou
profundamente o cânon da missa enfatizava a natureza sacrificial do culto da comunhão. Ao
fim do século VI, os sete atos que a igreja católica Romana considerava sacramento estavam
em uso e ocupavam uma elevada posição no culto. A crença de que a substancia da ordenança
se torna eficaz através da celebração sacerdotal, o sacerdotalismo, ganhou terreno seguro.
A veneração a Maria, mãe de Jesus, desenvolveu-se por volta de 590 A.D., a
imaculado conceição em 1854, e sua assunção miraculosa aos céus em 1950. O nestorianismo
e outras controvérsias cristológicas do quarto século, terminaram na aceitação de maria como
“MÃE de DEUS”. Clemente, Jerônimo e Tertuliano creditaram uma virgindade eterna a
Maria, Monasticismo. Agostinho cria a mãe de Cristo jamais cometera um pecado. A igreja
passou a crer em um poder intercessório de Maria.
A primeira invocação formal de Maria ocorre na oração de Efraim Sírio (c.306 – c.
373). A partir do século V festas ligadas ao nome começam a surgir: Anunciação do
nascimento de Jesus (25 de março), Candelária (2 de fevereiro) que celebrava a purificação
após o nascimento de Cristo, e Assunção ao céus sem morrer (15 de agosto).
Até 300 d.C. a celebração em túmulos eram apenas orações pelo descanso da alma dos
“santos”, mas em 590 A.D. tornaram-se orações por intermédio deles. Igrejas e capelas foram
5
construídas sobre os túmulos dos “santos”. Festas relacionadas à eles obtiveram lugar no
calendário eclesiástico. O comércio de relíquias (partes dos corpos dos “santos”) tornou-se um
problema tão grave que foi proibido em 381.
Ações de graças e procissões de penitencias tornaram-se parte do culto a partir de 313,
A ajuda do governo e a liberdade de culto sob Constantino levaram a uma ampla construção
de templos.
BIBLIOGRAFIA