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ANDERSON LEANDRO SANTOS FERREIRA

RESUMO DO CAPÍTULO QUINZE DO LIVRO “ O CRISTIANISMO


ATRAVÉS DOS SÉCULOS: UMA HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ ” DE EARLE E.
CAIRNS.

RESENDE, RJ
2018
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ANDERSON LEANDRO SANTOS FERREIRA

RESUMO DO CAPÍTULO QUINZE DO LIVRO “ O CRISTIANISMO ATRAVÉS


DOS SÉCULOS: UMA HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ ” DE EARLE E. CAIRNS.

Resumo apresentado ao Prof. Pr. Cleverson


Nicomedes, na disciplina de História do
Cristianismo do Curso de Teologia do Seminário
Batista das Agulhas Negras (SETEBAN),
Resende, RJ, a ser utilizado como parte da
avaliação para aprovação na disciplina.

Resende – RJ
Junho de 2018

INTRODUÇÃO
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Entre 313 a.D. e 590 d.C., a Igreja Católica passou a ser romana, já que todos os
bispos antes iguais deveriam se submeter à supremacia do Bispo de Roma.

I. A PREDOMINÂNCIA DO BISPO ROMANO


A centralização do poder no Bispo de Roma se deu naturalmente devido a vários
fatores, entre eles: a ascensão de Leão I, hábil negociador, ao trono Episcopal em 440 d.C.; a
necessidade de uma melhor eficiência e coordenação; a jovialidade dos bispos romanos que
não deixavam passar nenhuma oportunidade de aumentarem seu poder; a transferência da
capital do império romano para Constantinopla em 330 a.D. deixando o bispo Romano como
única pessoa forte em Roma e a percepção do Povo italiano de que o Bispo Romano seria
liderança não apenas espiritual, mas também política.
A teoria petrina, usada por Estevão em 250 d.C., de que Pedro teria a primogenitura
eclesiástica, baseado em mateus 16.16-18, e que essa posição superior passou dele para seus
sucessores, os bispos de Roma, que convocavam sínodos, também ajudaram a ideia de
supremacia do bispo de Roma sobre os outros.
O Concílio de Constantinopla em 381 A.D., o imperador Valentiniano III num edito de
445. A.D. e os monges missionários reconheceram a supremacia da Sé Romana.
Damaso I (366 – 384 A.D.) foi o primeiro bispo romano a descrever sua sé como sé
apostólica. Gelásio I, papa de 492 a 496 A.D, em 494 escreveu que Deus dera ao papa e ao rei
poderes sacro e secular. Como o papa teria que prestar conta a Deus pelo rei, os governantes
deveriam se submeter ao papa.

II. O PROGRESSO DA LITURGIA


A União entre Igreja e Estado com Constantino e seus sucessores provocou a
secularização da Igreja. A vinda dos pagãos para a Igreja contribuiu para paganização do culto
para deixar à vontade estes supostamente “convertidos” e a disciplina afrouxou-se porque a
fonte de recursos provinha dos bárbaros recém “convertidos”. (disciplina afrouxar no meu ver
não é problema, Jesus não pregou disciplinar, pregou amor, inclusão, paciência, temperança,
enfim...)
A igreja começou a convocar o estado para punir faltas eclesiásticas. Em 529 A.D.,
Justiniano, do império Oriental, ordenou o fechamento da Academia de Atenas.
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Para que os bárbaros acostumados com cultos à imagens pudessem ser assistidos pela
Igreja, muitos líderes eclesiásticos começaram a materializar a liturgia, com a veneração a
anjos, santos, relíquias, imagens e estátuas.
Outra mudança no culto foi a passagem da forma democrática simples para outra mais
aristocrática e colorida, com clara distinção entre o clero e o laicato, isso devido a intimidade
entre a Igreja e o Estado Monárquico.
Constantino determinou que o domingo seria o dia do culto cívico e religioso,
tornando este dia o principal do calendário eclesiástico.
A festa do Natal tornou-se regular em meados do século IV, adotando a data usada
anteriormente pelos adoradores de MITRA. E vários outros dias santos foram incluídos no
calendário eclesiástico. Aumentaram também as cerimônias que passaram a ter função
sacramental. Agostinho defendeu que o casamento era sacramento. Cipriano que a penitencia
era algo vital a vida Cristã. Ordenação passou a ser interpretada à luz do sacramento devido
ao distanciamento entre clero e laicato. A doutrinação teológica acerca do pecado original
aumentou a importância do batismo infantil com aval de Cipriano e Agostinho.
A ceia começou a ser vista como sacrifício e sacramento. Cipriano cria que o sacerdote
agia no lugar de Cristo e oferecia um sacrifício verdadeiro e pleno. Gregório I alterou
profundamente o cânon da missa enfatizava a natureza sacrificial do culto da comunhão. Ao
fim do século VI, os sete atos que a igreja católica Romana considerava sacramento estavam
em uso e ocupavam uma elevada posição no culto. A crença de que a substancia da ordenança
se torna eficaz através da celebração sacerdotal, o sacerdotalismo, ganhou terreno seguro.
A veneração a Maria, mãe de Jesus, desenvolveu-se por volta de 590 A.D., a
imaculado conceição em 1854, e sua assunção miraculosa aos céus em 1950. O nestorianismo
e outras controvérsias cristológicas do quarto século, terminaram na aceitação de maria como
“MÃE de DEUS”. Clemente, Jerônimo e Tertuliano creditaram uma virgindade eterna a
Maria, Monasticismo. Agostinho cria a mãe de Cristo jamais cometera um pecado. A igreja
passou a crer em um poder intercessório de Maria.
A primeira invocação formal de Maria ocorre na oração de Efraim Sírio (c.306 – c.
373). A partir do século V festas ligadas ao nome começam a surgir: Anunciação do
nascimento de Jesus (25 de março), Candelária (2 de fevereiro) que celebrava a purificação
após o nascimento de Cristo, e Assunção ao céus sem morrer (15 de agosto).
Até 300 d.C. a celebração em túmulos eram apenas orações pelo descanso da alma dos
“santos”, mas em 590 A.D. tornaram-se orações por intermédio deles. Igrejas e capelas foram
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construídas sobre os túmulos dos “santos”. Festas relacionadas à eles obtiveram lugar no
calendário eclesiástico. O comércio de relíquias (partes dos corpos dos “santos”) tornou-se um
problema tão grave que foi proibido em 381.
Ações de graças e procissões de penitencias tornaram-se parte do culto a partir de 313,
A ajuda do governo e a liberdade de culto sob Constantino levaram a uma ampla construção
de templos.

BIBLIOGRAFIA

CAIRNS, EARLE E. O Cristianismo Através dos Séculos: uma história da igreja


cristã. Tradução de Israel Belo de Azevedo. 2ª. ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.

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