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pilar
O programa da TQS utiliza esse procedimento nos dois sentidos para se calcular a tensão no
quadrante em que se tem as maiores tensões (1/4 do pilar – área hachurada) e, dessa forma a
equação fica a seguinte:
N M M
σ = +3∗ +3∗
A bh hb
Multiplicando essa tensão por toda a área do pilar (b*h) se obtém a carga fictícia utilizada na
verificação da tensão, junto ao pilar.
N M M M M
N = ∗A+3∗ ∗A+3∗ ∗A =N+3∗ +3∗
A bh hb h b
Portanto, no caso do exercício em discussão, se obtém:
M M 50 ∗ 100 40 ∗ 100
N = N+3∗ +3∗ = 950 + 3 ∗ +3∗ = 1.683,33 KN
h b 45 30
Utilizei a carga de 4*Carga na estaca mais carregada que resultou:
4*277,15 = 1.108,6 KN
Dessa forma pode-se observar que a carga utilizada pelo software TQS é da ordem de;
1.683,33
= 1,52 ou seja 52% e não o dobro
1.108,6
Acho a carga utilizada pelo TQS bastante conservadora, embora utilize a tensão média no
quadrante, o que ainda é alto, o multiplica por toda a seção do pilar, resultando dessa forma
uma carga superestimada.
N M N M M
σ = +3∗ σ = +3∗ +3∗
/
A hb /
A bh hb
950 4.000 950 5.000
σ = +3∗ σ / = +3∗ +3
/
30/45 45 ∗ 30 30/45 30 ∗ 45
4.000
∗
= 1,0 KN/cm2 45 ∗ 30
= 1,25 KN/cm2
N M
σ = +3∗ +
N /
A bh
σ = 950 5.000
/
A σ = +3∗ =
950 /
30/45 30 ∗ 45
σ =
/
30/45
= 0,95 KN/cm2
= 0,704 KN/cm2
Observa-se também que utilizo valores característico e o software utiliza valores de cálculo e
também o coeficiente de ajustamento (NBR 8681 – item 5.3.3)
Outra coisa importante é verificar o valor das tensões limites que o sistema TQS considera.
Nas páginas 428 e 429 do meu livro apresentei uma discussão com relação as propostas de
Blevot e Frémy, ABNT 6118, e Momtoya e Messeguer.