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GRUPO GERADOR
74 DTG/DTAG
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Todos os direitos reservados
INSTALAÇÃO
ÍNDICE
iv
Instalação
Visão Geral
Este manual foi desenvolvido de maneira a for- necer todas as informações necessárias para garantir a
correta instalação do grupo gerador de uma maneira simples e direta, garantindo ao equipamento o seu
maior rendimento com a maior vida útil possível, evitando desgastes prematuros e custos desnecessários.
É de responsabilidade do usuário, seguir estas instruções de instalação do equipamento.
NOTA As informações contidas neste manual referem-se ao produto denominado “Grupo Gerador”
fabricado pela AGCO POWER.
NOTA A AGCO POWER reserva-se no direito de atualizar esta publicação sem aviso.
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Instalação
IMPORTANTE As informações técnicas detalhadas de operação e manutenção referentes ao mo- tor diesel, in-
tegrado neste conjunto, devem ser conferidas diretamente no manual de operação e manuten-
ção do motor, anexo a este manual, na seção “Motor Diesel”. Todas as informações técnicas de
ope- ração e manutenção do manual do motor prevalecem sobre este manual.
As informações técnicas detalhadas de operação e manutenção referente ao al- ternador,
integrado neste conjunto, devem ser conferidas diretamente no manual do fabricante do Alter-
nador, anexo a este manual, na seção “Alternador”. Todas as informações técnicas de manu-
tenção do manual do fabricante do alternador preva- lecem sobre este manual.
As informações técnicas detalhadas de operação e manutenção referentes ao painel de
acionamento, integrado neste conjunto, devem ser conferidas direta- mente no manual
de operação do painel, anexo a este manual, na seção “Painel de Acionamento Auto-
mático”. Todas as infor- mações técnicas de operação prevalecem para este manual.
Denominação
Este grupo gerador fabricado pela AGCO POWER é composto por um motor diesel estacionário acopla-
do a um alternador e montado sobre uma base de aço. Fazem parte deste conjunto o painel de aciona-
mento automático que está instalado junto ao motor estacionário.
Este grupo gerador não assegura o funcionamento nem garante o sistema de geração (ou co-geração)
de energia da planta sem considerar e atender todas as exigências de normatização do projeto da plan-
ta. As normas vigentes para este tipo de aplicação devem ser consultadas, compreendidas e atendidas
para uma aplicação correta e segura do sistema.
Área de uso
Os seguintes parágrafos abaixo sumam a “área de uso” deste equipamento:
•• Este grupo gerador AGCO POWER foi projetado para a única finalidade de ser utilizado como ge-
rador (ou co-gerador) de energia de uma planta previamente analisada e foi projetado para atender
as especificações técnicas desta planta e não deve ser utilizado para nenhuma outra finalidade.
•• Este equipamento não deve ser submetido a exigências de grandeza física (elétricas) maiores das
quais foi projetado. As características de funcionamento deste equipamento bem como rendimento,
potência mecânica, potência elétrica, tensão, frequência e corrente foram dimensionados a partir de
informações levantadas para atender a uma determinada planta ou projeto específico de geração
ou co-geração de energia.
•• A AGCO POWER não se responsabiliza por falhas ou erros de projeto da planta, ou ainda, por
expansão da carga após o fornecimento e instalação do grupo gerador o qual será utilizado como
fonte geradora ou co-geradora de energia. Apenas limita-se a garantir as características de projeto
do grupo gerador que fabricou.
•• Devem ser atendidos todos os pré-requisitos de projeto, construção do local de instalação e abrigo
do equipamento e instalação elétrica do grupo gerador atendendo as normas de segurança vigentes
do local de uso.
•• O conjunto deverá ser instalado e mantido de acordo com as informações contidas neste manual de
instalação, bem como atender as especificações de operação e manutenção.
IMPORTANTE A não observância destes manuais pode resultar na perda parcial ou total da garantia
do equipamento.
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Instalação
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Instalação
OBSERVAÇÃO Os itens (4-4) e (4-5) ilustrados em cores diferenciadas no Sistema de Exaus- tão não
fazem parte do fornecimento deste conjunto. Estes itens devem ser providenciados por
parte da INSTALADORA e podem variar na sua quantidade e comprimento dependen-
do do projeto e disposições físicas no local de instalação do grupo gerador.
Os flanges fornecidos para Extensão do Sistema de Exaustão (4-3) deverão ser utiliza-
dos para conexão entre as partes fornecidas e demais partes providenciadas no local
de instalação
Cuidado: Quando peças de reposição são exigidas para este equipamento, a AGCO POWER
! recomenda a utilização de peças de reposição genuínas atendendo a exigência de fabricação.
A inobservância desta advertência poderá resultar em falhas prematuras, danos e descaracte-
rização do equipamento ou ainda riscos de acidentes.
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Instalação
Sinalização de manutenção
Sempre que ocorrer manutenção no equipamento ou ainda no sistema geral de ener-
gia elétrica, prenda uma etiqueta de advertência no equipamento.
PERIGO
NÃO OPERE
ESTE
EQUIPAMENTO
EM
MANUTENÇÃO
Ass.: ________________
Data: ________________
Baterias
O eletrólito é um ácido que pode causar ferimentos. Não deixe que o eletrólito entre
em contato com a pele ou os olhos. Use sempre óculos de proteção ao trabalhar com
baterias.
Lave as mãos após a execução de serviços nas baterias e nos conectores. Recomen-
da-se o uso de luvas.
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Instalação
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Instalação
Socorros
Na ocorrência de acidentes, chame imediatamente ajuda dos SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. No evento
de uma emergência e ao esperar a chegada dos SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA, os procedimentos de
PRIMEIROS SOCORROS devem ser executados.
As seguintes recomendações descritas a seguir são para orientação rápida base- adas nas ações de pri-
meiros socorros na ocorrência de acidentes. Tenha sempre em prática a reciclagem dos conhecimentos
de primeiros socorros.
Fogo
Apagar o fogo usando os extintores recomendados pelo fabricante da máquina ou
da instalação.
QUEIMADURAS:
−− Apagar as chamas sobre a roupa da vítima utilizando água ou ainda abafar com
cobertores ou rolar a vítima na terra.
−− Não retire as tiras da roupa que estão coladas na pele.
−− No caso de cair líquidos quentes, remova a roupa embebida rapidamente com
cuidado.
−− Cubra a queimadura com uma bandagem esterilizada.
Queimaduras Cáusticas
As queimaduras cáusticas na pele são causadas pelo ácido das baterias.
−− No caso do contato com o ácido, remova a roupa e lave com água corrente, tendo cuidado para
não afetar áreas livres de ferimento.
As queimaduras cáusticas aos olhos são causadas pelo ácido de bateria, pelo óleo lubrificante e pelo
combustível diesel.
−− Neste caso, lave os olhos com água corrente por pelo menos 20 minutos, mantendo-se as pálpebras
abertas de modo que a água corra sobre os olhos. Mova os olhos em todos os sentidos.
Já no caso (220VAC ou acima), esta tensão causa correntes fortes, que podem ser perigosas. Se isto
acontecer, o socorrista deve interromper a corrente desativando a alimentação de energia VAC nos
disjuntores internos do Painel de Comando antes de tocar na vítima. Aplicar os métodos de primeiros
socorros até a chegada do serviço de emergência.
Feridas e Fraturas
Dependendo da intensidade dos ferimentos e da natureza específica da ajuda, os
serviços médicos devem ser chamados.
Se a pessoa estiver sangrando, comprima a ferida externamente com pano limpo até
que a ajuda chegue. Na ocasião de fraturas não mova a parte do corpo afetada
pela fratura principalmente se o ferimento for grave.
Faça a locomoção da vítima somente em casos extremos de necessidade, porém pro-
videncie antes a imobilização das partes afetadas pela fratura. Aguarde o serviço
de socorro chegar ao local.
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Instalação
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Instalação
INSTALAÇÃO
Transporte e Movimentação do Conjunto
Para transporte e manuseio seguro do grupo gerador, verificar o peso do equipamento e tenha atenção
ao centro de gravidade.
Atenção: Para evitar danos ao equipamento, verificar se os cabos de içamento não exercem
! forças sobre os componentes do grupo gerador.
Armazenamento
Nunca deixar o equipamento em locais expostos ao meio ambiente. Armazenar o
grupo gerador em local seguro e livre de umidade.
Ao longo do período de armazenamento, inspecione periodicamente para evitar
acúmulo de detritos sobre o grupo gerador.
Atenção: Para geradores que possuem resistência de aquecimento, estas devem estar ligadas
! enquanto os geradores permanecerem desligados e devem ser imedia- tamente desligadas
quando da entrada em funcionamento dos mesmos
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Instalação
Carga Emergencial
O uso do grupo gerador poderá ser reservado apenas como fonte de energia no momento de interrup-
ção de energia da fonte principal, no caso a concessionária. Neste exemplo, toda alimentação que o
grupo gerador assumir, será considerado uma carga emergencial.
Carga Não-Emergencial
Já as cargas não alimentadas pelo grupo gerador durante a interrupção de energia da fonte principal
(concessionária) serão as cargas não-emergenciais. Esta separação entre as cargas emergenciais e
não-emergenciais pode ser realizada através de um painel de distribuição de potência ou quadro de
disjuntores.
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Instalação
Nas aplicações nas quais o isolamento das vibrações é crítico, o peso de todo o conjunto mon- tado
pode também incluir o peso de uma fundação sólida para a montagem As dimensões, o peso e as con-
figurações de montagem variam muito dependendo do equipamento.
Consulte as instruções para a instalação do modelo específico que será utilizado para obter informações
mais detalhadas sobre os pesos e as dimensões de montagem.
Outro quesito importante a ser considerado, é a maneira como os cabos de potência interligados entre
Gerador e Painel de Acionamento serão interligados bem como a forma com que serão distribuídos e
acomodados na sala do gerador.
Figura 12.
Consulte nos desenhos técnicos fornecidos pelo fabricante do grupo gerador as localizações físicas das
linhas de combustível, as interconexões do sistema de controle e de energia e outras conexões que de-
vem ser embutidas no concreto.
Essas conexões, e suas localizações, variam consideravelmente entre os diversos fabricantes. Os isolado-
res de vibração devem ser fixados na base de montagem do equipamento utilizando-se com parafusos
do Tipo J ou L (cavilhas ou ganchos) embutidos na base de concreto.
A base para a montagem do grupo gerador deve ser plana e nivelada para permitir a montagem e o
ajuste corretos do sistema de isolamento das vibrações. Certifique-se de que a base para montagem do
equipamento esteja nivelada ao longo de seu comprimento, largura e diagonais.
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Instalação
1. Painel de Acionamento Automático – Serão interligados neste painel, os cabos de po- tência da saída
do gerador, da concessionária e da saída para a carga, além do chicote de comunicação com o
grupo gerador.
2. Cabos de Potência do Gerador – Os cabos de potência (3 fases R,S,T e Neutro N) deverão ser conec-
tados ao painel de acionamento automático.
3. Cabos de Potência da Concessionária – Os cabos de potência oriundos da Concessioná- ria são
fornecidos através de 3 fases R,S,T e Neutro N. Isto dependerá de cada local/obra/ planta, prove-
niente ou não de uma chave de proteção/ seccionamento ou transformador ou ainda de um painel
de distribuição.
4. Interligação do Comando do Grupo Gerador com o Painel de Acionamento Automático – Esta cone-
xão é feita através de um chicote que será utilizado para interligar os bornes da Caixa de Passagem
do grupo gerador até à borneira de comando no interior do Painel de Acionamento Automático. As
informações referentes à quantidade de cabos, bitola, comprimento e numeração das anilhas estão
especificadas no diagrama elétrico do Grupo Gerador.
5. Pré-Aquecedor – Este dispositivo tem por finalidade manter o bloco do motor aquecido e necessita
de alimentação alternada em 220VAC. Esta alimentação deve ser proveniente de uma ramificação
da própria carga para garantir sua alimentação independentemente de qual seja a fonte de energia
da carga.
6. Carga – Esta é a nomenclatura dada ao conjunto de equipamentos / dispositivos e recursos que
necessitam de alimentação elétrica mantidos em funcionamento seja pela alimentação convencional
ou alimentação alternativa. Toda a planta elétrica que é mantida em funcio- namento é considerada
como Carga.
7. Aterramento – Interligar o “terra” dos painéis e base do grupo gerador na malha de aterramento.
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Instalação
Figura 17. 1. Sinaleiro 22mm vermelho - 2. Sinaleiro 22mm verde - 3. onoalarme - 4. Controlador DEIF - 5. Botão cogu-
melo c/trava vermelho - 6. Etiqueta aviso p/painel tensao “220V” / “380V” / “440V” - 7. Placa de identifica-
cao inox p/ painéis
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Instalação
Figura 18. 1. Base p/ fusível - 2. Transformador corrente - 3. Poste final - 4. Borne mola 4mm - 5. Tampa borne a mola - 6.
Carregador de bateria - 7. Disjuntor motor mag.Trip. - 8. Mini disjuntor monopolar curva-C - 9. Base p/ rele fin-
der - 10. Borne mola 4mm - 11. Rele aux. 70Amp c/ suporte - 12. Transformador de voltagem - 13. Proteção
para terminais - 14. Isolador bujao p/ mont. - 15. Contator trip. - 16. Contator trip. - 17. Proteção acrÍlico p/
terminal - 18. Etiqueta aviso p/ painel “risco de choque elétrico”
CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS
Grau de Proteção: IP 54
Material: Chapa Aço
Espessura: 1mm
Dimensões do quadro (A xL x P): 1000 x 800 x 250
Pintura: Pintura original.Cinza RAL
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Instalação
Onde:
h = Altura da fundação em metros (pés).
W l = Comprimento da fundação em metros (pés).
h = ______________
d.l.w
w = Largura da fundação em metros (pés).
d = Densidade do concreto: 2322 kg/m3 (145 lb/pé3).
W= Peso úmido total do grupo gerador em kg (lbs).
•• Em geral, a soma do peso total do grupo gerador mais o peso do líquido de arrefecimento, mais o
peso do combustível e mais o peso da fundação resulta em uma pressão sobre o solo (SBL - “SoilBe-
aringLoad”) inferior à 9.800 kg/m2 (96 kPa) (ou, 2.000 lb-pé2). Embora esse valor esteja dentro
da faixa de capacidade da maioria dos solos, o cálculo do valor permitido para a SBL deve sempre
ser feito em conformida- de com as normas técnicas locais e conforme o relatório de análise do solo
para o local da edificação. Lembre-se de incluir o peso do líquido de arrefecimento, do lubrificante e
do combustível (se aplicável) ao fazer este cálculo. O valor de SBL pode ser calculado utilizando-se
a seguinte fórmula:
W
__________________
SBL (psi) =
d . l . 144
.
W 20,88
_________________
SBL (kPa) =
d.w
l = 10 + (2 • 0,5) = 11 pés
w = 3.4 + (2 • 0,5) = 4,4 pés
Peso da fundação = 2 • 10.000 = 20.000 lb
Peso total = grupo gerador + fundação =10.000 + 20.000 = 30.000 lbs
30.000
___________________
SBL = = 620 lbs/ft2
11 . 4,4
Isoladores de vibrações
O motor e o alternador de um grupo gerador devem ser isolados da estrutura de montagem sobre a qual
grupo gerador é instalado. Alguns grupos geradores, especialmente os modelos com menor capacida-
de de potência (kW), utilizam isoladores de vibração feitos de neoprene/ borracha que são instalados
na máquina entre o motor/alternador e a sua base estrutural2(“skid base”). Em geral, a base estrutural
destes grupos geradores pode ser fixada diretamente na fundação, no solo ou na sub-estrutura. Outros
modelos de grupos geradores não possuem esta característica de projeto e, o conjunto motor/alterna-
dor é fixado solidamente na sua base estrutural (“skid base”). Os grupos geradores cujos projetos não
possuem dispositivos inte- grados para isolamento de vibrações devem ser instalados utilizando-se equi-
pamentos para isolamento de vibrações tais como coxins, molas ou isoladores pneumáticos.
As vibrações também podem ser transmitidas através da estrutura da edificação e esta estrutura pode
ser danificada.
NOTA O uso de parafusos para fixar diretamente no solo ou na fundação um grupo gerador que não
tenha isoladores integrados resultará em excesso de ruídos e vibrações, e possíveis danos ao
grupo gerador, ao piso e a outros equipamentos.
Coxins isoladores
Os isoladores do tipo coxim são compostos de camadas de materiais flexíveis e projetados para amor-
tecer as amplitudes das vibrações em aplicações “não-críticas”, tais como aquelas nas quais os grupos
geradores são montados sobre pisos de concreto construídos diretamente sobre o solo, ou quando os
grupos geradores são montados do lado de fora das edificações e alojados em seus próprios gabinetes,
ou ainda quando são utilizados grupos geradores com isoladores integrados. A eficiência dos coxins
isoladores é variável, mas, em geral, o seu valor fica em torno de 75%. Dependendo da forma como são
construídos, a eficiência destes iso- ladores também pode variar em função da temperatura, uma vez que
em temperaturas mais baixas a borracha de isolamento é muito menos flexível do que em temperaturas
mais elevadas.
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Instalação
Quando um grupo gerador é montado em uma estrutura acima de um tanque de combustível (no tipo de
configuração denominado “tanque de combustível montado sob a base”), o(s) tipo(s) do(s) isolador(es)
de vibração exigidos para proteger o tanque de combustível irão depender das características da es-
trutura do tanque e da magnitude das forças de vibração criadas pelo grupo gerador. Em geral, caso
o grupo gerador esteja equipado com isoladores de vibra- ção feitos de borracha sintética e instalados
entre o conjunto motor/alternador e a sua base estrutural (“skid base”) não há necessidade de que sejam
instalados isoladores de vibração adicionais entre o grupo gerador e o tanque de combustível montado
sob a base. Caso o grupo gerador esteja fixado diretamente à sua base estrutural (“skid base”) sem o
uso de isoladores de vibração, será necessária a instalação de isoladores de vibração entre a base estru-
tural e o tanque de combustível montado sob a base, para proteger o tanque e para isolar a edificação
das vibrações produzidas pelo grupo gerador.
OBSERVAÇÃO A tubulação de escape deverá ser fixada e suportada pelos tirantes presos ao teto e
levada para o exterior da casa de bombas conforme ilustração:
1. Entradas de Ventilação. Devem garantir fluxo de ar necessário para arrefecimento grupo gerador.
Para o radiador pode ser utilizado uma mufla.
2. Junta Flexível do escape.
3. Tubulação vertical do sistema de exaustão. Varia conforme projeto (altura) definido do sistema de
exaustão. (Item não Fornecido)
4. Curva para silencioso. Esta parte contém flange para ser agregada ao silencioso e na outra extremi-
dade deverá ser soldada à tubulação vertical. (Item não Fornecido)
5. Silencioso hospitalar.
6. Tirantes ou Suportes de apoio do Silencioso. Dois ou mais suportes fixados no teto dependendo da
extensão da tubulação de exaustão horizontal. (Item não Fornecido)
7. Prolongamento da tubulação de escape (Ponteira). Varia conforme projeto (comprimento) definido
do sistema de exaustão até a saída da sala do gerador. Deve conter proteção contra chuva. (Item
não Fornecido)
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Instalação
Sistema de escape
A função do sistema de escape é conduzir com segurança os gases de escape do motor para fora do
edifício e dispersar a fumaça, a fuligem e isolar o ruído do escape de pessoas e de outros edifícios. O
sistema de escape deve ser projetado para minimizar o efeito de contra- pressão no escape do motor.
Uma tubulação que restrinja de maneira excessiva o escape do motor poderá fazer com que haja um
aumento no consumo de combustível, poderá fazer com que haja um aumento anor- mal da temperatura
dos gases de escape e falhas decorrentes desta elevação anormal de temperatura, e na produção exces-
siva de fuligem (fumaça preta).
•• A tubulação de escape pode ser fabricada com tubo de aço carbono, “Schedule 40”. Outros mate-
riais aceitáveis incluem sistemas de escape pré-fabricados de aço inoxidável.
•• Os atenuadores de ruídos (silenciosos) e a tubulação de escape devem ser suspensos utilizando-se
sistemas de ganchos ou suportes (isolados e não-inflamáveis), e, NÃO devem se apoiar na saída de
escape do motor. A aplicação de peso na saída de escape do motor pode causar danos ao coletor
de escape do motor ou reduzir a vida do turbocompressor (quando utilizado), e pode fazer com
que a vibração do grupo gerador seja transmitida à estrutura da edificação. O uso de estruturas de
suporte equipadas com isoladores limita ainda mais a indução da vibrações na estrutura do edifício.
•• Para reduzir a corrosão devida à condensação da umidade contida nos gases de escape, o ate-
nuador de ruídos (silencioso) deve ser instalado tão próximo quanto possível do motor para que o
atenuador aqueça rapidamente.
A localização do atenuador de ruídos (silencioso) próximo ao motor também melhora a sua capacidade
de atenuação sonora. Os raios de curvatura das tubulações devem ser os maiores possíveis. Todos os
componentes do sistema de escape do motor devem incluir barreiras para evitar o contato acidental.
A tubulação de escape e os atenuadores de ruídos (silenciosos) devem ser isolados termi- camente para
evitar queimaduras causadas por contato acidental, evitar o acionamento de dispositivos de detecção
de incêndio e dos “sprinklers”, reduzir a corrosão devida à conden- sação da umidade nos gases de
escapamento e reduzir a quantidade de calor irradiado para a sala do gerador.
A instalação de uma tubulação de escape a, pelo menos, 2,3 metros (8 pés) acima do solo também
ajuda a evitar o contato acidental com o sistema de escape.
•• A tubulação de escape deve ser instalada a, pelo menos, 230 mm (9 pol.) de distancia de estruturas
inflamáveis. Em aplicações nas quais a tubulação de escape deve passar através de paredes ou tetos
inflamáveis, use ilhoses aprovados para este uso
•• A direção da saída do sistema de escape também deve ser avaliada com atenção. O escape nunca
deve ser direcionado para o teto de um edifício ou superfícies inflamáveis. Os gases de escape de
um motor diesel são quentes, e contém fuligem e outros contaminantes que podem aderir às superfí-
cies ao redor.
•• Posicione a saída dos gases de escape e direcione-a para longe das entradas de ar para ventilação.
•• Caso o ruído causado pelo escape seja um problema, direcione a saída dos gases de escape para
longe dos locais onde possam causar mais inconvenientes.
Atenção: Os gases de escape do motor contém fuligem e monóxido de carbono, um gás invi-
! sível, inodoro e tóxico. O sistema de escape deve terminar na parte externa do edifício, em
um local onde os gases de escape do motor sejam dispersados para longe de edifícios e de
entradas de ar. É altamente recomendável que o sistema de escape seja dirigido para cima, tão
alto quanto possível, em local que esteja posicionado à favor dos ventos dominantes para que a
dispersão dos gases de escape seja maximizada. Os gases de escape também devem ser con-
duzidos (por meio de sua tubulação) para o lado da descarga de ar do radiador para reduzir
a possibilidade desses gases retornarem ao recinto do grupo gerador por meio do sistema de
ventilação do ar.
NOTA Algumas normas técnicas especificam que a saída dos gases de escape termine a uma distância
de, pelo menos, 3 metros (10 pés) do limite da propriedade, 1 metro (3 pés) da parede externa
ou do teto, 3 metros (10 pés) de aberturas no edifício e, pelo menos, 3 metros (10 pés) acima
de terrenos inclinados contíguos.
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Instalação
A energia térmica (calor) não aproveitada para geração de energia e descartada através do sistema de
arrefecimento equivale a aproximadamente 25% da energia total do combustível consumido pelo motor
Figura 21.
O sistema de arrefecimento deve ser projetado e dimensionado para poder lidar com esta grande quan-
tidade de calor, caso contrário pode ocorrer superaquecimento e falhas no sistema.
O sistema de arrefecimento dos grupos geradores “arrefecidos com líquido” funciona por meio do bom-
beamento deuma mistura líquida (líquido de arrefecimento) através depassagens no interior dos cilindros
do bloco motor e dos cabeçotes. O fluxo do líquido de arrefecimento é feito por meio de uma bomba
hidráulica acionada pelo motor.
O sistema de arrefecimento é um sistema fechado, pressurizado e abastecido com uma mistura de água
limpa, desmineralizada, e um aditivo anticongelante feito à base de etileno glicol ou propileno glicol.
•• O radiador e outros equipamentos “sensíveis” devem ser protegidos da sujeira e de detritos.
•• O projeto de instalação deve proporcionar áreas e locais de acesso para limpeza e manu-
•• tenção de todo o equipamento.
•• Para aplicações móveis em ambientes externos, devesse prestar especial atenção à durabilidade e
robustez do equipamento.
Sistemas de arrefecimento fornecidos pelo fabricante do grupo gerador (ou, “originais de fábri- ca”)
podem incluir tanto radiadores como trocadores de calor. A maior vantagem obtida ao se instalar um
grupo gerador com um sistema de arrefecimento “original de fábrica” é o fato de que uma quantidade
significativa dos trabalhos de projeto e instalação já está pronto. Clientes que necessitam instalar um sis-
tema de arrefecimento remoto tem que levar em consideração muitos detalhes e requisitos que, no caso
dos sistemas “original de fábrica”, já estão satisfeitos.
Uma segunda vantagem dos sistemas “originais de fábrica”, é que eles são testados por, meio de protó-
tipos, para verificação geral do seu desempenho.
Radiador montado no próprio grupo gerador
Um grupo gerador construído com um radiador próprio já é provido com um sistema integrado de arre-
fecimento e ventilação.
Em geral, o ventilador do radiador é acionado mecanicamente pelo motor do grupo gerador. Ventilado-
res elétricos também são utilizados em algumas aplicações. Um importante requisito para um radiadores
montados nos grupos geradores é de que sejam capazes mover volumes relativamente grandes de ar ao
redor da área do grupo gerador.
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Instalação
Em geral, as leis e regulamentos sobre a emissão de ruídos são criadas como consequência de reclama-
ções das pessoas que, por algum motivo, necessitem ficar próximas às fontes de ruído. O alto custo de
uma reforma no local da instalação para reduzir os níveis de ruído é um incentivo para que haja uma
maior preocupação com as especificações e exigências quanto ao desempenho sonoro de uma instala-
ção para um grupo gerador desde o início do projeto e, que, sejam tomadas as devidas providencias
“economicamente viáveis” durante instalação para que o equipamento seja provido com os recursos
necessários para atenuação dos níveis de ruído.
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Instalação
OBSERVAÇÃO Para solicitar seu Start-Up, os pré-requisitos sobre local, instalações na planta civil e
elétrica deverão estar concluídos. Entre em contato com a Rede de Serviços pelo site.
OBSERVAÇÃO Para facilitar o atendimento, tenha em mãos o número de série do equipamento, loca-
lizado na placa de identificação do conjunto conforme ilustrado neste manual.
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OPERAÇÃO DO PAINEL
DE COMANDO
ii
Operação do Painel de Comando
ÍNDICE
OPERAÇÃO.................................................................................................... 1
Visão Geral do Painel - Acionamento Automático..............................................................1
Parada de Emergência.................................................................................................1
Indicação de Carga do Alternador................................................................................1
Indicação de Alarme....................................................................................................2
Indicação de Alimentação da Carga.............................................................................2
Módulo de Controle do Painel......................................................................................2
Operação do Painel de Comando......................................................................................3
Funções dos botões......................................................................................................3
Funções dos Led’s........................................................................................................4
Funções de display......................................................................................................5
Navegando no painel.......................................................................................................6
Menu principal............................................................................................................6
Menu de Parâmetros (Parameter).................................................................................7
Lista de Alarmes (Alarm List)........................................................................................8
Registro de Eventos (Event Log).....................................................................................8
ANOTAÇÕES GERAIS...................................................................................... 9
ANOTAÇÕES GERAIS.................................................................................... 10
OPERAÇÃO
Visão Geral do Painel - Acionamento Automático
O painel de comando tem seu tamanho dimensional de 1000 mm x 800 mm x 250 mm com grau de
proteção IP54. Em seu frontal encontra-se o módulo de controle Digital, LED de indi- cação de carga do
Alternador, LED de indicação de Alimentação de carga, LED de indicação de Alarme, Sirene de Alarme
e Botão de Parada de Emergência.
Parada de Emergência
Este botão é do tipo retenção e utilizado para efetuar a parada imediata do grupo
gerador sobre qualquer circunstância. Para destravar a retenção, gire brevemente
e solte a aba do botão.
2
Operação do Painel de Comando
Condições do Led:
Led apagado representa a condição de desativado.
Led aceso constantemente representa a condição de ativo.
Led piscando representa a condição de alarme.
4
Operação do Painel de Comando
Funções de display
O display indica tanto leituras e alarmes. Abaixo estão ilustrados exemplos com ícones em língua Ingle-
sa.
Timer de serviço 1 e 2.
Data e Hora.
Figura 5.
Tela inicial
Figura 6.
6
Operação do Painel de Comando
Figura 7.
Figura 8.
Figura 9.
8
Operação do Painel de Comando
ANOTAÇÕES GERAIS
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10
MOTOR AGCO POWER
ÍNDICE
INFORMAÇÕES GERAIS................................................................................... 1
Instruções de Segurança..............................................................................................2
Designações de tipos de Motor.....................................................................................3
Localização do número de série do Motor.....................................................................4
Utilização de um Motor com Certificado de Emissão em Áreas com Normas de Emissão
Legais..............................................................................................................................5
Elevação do Motor.......................................................................................................5
Peso do Motor..................................................................................................................5
CONSTRUÇÃO................................................................................................ 6
Dados Técnicos............................................................................................................6
Informações Gerais......................................................................................................7
Sistema de admissão de Ar..........................................................................................9
Turbocompressor..............................................................................................................9
Resfriamento da Entrada de Ar.........................................................................................9
Sistema de Combustível.............................................................................................10
Sistema de combustível (bomba de injeção Stanadyne DB)...............................................10
Sistema de combustível ( Bomba injetora Bosch VE) .........................................................11
Injetor............................................................................................................................11
Sistema de Lubrificação..............................................................................................12
Filtro e Radiador de Óleo...........................................................................................13
Sistema de Arrefecimento...........................................................................................14
Instalação do Aquecedor do Motor..................................................................................14
Sistema Elétrico.........................................................................................................15
Precauções Relacionadas ao Alternador e a Unidade de Controle Elétrica.........................15
OPERAÇÃO E CONDUÇÃO............................................................................ 16
Verificação diária pré-partida....................................................................................16
Partida......................................................................................................................16
Partida a Frio............................................................................................................17
Aquecimento do Motor...................................................................................................17
Atenção durante Operação........................................................................................17
Parada......................................................................................................................18
Acoplamento de Equipamento adicional ao Motor......................................................19
iv
Motor AGCO Power
INFORMAÇÕES GERAIS
O objetivo deste manual é familiarizar o usuário com o motor AGCO POWER, sua manutenção e forne-
cer dados técnicos básicos e de ajustes relativos à sua construção. Antes de operar o motor pela primeira
vez, leia atentamente as instruções de segurança, serviço e operação para assegurar-se de que o motor
irá operar da forma mais econômica.
Ao entrar em contato com a Organização de Serviço, especifique o tipo do motor e seu número de série.
Os motores AGCO Power atendem às normas de emissão estabelecidas pelas autoridades (ex.:
EU97/68/EC Estágio 2 ou 3 e EPA 40 CFR 89 Tier 2 ou Tier 3). O fabricante garante que todos os mo-
tores deste tipo são equivalentes ao motor aprovado oficialmente. Isto deve ser informado especialmente
ao realizar as manutenções periódicas; siga atentamente o crono- grama de serviços.
Qualquer ajuste e reparo no sistema de injeção ou no módulo de controle do motor somente devem ser
realizados por um representante autorizado AGCO Power Diesel Inc. Ao executar qualquer manutenção
ou serviço de reparo, utilize somente as peças de reposição genuínas AGCO Power Diesel. Serviços
inadequados ou incorretos e o uso de peças de reposição não genuínas AGCO Power isentam de res-
ponsabilidade a AGCO POWER Inc. com respeito ao cumprimento das normas de emissão.
Reservamo-nos o direito de alterar configurações de ajustes, equipamentos e também instru- ções de
serviços e reparos dos motores sem notificações prévias.
A não ser em casos distintos, as instruções e configurações se aplicam aos motores DTA 33, 44, 49, 66
e 74.
Os termos de garantia do motor estão de acordo com os termos 8366 62489 da AGCO Power Diesel.
!
Cuidado: Durante o uso ou serviços no motor há sempre o risco de ferimentos.
Antes de iniciar a manutenção, assegure-se de ler todas as instruções de segurança e
as observações!
! Ao operar o motor ou trabalhar próximo a ele, utilize equipamento de proteção auricular para
evitar danos auditivos.
! Ao ligar o motor em locais fechados, certifique-se de que há ventilação apropriada.
! Fumar, chama aberta e faíscas não são permitidos próximos ao sistema de combustível e bate-
rias. (Principalmente ao carregar as baterias, explosivo.)
! Abra a tampa do radiador com cuidado sempre que o motor estiver quente, devido ao sistema
de arrefecimento ser pressurizado. Quando aquecidos, o líquido de arrefecimento e o óleo lubri-
ficante do motor podem causar ferimentos em caso de contato com a pele.
! Em temperaturas superiores a 300°C, caso o motor esteja sofrendo um incêndio, os anéis de ve-
dação feitos de viton (por exemplo, das camisas de cilindro) produzirão ácido hidro- fluorídrico,
altamente corrosivo.
! Quando submetidos a temperaturas elevadas anormais, os anéis de viton não devem ser toca-
dos com as mãos sem uso de proteção. Use sempre luvas de borracha de neoprene ou luvas
industriais, além de óculos de segurança, ao efetuar a limpeza. Lave os vedadores e toda a área
contaminada com uma solução de hidróxido de cálcio a 10%, ou outra solução alcalina.
! Coloque todo o material removido em sacolas plásticas lacradas e deposite nos pontos de coleta
autorizados.
2
Motor AGCO Power
Esteja atento ao lavar componentes do motor com equipamentos de jatos de alta pressão.
Não use alta pressão para lavar componentes elétricos, sistemas de alimentação de combustível
ou radiador, pois podem ser facilmente danificados.
74 D T A - 4V
4 válvulas/cilindro
Motor turbocomprimido
W = turbo com válvula de desvio
T = turbo padrão
Tipo básico
74 = deslocamento do cilindro, em decilitros
D = bomba injetora mecânica
Figura 1.
4
Motor AGCO Power
Utilização de um Motor com Certificado de Emissão em Áreas com Normas de Emissão Legais
O fabricante garante que todos os motores deste tipo são equivalentes ao motor aprovado oficialmente.
Isto deve ser informado principalmente ao realizar uma manutenção periódica:
•• Siga atentamente o programa de manutenção.
•• Qualquer ajuste e serviço de reparo no sistema de injeção somente deve ser realizado por um repre-
sentante autorizado AGCO POWER Inc.
•• Não são permitidas alterações estruturais no motor, exceto instalações de acessórios aprovados.
•• Ao executar qualquer manutenção ou serviço de reparo, utilize somente as peças de re- posição
genuínas AGCO POWER.
•• O combustível deve atender às normas descritas na página 43.
Serviços inadequados ou incorretos e o uso de peças de reposição não genuínas AGCO Power isentam
de responsabilidade a AGCO POWER Inc. com respeito ao cumprimento das normas de emissão.
Elevação do Motor
Peso do Motor
Figura 2.
6
Motor AGCO Power
Informações Gerais
A série DTA consiste de motores Diesel refrigerados a água, com três, quatro e seis cilindros. Os motores
turbocomprimidos são equipados com camisas de cilindro tipo “úmida”. Todo o sistema de combustível
está localizado no lado frio do motor. Os motores são equipados com pré / pós-aquecedor da admissão
de ar. Há, nos motores 4 V, duas válvulas de escapamento e duas de admissão de ar, por cilindro.
A disposição geral do equipamento é exibida nas próximas figuras.
8
Motor AGCO Power
Sistema de admissão de Ar
O sistema de admissão de ar inclui o pré-filtro (ou ciclone, se instalado), filtro de ar, turbocompressor,
intercooler, coletor de admissão e tubulações de ar. Um sensor elétrico ou mecânico pode ser fixado
para indicar a necessidade de serviço no filtro de ar.
Se o motor estiver operando em condições de muita poeira (por exemplo, dispersão de cal), ele deve
estar equipado com um pré-filtro especial e um filtro de ar a banho de óleo.
Turbocompressor
O turbocompressor é do tipo acionado pelo fluxo de gás do escapamento. O projeto compacto do
turbocompressor tem reação rápida, mesmo em baixas rotações. O turbocompressor é lubrificado e
refrigerado através do sistema de lubrificação do motor.
Alguns motores podem ser equipados com turbocompressor com válvula de desvio, em que a pressão de
ar excessiva é ajustada através de um canal de desvio. A pressão do turbocompressor é ajustada pelo
fabricante e não deve ser alterada.
Resfriamento da Entrada de Ar
O ar comprimido é resfriado por um radiador tipo ar/ar. O ar comprimido é resfriado por um radiador
tipo ar/ar. O ar proveniente do turbocompressor tem temperatura de cerca de 150°C, e é refrigerado
pelo arrefecedor de ar do motor.
O intercooler está instalado na frente ou ao lado do radiador. O resfriamento do ar comprimido estabili-
za a combustão, independentemente da temperatura e minimiza a carga térmica e mecânica do motor,
abaixando assim os níveis de óxido de nitrogênio (NOx) e de partículas (PT).
Figura 5.
Figura 6. 1. Tanque de combustível - 2. Pré-filtro - 3. Separador de água (opcional) - 4a. Bomba de alimentação (elétrica)
- 4b. Bomba de alimentação (mecânica) - 5. Filtro de combustível - 6. Bomba de injeção - 7. Injetor - 8. Válvula
de alívio - 9. Sensor da pressão de alimentação
A bomba de alimentação é alimentada pelo combustível do tanque que passa pelo pré-filtro, para o filtro
e à bomba de injeção. A bomba de injeção força o combustível no injetor, que ali- menta o espaço para
combustão num spray fino. O excesso de combustível retorna da bomba de injeção para o tanque de
combustível por meio de uma válvula de alívio. O tubo de alívio entre o filtro e os injetores auxilia no
processo de sangria automática do sistema.
O combustível é diesel, de acordo com a norma EN 590 e deve ser limpo e livre de água após o arma-
zenamento (consulte Requisitos de Qualidade na página 43).
A água é removida do sistema por drenagem periódica e pela limpeza do tanque de combus- tível antes
das estações frias (consulte também as providências a serem tomadas antes do inverno na página 41).
10
Motor AGCO Power
Injetor
O injetor possui bico de 5 orifícios. No corpo do in-
jetor há um filtro fendado que dispensa manutenções.
O excesso de combustível que lubrifica a agulha do
injetor retorna ao tanque por meio do tubo de alívio.
Para identificação do injetor, um código numérico é
marcado no corpo, exibindo o tipo de bico utilizado.
NOTA É muito importante que o óleo lubrificante utilizado corresponda à temperatura ambiente (con-
sulte a tabela de óleo lubrificante na página 25). Sempre troque o óleo e o filtro de óleo de
acordo com as instruções da tabela de serviços.
12
Motor AGCO Power
Figura 10.
NOTA Nunca use apenas água como líquido de arrefecimento, e sim uma mistura de 50% – 50% de
água com anticongelante (consulte Requisitos de Qualidade para Líquido de Arrefecimento, na
página 42).
14
Motor AGCO Power
Sistema Elétrico
O sistema elétrico é de 12 ou 14 Volts. No sistema de 24 V alguns dos equipamentos elétricos no motor
utilizam 12 Volts por meio de um redutor de tensão incorporado.
Precauções Relacionadas ao Alternador e a Unidade de Controle Elétrica
•• A conexão dos cabos da bateria com os polos invertidos causa danos aos sistemas.
•• Nunca abra o circuito de carregamento durante a operação do motor.
•• Desconecte os cabos do alternador e da bateria antes de realizar qualquer soldagem elétrica.
•• Desconecte os cabos da bateria antes de carregá-la.
Partida com uma Bateria Auxiliar
Os procedimentos abaixo devem ser seguidos ao dar partida em um motor com uma bateria auxiliar.
•• Verifique se a bateria auxiliar e a padrão têm a mesma tensão.
•• Abra os bujões da bateria para evitar riscos de explosão.
•• Conecte o polo positivo (+) da bateria auxiliar ao polo positivo do motor de partida ou ao polo po-
sitivo da bateria descarregada.
•• Conecte o polo negativo (-) à bateria auxiliar, por exemplo, ao parafuso de fixação do motor
•• de partida ou ao corpo do motor.
•• Quando o motor pegar, remova primeiro o cabo negativo entre a bateria auxiliar e o corpo do motor.
Então remova o cabo positivo.
Cuidado: Nunca conecte o cabo ao polo negativo da bateria descarregada. Há perigo de ex-
! plosão!
Partida
Consulte as instruções de partida do motor.
•• Gire a chave de ignição para a posição ligada.
Aguarde até que a luz do aquecedor da admissão
de ar se apague.
•• Dê partida no motor e ajuste a rotação com a ala-
vanca do acelerador para prevenir que o motor
dispare.
•• Observe a pressão do óleo. A lubrificação só é su-
ficiente se o medidor de pressão estiver dentro do
Figura 13. nível normal depois de 3 a 4 segundos da partida.
Isto é especialmente importante para a lubrifica-
ção do turbocompressor.
•• Dependendo da qualidade e da temperatura do
óleo, um motor frio deve ter sempre uma pressão
de óleo de 7–9 bar por um curto período.
•• Sempre acelere o motor em uma taxa constante,
nunca por disparo.
NOTA Caso o motor não seja utilizado por cerca de um mês, solte o tubo da pressão do óleo do tur-
bocompressor e lubrifique o compartimento do turbocompressor com óleo limpo (cerca de 0,1
litro).
NOTA O sistema de combustível é equipado com um sistema automático de sangria. Para voltar a utili-
zar um motor que esteve inoperante por um longo período, acione a corrente de partida e deixe
a bomba de alimentação trabalhar por aproximadamente 30 segundos antes de dar a partida.
Se o motor for equipado com uma bomba de alimentação mecânica, bombeie manualmente até
que o combustível flua para o tubo de alívio.
16
Motor AGCO Power
Partida a Frio
Use, sempre que possível, o aquecedor de líquido de
arrefecimento quando a temperatura for inferior a 0°C.
Consulte as instruções de partida do motor. Consulte
também as providências a serem tomadas antes do
inverno, na página 33.
Os motores estão equipados com pré / pósaquecedo-
res de admissão de ar. O pósaquecimento é iniciado
automaticamente.
Figura 14.
Cuidado: Nunca use aerossóis para dar partida no motor! O aquecedor de admissão de ar
! causa explosão no coletor de admissão.
Aquecimento do Motor
Uma vez que o desgaste do motor é maior quando ele está frio, esquente-o rapidamente com uma leve
carga por alguns minutos antes de dar a partida. Entretanto, o motor não deve ser carregado brusca-
mente, e a aceleração da rotação não deve exceder 2000 rpm quando a temperatura do motor está
abaixo de 50 C.
Figura 15.
NOTA Se o motor estiver superaquecido, desligue-o por alguns minutos até que esteja frio. Nunca
despeje líquido de arrefecimento frio num motor quente. Nunca remova o termostato de duas
vias para reduzir a temperatura. Nesta situação, o líquido de arrefecimento circula em grande
quantidade pelo tubo de alívio e a temperatura se torna maior que antes.
NOTA Evite deixá-lo por longos períodos em marcha lenta, pois favorece a redução da tempera- tura
de combustão. Isto causa combustão incompleta e formação de carbono, que podem engripar
o bico injetor e obstruir as válvulas e os anéis do pistão.
Parada
Consulte as instruções sobre parada do motor.
NOTA Nunca pare o motor imediatamente após um período sob condução forçada. Mantenha-o em
marcha lenta por alguns minutos para estabilizar a temperatura. Isto se aplica especialmente
para motores turbocomprimidos.
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Motor AGCO Power
Manutenção
20
Motor AGCO Power
Tabela de Manutenção
INTERVALO DE SERVIÇO/HORAS DE FUNCIONAMENTO
SERVIÇO DE MANUTENÇÃO 10 50 250
500 1000
Diariamente SemanaImente SemestraImente
NOTA Um motor quente pode ser danificado caso seja colocado líquido de arrefecimento frio nele!
22
Motor AGCO Power
Figura 20.
Figura 21.
24
Motor AGCO Power
Manutenção
Cuidado: Nunca utilize chama aberta perto da bateria para verificar o nível do fluido.
!
Serviços a serem executados a cada 250 horas
Tubo de Respiro
Sempre verifique se o tubo de respiro está limpo e de-
sobstruído quando realizar a troca do óleo.
Figura 25.
NOTA O sistema de combustível é equipado com um sensor de pressão que indica previamente uma
interferência. Algumas das razões podem ser:
• Esvazie o tanque de combustível.
• Filtros de combustível obstruídos.
• Mau funcionamento da bomba de alimentação.
• Tubo de sucção obstruído ou com vazamento de ar.
• Combustível inadequado (ex.: combustível próprio para verão durante o inverno).
NOTA O uso de destilados comoanticongelante não é útil nem ecomendável. Eles causam a solidi-
ficação do combustível e diminuem as qualidades lubrificantes do combustível, e aumentam a
possibilidade de corrosão.
26
Motor AGCO Power
Figura 28.
Seguem abaixo os prazos para a primeira regulagem de válvulas, as demais devem ser seguidas con-
forme manual de serviços.
Motores Mecánicos
Máquina: Regulagem Demais Regulagens
Tratores 250 horas a cada 1.000 horas
Colheitadeiras 250 horas a cada 1.000 horas
Geradores 250 horas a cada 1.000 horas
OEM 250 horas a cada 1.000 horas
A folga de válvula que pode ser ajustada no motor quente ou frio é de 0,35 mm, tanto para a válvula de
admissão quanto para a válvula de escape. A folga deve ser ajustada quando o respectivo pistão está
no PONTO MORTO SUPERIOR na cilindrada de compressão, conforme manual de serviços.
28
Motor AGCO Power
Procedimento:
1. Limpe o motor de forma a evitar a entrada de im-
purezas na parte interna durante a desmontagem.
2. Desloque mangueiras e chicotes que possam obs-
truir o trabalho.
3. Retire a chapa defletora de calor ou tubo entre tur-
bo e coletor de admissão.
4. Retire a(s) tampa(s) de válvula(s).
24
20
20
Figura 30.
Deverá(ao) ser substituída(s) a(s) junta(s) da tampa de válvula, indicadas na figura acima núme-
ro 20.
Caso necessário em função de desgaste ou danos ao anel de vedação, deverá ser substituído
o o’ring indicado na figura acima número 24.
O código das peças devem ser seguidos conforme o catálogo de peças de cada
Ferramentas necessárias:
Calibre de lâminas
0,35mm e 0,40mm Chave de boca 17mm Chave “Allen” 5mm
Figura 31.
30
Motor AGCO Power
Bomba
1° Giro
d’água
Bomba
2° Giro
d’água
I = Admissão
E = Escape
1° Giro: com a válvula de admissão do primeiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas confor-
me a tabela:
2° Giro: com a válvula de admissão do sexto cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
Bomba
1° Giro
d’água
Bomba
2° Giro
d’água
I = Admissão
E = Escape
1° Giro: com a válvula de admissão do primeiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas confor-
me a tabela:
2° Giro: com a válvula de escape do primeiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
32
Motor AGCO Power
Bomba
1° Giro
d’água
Extremidade dianteira do motor
Bomba I = Admissão
2° Giro
d’água E = Escape
Bomba
3° Giro
d’água
1° Giro: com a válvula de escape do terceiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
2° Giro: com a válvula de escape do segundo cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
3° Giro: com a válvula de escape do primeiro cilindro totalmente abaixada, regule as válvulas conforme
a tabela:
34
Motor AGCO Power
Pressão de abertura
Pressione a alavanca do ”pop teste” até que a pressão aumente para aproximadamente 20 bar, abaixo
do valor ajustado. Mantenha esta pressão por aproximadamente 10 segundos e verifique se gotas de
combustível são formadas na ponta dos injetores. Se o injetor vazar, ele deverá ser enviado a um posto
autorizado do fornecedor para análise/reparo. O teste deve ser repetido algumas vezes para ter certeza
da falha.
Para injetores Delphi: A pressão de abertura é em média 250 bar, sendo assim deve-se manter a pressão
de 230 bar, durante os 10 segundos conforme informado anteriormente.
Para injetores Stanadyne: A pressão de abertura é em média 270 bar, sendo assim deve-se manter a
pressão de 250 bar, durante os 10 segundos conforme informado anteriormente.
Verifique também se o injetor está pulverizando nesta faixa de pressão. O diesel deve sair atomizado
sem gotejando ou líquido.
Bombeie algumas vezes para encher o injetor. Aumente a pressão no injetor até que o chiado se torne
audível. Leia a pressão de abertura do injetor. Se a pressão de abertura não corresponder ao valor
determinado, o injetor deve ser desmontado e conferido. O ajuste é executado por meio da troca dos
calços. A espessura dos calços varia de 1,00 ...1,90 mm e elas estão disponíveis nos incrementos de
0,05 mm. Um calço mais espesso eleva a pressão de abertura enquanto que um menos espesso diminui.
Uma diferença na espessura do calço de 0,05 mm altera a pressão de abertura em aproximadamente
5,0 bar. À medida que a pressão de abertura do injetor cai um pouco depois do ajuste, a pressão de
abertura deve ser estabelecida em aproximadamente 10 bar acima do valor dado nas especificações.
Este valor aplica-se a ambos injetores novos e usados.
Figura 34.
36
Motor AGCO Power
38
Motor AGCO Power
NOTA Além do serviço – ou reparação (como troca da bomba de injeção), eventualmente a sangria
do ar pode requerer ações especiais. Neste caso, abra as conexões do tubo de injeção a partir
da extremidade do injetor (não mais que meia volta), deixe a bomba de alimentação funcionar
por apro- ximadamente 30-45 segundos e acione o motor. Continue alternando o bombeamen-
to e a partida até que ele comece a funcionar. Reaperte as conexões e limpe o combustível que
transbordou.
Antes do Inverno
•• Drene a água do tanque de combustível.
•• Substitua o filtro de combustível e o pré-filtro.
•• Certifique-se de que o combustível no tanque é o específico para o inverno.
•• Troque o óleo do motor (para inverno).
•• Verifique o estado da bateria.
•• Verifique o funcionamento do aquecedor do ar de admissão.
•• Verifique o funcionamento do pré-aquecedor do líquido de arrefecimento.
40
Motor AGCO Power
Torques de Aperto
Peça N.m
Parafusos e porcas do cabeçote 80 N.m + 90° +90°
Prisioneiros do cabeçote ao bloco do motor 30
Parafusos do mancal principal 200
Parafusos da biela 40 N.m + 80 N.m + 90°
Porca da árvore de manivelas, 33/44/49 600
Porca da árvore de manivelas, 66/74 1000
Parafusos da polia da árvore de manivelas 150
Parafusos da carcaça do volante:
- M12 150
- M10 80
Parafusos da engrenagem intermediária, 33/44/49/66:
- M10 60
- M14 200
Parafusos da engrenagem intermediária
(com rolamento de esferas), 66/74:
- M14 180
- M8 22
Válvula de arrefecimento do pistão 30
Parafusos da bomba de óleo 60
Conector do radiador de óleo 60
Conector do radiador de óleo 80
Porca da polia da bomba de arrefecimento, 66/74 120
Parafuso da correia 48
Parafusos do coletor de escapamento 50
Porcas do injetor (nos prisioneiros) 15
Luva do bico injetor 60
42
Motor AGCO Power
44
Motor AGCO Power
F. DETONAÇÃO DO MOTOR
1. Combustível incorreto.
2. Injetores defeituosos. (Consulte um técnico especializado.)
3. Sincronização da injeção adiantada. (Consulte um técnico especializado.)
4. Baixa compressão (Consulte B9 a-d) (Consulte um técnico especializado.)
5. Folga excessiva no mancal. (Consulte um técnico especializado.)
46
Motor AGCO Power
Correias-V
O motor pode ser equipado com correias em V. A
correia está tensionada corretamente se pode ser fle-
xionada cerca de 100 a 15 mm entre as polias com
pressão manual razoável.
Figura 44.
Como Tensionar
Solte os parafusos do alternador e ajuste a tensão da
correia usando o parafuso de ajuste. Aperte todos os
parafusos e porcas.
Correias com folga, gastas ou oleadas devem ser subs-
tituídas. Tenha sempre uma correia para reposição.
Figura 45.
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48
ALTERNADOR
ÍNDICE
MANUTENÇÃO DE GERADORES....................................................................... 1
Introdução........................................................................................................................1
Nomenclatura dos Geradores Weg....................................................................................1
Estator da máquina principal............................................................................................2
Rotor da máquina principal..............................................................................................2
Alternativas de Geração...................................................................................................3
Geradores........................................................................................................................4
Aplicações...................................................................................................................4
Principais vantagens dos Geradores Linha G................................................................4
Resistência de Isolamento.................................................................................................5
Princípio de Funcionamento..............................................................................................6
Gerador modelo GSA sem excitatriz auxiliar e sem bobina auxiliar...............................8
Identificação dos terminais:..........................................................................................9
Esquemas de ligação dos acessórios.............................................................................9
Esquemas de ligação principais..................................................................................10
Regulador de Tensão..................................................................................................13
Características Técnicas..............................................................................................14
Instalação......................................................................................................................16
Refrigeração..............................................................................................................16
Sentido de rotação.....................................................................................................16
Grau de proteção......................................................................................................16
AMBIENTES AGRESSIVOS ..........................................................................................16
Aspectos mecânicos........................................................................................................17
Bases e fundações.....................................................................................................17
Alinhamento e nivelamento........................................................................................17
Acoplamento.............................................................................................................18
Proteções.......................................................................................................................21
Proteções térmicas.....................................................................................................21
Resistência de aquecimento (opcional).............................................................................22
Proteção da bobina auxiliar ......................................................................................22
Proteção dos diodos..................................................................................................23
Proteções no painel....................................................................................................23
Proteções no regulador..............................................................................................24
Ligação das proteções................................................................................................24
Entrada em serviço.........................................................................................................26
Exame preliminar......................................................................................................26
Partida inicial............................................................................................................26
Partida......................................................................................................................27
iv
Alternador
MANUTENÇÃO DE GERADORES
Introdução
Os geradores são utilizados principalmente com grupos diesel, onde a máquina é acoplada a um motor
para geração de energia. Estas máquinas têm potências de até 4200 kVA e tensão até 6600V, sob
consulta prévia.
Nomenclatura dos Geradores Weg
G T A 16 1 A I SR G T A 16 1 A I SR
LINHA DO GERADOR: TENSÃO:
G- Máquina Síncrona – Linha G plus. A- Trifásico – 12 terminais - 480/240V –
440/220V
G T A 16 1 A I SR 400/200V – 380/220/190V
CARACTERÍSTICA DE EXCITAÇÃO: B- Trifásico – 6 terminais - 220V/60Hz ou
190V/50Hz
T- Gerador brushless com bobina auxiliar
C- Trifásico – 6 terminais - 380V/60Hz
P- Gerador brushless com excitatriz auxiliar
(PMG) D- Trifásico – 6 terminais - 440V/60Hz ou
380V/50Hz
S- Gerador brushless sem bobina auxiliar e
sem excitatriz auxiliar E- Trifásico – 6 terminais - 480V/60Hz ou
400V/50Hz
M- Gerador brushless com rotor principal de
ímãs permanentes F- Trifásico – 6 terminais - 600V/60Hz ou
575V/60Hz
G- Trifásico – 6 terminais - 208V/60Hz
G T A 16 1 A I SR
TIPO DE REFRIGERAÇÃO: H- Trifásico – 6 terminais - 415V/50HZ
I- Trifásico – 6 terminais - 2300V/60Hz
A- Aberto auto-ventilado (padrão)
J- Trifásico – 6 terminais – 4160V/60HZ
F- Fechado com trocador de calor ar-ar (sob
consulta) K- Trifásico – 6 terminais - 6600V/60Hz
W - Fechado com trocador de calor arágua L- Trifásico – 6 terminais – 13800V/60Hz
(sob consulta) M- Trifásico – 6 terminais – 3300V/50Hz
K- Gerador aletado (sob consulta) N- Trifásico – 6 terminais – 6000V/50Hz
O Trifásico – 6 terminais – 11000V/50Hz
G T A 16 1 A I SR P- Trifásico - 12 terminais -
CARCAÇA - IEC: 415/240/208/120V (50Hz)
16 - carcaça 160 Z- Outra tensão
20 - carcaça 200 ... G T A 16 1 A I SR
APLICAÇÃO:
G T A 16 1 A I SR I- Industrial
COMPRIMENTO DA CARCAÇA:
M- Marinizado
1- Carcaça curta T- Telecomunicações
2- Carcaça média N- Naval
3- Carcaça longa E- Especial
G T A 16 1 A I SR
CÓDIGO COMPLEMENTAR:
Código referente à potência do gerador
Manual de Instalação Grupo Gerador 74 DTG/DTAG 1
Estator da máquina principal
Estator da Máquina principal: a carcaça é isolada. O pacote de chapas do estator, com seu respectivo
enrolamento está assentado no interior da carcaça. Os enrolamentos são produzidos até classe de isola-
ção H em baixa tensão, e os demais F. Pode haver sensores térmicos no pacote de chapa.
O estator tem em seu projeto desenvolvido a partir das características técnicas desejadas pelo cliente,
como características elétricas e térmicas, além de ser verificados as distorções harmônicas e analisado
ruídos magnéticos e vibrações naturais do pacote de chapa.
As bobinas do estator podem ser construídas com fio circular ou retangular. No caso de bobinas com
fio retangular, tanto alta como baixa tensão recebem reforços mecânicos nas cabeças de bobina para
proteger contra faltas no estator.
Na impregnação do estator em baixa tensão para fio circular é usado poliéster e para H é usado epóxi.
Para alta tensão é usado o sistema VPI em epóxi.
NOTA A máquina pode ser concebida com pólos lisos ou salientes; o rotor é projetado para atender
solicitações mecânicas conforme exigência do cliente atingindo grande desempenho e robustez
térmica e mecânica, e garantindo também características elétricas essenciais ao seu funciona-
mento.
O rotor é impregnado a vácuo, (em epóxi) para garantir rigidez mecânica e elétrica.
2
Alternador
Alternativas de Geração
Hidrelétricas Termelétricas
Pequenas e médias centrais Pequenas e médias centrais
hidráulicas 30.000 KVA à vapor até 20.000 KVA
Co-geração
Energia elétrica + vapor p/ processo
Refrigeração, cozimento, etc.
Motores ou turbinas à gás
Grupo Geradores
Eólica
Gás (Base - 8 horas/dia)
Turbinas-geradores à vento
Diesel (Emergência / Ponta)
Até 1500 KVA
até 1.900 KVA
Figura 1.
Figura 2. Fator de Derating para alimentação de cargas não lineares (no breaks, conversores, ...)
4
Alternador
Resistência de Isolamento
Quando o gerador não é colocado imediatamente em serviço, deve-se protegê-lo contra umidade, tem-
peratura elevada e sujeiras, evitando assim, que a resistência de isolamento sofra com isso. A resistência
de isolamento do enrolamento deve ser medida antes da entrada em serviço.
Se o ambiente for muito úmido, é necessária uma verificação periódica durante a armazenagem. As
regras seguintes indicam a ordem de grandeza dos valores que podem ser esperados ao utilizar o Me-
ghômetro em máquina limpa e seca, a 40ºC, quando a tensão de ensaio (1000 V) é aplicada durante
1 minuto.
Princípio de Funcionamento
A auto excitação inicia-se pela tensão residual no es-
tator e bobina auxiliar do gerador que é garantida
pelos imãs permanentes inseridos nos pólos do esta-
tor da excitatriz principal. O valor da tensão residual
varia de gerador para gerador. A bobina auxiliar é
responsável pelo fornecimento de potência para o re-
gulador de tensão, independentemente da tensão dos
bornes do gerador ou de variações de carga que pos-
sam ocorrer.
O regulador de tensão, alimentado pela bobina au-
xiliar, fornece potência para a excitatriz principal da
máquina. Faz a comparação entre um valor teórico e
a tensão de referência, com isso controla a excitação
do gerador mantendo a tensão no valor desejado.
E1 - E2 - C0 – Realimentação de tensão
AC1- AC2 - AC3 – Alimentação de potência do regu-
lador
F(+) - F(-) – Saída de tensão CC do regulador
6
Alternador
E1 - E2 - C0 – Realimentação de tensão
AC1- AC2 - AC3 – Alimentação de potência do regu-
lador
F(+) - F(-) – Saída de tensão CC do regulador
1. Bobina principal
2. Bobina auxiliar
3. Estator principal
4. Rotor principal
5. Regulador de tensão Figura 6. Gerador modelo GSA sem excitatriz
auxiliar e sem bobina auxiliar
6. Fusível
7. Diodos rotativos
8. Excitatriz principal
9. Ímã
10. Excitatriz auxiliar
Figura 7.
Notas Importantes:
•• Para utilização do gerador com tensão de 320 a 600 Vca e sem bobina auxiliar, deve-se conectar
E2 na fase R e o terminal 3 no Neutro. Para esta condição, não se pode ligar o terminal 3 ao E2.
•• O gerador WEG Standard é com bobina auxiliar e sem excitatriz auxiliar.
•• Não é recomendado o uso do gerador sem bobina auxiliar devido a problemas de alimentação do
regulador no caso de curto-circuito ou sobrecargas. Este esquema somente deve ser utilizado no caso
de falha na bobina auxiliar.
•• Os geradores com excitatriz auxiliar são especiais e devem ser fabricados sob consulta à
•• WEG.
•• Quando se utiliza transformador para adequação da tensão de referência do regulador de tensão,
este transformador não pode ser instalado dentro da caixa de ligação principal do gerador.
8
Alternador
Para sensores do tipo PTC e termostatos troca-se a numeração conforme consta na legenda.
Para sensores 2 fases serão acrescidos sufixos sendo: “a” para alarme, e “d” para desligamento.
Atenção:
! O gerador é fornecido com o regulador de tensão conectado para as características nominais
de funcionamento;
Em caso de manutenção ou alteração da ligação do gerador, ligar corretamente os cabos E1,
E3/4 e 3 no regulador de tensão (E1 – E3/4, tensão de referência) e (3 – E3/4, alimentação
de potência do regulador).
Em geradores WEG com 12 terminais, conectar sempre os cabos E1 – E3/4 do gerador nos
terminais E1 e E3/4 do regulador de tensão, independente do tipo de ligação ou da tensão
nominal do gerador. Para estes casos, o terminal E2 do regulador de tensão não deve ser usado.
Para a ligação Triângulo série 2, os cabos E1 e E3/4 ligados originalmente nos cabos 7 e 9 e
o cabo 4 ligado originalmente no terminal 9, devem ser removidos da posição original e reco-
nectados da seguinte forma: cabos 4 e E3/4 no cabo principal 1 e o cabo E1 no cabo principal
2 (conforme esquemas acima).
10
Alternador
Atenção:
! O gerador é fornecido com o regulador de tensão conectado para as características nominais
de funcionamento;
Em caso de manutenção ou alteração da ligação do gerador, ligar corretamente os cabos E1
ou E2, E3/4 e 3 no regulador de tensão (E1 ou E2 – E3/4, tensão de referência) e (3 – E3/4,
alimentação de potência do regulador).
Em geradores WEG com tensão única (6 ou 3 terminais) de 160 a 300V, conectar sempre os
cabos E1 – E3/4 do gerador nos terminais E1 e E3/4 do regulador de tensão, conforme esque-
mas acima.
Em geradores WEG com tensão única (6 ou 3 terminais) de 320 a 600V, conectar sempre
os cabos E2 – E3/4 do gerador nos terminais E2 e E3/4 do regulador de tensão, conforme
esquemas acima.
Atenção:
! Para a localização dos cabos de ligação E1 e E3/4 (tensão de referência do regulador de
tensão).
E1 - E3/4 – Tensão de Referência para o Regulador de Tensão (Ver manual do Regulador de
Tensão).
Para a ligação monofásico triângulo, os cabos de referência do regulador (E1 e E3/4) ligados
originalmente nos cabos 7 e 9 e o cabo da bobina auxiliar (4) que está ligado no terminal 9,
devem ser removidos da posição original e reconectados da seguinte forma: cabos 4 e E3/4
no cabo principal 8 e o cabo E1 no cabo principal 1 (conforme esquemas acima).
12
Alternador
Regulador de Tensão
O regulador de tensão eletrônico tem por finalidade manter a tensão do gerador constante, independen-
te da carga.
Atenção:
! Verificar no Manual do regulador de tensão os terminais de ligação, os trimpots para ajuste do
mesmo e o correto esquema de ligação.
Uma ligação errada pode significar a queima do regulador e/ou de enrolamentos do gerador,
neste caso não configurando garantia.
Ajuste de Tensão
O regulador eletrônico de tensão permite um ajuste de tensão na faixa de ± 15%, entretanto, o gerador
deve trabalhar em regime com tensão entre 95 e 105% de sua tensão nominal sob velocidade de rota-
ção, potência e fator de potência nominal, conforme norma NBR5117.
O ajuste de tensão é feito através de um trimpot no próprio regulador de tensão, ou poderá também ser
conectado um potenciômetro externo para ajuste fino de tensão (5kΩ / 3W).
Para mais detalhes técnicos, funcionamento, funções, conexões, ajustes, anomalias, etc., consultar o
Manual específico do Regulador de Tensão.
Os Geradores WEG da linha G PLUs são fabricados com a bobina auxiliar que consiste de grupos de
bobinas inseridas nas ranhuras do estator principal, isoladas do enrolamento principal. Esta bobina tem
por função alimentar o circuito de potência do regulador de tensão e manter a corrente de curto-circuito
do gerador em até 3,0 x in.
NOTA 1. Devido ao fato do gerador manter alta icc, deve ser instalado um relé de sobre corrente
para abrir o disjuntor principal em no máximo 20s, sob pena de queima do gerador.
2. Para manutenção da Corrente de Curto Circuito acima de 3,0 x in deve ser consultada a
WEG.
Características Técnicas
Modelo
GRT7TH4 PE
GRT7TH4 P
GRT7TH4 E
GRT7TH4
GRT7TH5
Característica
14
Alternador
NOTA Poderá ser conectado potenciômetro para ajuste fino de tensão (5kW/3W) nos bornes 6 e 7.
Ensaios de geradores
Além dos ensaios já mencionados anteriormente (resistência de isolamento, resistência ôhmica, tensão
aplicada, vibração) que se aplicam a todas as máquinas elétricas, os seguintes ensaios são feitos em
GERADORES:
Saturação a vazio:
•• É verificado o nível de saturação do gerador. Auxilia na determinação de xd e rcc.
Curto-circuito:
•• •Verificação das reatâncias: xd”, xd`, xd, através de ensaios.
Sobrevelocidade:
•• Observar como se comporta a parte dinâmica da máquina.
Norma: Máx. 1,2 x vel. nominal.
Reatância síncrona e RCC:
•• Verifica a reatância síncrona, pois esta determina os níveis de corrente de curto-circuito em regime.
•• Relação curto-circuito é a relação entre as correntes de excitação a vazio e curto-circuito quanto
maior rcc menor a variação da corrente de excitação a vazio e plena carga.
Sequência de fase:
•• Sequência de fase r, s, t, (sentido horário olhando-se da ponta do eixo do gerador).
Manutenção de ICC:
•• Determina a Icc com regulador, só é possível para MÁQUINAS SÍNCRONAS que possuam bobina
auxiliar ou excitação composta serve para ajustes das proteções.
Desempenho do regulador:
•• Verificar a qualidade dos ajustes da máquina/ regulador.
Reatância subtransitória:
•• A reatância subtransitória determina os valores de icc subtransitórios.
Distorção harmônica:
•• Verifica a qualidade da forma de onda gerada se as senóides apresentam distorção. Todas as má-
quinas são abaixo de 3 %.
Rendimento:
•• Define a eficiência na qual está sendo transformada a energia mecânica em elétrica.
Equilibrio de fases:
•• Verifica o equilíbrio das tensões geradas.
Sentido de rotação
os geradores da linha G PLUs podem operar em am-
bos os sentidos de rotação, porém, a sequência de
fases está ajustada para o sentido de rotação horá-
rio (visto de frente para a ponta de eixo do gerador
- Lado acionado). Em conformidade com as normas
Figura 8. Sistema de refrigeração
VDE 0530 aBNT NBR 5117, os terminais dos gerado-
res estão marcados de tal forma, que a sequência dos
Bornes 1, 2 e 3 coincide com a sequência de fase R, s
e T, quando o sentido de rotação é horário.
No caso de geradores que necessitem operar no sentido anti-horário, a sequência das fases deve ser
alterada (se preciso). Recomendamos verificar o sentido de rotação e a sequência das fases necessárias
antes da entrada em operação do gerador.
Atenção:
! A sequência de fases errada pode ocasionar danos aos equipamentos alimentados pelo gera-
dor. No caso de 2 ou mais geradores trabalharem em paralelo ou geradores em paralelo com
a rede, devem possuir a mesma sequência de fases.
Grau de proteção
É de fundamental importância, para o bom desempenho do gerador e para sua durabilidade, que seja
observado o grau de proteção do equipamento em relação ao ambiente de instalação. os geradores
WEG modelo GTa possuem Grau de Proteção IP21, significando que estão protegidos contra penetra-
ção de corpos sólidos de dimensões acima de 12 mm e contra respingos de água na vertical.
Geradores da linha G PLUs com grau de proteção diferente poderão ser fornecidos sob pedido.
AMBIENTES AGRESSIVOS
Geradores marinizados
A aplicação de geradores na orla marítima exige proteções adicionais contra corrosão e ação da mare-
sia (Grau de Proteção iP21W ou iP23W). Nestes casos, é preciso informar ao Departamento de Vendas
da WEG sobre o ambiente de instalação, no momento da compra do gerador.
No caso da aplicação de geradores iP21 na orla marítima, sem as proteções adicionais, os mesmos
estarão sujeitos a ação da maresia tanto no que diz respeito a corrosão de partes mecânicas, bem como
no ataque por “zinabre” nos condutores. Nestas situações a WEG não se responsabilizará pelos danos
que possam vir a ocorrer, de acordo com o termo de garantia do produto que se encontra na contraca-
pa deste manual. o mesmo se aplica a instalação de ambientes com produtos químicos que ataquem a
máquina ou excesso de poeira e outros materiais que comprometam a ventilação ou troca térmica.
16
Alternador
Aspectos mecânicos
Bases e fundações
−− O dimensionamento das bases deve ser rea- lizado de modo a conferir rigidez a estrutura, evitando
amplificações dos níveis de vibração do conjunto. A base deverá ter superfície plana contra os pés
do gerador de modo a evitar deformações na carcaça do mesmo.
−− A base sempre deverá estar nivelada em relação ao solo (piso). O nivelamento é obtido através da
colocação de calços entre base e piso.
Alinhamento e nivelamento
O gerador deve estar perfeitamente alinhado com a máquina acionante, especialmente nos casos de
acoplamento direto.
Atenção:
! Um alinhamento incorreto pode cau- sar defeito nos rolamentos, vibrações e mesmo, ruptura do
eixo.
Atenção:
! Alinhar cuidadosamente as pontas de eixos, usando acoplamento flexível, sempre que possível.
Radial 0,05mm
Axial 3 a 4mm
Angular 0,10mm
18
Alternador
Funcionamento:
Evitar esforços radiais desnecessários nos mancais,
situando os eixos paralelos entre si e as polias perfei-
tamente alinhadas, conforme a próxima figura.
Correias que trabalham lateralmente enviesa- das
transmitem batidas de sentido alternante ao gerador, e
poderão danificar os encostos do mancal. O escorre-
gamento da correia poderá ser evitado com aplicação
de um material re- sinoso, como o breu, por exemplo.
NOTA Para atender a combinação de flange e disco necessário, também poderá ser trocado o flange (A).
TORQUE DE APERTO PARA FIXAÇÃO DOS DISCOS AO EIXO DO GERADOR COM MANCAL ÚNICO
Carcaça Parafuso de fixação (classe 10.9) Torque de aperto
160 6xM12x1,75 119 a 126
200 6xM12x1,75 119 a 126
250 10xM10x1,25 68 a 72
315 12xM12x1,5 119 a 126
355 12xM20x2,50 566 a 595
400 12xM20x2,50 566 a 595
20
Alternador
Proteções
Proteções térmicas
Os geradores possuem como parte integrante, quando solicitados pelo cliente, dispositivos opcionais de
proteção contra sobre elevação de temperatura, instalados nas bobinas do estator principal ou mancais,
conforme segue:
Termostato (Bimetálico):
Detetores térmicos do tipo bimetálico, usado para desligamento, limitados a uma corrente máxima de
2,5A.
Termistores (Tipo PTC ou NTC):
São detetores térmicos, compostos de se- micondutores que variam sua resistência bruscamente ao atin-
girem uma determinada temperatura.
Termo-Resistência (Tipo PT100 ou RTD):
A termo-resistência é um elemento de resistência calibrada feito de platina onde a resistência elétrica
varia com a temperatura.
A temperatura do PT100 poderá ser obtida pela seguinte expressão:
Ω - 100
°C :
0,385
Ω = resistência medida no PT100
°C = temperatura absoluta no PT100
Atenção:
! 1. Além dos dispositivos de proteção aqui indicados, outros deverão ser utilizados quando a
aplicação assim exigir.
2. Os protetores térmicos devem estar devidamente conectados aos sistemas de comando e
estes devem estar funcionando perfeitamente. Caso contrário, mesmo possuindo detetores
de temperatura, o gerador não estará protegido.
3. Recomenda-se que os relés (quando a proteção é com termo resistência) sejam ajustados
conforme tabela abaixo:
Temperatura (°C)
Alarme Desligar
Classe F 140 155
Estator
Classe H 155 180
Mancais 110 120
Atenção:
! Para termostatos e termistores, os valores de alarme e/ou desligamento não são ajustáveis.
Atenção:
! A não utilização do fusível especificado poderá acarretar a queima da bobina auxiliar e conse-
quentemente da bobinagem do estator, nesse caso não se configura garantia.
No caso de atuação do fusível é necessário substituí-lo por outro de igual valor, a fim de que a máquina
opere devidamente protegida.
O Fusível protegerá a máquina e o regulador
de tensão nas seguintes situações:
1. Perda de referência (realimentação) do regulador de tensão;
2. Ligação dos cabos da bobina auxiliar em curto-circuito, realizado nos próprios cabos de saída da
bobina ou através de ligação errada no regulador de tensão;
3. Ligação dos terminais de saída do regulador de tensão em curto circuito;
4. Operação com baixa rotação (usado para esquentar o gerador diesel), principalmente com a função
U/F do regulador de tensão desabilitada: haverá a proteção dependendo da condição de operação
(rotação, ajuste do regulador e outros);
5. No caso de danos no regulador de tensão (queima do elemento de potência ou falha de referência
interna nos circuitos de comparação);
6. O fusível não atua no caso de curto-circuito das fases do gerador. A proteção deve ser feita com relé
permitindo a partida de motores e a sensibilização da proteção.
22
Alternador
GTA311 - GTA561
Características 1,0W, Ueff 550V, Umax, Umax 990V 0,1μF, 2000Vcc, 630Vca
Proteções no painel
As proteções no painel são definidas pelo cliente /usuário do equipamento de acordo com a sua ne-
cessidade, porém algumas proteções são indispensáveis e devem ser previstas e colocadas no painel.
Na próxima tabela, listamos as proteções usu- ais e as que são indispensáveis nos painéis de comando
e proteção:
Proteções no painel
Potências Proteções
≤Até 150kVA (BT/ BT/LV) 52-59
150 - 512kVA (BT/B/LV) 27, 32, 40, 46, 49,52, 59, 81, 87
512 - 2000kVA (BT/ BT/LV) 27, 32, 40, 46, 49, 52, 59, 81, 87
≤ 2000kVA 52, 59 (*)
≤ 2000kVA Operando em paralelo 32, 49, 59, 52 (*)
Simbologia:
27 – subtensão
32 – potência inversa
46 – desequilíbrio de corrente
49 – sobrecarga
59 – sobre tensão
52 – disjuntor
81 – frequência
87 – diferencial
40 – perda de campo
Figura 14.
Figura 15.
24
Alternador
Figura 16.
Termoresistências no estator
Figura 17.
Atenção:
! 1. Para sensores tipo PTC troca-se a numera
ção conforme consta no item 8.1.5.
2. Quando da utilização de 2 sen- sores por
fase são acrescidos os sufixos A para
alarme e D para desligamento.
Figura 18.
Exame preliminar
Antes de ser dada a partida inicial ou após um longo tempo sem operação, verifique:
1. Se o gerador está limpo e se foram removidos os materiais de embalagem e os elementos de prote-
ção;
2. Se as partes de conexão do acoplamento estão em perfeitas condições e devidamente apertadas e
engraxadas onde necessário;
3. Se o gerador está alinhado;
4. e os rolamentos estão devidamente lubrificados / ou em condições de uso;
5. e estão conectados os cabos dos protetores térmicos, aterramento e das resistências de aquecimento.
(Quando existirem);
6. Se a resistência de isolamento dos enrolamentos tem o valor prescrito;
7. Se foram removidos todos os objetos, tais como ferramentas, instrumentos de medição e dispositivos
de alinhamento da área de trabalho do gerador;
8. Se o gerador está corretamente fixado;
9. Se as conexões estão de acordo com o esquema de ligação do gerador;
10. Se o regulador de tensão está corretamen te conectado, de acordo com seu manual de instalação;
11. Se os condutores da rede estão devidamente ligados aos bornes principais, de modo a impossibilitar
um curtocircuito ou soltarem-se; Se o gerador está devidamen- te aterrado;
12. Se o gerador está propriamente aterrado;
13. Rotacione manualmente o conjunto a fim de verificar se não existe interferência no entreferro. Acio-
nado o gerador a vazio, ele deve girar levemente e sem ruídos estranhos;
14. Se as entradas e saídas de ar encontram se desobstruídas;
15. Se a medida “G” foi respeitada (para geradores de um mancal).
Partida inicial
Após terem sido tomados todos os cuidados de verificação descritos anteriormente, poderá ser dada a
primeira partida.
Durante a marcha, a excitação automática entra em funcionamento e na rotação nominal, o gerador
está pronto para entrar em ação, podendo receber a carga.
O ajuste ideal da tensão nominal deverá ser efetuado pelo potenciômetro de ajuste do valor teórico no
regulador.
26
Alternador
Partida
Perigo:
! Veja no item 2, quando o gerador entrar em operação pela primeira vez, o seguinte procedi-
mento deverá ser executado:
Atenção:
! O descrito nos itens A, B e C se faz necessário para que qualquer anor- malidade seja detec-
tada sem prejuízo para a carga ou para o regulador. O gerador sai de fábrica com a função
U/F constante (do regulador) ajustada, porém como segurança adicional é recomendável des-
conectar o regulador.
Atenção:
! Todos os instrumentos de medição e controle deverão ficar sob observação constante a fim de
que eventuais alterações na operação possam ser detectadas e sanadas as causas.
Desligamento
Perigo:
! Mesmo após a desexcitação, ainda existe tensão nos bornes da máquina, por isso somente
após a parada total do equipamento é permitido realizar qualquer trabalho.
Constitui perigo de vida não atentar para o descrito acima!
a. A carga deve ser desconectada da alimenta- ção do gerador antes do desligamento, a fim de evitar
possíveis danos a mesma devido a redução da tensão durante a parada;
b. Se o gerador está equipado com resistên- cia de aquecimento, certifique-se se estão energizadas.
Atenção:
! Se possível chamar a equipe técnica especializada para estes tipos de instalações.
Para operações transitórias em paralelo (ex. rampa de carga) em que o gerador irá operar de
modo singelo após o período em paralelo, o TC de paralelismo deve ser curto-circuitado, pois
este é desnecessário nesta operação.
Manutenção
Os seguintes procedimentos de manutenção deverão ser seguidos para assegurar o bom desempenho
do equipamento e aumento da sua vida útil. A freqüência das inspeções dependerá essencialmente das
condições locais de aplicação e do regime de trabalho.
A não observância de um dos itens relacionados a seguir pode significar em redução da vida útil do
gerador, paradas desnecessárias e/ou danos nas instalações.
Conjunto de emergência
Os geradores utilizados em conjuntos de supri- mento de emergência devem, conforme grau de umidade
do local de instalação, receber a carga de 2 a 3 horas a cada mês.
Limpeza
A carcaça, venezianas, grades e defletoras devem ser mantidas limpas, sem acúmulo de óleo ou poeira
na sua parte externa, para facilitar a troca de calor com o meio.
Também em seu interior, os geradores devem ser mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e óleos.
Para limpá-los, deve-se utilizar escovas ou panos limpos de algodão. Se a poeira não for abrasiva, deve-
se empregar um jateamento de ar comprimido, soprando a sujeira da tampa defletora e eliminando todo
acúmulo de pó contido nas pás do ventilador e carcaça.
Os detritos impregnados de óleo ou umidade podem ser limpos com panos embebidos em solventes
adequados.
A caixa de ligação deve apresentar os bornes limpos, sem oxidação, em perfeitas condições mecânicas
e sem depósitos de graxa ou zinabre.
Ruído
O ruído nos geradores deverá ser observado em intervalos regulares de 1 a 4 meses. No caso de ano-
malia ver item 13.
28
Alternador
Rolamentos
O controle da temperatura no mancal também faz parte da manutenção de rotina. A elevação de tem-
peratura não deverá ultrapassar os 60°C, medido no anel externo do rolamento.
A temperatura poderá ser controlada per- manentemente com termômetros, colocados do lado de fora
do mancal, ou com termo-elementos embutidos (opcionais).
As temperaturas de alarme e desligamento para mancais de rolamento podem ser ajus- tadas respecti-
vamente para 110ºC e 125ºC.
Lubrificação
Os geradores até a carcaça 315 (inclusive) possuem rolamentos blindados, com isso não se faz neces-
sário a relubrificação dos mesmos.
Ao final da vida útil do lubrificante, o rolamento deve ser substituído.
Para os geradores acima da carcaça 315, os rolamentos são relubrificáveis, nestes casos é necessário
seguir rigorosamente as instruções quanto a relubricação (periodicidade, quantida- de e tipo de graxa),
descritos na tabela abaixo:
Atenção:
! Por questões de segurança, a troca de rolamentos deve ser efetuada com o gerador desacopla-
do da máquina acionante.
Carcaça 250
Libere os cabos da excitatriz (F+) e (F-). Retire a tampa e a veneziana traseira para ter acesso ao rola-
mento e efetuar a troca.
30
Alternador
Rolamentos novos somente deverão ser retirados da embalagem, no momento de serem montados. Antes
da colocação do rolamento novo, será necessário corrigir quaisquer sinais de rebarba ou pancadas no
assento do rolamento no eixo.
Os rolamentos não podem receber golpes diretos durante a montagem. Recomenda-se que sejam aque-
cidos (aquecedor indutivo) visando, a partir da dilatação do anel interno, facilitar a montagem. O apoio
para prensar o rolamento deve ser aplicado sobre o anel interno.
Atenção:
! Os geradores WEG da Linha G PLUS são fornecidos com graxa POLIREX EM 103.
1. Um rolamento somente deve ser removido do eixo quando for absolutamente necessário;
2. Antes da montagem dos rolamentos novos, os assentos dos eixos devem ser limpos e levemente re-
lubrificados.
3. Os rolamentos devem ser aquecidos à 100ºC para facilitar a montagem.
4. Os rolamentos não devem ser submetidos a pancadas, quedas, armazenagem com vibração ou
umidade, pois podem provocar marcas nas pistas internas ou nas esferas, reduzindo sua vida útil.
5. As graxas utilizadas para a relubrificação devem ser compatíveis, a fim de evitar deterioração das
mesmas e conseqüentemente dos rolamentos.
Diodos
Normalmente as falhas nos diodos são provocadas por fatores externos (surtos de tensão, erro no sin-
cronismo, etc.).
No caso de ocorrer a queima de um diodo girante, é necessário também, verificar as condições dos
demais.
Quando um diodo se danifica, é impossível determinar o estado exato dos demais diodos, mesmo que o
teste indique bom estado. Devido a isso e devido o conjunto de diodos fazer parte do circuito de excita-
ção da máquina síncrona, recomenda-se a substituição de todos os diodos. Reduzindo o risco de novas
paradas motivadas pela danificação dos demais diodos.
Figura 21.
32
Alternador
Fluxo de ar
As entradas e saídas de ar devem ser mantidas desobstruídas a fim de que a troca de calor seja eficiente.
Caso haja deficiência na troca de calor, o gerador irá sobre aquecer podendo danificar a bobinagem
(queima do gerador).
Revisão completa
A periodicidade das revisões deve ser definida em função do ambiente onde as máquinas estão insta-
ladas. Quanto mais agressivo for o ambiente (sujeira, óleo, maresia, poeira, etc.) menor deverá ser o
espaço de tempo entre as revisões.
•• Limpe os enrolamentos sujos com pincel ou escova;
•• Use um pano umedecido em solventes adequados para remover graxa, óleo e outras sujeiras que
aderiram sobre o enrolamento;
•• Seque com ar seco;
•• Passe as comprimido através dos canais de ventilação no pacote de chapas do estator, rotor e man-
cais.
NOTA O ar comprimido sempre deve ser passado após a limpeza, nunca antes!
Atenção:
! Desconectar e retirar o Regulador de tensão antes de colocar o gerador na estufa.
34
Alternador
Montagem da máquina
COLOCAÇÃO DO CALÇO DA BOBINA AUXILIAR –
FIO ENCAPADO
Não existe isolação entre fases. Nas cabeças de bo-
bina, os calços separam fisicamente as fases criando
canais de ventilação.
Calços de poliamida 6.6 com 33% de fibra de vidro.
Figura 22. .
Figura 23.
ROTOR DA EXCITATRIZ
Bobinagem contínua
Impregnado por gotejamento com resina poliester
Figura 26.
1 º PASSO: Um TC (IN/5A) deve ser instalado na fase S e ligado aos terminais 1 e 2 do regu-
lador.
2º PASSO: Geradores devem ser sincronizados (entre eles e com a rede).
3º PASSO: O sincronismo ocorre quando: tensão, frequência e sequência de fases são exata-
mente iguais.
4º PASSO: Os geradores devem ser monitorados (ou gerador e rede) (tensão e frequência)
para ativar o ponto de sincronismo.
Sincronoscópio: - automático;
- semi-automático;
- manual.
5º PASSO: Colocar em operação.
36
Alternador
Figura 27.
Figura 28.
Figura 29.
Figura 30.
38
Alternador
Figura 32.
Figura 33.
Generalidades
A tendência existente, especialmente durante a construção da planta, para armazenar máquinas elétri-
cas por um período prolongado antes do comissionamento ou instalar imediatamente algumas unidades,
resulta no fato que os estes equipamentos são expostos a influências que não podem ser avaliadas com
antecedência para este período de tempo.
O stress (atmosférico, químico, térmico, mecânico) imposto a máquina elétrica, que pode acontecer
durante manobras de armazenamento, montagem, testes iniciais e espera até o comissionamento de
diferentes formas, é difícil avaliar.
Outro fator essencial é o transporte, por exemplo, o contratante geral pode transportar o equipamento
ou unidade completa como transporte conjunto para local de instalação.
Os espaços vazios da máquina elétrica (parte interna, rolamentos e interior da caixa de ligação) são
expostos ao ar atmosférico e flutuações de temperatura. Devido à umidade do ar, é possível a formação
de condensação, e, dependendo de tipo e grau de contaminação de ar, substâncias agressivas podem
penetrar nos espaços vazios.
Como consequência depois de períodos prolongados, os componentes internos como rolamentos, po-
dem enferrujar, a resistência de isolamento pode diminuir a valores abaixo dos admissíveis e o poder
lubrificante nos mancais é adversamente afetado.
Esta influência aumenta o risco de dano antes do comissionamento da planta.
NOTA Para manter a garantia do fabricante, deve ser assegurado que as medidas preventivas descri-
tas nestas instruções, como: aspectos construtivos, conservação, embalagem, armazenamento
inspeções e registros, sejam seguidos.
Local de armazenagem
Para proporcionar as melhores condições de armazenagem durante longos períodos de armazenagem,
o local de armazenagem deve obedecer rigorosamente aos critérios descritos nos itens a seguir.
Armazenagem interna
•• O ambiente deve ser fechado e coberto;
•• O local deve estar protegido contra umidade, vapores, descarga de fumo agressivo, roedores e
insetos.
•• Não deve apresentar gases corrosivos, tais como: cloro, dióxido de enxofre ou ácidos;
•• Não deve apresentar severas vibrações contínuas ou intermitentes.
•• Possuir sistema de ventilação com filtro;
•• Temperatura ambiente (5° C, > t < 60 °C), não devendo apresentar flutuação de temperatura súbita;
•• Umidade relativa do ar <50%;
•• Possuir prevenção contra sujeira e depósitos de pó;
•• Possuir sistema de detecção de incêndio.
•• Deve estar provido de eletricidade para alimentação das resistências de aquecimento e Iluminação.
40
Alternador
Caso algum destes requisitos não seja atendido, a WEG sugere que proteções adicionais sejam incor-
poradas na embalagem durante o período de armazenagem, conforme segue:
•• Caixa de madeira fechada ou similar com instalação que permita que as resistências de aquecimento
sejam energizadas;
•• Se existe risco de infestação e formação de fungo, a embalagem deve ser protegida no local de
armazenamento borrifando ou pintando-a com agentes químicos apropriados.
•• A preparação da embalagem deve ser feita com maior cuidado por uma pessoa experiente. A em-
presa contratada para esta finalidade deve ser responsável pela embalagem da máquina.
Armazenagem externa
A armazenagem externa (ao tempo) não é recomendada.
Caso a armazenagem externa não puder ser evitada, o equipamento deve estar acondicionado em
embalagem específica para esta condição, conforme segue:
•• Para armazenagem externa (ao tempo), além da embalagem recomendada para armazenagem
interna, deve-se cobrir completamente esta embalagem com uma proteção contra poeira, umidade e
outros materiais estranhos, utilizando uma lona ou plástico resistente.
•• Posicione a embalagem, em engradados, feixes de madeira ou fundações que garantem a proteção
contra a umidade da terra.
•• Impeça a embalagem de se afundar na terra.
•• Depois que a máquina estiver coberta, um abrigo deve ser erguido para proteger da chuva direta,
neve e calor excessivo do sol.
Peças separadas
•• Caso tenham sido fornecidas peças separadas (caixas de ligação, trocador de calor, tampas, etc...)
estas peças deverão ser embaladas conforme descrição acima.
•• A umidade relativa do ar dentro da embalagem não deve exceder 50% até que a máquina seja
desempacotada.
Resistência de aquecimento
•• As resistências de aquecimento do devem ser energizadas durante o período de armazenagem para
evitar a condensação de umidade no interior da máquina, mantendo assim a resistência de isolamen-
to dos enrolamentos em níveis aceitáveis.
A RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO DO DEVE SER OBRIGATÓRIAMENTE LIGADA QUANDO O MES-
MO ESTIVER ARMAZENADO EM LOCAL COM TEMPERATURA < 5 °C E UMIDADE RELATIVA DO AR >
50%.
Resistência de isolamento
•• Durante o período de armazenagem, a resistência de isolamento dos enrolamentos da máquina deve
ser medida e registrada a cada 3 meses.
•• Eventuais quedas no valor da resistência de isolamento devem ser investigadas.
42
Alternador
•• Sele os interstícios entre o eixo e o selo do mancal no eixo através da aplicação de fita adesiva a
prova d’água.
•• Todos as flanges (ex.: entrada e saída de óleo) devem estar protegidas com tampas cegas.
•• Retire o visor superior do mancal e aplique com spray o anti-corrosivo no interior do mancal.
•• Coloque algumas bolsas de desumidificador (sílica gel) no interior do mancal. O desumidificador
absorve a umidade e previne a formação de condensação de água dentro do mancal.
•• Feche o mancal com o visor superior.
Em casos em que o período de armazenagem for superior a 6 meses:
•• Repita o procedimento descrito acima.
•• Coloque novas bolsas de desumidificador (sílica gel) dentro do mancal.
•• Em casos em que o período de armazenagem for maior que 2 anos:
•• Desmonte o mancal.
•• Preserve e armazene as peças do mancal.
Escovas
•• As escovas do alternador (se existirem) devem ser levantadas nos porta-escovas, pois não devem
permanecer em contato com os anéis coletores durante o período de armazenagem, evitando assim
a oxidação dos anéis coletores.
•• Antes da instalação e comissionamento da máquina, as escovas devem voltar à posição original.
Caixa de ligação
•• Quando a resistência de isolamento dos enrolamentos da máquina for verificada, deve-se inspecio-
nar também a caixa de ligação principal e demais caixas de ligação, especialmente nos seguintes
aspectos:
•• O interior deve estar seco, limpo e livre de qualquer depósito de poeira.
•• Os elementos de contato devem estar isentos de corrosão.
•• As vedações devem estar em condições apropriadas.
•• As entradas dos cabos devem estar corretamente seladas.
•• Se algum destes itens não estiver correto, uma limpeza ou reposição de peças deve ser realizada.
44
Alternador
A seguir enumeramos alguns diagnósticos possíveis de ocorrer em serviço, bem como o procedimento
correto para sua verificação e correção.
Anomalias mecânicas
CAUSA SOLUÇÃO
•• Aquecimento excessivo do mancal (rolamen- •• Rolamento com falha, falta de lubrificação ou
to). folga axial excessiva.
•• Aquecimento excessivo na carcaça do gera- •• Entrada ou saída de ar parcialmente obstruído
dor. ou o ar quente está retornando para o gerador,
sobrecarga no gerador ou sobre excitação.
Atenção:
! As máquinas referenciadas neste manual estão em melhoria contínua, por isso as informações
deste manual estão sujeitas a modificações sem prévio aviso.
46
Alternador
PLANO DE MANUTENÇÃO
1. Verificar o intervalo de lubrificação e quantidade de graxa na tabela da página 127 deste manual.
2. A troca do (s) rolamento deve ser efetuada a cada 20000 horas ou quando apresentar defeito.
A cada Antes de
A cada A cada
Mensal entrar em Nota
dois meses seis meses 2 anos operação
Local de Armazenagem
Embalagem
Inspecionar danos físicos X
Inspecionar a umidade relativa no
X
interior
Trocar o desumidificador na embala- Quando
X
gem (se houver) necessário
Resistência de aquecimento
Verificar as condições de operação X
Máquina completa
Realizar limpeza externa X X
Verificar as condições da pintura X
Verificar o inibidor de oxidação nas
X
partes expostas
Repor o inibidor de oxidação X
Enrolamentos
Medir resistência de isolamento X X
Medir índice de polarização X X
Caixa de ligação e terminais de aterramento
Limpar o interior das caixas X X
Inspecionar os selos e vedações
Mancais de rolamento a graxa ou a óleo
Rotacionar o eixo X
Relubrificar o mancal X X
Desmontar e limpar o mancal X
48
Alternador
A cada Antes de
A cada A cada
Mensal entrar em Nota
dois meses seis meses 2 anos operação
Mancais de bucha
Rotacionar o eixo X
Aplicar anti-corrosivo e desumidifica-
X
dor
Limpar os mancais e relubrificálos X
Desmontar e armazenar as peças X
Escovas (se existirem)
Durante a
Levantar as escovas armaze-
nagem
Abaixar as escovas e verificar contato
X
com os anéis coletores
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50
CATÁLOGO DE PEÇAS
GERADOR 74 DGT/DTAG
ÍNDICE
Table of contents
Contenido
Motor Nº
Engine No.
Motor Nº
AGCO POWER
Rua Capitão Francisco de Almeida, 695
08740-300 - Mogi das Cruzes - SP
Tel. (PABX) 11 4795-2160
4
Catálogo
L= Comprimento
Lenght
Tamaño
X= Conforme necessidade
As needed
Conforme necesidad
6
Catálogo
10-10
74 74 74 74
8
Catálogo
10-10
74 74 74 74
34 89609400 1 1 1 1 Sensor de pressão do óleo Oil pressure sensor Sensor de presion del
aceite
35 615881216 A12x15,5 S2 1 1 1 1 Anel retentor O-ring Anillo de retenedor
10
Catálogo
10-15
74 74 74 74
14 836647572 1 1 1 1 Tampa dianteira sem PTO Front cover w/ o PTO Tapa delantera sin PTO
28 836352822 1 1 1 1 Chapa da marca do ponto Point mark plate Chapa da marca del
ponto
29 82618500 1 1 1 1 Suporte Support Suporte
30 836129942 S2 1 1 1 1 Junta da tampa dianteira Gasket front cover Junta de la tapa delantera
12
Catálogo
10-20
74 74 74 74
2 614500002 110x140x13 1 1 1 1 Retentor virabrequim Oil seal, crankshaft Retenedor del ciguenal
- S2
3 546801800 M10X25 3 3 3 3 Prisioneiro Stud bolt Espárrago
18 89627500 1 1 1 1 Volante com cremalheira Flywheel and gear rim Volante con cremallera
14
Catálogo
10-25
74 74 74 74
10 836110552 12 12 12 12 Bronzina da biela STD Big-end bearing STD Cojinete de la biela STD
11 836855260 6 6 6 6 Bronzina principal supe- Upper main bearing STD Cojinete principal superior
rior STD STD
11 836855259 6 6 6 6 Bronzina principal inferior Lower main bearing STD Cojinete principal inferior
STD STD
12 836867993 2 2 2 2 Anel de encosto superior Upper thrust ring STD Anillo de empuje superior
STD STD
12 836867992 2 2 2 2 Anel de encosto inferior Lower thrust ring STD Anillo de empuje inferior
STD STD
13 836119550 1 1 1 1 Engrenagem Gear Engranaje
16
Catálogo
10-30
74 74 74 74
14 836646389 1 1 1 1 Engrenagem árvore c/ Gear, shaft with valve Engranaje árbol con
válvula válvula
15 836646382 24 24 24 24 Cone bi-partido Split cone Cono bipartido
18
Catálogo
10-35
74 74 74 74
20
Catálogo
10-35
74 74 74 74
38 83692900 2 2 2 2 Cabeçote montado Cylinder head assy Culata del motor montado
22
Catálogo
10-40
74 74 74 74
24
Catálogo
10-45
74 74 74 74
26
Catálogo
10-50
74 74 74 74
2 83671600 S2 1 1 1 1 Junta da tampa do cárter Gasket, oil sump Junta de la tapa del carter
26 836008449 S2 2 2 2 2 Junta do tubo de óleo Gasket, oil sump Junta do tubo del aceite
29 82653700 S2 1 1 1 1 Junta do tubo de sucção Suction pipe gasket Junta do tubo del aceite
do óleo
28
Catálogo
10-50
74 74 74 74
35 836855300 1 1 1 1 Bomba de óleo montada Assy oil pump Bomba del aceite montada
30
Catálogo
10-55
74 74 74 74
32
Catálogo
10-60
74 74 74 74
12 82610000 1 1 1 1 Tubo de ligação da bom- Feed pump conecting tube Tubo de conexión de la
ba alimentadora - filtro -sedimenter filter bomba alimentadora -
sedimentador filtro decantador
13 017352 2 2 2 2 (SM) - espaçador (SM) - spacer (SM) - espaciador
34
Catálogo
10-65
74 74 74 74
18 89655300 1 1 1 1 Sensor temperatura água Sensor water temperature Sensor temperatura agua
36
Catálogo
10-65
74 74 74 74
34 836867434 1 1 1 1 Bomba d' água montada Assy water pump Assy water pump
38
Catálogo
10-70
74 74 74 74
40
Catálogo
10-70
74 74 74 74
42
Catálogo
10-75
74 74 74 74
2 -
33 836859466 1 1 1 1 Sensor ponto de injeção Injection point sensor Punto de inyección del
sensor
44
Catálogo
10-80
74 74 74 74
46
Catálogo
10-85
74 74 74 74
48
Catálogo
10-90
74 74 74 74
50
Catálogo
10-95
74 74 74 74
52
Catálogo
10-100
74 74 74 74
2 89505500 - 1 - 1 Protetor direito do venti- Fan right guard Protector derecho venti-
lador lador
3 89505800 - 1 - 1 Protetor direito da polia Pulley right guard Protector derecho polea
54
Catálogo
10-100
74 74 74 74
7 89507100 1 - 1 - Protetor direito do venti- Fan right guard Protector derecho venti-
lador lador
8 89507400 1 - 1 - Protetor direito da polia Pulley right guard Protector derecho polea
18 89508600 1 - 1 - Tubo superior radiador Radiator upper tube Tubo superior radiador
22 89507700 1 - 1 - Tubo de saída do inter- Intercooler output tube Tubo de salida del inter-
cooler cooler
23 89508700 1 - 1 - Tubo inferior radiador Radiator lower tube Tubo inferior radiador
24 89507300 1 - 1 - Protetor esquerdo da polia Pulley left guard Protector izquierdo polea
56
Catálogo
10-105
74 74 74 74
6 89523000 1 1 1 1 Adaptador sensor pré Pre-heating sensor adapter Adaptador sensor preca-
aquecimento lentamiento
7 89523400 1/4" x 18 x 1 1 1 1 Bico escalonado Grooved nozzle Pino escalonado
1,5mm
8 89518300 4 4 4 4 Coxim dianteiro Front rubber mounting Cojín delantero
11 89520100 1 1 1 1 Proteção frontal bateria Battery front cover Protección frontal batería
13 89521000 1 1 1 1 Proteção PETG bateria Battery PETG cover Protección PETG batería
16 89520600 1 1 1 1 Suporte apoio motor Engine support bracket Soporte apoyo motor
18 89523300 1 1 1 1 Adaptador sensor tanque Tank sensor adapter Adaptador sensor tanque
23 89518800 1 1 1 1 Sensor nível haste Rod level sensor Sensor nivel varilla
58
Catálogo
10-105
74 74 74 74
25 89519300 1 1 1 1 Tampa tanque c/ rosca Fuel tank cap w/ grooves Tapa tanque c/ rosca
60
Catálogo
10-110
74 74 74 74
62
Catálogo
10-115
74 74 74 74
12 89526100 1 1 1 1 Botão cogumelo c/ trava Ushroom-head push button Botán tipo hongo c/ traba
vermelho w/ red lock roja
13 89528100 30X50X340MM 4 4 4 4 Canaleta acel. Component supporte Canaleta
16 89530900 220V 1 1 1 1 Etiqueta aviso p/ painel Warning tax for panel Etiqueta aviso p/ panel
tensão
16 89533500 380V 1 1 1 1 Etiqueta aviso p/ painel Warning tax for panel Etiqueta aviso p/ panel
tensão
16 89533600 440V 1 1 1 1 Etiqueta aviso p/ painel Warning tax for panel Etiqueta aviso p/ panel
64
Catálogo
10-120
74 74 74 74
21 89530400 1 1 1 1 Sinaleiro vermelho c/ led Led red signaling device Senal roja con led
66
Catálogo
10-120
74 74 74 74
37 89530400 1 1 1 1 Sinaleiro vermelho c/ led Led red signaling device Senal roja con led
68
Catálogo
10-125
74 74 74 74
20 89515200 1 1 1 1 Conjunto tela ventilador Blower grid assy Conjunto tela ventilador
70
Catálogo
10-130
74 74 74 74
72
Catálogo
10-135
74 74 74 74
8 836008449 S2 Junta do tubo de óleo Gasket, oil sump Junta do tubo del aceite
9 82653700 S2 1 1 1 1 Junta do tubo de sucção Suction pipe gasket Junta do tubo del aceite
do óleo
10 836864471 S2 1 1 1 1 Junta Gasket Junta
12 83671600 S2 1 1 1 1 Junta da tampa do cárter Gasket, oil sump Junta de la tapa del carter
14 640016016 B16 S2 Bujão do bloco do motor Plug, cylinder block Tapón del bloque del
motor
15 KH3617 A18X22 1 1 1 1 Anel de vedação Seal ring Anillo de sellamiento
74
Catálogo
10-140
74 74 74 74
6 836352893 1 1 1 1 Bronzina principal Inferior Inferior main Bearing Casquillo principal inferior
7 836128994 1 1 1 1 Anel de encosto Standard Upper standard thrust ring Anillo de apoyo superior
Standard
7 836128995 1 1 1 1 Anel de encosto Standard Lower standard thrust ring Anillo de apoyo inferior
Standard
8 836647133 1 1 1 1 Filtro óleo lubrificante Lubricante oil filter, engine Filtro aceite lubricante
motor motor
9 836864141 2 2 2 2 Parafuso p/ biela Screw rod Tornillo p/ biela
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76
FERRAMENTAS
ESPECIAIS
ii
Ferramentas Especiais
ÍNDICE
FERRAMENTAS............................................................................................... 1
Equipamentos...................................................................................................................1
Equipamentos...................................................................................................................2
ANOTAÇÕES GERAIS...................................................................................... 3
ANOTAÇÕES GERAIS...................................................................................... 4
FERRAMENTAS
Equipamentos
Megômetro
Terrômetro
Analisador de Energia
Medidor de Vibrações
Alicate amperímetro
2
Ferramentas Especiais
ANOTAÇÕES GERAIS
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................
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4
PLANO
DE MANUTENÇÃO
ii
Plano de Manutenção
ÍNDICE
PLANO DE MANUTENÇÃO.............................................................................. 1
Plano de Manutenção de Armazenagem...........................................................................3
ANOTAÇÕES GERAIS...................................................................................... 5
ANOTAÇÕES GERAIS...................................................................................... 6
PLANO DE MANUTENÇÃO
6. Troque o filtro de ar X
2
Plano de Manutenção
A cada Antes de
A cada A cada
Mensal entrar em Nota
dois meses seis meses 2 anos operação
Local de Armazenagem
Embalagem
Inspecionar danos físicos X
Inspecionar a umidade relativa no
X
interior
Trocar o desumidificador na embala- Quando
X
gem (se houver) necessário
Resistência de aquecimento
Verificar as condições de operação X
Máquina completa
Realizar limpeza externa X X
Verificar as condições da pintura X
Verificar o inibidor de oxidação nas
partes expostas X
Repor o inibidor de oxidação X
Enrolamentos
Medir resistência de isolamento X X
Medir índice de polarização X X
Caixa de ligação e terminais de aterramento
Limpar o interior das caixas X X
Inspecionar os selos e vedações
Mancais de rolamento a graxa ou a óleo
Rotacionar o eixo X
Relubrificar o mancal X X
Desmontar e limpar o mancal X
4
Plano de Manutenção
ANOTAÇÕES GERAIS
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