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IMPRESSIONISMO

Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu


início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais
práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os re-
sultados que caracterizaram a pintura impressionista. A primeira vez que o público teve contato com
a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas, o
público e a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princí-
pios acadêmicos da pintura.
Claude Monet (1840-1926) francês e o mais célebre dos impressionistas. Foi incessante pes-
quisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia e em várias épocas do
ano, a fim de estudar as mutações coloridas do ambiente com sua luminosidade. Monet teve uma ca-
tarata no fim da sua vida. A doença o atacou por causa das muitas horas com seus olhos expostos ao
sol. Durante sua doença Monet não parou de pintar, usou nessa época de sua vida cores mais fortes
como o vermelho-carne e vermelho goiaba, cor tijolo, entre outros verdes, rosas, vermelhos e cores
mais fortes. Em 1911, com o falecimento de Alice, sua esposa, e seu problema de visão, Monet perdeu
um pouco a vontade de viver e pintar.
Mulher com sombrinha
1875
San Giorgio Maggiore ao crepúsculo
1908–1912
A Lagoa de lirios d’agua
1899
Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) foi o pintor francês impressionista que ganhou maior
popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica, ainda em vida. Seus quadros mani-
festam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o
corpo feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as
composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas.
Mulher com um guardasol em um jardim
1875
Os Guarda-chuvas
1886
O baile no moulin de la Galette
1876
Edgar Degas (1834-1917) parisiense, sua formação acadêmica e sua admiração por Ingres
fizeram com que valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era a grande paixão do Impressio-
nismo. Além disso, foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre. Os ambientes de seus quadros
são interiores e a luz é artificial. Sua grande preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas,
aprender um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Adorava o teatro
de bailados.
A Orquestra na Ópera
1869
Retrato da família Bellelli
1858–1867
A Aula de Dança
1874
NEOIMPRESSIONISMO
O Neo-Impressionismo tem início na França no final do século XIX, nasce das técnicas do Divi-
sionismo e Pontilhismo, que é trabalhosa, pois enquanto os impressionistas aplicavam o que viam de
imediato, os neo-impressionistas estudavam sistematicamente os tons que seriam aplicados na tela
ponto a ponto.  

Esse novo estilo foi criado por Seurat que tinha grande interesse nos fundamentos teóricos da
arte, por pesquisas científicas quanto a observação de linhas, cores e imagens.

Seurat trabalhou nessa nova técnica considerada a evolução do impressionismo, com a pesquisa
científica do uso das cores, as manchas puras que são aplicadas na tela recompõem-se pelo olhar do
observador. Essa mistura de ótica é obtida pelos pontos que nunca se fundem, mas se misturam em
função do olhar à distância, respeitando a simetria , o ritmo e o contraste, é a fragmentação da cor
em pontos.
Georges Seurat (1859-1891) pintor francês. ele se formou na Escola de Belas Artes, e, como
tal, suas obras iniciais eram mais no estilo clássico. Em 1883, Seurat e seus colegas começaram a ex-
plorar maneiras para expressar toda luz possível na tela. Em 1884, com a exposição da sua primeira
obra importante, Um Banho em Asnieres, seu etilo começou a tomar forma com uma consciência
do impressionismo, mas não estabeleceu sua teoria de Cromoluminarismo até a finalização da gran-
de obra Um Domingo de Verão na Grande Jatte, em 1886. A princípio essa obra foi pintada com o
estilo divisionista, até que Seurat a revisou no inverno de 1885-6, realizando suas propriedades óticas
segundo suas interpretações sobre as teorias cientificas de cor e luz. Tal como Mondrian e Leonardo
da Vinci, Seurat também recorreu à técnica da simetria dinâmica usando retângulos de ouro nas suas
pinturas. A causa da morte de Seurat é incerta, e tem sido atribuída a uma difteria. Seu filho morreu
duas semanas depois dele da mesma doença. Seu último trabalho ambicioso, O Circo, foi deixado
inacabado.
Le Chahut
1889–1890
Uma Tarde de Domingo na Ilha
de Grande Jatte
1884-1886
O Circo
1891
Paul Signac (1863-1935) pintor francês, famoso por desenvolver a técnica pontilhista junto
com Georges Seurat. As teorias de Seurat intrigaram muitos de seus contemporâneos, pois eram
artistas que buscavam uma reação contra o impressionismo associado ao movimento neoimpres-
sionista. Paul Signac, em particular, tornou-se um dos principais proponentes da teoria de divisão,
especialmente após a morte de Seurat em 1891. Na verdade, o livro de Signac, chamado De Eugène
Delacroix ao Neoimpressionismo, publicado em 1899, foi onde ele cunhou o termo Divisionismo e
foi amplamente reconhecido como o manifesto do Neoimpresionismo.
O Palácio dos Papas em Avinhão
1900
Jovens provençais no poço
1892–1892
Retrato de Félix Fénéon
1890
Henri-Edmond Cross (1856-1910) pintor francês. Ele estudou na Escola Acadêmica de De-
sign e Arquitetura de Lillle. Mudou-se para Paris em 1881 e continuou seu treinamento no estudo do
atelier de Émile Dupont-Zipcy. Naquele ano, exibia seus quadros pela primeira vez. Decidiu trocar
seu verdadeiro sobrenome Delacroix para Cross, para não ser confundido com o famoso pintor ro-
mântico Eugène Delacroix. Colaborou com a Sociedade dos Artistas Independentes, onde conheceu
os pintores neoimpressionista Seurat, Dubois-Pillet e Angrand. O ano de 1891, com a morte de Seu-
rat, foi decisivo em sua carreira. Nela, ele pintou sua primeira pintura neo-impressionista, Retrato da
Sra Cruz, e por causa de problemas com reumatismo, mudou-se para viver no sul da França, primeiro
a Cabasson e, finalmente, Saint-Clair, onde permaneceu pelo resto de sua vida, com exceção das duas
estadias na Itália, em 1903 e 1908 e as visitas anuais à Paris para expor no Salão dos Independentes.
Ele morreu de câncer em 16 de maio de 1910, em Saint-Clair.
Beach on the Mediterranian
1891
By the Mediterranean
1895
L’Air du soir
1893–1894

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