You are on page 1of 7

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

CAMPUS UNIVERSITÁRIO RIO DAS OSTRAS – CURO

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO

JÚLIA SOPELETTO GOMES

MATHEUS VINICIUS ROCHA CANÇADO

THAINÁ VIANA RANGEL

INTRODUÇÃO À ECONOMIA

RIO DAS OSTRAS, 18 DE MAIO DE 2017


JÚLIA SOPELETTO GOMES

MATHEUS VINICIUS ROCHA CANÇADO

THAINÁ VIANA RANGEL

DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Trabalho apresentado como requisito parcial para


obtenção de aprovação na disciplina Introdução à
Economia, no curso de Engenharia de Produção, na
Universidade Federal Fluminense.

Orientador: Professor Ellie

INTRODUÇÃO À ECONOMIA

RIO DAS OSTRAS, 18 DE MAIO DE 2017


1. INTRODUÇÃO
Dentre as questões econômicas, um dos temas mais importantes e complexo é o
desenvolvimento econômico. Este tema, é o objetivo central dos países e governos, pois
todos buscam manter um crescimento econômico significativo. Ao decorrer do trabalho,
discutiremos no que se constitui o desenvolvimento, ou seja, como defini-lo, como
mensurá-lo, como comparar o grau de desenvolvimento dos países, e como saber
quando um país passa de um estágio para o outro.
Ao imaginarmos uma sociedade desenvolvida, logo nos vem em mente qualidade de
vida, pessoas bem vestidas, população com acesso a alimentação em quantidade
adequada e qualidade, acesso a infraestrutura, transporte, educação de qualidade e
disponível para todos, saúde de qualidade e elevada expectativa de vida. O
desenvolvimento esta associado aos bens e serviços que estão à disposição da
população.
Os países com baixo índice de desenvolvimento são caraterizados pela ausência de
recursos, como, moradias inadequadas, fome, elevada mortalidade infantil, baixa
expectativa de vida, elevado analfabetismo, dificuldade de transporte e comunicação,
parcela significativa da população em situação de extrema pobreza.
O desenvolvimento envolve vários fatores, que não estão relacionados apenas a uma
única variável. Com isso, se tem uma dificuldade em definir a classificação dos países.
Devido este problema, procura-se um conjunto de variáveis limitadas, que estejam
relacionadas ao desenvolvimento, para que o mesmo seja mensurado e monitorado.
O crescimento do produto é a variável mais associada ao desenvolvimento econômico,
este se relaciona com a produção, quanto mais se produz maior é a chance de atender a
necessidade da população. Em termos de bem-estar, o produto relevante para a medida
de desenvolvimento não é o absoluto, mas o produto per capita, ou produto por
habitante.
É interessante diferenciar os conceitos de desenvolvimento e de crescimento
econômico.
“Crescimento econômico: é a ampliação quantitativa da produção (do PIB) de modo
continuado ao longo do tempo. Desenvolvimento: está associado à melhoria das
condições de vida da população, ou à qualidade de vida, o bem-estar dos residentes do
país.”
Os conceitos não se confundem, eles estão fortemente relacionados entre si. O conceito
de desenvolvimento é amplo, e engloba o conceito de crescimento econômico, ou seja,
para que ocorra o desenvolvimento em um país, é importante que o mesmo cresça, mas
apenas isso não define desenvolvimento, pois outros fatores são necessários,
relacionados à melhoria do bem-estar da população.
2. O DESENVOLVIMENTO E SEUS INDICADORES
O conceito de desenvolvimento é muito amplo, sendo este um processo bastante
complexo e multifacetado. Se o conceito de crescimento procura refletir a ampliação da
produção de bens que visam a atender às vontades humanas, logicamente, quanto maior
a quantidade de bens produzidos, maior a possibilidade de as pessoas satisfazerem a
suas necessidades; portanto, melhores devem ser as condições de existência destas
pessoas. Assim, quanto maio o país em termo econômicos (quanto maior o PIB do
país), maiores são as chances de a população deste país viver bem.
Entretanto, a produção de um país como a Suíça, que tem menos de sete milhões de
habitantes, não precisa ser tão grande quanto a produção do Brasil, que tem cerca de
190 milhões de habitantes. A produção suíça pode ser muito inferior à brasileira, e
mesmo assim a sua população poderá ter, individualmente, acesso a uma quantidade de
bens superior à brasileira, e será, portanto, considerada mais desenvolvida. Neste
sentido, uma primeira aproximação para se quantificar o grau de desenvolvimento de
um país é a utilização do conceito de produto per capita, que nada mais é do que a
produção do país dividida pelo número de habitantes deste país.
Deve-se notar, porém, que o conceito de PIB per capita é na verdade uma média, ou
seja, não quer dizer que todas as pessoas daquele país tenham a mesma renda, ou o
mesmo acesso a bens. A população se distribui em torno desta média. Há pessoas que
têm renda maior, outras menor, sendo que em geral tem-se muitas pessoas com renda
menor e um número menor com renda maior.
Quando se fala em desenvolvimento, estes aspectos são importantes. Mesmo com um
PIB per capita razoável, quanto pior a distribuição da renda, ou seja, quanto mais a
renda concentrar-se nas mãos de alguns poucos, menos desenvolvido deve ser
considerado o país, já que maioria da população terá condições inferiores de renda e de
acesso a bens. Assim, deve-se ter cuidado quando se analisa o desenvolvimento de um
país através do conceito de produto per capita, pois é necessário investigar a
distribuição em torno desta média, ou seja, quanto desta renda está concentrado nas
mãos de uma parte pequena da população. O conceito de PIB per capita precisa se
completado com outros elementos, tanto pelos aspectos distributivos da renda, como
pelos chamados indicadores sociais.
2.1. INDICADORES SOCIAIS
Os indicadores sociais são meios utilizados para designar os países como sendo: ricos
(desenvolvidos),em desenvolvimento (economia emergente) ou pobres
(subdesenvolvidos). Com isso, organismos internacionais analisam os países segundo a:
- Expectativa de vida: é a média de anos de vida de uma pessoa em determinado país.
- Taxa de mortalidade: corresponde ao número de pessoas que morreram durante o ano.
- Taxa de mortalidade infantil: corresponde ao número de crianças que morreram antes
de completar 1 ano.
- Taxa de analfabetismo: corresponde ao percentual de pessoas que não sabem ler nem
escrever.
- Renda Nacional Bruta (RNB): per capita, baseada na paridade de poder de compra dos
habitantes.
- Saúde: refere-se à qualidade da saúde da população.
- Alimentação: refere-se à alimentação mínima que uma pessoa necessita, cerca de
2.500 calorias, e se essa alimentação é balanceada.
- Condições sanitária: acesso a esgoto, água tratada, pavimentação, etc.
- Qualidade de vida e acesso ao consumo: correspondem as número de carros, de
computadores, televisores, celulares, acesso à internet, entre outros.
[http://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-indicadores-sociais.htm]
2.2. O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)
O IDH ( Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação
entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a
qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU.
Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0
(nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais
próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o
desenvolvimento de cidades, estados e regiões.
No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de
estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per
capita.
De acordo com dados para 2015 (Pnud de 2016), o IDH do Brasil é 0,754 (79º entre 188
países). Embora apresente deficiências no sistema educacional, o IDH do Brasil é
considerado de alto desenvolvimento humano, pois o país vem apresentando bons
resultados econômicos e sociais. A expectativa de vida em nosso país também tem
aumentado, colaborando para a melhoria do índice nos últimos anos.
[http://www.suapesquisa.com/o_que_e/idh.htm]
2.3. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
A distribuição de renda esta ligada ao desenvolvimento econômico de cada país. E faz
referência à forma como a receita obtida por um país ou região é distribuída entre sua
população.
A distribuição de renda pode ser vista de vários ângulos. Por um lado, temos a chamada
distribuição setorial da renda, ou seja, a participação de cada setor da economia no
produto, distinguindo entre setor terciário (serviços), secundário (indústria) e primário
(agropecuária e extrativismo). O países menos desenvolvidos caracterizam-se por uma
elevada participação do setor primário, a indústria tende a ganhar participação nos
estágios seguintes e, conforme o país se desenvolve, tende a haver um forte predomínio
do setor terciário. As sociedades desenvolvidas tendem a ser dominadas pelo setor de
serviços.
A distribuição de renda também pode ser vista como a divisão regional da renda e da
repartição pessoal. A divisão regional da renda mostra qual a participação de cada uma
das regiões de um país na renda global do país, e busca identificar a distribuição do
produto no território. A distribuição pessoal da renda reflete o grau de concentração de
rendimentos entre os residentes deste país, dividido entre grupos de população, dos mais
pobres os mais ricos.
A alta concentração de renda da economia brasileira também pode ser observada
quando seus números são comparados com os do resto do mundo. No último dado
divulgado pela ONU, o Brasil era o país com a 11ª pior distribuição de renda do mundo,
entre os 134 países onde isto é mensurado. Considerando-se apenas os países de baixo
desenvolvimento econômico, como a Etiópia ou Uganda, têm distribuição pessoal de
renda muito melhor que a brasileira.
A desigualdade de renda no Brasil se ampliou ao longo do processo de
desenvolvimento. Alguns economistas atribuem a existência de uma chamada curva de
Kusnetz, de acordo com a qual a desigualdade se amplia nos estágios iniciais de
desenvolvimento, conforme a renda per capita aumenta, para passar a diminuir a partir
de determinado nível. Este comportamento pode decorrer, por exemplo, da escassez de
mão de obra qualificada nos estágios iniciais do desenvolvimento. A desigualdade
começa a diminuir a partir do aumento da renda per capita, pois os padrões de
qualificação se elevam e faz com que haja uma melhora na educação. No período
recente, tem se verificado uma redução na concentração de renda no Brasil, devido ao
maior controle da inflação, que solapava a renda real dos trabalhadores, bem como em
função de amplas políticas redistributivas de transferência de renda, e da melhora dos
indicadores de educação.
2.4. POBREZA
2.5. DESENVOLVIMENTO EQUITATIVO, SUSTENTADO E
PARTICIPATIVO
3. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NA TEORIA ECONÔMICO

4. CONCLUSÃO

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

You might also like