You are on page 1of 18

29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.

htm

1.  INTRODUÇÃO
 
O  gás  natural  apresenta‐se  como  um  vetor  energético  de  transição,  com  grande  potencial  de  crescimento.
Sendo  o  transporte  de  combustíveis  gasosos  economicamente  menos  viável  do  que  o  transporte  de  combustíveis
líquidos,  o  transporte  do  Gás  Natural  Liquefeito  se  tornou  uma  opção  atraente,  e  está  cada  vez  mais  atraindo
interesses e investimentos de grandes companhias. 
O transporte do gás natural apresenta‐se como um grande desafio tecnológico, pois além do próprio transporte
através de um navio com características diferenciadas, há toda uma infra‐estrutura que movimenta esse processo, pois
é necessário um Terminal de Liquefação, capaz de transformar o gás para o estado líquido (responsabilidade do país
Exportador),  e  um  terminal  que  reverta  esse  processo  no  fim  da  viagem,  o  Terminal  de  Regaseificação
(responsabilidade do país Importador).
 

Figura 1 – Logística de Transporte de Gás Liquefeito
 
2.  OBJETIVO
 
Nesta  primeira  etapa  de  execução  do  relatório,  será  elaborado  e,  posteriormente,  aplicado  um  método  de
projeto para um navio de transporte de Gás Natural Liquefeito. Em seguida será exposta a motivação para a escolha
deste tipo de embarcação, sendo então apresentado o nosso objeto de projeto.
 
3.  ESTUDO DE MERCADO
 
O gás natural (GN) é uma fonte energética de grande importância global, sendo utilizado de diversas formas,
tanto  visando  o  mercado  industrial  quanto  o  doméstico.  Seu  transporte  é  geralmente  feito  mediante  o  uso  de
gasodutos, que conectam o campo produtor aos centros de consumo. Entretanto, em função da distância e do volume
a  ser  transportado,  a  utilização  de  gasodutos  é  uma  opção  economicamente  menos  viável  para  o  transporte  do  gás
natural, além de haver diversos transtornos, no âmbito político internacional, inerentes a esta opção.
Uma  forma  alternativa  para  o  transporte  do  gás  é  através  da  sua  liquefação,  na  qual  resfriando‐o  a
temperaturas  abaixo  da  sua  temperatura  de  vaporização,  obtêm‐se  uma  redução  de  volume  de  cerca  de  600  vezes,
tornando‐o mais viável para o armazenamento e transporte.
Para tornar essa prática válida, é necessária a utilização de um navio especial para o transporte do Gás Natural
Liquefeito  (GNL  /  LNG  –  Liquifed  Natural  Gas),  o  Navio  Gaseiro,  que  será  o  objeto  de  projeto  desenvolvido  neste
trabalho.          
Esse  tipo  de  transporte  tem  apresentado  grande  crescimento,  alavancado  pelo  crescimento  substancial  de
consumo de LNG, que vem se tornando mais valorizado e ganhando cada vez mais espaço no mercado mundial devido
a  inúmeros  benefícios  que  ele  apresenta  quando  comparado  a  outros  combustíveis,  principalmente  por  representar
uma alternativa energética com menos impactos para as questões ambientais. Dentre tantas características estão:
 
‐ Menor custo do que os outros tipos de combustível;
‐ Baixa densidade específica comparada com a do ar;
‐ Alto Valor Energético na queima (59,6 KJ/g, contra 47,9KJ/g do petróleo bruto, por exemplo);
‐  Geração  de  energia  através  de  uma  forma  de  energia  mais  econômica  e  limpa  em  relação  a  outros
combustíveis;
 
Podemos  ver  na  figura  abaixo  que  a  demanda  por  LNG  tem  crescido  com  o  passar  dos  anos,  e  atualmente
representa uma porção significativa do consumo mundial.
 

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 1/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

Figura 2 – Crescimento da demanda por Gás Natural
 
 
 
Estimativas  recentes  indicam  que  a  disponibilidade  de  LNG  a  médio  e  curto  prazo,  é  muito  maior  do  que  o
consumo  previsto  para  os  mesmos  períodos,  mostrando  um  equilíbrio  precário  entre  a  oferta  e  demanda  deste
combustível.
Somando‐se  a  esta  realidade,  temos  o  fato  de  que  a  frota  mundial  de  navios  para  transporte  de  LNG  está
envelhecendo. Quase 10% da frota já estão com mais de 30 anos de idade.
Isso faz com que a encomenda por esses navios cresça, como é ilustrado abaixo, o que favorece fortemente a
opção pelo projeto de uma navio gaseiro.
 

 
Figura 3 – Encomenda de navios LNG
 
 
4.  OBJETO DE PROJETO
 
O navio Gaseiro tem características bem peculiares e interessantes. A primeira delas diz respeito ao modo como
a carga é transportada. Como dito anteriormente, o GNL ocupa cerca de 1/600 do volume do GN no estado gasoso, por
isso para facilitar o transporte, o gás deve, necessariamente, estar liquefeito. Geralmente o transporte pode ser feito
em uma das seguintes condições:
 
‐ Pressões maiores que a pressão atmosférica, à temperatura ambiente;
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 2/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

‐ Pressões maiores que a pressão atmosférica, à temperatura ambiente;
‐ Temperaturas abaixo da ambiente (aproximadamente ‐162 °C), à pressão atmosférica;
‐ Combinação de ambas as condições anteriores.
 
Os navios que levam o GNL das unidades de liquefação aos pontos de regaseificação dispõem de reservatórios
(tanques) especiais. Tais navios devem ainda possuir um sistema de resfriamento ou de pressurização dos tanques, ou
até  mesmo  uma  combinação  desses  dois  sistemas,  para  manter  a  pressão  e/ou  temperatura  que  possibilite  o
transporte do gás liquefeito. Considerando isso os gaseiros são geralmente agrupados, respectivamente às condições
ditas acima, como se segue:
 
‐ Sistema Totalmente Pressurizado;
‐ Sistema Totalmente Refrigerado;
‐ Sistema Semi‐Pressurizado e Semi‐Refrigerado.
 
Isso tem efeito direto nas características dos tanques e nos equipamentos destes navios. 
 
4.1.   Tipo de Navio
 
Para o desenvolvimento deste projeto, foram pré‐determinadas algumas características do navio:
 
  Capacidade: 135000 m³
 
  Tanque Esférico
 
Este  tipo  de  tanque  apresenta  vantagens  quando  comparado  com  os  demais  tanques  até  então  existentes,
como:
 
‐ São tanques independentes do casco do navio [1], auto‐suportáveis, não sendo essenciais para a resistência
estrutural do casco, nem afetados por possíveis danos ao casco do navio;
‐ É a geometria que melhor distribui as tensões aplicadas;
‐ Proporciona uma significativa redução no efeito de Sloshing;
‐ Não requer reforços internos.
           
 
 

Figura 4 – Tanques Esféricos Independentes
 
A estrutura do tanque de carga consiste em uma barreira primária de alumínio, além de possuir um sistema de
isolamento para manter a carga em sua condição de temperatura ideal, sem que haja grandes perdas para o ambiente. 
                                                 

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 3/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

Figura 5 – Estrutura interna de um Tanque Esférico
 
  Sistema de Manutenção de Carga
 
Para garantir que a carga esteja íntegra durante toda a viagem, é utilizado um sistema que seja capaz de manter
suas  condições  necessárias  de  armazenamento  e  transporte.  Para  tal,  optamos  por  um  Sistema  Totalmente
Refrigerado, principalmente por ser mais econômico em relação a um sistema que fosse totalmente pressurizado.
Neste  sistema  o  Gás  Liquefeito  é  mantido  líquido  através  do  sistema  de  refrigeração,  bem  como  com  o
isolamento  dos  próprios  tanques.  Ainda  assim,  ocorre  a  evaporação  de  uma  determinada  porção  de  volume  de
combustível devido ao fluxo de calor nos tanques de carga. A esta quantidade de vapor que é gerado dá‐se o nome de
Boil‐Off [3].
Em média é estimado que 0,1 – 0,15% da carga total retornam para o estado de vapor por dia. O isolamento dos
tanques tem por função minimizar esse fluxo, reduzindo o Boil‐Off.
É necessário ainda uma Planta de Reliquefação a bordo para compensar esse fenômeno, que tem como função
reliquefazer esta quantidade de combustível convertida em vapor de modo que não haja perdas significativas durante
o transporte, garantindo assim a integridade da carga.
Com a existência de um Sistema de Reliquefação, existem 3 linhas de tubulação, sendo elas destinadas a:
1. Transporte do gás liquefeito;
2. Transporte do vapor para a planta de Reliquefação;
3. Transporte do retorno da planta de Reliquefação, com o gás novamente no estado líquido.
Um diagrama esquemático da tubulação de um navio LNG pode ser visto a seguir [2]:
 

 
Figura 6 – Tubulação de um Sistema com Planta de Reliquefação
 
4.2.   Sistemas de Liquefação e Regaseificação
 
Para que o transporte de GNL possa ser feito, por trás de todo esse sistema de movimentação de carga estão os
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 4/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

Para que o transporte de GNL possa ser feito, por trás de todo esse sistema de movimentação de carga estão os
Terminais de Liquefação e de Regaseificação. 
 

Figura 7 – Logística do Transporte de Gás Natural
 
  Terminal de Liquefação
 
O País Exportador deve possuir um sistema completo que reverta todo o gás natural (inicialmente no seu estado
natural, o estado gasoso) em gás liquefeito (conversão essencial para o tipo de transporte adotado).
 
  Terminal de Regaseificação
 
Sistema  necessário  no  País  Importador,  que  opera  no  sentido  reverso  ao  de  Liquefação,  retornando  o  gás
liquefeito ao seu estado normal. Através de duas diferentes linhas de passagem para o vapor e para o líquido, há uma
simplificada esquematização abaixo sobre o descarregamento do tanque para o terminal ou o carregamento do tanque
pelo terminal [2]:
 

Figura 8 – Descarregamento/Carregamento de LNG
 
 
4.3.   Rota
 
Para definir a rota, inicialmente foi necessário avaliar os países que disponibilizavam terminais de liquefação e
regaseificação, para tornar viável todo o processo que envolve o transporte de LNG.
 

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 5/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

Figura 9 – Plantas de Reliquefação e Terminais de Regaseificação no mundo
 
O mercado de LNG na região do Qatar tem se desenvolvido substancialmente nos últimos anos. Percebe‐se que
na região do oriente médio existem apenas plantas de liquefação, sendo um forte exportador.
O Terminal escolhido para a Liquefação é o Qatargas I, localizado em Doha, Qatar.
                                                                                                                                                                  Fonte: www.qatargas.com.qa

Figura 10 – Terminal de Liquefação do Quatargas I
 
O Japão é um dos maiores importadores de gás natural liquefeito do mundo e possui mais de 20 terminais de
importação de LNG.
O Terminal escolhido para a Regaseificação é o Negishi, localizado em Yokohama, Japão.
 

 
Figura 11 – Terminal de Reliquefação do Negishi e Importação de LNG em todo o mundo
 
Definidos os Terminais de atuação do navio, a distância entre os portos e o tempo de viagem podem ser então
definidos, com a velocidade de serviço fixada a 20 nós, valor estimado com base nas embarcações semelhantes.
 
Tabela 1 – Análise da Viagem entre os Terminais

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 6/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

 
 
5.  METODOLOGIA
 
A  metodologia  de  projeto  engloba  etapas  de  estudo  e  de  definição  da  estratégia  que  será  abordada  pelo
projetista para se obter o melhor objeto final possível. Essa estratégia deve ser discretizada em cada uma das etapas a
serem  percorridas  durante  o  projeto.  Para  a  formulação  do  nosso  método  foram  consideradas  as  bibliografias  de
alguns  autores  que  apresentaram  grandes  contribuições  para  a  área  naval,  sugerindo  metodologias  aplicáveis  a
projetos de embarcações:
 
5.1. Espiral de Projeto de Evans
 
Evans propôs, em 1959, um método que consiste em definir cada uma das características do objeto de projeto a
cada  volta  da  espiral.  Quando  determinada  característica  não  puder  ser  definida,  ela  deve  ser  estimada  da  melhor
forma possível com base em experiência e conhecimento do projetista, para que se possa prosseguir com o projeto, até
que seja possível defini‐la. Este método sugere que a evolução do processo de projeto se dê em ciclos, aumentando
seu nível de detalhamento a cada volta completa.
Era  costume  a  utilização  da  espiral  quando  os  projetos  dos  navios  ainda  eram  genéricos,  séries  sistemáticas,
sem grandes variações do convencional.
A  espiral  não  é  capaz  de  apresentar  a  relação  entre  os  elementos  de  síntese,  assim  como  as  expectativas
relacionadas ao objeto de projeto.
 
 

Figura 12 – Espiral de Evans
 
 
5.2. Fluxograma de Lamb
 
A  proposta  de  Lamb  consiste  em  lançar  mão  de  um  modelo  matemático  no  início  do  projeto,  que  seja
simplificado, porém confiável, capaz de atingir as qualidades ótimas, identificando através de um processo iterativo, a
quais características do objeto essas qualidades são mais sensíveis.
 

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 7/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

Figura 13 – Fluxograma de Lamb
 
5.3. Trinômio Síntese–Análise–Avaliação
 
O  Trinômio  Síntese‐Análise‐Avaliação  foi  abordado  por  Jones,  Archer,  Luckman  e  Alexander  em  1984.  Neste
modelo, inicialmente, na etapa de síntese, propõe‐se uma solução ajustada e configurada embasada nas características
funcionais calculadas ou estimadas. Essas Sínteses devem passar por uma etapa de análise, onde essa solução proposta
é analisada sob desenvolvimento de critérios pré‐estabelecidos ou cálculos. Por fim, é feita uma avaliação baseada nas
expectativas relacionadas a essa síntese. Caso a síntese proposta não seja satisfatória são feitas mudanças e ela deve
ser reformulada, para ser novamente analisada e então reavaliada. Este processo se dá de forma iterativa até que as
expectativas sejam satisfeitas.
 
 

Figura 14 – Trinômio Síntese – Análise ‐ Avaliação
 
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 8/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

 
Sendo assim, podem ser mais bem definidas como:
 
  Síntese: Identificar o objeto através de elementos funcionais, caracterizando cada um deles de forma que
‘somados’  componham  o  objeto  de  projeto.  A  caracterização  do  projeto  nesta  fase  se  dá  a  partir  de
idealizações, conceitos, propostas e idéias criativas.
 
    Análise:  Qualificação  e  detalhamento  dos  elementos  funcionais.  A  análise  é  feita  utilizando  conceitos
teóricos  e/ou  análises  práticas  para  consolidar  e  qualificar  a  alternativa  de  solução  como  satisfatória,
garantindo que ela atenda as expectativas para aquela funcionalidade do objeto.
 
    Avaliação:  Avaliar  os  elementos  funcionais  quanto  às  suas  expectativas,  se  a  qualidade  esperada  foi
atendida de maneira satisfatória. Se não atendida, torna‐se necessário o retorno a fase de síntese para
reformulação da alternativa proposta, ou até mesmo criação de uma solução nova.
 
 
6.  O MÉTODO
 
Neste projeto foram utilizadas ferramentas que auxiliam o projetista a desenvolver sua estratégia de projeto.
Para isso, foram desenvolvidas duas matrizes que são necessárias para esta parte do processo, a Matriz de Influência
(relação entre os elementos funcionais, mostrando a influência que um exerce sobre os outros e vice‐versa), e a Matriz
de Qualidade  (mostra  a  relação  entre  os  elementos  funcionais  e  as  qualidades  esperadas  do  projeto).  Também  será
utilizado um Fluxograma, para representar o método através de um seqüenciamento adotado para o projeto.
 
6.1.   Matriz de Influência
 
Como dito anteriormente, esta matriz é composta por elementos funcionais, ou seja, características físicas que
somadas conseguem sintetizar o objeto de projeto como um todo aos olhos do projetista.
Para  fazer  tal  relação,  foi  adotado  um  grau  de  influência  de  um  elemento  sobre  outro,  e  a  partir  deles
desenvolvida a Matriz de Influência, apresentada já ordenada:
 

Figura 15 – Matriz de Influência
 
Os elementos funcionais apresentados acima, na matriz de influência são:
 
‐ Forma: Engloba a forma da embarcação, as dimensões principais e coeficientes relacionados;
‐  Sistema  de  Tanques  Independentes:  Determinado  pelos  Tanques  Esféricos  e  seus  componentes.  Possuem
uma carga fixa a ser carregada, e com isso um diâmetro fixo;
‐  Sistema  de  Manutenção  de  Carga:  Consiste  no  sistema  que  se  torna  indispensável  para  manter  a  carga
transportada  nas  condições  necessárias,  sendo  determinado  pelo  Sistema  de  Refrigeração  (manter  o  LNG  a  uma
temperatura de aproximadamente ‐160 °C), e pelo sistema de Reliquefação (controlar o Boil‐Off [3] do Gás Natural);
‐ Compartimentação/ Arranjo Geral: Divisão dos espaços do navio que serão destinados para um determinado
fim, de acordo com sua qualidade funcional. Inicialmente, são definidos os locais destinados a propulsão, transporte da
carga, região de lastro e acomodações. Após isso é definida a disposição dos elementos que compõem esses espaços,
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 9/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

carga, região de lastro e acomodações. Após isso é definida a disposição dos elementos que compõem esses espaços,
como: posição dos tanques independentes, tanques de lastro, tanques de óleo combustível, tanques de sedimentação,
posição dos equipamentos na praça de máquinas, arranjo de acomodações, entre outros;
‐ Sistema Propulsivo: É o sistema responsável por propelir a embarcação na velocidade de serviço estipulada.
Constituído pelo motor principal, eixo de transmissão mecânica, propulsores, leme;
‐  Sistema  Auxiliar:  Sistema  capaz  de  atender  à  demanda  de  energia  consumida  pelo  navio  (bombas,
superestrutura, sistema de reliquefação, sistema de refrigeração), constituído por MCAs, Gensets;
‐ Topologia Estrutural: Definição de toda a estrutura e os elementos que a compõem.
 
Cada  uma  das  sínteses  determinadas  acima  tem  associada  à  sua  característica  o  peso  físico  que  o  elemento
representa no todo.
Vale ressaltar que o Sistema de Tanques Independentes são constituídos por 4 tanques esféricos, de capacidade
fixa e, portanto, diâmetro fixo. Sendo essa característica já pré‐determinada, sua influência sobre a forma é bastante
considerável, pois a forma estará limitada ao diâmetro determinado.
 
A matriz de Influência pode ser vista aqui.
 
6.2.             Matriz de Qualidade
 
No desenvolvimento da Matriz de Qualidade, onde os elementos de síntese do projeto devem ser capazes de
assegurar determinada expectativa, é possível perceber o grau de relação entre cada síntese e sua qualidade associada,
que é particularmente determinado pelo projetista.
Já  com  cada  uma  das  expectativas  ordenadas  de  acordo  com  seu  grau  de  importância,  utilizando  os  mesmos
graus de influência adotados anteriormente, a Matriz de Qualidade pode ser vista abaixo:
 

Figura 16 – Matriz de Qualidade
 
 
Cada uma das expectativas acima implica em um modelo de análise, para que esta possa ser avaliada e por fim
validada de acordo com a síntese que lhe é referência.
Os elementos de análise são determinados abaixo:
 
‐ Viabilidade Econômica: Análise feita do fluxo de caixa visando que o navio seja viável;
‐  Integridade  da  Carga:  Garantir  que  a  carga  seja  mantida  nas  condições  necessárias  de  armazenamento  e
transporte durante toda a viagem;
‐ Resistência ao Avanço/Potência: Minimizar a resistência dada pela forma, e satisfazer a potência requerida, a
fim de atingir a velocidade de serviço minimizando o custo com combustível;
‐ Balanço Elétrico: Garantir que a demanda energética dos sistemas e elementos consumidores de energia seja
suprida analisando a capacidade de produção de potência dos elementos geradores de energia;
‐ Capacidade de Carga: Analisar se a capacidade de carga pré‐determinada é garantida;
‐ Módulo de Seção:  Analisar  a  topologia  estrutural  verificando  o  módulo  de  seção  dos  elementos  estruturais
contemplados no croqui da seção mestra, baseado na regra da sociedade classificadora. O módulo de seção mínimo
exigido nos livros de regra deve ser superado minimamente pelo módulo de seção calculado com base no croqui da
seção mestra;

‐  Equilíbrio/Estabilidade:  Capacidade  da  embarcação  se  manter 


http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm em  equilíbrio  e  estável  nas  condições  de
10/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

‐  Equilíbrio/Estabilidade:  Capacidade  da  embarcação  se  manter  em  equilíbrio  e  estável  nas  condições  de
carregamento determinadas;
‐ Comportamento Estrutural: Capacidade de resistir aos esforços aplicados à embarcação;
‐ Seakeeping: Garantir que o navio tenha um bom desempenho em ondas, minimizando os movimentos;
‐ Manonbrabilidade: Capacidade de realizar manobras satisfatoriamente, de maneira que permaneça estável.
 
A matriz de Qualidade pode ser vista aqui.
 
6.3.             Fluxograma
 
O fluxograma apresenta a estratégia de projeto adotada pelo projetista, em que é possível observar uma ordem
aplicada às etapas que serão seguidas. Essa ordem é garantida pela importância das expectativas dos projetistas, o que
mostra que as Matrizes e o Fluxograma são diretamente relacionados.
Essa etapa é de grande importância por envolver tomadas de decisões e possibilitar a identificação de possíveis
iterações que possam vir a existir entre elementos.
 

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 11/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 12/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

Figura 17 – Fluxograma
 
 
Vale  observar  que  a  primeira  qualidade  a  ser  apresentada  no  fluxograma  (Capacidade  de  Carga)  não  é  a
primeira  na  ordem  dada  às  análises  na  Matriz  de  Qualidade.  Porém,  sua  respectiva  síntese  (Sistema  de  Tanques
Independentes), como pode ser observada na Matriz de Influência, e como foi dito anteriormente, não é influenciada
por nenhum dos outros elementos funcionais, no entanto exerce grande influência sobre a maioria deles.
O fluxograma pode ser melhor visualizado aqui.
 
 
7.  MODELO MATEMÁTICO
 
Nesta etapa foi elaborado um modelo matemático que seja capaz de gerar as dimensões ótimas do navio, que
serão  determinadas  como  variáveis  livres,  com  o  objetivo  de  minimizar  o  custo  total  da  embarcação  (variável  de
mérito), que está diretamente associado aos custos de aquisição e operação da embarcação.
O  otimizador  foi  desenvolvido  através  da  ferramenta  ‘Solver’  do  Excel,  onde  equações  matemáticas  foram
implementadas, de forma que se fosse capaz de representar a embarcação como um todo por meio de suas sínteses, e
a avaliação fosse feita com referência às expectativas determinadas.
Quanto maior for o nível de detalhamento do modelo matemático, mais confiável se tornará o resultado obtido
no modelo, e menos voltas serão necessárias na ordem de execução determinada no fluxograma, visto que o objeto
estará melhor caracterizado.
           
7.1.   Definições iniciais do objeto de projeto
 
O navio Gaseiro de tanques esféricos tem inicialmente definida a sua capacidade de carga e número de tanques,
o que possibilita a obtenção do diâmetro de cada tanque e o volume ocupado por cada um deles.
 
Tabela 2 – Definições Iniciais de Projeto

 
7.2.   Variáveis Livres
 
As variáveis que foram consideradas no modelo matemático livres são:
 
* LOA – Comprimento total do Navio;
* B – Boca;
* T – Calado;
* D – Pontal;
* Rot – Rotação do propulsor;
* Fa/F – Razão de Área do Propulsor;
* P/D – Razão Passo/Diâmetro do propulsor;
* Z – Número de Pás.
 
7.3.   Restrições
 
As restrições que foram impostas ao modelo matemático são:
 
* Equilíbrio: Diferença de Empuxo deve ser nula: P – E = 0
* Estabilidade: GM>0
* Rotação Mínima: Rot >= 80 rpm
* Limites de Razão de área: Fa/F >= 0,3       e          Fa/F <= 1,0
* Limites de Razão de Passo/Diâmetro: P/D >= 0,5 e          P/D <= 1,4
* Número de Pás: Z >= 4       e          Z <= 6              e          Z = inteiro
* Propulsor: Diferença entre Empuxo gerado e requerido deve ser mínima: Tdisp – Treq >= 0
* Diferença máxima entre Empuxo gerado e requerido deve esta limitado por 20%Treq: Tdisp – Treq <= 0,2*Treq

* Forma (relações obtidas por semelhantes):
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 13/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm
* Forma (relações obtidas por semelhantes):
‐ Relação entre o comprimento do navio e o comprimento mínimo de carga (Lmín carga = 4,15*Diâmetro)
‐ Relação entre o diâmetro do tanque e a Boca do navio
‐ Relação entre o diâmetro do tanque e o Pontal do navio
* Borda Livre: D – T >= Borda Livre
 
 
7.4.   Forma
 
A  representação  da  forma  no  modelo  matemático  garante  maior  confiabilidade  nos  cálculos  dos  principais
parâmetros  relacionados  a  ela,  como  por  exemplo:  volume  submerso,  posição  do  centro  de  carena,  área  molhada,
ângulo de entrada, todos imprescindíveis no cálculo de resistência ao avanço e estabilidade.
Para  representá‐la  inserimos  no  modelo  matemático  a  tabela  de  cotas  da  forma  final  obtida  na  disciplina
Projeto  de  Sistemas  Oceânicos  I.  Essa  forma  foi  mantida,  pois  se  observa  que  ela  já  possui  todas  as  características
típicas  de  navios  para  transporte  de  LNG,  como:  presença  de  bulbo  (pois  a  parcela  de  resistência  de  ondas  é
significativa), alto coeficiente de seção mestra e grande pontal, entre outras.
De  posse  da  tabela  de  cotas  podemos  calcular,  seção  a  seção,  a  área  submersa,  momento  vertical  da  área,
coordenada vertical do centróide da área.
Com esses dados, integramos ao longo do comprimento e obtemos os valores referentes a toda embarcação. A
partir da tabela de cotas foram feitas manipulações nas três dimensões a partir de fatores de escala longitudinal (EL),
transversal (EH) e vertical (EV). O fator de escala vertical foi definido em relação ao pontal (EV = D/Doriginal), deixando
o calado variar livremente.
Ao  fim  foi  obtida  a  tabela  de  cotas  já  com  as  dimensões  de  saída  do  modelo  matemático,  pronta  para  ser
utilizada no projeto.
 
7.5.   Pesos
 
O cálculo dos pesos foi estimado com ajuda de diferentes formulações propostas, com intuito de que todas as
fórmulas utilizadas atendessem ao nosso tipo de embarcação.
Todas as referências relacionadas ao peso estão destacadas no otimizador, que pode ser visto aqui.
 
‐ Peso de Aço
Utilizando a formulação dada abaixo [5], e com o coeficiente de correção para navios tanques, o peso total do
aço é obtido.
 

               

Figura 18 – Estimativa de Peso de Aço
 
‐ Peso de Equipamentos e Outfitting
* Planta de Reliquefação:
Peso  estimado  [6]  da  Planta  de  Reliquefação  é  definido  a  partir  da  capacidade  de  carga  que  o
equipamento é capaz de reliquefazer:
 
Tabela 3 – Características da Planta de Reliquefação

       
 

             * Sistema de Refrigeração:
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 14/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm
             * Sistema de Refrigeração:
                        O Peso Sistema de Refrigeração, capaz de manter toda a carga refrigerada durante a viagem, foi estimado
como 3 vezes o peso estimado da Planta de Reliquefação:
  

 
* Sistema Auxiliar:
                        O Sistema Auxiliar tem seu peso determinado com base em experiência com o Objeto de projeto e será
estimado como 0,11% do Deslocamento Total da embarcação:
 

 
* Outfitting:
            Através de uma estimativa para navios Tanques, o peso do Outfitting [7] pode ser considerado pela relação
abaixo:
 

             
Figura 19 – Estimativa de Peso de Outfitting
 
 
‐ Peso do Maquinário
Peso estimado [7] com base em referência válida para esse tipo de navio.
 

 
 
‐ Tanques de Carga
                        Através de referência [8], o peso dos tanques foi estimado, pois como não existe nenhum dado oficial que
forneça alguma relação de peso, o Paper disponibiliza o valor de peso do tanque esférico, sendo então o peso desses
tanques:

 
 
‐ Superestrutura
O peso da superestrutura foi estimado utilizando a formulação dada abaixo [5]:
 
Tabela 4 – Estimativa do Peso da Superestrutura

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 15/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm

 
‐ Dead Weight
                        Estimado através de semelhantes, a regressão feita com relação à capacidade de carga encontra‐se um
valor de DWT:
 

 
‐ PESO LEVE
Soma de todos os pesos calculados acima, exceto o DWT.
 
Tabela 5 – Deslocamento

 
 
            É satisfatória essa avaliação dos pesos feita, pois o valor do deslocamento obtido está dentro da faixa de valores
dos semelhantes. Essa relação pode ser vista no otimizador [otim] na aba “Semelhantes”.
 
7.6.   Equilíbrio e Estabilidade
 
Para satisfazer a condição de equilíbrio, deve ser levada em consideração a igualdade entre o Empuxo e o Peso
deslocado, condição necessária para que haja o equilíbrio.
 
Tabela 6 – Equilíbrio

 
 
A estabilidade inicial da embarcação é determinada a partir de uma avaliação do valor da Altura Metacêntrica
(GM). O valor de GM deve ser maior do que um, satisfazendo as regras aplicáveis a esta embarcação.
GM >= 1
 
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 16/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm
 
Tabela 7 – Estabilidade

 
7.7.   Borda Livre
 
A definição da Borda Livre é necessária para que seja dada uma relação entre o pontal D e o calado T. Para tal,
foi utilizada a referência da Internationl Convention On Load Lines [4] que fornece essa relação, utilizada como uma
restrição, onde:
 
D – T >= Borda Livre
 
7.8.   Viabilidade Econômica
 
A viabilidade econômica é a expectativa que aponta o caminho que o otimizador irá fazer, determinando se o
navio é viável ou não. A variável de mérito, custo de aquisição e de operação, é o que deve ser minimizado com intuito
de obter a forma ótima. O custo de aquisição é determinado por todo o processo que envolve a construção do navio,
como o custo de aço e da mão de obra, e todos os equipamentos necessários para sua definição. 
Foi feita uma análise da viabilidade considerando o preço de venda de LNG em US$ por tonelada de carga (188
US$/ton),  que  fornece  a  Receita  Líquida,  obtendo  assim  um  resultado  para  o  Valor  Presente  Líquido  através  de  um
fluxo de caixa, que irá determinar a viabilidade do projeto.
Para  estimar  os  custos  de  aquisição,  foram  utilizadas  referências  e  formulações  matemáticas  que  se  fazem
necessárias para que esse valor seja obtido. A análise do custo de aço, por exemplo, foi obtida através da média de
preços de aço presentes no mercado em US$/ ton aço.
Os outros custos relacionados à aquisição, como mão de obra utilizada, custo de aquisição de equipamentos,
custo de Outfitting e o custo de máquinas, foram estimados [9] com base em formulações matemáticas consideradas
satisfatórias devido ao resultado de custo obtido muito próximo ao de semelhantes.
Outra  parcela  que  é  bastante  significativa  no  custo  do  projeto  é  o  Custo  de  Combustível,  e  está  diretamente
atrelado à resistência ao avanço. Sendo que essa resistência é fornecida através da forma, que por sua vez remete às
dimensões, que impactam no peso de aço.
Toda  essa  análise  de  custos  pode  ser  vista  na  planilha  [otim],  na  aba  “Custos”,  onde  estão  as  formulações  e
todas as suas referências indicadas.
Abaixo está o preço de construção do navio obtido no otimizador:
 

 
Este preço pode‐se dizer satisfatório, quando comparado com os semelhantes apresentados na tabela abaixo:
 
Nome Capacidade (m³) Preço (M$) Ano
Arctic Discoverer 140000 165 2006
Arctic Princess 147200 165 2006
LNG ADAMAWA 137000 170 2005
Hyundai Aquapia 137415 182 2000
Celestine River 145394 150 2007
Muscat LNG 149172 150 2004
Northwest Seaeagle 127705 189 2001
 
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 17/18
29/09/2015 www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm
 
 
7.9.   Resistência ao Avanço
 
Para o cálculo da resistência ao avanço foi utilizado o método Holtrop de 1984, que considera a correção para
velocidades mais altas.
Todos os parâmetros necessários como dado de entrada para o cálculo são obtidos diretamente da subplanilha
Forma, através da tabela de cotas gerada.
Obtemos a resistência ao avanço e os parâmetros relacionados ao propulsor, assim como coeficiente de esteira,
coeficiente de redução da força propulsiva, potência efetiva. 
 
7.10. Dimensões Ótimas
 
As dimensões ótimas encontradas através do Solver, podem ser vistas abaixo:
 
Tabela 8 – Variáveis Livres

 
 
8.  REFERÊNCIAS
[1] – ICG Code ‐ International Code for the Construction and Equipment of Ships Carrying Liquefied Gases in Bulk
[2] – Lamb, T. Ship Design & Construction, Volume II – SNAME, 2003
[3] – DNV Classification Notes ‐ LNG BOIL‐OFF RE‐LIQUEFACTION PLANTS AND GAS COMBUSTION UNITS
[4] – International Convention On Load Lines, 1996 
[5] – Schneekluth, H. & Bertram, V. ‐ Ship Design for Efficiency and Economy, 2nd Edition
[6] – Paper: Dr. K‐D.Gerdsmeyer & W.H.Isalski, ON‐BOARD RELIQUEFACTION FOR LNG SHIPS
[7] – Watson,DGM ‐ Practical Ship Design, Volume I
[8] – Paper "A New Generation Moss LNG Carrier"
[9] – Amann, Bruno e Coelho, Mariana – Relatório 1 –
http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2009/BrunoAmann+MarianaCoelho/relat1/Relat1.htm
 

http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2011/eliza_thalita/relat1/Principal.htm 18/18

You might also like