AF - Treino Das Qualidades Motoras - Portalegre 5 de Abril

08-04-2014
Federação Nacional de Karate – Portugal

Programa Nacional de Formação de Treinadores
Ação de Formação para Treinadores 1. Base de desenvolvimento das qualidades motoras
2. O Treino da força
Teoria e Metodologia do Treino das 1. Treino da criança

Qualidades Motoras no Karate
2. Treino do core
Portalegre, 5-04-2014
3. Treino Pliométrico
Davide Gomes 4. Periodização do treino da força
Davide Gomes
Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate
Saltar Etapas
Objetivos Futuros Bases de Trabalho
Timming
1
08-04-2014
Variação na treinabilidade dos atletas – Adaptado de Bouchard et al. 1997
Períodos Críticos de Treino Períodos Críticos de Treino
Período Crítico de Desenvolvimento

12 – 16 ♂ e 11 – 15 ♀
•Grande período para construir uma base sólida de resistência aeróbia,

desenvolvimento da força e da velocidade, bem como consolidar as
técnicas específicas do Karate
•O melhor momento para o treino da resistência aeróbia surge no início

do PVA, o maior pico de crescimento durante a maturação do karateca
2
08-04-2014
Período Crítico de Desenvolvimento Período Crítico de Desenvolvimento

12 – 16 ♂ e 11 – 15 ♀ 12 – 16 ♂ e 11 – 15 ♀
•O trabalho de força encontra 2 momentos para as raparigas : O 1º
•A prioridade em termos de capacidades motoras passa pela resistência acontece logo após o PVA e o 2º no início da menstruação.
aeróbia, com treinos com uma densidade elevada, muito próximo de 1.
•De seguida, a flexibilidade deve ter também um papel importante,

devido ao crescimento rápido dos ossos, tendões, ligamentos e
músculos •Para os rapazes, apenas existe um momento ideal, que ocorre 1 ano a
1 ano e 6 meses após PVA.
Período Crítico de Desenvolvimento Período Desenvolvimento

12 – 16 ♂ e 11 – 15 ♀ 16 – 23 ♂ e 15 – 21 ♀
•Periodização simples ou dupla – Dependente das provas e da •Otimização máxima das capacidades motoras
experiência competitiva específicas do karate
•Treinos diários com vertente competitiva sempre presente •Otimização das técnicas e táticas especificas (Kumite / Kata)
FASE MAIS IMPORTANTE DA PREPARAÇÃO DE UM ATLETA

•Necessário ter o período anterior perfeitamente consolidado
CAMPEONATO DO MUNDO GUADALAJARA

Período Desenvolvimento
16 – 23 ♂ e 15 – 21 ♀
•Grande carga de treino para a competição , através de competição e

exercícios específicos com um ratio de 40:60 (40 % do tempo para
técnica e tática e 60% para a competição ou treino específico)
•Iniciar individualmente um programa especifico de treino físico,

planeamento da recuperação , treino psicológico e planeamento técnico
3
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KUMITE KATA
ANÁLISE DE DESEMPENHO
ANÁLISE DE DESEMPENHO
•Intensidade <
•Resultados obtidos
•Força explosiva <
•Observação da performance
•Resistência anaeróbia <
•Observação e análise dos adversários
•Força reativa <
•Comportamento global da seleção ao longo da
prova
PRÓXIMO OBJECTIVO?????
4
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•PLANEAMENTO
•DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
•TREINO
•REAVALIAÇÃO DO PROCESSO DE TREINO
•AJUSTES NO PLANEAMENTO
•MICROCICLO
•MESOCICLO

CAPACIDADES MOTORAS
CAPACIDADES
CAPACIDADESMOTORAS
MOTORAS
CAPACIDADES CAPACIDADES
CONDICIONAIS COORDENATIVAS
FORÇA RESIST. VELOC. FLEXIB. •• Cap.

Cap. Ligação
Ligação
•• Cap.
Cap. Orientação
Orientação
F.
F. Rápida
Rápida Geral
Geral Vel
Vel Reac.
Reac. Activa
Activa •• Cap.
Cap. Diferenciação
Diferenciação
F.
F. Resist.
Resist. Especif..
Especif Vel
Vel Exec.
Exec. Passiva
Passiva •• Cap.
Cap. Equilíbrio
Equilíbrio
F.
F. Máx.
Máx. Vel
Vel Máx.
Máx. •• Cap.
Cap. Reacção
Reacção
Vel
Vel Resist
Resist •• Cap.
Cap. Ritmo
Ritmo
Cap.
Cap. Acel
Acel •• Cap.
Cap. Inversão
Inversão
• Tudor Bompa e Iurig Verkoshansky
Conceito de Força
O que é a Força?
Que tipos de Força? “A força é toda a causa capaz de
modificar o estado de repouso ou de
movimento de um corpo, traduzindo-se
no produto da massa pela sua
aceleração F= m x a.”
Santos(2000)
“A nível estrutural, é a quantidade de
pontes cruzadas de miosina que podem
interactuar com os filamentos de actina”
Goldspink, 1992
5
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Força Máxima
O treino da força regular e sistemático
Capacidade de produzir o valor mais elevado de força
induz no músculo alterações estruturais
e funcionais que dependem
Força Reactiva
Força Rápida
Capacidade de produzir
Tipo
o máximo valor de força
Intensidade
concêntrica após uma Duração
num tempo reduzido
contracção excêntrica Frequência
Força de Resistência
Capacidade de manter o valor de força num tempo Do estímulo de treino
prolongado
Factores Condicionantes da
Capacidade de Produção de Força FACTORES NERVOSOS
•Factores Nervosos
CENTRAIS
Centrais
ü Recrutamento das UM
Periféricos ü Frequência de Activação das UM
ü Sincronização das UM
•Factores Musculares
Fisiológicos e Bioquímicos
PERIFÉRICOS
Mecânicos
ü Reflexo Miotático
ü Reflexo Miotático Inverso
•Factores Biomecânicos
Resistências Exteriores
Recrutamento das UM Qualidades Motoras no Karate
FORÇA
F=MXA
A = (V final - V incial) / Tempo
•Se a massa é constante, a velocidade inicial zero porque está em
repouso, a velocidade final será diretamente proporcional à força.
•Sabemos que na prática não é verdade, pois um karateca “forte” não é

necessariamente veloz, mas normalmente um karateca veloz, revela
Tempo
UM 1 níveis de força elevados
UM 2
UM 3
UM 4
6
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Estudo 9 Atletas Estudo 9 Atletas

Curva 1RM - Velocidade Mão Movimento
140
120
100
80 Atletas
M
R
1
60 Linha de Tendência
40
20
0
12,08 9,73 10,19 10,32 10,50 11,23 11,44 11,56 12,37
Velocidade Mão
Curva FIMax - Velocidade Mão Movimento
1600
1400
1200
1000
800 Atletas Linha de Tendência

x
a
im
F
600
400
200
0
12,08 9,73 10,19 10,32 10,50 11,23 11,44 11,56 12,37
V m ão
7
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Estudo 9 Atletas
Potência = Trabalho / Tempo mas como
•Obrigatório um treino adequado à especificidade da modalidade
Trabalho = Força x Distância podemos dizer

•Fundamental os exercícios de transferência
Potência = Força x Distância e como
Velocidade = Distância / Tempo então
Potência = Força x Velocidade
A força é uma capacidade física que está intimamente relacionada quer

com a velocidade, quer com a coordenação motora, duas capacidades Treino da força é fundamental, não só para o
decisivas no desenvolvimento físico nas etapas de formação. desenvolvimento dessa capacidade, mas é
também decisivo para o desenvolvimento da
FORÇA velocidade (principalmente a capacidade de
aceleração e a velocidade máxima) e para a
melhoria das capacidades coordenativas, que
como se sabe estão intimamente relacionadas
com a melhoria dos aspetos técnicos.
VELOCIDADE COORDENAÇÃO
(Decisivo o Treino de Força) (Decisiva para a técnica)
Carvalho (1996) refere que a Força está ligada a todas as capacidades

Treino de Força em Pré-Adolescentes e
condicionais e coordenativas. Adolescentes
Garcia Manso et al. (1996) vão mais longe, afirmando que a Força é a base
•Comprometimento da taxa de crescimento ósseo (falso)
de todas as capacidades condicionais e coordenativas.
•Atraso do desenvolvimento músculo-esquelético (falso)
•Idades inferiores a 12 anos inexistência de testosterona suficiente
para ganhos de força (falso)
Wayne L. Westcott, Ph.D.
8
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ESTUDO ESTUDO
• 23 crianças com 10 anos

•Treino 2 x por semana
•Duração 8 semanas
•Aumento de força em 74%
•Grupo de controlo 13% devido ao crescimento e desenvolvimento
natural
Dr. Avery Faigenbaum (2001) Dr. Avery Faigenbaum (2001)
OPINIÃO DA LITERATURA CIENTIFICA OPINIÃO DA LITERATURA CIENTIFICA
•Melhorias da adaptação neural, tais como a ativação da unidade

•Ganhos de força derivados da componente neuromuscular
motora (UM), aumentos da sincronização de disparo da UM e
•Melhorias verificadas nas crianças relacionadas com a melhoria da
aumento da tensão do potencial evocado – (twitch)
coordenação e da aprendizagem do movimento e não ao
crescimento do músculo
ESTUDO
•42 Rapazes e raparigas com 11 anos

•Treino 2 x por semana
•Duração 8 semanas
•Aumento da massa magra
Wayne L. Westcott PhD (2005) Wayne L. Westcott PhD (2005)
9
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RESUMO
OPINIÃO DA LITERATURA CIENTIFICA
1. O treino de força, nas crianças, não causa qualquer comprometimento
Os exercícios de força desenvolvem a massa muscular para além
na taxa de crescimento ósseo.
dos níveis relativos ao crescimento normal das crianças, uma vez 2. As crianças podem aumentar significativamente a força muscular,
que se reportam alguns (mas poucos) aumentos da secção através de treino progressivo de força.
3. As crianças que participam num programa de treino
transversal do músculo
de força de oito semanas, conseguem aumentar
significativamente mais a força da parte superior
do tronco, do que aquelas que não participam.
RESUMO Orientações treino força seguro e produtivo
4. As crianças conseguem aumentar o seu peso corporal (devido ao 1 - Seleção do Exercício: Realizar de 8 a 10 exercícios de força, que
desenvolvimento da massa magra), se participarem num programa de solicitem os grandes grupos musculares: anteriores da coxa, posteriores
treino de força progressivo. da coxa, lombares, abdominais, peitorais, músculos da parte superior das
5. As crianças normalmente expressam a sua satisfação, quer com o costas, ombros, bicípites e tricípites.
processo, quer com o produto dos treinos de força supervisionados e 2 - Frequência do Treino: Treinar duas ou três vezes por semana, em
acompanhados. dias não consecutivos e solicitando em cada sessão, todos os grandes
grupos musculares.
3 - Séries: Realizar uma* ou mais séries de cada exercício
Orientações treino força seguro e produtivo Orientações Treino Força seguro e produtivo
4 - Repetições: Realizar de 8 a 12 repetições por série. 8 - Amplitude dos Exercícios: Realizar o exercício em toda a amplitude
5 - Resistência: Utilizar uma resistência que leve o grupo muscular em do movimento articular, mas com ausência de dor, desde uma posição
causa à fadiga em 8 a 12 repetições. Isto corresponde a cerca de 75% de alongamento muscular moderado, até a uma posição de completa
do RM. contração muscular.
6 - Progressão da Carga: Aumentar a carga em 5%, quando o indivíduo 9 - Respiração Durante o Exercício: Respirar de
conseguir realizar 12 repetições correctamente. forma contínua durante cada repetição,
7 - Velocidade de Execução: Realizar cada repetição a uma velocidade expirando durante a fase concêntrica do movimento
controlada e sem paragens pronunciadas (6 s, 2 Con, 4 Exc) e expirando durante a fase excêntrica.
10
08-04-2014
Considerações do Treino Força Considerações do Treino Força
1. A criança deve ter a maturidade emocional para aceitar instruções e

5. Devem-se enfatizar as contrações dinâmicas concêntricas.
seguir indicações de um treinador.
6. Os exercícios devem ser realizados em toda a amplitude do
2. Deve haver um supervisionamento adequado, por treinadores com
movimento articular.
conhecimentos sobre treino de força e sobre problemas específicos
7. Nunca devem ser realizadas RM.
das crianças.
3. O treino de força deve fazer parte de um programa abrangente, que
inclua também aumento das habilidades motoras e do nível de
condição física.
4. O treino de força deve ser precedido por um período de aquecimento
e seguido por um período de retorno à calma.

Considerações do Treino Força Considerações do Treino Força
5. Devem-se enfatizar as contrações dinâmicas concêntricas. 8. O treino deve ser realizado 2 ou 3 vezes por semana, por
6. Os exercícios devem ser realizados em toda a amplitude do períodos de 20 a 30 minutos.
movimento articular. 9. Colocar a resistência na máquina apenas depois da criança
7. Nunca devem ser realizadas RM. evidenciar uma correcta execução do exercício. Recomendam-se
séries de 6 a 15 repetições, 1* a 3 séries por exercício.
10. Pode-se aumentar a resistência em 0,5Kg a 1,5Kg a , depois da
criança conseguir realizar de forma correcta 15 repetições.
Novos estudos científicos Novos estudos científicos
q Planos de treino em crianças com 13 a 15 repetições com cargas

mais leves
q Planos de treino em crianças com 6 a 8 repetições com cargas
mais pesadas N = 43
q Resultados melhores com cargas mais leves e mais repetições,

q Resultados iguais em 1 série de grande esforço quando comparado
contrário ao que acontece em adultos
com 3 séries também de grande esforço. Não parece haver
diferenças. A intensidade da carga parece ser sem dúvida o fator
determinante na eficácia do treino de resistência
11
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Novos estudos científicos

ESTUDO
q Crianças gostam de realizar tudo rapidamente, logo privilegiar 1 série
q Indiferente realizar 2 ou 3 sessões semanais (privilegiar 2) •16 raparigas com 11 anos média (entre 6 e 13)
q Os estudos indicam que as crianças têm ganhos de força nas suas •10 exercícios em máquinas
diferentes formas ( força máxima isométrica, força máxima, força rápida e •Frequência 2 x por semana
reativa) independentemente dos modelos e processos treino que usem •Duração 10 semanas
diferentes formas (pesos livres, isocinético, calisténicos, hidráulicos) •Aumento da força inferior, superior e flexibilidade
Wayne L. Westcott PhD (2008)
•Força inferior 99%

•Força Superior 36%
•Flexibilidade posteriores da coxa 5%
•Impulsão vertical 13%
Wayne L. Westcott PhD (2008)
12
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Grandes exercícios para as crianças

Movimentos Rotacionais
( apenas quando as características físicas da criança permitem
Exercícios de empurrar e puxar
o alinhamento da articulação com o eixo
(Movimentos lineares ) de rotação das máquinas )
•Leg Press Leg extension
•Bench Press
Lateral Raise
Pullover
Leg Curl
O treino tradicional de musculação, devido à inerente baixa

Vigora ainda a opinião de que a Força prejudica o desenvolvimento da
complexidade coordenativa, não melhora expressivamente a
flexibilidade. Isto só sucederá se se alcançarem volumes musculares
coordenação (Garganta et al.,2003). No entanto, se o treino de Força for
exagerados (pelas limitações anatómicas que provocam) e/ou se o trabalho
complementado com treino coordenativo, a coordenação vai-se
de Força não se fizer acompanhar de um correcto trabalho de flexibilidade
ajustando aos novos índices de Força, devido ao aprimoramento do
(Garganta et al., 2003).
denominado esteriótipo dinâmico motor.
Exemplo dos Ginastas e
Karatecas
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O CORE
Quando fazemos crunches ou sit-ups estamos a promover uma postura

Os tradicionais abdominais ou
crunches não são a melhor errada. O que os nossos atletas precisam são de exercicios de
forma de treinar os abdominais correcção / compensação que contrariem essa má postura. Se
e podem causar sérios
pensarmos que a maior parte dos nossos atletas “vivem” em flexão
problemas na coluna.
lombar, isto é, passam demasiado tempo sentadas (na escola, em casa,
no,carro, etc.), não devemos reforçar esse tipo de posturas.
Porquê que os crunches não

são os melhores exercícios
para treinar os abdominais?
Os crunchs podem causar dor na zona lombar e um stress Os crunches não trabalham a estabilidade do core e esse é que é o
acrescido na parte posterior do anel fibroso (podendo levar a principal papel do core (é isto que acontece quando estamos a andar).
protrusões e hérnias discais), O core deve ser compreendido como toda a área do nosso corpo que
vai desde as ancas até aos ombros
Trabalho quase exclusivo do reto abdominal e atrofia

dos restantes músculos - oblíquos (interno e externo)
e o transverso abdominal, que apresentam um papel
fundamental na estabilização do nosso core e na
transmissão de forças para os membros inferiores e
superiores.
Psoas Ilíaco
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Os músculos da cadeia posterior são como vários Precisamos de aumentar a rigidez muscular, criar
eretores da coluna (que perdem a sua atividade um efeito de tala para proteger a coluna e isso não
quando se encontram na posição máxima de flexão
se consegue fazer através dos crunches, sit ups ou
lombar), que juntamente com os multifidus e os
outros exercícios do género.
glúteos, um dos grupos musculares mais
importantes para realizar qualquer tipo de atividade
e, ao mesmo tempo, um dos mais inativos devido ao
facto de passarmos tanto tempo sentados.
Necessário exercícios que potenciem a

multifidus
contracção de todos os músculos do core em
simultâneo para obter os máximos benefícios
Região Anterior do Core (exercícios de anti-extensão) – Prancha Frontal, Região Posterior do Core (exercícios de anti-flexão) – Ponte de Glúteos,
Curl Up, Deadbug, Roll Out. Birdog, Peso Morto.
1 2
1
3
2
4
2 3
Região Lateral do Core (exercícios de anti-flexão lateral) – Prancha Lateral, Região Rotacional do Core (exercícios de anti-rotação) – Pallof Presses,
Waiter’s Walks, Farmer Carries. Rotações Torácicas.
2 2
1
3
2
15
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Assim, e no seguimento do que foi dito, existem de facto exercícios de

Força que apelam, significativamente, à coordenação intra e
intermuscular, de que os levantamentos olímpicos são exemplo.
Há mesmo vários autores e treinadores que aconselham a sua inclusão

em programas de treino (Emma, 2003;Fleck, 2004; Hasegawa et al 2004;
Kraemer, 2004; Pyka, 1996).
Michael Boyle utiliza nos seus planeamentos, treino de

levantamento Olímpico a partir dos 5 anos de idade
Os Dois Movimentos Olímpicos Os Dois Movimentos Olímpicos
Snatch (Arranco)
O arremesso é executado em dois tempos. O primeiro tempo
O snatch consiste em levantar a barra do solo até acima da cabeça
chama-se Clean e o segundo tempo chama-se Jerk.
num movimento sem pausa e sem apoiá-la no corpo. A barra é
Na primeira parte (clean), a barra é colocada horizontalmente em
colocada horizontalmente em frente das pernas do atleta. A barra é
frente das pernas do atleta. É agarrada, com as palmas das mãos
agarrada com as palmas das mãos para baixo e puxada num
para baixo e levantada até à altura dos ombros,
movimento único desde o chão e erguida até à extensão completa
por cima do peito, enquanto que o levantador se
de ambos os braços acima da cabeça, enquanto o levantador se
agacha ou dobra as pernas; a seguir,
agacha ou flecte as pernas.
reergue-se e alinha-se.
Movimento muito rápido, menos
de 1 segundo
Clean
16
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Os Dois Movimentos Olímpicos Os Dois Movimentos Olímpicos
Na segunda parte (jerk), usando a força conjunta de braços e

pernas, a barra é levantada acima da cabeça, enquanto que o atleta
faz normalmente um movimento em forma de tesoura com as
pernas; a seguir estabiliza com os braços em extensão e realinha as
pernas.
Movimentos Olímpicos Movimentos Olímpicos
Push Jerk (Movimento Olímpico usado no crossfit, conhecido Power Clean
também como o 2º tempo de arremesso
Movimentos Olímpicos
Movimentos Olímpicos
High Pulls
Lesões em Halterofilismo?
17
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Movimentos Olímpicos Movimentos Olímpicos
Desporto Lesões (por cada 100

horas de prática)
Futebol (idade escolar) 6,20
Rugby Reino Unido 1,92
Rugby África do Sul 0,70
Basquetebol Reino Unido 1,03
Basquetebol EUA 0,03
Atletismo EUA 0,57
Atletismo Reino Unido 0,26
Squash 0,10
Futebol Americano 0,10
Ginástica EUA 0,044
Ténis Reino Unido 0,07
Powerlifting EUA 0,0027
Ténis EUA 0,001
Voleibol EUA 0,0013
Levantamento de Pesos (treino de força) 0,0035 (85,733 horas)
Levantamento Olímpico 0,0017 (168,551 horas)
Movimentos Olímpicos Vantagens do Treino
É seguro para as costas?

Tricoli V. e colaboradores, publicado pelo Journal of
Strength & Conditioning Research em 2005
Faz mal às costas?
Ex - Halterofilistas = 13
Ex – Lutadores = 32
Grupo controlo= 716 (estudo longitudinal)
Dores zona lombar – ex-lutadores (59%) ; grupo controlo (31%)
ex-halterofilistas (23%)
N = 32 Halterofilismo = 12
Halterofilismo = 12 Saltos Verticais = 12
Saltos Verticais = 12 Grupo controlo = 8
Grupo controlo = 8 Os 2 Grupos

4 x 6 RM half-squat exercises Melhores resultados no sprint de 10m – Halterofilismo
Semanas de treino = 8
Ambos aumentaram o salto vertical, mas o grupo de Halt. aumentou +
Halterofilismo Vertical Jump Melhores resultados do grupo dos saltos no meio agachamento
3 x 6RM high pull 6 x 4 double-leg hurdle hops (47.8% contra 43.7% no grupo do Halt.)
4 x 4RM power clean 4 x 4 alternated single-leg hurdle hops
4 x 4RM clean and jerk 4 x 4 single-leg hurdle hops Os levantamentos Olímpicos parecem produzir melhores
4 x 4 40-cm drop jumps. resultados para a tarefa de sprint em 10m em indivíduos ativos
18
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Grupo 1 – Realizaram treino de levantamento Olímpico (high force, high

velocity training program, potência mais importante)
Grupo 2 – Treino de powerlifting (high force, slow velocity training, força

máxima mais importante)
15 Semanas de Treino
Grupo 1 – Grandes melhorias no salto vertical e sprint 40m
Durante Fase III para todos
Blazing Soccer Speed Mirror Reaction Drill
19
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KUMITE KATA
“Cada exercício, mesmo o mais simples, é um ato hábil que requere
uma coordenação complexa de grupos musculares numerosos.Força

O Reactiva
padrão de movimento como um todo, em vez da força de músculos
individuais ou do movimento de articulações individuais, deve ser o
concêntrica após uma
principal objetivo do treino.” contracção excêntrica
Vladimir Zatsiorsky •Força Rápida
•Força Rápida
•Força Reactiva
•Força Reactiva
•Força Resistente
•Treino funcional
Treino Pliométrico
Metodologia do Treino da Força Metodologia do Treino da Força

Métodos Reactivos Métodos Reactivos
(Potenciar CMAE) (Potenciar CMAE)
Saltos sem Saltos com Saltos em Exercícios para

Progressão progressão Profundidade Tronco/Braços
Acção Muscular
CMAE x x x x
(Excêntrica/Concêntrica)
Ritmo Exercício
Explosivo x x x x
Contínuo
Intensidade (%) 100 100 100 100
Repetições 30 20 10 25
Séries 3- 5 3- 5 3- 5 3- 5
Intervalo repouso 5` 5` 10` 5`
20
08-04-2014
Metodologia do Treino da Força

Métodos Reactivos
(Potenciar CMAE)
Dia Treino Resistência Pliométrico

Segunda Feira Alta Intensidade MS Baixa Intensidade MI
Terça Feira Baixa Intensidade MI Alta Intensidade MS
Quarta Feira Pausa Pausa
Quinta Feira Baixa Intensidade MS Alta Intensidade MI
Sexta Feira Alta Intensidade MI Baixa Intensidade MS
21

AF - Treino Das Qualidades Motoras - Portalegre 5 de Abril

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08-04-2014

Federação Nacional de Karate – Portugal

Ação de Formação para Treinadores 1. Base de desenvolvimento das qualidades motoras

Teoria e Metodologia do Treino das 1. Treino da criança

Davide Gomes 4. Periodização do treino da força

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Objetivos Futuros Bases de Trabalho

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Variação na treinabilidade dos atletas – Adaptado de Bouchard et al. 1997

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Períodos Críticos de Treino Períodos Críticos de Treino

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Período Crítico de Desenvolvimento

•Grande período para construir uma base sólida de resistência aeróbia,

•O melhor momento para o treino da resistência aeróbia surge no início

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Período Crítico de Desenvolvimento Período Crítico de Desenvolvimento

aeróbia, com treinos com uma densidade elevada, muito próximo de 1.

•De seguida, a flexibilidade deve ter também um papel importante,

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Período Crítico de Desenvolvimento Período Desenvolvimento

FASE MAIS IMPORTANTE DA PREPARAÇÃO DE UM ATLETA

Qualidades Motoras no Karate

CAMPEONATO DO MUNDO GUADALAJARA

•Grande carga de treino para a competição , através de competição e

•Iniciar individualmente um programa especifico de treino físico,

Qualidades Motoras no Karate

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Qualidades Motoras no Karate

FORÇA RESIST. VELOC. FLEXIB. •• Cap.

• Tudor Bompa e Iurig Verkoshansky

Recrutamento das UM Qualidades Motoras no Karate

•Sabemos que na prática não é verdade, pois um karateca “forte” não é

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Estudo 9 Atletas Estudo 9 Atletas

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Estudo 9 Atletas Estudo 9 Atletas

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Estudo 9 Atletas Estudo 9 Atletas

Curva FIMax - Velocidade Mão Movimento

800 Atletas Linha de Tendência

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Trabalho = Força x Distância podemos dizer

Velocidade = Distância / Tempo então

Potência = Força x Velocidade

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

A força é uma capacidade física que está intimamente relacionada quer

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

Carvalho (1996) refere que a Força está ligada a todas as capacidades

•Idades inferiores a 12 anos inexistência de testosterona suficiente

para ganhos de força (falso)

Wayne L. Westcott, Ph.D.

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

• 23 crianças com 10 anos

Dr. Avery Faigenbaum (2001) Dr. Avery Faigenbaum (2001)

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

OPINIÃO DA LITERATURA CIENTIFICA OPINIÃO DA LITERATURA CIENTIFICA

•Melhorias da adaptação neural, tais como a ativação da unidade

Qualidades Motoras no Karate Qualidades Motoras no Karate

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