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Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

5.2.15.8 Recomendação.– As letras deveriam ter a altura de 5.3 Luzes


4 m. As inscrições deveriam ter a forma e as proporções des-
critas no Apêndice 3.
5.3.1 Disposições gerais
5.2.15.9 Recomendação.– O fundo deveria ser retangular e
estender-se em, no mínimo, 0,5 m lateralmente e verticalmen-
te além das extremidades da inscrição. Luzes que podem pôr em risco
a segurança de aeronaves

5.2.16 Sinalização horizontal de informação 5.3.1.1 Uma luz de solo não aeronáutica e próxima a um
aeródromo, que possa pôr em risco a segurança operacional de
Nota.– Orientações sobre a sinalização horizontal de in- aeronaves, deve ser apagada, filtrada ou, de outra forma, modi-
ficada de modo a eliminar a fonte de perigo.
formação podem ser encontradas no Manual de Projeto de
Aeródromos, Parte 4.

Aplicação Emissões de raios laser que podem pôr em risco


a segurança de aeronaves
5.2.16.1 Onde uma sinalização vertical de informação tiver
que ser normalmente instalada, mas for fisicamente impossível 5.3.1.2 Recomendação.– Para proteger a segurança de ae-
instalá-la, uma sinalização horizontal de informação deve ser ronaves contra os perigosos efeitos de projetores de raios
disposta na superfície do pavimento. laser, as seguintes zonas de proteção deveriam ser
estabelecidas no entorno de aeródromos:
5.2.16.2 Recomendação.– Quando for operacionalmente
- Zona livre de raios laser (LFFZ)
necessário, uma sinalização vertical de informação deveria
ser complementada por uma sinalização horizontal de in- - Zona crítica de raios laser (LCFZ)
formação.
- Zonas de sensibilidade de raios laser (LSFZ)
Localização Nota 1.– As Figuras 5-10, 5-11 e 5-12 podem ser utilizadas
na determinação dos níveis de exposição e distância que ade-
5.2.16.3 Recomendação.– A sinalização horizontal de in-
quadamente protegem as operações aéreas.
formação deveria ser disposta ao longo da superfície da pis-
ta de táxi ou do pátio de manobras, conforme necessário, e Nota 2.– As restrições ao uso de raios laser nas três referidas
posicionada de forma a ser legível da cabine de comando de zonas de proteção, LFFZ, LCFZ e LSFZ, referem-se apenas a
uma aeronave que se aproxime. raios laser visíveis. Raios laser operados por autoridades de
forma compatível com a segurança de vôo não são incluídos. Em
todo o espaço aéreo navegável, o nível de irradiação de qual-
Características quer raio laser, vivível ou invisível, deve ser igual ou menor que
a máxima exposição permitida (MPE), a não ser que tal emissão
5.2.16.4 Uma sinalização horizontal de informação deve con-
tenha sido notificada à autoridade e tenha obtido permissão.
sistir de:
Nota 3.– As zonas de proteção referidas estão estabelecidas
a) uma inscrição em amarelo, complementando ou substitu- com o intuito de mitigar o risco da operação de raios laser
indo uma sinalização vertical de localização; e nas proximidades de aeródromos.

b) uma inscrição em preto, complementando ou substitu- Nota 4.– Orientação mais detalhada sobre como proteger
indo uma sinalização vertical de direcionamento ou des- as operações aéreas contra os perigosos efeitos de projetores
tino. de raios laser é encontrada no Manual sobre Projetores de
Raios Laser e Segurança de Vôo (Doc 9815).
5.2.16.5 Quando não houver contraste suficiente entre a sinaliza-
Nota 5.– Veja também o Anexo 11 – Serviços de Tráfego
ção horizontal e a superfície do pavimento, a sinalização deve incluir:
Aéreo, Capítulo 2.
a) um fundo preto com as inscrições em amarelo; e

b) um fundo amarelo com as inscrições em preto. Luzes que podem causar confusão

5.2.16.6 Recomendação.– A altura das letras deveria ser de 5.3.1.3 Recomendação.– Uma luz de solo não aeronáutica
4 m. As inscrições deveriam ter a forma e as proporções des- que, por razões de intensidade, configuração ou cor, possa
critas no Apêndice 3. impedir ou causar confusão na correta interpretação das lu-
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zes aeronáuticas de solo deveria ser apagada, filtrada ou, de outra Luzes elevadas
forma, modificada, de modo a eliminar essa possibilidade. Em espe-
cial, deveria-se prestar atenção a luzes não aeronáuticas de solo 5.3.1.7 Luzes elevadas de pista de pouso e decolagem, zonas de
que forem visíveis do ar e dentro das áreas descritas a seguir: parada (stopways) e pistas de táxi devem ser frangíveis . A altura
dessas luzes deve ser suficientemente baixa para preservar o afas-
a ) Pistas por instrumento - número de código 4: tamento das hélices e nacelas de motores de aeronaves a jato.

dentro de áreas anteriores à cabeceira e posteriores ao


fim da pista, estendendo-se, no mínimo, a 4.500 m em ex- Luzes de superfície
tensão da cabeceira e do fim da pista e com largura de 750
m para cada lado do prolongamento do eixo da pista de 5.3.1.8 A fixação embutida de luzes na superfície de pistas,
pouso e decolagem. zonas de parada (stopways), pistas de táxi e pátios de mano-
bras deve ser desenvolvida e instalada de modo que uma aero-
b ) Pistas por instrumento - número de código 2 ou 3: nave que passe com as rodas sobre essas instalações não
(como no item a), salvo pela extensão, que deverá ser danifique nem a aeronave e nem as luzes.
de, no mínimo, 3.000 m.
5.3.1.9 Recomendação.– A temperatura produzida pela con-
c) Pistas por instrumento - número de código 1; e pistas dução ou irradiação na interface entre uma luz embutida e o
de não-instrumento: pneu de uma aeronave não deveria exceder 160º C durante
um período de 10 minutos de exposição.
dentro da área de aproximação.
Nota.– Orientações a respeito da temperatura de luzes em-
butidas podem ser encontradas no Manual de Projeto de
Aeródromos, Parte 4.
Luzes aeronáuticas de solo que podem causar
confusão a navegantes

Nota.– No caso de luzes aeronáuticas de solo próximas a Controle e intensidade das luzes
águas navegáveis, deve-se cuidar para que as luzes não cau-
Nota.– Durante o anoitecer ou condições de má visibilidade
sem confusão aos navegantes.
durante o dia, as luzes podem ser mais eficientes do que a sina-
lização horizontal. Para que as luzes sejam eficientes nessas
condições ou em má visibilidade durante a noite, elas devem ter
Fixação das luzes e estruturas de suporte intensidade apropriada. Para se obter a intensidade necessá-
ria, geralmente será necessário tornar as luzes direcionais, nes-
Nota.– Ver o item 8.7 para informações referentes à locali- te caso os arcos sobre os quais as luzes se projetam precisarão
zação e construção de equipamentos e instalações em áreas ser adequados e orientados de modo a atingir os requisitos
operacionais, bem como o Manual de Projeto de Aeródromos, operacionais. O sistema de luzes da pista de pouso e decolagem
Parte 6 (em preparação), para orientações sobre a terá que ser considerado como um todo, de modo a garantir que
frangilidade de fixação de luzes e de estruturas de suporte. as intensidades relativas de luminosidade sejam combinadas
adequadamente para o mesmo fim. (Ver o Adendo A, Seção 14, e
o Manual de Projeto de Aeródromos, Parte 4).
5.3.1.10 A intensidade das luzes da pista de pouso e decola-
Luzes elevadas de aproximação gem deve ser adequada às condições mínimas de visibilidade e
luz ambiente para a qual a pista está destinada, bem como deve
5.3.1.4 Luzes elevadas de aproximação e suas estruturas de ser compatível com a luminosidade da seção mais próxima do
suporte devem ser frangíveis, exceto no trecho do sistema de sistema de luzes de aproximação, quando houver.
luzes de aproximação além de 300 m da cabeceira:
Nota.– Embora as luzes de um sistema de luzes de aproxi-
a) quando a altura de uma estrutura de suporte exceder mação possam ser de maior intensidade do que as luzes da
12 m, a exigência de frangilidade deve se aplicar so- pista de pouso e decolagem, é tido como boa prática evitar
mente aos 12 m superiores; e mudanças bruscas na intensidade da luz, visto que isso pode-
ria dar ao piloto a falsa impressão de que a visibilidade está
b) quando uma estrutura de suporte for envolvida por obje- se modificando durante a aproximação.
tos não frangíveis, somente a parte da estrutura que se
prolongar acima dos objetos ao redor deverá ser frangível. 5.3.1.11 Quando houver um sistema de luzes de alta intensida-
de, um controle apropriado de intensidade deve ser incorporado
5.3.1.5 As disposições do item 5.3.1.4 não devem exigir a subs- para permitir o ajuste da intensidade da luz, de modo a atingir as
tituição das instalações existentes antes de 01 de janeiro de 2005. condições prevalecentes. Controles independentes de intensi-
dade ou outros métodos apropriados devem ser disponibilizados
5.3.1.6 Quando a fixação das luzes de aproximação ou a es- de forma a garantir que os seguintes sistemas, quando instala-
trutura de suporte não forem contrastantes por si só, elas de- dos, possam ser operados em intensidades compatíveis:
vem ser sinalizadas adequadamente.

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5.10 – Zonas de Proteção de vôo

5.11 – Zona livre de raios laser em pista múltipla.

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5.12 – Zonas de proteção de vôo com os níveis máximos


de irradiação para raios laser visíveis

– sistema de luzes de aproximação; 5.3.1.13 No perímetro e dentro do retângulo que define o feixe
principal no Apêndice 2, Figuras 2.12 a 2.20, o valor máximo de
intensidade da luz não deve ser maior do que três vezes o valor
– luzes de borda da pista; mínimo de intensidade da luz medido de acordo com o Apêndice
2, nas notas coletivas das figuras de 2.12 a 2.21, Nota 2.
– luzes de cabeceira de pista;

– luzes de fim de pista; 5.3.2 Iluminação de emergência

– luzes de eixo de pista;


Aplicação
– luzes de zona de toque de pista; e
5.3.2.1 Recomendação.– Um aeródromo que possua ilumi-
nação de pista de pouso e decolagem e não possua uma fonte
– luzes de eixo das pistas de táxi. secundária de energia, luzes de emergência suficientes deve-
riam ser disponibilizadas de forma conveniente para a insta-
5.3.1.12 No perímetro e dentro da elipse que define o feixe prin- lação, no mínimo, na pista principal, para o caso de falha do
cipal no Apêndice 2, nas Figuras 2.1 a 2.10, o valor máximo de sistema normal de iluminação.
intensidade da luz não deve ser maior do que três vezes o valor Nota.– A iluminação de emergência também pode ser útil
mínimo de intensidade da luz medido de acordo com o Apêndice para sinalizar obstáculos ou delinear pistas de táxi ou áreas
2, nas notas coletivas das Figuras de 2.1 a 2.11, Nota 2. do pátio de manobras.

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Localização Características

5.3.2.2 Recomendação.– Quando instaladas em uma pista 5.3.3.6 O farol do aeródromo deve exibir flashes coloridos
de pouso e decolagem, as luzes de emergência deveriam, no alternados com flashes brancos, ou somente flashes brancos.
mínimo, estar em conformidade com a configuração necessá- A freqüência total deve ser de 20 a 30 flashes por minuto.
ria para uma pista de não-instrumento. Quando utilizados, os flashes coloridos emitidos por faróis em
aeródromos em terra devem ser verdes, sendo que os flashes
coloridos emitidos por faróis de aeródromos sobre superfície
aquática devem ser amarelos. No caso de um aeródromo que
Características
combine as duas situações, os flashes coloridos, se utilizados,
5.3.2.3 Recomendação.– A cor das luzes de emergência de- devem ter as características de cor da seção do aeródromo que
veria estar em conformidade com os requisitos de cor para for designada como instalação principal.
luzes de pistas de pouso e decolagem, ressalvando-se que,
quando não for possível dispor de luzes coloridas na cabe- 5.3.3.7 A luz do farol deve se direcionar a todos os ângulos
ceira e no fim da pista, todas as luzes podem ser de cor branca de azimute. A distribuição vertical da luz deve projetar-se para
variável, ou o mais próximas da cor branca quanto possível. cima desde uma elevação não superior a 1º até uma elevação
determinada pela autoridade competente, como sendo sufici-
ente para oferecer orientação à máxima elevação para a qual o
farol se destina, sendo que a intensidade efetiva dos flashes
5.3.3 Farol aeronáutico não deve ser inferior a 2.000 cd.

Nota.– Em locais onde um alto nível de luminosidade de


fundo não puder ser evitado, a intensidade efetiva dos flashes
Aplicação
pode ter que ser aumentada por um fator de até 10 vezes seu
5.3.3.1 Quando for operacionalmente necessário, um farol de valor.
aeródromo ou um farol de identificação deve existir em cada
aeródromo destinado ao uso noturno.
Farol de identificação
5.3.3.2 O requisito operacional deve ser determinado levan-
do-se em consideração os requisitos do tráfego aéreo que uti-
liza o aeródromo, o contraste dos recursos do aeródromo em
relação à área de entorno e a instalação de outros auxílios visu- Aplicação
ais e não visuais úteis na localização do aeródromo.
5.3.3.8 Um farol de identificação deve existir em aeródromos
que se destinem para o uso noturno e que não possam ser
facilmente identificados do ar por outros meios.
Farol do aeródromo

5.3.3.3 O farol de um aeródromo deve existir em aeródromos


destinados ao uso noturno se uma ou mais das seguintes con- Localização
dições estiverem presentes:
5.3.3.9 O farol de identificação deve estar situado no
a) as aeronaves navegam predominantemente por meios vi- aeródromo, em uma área de baixa luminosidade de fundo.
suais;
5.3.3.10 Recomendação.– A localização do farol deveria
b) visibilidades reduzidas são freqüentes; ou ser tal que ele não seja ocultado por objetos em direções
significativas e que não ofusque a vista de um piloto em apro-
c) é difícil localizar o aeródromo do ar devido às luzes no ximação para pouso.
entorno ou ao terreno da região.

Localização
Características
5.3.3.4 O farol do aeródromo deve estar situado dentro ou
nas adjacências do aeródromo, em uma área de baixa 5.3.3.11 Um farol de identificação em um aeródromo em terra
luminosidade de fundo. deve se direcionar a todos os ângulos do azimute. A distribui-
ção vertical da luz deve projetar-se para cima, desde uma eleva-
5.3.3.5 Recomendação.– A localização do farol deveria ser ção não superior a 1º até uma elevação determinada pela auto-
tal que ele não seja ocultado por objetos em direções signifi- ridade competente como sendo suficiente para oferecer orien-
cativas e não ofusque a vista de um piloto em aproximação tação à máxima elevação para a qual o farol se destina, e a
para pouso. intensidade efetiva dos flashes não deve ser inferior a 2.000 cd.

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Nota.– Em locais onde um alto nível de luminosidade de fun- D - Pistas de aproximação de precisão categorias II e III
do não puder ser evitado, a intensidade efetiva dos flashes pode
ter que ser aumentada por um fator de até dez vezes seu valor. O aeródromo deve contar com um sistema de luzes de apro-
ximação de precisão categorias II e III, conforme especificado
5.3.3.12 Um farol de identificação deve emitir flashes verdes nos itens 5.3.4.22 a 5.3.4.39, para servir pistas de aproximação
em aeródromos em terra e flashes amarelos em aeródromos de precisão categorias II e III.
sobre superfície aquática.
5.3.3.13 Os caracteres de identificação devem ser transmiti-
dos utilizando-se o Código Morse Internacional. Sistema simples de luzes de aproximação
5.3.3.14 Recomendação.– A velocidade de transmissão de-
veria estar entre seis e oito palavras por minuto, sendo que a
variação correspondente da duração dos pontos do Código Localização
Morse deve ser de 0,15 segundos a 0,2 segundos por ponto.
5.3.4.2 Um sistema simples de luzes de aproximação deve
consistir de uma fileira de luzes no prolongamento do eixo da
5.3.4 Sistemas de luzes de aproximação pista de pouso e decolagem se estendendo, quando possível,
a uma distância não inferior a 420 m da cabeceira, com uma
Nota.– A proposta é de que os sistemas existentes de luzes fileira e luzes formando uma barra cruzada de 18 m a 30 m de
que não estejam em conformidade com as especificações cons- extensão, a uma distância de 300 m da cabeceira.
tantes nos itens 5.3.4.21, 5.3.4.39, 5.3.9.10, 5.3.10.10,
5.3.10.11, 5.3.11.5, 5.3.12.8, 5.3.13.6 e 5.3.15.8 sejam substi- 5.3.4.3 As luzes que formam a barra cruzada devem formar
tuídos até 01 de janeiro de 2005. uma linha reta e horizontal, perpendicular à linha de luzes do
eixo da pista e por ela dividida ao meio. As luzes da barra
cruzada devem ser espaçadas de modo a produzirem um efeito
linear, ressalvando-se que, quando uma barra cruzada de 30 m
Aplicação
for utilizada, podem-se deixar espaços nos dois lados do eixo.
5.3.4.1 Aplicação Esses vãos devem ser mantidos a um mínimo, de forma a satis-
fazer os requisitos locais, não devendo exceder 6 m.
A - Pista de não-instrumento
Recomendação.– Quando for fisicamente possível, o aeródromo Nota 1.– Utilizam-se espaçamentos das luzes da barra cru-
deveria contar com um sistema de luzes de aproximação simples, zada entre 1 e 4 m. Espaçamentos nos dois lados do eixo da
conforme especificado nos itens 5.3.4.2 a 5.3.4.9, para servir pista podem melhorar a orientação direcional quando as
pistas de não-instrumento onde o número de código for 3 ou 4 e aproximações são feitas com erro lateral e facilitam o movi-
destinadas para o uso noturno, salvo quando essas pistas forem mento dos veículos de salvamento e combate a incêndio.
utilizadas somente em condições de boa visibilidade e houver
orientação suficiente por outros auxílios visuais. Nota 2.– Ver o Adendo A, Seção 11, para orientações sobre
as tolerâncias de instalação.
Nota.– Um sistema de luzes de aproximação simples pode
também oferecer orientação visual durante o dia. 5.3.4.4 As luzes que formam a linha do eixo devem ser dis-
postas em intervalos longitudinais de 60 m, ressalvando-se
B - Pista de aproximação de não-precisão que, quando se quiser melhorar a orientação, intervalos de 30
Quando for fisicamente possível, o aeródromo deve contar m podem ser utilizados. A luz mais interna deve estar localizada
com um sistema de luzes de aproximação simples, conforme a 60 ou 30 m da cabeceira, dependendo do intervalo longitudi-
especificado nos itens 5.3.4.2 a 5.3.4.9, para servir pistas de nal selecionado para as luzes do eixo.
aproximação de não-precisão, salvo quando essas pistas fo-
rem utilizadas somente em condições de boa visibilidade e hou- 5.3.4.5 Recomendação.– Se não for fisicamente possível
ver orientação suficiente por outros auxílios visuais. haver um prolongamento da linha de eixo a uma distância de
420 m da cabeceira, essa linha poderá ser prolongada a 300
Nota.– É aconselhável dar a devida consideração à instalação m, de modo a incluir a barra cruzada. Se isto não for possível,
de um sistema de luzes de aproximação de precisão categoria I ou as luzes do eixo deveriam então consistir de uma barreta de,
ao acréscimo de um sistema de iluminação de orientação de pista.
no mínimo, 3 m de extensão. Dependendo do sistema de apro-
C - Pista de aproximação de precisão categoria I ximação utilizando uma barra cruzada a 300 m da cabecei-
ra, uma barra cruzada adicional pode ser disposta a 150 m
Quando for fisicamente possível, o aeródromo deve contar da cabeceira da pista.
com um sistema de luzes de aproximação de precisão categoria
I, conforme especificado nos itens 5.3.4.10 a 5.3.4.21, para ser- 5.3.4.6 O sistema deve estar o mais próximo possível do pla-
vir pistas de aproximação de precisão categoria I. no horizontal que passa pela cabeceira, de forma que:

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a) nenhum objeto, que não uma antena de azimute ILS ou Sistema de luzes de aproximação de precisão categoria I
MLS, se projete através do plano das luzes de aproxi-
mação dentro de uma distância de 60 m do eixo do sis-
tema; e Localização
b) nenhuma outra luz, que não uma luz situada na parte 5.3.4.10 Um sistema de luzes de aproximação de precisão
central de uma barra cruzada ou de uma barreta da linha categoria I deve consistir de uma fileira de luzes no prolonga-
do eixo (ou de suas extremidades), deve ser ocultada de mento do eixo da pista até, onde quer que seja possível, uma
uma aeronave em aproximação. distância de 900 m da cabeceira da pista, com uma fileira de
luzes formando uma barra cruzada com 30 m de extensão, a uma
Qualquer antena de azimute ILS ou MLS que se projetar atra- distância de 300 m da cabeceira da pista.
vés do plano das luzes deve ser considerada como um obstá-
culo, sendo sinalizada e iluminada de acordo. Nota.– A instalação de um sistema de luzes de aproxima-
ção com menos de 900 m de comprimento pode resultar em
limitações operacionais do uso da pista. Ver o Adendo A,
Seção 11.
Características
5.3.4.11 As luzes que formam a barra cruzada devem formar
5.3.4.7 As luzes de um sistema de aproximação simples uma linha reta e horizontal, perpendicular e bissecionada pela
devem ser luzes ininterruptas e a cor das luzes deve ser tal linha de eixo de luzes. As luzes da barra cruzada devem ser
que possa garantir que o sistema seja prontamente espaçadas de modo a produzirem um efeito linear, ressalvan-
distinguível das outras luzes aeronáuticas de solo e de ou- do-se que podem ser deixados espaços nos dois lados do eixo.
tras luzes estranhas, se houver. Cada luz da linha de eixo Esses vãos devem ser mantidos a um mínimo, de forma a satis-
deve consistir de: fazer os requisitos locais, não devendo exceder 6 m.
a) uma fonte única; ou Nota 1.– Utilizam-se espaçamentos das luzes da barra cru-
b) uma barreta de, no mínimo, 3 m de extensão. zada entre 1 e 4 m. Vãos nos dois lados da linha de eixo
podem melhorar a orientação direcional quando as aproxi-
Nota 1.– Quando a barreta do item b) for composta de mações são feitas com erro lateral e facilitam o movimento
luzes próximas a fontes pontuais, um espaçamento de 1,5 dos veículos de salvamento e combate a incêndio.
m entre luzes adjacentes na barreta demonstrou ser
satisfatório. Nota 2.– Ver o Adendo A, Seção 11, para orientações sobre
as tolerâncias de instalação.
Nota 2.– Pode ser aconselhável utilizar barretas com 4 m
de extensão se for previsto que o sistema de luzes de aproxi- 5.3.4.12 As luzes que formam a linha de eixo devem ser dis-
mação simples irá se desenvolver para um sistema de luzes de postas em intervalos longitudinais de 30 m, com a luz mais
aproximação de precisão. interna localizada a 30 m da cabeceira.

Nota 3.– Em locais onde a identificação do sistema simples 5.3.4.13 O sistema deve estar o mais próximo possível do
de luzes de aproximação for difícil à noite, devido às luzes da plano horizontal que passa pela cabeceira, de forma que:
vizinhança, luzes com flashes seqüenciais instaladas na por- a) nenhum objeto, que não uma antena de azimute ILS ou
ção externa do sistema podem resolver esse problema. MLS, se projete através do plano das luzes de aproxima-
5.3.4.8 Recomendação.– Quando instaladas em uma pista ção, dentro de uma distância de 60 m da linha de eixo do
de não-instrumento, as luzes deveriam ser vistas por todos os sistema; e
ângulos no azimute necessário para um piloto em perna base b) nenhuma outra luz, que não uma luz situada na parte cen-
e em aproximação final. A intensidade das luzes deveria ser tral de uma barra cruzada ou de uma barreta de linha de
adequada para todas as condições de visibilidade e luzes eixo (ou de suas extremidades), deverá ser ocultada para
ambientes para as quais o sistema foi desenvolvido. uma aeronave em aproximação.
5.3.4.9 Recomendação.– Quando instaladas para uma pis- Qualquer antena de azimute ILS ou MLS que se projetar para
ta de aproximação de não-precisão, as luzes deveriam ser dentro do plano das luzes deverá ser considerada um obstácu-
vistas por todos os ângulos do azimute necessários para o lo, sendo sinalizada e iluminada de acordo.
piloto de uma aeronave que em aproximação final não se
desvie por indicações anormais da trajetória definida pelos
auxílios não visuais. As luzes deveriam ser designadas para Características
oferecer orientação tanto durante o dia como à noite, nas 5.3.4.14 As luzes da linha de eixo e da barra cruzada de um
condições mais adversas de visibilidade e de luz ambiente sistema de luzes de aproximação de precisão categoria I devem
para as quais o sistema está destinado a permanecer em ser luzes ininterruptas com um branco variável. Cada posição
uso. da linha de eixo de luzes deve consistir de:

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a) uma fonte de luz única nos 300 m mais internos da linha Nota.– Os diagramas de trajetória de vôo utilizados no
do eixo de luzes, duas fontes de luz nos 300 m mais cen- projeto dessas luzes podem ser encontrados no Adendo A,
trais da linha do eixo de luzes e três fontes de luz nos 300 Figura A-4.
m mais externos da linha do eixo de luzes, de maneira a
oferecer informação de distância; ou

b) uma barreta. Sistema de luzes de aproximação de precisão categorias II e III

5.3.4.15 Quando o nível de qualidade de serviço das luzes de


aproximação, especificado como um objetivo de manutenção
Localização
no item 9.4.29, puder ser demonstrado, cada posição de luz na
linha do eixo pode consistir de: 5.3.4.22 O sistema de luzes de aproximação deve consistir de
uma fileira de luzes no prolongamento do eixo da pista de pouso
a) uma fonte de luz única; ou e decolagem, estendendo-se, onde quer que seja possível, por
uma distância de 900 m a partir da cabeceira da pista. Ademais, o
b) uma barreta
sistema deve ter duas fileiras laterais de luzes estendendo-se
5.3.4.16 As barretas devem ter, no mínimo, 4 m de extensão. por 270 m a partir da cabeceira e duas barras cruzadas, uma a 150
Quando as barretas forem compostas de luzes que se aproxi- m e outra a 300 m da cabeceira da pista, todas conforme demons-
mam de fontes pontuais, as luzes devem ser espaçadas de tradas na Figura 5-13. Onde o nível de qualidade de serviço das
modo uniforme em intervalos não superiores a 1,5 m. luzes de aproximação, especificado quanto aos objetivos de
manutenção no item 9.4.26, puder ser demonstrado, o sistema
5.3.4.17 Recomendação.– Se a linha de eixo consistir de poderá ter duas fileiras laterais de luzes estendendo-se a 240 m
barretas, conforme descrito no item 5.3.4.14 b) ou 5.3.4.15 da cabeceira e duas barras cruzadas, uma a 150 m e outra a 300 m
b), cada barreta deveria ser complementada por uma luz de da cabeceira, conforme a Figura 5-14.
descarga de capacitor, salvo quando essa luz for considera-
da desnecessária, considerando-se as características do sis- Nota.– A extensão de 900 m se baseia no propósito de ofe-
tema e a natureza das condições meteorológicas. recer orientação para as operações em condições de catego-
rias I, II e III. Extensões reduzidas podem suportar as opera-
5.3.4.18 Cada luz de descarga de capacitor descrita no item ções categorias II e III, mas impõem limitações para as opera-
5.3.4.17 deve piscar duas vezes por segundo, em seqüência, ções categoria I. Ver o Adendo A, Seção 11.
iniciando pela luz mais externa e progredindo em direção à pis-
ta, até a luz mais interna do sistema. O desenho do circuito 5.3.4.23 As luzes que formam a linha de eixo devem ser situ-
elétrico deve ser tal que essas lâmpadas possam operar inde- adas em intervalos longitudinais de 30 m, com as luzes mais
pendentemente das outras lâmpadas do sistema de luzes de internas localizadas a 30 m da cabeceira.
aproximação.
5.3.4.24 As luzes que formam as fileiras laterais devem estar
5.3.4.19 Se a linha de eixo consistir de luzes, conforme des- situadas nos dois lados da linha de eixo, em um espaçamento
critas no item 5.3.4.14 a) ou 5.3.4.15 a), barras cruzadas adici- longitudinal igual ao das luzes da linha de eixo e com a primeira
onais de luzes, para a barra cruzada situada a 300 m da cabe- luz localizada a 30 m da cabeceira. Quando o nível de qualidade
ceira, devem ser instaladas a 150 m, 450 m, 600 m e 750 m da de serviço, especificado quanto aos objetivos de manutenção
cabeceira. As luzes que formam cada barra cruzada devem descritos no item 9.4.26, puder ser demonstrado, as luzes que
estar o mais próximo possível, em uma linha reta horizontal formam as fileiras laterais poderão ser situadas nos dois lados
perpendicular e bissecionada pela linha do eixo de luzes. As da linha de eixo, em um espaçamento longitudinal de 60 m, com
luzes devem estar espaçadas de modo a produzir um efeito a primeira luz situada a 60 m da cabeceira. O espaçamento late-
linear, ressalvando-se que vãos podem ser deixados nos dois ral (ou intervalo) entre as luzes mais internas das fileiras late-
lados da linha de eixo. Esses vãos devem ser mantidos ao rais não deve ser inferior a 18 m e nem superior a 22,5 m, sendo,
mínimo, de forma a satisfazer os requisitos locais, cada um de preferência, de 18 m, mas, em qualquer situação, deve ser
não excedendo 6 m. igual ao espaçamento das luzes da zona de toque.

Nota.– Ver o Adendo A, Seção 11, para uma configuração 5.3.4.25 A barra cruzada disposta a 150 m da cabeceira deve
detalhada. preencher os vãos entre a linha de eixo e as fileiras laterais.

5.3.4.20 Quando as barras cruzadas adicionais descritas no 5.3.4.26 A barra cruzada disposta a 300 m da cabeceira deve
item 5.3.4.19 forem incorporadas ao sistema, as extremidades estender-se para os dois lados da linha de eixo, a uma distância
das barras cruzadas devem formar duas linhas retas que tanto de 15 m da linha de eixo.
podem ser paralelas à linha de eixo de luzes, como convergir
para encontrar o eixo da pista a 300 m da cabeceira. 5.3.4.27 Se a linha de eixo além de uma distância de 300 m da
cabeceira consistir de luzes como as descritas no item 5.3.4.31
5.3.4.21 As luzes devem estar de acordo com as b) ou 5.3.4.32 b), barras cruzadas adicionais de luz devem ser
especificações do Apêndice 2, Figura 2.1. dispostas a 450 m, 600 m e 750 m da cabeceira.

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No. 5
Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

5.3.4.28 Quando as barras cruzadas adicionais descritas no 5.3.4.32 Quando o nível de qualidade de serviço, especifica-
item 5.3.4.27 forem incluídas no sistema, as extremidades des- do quanto aos objetivos de manutenção descritos no item
sas barras devem formar duas linhas retas, que tanto podem 9.4.26, puder ser demonstrado, além dos 300 m da cabeceira,
ser paralelas à linha de eixo de luzes, como convergir para en- cada posição de luz na linha de eixo poderá consistir de:
contrar o prolongamento do eixo da pista a 300 m da cabeceira.
a) uma barreta; ou
5.3.4.29 O sistema deve estar o mais próximo possível do
plano horizontal que passa pela cabeceira, de forma que: b) uma fonte de luz única;

a) nenhum objeto, que não uma antena de azimute ILS ou todas essas luzes devem ser de branco variável.
MLS, se projete através do plano das luzes de aproxima-
ção, dentro de uma distância de 60 m do eixo do sistema; e 5.3.4.33 As barretas devem ter, no mínimo, 4 m de extensão.
Quando as barretas forem compostas de luzes que se aproxi-
b) nenhuma outra luz, que não uma luz situada na parte cen- mam de fontes pontuais, as luzes devem ser espaçadas de ma-
tral de uma barra cruzada ou de uma barreta de linha de neira uniforme em intervalos de até 1,5 m.
eixo (ou de suas extremidades), deverá ser ocultada de
uma aeronave em aproximação. 5.3.4.34 Recomendação.– Se a linha de eixo além dos 300 m
da cabeceira consistir de barretas, conforme descrito no item
Qualquer antena de azimute ILS ou MLS que se projetar atra- 5.3.4.31 a) ou 5.3.4.32 a), cada barreta além dos 300 m deve-
vés do plano das luzes deve ser considerada um obstáculo, ria ser complementada com uma luz de descarga de capacitor,
sendo sinalizada e iluminada de acordo. salvo quando esse tipo de luz for considerado desnecessário,
levando-se em consideração as características do sistema e a
natureza das condições meteorológicas.
Características
5.3.4.35 Cada luz de descarga de capacitor deve piscar duas
5.3.4.30 A linha de eixo de um sistema de luzes de aproxima- vezes por segundo, em seqüência, iniciando pela luz mais ex-
ção de precisão categorias II e III, para os 300 primeiros metros terna e progredindo em direção à pista até a luz mais interna do
a partir da pista de pouso e decolagem, deve consistir de barretas sistema. O projeto do circuito elétrico deve ser tal que essas
com luzes de branco variável, ressalvando-se que, quando a luzes possam operar independentemente das outras luzes do
cabeceira estiver deslocada em 300 m ou mais, a linha de eixo sistema de luzes de aproximação.
poderá consistir de fontes de luz única de branco variável.
Quando o nível de qualidade de serviço, especificado quanto 5.3.4.36 A fileira lateral deve consistir de barretas com luz
aos objetivos de manutenção descritos no item 9.4.26, puder vermelha. A extensão de uma fileira lateral e o espaçamento de
ser demonstrado, a linha de eixo de um sistema de luzes de suas luzes devem ser iguais aos das barretas de luz da zona de
aproximação categorias II e III para os 300 m iniciais a partir da toque.
cabeceira poderá consistir de:
5.3.4.37 As luzes que formam as barras cruzadas devem ser
a) barretas, quando a linha de eixo, além dos 300 m a partir da ininterruptas com luz branca variável. As luzes devem ser es-
cabeceira, consistir de barretas conforme descrito no item paçadas de maneira uniforme em intervalos de até 2,7 m.
5.3.4.32 a); ou
5.3.4.38 A intensidade das luzes vermelhas deve ser compa-
b) fontes alternadas de luz única e barretas, quando a linha tível com a intensidade das luzes brancas.
de eixo além dos 300 m a partir da cabeceira consistir de
fontes de luz única, conforme descrito no item 5.3.4.32 b), 5.3.4.39 As luzes devem estar em conformidade com as
com a fonte mais interna de luz única localizada a 30 m da especificações do Apêndice 2, Figuras 2.1 e 2.2.
cabeceira e a barreta mais interna estiver situada a 60 m da
cabeceira; ou Nota.– Os diagramas de trajetória de vôo utilizados no
projeto dessas luzes podem ser encontrados no Adendo A,
c) fontes de luz única quando a cabeceira estiver deslocada Figura A-4.
em 300 m ou mais,

sendo que todas essas luzes devem ser de branco variável.


5.3.5 Sistemas visuais indicadores de rampa de aproximação
5.3.4.31 Além dos 300 m a partir da cabeceira, cada posição
de luz na linha de eixo deve consistir de: Aplicação
a) uma barreta como a utilizada nos 300 m internos; ou 5.3.5.1 Um sistema visual indicador de rampa de aproximação
b) duas fontes de luz nos 300 m centrais da linha de eixo e deve ser destinado a auxiliar na aproximação de uma pista de
três fontes de luz nos 300 m externos da linha de eixo; pouso e decolagem, conte ou não a pista com outros auxílios
visuais ou por instrumentos, quando uma ou mais das seguin-
todas essas luzes devem ser de branco variável. tes condições estiverem presentes:

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

Figura 5-13. 300 m mais internos de luzes de aproximação e luzes de pista de pouso e decolagem para aproximação de precisão categorias II e III.

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Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

Luz do eixo da pista

Figura 5-14. 300 m mais internos de luzes de aproximação e luzes de pista de pouso e decolagem para aproximação de precisão categorias II e III,
onde podem ser demonstrados os níveis de qualidade de serviço das luzes especificadas quanto aos objetivos de manutenção na seção 9.4
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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

a) a pista é utilizada por turbo-jatos ou outras aeronaves com e) o terreno ou as condições meteorológicas prevalecentes
requisitos semelhantes de orientação de aproximação; são tais que a aeronave pode estar sujeita a turbulências
incomuns durante a aproximação.
b) o piloto de qualquer tipo de aeronave possa ter dificulda-
des ao julgar a aproximação devido a:
Nota.– Orientações sobre a prioridade da instalação de
1) orientação visual inadequada, como durante aproxima- sistemas visuais indicadores de rampa de aproximação po-
ções sobre superfície aquática ou terrenos sem referênci- dem ser encontradas no Adendo A, Seção 12.
as visuais durante o dia, ou na ausência de luzes externas
suficientes na área de aproximação à noite; ou 5.3.5.2 O sistema visual indicador de rampa de aproximação
padrão deve consistir do seguinte:
2) informações equivocadas, como as produzidas por ter-
renos vizinhos com características ilusórias ou a) T-VASIS e AT-VASIS, de acordo com as especificações
declividades da pista de pouso; contidas nos itens de 5.3.5.6 a 5.3.5.22 inclusive;
c) a presença de objetos na área de aproximação que pos-
b) Sistemas PAPI e APAPI, de acordo com as especificações
sam oferecer sérios riscos se uma aeronave descer abaixo
da trajetória normal de aproximação, especialmente se não contidas nos itens de 5.3.5.23 a 5.3.5.40 inclusive;
houver auxílios visuais ou por instrumentos para alertar
sobre esses objetos; conforme demonstrado na Figura 5-15.

d) condições físicas nas duas extremidades de uma pista de 5.3.5.3 Sistemas PAPI, T-VASIS ou AT-VASIS devem ser pro-
pouso que apresentem sérios riscos no caso de uma aero- vidos quando o número de código for 3 ou 4, sempre que hou-
nave realizar o toque antes de alcançar a cabeceira ou que ver a presença de uma ou mais das condições especificadas no
ultrapassar acidentalmente o fim da pista; e item 5.3.5.1.

Figura 5-15. Sistemas visuais indicadores de rampa de aproximação


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No. 5
Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

5.3.5.4 Sistemas PAPI ou APAPI devem ser disponibilizados as luzes de bordas da pista forem visíveis. Se uma maior altura
quando o número de código for 1 ou 2, quando houver a presen- visual na cabeceira for necessária (para oferecer a desobstrução
ça de uma ou mais das condições especificadas no item 5.3.5.1. necessária para as rodas), então as aproximações podem ser
feitas com uma ou mais luzes de descida visíveis. A altura visual
5.3.5.5 Recomendação.– Quando a cabeceira de uma pista for do piloto sobre a pista será, então, da seguinte ordem:
temporariamente deslocada da posição normal e quando uma ou
mais das condições especificadas no item 5.3.5.1 existirem, um siste- Luzes da barra de borda da pista
ma PAPI deveria ser provido, ressalvando-se que, quando o número e uma luz de descida visível 17 m a 22 m
de código for 1 ou 2, um sistema APAPI poderá ser disponibilizado.
Luzes da barra de borda da pista
e duas luzes de descida visíveis 22 m a 28 m

T-VASIS e AT-VASIS Luzes da barra de borda da pista


e três luzes de descida visíveis 28 m a 54 m
Descrição

5.3.5.6 O T-VASIS deve consistir de vinte unidades de luzes


Características das unidades de luz
dispostas simetricamente, nos dois lados do eixo da pista, na
forma de duas barras com quatro luzes cada, cortando ao meio 5.3.5.10 Os sistemas devem ser adequados tanto para opera-
linhas longitudinais de seis luzes, conforme a Figura 5-16. ções diurnas como noturnas.
5.3.5.7 O AT-VASIS deve consistir de dez unidades de luz 5.3.5.11 A distribuição do feixe de luz de cada unidade de luz deve
dispostas em um lado da pista na forma de uma única barra de ser em forma de leque, amplamente visível em um grande arco do
borda de pista com quatro unidades de luz bisseccionadas por azimute, na direção da aproximação. As unidades de luz da barra de
uma linha longitudinal de seis luzes. borda de pista devem produzir um feixe de luz branca, com um ângulo
vertical de 1º 54’ até 6 º, e um feixe de luz vermelha com ângulo vertical
5.3.5.8 As unidades de luz devem ser construídas e dispostas de de 0º a 1º 54’. As unidades de luz indicadoras de descida devem
modo que o piloto de uma aeronave, durante a aproximação, possa: produzir um feixe branco que se projeta desde uma elevação de 6º,
para baixo, até aproximadamente a rampa de aproximação, quando
a) quando acima da rampa de aproximação, ver a(s) barra(s)
deve ser subitamente interrompido. As unidades de luz de subida
de borda de pista branca(s) e uma, duas ou três luzes
devem produzir um feixe branco, desde aproximadamente a rampa de
indicadoras de descida, sendo que, quanto mais luzes de
aproximação até um ângulo vertical de 1º 54’, e um feixe vermelho
descida forem visíveis, mais acima da rampa de aproxima-
abaixo do ângulo vertical de 1º 54’. O ângulo do topo do feixe verme-
ção o piloto se encontra;
lho nas unidades de luz da barra de borda da pista e nas unidades de
b) quando, na rampa de aproximação, ver a(s) barra(s) de luz de subida pode ser aumentado para satisfazer o item 5.3.5.21.
borda da pista branca(s); e 5.3.5.12 A distribuição da intensidade da luz das unidades de
c) quando abaixo da rampa de aproximação, ver a(s) barra(s) de luz de subida, da barra de borda de pista e das luzes de descida
borda da pista e uma, duas ou três luzes de subida brancas, deve ser como demonstrado no Apêndice 2, Figura 2.22.
sendo que, quanto mais luzes de subida forem visíveis, mais 5.3.5.13 A transição de cor do vermelho para o branco no
abaixo da rampa de aproximação o piloto se encontra; e quan- plano vertical deve ser tal que pareça, para um observador a
do estiver muito abaixo da rampa de aproximação, ver a(s) uma distância não inferior a 300 m, ocorrer sobre um ângulo
barra(s) de borda da pista e três luzes de descida vermelhas. vertical de não mais que 15’.
Quando acima ou exatamente na rampa de aproximação, ne- 5.3.5.14 Em intensidade total, a luz vermelha deve ter uma
nhuma luz das unidades de luz de subida deve ser visível; coordenada Y que não exceda 0,320.
quando exatamente ou abaixo da rampa de aproximação, ne-
nhuma luz das unidades de luz de descida deve ser visível. 5.3.5.15 Um controle adequado da intensidade deve ser provido
para permitir ajustes de forma a atingir as condições prevalecen-
tes e evitar ofuscar o piloto durante aproximações e decolagens.
Localização 5.3.5.16 As unidades de luz que formam as barras de borda de
pista, ou as unidades de luz que formam um par combinado de luz
5.3.5.9 As unidades de luz devem estar localizadas conforme de descida ou de subida, devem ser instaladas de modo a parece-
demonstrado na Figura 5-16, sujeitas às tolerâncias de instala- rem, para o piloto de uma aeronave em aproximação, estar subs-
ção previstas naquela figura. tancialmente em uma linha horizontal. As unidades de luz devem
ser montadas o mais baixo possível e devem ser frangíveis.
Nota.– A localização do T-VASIS irá proporcionar, para
uma declividade de 3º e uma altura visual nominal sobre a 5.3.5.17 As unidades de luz devem ser desenvolvidas de modo
cabeceira de 15 m (ver itens 5.3.5.6 e 5.3.5.19), uma altura que depósitos de condensação, poeira etc., nas superfícies de
visual do piloto sobre a pista de 13 m a 17 m, quando somente transmissão ótica ou refletoras, interfiram o mínimo pos-

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

TOLERÂNCIAS DE INSTALAÇÃO

A autoridade competente pode:

a ) variar a altura nominal dos olhos do piloto so-


bre a cabeceira em relação à sinalização da ram-
pa entre os limites de 12 m e 16 m, exceto nos
casos em que uma trajetória padrão de planeio
(glide path) de ILS e/ou trajetória mínima de pla-
neio de MLS estiver disponível; a altura sobre a
cabeceira deveria variar para evitar qualquer
conflito entre as indicações visuais de rampa de
aproximação e a porção utilizável de indicações
da trajetória de planeio de ILS e/ou trajetória de
planeio mínima de MLS;

b ) variar a distância longitudinal entre unida-


des individuais de luzes ou o comprimento
total do sistema em não mais de 10 por cento;

c) variar o deslocamento lateral do sistema,


em relação à borda da pista, em não mais
de ± 3 m;

Nota.— O sistema tem que estar disposto simetri-


camente em relação ao eixo da pista de pouso e
decolagem.

d ) onde houver um declive longitudinal do solo,


ajustar a distância longitudinal de uma uni-
dade de luzes para compensar sua diferença
de nivelamento em relação à cabeceira; e

e) onde houver um declive transversal do solo, ajus-


tar a distância longitudinal de duas unidades de
luzes ou duas barras de borda de pista para com-
pensar suas diferenças de nivelamento, o quanto
for necessário, para alcançar os requisitos do item
5.3.5.16.

A distância entre a barra de borda de pista e a cabeceira


está baseada numa rampa de aproximação de 3° para
uma pista nivelada, com um altura nominal dos olhos do
piloto sobre a cabeceira de 15 m. Na prática, o limite para
a distância da barra de borda de pista é determinada pela:

a ) rampa de aproximação selecionada;

b ) declividade longitudinal da pista de pouso e


decolagem; e

c) altura nominal selecionada dos olhos do pi-


loto sobre a cabeceira.

Figura 5-16. Localização das unidades de luz para o T-VASIS

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No. 5
Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

sível nos sinais de luz, nunca afetando a elevação dos feixes 5.3.5.21 A configuração da elevação do topo dos feixes de
ou o contraste entre os sinais vermelho e branco. A constru- luz vermelha da barra de borda de pista e das unidades de luz
ção dessas unidades de luz deve ocorrer de modo a minimizar a de subida deve ser tal que, durante uma aproximação de uma
probabilidade de as fendas serem totalmente ou parcialmente aeronave para a qual a barra de borda de pista e as três unida-
bloqueadas por neve ou gelo, no caso dessas condições se- des de luz de subida forem visíveis, esta passe desobstruída
por todos os objetos na área de aproximação com uma margem
rem possíveis de ocorrer.
segura, caso nenhuma dessas luzes apareça vermelha.

5.3.5.22 A amplitude do azimute do feixe de luz deve ser ade-


Rampa de aproximação e configuração da elevação dos quadamente restringida quando um objeto situado fora da su-
feixes de luz perfície de proteção contra obstáculos do sistema, mas dentro
dos limites laterais do feixe de luz, se projetar acima do plano da
5.3.5.18 A rampa de aproximação deve ser adequada para as superfície de proteção contra obstáculos e um estudo aero-
aeronaves que utilizam a aproximação. náutico indicar que esse objeto irá afetar adversamente a segu-
rança das operações. Os limites da restrição devem ser tais que
5.3.5.19 Quando a pista sobre a qual houver um T-VASIS for o objeto permaneça fora do alcance do feixe de luz.
equipada com um ILS e/ou MLS, a localização e a elevação das
unidades de luz devem ser tais que a rampa de aproximação Nota.– Ver os itens de 5.3.5.41 a 5.3.5.45 sobre a superfície
esteja na maior conformidade possível com a trajetória de des- mencionada de proteção contra obstáculos.
cida do ILS e/ou com a trajetória mínima de descida do MLS,
conforme apropriado.
PAPI e APAPI
5.3.5.20 A elevação dos feixes das unidades de luz da barra
de borda de pista nos dois lados da pista deve ser a mesma. A Descrição
elevação do topo do feixe da unidade de luz de subida e do
ponto mais baixo do feixe da unidade de luz de descida mais 5.3.5.23 O sistema PAPI deve consistir de uma barra de borda
próximas a cada uma das barras de borda de pista deve ser de pista de 4 quatro unidades de multi lâmpadas de transição
igual e corresponder à rampa de aproximação. O ângulo de precisa (ou lâmpadas simples em pares) espaçadas igualmente.
corte do topo dos feixes de unidades sucessivas de luzes de O sistema deve estar localizado ao lado esquerdo da pista de
subida devem reduzir-se em 5’ de arco no ângulo de elevação a pouso e decolagem, a menos que seja fisicamente impraticável.
cada unidade de luz sucessiva que se afasta da barra de borda Nota.– Quando uma pista de pouso e decolagem for utili-
de pista. O ângulo de corte do ponto mais baixo do feixe das zada por uma aeronave que necessite de orientação visual de
unidades de luz de descida deve aumentar em 7’ de arco a cada rolamento, que não seja oferecida por outros meios externos,
unidade de luz sucessiva que se afasta da barra de borda de uma segunda barra de borda de pista pode ser disposta no
pista (ver a Figura 5-17). lado oposto da pista de pouso e decolagem.

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Figura 5-17. Feixes de luzes e configurações de elevação do T-VASIS e AT-VASIS

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

5.3.5.24 O sistema APAPI deve consistir de uma barra de 5.3.5.29 A transição de cores do vermelho para o branco no
borda de pista de 2 unidades de multi-lâmpadas de transição plano vertical deve ser tal que pareça, para um observador a
precisa (ou lâmpadas simples em pares). O sistema deve ser uma distância não inferior a 300 m, ocorrer dentro de um ângulo
localizado ao lado esquerdo da pista de pouso e decolagem, a vertical não superior a 3’.
menos que seja fisicamente impraticável.
5.3.5.30 Em intensidade total, a luz vermelha deve ter uma
Nota.– Quando uma pista de pouso e decolagem for utili- coordenada Y que não exceda 0,320.
zada por uma aeronave que necessite de orientação visual de
rolamento, que não seja oferecida por outros meios externos, 5.3.5.31 A distribuição da intensidade de luz das unidades de
uma segunda barra de borda de pista pode ser disposta no luz deve ser conforme demonstrado no Apêndice 2, Figura 2.23.
lado oposto da pista de pouso e decolagem.
Nota.– Ver o Manual de Projeto de Aeródromos, Parte 4,
5.3.5.25 A barra de borda de pista de um sistema PAPI deve para orientações adicionais sobre as características das uni-
ser construída e disposta de maneira que um piloto em aproxi- dades de luz.
mação possa:
5.3.5.32 Um controle apropriado de intensidade deve ser disposto
a) quando, na rampa de aproximação ou próximo dela, ver de forma a permitir ajustes para suprir as condições prevalecentes e
duas unidades mais próximas da pista em vermelho e duas evitar o ofuscamento do piloto durante a aproximação e o pouso.
unidades mais distantes da pista em branco;
5.3.5.33 Cada unidade de luz deve ser capaz de ser ajustada
b) quando, acima da rampa de aproximação ou próximo dela, ver na elevação, de modo que o limite mais baixo da parte branca
uma unidade mais próxima da pista em vermelho e três unida- do feixe possa ser fixado em qualquer ângulo desejado de ele-
des mais distantes da pista em branco; e quando, muito acima vação entre 1º30’ e, no mínimo, 4º30’ acima da horizontal.
da rampa de aproximação, ver todas as unidades em branco; e
5.3.5.34 As unidades de luz devem ser desenvolvidas de modo
c) quando, abaixo da rampa de aproximação, ver as três unida- que depósitos de condensação, neve, gelo, poeira etc, sobre as
des mais próximas da pista em vermelho e uma unidade mais superfícies de transmissão ótica e refletoras, interfiram o mínimo
distante da pista em branco; e quando, muito abaixo da ram- possível nos sinais de luz, e não deve afetar o contraste entre os
pa de aproximação, ver todas as unidades em vermelho. sinais branco e vermelho e na elevação do setor de transição.
5.3.5.26 A barra de borda de pista de um sistema APAPI deve ser
construída e disposta de maneira que o piloto em aproximação possa:
Rampa de aproximação e configuração de elevação das
a) quando, na rampa de aproximação ou próximo dela, ver a unidades de luz
unidade mais próxima da pista em vermelho e a unidade
mais distante da pista em branco; 5.3.5.35 A rampa de aproximação, conforme definida na Figura 5-19,
deve ser apropriada para as aeronaves que utilizarem a aproximação.
b) quando, acima da rampa de aproximação ou próximo dela,
ver as duas unidades em branco; e 5.3.5.36 Quando a pista for equipada com um ILS e/ou um MLS,
a localização e o ângulo de elevação das unidades de luz devem
c) quando, abaixo da rampa de aproximação, ver as duas ser tais que a rampa de aproximação visual esteja na maior confor-
unidades em vermelho. midade possível com a trajetória de descida do ILS e/ou com a
trajetória mínima de descida do MLS, conforme apropriado.

Localização 5.3.5.37 O ângulo das configurações de elevação das unidades


de luz em uma barra de borda de pista PAPI deve ser tal que, durante
5.3.5.27 As unidades de luz devem estar localizadas conforme a uma aproximação, se o piloto de uma aeronave observar o sinal com
configuração básica demonstrada na Figura 5-18 e sujeitas às uma luz branca e três vermelhas, a aeronave esteja desobstruída de
tolerâncias de instalação previstas nessa figura. As unidades que quaisquer objetos na área de aproximação em uma margem segura.
formam uma barra de borda de pista devem ser montadas de modo
a parecerem, para o piloto de uma aeronave em aproximação, estar 5.3.5.38 O ângulo das configurações de elevação das unida-
substancialmente em uma linha horizontal. As unidades de luz des de luz em uma barra de borda de pista APAPI deve ser tal
devem ser montadas o mais baixo possível e devem ser frangíveis. que, durante uma aproximação, se o piloto de uma aeronave
observar o sinal mais baixo dentro da declividade, como uma luz
branca e uma vermelha, a aeronave esteja desobstruída de quais-
quer objetos na área de aproximação em uma margem segura.
Características das unidades de luz
5.3.5.39 A amplitude do azimute do feixe de luz deve ser adequa-
5.3.5.28 O sistema deve ser adequado tanto para operações damente restringida quando um objeto situado fora da superfície
diurnas quanto noturnas. de proteção contra obstáculos dos sistemas PAPI ou APAPI, mas

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No. 5
Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

TOLERÂNCIAS DE INSTALAÇÃO

a ) Quando um PAPI ou um APAPI for instalado em uma c) Se a desobstrução das rodas for maior do que a
pista não equipada com um ILS ou MLS, a distância D1 especificada no item a) acima, caso seja necessária
deve ser calculada para garantir que a altura mais bai- para uma determinada aeronave, isso pode ser con-
xa na qual um piloto irá ver uma identificação correta seguido aumentando o D1.
de trajetória de identificação (Figura 5-19, ângulo B
para PAPI e ângulo A para APAPI) fornece a d ) A distância D1 deve ser ajustada para compensar as
desobstrução para as rodas sobre a cabeceira diferenças na elevação entre os centros das lentes
especificada na Tabela 5-2 para as aeronaves mais exi- das unidades de luzes e a cabeceira.
gentes entre as que normalmente utilizam a pista.
e) Para garantir que as unidades sejam montadas o
b ) Quando um PAPI ou um APAPI for instalado em uma mais baixo possível e para possibilitar quaisquer
pista equipada com ILS e/ou MLS, a distância D1 deve inclinações transversais, pequenos ajustes de altura
ser calculada para garantir a melhor compatibilidade de até 5 cm entre as unidades são aceitáveis. Um
entre os auxílios visuais e por instrumentos para a vari- gradiente lateral não maior que 1,25 por cento pode
ação das alturas visuais e por instrumentos das aerona- ser aceito, desde que seja aplicado uniformemente
ves que utilizem a pista regularmente. A distância deve nas unidades.
ser igual à distância entre a cabeceira e a origem efeti-
va da trajetória de descida do ILS ou a trajetória míni- f) Um espaçamento de 6 m (± 1 m) entre as unidades PAPI
ma de descida do MLS, conforme for o caso, mais um deve ser utilizado quando os números de código de pista
fator de correção para a variação das alturas visuais e forem 1 e 2. Nesse caso, a unidade PAPI interna deve estar
por instrumentos das aeronaves envolvidas. O fator de situada a não menos que 10 m (± 1 m) da borda da pista.
correção é obtido multiplicando-se a média da altura
visual e por instrumentos dessas aeronaves pela Nota.– reduzir o espaçamento entre as unidades de luz irá
cotangente do ângulo de aproximação. No entanto, a resultar na redução da variação utilizável do sistema.
distância deve ser tal que, em nenhuma hipótese, a
desobstrução das rodas sobre a cabeceira seja menor g ) O espaçamento lateral entre as unidades APAPI pode
do que a especificada na coluna (3) da Tabela 5-2. ser aumentado até 9 m (± 1 m), caso uma variação
Nota.– Ver a seção 5.2.5 para especificações sobre a sinali- maior for necessária ou uma conversão posterior
zação horizontal do ponto de visada. Orientações sobre a para um PAPI completo for prevista. Nesse último
harmonização dos sinais PAPI, ILS e/ou MLS podem ser en- caso, a unidade APAPI mais interna deve estar situ-
contradas no Manual de Projeto de Aeródromos, Parte 4. ada a 15 m (± 1 m) da borda da pista.

Figura 5-18. Localização do PAPI e APAPI

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No. 5
Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

A altura dos olhos do piloto sobre a trajetÛria de descida ILS da aeronave/


antena MLS varia com o tipo de aeronave e com o procedimento de aproxima-
Á„o. A harmonizaÁ„o do sinal do PAPI e da trajetÛria de descida do ILS e/ou da
trajetÛria mÌnima de descida do MLS para um ponto mais prÛximo da pista
pode ser conseguida aumentando-se o setor do feixe de 20í para 30í. Os
‚ngulos de configuraÁ„o para uma inclinaÁ„o de descida de 3 seria, dessa
forma, 2 25í, 2 45í, 3 15í e 3 35í.

A - PAPI DE 3 - ILUSTRA«√O

B - PAPI DE 3 - ILUSTRA«√O

Figura 5-19. Feixes de luz e configuração do ângulo de elevação do PAPI e do APAPI

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No. 5
Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

dentro dos limites laterais do feixe de luz, se projetar acima do c) deslocar o eixo do sistema e de sua superfície associada
plano da superfície de proteção contra obstáculos e um estudo de proteção contra obstáculos em não mais que 5º;
aeronáutico indicar que esse objeto irá afetar adversamente a
segurança das operações. Os limites da restrição devem ser d) deslocar adequadamente a cabeceira; e
tais que o objeto permaneça fora do alcance do feixe de luz.
e) quando o item d for impraticável, deslocar o sistema para bar-
lavento da cabeceira, para prover um aumento na altura de
Nota.– Ver os itens de 5.3.5.41 a 5.3.5.45 sobre a superfície cruzamento da cabeceira igual à altura de penetração do obje-
mencionada de proteção contra obstáculos. to.
5.3.5.40 Quando barras de borda de pista forem instaladas Nota.– Orientações sobre essa questão podem ser encon-
nos dois lados da pista para oferecer orientação de rolagem, tradas no Manual de Projeto de Aeródromos, Parte 4.
unidades correspondentes devem ser configuradas com o mes-
mo ângulo, de modo que os sinais de cada barra de borda de
pista se modifiquem simétrica e simultaneamente.
5.3.6 Luzes de orientação de circulação

Superfície de proteção contra obstáculos Aplicação


Nota.– As especificações a seguir se aplicam aos sistemas 5.3.6.1 Recomendação.– Luzes de orientação de circulação
T-VASIS, AT-VASIS, PAPI e APAPI. deveriam ser dispostas quando os sistemas de luzes de aproxi-
mação e de pista de pouso e decolagem não permitirem satisfa-
5.3.5.41 Uma superfície de proteção contra obstáculos deve toriamente a identificação da pista e/ou da área de aproxima-
ser estabelecida quando for necessário oferecer um sistema ção para uma aeronave em circulação, nas condições em que
visual indicador de rampa de aproximação. a pista se destina para circulações de aproximação.

5.3.5.42 As características da superfície de proteção contra


obstáculos, como a origem, divergência, extensão e declividade,
Localização
devem corresponder às características especificadas na res-
pectiva coluna da Tabela 5-3 e na Figura 5-20. 5.3.6.2 Recomendação.– A localização e o número de luzes
de orientação de circulação deveriam ser adequados para
5.3.5.43 Novos objetos ou prolongamentos de objetos exis- permitir que um piloto:
tentes não devem ser permitidos acima de uma superfície de
proteção contra obstáculos, salvo quando, na opinião da au- a ) pegue a perna do vento ou alinhe e ajuste a trajetória da
toridade competente, o novo objeto ou prolongamento vá ser aeronave em direção à pista de pouso e decolagem a
encoberto por um objeto imóvel já existente. uma distância apropriada, bem como possa distinguir a
cabeceira ao passar; e
Nota.– As circunstâncias nas quais o princípio da sombra
pode ser corretamente aplicado estão descritas no Manual b ) mantenha à vista a cabeceira da pista e/ou outros re-
de Serviços Aeroportuários, Parte 6. cursos que irão possibilitar a avaliação da curva para
a perna base e para a aproximação final, considerando-
se a orientação fornecida por outros auxílios visuais.
5.3.5.44 Objetos existentes acima de uma superfície de prote-
ção contra obstáculos devem ser removidos, exceto quando, 5.3.6.3 Recomendação.– As luzes de orientação de circula-
na opinião da autoridade competente, o objeto vá ser encober- ção deveriam consistir de:
to por outro objeto imóvel já existente, ou após um estudo
aeronáutico ter determinado que o objeto não irá afetar adver- a) luzes indicando o prolongamento do eixo da pista de
samente a segurança das operações das aeronaves. pouso e decolagem e/ou partes de qualquer sistema de
luzes de aproximação; ou
5.3.5.45 Quando um estudo aeronáutico indicar que um obje-
to existente, que se projeta acima de uma superfície de prote- b) luzes indicando a posição da cabeceira da pista; ou
ção contra obstáculos, pode afetar adversamente a segurança
c) luzes indicando a direção ou localização da pista;
das operações das aeronaves, uma ou mais das seguintes me-
didas devem ser adotadas: ou uma combinação dessas luzes, conforme apropriado, para
a pista em consideração.
a) elevar adequadamente a rampa de aproximação do sistema;
Nota.– Orientações sobre a instalação de luzes de orienta-
b) reduzir a amplitude do azimute do sistema, de modo que o ção de circulação podem ser encontradas no Manual de Pro-
objeto esteja fora do alcance dos feixes; jeto de Aeródromos, Parte 4.

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

Tabela 5-2. Desobstrução para rodas sobre a cabeceira para PAPI e APAPI
Altura olho em relação à roda da aeronave Desobstrução desejada para as rodas Desobstrução mínima para rodas
em procedimento de aproximaçãoa (metros)a, b (metros)d
(1) (2) (3)

até, 3 m, exclusive 6 3e

3 m a 5 m, exclusive 9 4

5 m a 8 m, exclusive 9 5

8 m a 14 m, exclusive 9 6

a. Ao selecionar o grupo de altura olho em relação à roda, somente aeronaves destinadas a utilizar o sistema regularmente
devem ser consideradas. A aeronave mais exigente dentre as demais deverá determinar o grupo de altura olho em relação
à roda.

b. Quando possível, as desobstruções desejáveis para as rodas demonstradas na coluna (2) devem ser providenciadas.

c. As desobstruções das rodas na coluna (2) podem ser reduzidas a não menos que aquelas presentes na coluna (3), caso
um estudo aeronáutico indique que essas desobstruções reduzidas são aceitáveis.

d. Quando uma desobstrução reduzida para as rodas for disposta em uma cabeceira deslocada, deve-se garantir que a
respectiva desobstrução desejada para as rodas especificada na coluna (2) esteja disponível quando uma aeronave no topo
do grupo de altura olho em relação à roda escolhido sobrevoar a extremidade da pista.

e. Essa desobstrução para as rodas pode ser reduzida a 1,5 m em pistas utilizadas principalmente por aeronaves leves não
turbojato.

Tabela 5-3. Dimensões e rampas da superfície de proteção contra obstáculos


Tipo de pista de pouso e decolagem/número de código

Não-instrumento Instrumento
Número de código Número de código
Dimensões das superfícies 1 2 3 4 1 2 3 4

Extensão da borda interna 60 m 80 ma 150 m 150 m 150 m 150 m 300 m 300 m

Distância da cabeceira 30 m 60 m 60 m 60 m 60 m 60 m 60 m 60 m

Divergência (em cada lado) 10% 10% 10% 10% 15% 15% 15% 15%

Extensão total 7500 m 7500 mb 15000 m 15000 m 7500 m 7500 mb 15000 m 15000 m

Rampas

a) T-VASIS e AT-VASIS -c 1.9o 1.9o 1.9o - 1.9o 1.9o 1.9o

b) PAPId - A-0.57o A-0.57o A-0.57o A-0.57o A-0.57o A-0.57o A-0.57o

c) APAPId A-0.9o A-0.9o - - A-0.9o A-0.9o - -


a. Este comprimento deve ser aumentado a 150 m para o T-VASIS ou AT-VASIS.
b. Este comprimento deve ser aumentado a 15.000 m para o T-VASIS ou AT-VASIS.
c. Não se especifica nenhuma rampa caso o sistema não seja utilizável em tipo de pista/número de código indicado.
d. Os ângulos são indicados na Figura 5.19.

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No. 5
Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

Figura 5-20. Superfície de proteção contra obstáculos para sistemas


visuais indicadores de rampa de aproximação

Características 5.3.7 Sistemas de luzes de orientação de pista de pouso e


decolagem
5.3.6.4 Recomendação.– As luzes de orientação de circula-
ção deveriam ser ininterruptas ou intermitentes, de intensi-
Aplicação
dade e gama de feixe adequados para as condições de visibi-
lidade e luz ambiente na qual serão realizadas as circula- 5.3.7.1 Recomendação.– Um sistema de luzes de orientação
ções de aproximações visuais. As luzes intermitentes devem de pista de pouso e decolagem deveria ser disposto quando
ser brancas e as luzes ininterruptas devem ser brancas ou for necessário oferecer orientação visual ao longo de uma
luzes de descarga gasosa. determinada trajetória de aproximação, por motivos tais como
evitar terrenos perigosos ou por razões de redução de ruído.
5.3.6.5 Recomendação.– As luzes deveriam ser projetadas e
Nota.– Orientações sobre os sistemas de luzes de orienta-
instaladas de modo que não ofusquem ou confundam um pi- ção de pista de pouso e decolagem podem ser encontradas no
loto em aproximação para pouso, em decolagem ou taxiando. Manual de Projeto de Aeródromos, Parte 4.

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

Localização Características

5.3.7.2 Recomendação.– Um sistema de luzes de orientação 5.3.8.3 Recomendação.– As luzes de identificação de cabe-
de pista de pouso e decolagem consiste de grupos de luzes ceira deveriam ser luzes intermitentes brancas com uma fre-
posicionados de forma a definir a trajetória de aproximação qüência de intermitência entre 60 e 120 por minuto.
desejada, de modo que um grupo possa ser visto a partir do
grupo anterior. O intervalo entre grupos adjacentes não de- 5.3.8.4 As luzes devem ser visíveis somente na direção da
veria exceder a aproximadamente 1600 m. aproximação para a pista.

Nota.– Os sistemas de luzes de orientação de pista de pou-


so e decolagem podem ser curvos, retilíneos ou uma combi-
nação dos dois. 5.3.9 Luzes de borda de pista de pouso e decolagem

5.3.7.3 Recomendação.– Um sistema de luzes de orientação


de pista de pouso e decolagem deveria estender-se de um Aplicação
ponto determinado pela autoridade competente até um outro
ponto onde o sistema de luzes de aproximação, se houver, ou 5.3.9.1 Luzes de borda de pista de pouso e decolagem devem
o sistema de luzes de pista de pouso e decolagem, ou a pró- ser dispostas em pistas destinadas ao uso noturno ou em pistas
pria pista, entrar no campo de visão. destinadas para aproximações de precisão diurnas ou noturnas.

5.3.9.2 Recomendação.– As luzes de borda de pista de pou-


so e decolagem deveriam ser dispostas em pistas destinadas
Características para decolagens com um mínimo operacional abaixo de um
5.3.7.4 Recomendação.– Cada grupo de luzes de um sistema valor de RVR da ordem de 800 m durante o dia.
de luzes de orientação de pista de pouso e decolagem deveria
consistir de, no mínimo, três luzes intermitentes em configu-
ração linear ou agrupada. O sistema pode ser ampliado por Localização
luzes incandescentes ininterruptas, sendo que essas luzes
auxiliariam na identificação do sistema. 5.3.9.3 As luzes de borda de pista de pouso e decolagem
devem estar situadas ao longo de toda a extensão da pista, em
5.3.7.5 Recomendação.– As luzes intermitentes deveriam ser duas fileiras paralelas e eqüidistantes ao eixo.
brancas, bem como as luzes incandescentes e as ininterruptas
luzes gasosas de descarga. 5.3.9.4 As luzes de borda de pista de pouso e decolagem
devem estar situadas ao longo das laterais da área declarada
5.3.7.6 Recomendação.– Quando praticável, as luzes inter- para uso como pista de pouso e decolagem, ou fora das laterais
mitentes de cada grupo deveriam piscar em seqüência e em da área, a uma distância não superior a 3 m.
direção à pista de pouso e decolagem.
5.3.9.5 Recomendação.– Quando a largura da área decla-
rada como uma pista de pouso e decolagem exceder 60 m, a
5.3.8 Luzes de identificação de cabeceira de pista distância entre as fileiras de luzes deveria ser determinada
levando-se em consideração a natureza das operações, as
Aplicação características de distribuição das luzes laterais da pista e
outros auxílios visuais que servem a pista.
5.3.8.1 Recomendação.– As luzes de identificação de cabe-
ceira de pista deveriam ser instaladas: 5.3.9.6 As luzes devem ser uniformemente espaçadas em
fileiras, em intervalos de não mais que 60 m para uma pista por
a) na cabeceira de pistas de aproximação de não precisão, instrumento, e em intervalos de não mais que 100 m para uma
quando um maior contraste da cabeceira for necessá- pista de não instrumento. As luzes nos lados opostos, em
rio, ou quando não for possível dispor de outros auxíli- relação ao eixo da pista de pouso e decolagem, devem estar
os de luzes de aproximação; e alinhadas perpendicularmente ao eixo da pista. Em
intersecções de pistas, as luzes podem ser espaçadas irregu-
b) quando a cabeceira de uma pista for permanentemente
larmente ou omitidas, desde que a orientação adequada per-
deslocada da extremidade da pista de pouso e decolagem ou
maneça disponível para o piloto.
temporariamente deslocada de sua posição normal e, dessa
forma, for necessário um maior contraste da cabeceira.

Características
Localização 5.3.9.7 As luzes de borda da pista de pouso e decolagem
5.3.8.2 As luzes de identificação de cabeceira devem estar devem ser luzes brancas intermitentes, ressalvando-se que:
situadas simetricamente ao longo do eixo da pista de pouso e
decolagem, alinhadas com a cabeceira e a, aproximadamente, a) no caso de uma cabeceira deslocada, as luzes entre o início
10 m para fora de cada linha de luzes de borda de pista. da pista de pouso e decolagem e a cabeceira deslocada
devem ser vermelhas na direção da cabeceira; e
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No. 5
Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

b) as luzes em uma seção de 600 m ou um terço da extensão c) em pistas de aproximação de precisão categorias II e III, luzes
da pista de pouso e decolagem, o que for menor, no fim distribuídas uniformemente entre as fileiras de luzes de borda de
remoto da pista, a partir do ponto onde a corrida de deco- pista de pouso e decolagem em intervalos de não maior que 3 m.
lagem se inicia, podem ser amarelas.
5.3.10.5 Recomendação.– As luzes descritas no item 5.3.10.4
5.3.9.8 As luzes de borda de pista de pouso e decolagem a) e b) deveriam ser:
devem ser vistas por todos os ângulos no azimute necessários
para oferecer orientação a um piloto em pouso ou em decola- a) distribuídas uniformemente entre as fileiras de luzes de
gem, em qualquer direção. Quando as luzes de borda de pista borda de pista de pouso e decolagem; ou
de pouso e decolagem forem destinadas para orientação de
circulação, elas devem ser vistas por todos os ângulos de b) dispostas simetricamente ao eixo da pista de pouso e decola-
azimute (ver 5.3.6.1). gem em dois grupos, com as luzes distribuídas uniformemente
em cada grupo e com um vão entre grupos igual ao intervalo
5.3.9.9 Em todos os ângulos de azimute necessários para o das sinalizações ou luzes de zona de toque, quando houver, ou,
item 5.3.9.8, as luzes de borda de pista de pouso e decolagem de outra forma, não maior que a metade da distância entre as
devem ser vistas em ângulos de até 15º acima da horizontal, fileiras de luzes de borda de pista de pouso e decolagem.
com uma intensidade adequada para as condições de visibili-
dade e luz ambiente nas quais a pista será utilizada para pouso
ou decolagem. Em todo caso, a intensidade deve ser, no míni- Aplicação das luzes de barra de borda de pista
mo, de 50 cd, ressalvando-se que, em um aeródromo sem luzes
externas, a intensidade das luzes pode ser reduzida, até um 5.3.10.6 Recomendação.– As luzes de barra de borda de pista
mínimo de 25 cd, de modo a evitar o ofuscamento do piloto. deveriam ser dispostas em pistas de aproximação de precisão
quando uma maior visibilidade for considerada desejável.
5.3.9.10 As luzes de borda de pista de pouso e decolagem em
uma pista de aproximação de precisão devem estar em conformi- 5.3.10.7 As luzes de barra de borda de pista devem existir em
dade com as especificações do Apêndice 2, Figura 2.9 ou 2.10. pistas de não-instrumento ou de aproximação de não-precisão
em que a cabeceira esteja deslocada e as luzes de cabeceira
forem necessárias, mas não estiverem presentes.
5.3.10 Luzes de cabeceira de pista e de barra de borda de
pista (ver Figura 5-21)
Localização das luzes de barra de borda de pista

Aplicação das luzes de cabeceira de pista 5.3.10.8 As luzes de barra de borda de pista devem estar
dispostas na cabeceira simetricamente ao eixo da pista de pou-
5.3.10.1 As luzes de cabeceira de pista devem ser dispostas so e decolagem e em dois grupos de barras de bordas de pista.
em pistas de pouso e decolagem equipadas com luzes de borda Cada barra de borda de pista deve ser formada de pelo menos
de pista, salvo em pistas de não-instrumento ou de aproxima- cinco luzes, que se estendam externamente a, no mínimo, 10 m
ção de não-precisão, em que a cabeceira é deslocada e as luzes da linha de luzes de borda de pista de pouso e decolagem, de
de barra de borda de pista são disponibilizadas. forma perpendicular a esta, sendo que a luz mais interna de
Localização das luzes de cabeceira de pista cada barra de borda de pista deve estar na linha de luzes de
borda de pista de pouso e decolagem.
5.3.10.2 Quando uma cabeceira estiver disposta no final da
pista de pouso e decolagem, as luzes de cabeceira devem estar
situadas em uma fileira perpendicular ao eixo da pista e o mais
próximo possível da extremidade da pista e, em todos os casos, Características das luzes de cabeceira e de barra de borda
de pista
não mais que 3 m para além da extremidade.
5.3.10.3 Quando uma cabeceira for deslocada do final da pista de 5.3.10.9 As luzes de cabeceira e de barra de borda de pista
pouso e decolagem, as luzes de cabeceira devem estar situadas em devem ser luzes verdes ininterruptas e unidirecionais, na dire-
um fileira perpendicular ao eixo da pista na cabeceira deslocada. ção de aproximação da pista. A intensidade e alcance do feixe
de luzes devem ser adequados para as condições de visibilida-
5.3.10.4 As luzes de cabeceira devem consistir de: de e luz ambiente nas quais a pista será utilizada.
a) em uma pista de não-instrumento ou de aproximação de 5.3.10.10 As luzes de cabeceira de pista, em uma pista de
não-precisão, no mínimo, seis luzes; aproximação de precisão, devem estar em conformidade com
as especificações do Apêndice 2, Figura 2.3.
b) em uma pista de aproximação de precisão categoria I, no míni-
mo, o número de luzes que seria necessário se as luzes fossem 5.3.10.11 As luzes de barra de borda de pista, em uma pista
distribuídas uniformemente em intervalos de 3 m, entre as filei- de aproximação de precisão, devem estar em conformidade com
ras de luzes de borda de pista de pouso e decolagem; e as especificações do Apêndice 2, Figura 2.4.

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No. 5
Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

5.3.11 Luzes de fim de pista (ver Figura 5-21) 5.3.12.2 Recomendação.– Luzes de eixo de pista de pouso e
decolagem deveriam ser dispostas em pistas de aproximação
de precisão categoria I, especialmente quando a pista for
utilizada por uma aeronave com altas velocidades de pouso
Aplicação ou quando a largura entre as luzes de borda de pista de
pouso e decolagem for maior que 50 m.
5.3.11.1 As luzes de fim de pista devem existir em pistas equi-
padas com luzes de borda de pista de pouso e decolagem. 5.3.12.3 As luzes de eixo de pista de pouso e decolagem devem ser
dispostas em uma pista destinada ao uso para decolagens com um
Nota.– Quando a cabeceira estiver disposta na extremida- mínimo operacional abaixode um valor de RVR da ordem de 400 m.
de da pista, os equipamentos que servem como luzes de cabe-
ceira podem ser utilizados como luzes de fim de pista. 5.3.12.4 Recomendação.– As luzes de eixo de pista de pouso e
decolagem deveriam estar dispostas em uma pista destinada ao
uso para decolagens com um mínimo operacional abaixo de um
valor de RVR da ordem de 400 m ou maior, quando utilizada por
Localização aeronaves com uma velocidade de decolagem muito alta, espe-
cialmente quando a largura entre as luzes de borda de pista de
5.3.11.2 As luzes de fim de pista devem estar localizadas em pouso e decolagem for maior que 50 m.
uma linha perpendicular ao eixo da pista, o mais próximo possí-
vel do fim da pista de pouso e decolagem e, em todos os casos,
não mais que 3 m além do final da pista.
Localização
5.3.11.3 Recomendação.– As luzes de fim de pista deveriam 5.3.12.5 As luzes de eixo de pista de pouso e decolagem devem
consistir de, no mínimo, seis luzes. Elas deveriam ser: estar situadas ao longo do eixo da pista, ressalvando-se que as
luzes podem ser deslocadas de maneira uniforme para o mesmo lado
a) igualmente distribuídas entre as fileiras de luzes de bor- do eixo da pista em não mais que 60 cm quando não for possível
da de pista de pouso e decolagem; ou situá-las sobre o eixo da pista. As luzes devem ser instaladas da
cabeceira ao fim da pista em um espaçamento longitudinal de, apro-
b) dispostas em dois grupos simetricamente ao eixo da pis- ximadamente, 15 m. Quando o nível de qualidade de serviço das
ta de pouso e decolagem, com as luzes distribuídas de luzes de eixo de pista de pouso e decolagem, especificado como
maneira uniforme em cada grupo e com um vão entre os objetivo de manutenção no item 9.4.26 ou 9.4.30, conforme for o
grupos não maior que a metade da distância entre as caso, puder ser demonstrado e a pista estiver destinada ao uso em
fileiras de luzes de borda de pista de pouso e decolagem. condições de alcance visual de pista de 350 m ou maior, o
espaçamento longitudinal poderá ser de, aproximadamente, 30 m.
Para pistas de aproximação de precisão categoria III, o
espaçamento entre as luzes de fim de pista não deve ser maior Nota.– As luzes de eixo de pista de pouso e decolagem
existentes em que as luzes estão espaçadas em 7,5 m não pre-
que 6 m, salvo entre as duas luzes mais internas se um vão for cisam ser substituídas.
utilizado.
5.3.12.6 Recomendação.- A orientação de eixo de pista para
decolagem, do início de uma pista para uma cabeceira
deslocada, deveria contar com:
Características
a) um sistema de luzes de aproximação, caso suas caracte-
5.3.11.4 As luzes de fim de pista devem ser luzes vermelhas rísticas e configurações de intensidade ofereçam a ori-
ininterruptas e unidirecionais na direção da pista. A intensida- entação necessária durante a decolagem e não ofus-
de e o alcance do feixe de luz devem ser adequados para as quem o piloto de uma aeronave em decolagem; ou
condições de visibilidade e luz ambiente nas quais a pista será
b) luzes de eixo de pista de pouso e decolagem; ou
utilizada.
c) barretas de, no mínimo, 3 m de extensão e espaçadas em
5.3.11.5 As luzes de fim de pista, em uma pista de aproxima- intervalos uniformes de 30 m, conforme demonstrado na
ção de precisão, devem estar em conformidade com as Figura 5-22, projetadas de modo que suas característi-
especificações do Apêndice 2, Figura 2-8. cas fotométricas e configurações de intensidade ofere-
çam a orientação necessária durante a decolagem, sem
ofuscar o piloto de uma aeronave decolando.

5.3.12 Luzes de eixo de pista de pouso e decolagem Quando necessário, deveria ser provido o desligamento das
luzes do eixo de pista de pouso e decolagem especificadas no
item b) ou reconfigurada a intensidade do sistema de luzes de
aproximação ou das barretas quando a pista estiver sendo
Aplicação utilizada para pouso. Em nenhuma hipótese, deveriam ser exi-
bidas apenas as luzes de fonte única de eixo de pista de pouso
5.3.12.1 As luzes de eixo de pista de pouso e decolagem devem e decolagem do início da pista até uma cabeceira deslocada,
existir em pistas de aproximação de precisão categorias II ou III. quando a pista estiver sendo utilizada para pouso.
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No. 5
Capítulo 5

79
Figura 5-21. Disposição das luzes de cabeceira e de fim de pista

No. 5
Anexo 14 - Aeródromos

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

Figura 5-22. Exemplo das luzes de aproximação de pista de pouso e decolagem para pistas com cabeceira deslocada

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No. 5
Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

Características 5.3.13.6 As luzes de zona de toque devem estar em conformi-


dade com as especificações do Apêndice 2, Figura 2.5.
5.3.12.7 As luzes do eixo de pista de pouso e decolagem
devem ser luzes brancas variáveis ininterruptas desde a cabe-
ceira até um ponto a 900 m antes do fim da pista, alternando-se
5.3.14 Luzes de zona de parada (stopway)
em branco variável e vermelho dos 900 m aos 300 m antes do
fim da pista; e vermelho dos 300 m até o fim da pista, ressalvan- Aplicação
do-se que, para pistas com menos de 1800 m de extensão, as
luzes alternadas em vermelho e branco variável devem esten- 5.3.14.1 As luzes de zona de parada (stopway) devem estar
der-se do ponto médio da pista de pouso e decolagem utilizá- dispostas em zonas de parada destinadas ao uso noturno.
vel para pouso até 300 m antes do fim da pista.

Nota.– Atenção deve ser dada ao projeto do sistema elétrico de Localização


forma a garantir que a falha de uma parte do sistema não resulte
em uma falsa indicação do comprimento restante da pista. 5.3.14.2 As luzes de zona de parada (stopway) devem estar
situadas ao longo de toda a extensão da zona de parada e devem
5.3.12.8 As luzes de eixo de pista de pouso e decolagem formar duas fileiras paralelas eqüidistantes do eixo e coinciden-
devem estar em conformidade com as especificações do Apên- tes com as fileiras de luzes de bordas de pista de pouso e deco-
dice 2, Figura 2.6 ou 2.7. lagem. As luzes de zona de parada devem também ser dispostas
transversalmente em uma linha perpendicular ao eixo da zona de
parada, o mais próximo possível de sua extremidade e, em todos
os casos, a não mais que 3 m além do fim da zona de parada.
5.3.13 Luzes de zona de toque

Características
Aplicação
5.3.14.3 As luzes de zona de parada (stopway) devem ser
5.3.13.1 As luzes de zona de toque devem ser dispostas na luzes vermelhas ininterruptas e unidirecionais na direção da
zona de toque de pistas de aproximação de precisão categorias pista de pouso e decolagem.
II ou III.

5.3.15 Luzes de eixo de pista de táxi


Localização Aplicação
5.3.13.2 As luzes de zona de toque devem se estender des- 5.3.15.1 As luzes de eixo de pista de táxi devem estar dispostas em
de a cabeceira até uma distância longitudinal de 900 m, ressal- pistas de táxi, nas instalações de anticongelamento/descongelamen-
vando-se que, em pistas com menos de 1800 m de extensão, o to e em pátios de manobras destinados ao uso em pistas de pouso e
sistema poderá ser encurtado de modo a não ultrapassar o decolagem com condições de alcance visual de pista menores que
ponto médio da pista de pouso e decolagem. O padrão deve 350 m, de maneira a oferecer orientação contínua entre o eixo da pista
ser formado por pares de barretas situadas simetricamente ao de pouso e decolagem e as posições de estacionamento, ressalvan-
eixo da pista. O espaçamento lateral entre as luzes mais inter- do-se que essas luzes não precisam existir quando a densidade de
nas de um par de barretas deve ser igual ao espaçamento tráfego for baixa e as luzes de borda de pista de táxi e a sinalização
horizontal de eixo de táxi oferecerem orientação adequada.
lateral selecionado para a sinalização horizontal de zona de
toque. O espaçamento longitudinal entre os pares de barretas 5.3.15.2 Recomendação.– As luzes de eixo de pista de táxi
deve ser de 30 ou 60 m. deveriam ser dispostas em pistas de táxi destinadas ao uso
noturno em condições de alcance visual de pista de 350 m ou
Nota.– De modo a permitir as operações em condições mí- maior e, especialmente, em intersecções complexas de pista
nimas de visibilidade, pode ser aconselhável utilizar um táxi e em pistas de táxi de saída, ressalvando-se que essas
espaçamento longitudinal de 30 m entre as barretas. luzes não precisam existir quando a densidade do tráfego for
baixa e as luzes de borda de táxi e a sinalização horizontal
Características de eixo de pista de táxi oferecerem orientação adequada.
5.3.13.3 Uma barreta deve ser composta de, no mínimo, três Nota.– Onde possa haver a necessidade de delinear as bor-
luzes com um espaçamento entre elas não maior que 1,5 m. das de uma pista de táxi, como em pistas de táxi de saída rápi-
da, pistas de táxi estreitas ou em condições de neve, isso pode
5.3.13.4 Recomendação.– Uma barreta não deveria ter me- ser feito com luzes ou balizas nas bordas da pista de táxi.
nos que 3 m e nem ter mais que 4,5 m de extensão.
5.3.15.3 Recomendação.– As luzes de eixo de pista de táxi
5.3.13.5 As luzes de zona de toque devem ser luzes de cor deveriam existir em pistas de táxi de saída, em pistas de táxi,
branca variável, ininterruptas e unidirecionais. em instalações de anticongelamento/descongelamento e em

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

pátios de manobras, em todas as condições de visibilidade, a) Apêndice 2, figura 2.12, 2.13, ou 2.14 para pistas de táxi
quando especificadas como componentes de um sistema avan- destinadas ao uso em condições de alcance visual de
çado de controle e orientação de movimentação de superfí- pista de valor inferior a 350 m; e
cie, de modo a oferecer orientação contínua entre o eixo da
b) Apêndice 2, figura 2.15 ou 2.16 para outras pistas de táxi.
pista de pouso e decolagem e as posições de estacionamento.
5.3.15.9 Recomendação.– Quando as luzes de eixo de pista
5.3.15.4 As luzes de eixo de pista de táxi devem existir em uma de táxi forem especificadas como componentes de um sistema
pista de pouso e decolagem que fizer parte de uma circulação avançado de controle e orientação de movimentação de su-
padrão de táxi e destinada ao taxiamento em condições visuais perfície e quando, do ponto de vista operacional, intensida-
de pista inferiores ao valor de 350 m, ressalvando-se que essas des mais altas forem necessárias para manter os movimentos
luzes não precisam existir quando a densidade do tráfego for em solo, a uma certa velocidade, em visibilidades muito bai-
baixa e as luzes de borda de táxi, assim como a sinalização hori- xas ou em condições muito luminosas durante o dia, as luzes
zontal de eixo de pista de táxi, oferecerem orientação adequada. de eixo de pista de táxi deveriam estar em conformidade com
as especificações do Apêndice 2, Figura 2.17, 2.18 ou 2.19.
Nota.– Ver o item 8.2.3 sobre as disposições a respeito da
interligação dos sistemas de luzes da pista de pouso e deco- Nota.– Luzes de alta intensidade de eixo deveriam somente
lagem e de táxi. ser usadas em caso de absoluta necessidade e de acordo com
um estudo específico.
5.3.15.5 Recomendação.– As luzes de eixo de pista de táxi
deveriam existir em todas as condições de visibilidade em pis-
tas que forem parte de uma circulação padrão de taxiamento Localização
onde especificadas como componentes de um sistema avança-
do de controle e orientação de movimentação de superfície. 5.3.15.10 Recomendação.– As luzes de eixo de pista de táxi
normalmente deveriam estar localizadas sobre a sinalização
Características horizontal de eixo de pista de táxi, ressalvando-se que estas
podem estar deslocadas em não mais que 30 cm quando não
5.3.15.6 As luzes de eixo de pista de táxi, que não seja em uma for praticável situá-las sobre a sinalização horizontal.
pista de saída e em uma pista de pouso e decolagem, que for parte
de uma circulação padrão de táxi, devem ser luzes verdes ininterruptas
com dimensões de feixes tais que a luz seja visível somente das
aeronaves localizadas nas pistas de táxi ou em sua vizinhança. Luzes de eixo de táxi em pistas de táxi

5.3.15.7 As luzes de eixo de pista de táxi em uma pista de saída


devem ser luzes ininterruptas. As luzes alternadas do eixo de Localização
pista de táxi devem ter luz verde e amarela desde o início, próximo
ao eixo da pista de pouso e decolagem, até o perímetro da área 5.3.15.11 Recomendação.– As luzes de eixo de pista de táxi, em
crítica/sensível do ILS/MLS ou até a margem inferior da superfí- trechos retilíneos dessas pistas, deveriam estar distribuídas em in-
cie de transição interna, dentre essas a que estiver mais distante tervalos longitudinais não maiores que 30 m, ressalvando-se que:
da pista de pouso e decolagem; e, a partir daí, todas as luzes
a) intervalos maiores que não excederem 60 m podem ser
devem ser verdes (Figura 5-23). A luz mais próxima ao perímetro
utilizados quando, devido às condições meteorológicas
deve sempre ser amarela. Quando as aeronaves puderem seguir prevalecentes, orientação adequada for oferecida por
a mesma linha de eixo nos dois sentidos da pista de táxi, todas as essa distribuição;
luzes de seu eixo devem parecer verdes para a aeronave que se
aproxima da pista de pouso e decolagem. b) intervalos menores que 30 m deveriam ser dispostos em
trechos retilíneos curtos; e
Nota 1.– Atenção deve ser dada ao limite da distribuição das
luzes verdes sobre a pista de pouso e decolagem ou próximo a ela, c) em uma pista de táxi destinada ao uso em condições RVR
de modo a evitar possíveis confusões com as luzes de cabeceira. com valor inferior a 350 m, o espaçamento longitudinal
não deveria exceder 15 m.
Nota 2.– Para características dos filtros amarelos, ver o
Apêndice 1, item 2.2. 5.3.15.12 Recomendação.– As luzes de eixo de pistas de táxi
em uma curva deveriam continuar do trecho retilíneo da pis-
Nota 3.– O tamanho da área crítica/sensível do ILS/MLS ta a uma distância constante da borda externa da curva. As
depende das características do ILS/MLS associado e de ou- luzes devem ser distribuídas em intervalos tais que uma indi-
tros fatores. Orientações podem ser encontradas no Anexo cação clara da curva seja oferecida.
10, Volume I, Adendos C e G da Parte I.
5.3.15.13 Recomendação.– Em pistas de táxi destinadas ao uso
Nota 4.– Ver o item 5.4.3 sobre as especificações de sinais em condições RVR com valor inferior a 350 m, as luzes em uma
de pista livre. curva não deveriam exceder um espaçamento de 15 m e, em uma
curva com menos de 400 m de raio, as luzes deveriam ser distribu-
5.3.15.8 As luzes de eixo de pista de táxi devem estar em ídas em intervalos não superiores a 7,5 m. Esse espaçamento de-
conformidade com as especificações do: veria se estender pelos 60 m anteriores e posteriores à curva.

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Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

Figura 5-23. Luzes de pista de táxi

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

Nota 1.– Os espaçamentos em curvas que se mostraram de taxiamento. As luzes nessa porção paralela ao eixo da
adequados para pistas de táxi destinadas ao uso em condi- pista de pouso e decolagem deveriam sempre estar, no míni-
ções RVR de 350 m ou maior são: mo, a 60 cm de qualquer fileira de luzes de eixo de pista de
pouso e decolagem, conforme demonstrado na Figura 5-24.
Raio da curva Espaçamento das luzes
5.3.15.15 Recomendação.– As luzes deveriam ser distribuídas em
até 400 m 7,5 m intervalos longitudinais não maiores que 15 m, ressalvando-se que,
401 m até 899 m 15 m quando não houver luzes de eixo de pista de pouso e decolagem, um
900 m ou mais 30 m intervalo maior, mas não excedendo 30 m, poderá ser utilizado.

Nota 2.– Ver o item 3.8.5 e a Figura 3-1.


Luzes de eixo de táxi em outras saídas de pistas de táxi

Luzes de eixo de táxi em pistas de táxi de saída rápida


Localização
Localização
5.3.15.16 Recomendação.– As luzes de eixo de pista de táxi em
outras pistas de táxi de saída que não as de saída rápida deveriam
ter sua origem no ponto em que a sinalização horizontal do eixo da
5.3.15.14 Recomendação.– As luzes de eixo de pista de táxi pista de táxi começa a curva, a partir do eixo da pista de pouso e
em uma pista de táxi de saída rápida deveriam iniciar-se em decolagem, seguindo a sinalização horizontal de eixo de pista de
um ponto localizado a, no mínimo, 60 m antes do início da táxi até, no mínimo, o ponto em que sinalização horizontal deixa a
curva do eixo da pista de táxi e deveriam continuar além do pista de pouso e decolagem. A primeira luz deveria estar localizada
fim da curva até um ponto situado no eixo da pista de táxi em a, no mínimo, 60 cm de qualquer fileira de luzes de eixo de pista de
que se espera que uma aeronave atinja a velocidade normal pouso e decolagem, conforme demonstrado na Figura 5-24.

Figura 5-24. Luzes deslocadas do eixo das pistas de pouso e decolagem e de táxi

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Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

5.3.15.17 Recomendação.– As luzes deveriam ser distribuí- Características


das em intervalos longitudinais não maiores que 7,5 m.
5.3.16.6 As luzes de borda de pistas de táxi devem ser luzes azuis
ininterruptas. As luzes devem ser vistas até, no mínimo, 30º acima da
horizontal e em todos os ângulos de azimute necessários para ofe-
Luzes de eixo de táxi em pistas de pouso e decolagem
recer orientação a um piloto em taxiamento, em qualquer sentido. Em
intersecções, saídas ou curvas, as luzes devem ser encobertas ao
máximo possível, de modo a não serem vistas de ângulos de azimute
Localização em que possam ser confundidas com outras luzes.
5.3.15.18 Recomendação.– As luzes de eixo de táxi, em uma
pista de pouso e decolagem que for parte de uma circulação
padrão de taxiamento, em condições de alcance visual de 5.3.17 Barras de parada
pista inferiores a 350 m, deveriam ser distribuídas em inter-
valos longitudinais não maiores que 15 m.
Aplicação

5.3.16 Luzes de borda de pista de táxi Nota.– A existência de barras de parada requer o controle,
manual ou automático, dessas barras pelos serviços de tráfe-
go aéreo.
Aplicação 5.3.17.1 Uma barra de parada deve ser instalada em todas as
posições de espera de pista, que servirem a uma pista de pou-
5.3.16.1 As luzes de borda de pista de táxi devem ser dispostas
nas laterais de baias de espera, instalações de anticongelamento/ so e decolagem, quando esta for destinada ao uso em condi-
descongelamento, pátios de manobras etc, destinados para o uso ções de alcance visual de pista menores que 350 m, salvo quan-
noturno e em pistas de táxi que não possuam luzes de eixo e que do:
sejam destinadas ao uso noturno, ressalvando-se que as luzes de
bordas de pista de táxi não precisam ser dispostas quando, consi- a) auxílios e procedimentos apropriados estiverem disponí-
derando-se a natureza das operações, orientação adequada for veis para auxiliar na prevenção de incursões em pista de
oferecida pela iluminação da superfície ou por outros meios. pouso e decolagem de aeronaves e veículos; ou
Nota.– Ver o item 5.5.5 sobre sinalizadores de borda de b) houver procedimentos operacionais para, em condições
pista de táxi. de alcance visual de pista inferiores a 550 m, limitar a quan-
5.3.16.2 As luzes de borda de pista de táxi devem estar presen- tidade de:
tes em uma pista de pouso e decolagem que for parte de uma
circulação padrão de taxiamento noturno ou quando a pista de 1) aeronaves na área de manobras a uma por vez; e
pouso e decolagem não possuir luzes de eixo de pista de táxi.
2) veículos na área de manobras ao mínimo essencial.
Nota.– Ver o item 8.2.3 sobre as disposições a respeito da
interligação dos sistemas de luzes de pistas de pouso e deco- 5.3.17.2 Uma barra de parada deveria ser instalada em todas
lagem e de táxi. as posições de espera de pista que servirem a uma pista de
pouso e decolagem quando esta for destinada ao uso em con-
dições de alcance visual de pista entre 350 m e 550 m, salvo
quando:
Localização
5.3.16.3 Recomendação.– As luzes de borda de pista de táxi a) auxílios e procedimentos apropriados estiverem disponí-
em um trecho retilíneo e em uma pista de pouso e decolagem veis para auxiliar na prevenção de incursões inadvertidas
que for parte de uma circulação padrão de taxiamento deve- de aeronaves e veículos à pista de pouso e decolagem;
riam estar distribuídas em intervalos longitudinais unifor- ou
mes não maiores que 60 m. As luzes em uma curva deveriam
ser distribuídas em intervalos menores que 60 m, de modo b) houver procedimentos operacionais para, em condições
que uma clara indicação da curva seja oferecida. de alcance visual de pista menores que 550 m, limitar a
quantidade de:
5.3.16.4 Recomendação.– As luzes de borda de pista de táxi em
uma baia de espera, instalação de anticongelamento/descon- 1) aeronaves na área de manobras a uma por vez; e
gelamento, pátio de manobras etc deveriam ser distribuídas em
intervalos longitudinais uniformes não maiores que 60 m. 2) veículos na área de manobras ao mínimo essencial.
5.3.16.5 Recomendação.– As luzes deveriam ser localizadas o
5.3.17.3 Recomendação.– Uma barra de parada deveria ser
mais próximo possível da borda da pista de táxi, da baia de
espera, da instalação de anticongelamento/descongelamento, instalada em posições intermediárias de espera quando for
do pátio de manobras ou da pista de pouso e decolagem etc, ou destinada a complementar a sinalização horizontal com lu-
fora das bordas a uma distância não maior que 3 m. zes e permitir o controle de tráfego por meios visuais.

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

5.3.17.4 Recomendação.– Quando as luzes normais de bar- feixes das luzes da barra de parada deveriam estar de acordo com
ra de parada estiverem obscurecidas (para a visão do pilo- as especificações do Apêndice 2, Figura 2.17 ou 2.19.
to), por exemplo, por neve ou por chuva, ou quando um pilo-
to precisar parar a aeronave em uma posição tão próxima às 5.3.17.13 O circuito de luzes deve ser projetado de forma que:
luzes que elas sejam bloqueadas da visão pela estrutura da
aeronave, um par de luzes elevadas deveria ser acrescentado a) as barras de parada localizadas transversalmente à pista de
às extremidades da barra de parada. táxi de entrada sejam ligadas e desligadas seletivamente;
b) as barras de parada localizadas transversalmente às pis-
tas de táxi exclusivamente utilizadas como pistas de saída
Localização sejam ligadas e desligadas seletivamente ou em grupos;
5.3.17.5 As barras de parada devem estar localizadas trans- c) quando uma barra de parada estiver acesa, quaisquer luzes
versalmente à pista de táxi, no ponto em que se deseja que o do eixo da pista de táxi instaladas além da barra de parada
tráfego pare. Quando as luzes adicionais especificadas no item sejam apagadas por uma distância mínima de 90 m; e
5.3.17.4 forem dispostas, essas luzes devem estar localizadas a
não menos que 3 m da borda da pista de táxi. d) as barras de parada sejam interligadas às luzes do eixo da
pista de táxi, de modo que, quando as luzes do eixo além
da barra de parada estiverem acesas, a barra de parada
Características esteja apagada, e vice-versa.

5.3.17.6 As barras de parada devem consistir de luzes distribuí- Nota 1.– Uma barra de parada é ligada para indicar que o
das em intervalos de 3 m, transversalmente à pista, exibindo luz tráfego deve parar, e desligada para indicar que o tráfego
vermelha na(s) direção(ões) desejada(s) de aproximação à deve prosseguir.
intersecção ou à posição de espera de pista de pouso e decolagem.
Nota 2.– Atenção deve ser dada ao projeto do sistema elétrico
5.3.17.7 As barras de parada instaladas em uma posição de para garantir que todas as luzes de uma barra de parada não
espera de pista de pouso e decolagem devem ser vermelhas e falhem ao mesmo tempo. Orientações sobre essa questão podem
unidirecionais na direção de aproximação para a pista. ser encontradas no Manual de Projeto de Aeródromos, Parte 5.
5.3.17.8 Quando as luzes adicionais especificadas no item 5.3.17.4
forem dispostas, essas luzes devem ter as mesmas características
das luzes da barra de parada, mas devem ser visíveis para a aero- 5.3.18 Luzes de posições intermediárias de espera
nave em aproximação até a posição da barra de parada.
Nota. – Ver o item 5.2.10 sobre as especificações da sinali-
5.3.17.9 Barras de parada que possam ser ligadas e desligadas zação horizontal de posições intermediárias de espera.
seletivamente devem ser instaladas juntamente com, no mínimo,
três luzes de eixo de pista de táxi (estendendo-se por uma distân-
cia mínima de 90 m da barra de parada) na direção que se preten-
de que uma aeronave prossiga a partir da barra de parada. Aplicação

Nota.– Ver o item 5.3.15.11 sobre as disposições a respeito 5.3.18.1 Salvo quando uma barra de parada estiver instalada,
do espaçamento das luzes de eixo de pista de táxi. luzes de posição intermediária de espera devem ser dispostas
em posições intermediárias de espera destinadas ao uso em
5.3.17.10 A intensidade de luz vermelha e a amplitude dos condições de alcance visual de pista inferiores a 350 m.
feixes das luzes de barra de parada devem estar em conformi-
dade com as especificações do Apêndice 2, Figuras 2.12 a 2.16, 5.3.18.2 Recomendação.– Luzes de posição intermediária
conforme for o caso. de espera deveriam ser dispostas em posições intermediárias
de espera em que houver a necessidade de que uma barra de
5.3.17.11 Recomendação.– Quando as barras de parada fo- parada forneça sinais para parar e prosseguir.
rem especificadas como componentes de um sistema avança-
do de controle e orientação de movimentação de superfície e
quando, do ponto de vista operacional, intensidades mais
altas forem necessárias para manter os movimentos em solo a Localização
uma certa velocidade, quando em visibilidades muito baixas
ou em condições de muita luminosidade durante o dia, a in- 5.3.18.3 Luzes de posição intermediária de espera devem estar
tensidade da luz vermelha e a amplitude dos feixes das luzes localizadas ao longo da sinalização horizontal de posição intermedi-
da barra de parada deveriam estar em conformidade com as ária de espera, a uma distância de 0,3 m antes destas sinalizações.
especificações do Apêndice 2, Figura 2.17, 2.18 ou 2.19.
Nota.– As barras de parada de alta intensidade somente
deveriam ser utilizadas em caso de absoluta necessidade e de Características
acordo com um estudo específico.
5.3.18.4 Luzes de posições intermediárias de espera devem consis-
5.3.17.12 Recomendação.– Quando for necessário um equipamento tir de três luzes amarelas ininterruptas e unidirecionais, na direção de
com feixe amplo, a intensidade da luz vermelha e a amplitude dos aproximação para a posição intermediária de espera, com uma

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Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

distribuição de luz semelhante às luzes de eixo de pista de táxi, se b) condições de alcance visual de pista com valores entre
houver. As luzes devem ser dispostas perpendicular e simetricamen- 550 m e 1200 m, quando a densidade de tráfego for mé-
te ao eixo da pista de táxi, com luzes individuais espaçadas em 1,5 m. dia ou baixa.

5.3.20.3 Recomendação.– As luzes de proteção da pista de pou-


5.3.19 Luzes de saída das instalações de anticongelamento/ so e decolagem, Configuração A ou Configuração B, ou ambas,
descongelamento deveriam existir em cada intersecção de pistas de táxi/pouso e
decolagem em que seja necessário maior destaque da intersecção
das pistas de táxi/pouso e decolagem, como em pistas de táxi
Aplicação muito largas, ressalvando-se que a Configuração B não deveria
ser instalada juntamente a uma barra de parada.
5.3.19.1 Recomendação.– As luzes de saída de instalações de
anticongelamento/descongelamento deveriam ser dispostas nos
limites de saída de instalações remotas de anticongelamento/
descongelamento que forem adjacentes a uma pista de táxi. Localização

5.3.20.4 As luzes de proteção de pista de pouso e decolagem,


Configuração A, devem estar localizadas nos dois lados da pista de
Localização táxi, a uma distância do eixo da pista de pouso e decolagem não
5.3.19.2 Luzes de saída de instalações de anticongelamento/ inferior à especificada para pistas de decolagem na Tabela 3-2.
descongelamento devem estar localizadas 0,3 m após a sinali-
zação horizontal de posição intermediária de espera existente 5.3.20.5 As luzes de proteção de pista de pouso e decolagem,
nos limites de saída de uma instalação remota de Configuração B, devem estar localizadas transversalmente na pista
anticongelamento/descongelamento. de táxi, a uma distância do eixo da pista de pouso e decolagem não
inferior à especificada para pistas de decolagem na Tabela 3-2.

Características
Características
5.3.19.3 Luzes de saída de instalações de anticongelamento/des-
congelamento devem consistir de luzes fixas unidirecionais embuti- 5.3.20.6 As luzes de proteção de pista de pouso e decolagem,
das no pavimento, distribuídas em intervalos de 6 m, com luz amarela
Configuração A, devem consistir de dois pares de luzes amarelas.
na direção da aproximação para o limite de saída, com uma distribui-
ção de luz semelhante às luzes do eixo de pista de táxi (ver Figura 5-25).
5.3.20.7 Recomendação.– Quando for necessário aumentar o
contraste entre a condição ligada e desligada das lâmpadas de
proteção da pista de pouso e decolagem, Configuração A, desti-
5.3.20 Luzes de proteção de pista de pouso e decolagem nadas para o uso diurno, deveriam ser instaladas, em cada luz,
viseiras de tamanho suficiente para evitar a entrada da luz do
Nota.- Há duas configurações padrão de luzes de proteção de
pista de pouso e decolagem, conforme ilustradas na Figura 5-26. sol nas lentes, sem interferir no funcionamento do equipamento.

Nota.– Alguns outros equipamentos ou projetos, ou seja,


dispositivos óticos especialmente desenhados, podem ser uti-
Aplicação lizados no lugar da viseira.
5.3.20.1 As luzes de proteção de pista de pouso e decola-
5.3.20.8 As luzes de proteção da pista de pouso e decola-
gem, Configuração A, devem ser dispostas em cada intersecção
de pista de táxi/pouso e decolagem associada com uma pista gem, Configuração B, devem consistir de luzes amarelas distri-
de pouso e decolagem destinada para o uso em: buídas em intervalos de 3 m transversalmente à pista de táxi.

a) condições de alcance visual de pista com valores inferi- 5.3.20.9 O feixe de luz deve ser unidirecional e alinhado de
ores a 550 m em que não houver uma barra de parada modo a ser visível para o piloto de uma aeronave taxiando para
instalada; e a posição de espera.
b) condições de alcance visual de pista com valores entre
550 m e 1200 m, quando a densidade de tráfego for alta. 5.3.20.10 Recomendação.– A intensidade da luz amarela e a
amplitude dos feixes de luz da Configuração A deveriam estar
5.3.20.2 Recomendação.– As luzes de proteção da pista de de acordo com as especificações do Apêndice 2, Figura 2.24.
pouso e decolagem, Configuração A, deveriam ser dispostas
em cada intersecção de pista de táxi/pouso e decolagem as- 5.3.20.11 Recomendação.– Quando as luzes de proteção da
sociada com uma pista de pouso e decolagem destinada para pista forem destinadas para o uso diurno, a intensidade da
o uso em:
luz amarela e a amplitude dos feixes das luzes da Configura-
a) condições de alcance visual de pista com valores inferiores a ção A deveriam estar de acordo com as especificações do
550 m nas quais houver uma barra de parada instalada; e Apêndice 2, Figura 2.25.

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

Tabela 3-1, coluna 11)

Figura 5-25. Instalações remotas típicas de anticongelamento/descongelamento

Figura 5-26. Luzes de proteção de pista de pouso e decolagem

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Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

5.3.20.12 Recomendação.– Quando as luzes de proteção da pis- Nota 1.– Quando uma instalação de anticongelamento/
ta de pouso e decolagem forem especificadas como componentes descongelamento estiver situada em grande proximidade a
de um sistema avançado de controle e orientação de movimenta- uma pista de pouso e decolagem e a iluminação permanente
ção de superfície, em que sejam necessárias intensidades de luz puder confundir os pilotos, outros meios de iluminação das
mais elevadas, a intensidade da luz amarela e a amplitude dos instalações serão necessários.
feixes das luzes da Configuração A deveriam estar de acordo com Nota 2.– A designação de uma área isolada de estaciona-
as especificações do Apêndice 2, Figura 2.25. mento de aeronaves está especificada no item 3.13.
Nota.– Intensidades de luz mais elevadas podem ser neces- Nota 3.– Orientações sobre a iluminação de pátios de ma-
sárias para manter o movimento em solo a uma certa veloci- nobras podem ser encontradas no Manual de Projeto de
dade quando em baixa visibilidade. Aeródromos, Parte 4.

5.3.20.13 Recomendação.– A intensidade da luz amarela e a


amplitude dos feixes das luzes da Configuração B deveriam es-
Localização
tar de acordo com as especificações do Apêndice 2, Figura 2.12.
5.3.21.2 Recomendação.– Os refletores de iluminação de pá-
5.3.20.14 Recomendação.– Quando as luzes de proteção da tios de manobra deveriam estar localizados de forma a ofere-
pista de pouso e decolagem forem destinadas para o uso diur- cer iluminação adequada em todas as áreas de serviço do pá-
no, a intensidade da luz amarela e a amplitude dos feixes das tio, com um mínimo de ofuscamento para os pilotos de aerona-
luzes da Configuração B deveriam estar de acordo com as ves em vôo e no solo, controladores de pátio, de aeródromo e
especificações do Apêndice 2, Figura 2.20. pessoal em solo. A disposição e direcionamento dos refletores
deveriam ser tais que uma aeronave em estacionamento rece-
5.3.20.15 Recomendação.– Quando as luzes de proteção da ba luz de duas ou mais direções para minimizar as sombras.
pista de pouso e decolagem forem especificadas como compo-
nentes de um sistema avançado de controle e orientação de
movimentação de superfície, em que sejam necessárias intensi- Características
dades de luz mais elevadas, a intensidade da luz amarela e a
amplitude dos feixes das luzes da Configuração B deveriam es- 5.3.21.3 A distribuição espectral dos refletores do pátio de ma-
tar de acordo com as especificações do Apêndice 2, Figura 2.20. nobras deve ser tal que as cores utilizadas para sinalização das
aeronaves conectadas com os serviços de rotina e a sinalização
5.3.20.16 As luzes em cada unidade da Configuração A de- horizontal e de obstáculos possam ser identificadas corretamente.
vem ser acesas alternadamente.
5.3.21.4 Recomendação.– A iluminação média deveria ser,
5.3.20.17 Para a configuração B, luzes adjacentes devem ser no mínimo, a seguinte:
acesas alternadamente e luzes alternadas devem ser acesas ao
Estacionamento de aeronaves:
mesmo tempo.
– iluminação horizontal – 20 lux com uma taxa de uni-
5.3.20.18 As luzes devem ser acesas entre 30 e 60 ciclos por
formidade (média mínima) não superior a 4 para 1; e
minuto e os períodos de supressão e acionamento da luz de-
vem ser iguais e opostos em cada luz. – iluminação vertical – 20 lux a uma altura de 2 m
acima do pátio de manobras e em direções relevantes.
Nota.– A melhor taxa de intermitência depende dos tempos
do acender e apagar das lâmpadas utilizadas. As luzes de
proteção da pista de pouso e decolagem, Configuração A,
instaladas em circuitos em série de 6,6 amperes, têm se de- Outras áreas do pátio de manobras:
monstrado melhores quando operadas de 45 a 50 flashes por
minuto por lâmpada. As luzes de proteção de pista de pouso – iluminação horizontal – 50 por cento da iluminação
e decolagem, Configuração B, instaladas em circuitos em sé- média sobre as áreas de estacionamento de aerona-
rie de 6,6 amperes, têm se demonstrado melhores quando ope- ves, com uma taxa de uniformidade (média mínima),
radas de 30 a 32 flashes por minuto por lâmpada. não superior a 4 para 1.

5.3.21 Iluminação de pátio de manobras 5.3.22 Sistema de orientação visual de atracamento

(ver também os itens 5.3.15.1 e 5.3.16.1)


Aplicação
Aplicação
5.3.22.1 Um sistema de orientação visual de estacionamento
5.3.21.1 Recomendação.– Iluminação deveria ser provida deve existir quando for destinado a indicar, por auxílios visu-
em pátios de manobras, em instalações de anticongelamento/ ais, o posicionamento preciso de uma aeronave no estaciona-
descongelamento e em posições designadas de estacionamen- mento e quando outros meios alternativos, como sinalizadores
to isolado de aeronaves destinado ao uso noturno. de rampa, não forem possíveis.

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

Nota.– Os fatores a serem considerados na avaliação da Unidade de orientação de azimute


necessidade de um sistema de orientação visual de estaciona-
mento são, especialmente: o número e o(s) tipo(s) de aerona-
ves que utilizam o estacionamento, as condições
Localização
meteorológicas, o espaço disponível nos pátios de manobras e
a precisão necessária à manobra de entrada para a posição de 5.3.22.10 A unidade de orientação de azimute deve estar lo-
estacionamento, devido à instalação dos serviços para as ae- calizada no prolongamento do eixo da posição de estaciona-
ronaves, terminais de embarque de passageiros e outros. Ver o mento, ou próximo a ela, à frente da aeronave, de modo que os
Manual de Projeto de Aeródromos, Parte 4 - Auxílios Visuais sinais sejam visíveis da cabine de comando de uma aeronave
para orientação na seleção dos sistemas adequados. durante as manobras de estacionamento, e alinhada para uso,
pelo menos, do piloto que ocupa o assento da esquerda.
5.3.22.2 As disposições constantes nos itens 5.3.22.3 a
5.3.22.7, 5.3.22.9, 5.3.22.10, 5.3.22.12 a 5.3.22.15, 5.3.22.17, 5.3.22.11 Recomendação.– A unidade de orientação de
5.3.22.18 e 5.3.22.20 não exigem a substituição das instalações azimute deveria estar alinhada para o uso dos pilotos que
existentes antes de 01 de janeiro de 2005. ocupam tanto o assento da esquerda como da direita.

Características Características
5.3.22.3 O sistema deve dispor tanto de orientação de azimute 5.3.22.12 A unidade de orientação de azimute deve oferecer
quanto de parada. uma orientação precisa de esquerda/direita, permitindo que o
piloto atinja e mantenha o alinhamento de entrada sem muitos
5.3.22.4 A unidade de orientação de azimute e o indicador de
comandos.
posição de parada devem ser adequados para o uso em todas as
condições meteorológicas, de visibilidade, de luz de fundo e de 5.3.22.13 Quando a orientação de azimute for indicada pela
pavimentação para as quais o sistema se destina, tanto durante mudança de cor, o verde deve ser utilizado para identificar a
o dia como durante a noite, mas não deve ofuscar o piloto. linha do eixo e o vermelho para os desvios do eixo.
Nota.– Atenção deve ser dada tanto ao projeto do sistema
quanto à instalação local do sistema, de forma a garantir
que o reflexo da luz do sol ou de outras luzes na vizinhança Indicador de posição de parada
não degradem a clareza e a visibilidade das referências visu-
ais fornecidas pelo sistema.

5.3.22.5 A unidade de orientação de azimute e o indicador de Localização


posição de parada devem ser projetados de forma que:
5.3.22.14 O indicador de posição de parada deve estar localizado
a) uma indicação clara de defeito de qualquer um deles seja suficientemente próximo ou em conjunto com a unidade de orienta-
disponibilizada para o piloto; e ção de azimute, de modo que o piloto possa observar o azimute e os
sinais de parada sem ter que mudar a posição da cabeça.
b) eles possam ser desligados.
5.3.22.15 O indicador da posição de parada deve ser utilizá-
5.3.22.6 A unidade de orientação de azimute e o indicador de vel, ao menos, pelo piloto que ocupa o assento da esquerda.
posição de parada devem estar localizados de forma a haver con-
tinuidade da orientação entre a aeronave e as posições de estacio- 5.3.22.16 Recomendação.– O indicador de posição de para-
namento, as luzes de orientação de manobras de estacionamento, da deveria ser utilizável para o uso dos pilotos que ocupam
se houver, e o sistema de orientação visual de estacionamento. tanto o assento da esquerda como o da direita.
5.3.22.7 A precisão do sistema deve ser adequada ao tipo de
terminal de embarque de passageiros e instalações fixas de
serviços a aeronaves a serem utilizados. Características

5.3.22.8 Recomendação.– O sistema deveria ser utilizável por 5.3.22.17 A informação da posição de parada fornecida pelo
todos os tipos de aeronave para os quais a posição de estacio- indicador, para um determinado tipo de aeronave, deve levar
namento se destina, de preferência sem operação seletiva. em consideração a gama prevista de variações na altura dos
olhos do piloto e/ou do ângulo de visão.
5.3.22.9 Se uma operação seletiva for necessária para prepa-
rar o sistema para o uso de um determinado tipo de aeronave, o 5.3.22.18 O indicador da posição de parada deve demonstrar
sistema deve fornecer uma identificação para o tipo de aerona- a posição de parada à aeronave para a qual oferece orientação,
ve selecionado, tanto para o piloto quanto para o operador do devendo oferecer informações de aproximação para permitir
sistema, como uma forma de garantir que o sistema foi apropri- que o piloto desacelere gradualmente a aeronave até a parada
adamente configurado. total na posição de estacionamento desejada.

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Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

5.3.22.19 Recomendação.– O indicador de posição de para- pista de pouso e decolagem quando esta for destinada ao uso
da deveria fornecer informações de aproximação em distân- com condições de alcance visual de pista inferior a 350 m.
cias de, no mínimo, 10 m.
5.3.24.2 Recomendação.– Uma luz de posição de espera em
5.3.22.20 Quando a orientação de parada for indicada pela mu-
dança de cor, o verde deve ser utilizado para indicar que a aerona- via interna de veículos deveria existir em cada posição de
ve pode prosseguir e o vermelho para indicar que o ponto de espera em via interna de veículos que sirva uma pista de pouso
parada já foi alcançado, ressalvando-se que, durante uma distân- e decolagem quando esta for destinada ao uso com condições
cia curta anterior ao ponto de parada, uma terceira cor possa ser de alcance visual de pista com valores entre 350 e 550 m.
utilizada para advertir que o ponto de parada está próximo.

5.3.23 Luzes de orientação de manobras de estacionamento Localização


de aeronaves
5.3.24.3 Uma luz de posição de espera em via interna de veículos
Aplicação deve estar localizada de forma adjacente à sinalização horizontal da
5.3.23.1 Recomendação.– Luzes de orientação de manobras posição de espera em via interna de veículos, a 1,5 m (± 0,5 m) de
de estacionamento de aeronaves deveriam ser uma das bordas da via interna de veículos, isto é, à esquerda ou à
disponibilizadas para facilitar o posicionamento de uma ae- direita, de acordo com as regras de tráfego local.
ronave ou de uma posição de estacionamento sobre um pátio
de manobras ou sobre instalações de anticongelamento/des- Nota.– Ver o item 8.7 sobre os limites de peso e altura e os
congelamento destinados ao uso em condições de pouca visi- requisitos de frangilidade dos auxílios a navegação locali-
bilidade, a menos que orientação seja oferecida por outros zados nas faixas de pista.
meios.

Localização Características
5.3.23.2 As luzes de orientação de manobras de estaciona- 5.3.24.4 A luz de posição de espera em via interna de veícu-
mento de aeronaves devem estar localizadas juntamente à si-
los deve abranger:
nalização horizontal de estacionamento da aeronave.
a) uma luz de tráfego controlável vermelha (pare)/verde (siga); ou
Características
b) uma luz vermelha intermitente.
5.3.23.3 As luzes de orientação de manobras de estaciona-
mento, que não as luzes que indicam a posição de parada, Nota.– O propósito é que as luzes especificadas no subparágrafo
devem ser luzes amarelas ininterruptas, visíveis através dos a) sejam controladas pelos serviços de tráfego aéreo.
segmentos dentro dos quais estejam destinadas a oferecer ori-
entação. 5.3.24.5 O feixe da luz da posição de espera em via interna de veícu-
los deve ser unidirecional e alinhado de modo a ser visível para o
5.3.23.4 Recomendação.– As luzes utilizadas para delinear motorista de um veículo que se aproxime da posição de espera.
as linhas de entrada, mudança de direção e saída deveriam
ser distribuídas em intervalos de não mais que 7,5 m em cur- 5.3.24.6 A intensidade do feixe de luz deve ser adequada para as
vas e 15 m em seções retilíneas. condições de visibilidade e luz ambiente para as quais o uso da posi-
ção de espera se destina, mas não deve ofuscar o motorista.
5.3.23.5 As luzes que indicam uma posição de parada devem
ser vermelhas, ininterruptas e unidirecionais. Nota.– As luzes de tráfego usadas normalmente satisfazem
5.3.23.6 Recomendação.– A intensidade das luzes deveria as disposições dos itens 5.3.24.5 e 5.3.24.6.
ser adequada para as condições de visibilidade e luz ambi-
ente para as quais o uso do estacionamento da aeronave está 5.3.24.7 A freqüência de intermitência da luz vermelha deve
previsto. ser de 30 a 60 por minuto.

5.3.23.7 Recomendação.– O circuito de iluminação deveria


ser projetado de modo que as luzes possam ser ligadas para
indicar que um estacionamento de aeronave está sendo utili- 5.4 Sinalização vertical
zado, e desligadas para indicar que não está sendo utilizado.

5.4.1 Disposições gerais


5.3.24 Luz de posição de espera em via interna de veículos

Aplicação Nota.– As sinalizações verticais devem ser sinalização verti-


cal de mensagem fixa ou sinalização vertical de mensagem vari-
5.3.24.1 Uma luz de posição de espera em via interna de veí- ável. Orientações sobre as sinalizações verticais podem ser en-
culos deve existir em cada posição de espera que sirva uma contradas no Manual de Projeto de Aeródromos, Parte 4.

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Anexo 14 - Aeródromos Volume 1

Aplicação 5.4.1.11 Recomendação.– O intervalo de mudança de uma mensa-


gem para outra em uma sinalização vertical de mensagem variável
5.4.1.1 A sinalização vertical deve ser disposta para indicar uma
deveria ser o mais curto possível e não deveria exceder 5 segundos.
instrução obrigatória, uma informação sobre uma localização ou
destino específico em uma área de movimento, ou fornecer outras 5.4.2 Sinalizações verticais de instrução obrigatória
informações, de forma a satisfazer as disposições do item 8.9.1.
Nota.– Ver a Figura 5-27 para uma representação gráfica
Nota.– Ver o item 5.2.16 sobre as especificações de sinali- das sinalizações verticais de informação obrigatória e a Fi-
zação vertical de informação. gura 5-29 para exemplos de localização de sinalizações ver-
ticais nas intersecções de pistas de táxi/pouso e decolagem.
5.4.1.2 Recomendação.– Uma sinalização vertical de men-
sagem variável deveria existir quando: Aplicação
a) as instruções ou informações exibidas na sinalização 5.4.2.1 Sinalizações verticais de instrução obrigatória devem
vertical forem relevantes somente durante um certo pe- ser dispostas de modo a identificar um local além do qual uma
ríodo de tempo; e/ou aeronave em taxiamento ou um veículo não deve prosseguir, a
menos que autorizado pela Torre de Controle do aeródromo.
b) houver a necessidade de uma informação variável pre-
determinada ser exibida na sinalização vertical , de for- 5.4.2.2 Sinalizações verticais de instrução obrigatória devem
ma a satisfazer as disposições do item 8.9.1. incluir sinalizações verticais de designação de pistas de pouso
e decolagem, sinalizações verticais de posição de espera para
categorias I, II ou III, sinalizações verticais de posição de espe-
ra de pista de pouso e decolagem, sinalizações verticais de
Características posição de espera em via interna de veículos e sinalizações
verticais de “NO ENTRY” (NÃO ENTRE).
5.4.1.3 As sinalizações verticais devem ser frangíveis. Aque-
las situadas próximas à pista de pouso e decolagem ou de táxi Nota.– Ver o item 5.4.7 sobre as especificações de sinaliza-
devem ser baixas o suficiente para manter a desobstrução das ções verticais de posições de espera em via interna de veículos.
hélices e naceles dos motores de aeronaves a jato. A altura de
5.4.2.3 Uma sinalização horizontal de posição de espera de pista
instalação da sinalização vertical não deve exceder as dimen-
sões exibidas na coluna apropriada da Tabela 5-4. de pouso e decolagem padrão “A” deve ser complementada com
uma sinalização vertical de designação de pista, em uma intersecção
5.4.1.4 As sinalizações verticais devem ser retangulares, con- de pista de táxi/pista de pouso e decolagem ou em uma intersecção
forme demonstrado nas figuras 5-27 e 5-28, com o lado mais de pista de pouso e decolagem/pista de pouso e decolagem.
longo na horizontal. 5.4.2.4 Uma sinalização horizontal de posição de espera de pista
5.4.1.5 As únicas sinalizações verticais na área de movimen- de pouso e decolagem padrão “B” deve ser complementada com
to a utilizar o vermelho deverão ser as sinalizações verticais uma sinalização vertical de posição de espera categorias I, II ou III.
com instruções obrigatórias. 5.4.2.5 Uma sinalização horizontal de posição de espera de pista
de pouso e decolagem padrão “A” localizada em uma posição de
5.4.1.6 As inscrições em uma sinalização vertical devem es- espera de pista de pouso e decolagem, estabelecida de acordo
tar de acordo com as disposições do Apêndice 4.
com o item 3.11.3, deve ser complementada com uma sinalização
5.4.1.7 As sinalizações verticais devem ser iluminadas de acor- vertical de posição de espera em pista de pouso e decolagem.
do com as disposições do Apêndice 4 quando destinadas ao uso: Nota.– Ver o item 5.2.9 sobre as especificações de sinalização
horizontal de posição de espera de pista de pouso e decolagem.
a) em condições de alcance visual de pista com valores infe-
riores a 800 m; 5.4.2.6 Recomendação.– Uma sinalização vertical de designa-
ção de pista de pouso e decolagem em uma intersecção de pista de
b) durante a noite, em associação a pistas por instrumento; ou táxi/pista de pouso e decolagem deveria ser complementada com
um sinalização vertical de localização na parte externa (mais
c) durante a noite, em associação com pistas de não instru- distante da pista de táxi), de forma apropriada.
mento onde o número de código for 3 ou 4.
Nota.– Ver o item 5.4.3 sobre as características das sinali-
5.4.1.8 As sinalizações verticais devem ser retrorrefletivas e/ zações verticais de localização.
ou iluminadas de acordo com as disposições do Apêndice 4,
5.4.2.7 Uma sinalização vertical de “NO ENTRY” (NÃO ENTRE)
quando destinadas ao uso noturno, associadas a uma pista de
não instrumento onde o número de código for 1 ou 2. deve ser disposta quando a entrada em uma área for proibida.
Localização
5.4.1.9 Sinalizações verticais de mensagens variáveis devem
exibir uma face branca quando não estiverem em uso. 5.4.2.8 Uma sinalização vertical de designação de pista de
pouso e decolagem, em uma intersecção de pista de pouso e
5.4.1.10 No caso de falha, uma sinalização vertical de mensa- decolagem /pista de pouso e decolagem, deve ser localizada
gem variável não deve informar nenhuma mensagem que pos- nos dois lados da sinalização horizontal de posição de espera
sa levar o piloto da aeronave ou motorista de um veículo a agir de pista de pouso e decolagem, voltada para a direção de apro-
de forma perigosa. ximação para a pista de pouso e decolagem.
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Capítulo 5 Anexo 14 - Aeródromos

Tabela 5-4. Distâncias de localização para sinalização vertical de orientação de táxi, incluindo sinalizações verticais de saída da pista

Altura da sinalização vertical (mm) Distância perpendicular da Distância perpendicular da borda


borda definida da pista de definida da pista de pouso e
Face Instalada táxi à lateral mais próxima decolagem à lateral mais próxima
Número de Legenda
(mín.) (máx.) da sinalização vertical da sinalização vertical
Código

1 ou 2 200 400 700 5-11 m 3-10 m

1 ou 2 300 600 900 5-11 m 3-10 m

3 ou 4 300 600 900 11-21 m 8-15 m

3 ou 4 400 800 1100 11-21 m 8-15 m

5.4.2.9 Sinalizações verticais de posição de espera para catego- 5.4.2.17 Onde for apropriado, as seguintes inscrições/sím-
rias I, II ou III devem estar localizadas nos dois lados da sinaliza- bolos devem ser utilizados:
ção horizontal de posição de espera de pista de pouso e decola-
Inscrição/Símbolo Uso
gem, voltadas para a direção de aproximação da área crítica.
Designação de pista Indicar uma posição de espera
5.4.2.10 Sinalizações verticais de “NO ENTRY” (NÃO ENTRE) de pouso e decolagem de pista de pouso e decolagem na
devem estar localizadas no início da área para a qual a entrada é de uma extremidade extremidade da pista de pouso e
proibida, em cada lado da pista de táxi observado pelo piloto. de pista de pouso e decolagem
decolagem
5.4.2.11 Sinalizações verticais de posição de espera de pista
de pouso e decolagem devem estar localizadas nos dois lados OU
de uma posição de espera de pista de pouso e decolagem,
estabelecida de acordo com o item 3.11.3, voltadas para a su- Designação de pista Indicar uma posição de espera de
perfície de limitação de obstáculos ou para a área crítica/sensí- de pouso e decolagem pista de pouso e decolagem
vel de ILS/MLS, conforme apropriado. em suas duas situada tanto em intersecções de
extremidades pista de táxi /pista de pouso e
decolagem como em intersecções
de pista de pouso e decolagem/
Características pista de pouso e decolagem

5.4.2.12 Uma sinalização vertical de instrução obrigatória deve


consistir de uma inscrição em branco sobre um fundo vermelho. 25 CAT I Indicar uma posição de espera de
(exemplo) pista de pouso e decolagem de
5.4.2.13 A inscrição de sinalização vertical de designação de categoria I na cabeceira da pista 25
pista de pouso e decolagem deve consistir das designações da
pista interceptada, devidamente orientada com respeito à posição 25 CAT II Indicar uma posição de espera de
de visão da sinalização vertical, ressalvando-se que uma sinaliza- (exemplo) pista de pouso e decolagem
categoria II na cabeceira da pista 25
ção vertical de designação de pista instalada nas proximidades da
extremidade da pista de pouso e decolagem pode somente de- 25 CAT III Indicar uma posição de espera de
monstrar a designação da respectiva extremidade da pista. (exemplo) pista de pouso e decolagem categoria
III na cabeceira da pista 25
5.4.2.14 A inscrição da sinalização vertical de uma posição
de espera para categorias I, II,III ou II/III deve consistir de uma 25 CAT II/III Indicar uma posição de espera de
designação de pista seguida por CAT I, CAT II, CAT III ou (exemplo) pista de pouso e decolagem categoria
CAT II/III, conforme for o caso. II/III na cabeceira da pista 25

5.4.2.15 A inscrição da sinalização vertical de “NO ENTRY” “NO ENTRY” Indicar que a entrada em uma área
(NÃO ENTRE) deve estar em conformidade com a Figura 5-27. é proibida
(NÃO ENTRE)
símbolo
5.4.2.16 A inscrição em uma sinalização vertical de posição
de espera de pista de pouso e decolagem, em uma posição de
Indicar uma posição de espera de pista
espera estabelecida de acordo com o item 3.11.3, deve consistir B2 de pouso e decolagem estabelecida
da designação da pista de táxi e de um número. (exemplo) de acordo com o item 3.11.3
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