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Workshop: GTMI IEC61850

Aplicação da norma IEC61850 para os


sistemas de supervisão, controle e
proteção das empresas do sistema
ELETROBRÁS

Modernização dos Centros


de Operação do Operador
Nacional do Sistema - ONS

Hiram Toledo
03 de setembro de 2009

1
Operador Nacional do Sistema Elétrico

• Atuação e Processos do ONS

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Funções Legais

Operador Nacional do Sistema Elétrico

Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e


fiscalização da ANEEL, tem por função executar as atividades de coordenação
e controle da operação de geração e da transmissão no âmbito do SIN.

Fundamentação Legal:

Criado pela lei 9.648 de 27 de maio de 1998, e Decreto 2.655 de 02 de junho de


1998 que a regulamentou. O Operador teve seu funcionamento autorizado pela
Resolução 351 da ANEEL, de 11 de novembro de 1998.

Em 2004, com a instituição do atual modelo do setor elétrico, o Operador


Nacional do Sistema Elétrico teve suas atribuições ratificadas pelo decreto
5.081/04.

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Ações Coordenadas no SIN

Integração Sistêmica
Ótimo
sistêmico
Otimização Segurança
energética elétrica
Operação da geração
Gestão otimizada do e da Rede Básica de
armazenamento dos Transmissão/DITs
grandes reservatórios
Operação das
Despacho otimizado instalações /
das termoelétricas Agentes G T D

Minimiza probabilidade Minimiza probabilidade


de racionamentos de blecautes
A gestão centralizada da operação do SIN pelo ONS assegura
operação a menor custo e a máxima segurança do suprimento.
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Cadeia de Macro-funções do ONS

Insumos dos agentes associados Procedimentos de Rede  Regras da Operação

Planejamento Operação

Planejament Pré-
o da operação
Proposição Operação
de Ampliações Elétrica Administração,
Operação
e Reforços da Programação Contabilização
Eletroenergética em
Rede Básica Acesso e Liquidação
Planejamento tempo real
e de Serviços
3 anos Conexão da Operação Mensal e e Encargos
a frente Energética diária Pós-
operação
Por
demanda Até 5 anos No dia /
a frente Tempo real

produtos
Agentes associados Sociedade

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Operador Nacional do Sistema Elétrico

• Centros de Controle

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Os Centros de Controle do ONS

COSR-NE
Recife
COSR-NCO

Brasília CNOS

COSR-SE
Rio de Janeiro
COSR-S

Florianópolis

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A rede de supervisão e controle do sistema elétrico atual
CAMESA
(Argentina)

ONS
CNOS
Nível Nacional

Regionais
COSR-S COSR-SE COSR-N COSR-NE

AGENTES

COT/G/D COT/G COT/G/D COT/G/D Centros dos


Agentes

G T D G T D G T D G T D G T D G T D G T D G T D (+- 500 UTR)

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Centro Nacional de Operação do Sistema (CNOS)

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Breve História dos Sistemas de
Supervisão e Controle do ONS

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Um pouco de história

Origem dos SSC do ONS


• A lei Nº 9.648, de 27 de maio de 1998, a ELETROBRÁS e
suas subsidiárias foram autorizadas a transferir ao ONS
os ativos constitutivos do CNOS e dos COS

Foi com tal conjunto de ativos transferidos de diversas


entidades que o ONS iniciou as atividades de supervisão
e controle do SIN.

11
Um pouco de história
Após “black-out” de 03/99, foi elaborado o “Plano de Ação para
Melhoria da Segurança Operacional do SIN”, que recomendou:

• Substituir os SSC dos COSR-NE e COSR-S, dotados de


sistema antigos (obsoletos), fabricados na década de 80 pela
Leeds&Northup;

• Implantar o novo Centro Regional de Operação Norte (COSR-


N), dotado de um SSC próprio.

• Os novos sistemas entraram em operação em 2002, fornecidos


pela ALSTOM (hoje AREVA).

• O COSR-SE permanece com sistema SOL (Furnas).

• O CNOS permanece com sistema SAGE (Cepel).

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Um pouco de história

Principais problemas identificados nos sistemas atuais:


• Dificuldades na operação, manutenção e evolução dos sistemas
em decorrência do uso de 3 tecnologias diferentes e múltiplas
condições técnico-comerciais de suporte;

• Rede não sincronizada com diferenças no valor e tempo dos dados


de tempo-real e histórico.

• Entradas de dados de cadastro redundantes nos diferentes Centros


com dificuldade para assegurar consistência da informação;

• Dificuldade para a manutenção de segurança da informação;

• Impossibilidade da implementação de um plano amplo e efetivo de


contingenciamento de Centros de Controle.

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Um pouco de história

• setembro de 2006 a agosto de 2007: Elaboração de um Plano


Diretor

• janeiro de 2008: Edital preliminar em consulta pública

• maio de 2008: Publicação da IP para Licitação Pública Internacional.

• novembro de 2008: Propostas Recebidas

• março de 2009: Início do Work Statement

• junho de 2009: Assinatura dos contratos com o Consórcio SIEMENS-


CEPEL e OSIsoft

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Conceitos Principais do REGER

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Objetivos do Projeto REGER

• Maior Confiabilidade e Continuidade dos processos de


supervisão e controle

• Unicidade da informação

• Uniformidade e Atualidade da Plataforma Tecnológica

• Maior Interoperabilidade e Flexibilidade (SOA, CIM)

• Ampliação da Segurança Informacional

• Menor Custo Total de Propriedade na visão de longo


prazo (Evergreen)

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Visão Geral

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A conexão dos sistemas dos Agentes ao REGER

Cidade do COSR-X

SSC Y do Prédio do COSR-X


ONS

SSC X do
Predio do NAD ONS
Remoto

NAD
NAD
Remoto
Local
do SSC X

NAD: Nó de Aquisição
e Distribuição CD ou UTR
Agente

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Sincronização de Tempo-Real no REGER

19
Failover de um SSC no REGER

20
Failover de SSC e NAD no REGER

21
Macro arquitetura de redes de um SSC no
REGER Nucleo de
Tempo Real
NAD
Remoto RTN

Sistema de
Rede Qualidade e
Operativa Testes
QADS

Firewall
Rede
Corporativa

NAD Local

Admistração
Sistema do
Simulador Usuário
Corporativo
OTS
CEUS

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Ambientes de Redes do REGER

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Ambientes de dados históricos no REGER

24
Ambientes de dados históricos no REGER
ONS IS&R System
PI – System
( 2 Collective Systems)

Interface
Buffer

SSC
SSC
REC
REC

ONS HIS System


PI – System
( 2 Collective Systems)

Interface
Buffer Interface
Buffer

SSC
SSC SSC
BSB SSC
BSB RIO
RIO
Interface Interface
Buffer Buffer

ONS IS&R System


PI – System
ONS IS&R System
( 2 Collective Systems)
PI – System
( 2 Collective Systems)

SSC
SSC
Normal data flow from FLN
FLN
SSC BSB to PI (HIS) Interface
Buffer
Normal data flow from SSC
ONS IS&R System to PI (IS&R))
PI – System
( 2 Collective Systems)
Contingency data flow from Contingency data flow from
SSC RIO to PI (HIS) SSC to PI (IS&R)

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Ambientes de dados fonte e geração de
bases do REGER

26
Ambientes de dados fonte do REGER

BASE
CIM/XML TÉCNICA
(BDT)

INFORMATION
MODEL
MANAGEMENT
IMM

SSC REC SSC BSB SSC RIO SSC FLN

NAD REC NAD BSB NAD RIO NAD FLN

27
Ambientes de dados fonte do REGER

28
Infra-estrutura de HW

29
Blade System – Ultima geração de Servidores

Servidores Lâminas:
• Vantagens técnicas
• Redução do espaço físico,
consumo de energia e ar-
condicionado

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Distribuição Típica de um SSC

31
Integração com Aplicações Externas e
Tecnologia SOA

32
Aplicações Externas/SOA
Arquitetura de Integração

33
Arquitetura REGER
Visão Conceitual – Fase 1

34
Arquitetura REGER
Visão Conceitual – Fase 2

35
Aplicações Externas/SOA
Arquitetura de Integração

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REGER em Números

Cap. Cap. Final


Inicial
Medidas Supervisionadas ou controladas 300.000 450.000
Dimensão do Sistema Supervisionado 2500 barras 5000 barras
Usuários atendidos > 500 > 1000
Servidores 137 -
Workstations 94 -
Equipe técnica do consórcio envolvida > 40 -
Conexões com UTR /Concentradores 800 1200
Dados historiados (tags) 5 anos 560.000 1.000.000
Displays 2.000
Canais de Comunicação previstos De 1 a 5 Mb -

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Implementação do Projeto

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PROGRAMA EVERGREEN

Componentes do Evergreen:
• Manutenção do Sistema para assegurar o funcionamento em
conformidade com os requisitos especificados após a conclusão do
período de garantia, com custos pré-definidos;
• Evolução do sistema para realizar aprimoramentos decorrentes de
alteração de requisitos (novas funcionalidades, p.ex.);
• Renovações de hardware e software, quando solicitado pelo ONS;
• Software assurance para assegurar o suporte e atualização das versões
de software próprio e de terceiros.

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Ciclo 1:
Implementação e Garantia

60 meses +12 meses

Fase 1 – Implementaç
Implementação Garantia
30 meses 30 meses

Software Assurance
42 meses

Fase 2 – Implementaç
Implementação Garantia
48 meses 12 meses

Manutenç
Manutenção 12 meses

Evoluç
Evolução 12 meses

40
Obrigado

Mais informações:
info@ons.org.br

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