Aula 01

AULA 01
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM EXERCÍCIOS PARA TJDFT

(Regimento Interno, Organização Judiciária e Provimento Geral da Corregedoria)
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA
Olá, Futuro Servidor Concursado do TJDFT!
É com grande satisfação que o recebo para, juntos, percorremos todo o nosso
conteúdo programático de nosso Curso sobre LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM
EXERCÍCIOS PARA TJDFT (Regimento Interno, Organização Judiciária
e Provimento Geral da Corregedoria), sob a forma de exercícios
comentados.
Continuaremos, nesta aula, estudando o Regimento Interno do TJDFT.
Lembrem-se, visando auxiliar a memorização do texto legal 1, sempre que eu

for transcrever um trecho de norma:
Todos os artigos estarão negritados, neste tipo de formatação,
visando facilitar suas localizações para leituras e consultas durante
possíveis futuras revisões rápidas da matéria. Em virtude de tal
formatação, eliminaremos, inclusive, as aspas que sinalizam a
transcrição ipsis litteris2 do texto.
Quaisquer dúvidas sobre a matéria ou sobre algum exercício, cujas explicações

e comentários não ficaram muito claros para você, não deixe de entrar no
Fórum deste curso e inserir seu questionamento. Este é o local correto para os
esclarecimentos de dúvidas e questões das matérias abordadas.
Bom curso para todos nós !!!
Críticas e sugestões poderão ser enviadas para:

henriquecampolina@pontodosconcursos.com.br
Prof. Henrique Campolina

Janeiro/2013
1
“Texto legal”: é uma expressão usualmente utilizada para referir-se a um texto extraído de alguma
legislação (leis, decretos, portarias, medidas provisórias, etc.)
2
Ipsis litteris expressão latina que significa transcrição literal do texto, mesmas palavras e letras.
Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 01
QUESTÕES RESOLVIDAS
QUESTÕES SOBRE O REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Questão 1
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008) – Acerca do Regimento Interno
do TJDFT, o item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de
uma assertiva a ser julgada.
Fábio foi nomeado, entre os desembargadores mais antigos, para integrar o
Conselho Especial do TJDFT.
__ Nessa situação, nos afastamentos e impedimentos de Fábio, a sua
substituição se dará pelos suplentes na ordem decrescente da votação obtida.
Resolução
A base legal para resolver esta questão está no artigo 6º do Regimento Interno
do TJDFT (RITJDFT).
Este artigo inicia o Capítulo I – Do Conselho Especial, que, por sua vez,
inaugura o Título II do RITJDFT – Da Composição e da Competência.
Conforme nossa proposta neste curso, vamos, inicialmente, ter contato com
todo o texto regimental do citado art. 6º:
Art. 6º O Conselho Especial, constituído de dezessete

desembargadores, respeitada a representação de advogados e
de membros do Ministério Público, e presidido pelo Presidente
do Tribunal, é integrado:
I – pelos nove desembargadores mais antigos, entre eles o
Presidente do Tribunal, o Vice-Presidente e o Corregedor da
Justiça;
II – por oito desembargadores eleitos pelo Tribunal Pleno.
§1º As vagas por antiguidade serão providas pelos membros
mais antigos do Pleno, nas respectivas classes, mediante ato do
Presidente do Tribunal.
§2º A eleição prevista no inciso II será realizada em votação
secreta do Pleno, e a apresentação das candidaturas ocorrerá no

AULA 01
início da sessão convocada para essa finalidade. Nas vagas
destinadas ao quinto constitucional, será atendida a alternância
determinada no art. 100, §2º, da Lei Orgânica da Magistratura
Nacional.
§3º Será eleito o desembargador que obtiver maioria simples
dos votos dos membros integrantes do Tribunal Pleno. No caso
de empate, prevalecerá o desembargador mais antigo no
Tribunal.
§4º Serão considerados suplentes, na ordem decrescente da
votação, os membros não eleitos; na falta destes, observar-se-á
a antiguidade.
§5º Até que seja editado novo Estatuto da Magistratura, o
mandato dos membros eleitos será de dois anos, admitida uma
recondução.
§6º O membro que exercer função por quatro anos, desprezada
convocação por período igual ou inferior a seis meses, só poderá
ser candidato se esgotados todos os nomes dos elegíveis.
§7º A substituição dos membros do Conselho Especial, nas
férias, nos afastamentos e nos impedimentos, será feita por
convocação do Presidente do Tribunal, observados os seguintes
critérios:
I – os membros eleitos serão substituídos pelos suplentes na
ordem decrescente da votação ou, na falta desses, na ordem de
antiguidade, inadmitida a recusa;
II – os membros escolhidos pelo critério de antiguidade serão
substituídos de acordo com a ordem decrescente dessa,
excluídos os suplentes, inadmitida a recusa;
III – os membros convocados ficarão vinculados aos processos
que lhes forem distribuídos, sem prejuízo de suas atividades.
§8º Quando, no curso do mandato, um membro eleito passar a
integrar o Conselho Especial pelo critério da antiguidade, será
declarada vacância e convocada eleição para o provimento da
respectiva vaga.
§ 9º Em caso de impedimento do Presidente em relação a
processo que será anunciado para julgamento, a condução dos
trabalhos será transmitida ao Primeiro Vice-Presidente ou, na
impossibilidade deste, ao Segundo Vice-Presidente. Na
impossibilidade de ambos, a condução dos trabalhos será
transmitida ao membro mais antigo que lhes suceder na ordem
3
decrescente de antiguidade.
Apesar de serem considerados suplentes, na ordem decrescente da votação, os

membros não eleitos e, na falta destes, será observada a antiguidade, nosso
enunciado não traz esta hipotética situação.
3
Redação dada pela Emenda Regimental nº 03/2011
AULA 01
A questão é clara ao se referir em casos de afastamentos ou impedimentos de

um membro do Conselho Especial nomeado entre os mais antigos.
Para estes casos, aplicam-se as disposições contidas no §7º do art. 6º, mais
precisamente seu inciso II. Releiam comigo esta parte do texto regimental e
confiram a INCORREÇÃO do item da questão:
§7º A substituição dos membros do Conselho Especial, nas férias,

nos afastamentos e nos impedimentos, será feita por convocação
do Presidente do Tribunal, observados os seguintes critérios:
[...]
II – os membros escolhidos pelo critério de antiguidade serão
substituídos de acordo com a ordem decrescente dessa,
excluídos os suplentes, inadmitida a recusa; (grifos meus)
Antes de passarmos à próxima questão, quero que memorizem o seguinte: A

simples leitura do caput e de seus incisos I e II do art. 7º do RITJDFT pode
levá-los à errada conclusão que não há obrigatoriedade do Segundo Vice-
Presidente integrar o Conselho Federal. Vejam:
Art. 6º O Conselho Especial, constituído de dezessete desembargadores,

respeitada a representação de advogados e de membros do Ministério
Público, e presidido pelo Presidente do Tribunal, é integrado:
I – pelos nove desembargadores mais antigos, entre eles o
Presidente do Tribunal, o Vice-Presidente e o Corregedor da
Justiça;
II – por oito desembargadores eleitos pelo Tribunal Pleno. (grifo meu)
Mas tal dúvida é exterminada com a leitura do §1º do art. 3º, cuja redação
vigente foi dada pela Emenda Regimental nº 03/2011:
§ 1º O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-

Presidente e o Corregedor da Justiça integram o Conselho
Especial e o Conselho da Magistratura, sem exercerem, no primeiro, as
funções de relator ou de revisor. (grifo meu)
Parece-me que a Emenda 03/2011 “esqueceu” de dar nova redação também

para o inciso I do art. 6º, incluindo o Segundo Vice-Presidente, como fez em
diversas disposições regimentais.

AULA 01
Desta forma, podemos resumir esquematicamente o Conselho Especial do

TJDFT, composto por 17 desembargadores, da seguinte forma:
Presidente do TJDFT;
Primeiro Vice-Presidente do TJDFT;
Segundo Vice-Presidente do TJDFT; = 9 Desembargadores mais antigos
Corregedor da Justiça;
5 Desembargadores mais antigos;
8 Desembargadores eleitos.
Gabarito: E (Errado)
Questão 2
Acerca do Regimento Interno do TJDFT, julgue o item a seguir:
__ O Conselho Especial somente se reunirá na presença de, no mínimo, 9
desembargadores.
Resolução
Hora de trazermos para os nossos estudos o art. 7º do RITJDFT:
Art. 7º O Conselho Especial somente se reunirá na presença de

desembargadores em número equivalente ao inteiro que se
segue à metade de seus membros, no mínimo.
§1º Quando exigido quorum qualificado para deliberação, o
Conselho Especial não se reunirá sem que estejam presentes
desembargadores em número equivalente, no mínimo, a dois
terços dos membros que o compõem, considerados os
substitutos.
§2º Far-se-á verificação de quorum no início da sessão de
julgamento, e os desembargadores presentes não poderão
deixar o plenário, salvo motivo de força maior.
Aqui, poderiam suscitar algumas dúvidas em vocês. Afinal, quando o quorum é

qualificado, a presença mínima de desembargadores aumenta para 2/3 dos
membros.

AULA 01
Mas, como 2/3 é maior que “número equivalente ao inteiro que se segue à
metade de seus membros” (metade de 17 = 8,5 → número inteiro que segue a
8,5 é 9), o item da questão está certo, pois o Conselho não poderá se reunir
com menos de 9 desembargadores.
Gabarito: C (Certo)
Questão 3
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 - Adaptada) – Em relação ao
Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
(RITJDFT), julgue o item a seguir:
__ Considerando que o Conselho Especial do TJDFT é composto por quinze
desembargadores, esse órgão apenas se poderá reunir validamente para
julgamento com a presença de pelo menos dez membros, o que equivale a
dois terços dos componentes do órgão.
Resolução
Seguindo a mesma cobrança e base legal da questão anterior, também

precisaremos dos artigos 6º e 7º (já transcritos anteriormente) para
detectarmos as várias incorreções presentes neste item. Vejam:
1º. O Conselho Especial do TJDFT é composto por dezessete desembargadores
e não por quinze;
2º. Quorum mínimo é de 9 membros;
3º. Quorum mínimo é o número inteiro seguinte à metade dos membros (8,5)
e não 2/3, que refere-se ao quorum qualificado.
Questão 4
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Em relação ao
RITJDFT, o item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de
Os desembargadores A e B são irmãos e compõem o TJDFT, lotados em
turmas diferentes. Em um processo de competência do Conselho Especial do
AULA 01
Tribunal, o desembargador A proferiu seu voto antes do irmão, em virtude das
regras de precedência.
__ Nessa situação, o desembargador B poderá também proferir seu voto
normalmente, por se tratar de processo de competência do Conselho Especial,
de que fazem parte todos os membros do tribunal.
Resolução
Aqueles mais atentos perceberão que abordamos esta questão na aula demo.
A base legal para resolver esta questão é encontrada no parágrafo único do
art. 5º do RITJDFT. Relembrem:
Art. 5º Não poderão ter assento, na mesma Turma ou Câmara,

desembargadores cônjuges ou parentes em linha reta ou
colateral, inclusive por afinidade, até o terceiro grau.
Parágrafo único. Nos julgamentos do Conselho Especial, a
intervenção de um dos desembargadores, nos casos de que trata
este artigo, determinará o impedimento do outro, o qual será
substituído, quando necessário, na forma determinada neste
Regimento.
Existem algumas incorreções no item da questão, vejam:

O Desembargador B estará impedido em virtude de seu irmão já ter
proferido seu voto (regras de precedência);
O Conselho Especial não é composto pela totalidade dos membros do
Tribunal. Tal órgão é denominado Tribunal Pleno.
Questão 5
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item subsequente, é
apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada
tendo como base o Regimento Interno do TJDFT.
Decorridos vários anos após ter cumprido a pena a que fora condenado em
ação penal pública de competência originária do TJDFT, José, verificando
preencher os requisitos, promoveu incidente de reabilitação.
__ Nessa situação, a competência para julgamento do pedido de José é do
Conselho Especial.
AULA 01
Resolução
Trouxe esta questão aqui, relacionada ao art. 259, para estudarmos as

competências do Conselho Especial que aparecem no art. 8º do RITJDFT.
Primeiramente, vamos resolver este enunciado. Leiam, então, o artigo

regimental nº 259:
Art. 259. O incidente de reabilitação relativo a causas criminais

de competência originária do Tribunal será processado pelo
mesmo relator da condenação, que poderá ordenar as diligências
necessárias à instrução, ouvida sempre a Procuradoria-Geral de
Justiça, obedecendo-se, no que couber, às disposições do Código
de Processo Penal.
Parágrafo único. Os pedidos de reabilitação serão sempre
julgados pelo Conselho Especial.
Com a leitura deste parágrafo único, acredito que já podemos marcar um

‘Certo’ em nossas folhas de resposta. Ok?
Mas não perderei a oportunidade de trazer as competências do Conselho

Especial do TJDFT, constantes no art. 8º:
Art. 8º Compete ao Conselho Especial:

I – processar e julgar originariamente:
a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Governadores
dos Territórios, o Vice-Governador e os Secretários de
Governo do Distrito Federal e os dos Governos dos
Territórios, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
b) nos crimes comuns, os Deputados Distritais, e nesses e nos
de responsabilidade, os Juízes de Direito do Distrito Federal e
dos Territórios e os Juízes de Direito Substitutos do Distrito
Federal, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
c) o mandado de segurança e o habeas data contra atos do
Presidente do Tribunal, de quaisquer de seus órgãos e
membros, observados o art. 13, II, e o art. 15, IV, deste
Regimento; do Procurador-Geral de Justiça do Distrito
Federal e Territórios; do Presidente da Câmara Legislativa do
Distrito Federal e dos membros da Mesa; do Presidente do
Tribunal de Contas do Distrito Federal e de quaisquer de seus
membros; do Governador, do Procurador-Geral e dos
Secretários de Governo do Distrito Federal; dos

AULA 01
Governadores dos Territórios e dos respectivos Secretários
de Governo;
d) o habeas corpus, quando o coator ou o paciente for
autoridade diretamente sujeita à jurisdição do Conselho
Especial, ressalvada a competência da Justiça Especial e a
dos Tribunais Superiores;
e) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma
regulamentadora for atribuição de órgão, de entidade ou de
autoridade – quer da administração direta, quer da indireta –
dos Governos do Distrito Federal e dos Territórios, da Câmara
Distrital ou do Tribunal de Contas do Distrito Federal;
f) o conflito de competência entre órgãos e entre
desembargadores do próprio Tribunal;
g) a ação rescisória e a revisão criminal dos próprios julgados;
h) a proposta de súmula e o incidente de uniformização de
jurisprudência;
i) os embargos infringentes opostos aos próprios julgados e às
ações rescisórias de competência das Câmaras;
j) a representação por indignidade para o oficialato de
membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar
do Distrito Federal, bem como de membros dessas
corporações nos Territórios;
k) a carta testemunhável relativa a recursos especial,
extraordinário ou ordinário;
l) a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória
de constitucionalidade de lei ou de ato normativo distrital em
face da Lei Orgânica do Distrito Federal e as respectivas
reclamações, para garantir a autoridade de suas decisões.
II – promover o pedido de intervenção federal no Distrito

Federal ou nos Territórios, de ofício ou mediante provocação;
III – julgar as exceções de impedimento ou de suspeição

opostas aos desembargadores e aos magistrados de Primeiro
Grau ou ao Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e
Territórios;
IV – julgar a exceção da verdade nos casos de crime contra a

honra em que o querelante tenha direito a foro por prerrogativa
de função;
V – julgar os recursos referentes às decisões dos membros do

Tribunal nos casos previstos nas leis processuais e neste
Regimento;
VI – executar as sentenças que proferir nas causas de sua

competência originária, podendo o relator delegar aos
magistrados de Primeiro Grau a prática de atos não decisórios.

AULA 01
Memorizem este importante artigo do Regimento Interno, que traz disposições

bastante cobradas em provas de concurso (bancas adoram cobrar questões
relacionadas às competências de órgãos internos).
Gabarito: C (Certo)
Questão 6
__ O Conselho da Magistratura é formado pelo Presidente do TJDFT, pelo
Primeiro Vice-Presidente e pelo Corregedor da Justiça.
Resolução
Vou, pela primeira vez, trazer as redações antiga e atual de um artigo do

RITJDFT: o art. 9º. Desde a publicação da Emenda Regimental nº 03/2011, o
Conselho da Magistratura também é composto pelo Segundo Vice-Presidente
do TJDFT, estando o item deste exercício ERRADO. Confiram:
Art. 9º O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente

do Tribunal, pelo Vice-Presidente e pelo Corregedor da Justiça,
sob a presidência do primeiro, reunindo-se ordinariamente na
penúltima sexta-feira de cada mês, exceto se desnecessário, e
extraordinariamente sempre que convocado.
Art. 9º O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente

do Tribunal, pelo Primeiro Vice-Presidente, pelo Segundo Vice-
Presidente e pelo Corregedor da Justiça, sob a presidência do
primeiro, reunindo-se ordinariamente na penúltima sexta-feira
de cada mês, exceto se desnecessário, e extraordinariamente
sempre que convocado.4
Também não perderei a oportunidade de trazer as competências do Conselho

da Magistratura: artigo 10.
Leiam e também memorizem as competências abaixo relacionadas a este outro

órgão interno do TJDFT:
4
AULA 01
Art. 10. Compete ao Conselho da Magistratura:
I – determinar providências relativas a magistrados que tenham
autos conclusos além do prazo legal;
II – regulamentar e atualizar os valores da Tabela do Regimento
de Custas das Serventias Judiciais e dos Serviços Notariais e de
Registro, observado o disposto no art. 52 e respectivos
parágrafos deste Regimento;
III – exercer as funções que lhe forem delegadas pelo Conselho
Especial ou pelo Tribunal Pleno.
Para nossa questão, já marcamos um Errado. Lembram?
Questão 7
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – Em relação ao
RITJDFT, julgue o item a seguir:
__ As câmaras especializadas do TJDFT serão sempre presididas pelo
desembargador mais antigo que as integrar e enquanto este compuser o
órgão.
Resolução
As Câmaras Especializadas são tratadas a partir do art. 11 do RITJDFT, que

inicia o Capítulo III.
Para respondermos ao item acima, precisamos do §1º deste art. 11, que o
transcrevemos na íntegra agora:
Art. 11. A Primeira e a Segunda Câmara Cível serão integradas pelos
componentes das seis Turmas Cíveis; a Câmara Criminal, pelos
componentes das três Turmas Criminais.
§1º As Câmaras serão presididas pelo desembargador mais
antigo no órgão, em rodízio anual, e a duração do mandato
coincidirá com o ano judiciário. O presidente da Câmara, quando
chamado a julgamento processo do qual seja relator ou revisor,
passará a presidência a um dos desembargadores que lhe
suceder na ordem de antiguidade.
§2º As Câmaras reunir-se-ão na presença de desembargadores em
número equivalente, no mínimo, ao inteiro que se seguir à metade de

AULA 01
seus membros. O quorum poderá ser completado com a participação de
membro de outra Câmara.
§3º O comparecimento à Câmara de desembargador vinculado ao
julgamento de processo não importará exclusão de quaisquer de seus
membros, salvo se ocorrer permuta. Neste caso, deixará de participar o
desembargador que, em virtude dela, tenha passado a integrar o órgão,
ou se, com essa presença, extrapolar o número correspondente à
composição total da Câmara, da qual ficará excluído seu componente
mais moderno. (grifo meu)
Já perceberam que o item de nosso enunciado está incorreto? É a palavra

“sempre” que torna a assertiva da questão errada, conforme regras
regimentais acima transcritas.
Falemos, então, rapidamente e de forma didaticamente esquematizada, das

composições e competências das Câmaras Cíveis (2) e Criminal (1):
CÂMARAS ESPECIALIZADAS – COMPOSIÇÃO

Cíveis Criminal
Primeira Câmara Cível: membros da Primeira, Câmara Criminal: membros da Primeira, da
da Terceira e da Quinta Turma Cível; Segunda e da Terceira Turma Criminal.
Segunda Câmara Cível: membros da
Segunda, da Quarta e da Sexta Turma Cível.
Base Regimental: Art. 12 Base Regimental: Art. 14
CÂMARAS ESPECIALIZADAS – Competências (Processar e Julgar)

Cíveis Criminal
Embargos infringentes e o conflito de Embargos infringentes e de nulidade
competência, inclusive o oriundo de Vara criminais e o conflito de competência,
da Infância e da Juventude; inclusive o de natureza infracional, oriundo
de Vara da Infância e da Juventude;
Mandado de segurança contra decisão de Revisão criminal, ressalvada a
magistrado de Primeiro Grau ou de relator competência do Conselho Especial;
de recurso distribuído a qualquer das Pedido de desaforamento;
Turmas Cíveis e o habeas data, ressalvada Mandado de segurança contra decisão de
a competência do Conselho Especial; magistrado de Primeiro Grau ou de relator
de recurso distribuído a qualquer das
Ação rescisória de sentença de Primeiro Turmas Criminais;
Grau, de acórdãos das Turmas Cíveis e dos Representação para a perda da graduação
próprios julgados; das praças da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar do DF, bem como das
Agravo contra decisão que não admita praças dessas corporações nos Territórios;
embargos infringentes cíveis; Agravo contra decisão que não admita
embargos infringentes e de nulidade
Reclamação relativa a decisão proferida criminais;
por desembargador relator de Turma Reclamação relativa a decisão proferida
Cível. por desembargador relator de Turma
Criminal.
AULA 01
Questão 8
__ As turmas do TJDFT somente podem reunir-se com a presença de pelo
menos três desembargadores.
Resolução
Agora chegamos ao artigo 16:

Art. 16. Cada Turma compõe-se de quatro desembargadores e
reunir-se-á na presença de, no mínimo, três julgadores.
Já temos condições de confirmar a correção do item. Em nossas folhas de

respostas, marquemos ‘C’ (Certo).
Mas, assim como as disposições regimentais que trouxemos acerca das

Câmaras, vamos falar sobre a presidências e as competências das turmas:
Presidência das Turmas:

Art. 17. A presidência das Turmas será exercida pelo
desembargador mais antigo no órgão, em rodízio anual, e a
duração do mandato coincidirá com o ano judiciário.
TURMAS – Competências
Cíveis Criminais
Julgar a apelação, o agravo de Julgar a apelação criminal, o recurso em sentido
instrumento e a reclamação estrito, o recurso de agravo em execução, a carta
relativa a decisão proferida por testemunhável e a reclamação relativa a decisão
magistrado de Primeiro Grau; proferida por magistrado de Primeiro Grau;
Julgar o recurso interposto contra Julgar o recurso interposto contra decisão
decisão proferida por juiz de Vara proferida por juiz de Vara da Infância e da
da Infância e da Juventude, Juventude, em matéria de natureza infracional,
obedecendo ao disposto no art. obedecendo ao disposto no art. 198 do Estatuto da
198 do Estatuto da Criança e do Criança e do Adolescente – ECA;
Adolescente – ECA; Processar e julgar o habeas corpus impetrado
Processar e julgar o habeas corpus contra decisão de magistrado de Primeiro Grau,
referente a prisão civil decretada observado o art. 18, III, deste Regimento, e o
por magistrado de Primeiro Grau. habeas corpus impetrado contra ato emanado de
Turma Recursal dos Juizados Especiais Criminais.

AULA 01
Gabarito: C (Certo)
Questão 9
__ O Distrito Federal (DF), devidamente intimado de decisão que deferiu
liminar em mandado de segurança, contra ato do governador, requereu a
suspensão da segurança, visando evitar grave lesão à economia pública. O
presidente do TJDFT, ao analisar a questão, entendeu estarem presentes os
requisitos para a concessão de tal medida e deferiu a suspensão da segurança.
Nessa situação, da decisão caberá agravo regimental.
Resolução
Este item está CERTO. Vejam como a situação hipotética do enunciado está
coerente com as disposições do caput do art. 221 do RITJDFT:
Art. 221. Caberá agravo regimental das decisões proferidas pelo

relator, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 527 do Código
de Processo Civil, e das decisões adotadas pelo Presidente do
Tribunal nos casos de suspensão de segurança.
§1º O órgão do Tribunal competente para o julgamento do agravo
regimental é o mesmo competente para o julgamento da ação ou do
recurso a ela interposto.
§2º Se não houver previsão legal diversa, o prazo para interposição do
agravo será de cinco dias.
§3º A petição do agravo regimental será juntada aos autos em que
tenha sido proferida a decisão impugnada e será submetida a seu
prolator, que poderá reconsiderá-la ou submetê-la ao julgamento do
respectivo órgão.
§4º O julgamento far-se-á na primeira sessão seguinte à conclusão dos
autos ao desembargador que proferiu a decisão agravada, o qual a
relatará e integrará a votação. (grifo meu)
Mas não pensem que esta questão caiu aqui por acaso não. O §1º do art. 221
refere-se, também, às competências dos órgãos internos do TJDFT.

AULA 01
E para complementar as informações que já trouxemos nesta aula,
memorizem, também, o art. 20 que trata de disposições comuns aos órgãos
internos do TJDFT. Confiram:
Art. 20. Aos Conselhos Especial e da Magistratura, às Câmaras e
às Turmas, nos processos de respectiva competência, cabe,
ainda, julgar:
I – os embargos de declaração opostos aos próprios acórdãos;
II – as medidas e os processos incidentes;
III – o agravo regimental contra decisão do respectivo
presidente ou de relator;
IV – a restauração de autos;
V – os incidentes de execução que lhes forem submetidos.
Gabarito: C (Certo)
Questão 10
__ O presidente do Conselho Especial e os das câmaras do TJDFT jamais
votam nesses órgãos.
Resolução
O §1º do art. 21 do RITJDFT dispõe diversamente do item desta questão.

Confiram:
§1º O presidente do Conselho Especial e os presidentes das
Câmaras votarão quando o julgamento exigir quorum qualificado
para apuração do resultado ou quando houver empate.
Assim, como o enunciado diz “jamais” e existem hipóteses nas quais esses
presidentes votam, podemos marcar ‘E’ em nossas folhas de respostas.
Aproveitando a oportunidade, trago este art. 21 em sua integralidade, para

mais uma releitura de todos vocês:
Art. 21. São atribuições dos presidentes do Conselho Especial, do
Conselho da Magistratura, das Câmaras e das Turmas:
I – presidir as reuniões dos respectivos órgãos, submetendo-
lhes questões de ordem;

AULA 01
II – convocar sessões extraordinárias;
III – manter a ordem nas sessões, adotando as providências
necessárias;
IV – proclamar os resultados dos julgamentos;
V – mandar expedir e subscrever ofícios, alvarás, cartas de
sentença e mandados, zelando pelo cumprimento das decisões
tomadas pelo respectivo órgão julgador, inclusive das sujeitas a
recursos sem efeito suspensivo, e praticar todos os atos
processuais depois de exaurida a competência do relator.
§1º O presidente do Conselho Especial e os presidentes das
Câmaras votarão quando o julgamento exigir quorum qualificado
para apuração do resultado ou quando houver empate.
§2º Caberá aos presidentes das Câmaras e aos das Turmas:
I – representar ao Conselho da Magistratura, ao Presidente do
Tribunal ou ao Corregedor da Justiça, quando o exame dos autos
indicar prática de falta disciplinar por parte de magistrado, de
servidor ou de serventuário da Justiça;
II – indicar ao Presidente do Tribunal servidor para ser nomeado
secretário do respectivo órgão e designar o substituto.
Questão 11
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – A respeito do
RITJDFT, julgue o item seguinte.
__ As comissões permanentes do TJDFT são compostas por desembargadores
que necessariamente devem passar por rodízio ao término de cada mandato,
uma vez que é proibida a recondução para essa função.
Resolução
Primeiramente vamos trazer quais são as comissões permanentes do TJDFT,

que aparecem no início do art. 22:
Art. 22. Há, no Tribunal, três comissões permanentes:
I – a Comissão de Regimento;
II – a Comissão de Jurisprudência;
III – a Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório.
A base legal da qual foi inspirada a presente questão está no §3º do citado art.
22. Memorizem comigo:
AULA 01
§ 3º A permanência dos membros nas comissões será de dois
anos, salvo a do Corregedor, permitida a recondução tantas
vezes quantas entender necessário o Tribunal Pleno.
Já podemos, então, marcar ‘E’ para este item.
Antes de seguirmos em frente, releiam todo o texto regimental do artigo 22:
Art. 22. Há, no Tribunal, três comissões permanentes:

I – a Comissão de Regimento;
II – a Comissão de Jurisprudência;
III – a Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório.
§ 1º Cada uma das comissões possui três membros efetivos e
um membro suplente, designados pelo Tribunal Pleno. O
Corregedor será membro efetivo e permanente da Comissão de
Estágio Probatório.5
§ 2º As Comissões de Regimento Interno e de Jurisprudência
serão presididas pelo desembargador mais antigo entre seus
membros, salvo recusa justificada. A Comissão de
Acompanhamento de Estágio Probatório será presidida pelo
Corregedor.
§ 3º A permanência dos membros nas comissões será de dois
anos, salvo a do Corregedor, permitida a recondução tantas
vezes quantas entender necessário o Tribunal Pleno.
§ 4º A Comissão de Jurisprudência terá um representante de
cada Câmara especializada, indicados, juntamente com o
suplente, pelo Presidente do Tribunal, aprovados e designados
pelo Tribunal Pleno.
§ 5º As comissões permanentes contarão com o apoio técnico-
especializado de servidores designados por meio de ato
específico do Presidente do Tribunal. A Comissão de Estágio
Probatório funcionará com o apoio da estrutura organizacional
da Corregedoria.§ 1º Cada uma das comissões possui três
membros efetivos e um membro suplente, designados pelo
Tribunal Pleno.
E, por fim, memorizem o art. 23: pequeno, mas importante e com bom
potencial para ser cobrado nas provas:
Art. 23. O Tribunal Pleno e o Presidente do Tribunal poderão

criar comissões temporárias com qualquer número de membros.
5
Redação dada pela Emenda Regimental nº 03/2011: §§ 1º, 2º, 3º, 4º e 5º
AULA 01
Questão 12
__ O presidente do TJDFT pode atribuir, unilateralmente, ao vice-presidente do
órgão, as competências que entenda devam ser exercidas pelo segundo.
Resolução
Vamos, antes de qualquer coisa, entender o enunciado. O “segundo” não é o

Segundo Vice-Presidente, mas o segundo cargo que aparece no item, ou seja,
Vice-Presidente (como a questão é de 2003, não era preciso fazer menção ao
Primeiro ou Segundo Vice-Presidentes, já que só existia um Vice).
Em todo caso, vamos aproveitar e estudar os 4 dispositivos do RITDJFT que

tratam das delegações do Presidentes aos Vice-Presidentes.
Vamos transcrever as partes destes dispositivos:
1ª Delegação: Presidente ao Primeiro Vice-Presidente – art. 27:

Art. 27. São atribuições do Primeiro Vice-Presidente:
[...]
VI – exercer quaisquer das atribuições do Presidente do
Tribunal, previstas em lei ou neste Regimento, que lhe forem
delegadas;
[...]
Parágrafo único. A delegação de competência prevista no inciso
VI deste artigo far-se-á por ato conjunto do Presidente do
Tribunal e do Primeiro Vice-Presidente. (grifo meu)
2ª Delegação: Presidente ao Segundo Vice-Presidente – art. 27-A:

Art. 27-A. São atribuições do Segundo Vice-Presidente:
[...]
III – exercer quaisquer das atribuições do Presidente do
delegadas;

AULA 01
[...]
Parágrafo único. A delegação de competência prevista no inciso
III deste artigo far-se-á por ato conjunto do Presidente do
Tribunal e do Segundo Vice-Presidente. (grifo meu)
3ª Delegação de atribuições administrativas: Presidente ao Primeiro Vice-

Presidente – art. 304:
Art. 304. São atribuições administrativas do Primeiro Vice-

Presidente:
[...]
XI – exercer quaisquer das atribuições do Presidente do
delegadas;
[...]
Parágrafo único. A delegação de competência definida no inciso
XI deste artigo far-se- á por ato do Presidente, de comum acordo
com o Primeiro Vice-Presidente, que também o subscreverá.
(grifo meu)
4ª Delegação de atribuições administrativas: Presidente ao Segundo Vice-

Presidente – art. 304-A:
Art. 304-A. São atribuições administrativas do Segundo Vice-

Presidente:
[...]
V – exercer quaisquer das atribuições do Presidente do Tribunal,
previstas em lei ou neste Regimento, que lhe forem delegadas.
[...]
Parágrafo único. A delegação de competência definida no inciso
V deste artigo far-se-á por ato do Presidente, de comum acordo
com o Segundo Vice-Presidente, que também o subscreverá.
(grifo meu)
Qualquer que seja a delegação descrita no enunciado, percebam que não

poderá ser “atribuída unilateralmente”. Logo, o item está ERRADO.
Que tal recapitularmos as atribuições dos cargos de alta direção do TJDFT,

incluindo as da esfera administrativa?

AULA 01
São os artigos 26, 27, 27-A, 29, 303, 304, 304-A e 305:

AULA 01
ATRIBUIÇÕES
PRESIDENTE CORREGEDOR DA JUSTIÇA
Representar o Poder Judiciário do DFT nas suas
relações com os outros Poderes e autoridades;
Administrar e dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir
as sessões do Tribunal Pleno, do Conselho Especial,
bem como as sessões solenes e as especiais, Elaborar a escala mensal dos juízes de direito
cumprindo e fazendo cumprir este Regimento; substitutos que deverão cumprir os plantões
Promover execução das penas quando a condenação permanentes para conhecer das medidas urgentes
houver sido imposta em ação de competência em geral;
originária do Tribunal, podendo delegar a magistrado
de 1º Grau prática de atos não decisórios; Baixar instruções necessárias para o Serviço de
Determinar a suspensão dos serviços judiciários na Distribuição no Primeiro Grau de Jurisdição;
ocorrência de motivo relevante;
Elaborar a escala mensal dos desembargadores que Supervisionar e exercer o poder disciplinar relativo
deverão cumprir os plantões permanentes para aos serviços judiciais e extrajudiciais, bem como
conhecer das medidas urgentes em geral; realizar, nesses, inspeções e correições para garantir
Requisitar as verbas necessárias ao pagamento de a fiel execução das atividades e o cumprimento dos
precatórios pela Fazenda Pública do Distrito Federal; deveres e das obrigações legais e regulamentares;
Velar pela regularidade e pela exatidão das
publicações das estatísticas mensais, relativas aos Exercer a função de Coordenador-Geral do Sistema
trabalhos judiciários do Tribunal; dos Juizados Especiais do DF, indicando ao Conselho
Decidir: Especial magistrados para integrar a respectiva
- Pedido de suspensão de execução de medida liminar ou de Coordenação;
sentença em mandado de segurança;
- Pedido de extração de carta de sentença após a
Exercer as funções que lhe forem delegadas pelo
interposição de recursos p/Instâncias Superiores;
- Pedido de avocação de processos (§1º-art. 475 CPC);
Conselho Especial.
- Admissibilidade dos recursos endereçados às Instâncias
Superiores, resolvendo os incidentes suscitados, bem como
a decretação de deserção.
Decidir e ordenar o sequestro previsto no art. 731 do
Código de Processo Civil (art. 100, §2º, CF/1988);
Conceder a delegação para o exercício da atividade
notarial e de registro, bem como extingui-la nos
casos previstos em lei, declarando vago o respectivo Base Regimental: Art. 29
serviço;
Exercer demais funções que são atribuídas pelo RI.
Base Regimental: Art. 26
ATRIBUIÇÕES
PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE SEGUNDO VICE-PRESIDENTE
Substituir o Presidente do Tribunal em suas férias,
afastamentos, ausências ou impedimentos eventuais;
afastamentos, ausências ou impedimentos eventuais,
Supervisionar e regulamentar a autuação dos feitos e
caso o Primeiro Vice-Presidente esteja impossibilitado
dos expedientes judiciais protocolizados na Secretaria
de fazê-lo;
do Tribunal, dirimindo as dúvidas suscitadas;
Homologar o relatório de distribuição dos feitos de
Exercer a função de Coordenador-Geral do Núcleo
competência do Tribunal, admitida a assinatura
Permanente de Métodos Consensuais de Solução de
digital ou pessoal nos casos de manifesta urgência ou
Conflitos e do Núcleo Permanente de Mediação e
de impossibilidade de realização na distribuição por
Conciliação, bem como designar magistrados para a
meio eletrônico;
coordenação dos respectivos Centros Judiciários;
Baixar instruções necessárias para o Serviço de
Distribuição no Segundo Grau de Jurisdição;
Exercer quaisquer das atribuições do Presidente do
Despachar, por delegação do Presidente do Tribunal,
Tribunal, previstas em lei ou neste Regimento, que
os recursos endereçados às Instâncias Superiores;
lhe forem delegadas;
lhe forem delegadas;
Base Regimental: Art. 27-A

AULA 01
ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS
PRESIDENTE CORREGEDOR DA JUSTIÇA
Prover os cargos dos serviços auxiliares na forma da Realizar inspeções e correições nos serviços judiciais e
lei; extrajudiciais do DFT e zelar para que os serviços sejam
Expedir os atos de nomeação, exoneração, remoção, prestados com rapidez, qualidade e eficiência;
promoção, acesso, disponibilidade e aposentadoria de Realizar, anualmente, inspeções e correições nos livros
magistrados e servidores da Justiça; dos tabeliães e dos oficiais de registro de imóveis dos
Organizar e realizar concursos públicos para Territórios, com o intuito de verificar o cumprimento do
provimento dos cargos de servidores da Justiça do DF e disposto na Lei 6.634/79, podendo delegar essa atribuição
dos Territórios; a juiz de direito;
Expedir provimentos, portarias e instruções necessários ao
Nomear os juízes de direito substitutos e dar-lhes
bom funcionamento dos serviços da Justiça de 1º Grau e
posse, observada a ordem de classificação do
dos Serviços Notariais e de Registros no DF, podendo
respectivo concurso; delegar a atribuição ao Secretário-Geral da Corregedoria;
Baixar atos de designação nos casos de promoção, de Baixar instruções necessárias para o serviço de
remoção ou de permuta; distribuição de feitos no 1º Grau de Jurisdição e designar
Receber o pedido de afastamento com a finalidade de o juiz de direito substituto responsável pela distribuição da
aperfeiçoamento profissional, formulado por membro Circunscrição Judiciária de Brasília;
do Tribunal, e determinar a respectiva distribuição a Propor ao Tribunal Pleno aprovação da estrutura adm. da
um relator; Sec. Corregedoria de Justiça e das suas atribuições;
Ceder servidores do quadro do Tribunal e requisitar os Fiscalizar procedimento funcional dos magistrados de 1º
de outros órgãos; Grau, de ofício ou mediante reclamação, e propor ao
Instaurar sindicância ou processo administrativo Conselho Especial, se for o caso, a instauração de
disciplinar para apurar falta cometida por servidores processo administrativo;
lotados na Secretaria do Tribunal; Presidir inquérito destinado à apuração de infração penal
praticada por juiz;
Baixar instruções necessárias para a aplicação do
Receber e instruir pedido de afastamento c/finalidade
ajustamento de conduta a servidores lotados na
aperfeiçoamento profissional, formulado p/magistrado de
Secretaria do Tribunal, a quem se possa atribuir
1º Grau, e submetê-lo ao Conselho Especial;
infração disciplinar, punível com advertência; Designar os juízes diretores dos fóruns das circunscrições
Aplicar sanções disciplinares aos servidores lotados na do DF e fixar-lhes as atribuições;
Secretaria do Tribunal; Fiscalizar atividade dos juízes de paz e fixar a importância
Decidir sobre as questões administrativas de interesse que será recebida para a celebração de casamento,
dos magistrados e dos servidores da Justiça, ressalvada observado o Regimento de Custas das Serventias Judiciais
a competência dos órgãos colegiados; e dos Serviços Notariais e de Registro que vigerá no DFT;
Organizar e mandar publicar, anualmente, as listas de Baixar os atos de designação ou de substituição dos
antiguidade dos magistrados; tabeliães e dos oficiais de registro, para responderem
Decidir sobre matéria administrativa pertinente à como interinos ou interventores nas hipóteses de vacância
organização e ao funcionamento da Justiça do DF e dos ou afastamento compulsório do titular;
Territórios, podendo submeter ao Tribunal Pleno ou ao Indicar à nomeação Diretor de Secretaria quando houver
Conselho Especial as matérias que entender vacância do titular da vara e designar servidor para
substituí-lo em seus impedimentos.
convenientes;
Indicar Contadores-Partidores, Distribuidores e
Fazer publicar, no mês de dezembro de cada ano, a
Depositários Públicos, podendo designar um destes
relação de todas as circunscrições e varas instaladas na últimos p/servir como Coordenador dos Dep. Públicos;
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios; Regular atividades dos Contadores-Partidores e
Pronunciar-se sobre a regularidade das contas de Distribuidores e do Depositário Público, dispondo sobre as
quaisquer ordenadores de despesas integrantes da formas de controle dos bens em depósito;
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios; Determinar o número de servidores com fé pública para
Apresentar ao Tribunal Pleno, anualmente, até o cada ofício judicial;
primeiro dia de março, relatório circunstanciado das Decidir sobre questões adm. relativas aos servidores
atividades da Justiça do Distrito Federal e dos lotados na Secretaria da Corregedoria da Justiça,
Territórios, relativo ao ano anterior; ressalvada a competência dos órgãos colegiados;
Autorizar, na forma da lei, a ocupação de áreas do Instaurar sindicância ou processo administrativo
Palácio da Justiça, de seus anexos ou de áreas próprias disciplinar para apurar falta cometida por servidores
do Tribunal, no Distrito Federal e nos Territórios, assim lotados na Sec. Corregedoria da Justiça, bem como por
como fixar a respectiva retribuição pecuniária devida tabeliães e oficiais de registro, impondo-lhes, no limite de
sua competência, as penalidades cabíveis;
por outros órgãos de entidades oficiais e por serventias
Examinar recursos adm. relativos a sanções disciplinares
não remuneradas por órgãos públicos ou por quaisquer
aplicadas p/magistrados aos servidores que lhes sejam
outros serviços; subordinados, decidindo sobre eles;
Outorgar delegação para o exercício da atividade Baixar instruções necessárias para aplicação de
notarial e de registro, na forma da lei; ajustamento de conduta a servidores lotados nos ofícios
Apresentar um plano de administração ao Tribunal judiciais, extrajudiciais e na Secretaria da Corregedoria da
Pleno em trinta dias, contados de sua posse; Justiça, a quem se possa atribuir infração disciplinar,
Praticar os atos cuja competência lhe for delegada pelo punível com advertência ou considerada de lesividade
Tribunal Pleno ou pelo Conselho Especial, no exercício mínima.
das funções administrativas; Exercer demais funções que lhe são atribuídas no RI e
Exercer demais funções que lhe são conferidas no RI. praticar atos cuja competência lhe seja delegada.

AULA 01
ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS
PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE SEGUNDO VICE-PRESIDENTE
Substituir o Presidente do Tribunal em suas faltas ou
impedimentos;
afastamentos, ausências ou impedimentos eventuais,
Dar posse aos servidores do quadro do Tribunal de
caso o Primeiro Vice-Presidente esteja impossibilitado
Justiça e àqueles investidos em cargo em comissão;
de fazê-lo;
Presidir a Comissão de Concurso para Ingresso na
Magistratura do DF e dos Territórios;
Conceder férias/licenças aos magistrados;
Coordenar a política de mediação, de conciliação e de
Designar juiz de direito substituto e juiz de direito
soluções alternativas de conflitos de interesses na
dos Territórios para exercerem as funções a eles
Justiça do DF;
conferidas em lei;
Conduzir os procedimentos de remoção de juízes de
direito e de promoção de juízes de direito substitutos,
Presidir a Comissão Permanente de Apoio ao
observada a instrução afeta à Corregedoria, relatando
Concurso de Servidores e de Serviços de Notas e de
a matéria no Tribunal Pleno;
Registro;
Coordenar a política de gestão documental do TJ;
Coordenar a política de desenvolvimento e de
aperfeiçoamento jurisprudencial e de biblioteconomia
Coordenar e normatizar o funcionamento dos órgãos
do Tribunal;
que integram a estrutura organizacional da Segunda
Editar instrução normativa que regulamente a
Vice-Presidência;
distribuição dos processos de competência do TJ;
Coordenar e normatizar o funcionamento dos órgãos
que integram a estrutura organizacional da Primeira
Vice-Presidência;
Exercer quaisquer das atribuições do Presidente,
lhe forem delegadas.
previstas em lei ou no RI, que lhe forem delegadas;
Exercer demais funções que são atribuídas pelo RI e
praticar os atos cuja competência lhe seja delegada.
Base Regimental: Art. 304-A
Questão 13
__ Se o presidente do TJDFT ausentar-se do DF a serviço, pelo prazo de dez
dias, não haverá necessidade de transmissão da presidência do órgão ao
Primeiro Vice-Presidente, a quem caberá, nessa hipótese, praticar os atos
manifestamente urgentes durante a ausência do presidente.
Resolução
Item certo.
Confiram comigo as disposições do art. 28 do RITJDFT e comprovem a

correção deste enunciado:

AULA 01
Art. 28. Não se transmitirá a presidência do Tribunal quando o

afastamento do titular, em missão oficial fora do Distrito
Federal, ocorrer por período inferior a quinze dias, devendo o
Primeiro Vice-Presidente praticar os atos manifestamente
urgentes.6
Parágrafo único. A transmissão da presidência far-se-á mediante
ofício.
Vejam como o enunciado está totalmente coerente com as disposições

regimentais:
Missão oficial: “ausentar-se do DF a serviço” = ok;
Período inferior a 15 dias: “pelo prazo de dez dias” = ok;
“não haverá necessidade de transmissão da presidência do órgão ao
vice-presidente” = ok;
Ao Primeiro Vice-Presidente “caberá, nessa hipótese, praticar os atos
manifestamente urgentes durante a ausência do presidente” = ok.
Gabarito: C (Certo)
Questão 14
__ Se um promotor de justiça for nomeado para o cargo de desembargador do
TJDFT, mas não puder tomar posse no dia designado por se encontrar
enfermo, a posse deverá aguardar seu restabelecimento, pois o nomeado não
poderá constituir procurador para aquele fim.
Resolução
Item errado. Para comprovar a incorreção acima, vejam que o §1º do art. 30
do RITJDFT permite a constituição de procurador com poderes especiais para a
prestação do compromisso de posse perante o Tribunal Pleno ou o Presidente
do TJDFT.
Vamos ler mais este dispositivo regimental:
6
AULA 01
Art. 30. Os desembargadores tomarão posse diante do Tribunal

Pleno ou do Presidente do Tribunal e prestarão o compromisso
solene de bem e fielmente desempenhar os deveres do cargo,
cumprindo e fazendo cumprir a Constituição da República e as
leis, distribuindo justiça e pugnando sempre pelo prestígio e
pela autoridade do cargo.
§1º Realizando-se a posse perante o Presidente do Tribunal, o
compromisso poderá ser prestado por meio de procurador com
poderes especiais.
§2º Do ato de posse lavrar-se-á termo em livro especial,
subscrito pelo Presidente do Tribunal, pelo empossado e pelo
Secretário-Geral do Tribunal.
§3º Ao ser empossado como desembargador, o juiz titular ou
suplente do Tribunal Regional Eleitoral terá por encerrado o seu
mandato na Justiça Eleitoral. (grifo meu)
Mais um ‘E’ em nossas folhas de resposta.
Questão 15
RITJDFT, o item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
a ser julgada.
João era advogado e Sônia, promotora de justiça. Ambos foram nomeados
para o cargo de desembargador do TJDFT, no sistema do quinto constitucional.
Tomaram posse no mesmo ato.
__ Nessa situação, a precedência na antiguidade entre os dois será
determinada a favor de Sônia, por ser membro do Ministério Público.
Resolução
Item errado. Nossa resolução encontra-se no art. 32 do RITJDFT.
Confiram (particularmente, acredito que seja outro dispositivo com grande

potencial a ser cobrado no contexto de alguma questão de concurso):

AULA 01
Art. 32. Determina-se a antiguidade no Tribunal:

I – pela data da posse;
II – em caso de posse coletiva, pela ordem de colocação
anterior, na classe em que se deu a promoção;
III – pelo tempo de serviço como magistrado;
IV – pela idade.
Vejam que não há critério de precedência da antiguidade relacionado às duas

origens (OAB e Ministério Público) dos empossados no sistema do quinto
constitucional.
Questão 16
__ Se, durante as suas férias, um desembargador comparecer ao tribunal para
proferir voto em determinado processo, isso não lhe dará direito a compensar
o dia em que trabalhou durante o descanso.
Resolução
Precisaremos de 2 artigos (36 e 38) do RITJDFT para resolver esta questão.
Como o art. 38 se refere aos artigos 36 e 37, trarei esse último para facilitar a
memorização das 2 hipóteses em conjunto:
Art. 36. O desembargador que se ausentar, ainda que por motivo

de férias, poderá proferir decisões nos processos em que, antes
das férias ou do afastamento, haja lançado visto como relator ou
revisor, salvo, na hipótese de licença, se houver contraindicação
médica.
Art. 37. O desembargador que se ausentar, ainda que por motivo de
férias, e que houver pedido vista antes do afastamento, poderá
comparecer e proferir decisões nos respectivos processos, salvo, na
hipótese de licença, se houver contraindicação médica.
Art. 38. O comparecimento de desembargador, nas hipóteses
previstas nos arts. 36 e 37 deste Regimento, não acarretará
AULA 01
qualquer compensação quanto ao período de férias ou de
afastamento.
Logo, o item do enunciado está CERTO. Concordam?
Gabarito: C (Certo)
Questão 17
__ Considere que, em uma turma do TJDFT, estejam lotados os
desembargadores Marcos, Núbia, Oscar e Pedro, relacionados em ordem
decrescente de antiguidade, sendo Marcos o presidente do órgão. Nessa
situação, se Marcos se ausentar em férias, a presidência da turma tocará à
desembargadora Núbia.
Resolução
Exatamente. É o que está disposto no art. 40 do Regimento. Memorizem:

Art. 40. Os presidentes das Câmaras ou das Turmas serão
substituídos, nas férias, nos afastamentos ou nos impedimentos,
pelos demais membros, observada a ordem decrescente de
antiguidade no órgão.
Gabarito: C (Certo)
Questão 18
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – A respeito do
__ Se um desembargador houver pedido vista de processo em julgamento e
vier a entrar em férias, deverá informar se pretende comparecer para proferir
seu voto; se não o fizer, os autos serão requisitados e o julgamento
prosseguirá.
Resolução

AULA 01
Vamos trazer alguns dispositivos regimentais, que analisados conjuntamente,
comprovam a CORREÇÃO deste item.
Vamos a eles:
Art. 37. O desembargador que se ausentar, ainda que por motivo

de férias, e que houver pedido vista antes do afastamento,
poderá comparecer e proferir decisões nos respectivos
processos, salvo, na hipótese de licença, se houver
contraindicação médica.
Art. 46. O desembargador comunicará oficialmente à Presidência

do Tribunal, em vinte e quatro horas, seu afastamento, para
regularização da distribuição de processos.
Art. 87. A qualquer desembargador é facultado pedir vista do

processo, devendo devolvê-lo no prazo de dez dias, contado da
data em que o recebeu, e o julgamento prosseguirá na primeira
sessão ordinária subsequente à respectiva devolução,
dispensada nova publicação em pauta.
§1º Se os autos não forem devolvidos em dez dias e se o
desembargador que pediu vista não solicitar expressamente a
prorrogação desse prazo, o presidente do órgão julgador
requisitará o processo e reabrirá o julgamento na sessão
ordinária subsequente, com publicação em pauta.
§2º A ocorrência de pedido de vista não impedirá a votação dos
desembargadores que se sintam habilitados.
§3º Na sessão de continuação do julgamento, serão computados
os votos já proferidos.
§4º Se o número total de votantes for par, não exercerá a
presidência do órgão julgador desembargador que tenha
proferido voto ou que haja pedido vista.
§5º Se o desembargador que pediu vista afastar-se por mais de
trinta dias e restar apenas o voto dele, o presidente do órgão
julgador requisitará os autos para conclusão do julgamento e
convocará novo desembargador se indispensável para
composição do quorum ou para desempate. Prevalecerá a
decisão mais favorável ao paciente se houver empate em habeas
corpus e se o voto de vista for dispensável para o quorum de
julgamento.
§6º A ausência de desembargador que ainda não tenha votado
não impedirá a continuação do julgamento, exceto se
indispensável para o quorum de votação, caso em que proferirá
seu voto na primeira sessão a que comparecer. Se o afastamento
for superior a trinta dias, será convocado substituto, repetindo-
se o relatório e, se requerida, a sustentação oral. (grifos meus)

AULA 01
Gabarito: C (Certo)
Questão 19
(CESPE – TJ-DF – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – A respeito do
__ Se um desembargador estiver no gozo de férias, não poderá participar de
nenhuma sessão do tribunal, ainda que o deseje, sob pena de nulidade da
sessão de que participar.
Resolução
Estou trazendo várias questões referentes ao gozo de férias pelos magistrados,

por ser um assunto com certa predileção de escolha pelas bancas de
concursos.
Pelo que vimos nas questões anteriores, podemos, tranquilamente, marcar um

‘E’ para este item, mas vou trazer mais um dispositivo regimental que reforça
a possibilidade de desembargador em gozo de férias participar de sessão do
TJDFT. Vejam que a questão diz “nenhuma sessão”:
Art. 35. O desembargador em férias ou em gozo de licença
poderá participar das sessões administrativas.
Questão 20
__ O registro dos processos na secretaria do tribunal far-se-á por ordem de
recebimento, independentemente de o processo conter ou não pedido de
medida liminar ou cautelar.
Resolução
Não é isto que dispõe o caput do art. 48 do RITJDFT.

AULA 01
Confiram os artigos 47 e 48, que compõem o capítulo regimental intitulado “Do

Registro e da Classificação dos Feitos”, nos quais destacaremos a resposta de
nossa questão:
Art. 47. Os processos, as petições e os demais expedientes serão

registrados no serviço próprio da Secretaria do Tribunal, no
mesmo dia do recebimento.
Art. 48. O registro obedecerá à numeração única de processos no

âmbito do Poder Judiciário, observada a ordem de recebimento,
ressalvados os feitos em que haja pedido de liminar ou que
exijam urgência, os quais terão preferência na autuação,
considerando-se, para distribuição, as classes processuais que
serão definidas por ato do Tribunal.
§1º Será registrado como processo penal, após o recebimento da
denúncia ou da queixa, o inquérito policial ou qualquer notícia
de crime cujo julgamento seja de competência originária do
Tribunal, obedecendo-se ao disposto no caput deste artigo.
§2º Não altera a classe nem acarreta distribuição a
superveniência de: agravo regimental, arguição de
inconstitucionalidade, avocatória, embargos de declaração,
habilitação incidente, incidente de falsidade, medidas cautelares,
processo de execução, restauração de autos, recursos para as
Instâncias Superiores ou outros pedidos incidentes ou
acessórios.
§3º Far-se-á anotação na capa dos autos quando:
I – ocorrerem pedidos incidentes;
II – houver interposição de recursos;
III – estiver preso o réu;
IV – for idosa a parte;
V – correr o processo em segredo de justiça;
VI – houver agravo retido;
VII – for determinada pelo relator a certificação de impedimento
ou de suspeição de desembargador. (grifo meu)
Viram a incorreção do item? Existem sim preferência de autuação para feitos

em que haja pedido de liminar ou que exijam urgência.
Aproveito para pedir a vocês que memorizem, também, as anotações que

devem constar na capa dos autos (incisos do §3º do art. 48).
AULA 01
Questão 21
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – No atinente ao
RITJDFT, julgue o item a seguir.
__ Nem todos os recursos e ações de competência do TJDFT são sujeitos a
preparo, isto é, ao pagamento de custas.
Resolução
É só transcrever os artigos 49 e 50 do RITJDFT que todos vocês já

concordaram em marcar CERTO para este item. Vejam:
Art. 49. Sujeitam-se a preparo na Secretaria do Tribunal:

I – a ação rescisória;
II – a reclamação;
III – a ação penal privada originária;
IV – o agravo de instrumento interposto contra decisão de
Primeiro Grau;
V – o mandado de segurança;
VI – a medida cautelar;
VII – os recursos para o Supremo Tribunal Federal e para o
Superior Tribunal de Justiça.7
Art. 50. São isentos de preparo os recursos e as ações:

I – intentados pela Fazenda Pública ou pelo Ministério Público;
II – em que ao requerente sejam concedidos os benefícios da
assistência judiciária gratuita.
Gabarito: C (Certo)
Questão 22
__ Se um desembargador estiver em gozo de férias, isso não impedirá que
haja distribuição de processos à sua pessoa, a não ser que se trate de
processo urgente ou em que haja pedido de medida liminar ou cautelar.
7
AULA 01
Resolução
A incorreção deste item é imediatamente detectada ao lermos o caput do art.

59 do RI, que prevê a não distribuição de processos a desembargador em gozo
de férias.
Confiram este caput e aproveitem para outro contato com o restante deste
dispositivo regimental:
Art. 59. Far-se-á a distribuição entre todos os desembargadores
competentes em razão da matéria, excluídos aqueles que
estiverem afastados a qualquer título, por período superior a
trinta dias, ou em gozo de férias.
§1º Não será distribuído a desembargador afastado por período
igual ou inferior a trinta dias, compensando-se posteriormente a
distribuição, o mandado de segurança, o habeas corpus, o
habeas data, o mandado de injunção, o agravo de instrumento, a
medida cautelar preparatória e a incidental, a reclamação e o
processo criminal com réu preso, salvo hipóteses de prevenção,
em que se observará o art. 61, §2º, deste Regimento.
§2º Não serão distribuídos processos a desembargador no
período de noventa dias que antecede a aposentadoria
compulsória ou voluntária, desde que comunicada ao Tribunal
previamente, por escrito.
§3º A compensação da distribuição far-se-á de imediato se não
se consumar a aposentadoria.
§ 4º O Presidente do Tribunal, o Primeiro Vice-Presidente, o
Segundo Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça só exercerão
a função de relator no Conselho da Magistratura.
§5º Em caso de impedimento ou de suspeição do relator, será
realizada nova distribuição, que será compensada
oportunamente.
§6º A distribuição por prevenção também será compensada.
§7º Será sempre observada a proporcionalidade na distribuição
dos feitos, respeitadas as respectivas classes.
§8º O sistema informatizado de distribuição e redistribuição
aleatórias não manterá diferença superior a três processos, por
classe, entre os integrantes do mesmo órgão.
§9º Será convocado substituto ao desembargador que se
beneficiar da hipótese prevista no §2º deste artigo.
§10. Ao membro do Conselho Especial e ao convocado far-se-á
compensação dos processos nas Turmas.
AULA 01
Questão 23
__ Sempre que um desembargador mudar de turma ou câmara, todos os
processos ainda não julgados que lhe tenham sido distribuídos serão objeto de
redistribuição.
Resolução
Item ERRADO.
Vejam como o art. 62 do RI deixa claro que a mudança de turma ou câmara

não acarretará redistribuição nem para os processos ainda não julgados:
Art. 62. A remoção ou a permuta de desembargador não
acarretará redistribuição. O magistrado ficará vinculado a todos
os feitos que, não julgados até a data da remoção ou da
permuta, tenham-lhe sido distribuídos.
Vamos aproveitar e trazer as hipóteses regimentais de redistribuição? Claro

que vamos né:
Art. 61. Além dos casos previstos no art. 59, §5º, e no art. 60,
§§1º, 2º e 3º, deste Regimento, far-se-á redistribuição de
processos cujo relator:
I – afastar-se definitivamente do Tribunal;
II – afastar-se, a qualquer título, por prazo superior a trinta
dias;
III – eleger-se para cargo de direção do Tribunal.
§5º Em caso de impedimento ou de suspeição do relator, será

realizada nova distribuição, que será compensada
oportunamente. (§5º do art. 59)
§1º A certidão de prevenção constará do termo de autuação e

distribuição, cabendo ao relator determinar nova distribuição,
caso entenda não se tratar de prevenção.
§ 2º O Primeiro Vice-Presidente requisitará os autos de
processos ainda não julgados, distribuídos a relator que se
encontre em órgão de competência diversa, para distribuição
conjunta de ações, de recursos ou de incidentes, procedendo-se
à oportuna compensação.
AULA 01
§3º A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser
arguida por qualquer das partes ou pelo Ministério Público até o
início do julgamento. (§§1º, 2º e 3º do art. 60)
Outro dispositivo importante referente à redistribuição é o artigo 65. Confiram:

Art. 65. O Primeiro Vice-Presidente editará os atos necessários
para regulamentar a distribuição dos processos de competência
do Tribunal, valendo-se desse procedimento para resolver os
casos excepcionais de redistribuição.
Questão 24
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – Relativamente ao
__ Nem sempre a lavratura do acórdão caberá ao relator originariamente
designado pela distribuição do feito.
Resolução
Vou trazer o art. 96 que, por prever uma hipótese de lavratura do acórdão por
um julgador diverso do relator, comprova a CORREÇÃO da assertiva de nosso
enunciado. Confiram e comprovem isto:
Art. 96. Se o relator for vencido na questão principal ou afastar-

se do exercício de suas funções por prazo superior a trinta dias,
o prolator do primeiro voto vencedor lavrará o acórdão.
Gabarito: C (Certo)
Questão 25
__ No TJDFT, só se realizam sessões solenes em razão da posse de
desembargadores.

AULA 01
Resolução
Item ERRADO.
O art. 92 do RI traz as ocasiões onde são realizadas sessões solenes no TJDFT

e seu inciso III, por não se referir a posse de desembargadores, comprova a
INCORREÇÃO deste item:
Art. 92. Serão solenes as sessões:

I – para posse do Presidente do Tribunal, do Primeiro Vice-
Presidente, do Segundo Vice-Presidente e do Corregedor da
Justiça;
II – para posse dos desembargadores;
III – para celebração de acontecimento de alta relevância, as
quais serão convocadas pelo Presidente do Tribunal ou por
deliberação do Conselho Especial no desempenho de suas
funções administrativas.
Parágrafo único. Somente nas hipóteses dos incisos I e III,
poderá haver discursos.
A título de memorização, lembrem-se:

Art. 94. O cerimonial das sessões será regulamentado por ato do
Presidente do Tribunal.
Questão 26
__ Além das sessões solenes, pode haver também sessões especiais, estas
destinadas a homenagear desembargador que se aposentar ou falecer.
Resolução
O caput do art. 93 comprova a CORREÇÃO deste item. Relembrem comigo:

Art. 93. Serão especiais as sessões convocadas para
homenagear desembargador que se aposentar ou falecer.
Parágrafo único. Nas sessões de que trata o caput, o Presidente
do Tribunal designará um membro da Corte para saudar o
AULA 01
desembargador prestes a se aposentar, na última sessão em que
este participar antes de sua aposentadoria, e para homenagear a
memória do desembargador falecido, na primeira sessão após a
comunicação do óbito. (grifo meu)
Gabarito: C (Certo)
Questão 27
__ Quando houver de se manifestar oralmente nas sessões de julgamento, o
Ministério Público deverá fazê-lo, em regra, após os advogados das partes.
Resolução
Vou transcrever todo o art. 85 agora, mas nossa resposta (“CERTO”) é

encontrada no §1º. Percebam que o item acima diz: “em geral”, isto é, podem
existir exceções que a assertiva continuará correta. Leiam e estudem:
Art. 85. Após o relatório, o presidente da sessão dará a palavra
aos advogados das partes, sucessivamente, pelo prazo de quinze
minutos, salvo na ação penal originária, em que o prazo será de
uma hora, prorrogável a critério do presidente do Conselho
Especial.
§1º O representante do Ministério Público, atuando como fiscal
da lei, falará após os advogados das partes, sem limitação de
tempo, salvo na ação penal privada, em que poderá fazer
sustentação após o advogado do querelante. Se esse
representante oficiar como parte, serão aplicáveis as normas do
caput deste artigo.
§2º Se houver litisconsortes não representados pelo mesmo
advogado, o prazo será contado em dobro e dividido igualmente
entre os do mesmo grupo, se diversamente não convencionarem.
§3º Se existir oposição, o advogado do opoente será o último a
sustentar, dispondo de prazo idêntico ao das partes originárias.
§4º A sustentação do advogado do assistente, já admitido,
sucederá à do representante do assistido, aplicando-se a norma
do §2º deste artigo.
§5º Na ação penal originária, se houver corréus em posições
antagônicas, os respectivos advogados disporão do prazo
referido na parte final do caput deste artigo. (grifo meu)
Gabarito: C (Certo)
AULA 01

AULA 01
QUESTÕES PROPOSTAS
QUESTÕES SOBRE O REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Questão 1
__ Fábio foi nomeado, entre os desembargadores mais antigos, para integrar o
Conselho Especial do TJDFT.
Nessa situação, nos afastamentos e impedimentos de Fábio, a sua substituição
se dará pelos suplentes na ordem decrescente da votação obtida.
Questão 2
O Conselho Especial somente se reunirá na presença de, no mínimo, 9
desembargadores.
Questão 3
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 - Adaptada) – Em relação ao
Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
(RITJDFT), julgue o item a seguir:
__ Considerando que o Conselho Especial do TJDFT é composto por quinze
desembargadores, esse órgão apenas se poderá reunir validamente para
julgamento com a presença de pelo menos dez membros, o que equivale a
dois terços dos componentes do órgão.
Questão 4
RITJDFT, o item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de
Os desembargadores A e B são irmãos e compõem o TJDFT, lotados em
turmas diferentes. Em um processo de competência do Conselho Especial do

AULA 01
Tribunal, o desembargador A proferiu seu voto antes do irmão, em virtude das
regras de precedência.
__ Nessa situação, o desembargador B poderá também proferir seu voto
normalmente, por se tratar de processo de competência do Conselho Especial,
de que fazem parte todos os membros do tribunal.
Questão 5
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item subsequente, é
apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada
tendo como base o Regimento Interno do TJDFT.
Decorridos vários anos após ter cumprido a pena a que fora condenado em
ação penal pública de competência originária do TJDFT, José, verificando
preencher os requisitos, promoveu incidente de reabilitação.
__ Nessa situação, a competência para julgamento do pedido de José é do
Conselho Especial.
Questão 6
__ O Conselho da Magistratura é formado pelo Presidente do TJDFT, pelo
Primeiro Vice-Presidente e pelo Corregedor da Justiça.
Questão 7
__ As câmaras especializadas do TJDFT serão sempre presididas pelo
desembargador mais antigo que as integrar e enquanto este compuser o
órgão.
Questão 8
__ As turmas do TJDFT somente podem reunir-se com a presença de pelo
menos três desembargadores.
AULA 01
Questão 9
__ O Distrito Federal (DF), devidamente intimado de decisão que deferiu
liminar em mandado de segurança, contra ato do governador, requereu a
suspensão da segurança, visando evitar grave lesão à economia pública. O
presidente do TJDFT, ao analisar a questão, entendeu estarem presentes os
requisitos para a concessão de tal medida e deferiu a suspensão da segurança.
Nessa situação, da decisão caberá agravo regimental.
Questão 10
__ O presidente do Conselho Especial e o das câmaras do TJDFT jamais votam
nesses órgãos.
Questão 11
__ As comissões permanentes do TJDFT são compostas por desembargadores
que necessariamente devem passar por rodízio ao término de cada mandato,
uma vez que é proibida a recondução para essa função.
Questão 12
__ O presidente do TJDFT pode atribuir, unilateralmente, ao vice-presidente do
órgão, as competências que entenda devam ser exercidas pelo segundo.

AULA 01
Questão 13
__ Se o presidente do TJDFT ausentar-se do DF a serviço, pelo prazo de dez
dias, não haverá necessidade de transmissão da presidência do órgão ao
Primeiro Vice-Presidente, a quem caberá, nessa hipótese, praticar os atos
manifestamente urgentes durante a ausência do presidente.
Questão 14
__ Se um promotor de justiça for nomeado para o cargo de desembargador do
TJDFT, mas não puder tomar posse no dia designado por se encontrar
enfermo, a posse deverá aguardar seu restabelecimento, pois o nomeado não
poderá constituir procurador para aquele fim.
Questão 15
RITJDFT, o item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
a ser julgada.
João era advogado e Sônia, promotora de justiça. Ambos foram nomeados
para o cargo de desembargador do TJDFT, no sistema do quinto constitucional.
Tomaram posse no mesmo ato.
__ Nessa situação, a precedência na antiguidade entre os dois será
determinada a favor de Sônia, por ser membro do Ministério Público.
Questão 16
__ Se, durante as suas férias, um desembargador comparecer ao tribunal para
proferir voto em determinado processo, isso não lhe dará direito a compensar
o dia em que trabalhou durante o descanso.

AULA 01
Questão 17
__ Considere que, em uma turma do TJDFT, estejam lotados os
desembargadores Marcos, Núbia, Oscar e Pedro, relacionados em ordem
decrescente de antiguidade, sendo Marcos o presidente do órgão. Nessa
situação, se Marcos se ausentar em férias, a presidência da turma tocará à
desembargadora Núbia.
Questão 18
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – A respeito do
__ Se um desembargador houver pedido vista de processo em julgamento e
vier a entrar em férias, deverá informar se pretende comparecer para proferir
seu voto; se não o fizer, os autos serão requisitados e o julgamento
prosseguirá.
Questão 19
__ Se um desembargador estiver no gozo de férias, não poderá participar de
nenhuma sessão do tribunal, ainda que o deseje, sob pena de nulidade da
sessão de que participar.
Questão 20
__ O registro dos processos na secretaria do tribunal far-se-á por ordem de
recebimento, independentemente de o processo conter ou não pedido de
medida liminar ou cautelar.
Questão 21
__ Nem todos os recursos e ações de competência do TJDFT são sujeitos a
preparo, isto é, ao pagamento de custas.
AULA 01
Questão 22
__ Se um desembargador estiver em gozo de férias, isso não impedirá que
haja distribuição de processos à sua pessoa, a não ser que se trate de
processo urgente ou em que haja pedido de medida liminar ou cautelar.
Questão 23
__ Sempre que um desembargador mudar de turma ou câmara, todos os
processos ainda não julgados que lhe tenham sido distribuídos serão objeto de
redistribuição.
Questão 24
__ Nem sempre a lavratura do acórdão caberá ao relator originariamente
designado pela distribuição do feito.
Questão 25
__ No TJDFT, só se realizam sessões solenes em razão da posse de
desembargadores.
Questão 26
__ Além das sessões solenes, pode haver também sessões especiais, estas
destinadas a homenagear desembargador que se aposentar ou falecer.
Questão 27
__ Quando houver de se manifestar oralmente nas sessões de julgamento, o
Ministério Público deverá fazê-lo, em regra, após os advogados das partes.

AULA 01
GABARITO
Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Resposta E C E E C E E C C E
(Errado) (Certo) (Errado) (Errado) (Certo) (Errado) (Errado) (Certo) (Certo) (Errado)
Questão 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Resposta E E C E E C C C E E
(Errado) (Errado) (Certo) (Errado) (Errado) (Certo) (Certo) (Certo) (Errado) (Errado)
Questão 21 22 23 24 25 26 27
Resposta C E E C E C C
(Certo) (Errado) (Errado) (Certo) (Errado) (Certo) (Certo)
------------------- x -------------------
Futuros Servidores Concursados do TJDFT,
Chegamos ao final de nossa Aula 01 e espero que estejam gostando da

forma como estamos “degustando” esta legislação específica por meio
de exercícios comentados.
Abraços e até semana que vem!
Henrique Campolina
Janeiro/2013

Aula 01

Uploaded by

Document Information

Copyright

Available Formats

Share this document

Share or Embed Document

Sharing Options

Did you find this document useful?

Is this content inappropriate?

Copyright:

Available Formats

Aula 01

Uploaded by

Copyright:

Available Formats

AULA 01

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM EXERCÍCIOS PARA TJDFT

Olá, Futuro Servidor Concursado do TJDFT!

Continuaremos, nesta aula, estudando o Regimento Interno do TJDFT.

Lembrem-se, visando auxiliar a memorização do texto legal 1, sempre que eu

Quaisquer dúvidas sobre a matéria ou sobre algum exercício, cujas explicações

Bom curso para todos nós !!!

Críticas e sugestões poderão ser enviadas para:

Prof. Henrique Campolina

QUESTÕES SOBRE O REGIMENTO INTERNO DO TJDFT

Art. 6º O Conselho Especial, constituído de dezessete

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 2

Apesar de serem considerados suplentes, na ordem decrescente da votação, os

A questão é clara ao se referir em casos de afastamentos ou impedimentos de

§7º A substituição dos membros do Conselho Especial, nas férias,

Antes de passarmos à próxima questão, quero que memorizem o seguinte: A

Art. 6º O Conselho Especial, constituído de dezessete desembargadores,

§ 1º O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-

Parece-me que a Emenda 03/2011 “esqueceu” de dar nova redação também

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 4

Desta forma, podemos resumir esquematicamente o Conselho Especial do

Hora de trazermos para os nossos estudos o art. 7º do RITJDFT:

Art. 7º O Conselho Especial somente se reunirá na presença de

Aqui, poderiam suscitar algumas dúvidas em vocês. Afinal, quando o quorum é

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 5

Seguindo a mesma cobrança e base legal da questão anterior, também

Art. 5º Não poderão ter assento, na mesma Turma ou Câmara,

Existem algumas incorreções no item da questão, vejam:

Trouxe esta questão aqui, relacionada ao art. 259, para estudarmos as

Primeiramente, vamos resolver este enunciado. Leiam, então, o artigo

Art. 259. O incidente de reabilitação relativo a causas criminais

Com a leitura deste parágrafo único, acredito que já podemos marcar um

Mas não perderei a oportunidade de trazer as competências do Conselho

Art. 8º Compete ao Conselho Especial:

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 8

II – promover o pedido de intervenção federal no Distrito

III – julgar as exceções de impedimento ou de suspeição

IV – julgar a exceção da verdade nos casos de crime contra a

V – julgar os recursos referentes às decisões dos membros do

VI – executar as sentenças que proferir nas causas de sua

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 9

Memorizem este importante artigo do Regimento Interno, que traz disposições

Vou, pela primeira vez, trazer as redações antiga e atual de um artigo do

Art. 9º O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente

Art. 9º O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente

Também não perderei a oportunidade de trazer as competências do Conselho

Leiam e também memorizem as competências abaixo relacionadas a este outro

Para nossa questão, já marcamos um Errado. Lembram?

As Câmaras Especializadas são tratadas a partir do art. 11 do RITJDFT, que

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 11

Já perceberam que o item de nosso enunciado está incorreto? É a palavra

Falemos, então, rapidamente e de forma didaticamente esquematizada, das

CÂMARAS ESPECIALIZADAS – COMPOSIÇÃO

CÂMARAS ESPECIALIZADAS – Competências (Processar e Julgar)

Agora chegamos ao artigo 16:

Já temos condições de confirmar a correção do item. Em nossas folhas de

Mas, assim como as disposições regimentais que trouxemos acerca das

Presidência das Turmas:

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 13

Art. 221. Caberá agravo regimental das decisões proferidas pelo

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 14

O §1º do art. 21 do RITJDFT dispõe diversamente do item desta questão.

Aproveitando a oportunidade, trago este art. 21 em sua integralidade, para

Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 15