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FACULDADE METODISTA DE SANTA MARIA

FAMES
CURSO DE DIREITO

O DEVER DE INDENIZAR, O ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA E A TÊNUE LINHA


QUE OS SEPARA

AILSON ALVES GAMARRA

SANTA MARIA
2017
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO.........................................................................................................3

2 TEMA.............................................................................................................................3

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA..........................................................................................3

4 PROBLEMA..................................................................................................................3

5 OBJETIVOS...................................................................................................................3

5.1 Objetivo geral.....................................................................................................3

5.2 Objetivo específico.............................................................................................3

6 JUSTIFICATIVA............................................................................................................4

7 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................4

8 METODOLOGIA...........................................................................................................5

9 CRONOGRAMA...........................................................................................................6

10 BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................7
1 APRESENTAÇÃO
O presente trabalho busca proporcionar uma análise sobre o dever de indenizar e o ponto
em que este dever passa a ser tratado pelos Tribunais como enriquecimento sem causa. Ou seja,
até que ponto a pretensão indenizatória do autor visa a real reparação de uma lesão e em que
momento esta pretensão passa a ser exacerbada.

2 TEMA
O dever de indenizar, o enriquecimento sem causa e a tênue linha que os separa.

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA
A pesquisa estará focada na ideia de entender em qual momento a pretensão do autor em
ser indenizado passa a ser considerada excessiva, pelo Judiciário, ou seja, em que momento o
limite da reparação busca um lucro indevido, um enriquecimento sem causa.

4 PROBLEMA
Qual é o limite que separa o dever de indenizar e o enriquecimento sem causa?

5 OBJETIVOS
5.1 Objetivo geral
O viés principal da pesquisa é entender até onde o dever de indenizar deve ir, ou seja, a
partir de que momento ele passa a ser considerado, pelo Judiciário, como enriquecimento sem
causa, em prol do autor.

5.2 Objetivo específico


 Busca-se caracterizar até que ponto o Judiciário tem entendido como lícito,
suficientemente reparatório e isonômico o ato indenizatório.
 Através do método explicativo, pretende-se analisar os conceitos dos dois polos do
tema, avaliar os pressupostos legais, verificar a mensurabilidade dos requisitos e explicar como
deve ser feita esta separação.
6 JUSTIFICATIVA
O problema trazido pelo presente trabalho tem profunda relevância social, uma vez que
muitas demandas do Poder Judiciário tem pretensão indenizatória profunda, buscando a
reparação de lesões graves à vida e à dignidade da pessoa humana.
Busca-se contribuir no sentido de proporcionar respostas esclarecedoras, que permitam
entender o quanto as diferentes interpretações do tema podem afetar cada um dos polos da ação.

7 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A responsabilidade civil é, além de um valor teórico derivado da moral e dos costumes,
um instrumento de operação do direito que visa garantir a observância, por parte dos agentes, de
regras que regulam o convívio em sociedade. Segundo Tartuce (2006, p. 260) “a responsabilidade
civil surge em face do descumprimento obrigacional [...], por deixar determinada pessoa de
observar um preceito normativo que regula a vida”.

Deste esforço jurídico garantido nos códigos que regem o Direito Privado Brasileiro,
surgiram demandas no Poder Judiciário, buscando atribuir aos agentes faltosos o dever de
indenizar.
Muitas destas demandas, em momento oportuno, foram consideradas excessivas na
visão de doutrinadores, de operadores do Direito e, principalmente, nas decisões dos magistrados.
Ou seja, em muitas ocasiões a reparação civil foi entendida como muito onerosa para o
sucumbente, gerando um ganho tido como desproporcional em prol da parte autora.
Visando conceituar a forma como esta vantagem indevida se apresenta, Henz (2002, p.
2) ensina:
O princípio do enriquecimento sem causa ou enriquecimento ilícito é expresso na
fórmula milenar "nemo potest lucupletari, jactura aliena", ninguém pode enriquecer sem
causa. Consiste no locupletamento à custa alheia, justificando a ação de in rem verso.
Iure naturae aequum est, neminem cum alterius detrimento et iniuria fieri locupletiorem
– é justo, por direito natural, que ninguém enriqueça em dano e prejuízo de outrem.
Henz (2002, p. 2)

Nesta seara, percebendo a atual tendência do Judiciário de evitar tais acontecimentos,


regulando as indenizações e as reparações civis, o presente estudo busca analisar o que Almeida
(2017, p. 75) trata como “ponto de convergência”. Em outras palavras, a área que permeia mas
que busca separar estas duas esferas: do dever de indenizar e do enriquecimento sem causa.
8 METODOLOGIA
Optou-se pela pesquisa bibliográfica para abordar o tema. Serão utilizados livros,
revistas, internet, codificações do direito e até mesma a jurisprudência dos tribunais para a coleta
de dados.
O procedimento para a coleta de dados será o analítico.
9 CRONOGRAMA

Distribui-se o tempo total disponível para a realização da pesquisa, através do seguinte

quadro:

MES/ETAPAS NOV DEZ MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV DEZ
Escolha do tema X
Levantamento X X X
bibliográfico
Elaboração do X X
anteprojeto
Apresentação do X X
projeto
Coleta de dados X X X X
Análise dos X X X X
dados
Organização do X X
roteiro/partes
Redação do X X X X
trabalho
Revisão e X X X
redação final
Entrega da X
monografia
Defesa da X
monografia
10 BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Felipe Cunha de. Responsabilidade civil e enriquecimento sem causa: necessárias
diferenças e considerações. Revista Jurídica. Porto Alegre, v. 474, p. 59-81, 2017.

HENZ, Cléya Aparecida. Enriquecimento sem causa. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862,
Teresina, ano 7, n. 60, 1 nov. 2002. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/3416>. Acesso
em: 10 nov. 2017.

TARTUCE, Flávio. Direito Civil 2. 2. ed. Editora Método. São Paulo, 2006.

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