You are on page 1of 5

UMA VISÃO CRISTÃ DO CONTROLE DE ARMAS

Dr. Marshall C. St. John


Muitas denominações e grupos religiosos têm sido
abordados por pessoas não-crentes na Bíblia, que são
pacifistas, e querem desarmar os cidadãos cumpridores
da lei. Porém, o Novo Testamento diz aos Cristãos que
muitos dos nossos grandes “Herois da Fé” eram homens
de armas.
E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando
de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté,
e de Davi, e de Samuel e dos profetas, Os quais
pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas
dos leões, Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram
forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga osexércitos dos estranhos. (Hebreus
11. 32 – 34)
O que a Bíblia diz sobre os Cristãos e as Armas?
1. Os Cristãos deveriam estar no controle de suas proprias armas – em Lucas 22.36 Jesus
ordenou aos seus discípulos: o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma. Os
discípulos não eram homens ricos e a capa era muito importante para eles. Então, vemos a
urgência e a necessidade na mente de Cristo de seu povo ser armado com armas. Jesus está
dizendo: “sua capa é valiosa e útil para você, mas você DEVE ter uma arma”. Jesus também
ensinou: “Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem”
(Lucas 11:21). Porque Jesus ordenou-nos a comprar armas, a posse da arma legal deveria ser
vista como um direito dado por Deus. O direito de autodefesa é inalienável, e não pode ser
retirado por qualquer governante.
2. Os Cristãos deveriam disciplinar-se para realmente portar suas armas quando
necessário defender a vida e a integridade física. Um bom exemplo do povo de Deus
portando armas para autodefesa é Neemias 4. 11 – 18.
Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio
deles, e os matemos; assim faremos cessar a obra. E sucedeu que, vindo os judeus que
habitavam entre eles, dez vezes nos disseram: De todos os lugares, tornarão contra nós. Então
pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos; e pus ao povo pelas suas famílias
com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos. E olhei, e levantei-me, e disse aos
nobres, aos magistrados, e ao restante do povo: Não os temais; lembrai-vos do grande e terrível
Senhor, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas. E sucedeu
que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos, e que Deus tinha dissipado o conselho deles,
todos voltamos ao muro, cada um à sua obra. E sucedeu que, desde aquele dia, metade dos meus
servos trabalhava na obra, e metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos e as couraças; e
os líderes estavam por detrás de toda a casa de Judá. Os que edificavam o muro, os que traziam
as cargas e os que carregavam, cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as
armas. E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que
tocava a trombeta estava junto comigo.
Está claro dessa passagem, e do restante do livro de Neemias, que um dos benefícios de estar
armado era que eles nunca precisaram realmente USAR suas armas. O inimigo sabia que eles
estavam armados e prontos, então o inimigo ficou de longe. A paz civil vem da força e prontidão
[da população de bem], não do diálogo e pensamento positivo.
O Livro de Ester prove um exemplo do povo de Deus não apenas em portar armas, mas em usá-
las para autodefesa (Et 8.17 – 9. 1 – 6):
Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem,
havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra,
se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles. E, NO duodécimo mês, que é
o mês de Adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem para se
executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles, sucedeu o
contrário, porque os judeus foram os que se assenhorearam dos que os odiavam. Porque os
judeus nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos
naqueles que procuravam o seu mal; e ninguém podia resistir-lhes, porque o medo deles caíra
sobre todos aqueles povos. E todos os líderes das províncias, e os sátrapas, e os governadores, e
os que faziam a obra do rei, auxiliavam os judeus porque tinha caído sobre eles o temor de
Mardoqueu. Porque Mardoqueu era grande na casa do rei, e a sua fama crescia por todas as
províncias, porque o homem Mardoqueu ia sendo engrandecido. Feriram, pois, os judeus a todos
os seus inimigos, a golpes de espada, com matança e com destruição; e fizeram dos seus inimigos
o que quiseram. E na fortaleza de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens;
O perverso Hamã tinha arquitetado o assassinato de todos os judeus do reino da Pérsia, mas em
vez disso, ele e seus comparsas foram mortos pelos judeus que eles atacaram. Este ato de
autodefesa foi aprovado por Deus e comemorado Festa de Purim dos Judeus até os dias de hoje.
3. Os Cristãos deveriam, pessoalmente, regulamentar o acesso e uso de suas próprias
armas. Armas são como ferramentas. Não se deveria permitir crianças pequenas brincarem com
uma lâmina afiada de barbear, com uma faca, uma furadeira ou serrotes. Fazer isso é um convite a
ferimentos ou, pior, morte. Assim, você deve manter essas ferramentas em um lugar e condições
seguras, para que suas crianças não as alcancem e brinquem com elas. Os Cristãos têm o mesmo
dever de usar o mesmo cuidado com as armas de fogo tal como fariam com as ferramentas
caseiras. Quando não são usadas, são trancafiadas e mantidas longe de alcance. Qualquer Cristão
que deixe uma arma onde uma criança possa alcançar e brincar com ela está agindo com grande
irresponsabilidade, sem contar com a grande pecaminosidade. Suas armas devem ou estar
trancadas ou sob seu controle pessoal. Não existe outra opção. Do mesmo modo, é dever do
Cristão controlar suas armas de tal modo que ladrões ou bandidos as roubem.
4. Os Cristãos deveriam restringir-se e disciplinar-se sobre o uso de suas armas. O
Cristão deveria ter aulas de segurança de armas e memorizar todas as regras de segurança.
Deveria ler todo o manual, de capa a capa, que vier com as armas. Deveria usar a arma com
conhecimento. Disciplinar sua mentes e espírito para garantir que nunca iria usar uma arma para
brincar, ou com descuido, negligencia, criminalmente ou com ira. Se o Estado oferece autorização
para o porte, o Cristão deve seguir as leis do Estado, seguir as regras e obter uma licença. Deus
quer que os Cristãos sejam cidadãos cumpridores da lei.
5. Os Cristãos deveriam manter e portar armas em prol da criação de uma sociedade de
paz e liberdade.Cristo ordenou a seu povo a amar seu próximo com a si mesmo. É dever do
Cristão não apenas defender a própria vida e a vida de seus familiares, mas defender a vida do
próximo também. Devemos não apenas evitar que os criminosos roubem nossas coisas, mas
devemos também evitar que eles roubem coisas do nosso próximo. Em outras palavras, é nossa
responsabilidade criar uma sociedade na qual os direitos individuais das pessoas sejam honrados,
e na qual os criminosos sejam presos e punidos. Tomamos um passo nessa direção quando
mantemos e portamos armas. É um fato bem documentado que as cidades que tiveram armas
longe das mãos de cidadãos comuns cumpridores da lei têm a maior taxa de crimes e homicídios
nos Estados Unidos. Cidades e Estados que defendem os direitos dos cidadãos contidos na
Segunda Emenda desfrutam da mais baixas taxas de crimes e homicídios. Os Cristãos deveriam
portar armas legais por causa dos seus vizinhos, assim como de si mesmo.
Então, qual é a visão cristã do controle de armas? Em uma frase:
os Cristãos devem permanecer no controle de seu direito de
manter e portar armas. Esse tipo de controle de armas será bom
para eles, seus vizinhos e sociedade em geral.

Fonte: Mouse Guns

Postado e Traduzido com adaptações por Gaspar de Souza


POSTADO POR GASPAR DE SOUZA ÀS 4/28/2011 01:46:00 PM NENHUM COMENTÁRIO: LINKS PARA ESTA POSTAGEM

QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2011

Os Cristãos e as Armas

Existem pessoas que pensam que os Cristãos não deveriam portar ou usar armas. Nesta
passagem do Evangelho de João é evidente que Pedro portava armas com o consentimento de
Jesus Cristo. Vamos ler

Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me
deu? (João 18:11)

Nesses versos vemos que Jesus ordenou a Pedro a guarder a sua espada na bainha. Isto significa
que Pedro tinha sua espada pendurada em seu corpo de modo visível. Não era um punhal
escondido entre suas vestes; era uma espada na bainha. Se Jesus fosse contra portar armas, ele
certamente não teria permitido Pedro carregar sua espada. Isto demonstra para nós que o
Senhor não se opõe a ter armas, nem ele prega contra elas.

Em Lucas 22. 35, 36 podemos ver novamente que Jesus não se opôs a posse de armas, porque
ele mesmo disse aos seus discípulos para comprar espadas.

E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. Disse-
lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma.

João Batista ensinou de modo semelhante a Jesus. Ele não falou para os Romanos deixarem de ser soldados, mas para serem honesto. João
não está pregando uma doutrina contrária a Cristo, mas de acordo com a vontade do Senhor.

E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-
vos com o vosso soldo. (Lucas 3:14)

João e Jesus nunca falaram aos soldados para deixarem a milícia, mas disseram para a prostituta parar de pecar. É evidente que portar
armas não é pecado, mas a fornicação é. Se portar armas ou ser militar fosse um pecado, certamente que Jesus e João teriam claramente
dito sobre isso, porque ele nunca temiam ensinar o que era correto.

Antes de Jesus nascer, durante o período helênico, muitos irmãos pensavam que era pecado lutar em sua defesa num dia de sábado. Eles
chegaram a essa conclusão errada por ler seções das Escrituras de modo aleatório. Eles acreditavam que era preferível deixar o inimigo
matá-los no sábado a lutar contra eles. Se ao invés de acreditarem que era no que lhes foi ensinados por mestres tolos, eles teriam lido no
Livro de Josué e visto que este grande homem de Deus lutou uma guerra no sábado. Claro o suficiente, durante o cerco de Jericó, eles
rodearam a cidade sete dias consecutivos, dos quais, com certeza, um deles era um sábado. Por isso foi-lhes permitidos fazer guerra aos
sábados.

ORA Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava. Então disse o SENHOR a Josué:
Olha, tenho dado na tua mão a Jericó, ao seu rei e aos seus homens valorosos. Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade,
cercando-a uma vez; assim fareis por seis dias. E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifres de carneiros adiante da arca, e no sétimo
dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as buzinas. (Josué 6. 1 – 4)
Assim como os irmãos da época helênica estavam errados a respeito de defenderem-se no sábado, existem milhões de Cristãos agora que
estão errados a respeito de portar armas para defenderem suas esposas e filhos.

Satanás sempre empurrará os Cristãos para um extremo ou para o outro.

Fonte: http://wwwbibiweseerrlwalbom//hhrbseilnseAndWeelpmnsebha/w

Traduzido por Gaspar de Souza


POSTADO POR GASPAR DE SOUZA ÀS 4/27/2011 05:20:00 PM 2 COMENTÁRIOS: LINKS PARA ESTA POSTAGEM

TERÇA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2011

UM GLOSSÁRIO VANTILIANO - PARTE 1


John Frame

Traduzido com algumas adaptações, como por exemplo, as numerações dos verbetes e a numeração
das páginas. São 60 vocábulos que serão postados por partes. O artigo original encontra-se em
ordem alfabética. As notas de rodapé são do tradutor.
Referências
Bahnsen = Greg L. Bahnsen, Van Til’s Apologetic: Readings and Analysis (Phillipsburg: P&R, 1998).

Frame = John M. Frame, Cornelius Van Til: an Analysis of His Thought (Phillipsburg: P&R, 1995).

VT= Van Til


Glossário

1. Personalidade Absoluta: Caracterização básica de Deus em Van Til. Diferente de qualquer visão
não-cristã, o Deus bíblico é absoluto (a se, autoexistente, auto-suficiente, autocontido) e pessoal
(pensando, comunicando, agindo, amando, julgando). Veja Frame, 51ss.

2. Ad hominen: Argumento que expõe deficiência no argüidor, ao invés das deficiências na proposição sob discussão. Então, é uma falácia
lógica. Porém, muitas vezes o argumento ad hominem é apropriado. Ver Bahnsen, 116ss, 468, 492; Frame, 153.

3. Plenamente Condicionado – Caracterização de Van Til de Deus em “Por que Creio em Deus”(ver Bahnsen, 121 – 143). Deus é o único
quem, no final das contas, influencia toda realidade, incluindo nossos próprios pensamentos e raciocínio sobre Ele.

4. Analogia, Raciocínio Analógico - (1) (Aquino) Pensamento em linguagem que não é nem literalmente verdade (unívoco), nem
desassociado ao tema (equívoco), mas que tem uma semelhança genuína com aquele tema. (2)(VT) Pensamento em sujeição à Revelação de
Deus e, por isso, pensa os pensamentos de Deus depois Dele.

5. Antítese – A oposição entre o Pensamento Cristão e Não-Cristão. Veja Frame, 187ss.

6. Apologética – o ramo da Teologia que dá razões para nossa esperança. VT via [a apologética] como envolvendo prova, defesa e ataque.

7. A priori – Conhecimento adquirido antes da experiência, usado para interpretar e avaliar a experiência. Contrasta com o conhecimento
a posteriori, conhecimento surgido como resultado da experiência. Veja Bahnsen, 107n, 177.

8. Autoridade do Especialista – submissão ao conhecimento de alguém melhor informado, ao invés da submissão absoluta a Deus
como o critério da Verdade. Para VT, este é o único tipo de autoridade que o incrédulo aceitará.

9. Autonomia – a tentativa de viver aparte de qualquer lei externa a si mesmo. Para VT, este é a atitude padrão da incredulidade. Ver
Bahnsen 109 e nota.

10. Metodologia Blocause (do Suposto Consenso)(ver nota 1) : Uma abordagem apologética que começa com as crenças supostamente
em comum entre crentes e descrentes, então tenta completar este terreno comum com uma verdade adicional. VT considera esta
metodologia na distinção de Tomás de Aquino entre razão natural e fé, e em outras formas de "apologética tradicional”. Ver Bahnsen, 64,
535s, 708s
11. Capital Emprestado – a verdade conhecida e reconhecida pelo incrédulo. Ele não tem direito a acreditar ou asseverar a verdade em
termos de suas pressuposições, mas apenas sobre dos Cristãos. Então, suas declarações da verdade são baseadas em capital emprestado(ver
nota 2).

12. Fato Bruto – (1)(em VT) fato não interpretado (por Deus, pelo homem ou por ambos) e, por conseguinte, é a base para toda
interpretação; (2) fato objetivo: fato não dependente do que o homem pensa sobre ele.

13. Certeza – (1) segurança da crença de alguém (também certitude). (2) a impossibilidade de uma proposição ser falsa. VT enfatiza que a
Verdade Cristã é certa e deveria ser apresentada como uma certeza, não como mera probabilidade (q.v)

14. Acaso – Eventos que ocorrem sem causa ou razão. Ver Bahnsen, 728.

15. Argumento Circular – (1) argumento no qual a conclusão de um argumento é uma de suas premissas; (2) argumento que supõe
alguma coisa que, de forma geral, não seria presumido por alguém que não cria na conclusão. Ver Bahnsen, 518ss, Frame, 299ss.

Notas:

1. Por sugestão de um amigo tradutor (Marcos Vasconcelos), foi preferido traduzir o termo “blockhouse” como “blocause”. Dentro do
contexto vantiliano, bem pode ser entendido como “Suposto Consenso” ou uma Construção de um caso, um passo de cada vez, do reino da
"razão" para o reino da "fé"(William Edgar)

2. Em outras palavras, o não-cristão não tem, na base de sua epistemologia, nenhuma razão sólida para seu discurso sobre a Verdade (seja
ética, moral, religiosa, científica etc), pois não há nada na sua Cosmovisão que sustente tais conceitos. Assim, o não-cristão “pega
emprestado” da Cosmovisão Cristã as Pressuposições do Teísmo Cristão para afirmar tais conceitos. Enfim, a Cosmovisão Não-Cristã
demonstra-se incoerente e insuficiente.

You might also like