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CICLO DE KREBS

Profa. Maria Santos Reis Bonorino Figueiredo


Disciplina: Bioquímica
Conteúdo
• Visão geral do ciclo do ácido cítrico
• Sionônimos
• Funções do ciclo
• Localizaçã o celular o ciclo
• Produtos finais o ciclo
• Substratos o ciclo
• Entrada do piruvato na mitocôndria e conversão em Acetil-CoA
• Reação de descarboxilação oxidativa do piruvato
• O que é coenzima A (CoA ou CoA-SH)?
• O que é Ácido Lipóico?
• O que é Tiamina pirofosfato (TPP)?
• Visão geral do ciclo de Krebs (reações)
• Considerações sobre o ciclo
• Balanço energético e destinos dos produtos
VIDEOS Ciclo de Krebs
http://www.youtube.com/watch?v=1xWDBGybWhg&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=D5e1a0SunDA&NR=1
1.Respiração celular
Processo catabólico em que
elétrons são removidos de
moléculas e transferidos para
o O2 através de uma cadeia de
transportadores de elétrons.

CK é uma das etapas do


processo da respiração celular
dos organismos aeróbicos,
ocorrendo no interior das
mitocôndrias das células
eucariontes.
2. Sinônimos do Ciclo de Krebs

• Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos, pois possui ácidos


tricarboxílicos como intermediários;

• Ciclo do ácido cítrico por ser a primeira substância a


ser formada durante o ciclo
3 - Funções do Ciclo de Krebs (CK)

Oxidar (degradar) a acetil-CoA até CO2, NADH+H, FADH2 e GTP .


• Como conseqüência desta oxidação, o ciclo de Krebs é o maior
fornecedor de elétrons para a Cadeia Respiratória e, sendo
assim, é um grande gerador de energia (ATP).

Alguns de seus intermediários são precurssores de compostos


bioquimicamente importantes. Portanto, tem função anfibólica, isto
é de degradação e síntese.

 Participa no metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas.


4 - Localização celular do Cíclo de Krebs

 Na matriz mitocondrial.

5 - Produtos finais do Cíclo de Krebs


2 CO2 ,
3 NADH+H,
1 FADH2 ,
1 GTP
6 - Substratos do Cíclo de Krebs

 – Acetil-CoA, a qual é oxidada;


 – Oxaloacetato (o ciclo inicia com oxaloacetato, sofre
transformações e no final é regenerado );

A Acetil-CoA pode ser originada do metabolismo de:

 Carboidratos
 Aminoácidos
 Ácidos graxos
Figura 2 - Origens da Acetil-CoA
7 – Entrada do piruvato na mitocôndria e conversão em Acetil-CoA

 Sob condições aeróbicas, o


piruvato entra na mitocôndria
juntamente com H+, através de
uma proteína de transporte
,,Piruvato Translocase para ser
adicionalmente ox.

 O piruvato é convertido a
acetil-CoA pelo complexo
Figura 3- Mecanismo de entrada do piruvato na mitocôndria
piruvato desidrogenase na
presença de NAD+ (reação de
descarboxilação oxidativa do
piruvato)

 Os grupos acetil entram no


ciclo como composto de alta
energia acetil-CoA (tioésteres
possuem alta energia livre
de hidrólise)
Figura 4 - Entrada da glicose nas célula e entrada do piruvato na mitocôndria
7.b - Descarboxilação oxidativa do piruvato à acetil-CoA

Catalisada pelo Complexo da piruvato desidrogenase, composto por:

Piruvato desidrogenase
Conversão do Piruvato
Diidrolipoil transacetilase à Acetil-CoA
5 Enzimas Diidrolipoil desidrogenase
Piruvato desidrogenase quinase Controle da Piruvato
Piruvato desidrogenase fosfatase desidrogenase

NAD+
FAD
5 Coenzimas Coenzima A (CoA)
Tiamina pirofosfato (TPP)
Ácido lipóico (vitamina)
O que é coenzima A (CoA ou CoA-SH)?

Função:
Transporte de grupos acetila;

Possui na sua estrutura a


vitamina hidrossolúvel ácido
pantotênico (Vitamina B5);
Grupo tiol (SH) é a parte
reativa da molécula ;
Acetil CoA é um composto
ativado devido ao éster de tiol
formado;
Uma boa parte da estrutura
da molécula provavelmente é
para reconhecimento por
enzimas.
O que é Ácido Lipóico?

Funções:
a) Trans porte de átomos de H em reações de oxi-
red;uções biológicas;
b) Deslocamento de grupo acetila
(forma ligação tioéster com o grupo acetila antes
que este seja transferido para CoA )

 O ácido lipóico é uma vitamina;


 Não há evidência de sua necessidade na dieta
humana, porém é necessário para o crescimento
de algumas bactérias e protistas;
Coenzima
derivada da O que é Tiamina pirofosfato (TPP)?
vitamina B1
(ausência =
beribéri)

Funções: piruvato
1) Nas reações de
descarboxilação de -cetoácidos
(ex. piruvato) no metabolismo
de carboidratos.
2) Nas reações de
transcetolação na via das
pentoses.
O que é NAD+ e FAD?

Já visto em Introdução ao Metabolismo


7 - Visão geral do ciclo de Krebs (reações)

O ciclo é composto por 8 reações que oxida o grupo


acetil da acetil-CoA, formando duas moléculas de CO2, de
maneira que a energia livre liberada é conservada nos
compostos reduzidos, NADH + H+ e FADH2, além de GTP (ATP).

Portanto, uma volta completa no ciclo produz:


3 NADH+H,
1 FADH2,
1 GTP (ATP), e
2 CO2.
 Até a 5ª. reação, o
equivalente a um
acetil foi oxidado em
2 moléculas de CO2;

Para completar o
ciclo, o succinato é
reconvertido a
oxaloacetato;

Essa conversão é
alcançada pelas três
reações restantes

 3 NADH+H+; 1
FADH2 e 1 GTP
são gerados;

Figura 6 – Reações do ciclo de Krebs


Considerações

 Um intermediário de alta energia é formado, o GTP (fosforilação ao nível do substrato);


3 NADH+H; 1 FADH2 e 1 GTP (= 1ATP) são formados no cíclo;

4 das 8 reações do cíclo são oxidações e a energia nelas liberada é conservada,, na


formação dos cofatores reduzidos (NADH+H e FADH2);

 O NADH+H e o FADH2 produzidos no ciclo são oxidados pela cadeia


transportadora de elétrons gerando:
• Para cada NADH+H ~3 ATPs
• e para cada FADH2, ~2 ATPs.

Portanto, quando os 3 NADH e o FADH2 são oxidados na cadeia transportadora


de elétrons, formam-se 12 ATPs para cada acetil-CoA;

O O2 não participa diretamente do ciclo, porém o ciclo só funciona em aerobiose, porque


o NADH+H e FADH2 só podem ser regenerados na mitocôndria pela transferência de
elétrons ao oxigênio. Portanto, o ciclo de Krebs é estritamente aeróbico;
8 –Balanço energético e destinos dos produtos

Acetil-CoA + Oxaloacetato + 3 NAD+ +FAD + 2 H2O + GDP



Oxaloacetato + 2 CO2 + 3 NADH + H+ + FADH2 + GTP

Ciclo de Krebs Cadeia Respiratória ATP

Parte é eliminada pela expiração


Parte é utilizada para formar o
tampão bicarbonato
Controle da Velocidade do Ciclo de Krebs

Várias enzimas regulam a velocidade do ciclo. As 3 principais são :


citrato sintase, isocitrato-desidrogenase NAD+- dependente, e -
cetoglutarato desidrogenase.

 Três mecanismos controlam a velocidade do ciclo:


 1) disponibilidade de substratos,
 2) inibição pelo produto ,
 3) inibição competitiva pelos intermediários ao longo do ciclo.
Regulação da descarboxilação oxidativa do piruvato/ e do
ciclo de Krebs

A necessidade de intermediários
do ciclo de CK como precursores
biossíntéticos e a demanda de ATP
influenciam em sua operação

Os reguladores mais importantes:


 Acetil-CoA
 Oxaloacetato
 NADH
ATP

Legenda:

• Inibição
• Ativação
10 - Função anfibólica do ciclo

Funções anfibólicas do
ciclo de Krebs

Várias vias biossintéticas


utilizam os intermediários do
ciclo como reagentes para
reações anabólicas.

Mas o ciclo está envolvido na


degradaçã, sendo o principal
sistema de conservação de
energia livre na maioria dos
organismos – intermediários
são necessários para a
manutenção da função
degradativa
Figura 8 - Reações anapleróticas (setas rosas)
ESTUDO DIRIGIDO: CICLO DE KREBS

1. Mostrar as coenzimas e vitaminas que auxiliam na reação de


descarboxilação oxidativa do piruvato à acetil-CoA.
2. Explicar a finalidade do Ciclo de Krebs..
3. Citar a localização celular do Ciclo de Krebs.
4. Citar o substrato que é degradado pelo ciclo e explicar sua
origem.
5. Citar os produtos liberados no ciclo de Krebs.
5. Citar os compostos ricos em energia formado neste ciclo e
explicar seus destinos posteriores. Mostrar as reações e enzimas
envolvidas a formação destes compostos.
6 . Citar outros compostos que podem ser formados a partir dos
intermediários do Ciclo de Krebs.

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