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Vida de Aprendiz 4
Estágio Supervisionado
em Química IV
Fortaleza
2013
Ciências Artes
Química Biológicas Plásticas Informática Física Matemática Pedagogia
2 Airton Marques da Silva
Apresentação ............................................................................................................5
O autor
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Estágio Supervisionado em Química IV
PARTE 1
O ensino de Química e as
aulas experimentais
Capítulo 1
A importância das aulas
experimentais para o
ensino de Química
De acordo com Pereira (2009), o ensino de Química apresenta-se sob dois
aspectos: um aspecto prático, no qual o aluno é colocado em contato com o
meio de estudo, realizando e/ou observando experimentos que envolvem as
modificações da matéria, e um aspecto teórico, em que o aluno é levado a
pensar sobre a matéria e suas modificações em termos de átomos e molé-
culas, ou seja, da teoria molecular. A ciência Química é uma interação entre
esses dois aspectos, em que um é complementar e imprescindível ao outro.
O ensino dessa ciência deve ser uma interação ininterrupta entre o fazer (prá-
tica) e o pensar (teoria).
las demonstrativas a partir da prática de vida dos educandos, para que eles
pudessem repensar a importância do estudo da química, valorizando-a e,
também, relacionando-a às aplicações do cotidiano no decorrer dos conteú-
dos ensinados durante as aulas.
Atividades de avaliação
1. Como você avalia a importância das aulas experimentais para o ensino de
Química?
2. Aponte as dificuldades encontradas pelos professores para a aplicação
das aulas experimentais nas escolas.
3. No seu modo de entender, durante a realização do seu curso de licenciatu-
ra em Química, você está tendo aulas experimentais em número suficien-
te para sua aprendizagem? Caso esteja deficiente, justifique as causas e
apresente sugestões para suprir essas deficiências.
4. Para você, os livros didáticos de Química do ensino médio apresentam
experimentos de Química suficientes para aplicação nos laboratórios das
escolas? Justifique sua resposta.
Síntese do Capítulo
O Capítulo 1 focaliza um tema essencial para o ensino de Química: a
importância das aulas experimentais. Como a Química é uma ciência expe-
rimental, não é possível entendê-la sem a aplicação das experiências, não
só para comprovar a teoria, mas para mostrar como os fenômenos ocorrem
no cotidiano. Neste capítulo, apresenta-se os comentários de alguns autores
acerca da sua importância para o ensino de Química.
Filmes
https://www.youtube.com/watch?v=qrlJGI4vQvM
https://www.youtube.com/watch?v=jtdi4m_65b8
Sites
http://www.uel.br/eventos/cpequi/Completospagina/18274953820090622.pdf
http://editorarealize.com.br/revistas/enect/trabalhos/Comunicacao_833.pdf
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/sbq/QNEsc32_2/08-
-PE-5207.pdf
http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/viewFile/1137/1145
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/o-papel-das-atividades-
-experimentais-no-ensino-quimica.htm
Referências
ALEXANDRE, Caroline de Moraes. Dificuldades no ensino-aprendizagem
de Química das Escolas Adauto Leite e André Cartaxo da cidade de Mau-
riti-CE. Monografia, 2013, Curso de Licenciatura em Química em EaD, Uni-
versidade Estadual do Ceará, 2013.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação e Tecnoló-
gica (Semtec). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Brasília: MEC/Semtec, 1999.
COELHO, Augusto Leite, et al. Práticas de química: de Lavoisier ao biodie-
sel. Fortaleza: SEDUC, 2009.
FARIAS, Cristiane Sampaio; BASAGLIA, Andréia Montani; ZIMMERMANN,
Alberto. A importância das atividades experimentais no Ensino de Quími-
ca. UNIPAR. Pérola; PR, 2009.
GALVÃO, Sara de Sousa. Utilização de recursos do cotidiano no ensino
de Química para despertar maior interesse nos alunos. Monografia, 2013,
Curso de Licenciatura em Química, Semipresencial, Universidade Federal do
Ceará, 2013.
GOULART, Iris Barbosa. A educação na perspectiva construtivista. Petró-
polis: Editora Vozes, 1995.
HESS, Sônia. Experimentos de Química com materiais Domésticos. São
Paulo-SP, 1997.
MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
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Balança Analítica
É usada para se obter massas com alta exatidão. Balanças semianalíti-
cas são também usadas para medidas nas quais a necessidade de resultados
confiáveis não é crítica.
Balão de Destilação
É utilizado em destilações simples ou fracionado; o braço do balão é
então ligado ao condensador.
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Estágio Supervisionado em Química IV
Balão Volumétrico
Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com
precisão em laboratório. É utilizado para preparo de soluções e para medir
com precisão um volume único e fixo descrito no balão.
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Bastão de Vidro
Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a outro. Ela é
feita de vidro para não causar uma reação química na substância em questão.
Béquer
É de uso geral em laboratório, servindo para dissolver substâncias, efe-
tuar reações químicas, aquecer líquidos, etc. Também pode ser aquecido uti-
lizando o bico de Bunsen.
Bico de Bunsen
É a fonte de aquecimento utilizada no laboratório. Não devem ser utiliza-
das substâncias inflamáveis.
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Bureta
É um equipamento calibrado para medir o volume de líquidos precisa-
mente. Ela é graduada em mililitro e é muito utilizada em titulações.
Cadinho
Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a
seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao bico
de Bunsen, como também na estufa e/ou mufla.
Cápsula de porcelana
Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções.
Condensador
Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gera-
dos pelo aquecimento de líquidos. Os mais comuns são os de Liebig (retos),
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Conta-gotas
Utilizado quando se deseja adicionar a uma reação/solução apenas
algumas gotas de um determinado líquido, que pode ser um indicador, ou
solvente, etc.
Dessecador
Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de
umidade.
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Estágio Supervisionado em Química IV
Erlenmeyer
Tem as mesmas finalidades que o béquer ao fazer titulações, aquecer
líquidos e dissolver substâncias, entre outras, mas tem a vantagem de permitir
a agitação manual – o seu afunilamento em cima anula o risco de perda de
material. Também pode proceder reações entre soluções.
Espátulas e colheres
Utilizadas para a transferência de sólidos, são encontradas em aço
inox, porcelana, e outros materiais.
Estufa
Com controle de temperatura através de termostato é utilizada para a
secagem de material; costuma alcançar até 300°C.
Funil de Buchner
Funil de Separação
O funil de bromo é utilizado para separar líquidos não miscíveis, ou seja,
através da decantação. A torneira embutida nele permite que seja separado
com facilidade.
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Estágio Supervisionado em Química IV
Garra de Condensador
Espécie de braçadeira que prende o condensador ou outras peças,
como balões, erlenmeyers e outros, à haste do suporte universal.
Garra dupla
Utilizada para fixar buretas durante a utilização.
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Kitassato
Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo.
Compõe a aparelhagem das filtrações a vácuo. Sua saída lateral se conecta
a uma trompa de vácuo. É utilizado para uma filtragem mais veloz, e também
para secagem de sólidos precipitados.
Manta Aquecedora
Equipamento usado juntamente com um balão de fundo redondo; é
uma fonte de calor que pode ser regulada quanto à temperatura.
Medidor de pH
Também chamado de pHmetro, mede o pH de uma solução. É constitu-
ído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro.
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Estágio Supervisionado em Química IV
Mufla
A mufla é um aparelho que produz altas temperaturas. É utilizada na
calcinação de substâncias por aquecimento até 1800ºC.
Papel Filtro
Serve para separar sólidos de líquidos. O filtro deve ser utilizado no funil
comum.
Pinça de madeira
Utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento, evitando quei-
maduras nos dedos.
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Pinça metálica
Usada para manipular objetos aquecidos.
Pipeta graduada
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não
pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida.
Pipeta Pasteur
Usada para lavagem de vidrarias com solventes não aquosos ou então
para transferências.
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Estágio Supervisionado em Química IV
Pipeta Volumétrica
Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo ser
aquecida, pois possui grande precisão de medida. Mede um único volume, o
que caracteriza sua precisão.
Placa de petri
Peças de vidro ou plástico. Utilizadas para desenvolver meios de cultura
bacteriológicos e para reações em escala reduzida e também para observar a
germinação das plantas e de grãos de pólen ou o comportamento de pequenos
animais, entre outros usos. Também usada em pesagem de substâncias sólidas.
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Proveta graduada
A proveta é um instrumento preciso e, portanto, altamente recomen-
dado para medição de líquidos. Pode ser encontrada em volumes de 25 até
1000 ml. Não pode ser aquecida.
Suporte metálico
Utilizado em operações como: filtração, suporte para condensador, bure-
ta, sistemas de destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral.
Tela de amianto
Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distri-
buir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bunsen.
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Estágio Supervisionado em Química IV
Termômetro
Mede a temperatura de substâncias ou do ambiente.
Triângulo de porcelana
Suporte para cadinhos de porcelana colocados em contato direto com
a chama do bico de Bunsen.
Tripé de ferro
Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias di-
versas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto.
Trompa de vácuo
Dispositivo de vidro ou metal que se adapta à torneira de água, cujo
fluxo arrasta o ar produzindo “vácuo” no interior do recipiente ao qual estão
ligados. Elas possuem um único sentido de passagem de água, por isso deve-
-se cuidar para a indicação no aparelho da posição que ficará para baixo.
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Tubo de ensaio
Empregado para fazer reações em pequena
escala, principalmente em testes de reação em geral.
Pode ser aquecido com movimentos circulares e com
cuidado diretamente sob a chama do bico de Bunsen.
Vidro de Relógio
Peça de vidro de forma côncava,
usada em análises e evaporações em
pequena escala, além de auxiliar na pe-
sagem de substâncias não voláteis e não
higroscópicas. Não pode ser aquecida di-
retamente.
Para as medições de líquidos deve ser
observado o menisco1 para que as medições tenham exatidões (SOUZA, 2013).
1 O ponto de máximo ou
de mínimo da curvatura da Fig. 3 – Exemplos de aparelhos volumétricos.
superfície do liquido Fonte: Química: um curso universitário – Theodore Brown
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Estágio Supervisionado em Química IV
Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Menisco_(f%C3%ADsica).
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Fig. 4 - Leitura da uma bureta (a) A estudante olha a bureta de uma posição acima da
linha perpendicular a ela e faz uma leitura (b) de 12,58 mL. (c) A estudante olha a bureta
de uma posição perpendicular a ela e faz uma leitura (d) de 12,62 mL. (e) A estudante
olha a bureta de uma posição abaixo da linha perpendicular a ela e faz uma leitura (f) de
12,67 mL. Para se evitar o problema da paralaxe, as leituras da bureta devem ser feitas
consistentemente sobre a linha perpendicular a ela, como mostrado em (c) e (d).
Fonte: Química: um curso universitário – Theodore Brown
Reagentes Químicos
Um reagente químico ou reativo químico é uma espécie química usa-
da numa reação química. Implica geralmente numa substância química que é
adicionada com a finalidade de provocar um fenômeno químico (WIKIPÉDIA
- Reagente químico, 2013).
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Estágio Supervisionado em Química IV
Atividades de avaliação
1. Das vidrarias, reagentes, equipamentos e outros materiais aqui apresenta-
dos, aponte os que você não conhecia.
2. Quais deles você teria dificuldade de manusear? Justifique sua resposta.
3. Na sua formação no Curso de Licenciatura em Química, os professores
apresentaram alguns desses materiais? Quais?
4. Relacione 10 materiais de laboratório de química e seus usos que não
constam neste capítulo.
5. Aponte os cuidados que se deve ter ao manusear os reagentes químicos
em um laboratório.
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Estágio Supervisionado em Química IV
Síntese do Capítulo
Esse capítulo tem como finalidade apresentar as principais vidrarias, os
reagentes, os equipamentos, outros materiais de um laboratório de química,
informando suas utilizações.
Filmes
https://www.youtube.com/watch?v=zSU-c6p9uwI
https://www.youtube.com/watch?v=srg1quL15To
Sites
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000013620.pdf
http://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio
http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/lquim/Q_a_Z/Seguranca_tecnica_lab/
aula_03-8663/03.html
http://people.ufpr.br/~jair/CursoAtsl/Aula%203.%20Equip%20e%20Vidrarias.pdf
Referências
BONTURIM, Everton. Manual de Vidrarias e Equipamentos de Laborató-
rio. Disponível em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAMV4AI/manual-vidrarias-equipa-
mentos-laboratorio. Acesso em: 02 ago. 2013.
BROWN, Theodore L. et al. Química: um curso universitário. 1.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1999. 702 p.
DISCIPLINA: Laboratório de Química Geral - Ufersa. 2009. Disponível em:
http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/72/Apostila%20
laborat%C3%B3rio%20final.pdf. Acesso em: 27 out. 2013.
MENISCO (física). Disponível em: http://es.wikipedia.org/wiki/Menisco_
(f%C3%ADsica). Acesso em: 27 out. 2013.
REAGENTES Químicos. Disponível em:
http://www.prolab.com.br/produtos/reagentes-quimicos. Acesso em: 03 ago.
2013.
SOUZA, Maria Marcyara Silva. Laboratório, uma ferramenta no Ensino de
Química e sua inserção na qualificação para a aprendizagem. Monogra-
fia, 2013, Curso de Licenciatura em Química, Semipresencial, Universidade
Federal do Ceará, 2013.
VIDRARIA de Laboratório. Disponível em:
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/. Acesso em: 03 ago. 2013.
WIKIPÉDIA - Reagente químico. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reagente_qu%C3%ADmico. Acesso em: 03 ago. 2013
Capítulo 3
Segurança no
Laboratório de Química
O laboratório de química é um ambiente de risco, pois nele são manipu-
ladas substâncias tóxicas, inflamáveis, corrosivas, voláteis e explosivas.
Para reduzir este risco e evitar acidentes, é necessária uma postura
séria e responsável por parte do aluno e máxima concentração naquilo que
está fazendo.
As normas básicas de segurança em laboratório estão listadas abaixo:
Evitar trabalhar sozinho;
Só realizar experimentos autorizados e seguindo rigorosamente o roteiro
de prática;
Usar sempre jaleco (bata), óculos de segurança e sapato fechado, antider-
rapante e isolante;
Não fumar, não comer, não beber e não dormir dentro do laboratório;
Durante a aula, ouvir com muita atenção as instruções do professor ou
responsável;
Manipular cuidadosamente todo e qualquer produto químico, não provar ou
cheirar qualquer substância (salvo quando autorizado);
Não pipetar nada com a boca. Utilizar aparelhos adequados para este fim.
Pipetar sempre com os bulbos de sucção adequados (peras ou seringas);
Evitar inalar vapores orgânicos ou inorgânicos;
Nunca aquecer sistema fechado;
Identificar com atenção os rótulos de reagentes e soluções;
Evitar o contato de substâncias químicas com a pele ou a roupa;
Não utilizar lentes de contato no laboratório;
Não manipular ou aquecer qualquer substância próxima ao rosto;
Utilizar a capela para manipular substâncias voláteis ou corrosivas;
Não utilizar solvente volátil ou inflamável próximo de chamas;
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Ao utilizar pissetas com líquidos que não sejam água destilada, não se
deve esquecer de rotulá-los corretamente;
Rotular de forma clara e adequada frascos contendo soluções recém-pre-
paradas;
Não devolver sobras de reagentes aos frascos de origem sem prévia con-
sulta ao professor ou responsável;
Recolocar a tampa dos frascos ao interromper seu uso, para evitar conta-
minação ou perdas por volatilização;
Não reutilizar a mesma pipeta para produtos diferentes sem antes lavá-la
bem;
Não jogar detritos na pia ou ralos. Utilizar para isso lixeiras existentes no
laboratório;
Não jogar restos de reagentes ou soluções na pia sem antes consultar o
professor ou responsável;
Lavar a pia com água em abundância, depois de descartar sobras de rea-
gentes;
Antes de deixar o laboratório, lavar a vidraria utilizada, limpar a bancada e
lavar bem as mãos;
Ao se retirar do laboratório, verificar se todos os aparelhos foram desliga-
dos e se não há torneiras abertas (água ou gás);
Manter sempre a calma, principalmente em caso de acidentes;
Se ocorrer algum acidente ou alguma situação que não saiba exatamente
como proceder, chamar imediatamente o professor ou responsável.
Atividades de avaliação
1. Leia atentamente as normas básicas de segurança em um laboratório de
química. Aponte aquelas que você não conhecia.
2. Em suas aulas experimentais, você tem respeitadas essas normas? Justi-
fique sua resposta.
3. Você tem o cuidado de transmitir essas normas para seus alunos? Eles
obedecem? Qual seu comentário a respeito?
4. Selecione algumas normas que não são respeitadas pelos alunos e, algu-
mas vezes, pelos professores.
5. Faça sugestão de como o aluno deve memorizar os símbolos de seguran-
ça de um laboratório de química.
Síntese do Capítulo
Antes de entrar em um laboratório de química, o aluno deve estar cons-
ciente das normas de segurança. Neste capítulo, apresentamos as normas de
segurança básicas para servir de orientação ao seu comportamento dentro do
laboratório de química. Nos rótulos dos reagentes, equipamentos e nas pare-
des dos laboratórios de química são afixadas figuras mostrando os símbolos
de segurança, orientando os perigos que podem ocorrer, caso não se tenha
cuidado com determinados reagentes/equipamentos.
Filmes
https://www.youtube.com/watch?v=LFyfB1kTmBs
https://www.youtube.com/watch?v=Go14DEUyYAk
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Sites
http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Segurana_Laboratrio/Laboratrio.htm
http://www.unibrasil.com.br/detalhe_categoria.asp?id=832
http://www.slideshare.net/palmgrupo3/regras-de-segurana-no-laboratrio-de-
-qumica
http://www.infoescola.com/quimica/seguranca-em-laboratorios-de-quimica/
Referências
ALVES, Liria. Símbolos de Segurança em Laboratório. Disponível em:
http://www.brasilescola.com/quimica/simbolos-seguranca-laboratorio.htm.
Acesso em: 03 ago. 2013.
MANUAL de segurança e boas práticas de laboratório (bpl). Disponível em:
www2.anhembi.br/publique/media/portal/manual_de_bpl.doc. Acesso em: 03
ago. 2013.
OS SINAIS de aviso - O que são e o que te dizem. Disponível em:
http://www.explicatorium.com/CFQ7-Sinais-aviso.php. Acesso em: 03 ago.
2013.
SAD, Cristina Maria dos Santos. Manual de segurança e boas práticas para
laboratórios de ensino e química - DQUI/UFES, 2008. Disponível em:
http://www.cce.ufes.br/dqui/html/arquivos/manualsms.pdf. Acesso em: 03 ago.
2013.
PARTE 2
Organização das
aulas experimentais
Capítulo 4
Orientação para a seleção
das aulas experimentais e
elaboração dos roteiros
Como selecionar uma experiência de química para o en-
sino médio
Introdução
As experiências serão efetuadas no laboratório de Química de uma Es-
cola do Ensino Fundamental ou Médio.
Seleção
Selecionar uma experiência de química que possa ser ministrada, se-
guindo os seguintes critérios:
a) Ser associada com os conteúdos teóricos e, se possível, estar ocor-
rendo no nosso dia a dia.
b) Ser de fácil acesso o material a ser utilizado, normalmente encontra-
do em farmácia ou supermercado, a preços baixos.
c) Ter no procedimento várias etapas, com duração de pelo menos 50
minutos de execução.
Onde selecionar
Em livros de Química para o ensino médio.
Por intermédio de professores de Química que lecionam no ensino médio.
Na internet.
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Preparação da experiência
Montagem da experiência
a) Relacionar todo o material necessário: reagentes, vidraria, equipa-
mentos e outros materiais.
b) Em um local apropriado, de preferência em um laboratório, separar e
colocar na bancada o material selecionado para a experiência.
c) Verificar todas as condições necessárias para a sua execução.
Teste da experiência
a) Faz-se o teste da experiência e procura-se explorar todos os detalhes
e a correção de falhas.
b) Conferir se a experiência pode ser executada com sucesso.
c) Verificar todas as condições de segurança.
Título da experiência
Objetivos
Fundamentos teóricos
Material
Reagentes
Procedimento experimental
Pós-laboratório
Conclusões
Referências
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Estágio Supervisionado em Química IV
Fundamentos teóricos
Os metais alcalinos são Li, Na, K, Rb, Cs, e Fr. Os átomos destes elemen-
tos possuem apenas um elétron em sua camada mais externa que perdeu fa-
cilmente em suas reações, segundo a equação: M → M+ + e –, sendo, portanto,
fortes redutores. Estes metais são guardados em hidrocarbonetos (querosene),
devido a sua oxidação rápida, quando em presença do ar, segundo a equação:
4M + O2 → 2M2O
Na série Eletroquímica, estes metais estão situados acima do hidrogê-
nio e se oxidam facilmente em presença de água e ácidos, por exemplo, se-
gundo as seguintes equações:
2Na + 2H2O → H2 + 2NaOH
MATERIAL
2 cápsulas de porcelana
1 vidro de relógio
Tubos de ensaios
Pipetas de 5 mL
Alça metálica
Pinça metálica
Espátula
Papel de filtro
REAGENTES
Na e K metálico
Solução de Fenolftaleína
Solução de Bromotimol
Procedimento experimental
1) Com o auxílio de uma pinça metálica, retirar um pequeno pedaço
de Na - sódio metálico, colocá-lo sobre um papel de filtro, cortá-lo com uma
espátula e observar suas características.
2) Usar um dos pedaços de sódio (do tamanho de um grão de arroz)
e colocá-lo numa cápsula de porcelana com água. Cobrir com um vidro de
relógio e observar a energia da reação.
3) Repetir o mesmo procedimento usado com um pedaço de potássio.
Adicionar duas gotas de Fenolftaleína às cápsulas de porcelana e observar
as reações.
4) Colocar em 4 tubos de ensaio alguns pequenos cristais dos seguin-
tes sais: K2CO3, NaNO3, Na2S, KCl, respectivamente.
5) Adicionar 3 mL de água destilada em cada tubo.
6) Adicionar 5 gotas de azul de bromotimol em cada tubo e observar.
7) Usando uma alça metálica (nicrômio), introduzir em 4 tubos de en-
saio contendo, respectivamente, soluções de LiCl, NaCl e KCl e aquecer a
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Estágio Supervisionado em Química IV
Pós-laboratório
1) Qual dos metais, sódio e potássio, se oxidou com maior facilidade?
Por quê?
2) Escrever as equações do sódio e do potássio com água à tempera-
tura ambiente.
3) Explicar por que KOH é mais fortemente alcalino que o NaOH.
4) Demonstrar que são possíveis as combinações de potássio e oxigê-
nio que contenham 17,0 % e 45,0 % de oxigênio.
5) 1,56 g de um metal alcalino reage com 1,415 g de cloro para formar
um cloreto. Que metal é esse?
6) O rubídio é formado dos seguintes isótopos: 72,15 % 85Rb e 27,85 %
87
Rb. Determinar o peso atômico do rubídio.
7) Quantos gramas de NaF são necessários para preparar 0,50 L de
uma solução 3 molar dessa substância?
Conclusões
Metais Alcalinos é um assunto que consta no programa do 1º ano de
Química do ensino médio e que deve ser abordado experimentalmente para
que os alunos compreendam sua importância no nosso dia a dia. Entender
que, na prática, esses metais não podem encontrar isoladamente na natureza
devido suas reações com a água, o oxigênio e os ácidos. Por essas razões
são guardados em hidrocarbonetos (querosene). Normalmente, eles são en-
contrados na natureza na forma de sais, óxidos e hidróxidos, destacando o
sal de cozinha, o cloreto de sódio. O aluno também terá a oportunidade de
observar que as soluções de LiCl, NaCl e KCl, quando submetidas ao teste
de chama, apresentam colorações diferentes.
REFERÊNCIAS
APOSTILA de Química Geral. Teste da Chama. Disponível em:
www.fag.edu.br/.../Apostila%20Prática%20Química%20Geral.doc. Acesso
em: 14 jan. 2013.
AULAS Práticas de Química Inorgânica I. Metais Alcalinos. Disponível em:
54 Airton Marques da Silva
http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/Disciplinas/outros_cursos/quimica_inor-
ganica_experimental.pdf. Acesso em: 14 jan. 2013.
REAÇÃO dos metais alcalinos (Li, Na, K, Rb e Cs) com a água. Disponível
em:
http://www.youtube.com/watch?v=8cNwYzP0QjA. Acesso em: 14 jan. 2013.
Atividades de avaliação
Para saber se você entendeu o que leu nesse capítulo, selecione uma
outra experiência de química e siga as seguintes etapas:
1. Teste.
2. Elabore o roteiro
Síntese do Capítulo
Este capítulo coloca você diante da parte prática de química, orientando
para a seleção de uma aula experimental e, após o teste, a elaboração do
roteiro, já pronto para a aplicação em uma turma de alunos. Para uma melhor
fixação, é indicado um modelo de roteiro, mas que o aluno poderá modificar
conforme desejar para adequar com o tipo de experiência formulado.
Filmes
http://www.youtube.com/watch?v=sWBXqmz3XR0
https://www.youtube.com/watch?v=5vgygzyZ6Y0
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Estágio Supervisionado em Química IV
Sites
http://cienciatube.blogspot.com.br/2011/06/experiencias-quimica-10-melho-
res.html
http://www.linkatual.com/experiencias-quimica-faceis-feira-de-ciencias.html
http://www.seara.ufc.br/sugestoes/quimica/sugestoesquimica.htm
http://quimica2011.org.br/arquivos/Experimentos_AIQ_jan2011.pdf
http://www.pontociencia.org.br/
http://www.cienciaweb.com.br/tv/category_home.
php?cid=Experimentando%20a%20Qu%EDmica
http://www.uhull.com.br/tag/quimica/
Referências
APOSTILA de Química Geral. Teste da Chama. Disponível em:
www.fag.edu.br/.../Apostila%20Prática%20Química%20Geral.doc. Acesso
em: 14 jan. 2013.
AULAS Práticas de Química Inorgânica I. Metais Alcalinos. Disponível em:
http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/Disciplinas/outros_cursos/quimica_inor-
ganica_experimental.pdf. Acesso em: 14 jan. 2013.
REAÇÃO dos metais alcalinos (Li, Na, K, Rb e Cs) com a água. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=8cNwYzP0QjA. Acesso em: 14 jan. 2013.
PARTE 3
Aplicações das
aulas experimentais
Capítulo 5
Aulas Experimentais para
o Ensino Fundamental
O processo de ensino-aprendizagem de Ciências nem sempre se ca-
racteriza como prazeroso. As aulas práticas podem ajudar no desenvolvi-
mento de conceitos científicos, além de permitir que os estudantes aprendam
como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para
problemas complexos. Além disso, as aulas práticas servem de estratégia e
podem auxiliar o professor a retomar um assunto já abordado, construindo
com seus alunos uma nova visão sobre um mesmo tema. O presente capítulo
discute a importância das aulas práticas experimentais de ciências no ensino
fundamental e de que forma pode contribuir na qualidade do ensino (FARIAS
PANTOJA e ASSIS JUNIOR, 2012).
Problematização do tema;
Formulação de perguntas;
água;
Procedimentos
Coloque uma pequena porção de água dentro do balão, em seguida infle o
balão, amarrando a saída de ar;
Coloque a vela acesa (ou fósforo) aquecendo o fundo do balão (parte que
contém água) por cerca de 1 minuto;
Observando o resultado, responda o seguinte: Se o balão estivesse
cheio apenas com ar, o que aconteceria? O balão iria estourar quando fosse
aquecido?
A água presente no fundo absorve todo o calor fornecido ao sistema. A
presença do líquido, com a propriedade de alto poder calorífico, no interior do
balão, não permite que a borracha amoleça e o balão estoure.
Material
Água;
Barra de ferro;
Barra de sabão;
Vidro.
Procedimento
Coloque água em um recipiente transparente.
Acrescente o vidro.
Substâncias iônicas:
A atração entre seus íons acaba produzindo aglomerados com formas ge-
ométricas bem definidas, denominados retículos cristalinos;
São sólidas na temperatura ambiente;
Apresentam elevados pontos de fusão e ebulição;
São duras e quebradiças;
Conduzem corrente elétrica quando dissolvidas na água e quando fundidas.
Substâncias moleculares:
Em condições ambientes podem ser encontradas nos três estados físicos:
gasoso, líquido e sólido;
Pontos de fusão e ebulição menores que os das substâncias iônicas;
Quando puras, não conduzem corrente elétrica.
Substâncias metálicas:
Possuem brilho metálico característico;
São boas condutoras de eletricidade e calor;
Possuem densidade elevada;
Possuem pontos de fusão e ebulição elevados;
São maleáveis e apresentam ductibilidade;
Apresentam resistência à tração.
Para distinguir se determinadas substâncias do nosso dia a dia são
iônicas, moleculares ou metálicas, podem-se analisar essas características
e compará-las. Duas propriedades bem eficazes nesse sentido, por exemplo,
são os pontos de fusão e ebulição. Vejamos como podemos usá-los para de-
finir o tipo de ligação química existente em cada substância:
Objetivo:
Observar os estados físicos de substâncias moleculares, iônicas e me-
tálicas sob as mesmas condições de temperatura e pressão.
Materiais e reagentes:
Tampa de lata de leite em pó;
Parafusos e martelo;
5 colheres pequenas;
5 g de cada uma das substâncias a seguir: enxofre em pó (S8), naftaleno
(naftalina triturada – C10H8), cloreto de sódio (sal de cozinha – NaCl), saca-
rose (açúcar refinado – C12H22O11) e sulfato de cálcio (giz em pó – CaSO4);
Suporte com tela para aquecimento;
Lamparina a álcool e fósforos.
67
Estágio Supervisionado em Química IV
Procedimento experimental:
1. Bata nos parafusos com o martelo sobre a tampa da lata, fazendo cinco
cavidades, porém sem perfurar;
2. Coloque cada amostra com uma colher diferente em uma das cavidades
separadas;
3. Leve para aquecer;
4. Anote as observações.
Resultados e discussão:
Peça aos alunos para fazerem uma tabela colocando em ordem cro-
nológica as substâncias que sofreram modificações. Forneça para eles uma
tabela com a temperatura de fusão e de ebulição dessas substâncias e peça
para eles compararem com os dados obtidos.
Por fim, eles devem chegar à conclusão de qual é a ligação que une os
átomos de cada uma das substâncias e indicar quais características observa-
das durante o experimento apontaram para tais resultados.
Mas quem possui tais objetos em casa encontra agora a solução: lim-
peza baseada em reações de oxirredução. Este é um conteúdo de Físico-
-Química, daí o porquê do assunto ser ideal para aplicação em sala de aula.
Você vai precisar de:
Materiais de prata escurecidos;
Recipiente de alumínio;
Procedimento:
1. Coloque o objeto de prata no recipiente de alumínio;
2. Adicione solução de bicarbonato de sódio até cobrir o objeto;
3. Aqueça o sistema, se quiser obter o resultado mais rápido;
4. O resultado final será surpreendente: a prata ganhará brilho e aparência de nova.
Após realizar o procedimento, é hora de apresentar uma explicação
científica para o que aconteceu: o alumínio do recipiente reage com a prata,
formando cátion de alumínio, e então a prata se torna metálica e mostra no-
vamente seu brilho.
A reação ocorre por oxirredução em razão da presença da solução de
bicarbonato de sódio (NaHCO3), que torna o meio básico e eletrolítico.
sal e água;
Chuva ácida
Fonte: Alves (http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/chuva-acida.htm)
mostra uma obra-prima que foi corroída pela chuva ácida. Na agricultura, essa
chuva causa estragos em plantações e compromete a safra.
O principal objetivo deste experimento é reproduzir a chuva ácida oca-
sionada pelo resíduo dióxido de enxofre (SO2). Nesse contexto, iremos desta-
car conceitos da Química Inorgânica, como óxidos, indicadores ácido-base,
reações químicas, entre outros.
Vamos ao experimento:
Material
recipiente (de plástico ou vidro transparente) com capacidade para 1 litro;
1 colher de sopa.
Procedimento
1. O primeiro passo é preparar o suco de repolho roxo: Macerar (triturar)
o repolho roxo junto com um pouco de água. Peneirar o extrato para se obter
uma solução. Colocar a solução em um béquer, aquecendo-a logo em seguida.
Já tinha imaginado obter cola a partir do leite? Pois saiba que essa téc-
nica já era utilizada durante a Primeira Guerra Mundial: as peças de madeira
eram coladas com cola de caseína durante a montagem de aviões.
Este conteúdo vai nos ensinar como produzir, a partir de um alimento,
uma substância capaz de colar eficientemente.
2 g de bicarbonato de sódio;
60 mL de suco de limão.
O béquer pode ser substituído por um copo de vidro, e a pipeta por se-
ringa de injeção descartável.
Procedimento:
1. Comece retirando o suco do limão: esprema-o sobre uma peneira bem fina
de modo que as sementes fiquem retidas. Reserve 60 mL do filtrado em um
dos béqueres;
2. Misture esta reserva a 250 mL de leite desnatado e agite bem. Deixe a
mistura em repouso. Neste momento, a caseína presente no leite vai se se-
parar do soro num processo de coagulação, popularmente descrita como
coalhada;
3. A mistura de caseína e soro é heterogênea; com o auxílio do filtro de pano,
filtre a parte coagulada;
4. A caseína retirada tem a textura de um queijo cremoso. Para tornar a mis-
tura homogênea, adicione o bicarbonato de sódio e misture bem;
5. É hora de filtrar. Dica: para acelerar o processo de filtragem, acrescente a
mistura homogênea aos poucos e vá retirando as porções de caseína que
ficarem retidas no filtro;
6. Deposite a caseína sobre papel absorvente para que fique bem seca;
7. Por último, adicione 30 mL de água e agite até que toda a caseína seja
dissolvida. Está pronta a cola de caseína!
73
Estágio Supervisionado em Química IV
Atividades de avaliação
Das 10 experiências apresentadas neste capítulo, selecione uma e apli-
que em uma turma de química da escola.
Síntese do Capítulo
O capítulo 5 focaliza as aulas experimentais para o ensino fundamental.
São apresentadas dez experiências para que o aluno se familiarize com elas
e possa aplicá-las.
Filmes
http://www.youtube.com/watch?v=gzAy4rQ3jNo
http://www.youtube.com/watch?v=Quhk_g4kuPgvv
74 Airton Marques da Silva
Sites
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/
Ciencias/Artigos/aulas_prat_investig.pdf
http://w3.ufsm.br/ppgecqv/Producao/atividades_experimentais.pdf
http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/prolicen/ANAIS/
Area4/4CFTDCBSPLIC02.pdf
http://editorarealize.com.br/revistas/enect/trabalhos/Comunicacao_25_2.pdf
Referências
ALVES, Liria. A ciência presente na construção mental da criança. Dispo-
nível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-ciencia-presente-na-
-construcao-mental-crianca.htm. Acesso em: 2 de ago. 2013.
______. Água aquecida no balão. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/agua-aquecida-no-balao.
htm. Acesso em: 2 de ago. 2013.
______. Água dissolve tudo?. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/agua-dissolve-tudo.htm.
Acesso em: 2 de ago. 2013.
______. Alerta sobre o consumo de sal. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/alerta-sobre-consumo-
-sal.htm. Acesso em: 2 de ago. 2013.
______. Análise de gordura da Margarina light. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/analise-gordura-margari-
na-light.htm. Acesso em: 2 de ago. 2013.
______. Aula prática: restaurando objetos de Prata. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/aula-pratica-restaurando-
-objetos-prata.htm. Acesso em: 2 de ago. 2013.
______. Batata no copo: o poder desidratante do sal. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/batata-no-copo-poder-
-desidratante-sal.htm. Acesso em: 2 de ago. 2013.
______. Chuva ácida. Disponível em:
75
Estágio Supervisionado em Química IV
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/chuva-acida.htm. Acesso
em: 2 de ago. 2013.
______. Cola que vem do leite. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/cola-que-vem-leite.htm.
Acesso em: 2 de ago. 2013.
FARIAS PANTOJA, M. A. e ASSIS JUNIOR, P. C. A importância das aulas
práticas experimentais de Ciência no ensino fundamental II. 52o Congresso
Brasileiro de Química, 2012. Disponível em: http://www.abq.org.br/cbq/2012/
trabalhos/6/1501-9862.html. Acesso em: 2 de ago. 2013.
FOGAÇA, Jenifer. Aquecimento das substâncias e suas características
iônicas, moleculares e metálicas. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/aquecimento-das-subs-
tancias-suas-caracteristicas-ionicas.htm. Acesso em: 2 de ago. 2013.
Capítulo 6
Aulas Experimentais
para o Ensino Médio
Descrição de algumas experiências de química para o
ensino médio
Experiências sugeridas por Sousa (2013)
Queimando Metal
a) Materiais
Pinça
Bico de gás
b) Reagentes
Fita de magnésio (Mg)
metálico a sua chama, olhando indiretamente (não se deve fixar o olhar dire-
tamente sobre a queima do magnésio), observamos atentamente a produção
da cinza esbranquiçada resultante da seguinte reação:
Incenso Químico
a) Materiais
Placas de Petri
b) Reagentes
Ácido clorídrico concentrado (HCl)
Teste da Verdade
a) Materiais
Garrafa pet
Espátula
b) Reagentes
Solução 2M de hidróxido de sódio (NaOH)
Glicose (C6H12O6)
Vareta Mágica
a) Materiais
Cadinho de porcelana;
bastão de vidro;
Algodão;
b) Reagentes
Álcool etílico (C2H6O).
5
2KMnO4(s) + 3H2SO4(l) → K2SO4(aq) + 2MnSO4(aq) + 3H2O(g) + O
2 2(g)
C2H6O(l) + 3O2(g) → 2CO2(g) + 3H2O(l)
Químico Milionário
a) Materiais
Béqueres
Pinça
Fósforo
b) Reagentes
Álcool (C2H5OH)
no laboratório), com uma mistura de água e álcool etílico, como o calor libera-
do pela combustão do álcool não é suficiente para que toda a água passe ao
estado gasoso e o dinheiro não é incinerado.
A Hora do Estouro
a) Materiais
Kitassato
Balão volumétrico
Bexigas
Cabo de vassoura
Vela
b) Reagentes
Carbeto de Cálcio, CaC2≈ (Carbureto)
Papel Alumínio
Pedaços de isopor.
b) Procedimento
1) Coloque a acetona no recipiente, acrescente os pedaços de isopor
e observe.
2) Repare a velocidade em que o isopor se dissolve em meio à acetona.
Explicação química:
Ao mergulhar o pedaço de isopor na acetona, ele libera todo o ar pres-
sionado em seu interior na forma de gás carbônico, transformando-se em uma
pasta. Isso ocorre porque os dois compostos, acetona e isopor, são apolares:
“semelhante dissolve semelhante”, portanto, isopor se dissolve em acetona.
Sob a ação da acetona, o isopor toma a forma pastosa, moldando-se com fa-
cilidade em torno de um molde, neste caso, o recipiente. Ao resfriar, o produto
readquire o estado sólido. Observe na fig. 10 a reação apresentada.
É possível acrescentar isopor até que o ponto de solubilidade da solu-
ção seja atingido. Podemos constatar com esse experimento que o isopor é
composto por mais de 90% de gases onde, ao ser mergulhado na acetona,
todo o ar aprisionado no seu interior é liberado.
83
Estágio Supervisionado em Química IV
a) Material e reagentes:
Copo de vidro alto e largo;
Ovo;
Cubo de gelo;
Água corada;
Álcool etílico.
b) Procedimento:
1. Adicionar a água muito salgada, no copo, até cerca de ¼ de altura.
2. Em seguida, adicione com cuidado a água previamente corada, até cerca
de ½ de altura do copo.
3. Por fim, adicionar, lentamente, álcool etílico, até cerca de ¾ de altura do
copo.
4. Com cuidado, deixar cair o ovo e observar onde flutua e onde afunda.
5. Em seguida, proceder de igual modo com o cubo de gelo e observar, tam-
bém, onde afunda e onde flutua.
84 Airton Marques da Silva
Explicação química:
Esses líquidos têm propriedades muito diferentes e não se misturam.
Diz-se que são imiscíveis. O que faz os objetos flutuarem ou não, tem a ver
com a sua densidade. Se forem mais densos que um determinado líquido,
afundam, mas se forem menos densos do que eles, então flutuam. Os líquidos
preparados têm densidades diferentes e por isso é que o ovo ou o gelo podem
flutuar em alguns líquidos, e nos outros não.
Observação: Esta experiência pode ser realizada com outros líquidos
imiscíveis (ex: parafina líquida, azeite, detergente) e também com outros obje-
tos (madeira, cortiça, prego, etc.). É uma questão de experimentar e observar
o que acontece.
Estufa Balão
Ótima experiência que pode ser realizada em sala de aula com os estu-
dantes, visto que é altamente ilustrativa, cativante e de fácil desenvolvimento.
a) Material e reagentes:
Vinagre;
Bicarbonato de sódio;
Balão de aniversário;
Funil;
b) Procedimento
1. Colocar o vinagre dentro de uma garrafa de gargalo estreito até encher
cerca de um quarto da mesma.
2. Com o funil, colocar no balão um pouco de bicarbonato de sódio.
3. Enfiar o gargalo do balão no gargalo da garrafa. Levantar o balão de modo
que o bicarbonato de sódio caia para dentro da garrafa.
4. O vinagre começa a fazer bolhas e o balão começa a encher devagarzinho.
Explicação química
O ácido acético presente no vinagre reage com o bicarbonato de sódio
libertando dióxido de carbono. À medida que se forma mais gás, a pressão den-
tro da garrafa aumenta e o balão vai enchendo aos poucos. Observe a fig. 11
do experimento. A reação química que explica este processo escreve-se assim:
H+(aq) + HCO3-(aq) → CO2(g) + H2O(l)
85
Estágio Supervisionado em Química IV
Camaleão Químico
Fonte: CHEMICAL chameleon (2013)
http://woelen.homescience.net/science/chem/exps/chameleon/index.html
a) Material e reagentes
Comprimidos de permanganato de potássio (KMnO4);
Béqueres;
Açúcar;
Luvas;
Óculos.
b) Procedimento
Preparar uma solução com cerca de 300 mL de água e um comprimido
de KMnO4 dissolvido, resultando em uma solução de cor violeta intensa. Prepa-
rar outra solução de açúcar, cerca de três colheres, com a mesma quantidade
de hidróxido de sódio ou soda caústica (NaOH) e água, resultando em uma
solução incolor. Posteriormente, adicionar a solução de KMnO4 a essa solução
e, então, adicioná-la ao tubo largo e longo de vidro com água. Será visualizada
a mudança de cores ao longo do líquido presente no tubo, como se fosse um
verdadeiro camaleão camuflando-se. As cores sofrem variação gradativamen-
te, do rosa para o violeta, desse para o azul, e para o verde, e para o amarelo.
Essa prática prende muito a atenção dos alunos justamente pela varia-
ção de cores que ela sofre. Muitos a consideram uma mágica, mas, a partir
dela, pode-se discutir que a mudança de cor é uma evidência de ocorrência
86 Airton Marques da Silva
a) Material e reagentes
Repolho roxo;
Vinagre de álcool;
3 béqueres;
Espátula;
Água.
b) Procedimento
Preparar uma solução com o repolho roxo e a água, um indicador ácido-
-base natural. Nos três béqueres, adicionar líquidos incolores, que se asseme-
lhem à água natural; em cada um dos béqueres, dissolver um pouco de NaOH,
NaHCO3 e vinagre de álcool, respectivamente, e a esses béqueres ou copos
adicionar a solução do repolho roxo. Ao fazer isso, perceberá a rápida mudança
de cor, indicativo da ocorrência da reação e, como a solução adicionada é um
indicador ácido-base, este muda de cor, conforme o meio presente.
No primeiro béquer, tem-se a solução de NaOH, incolor, uma base forte,
que, na presença do indicador (solução de repolho roxo), fica amarela; no se-
gundo béquer, tem-se a solução de NaHCO3, também ncolor, um sal de carac-
terísticas básicas, que, na presença do indicador, fica azul; e, por fim, no terceiro
béquer, a solução de vinagre de álcool, incolor, que tem como principal compo-
nente o ácido acético (CH3CO2H), um ácido fraco, que, na presença do indi-
cador, fica rosa. A fig. 13 relaciona as escalas de cores obtidas na experiência.
Arco-íris de licopeno
Fonte: Jennifer Fogaça (http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/arco-iris-
-licopeno.htm).
Introdução
O licopeno é um pigmento O licopeno é um composto que possui várias duplas li-
vermelho que dá coloração gações conjugadas (isto é, separadas por uma ligação simples), sendo, por-
ao tomate.
tanto, do grupo dos dienos ou alcadienos. Sua estrutura química é mostrada
a seguir:
Estrutura do licopeno
Ele é considerado um polieno, pois possui muitas duplas ligações conju-
gadas. Essa característica faz com que ocorra a deslocalização dos elétrons
das duplas ligações e isso está associado à existência de cor dos compostos
orgânicos. No caso do licopeno, por exemplo, ele é o responsável pela colo-
ração vermelha do tomate. Isso ocorre também com a clorofila, responsável
pelo pigmento verde das plantas e com o betacaroteno, que dá a cor alaranja-
da às cenouras. Todos esses compostos são polienos.
Outra característica do licopeno presente no tomate é que se trata de um
antioxidante que promove a saúde da próstata e ajuda o sistema imunológico.
Um tipo de reação de adição que ocorre com os dienos é a halogena-
ção, que se trata da adição de halogênios (F2, Cl2, Br2 ou I2) à dupla ligação
do composto.
O experimento a seguir pode ser usado pelo professor, em sala de aula,
para elucidar sobre a reação de halogenação a dienos e também sobre a pre-
sença de polienos em compostos, conferindo a sua coloração.
a) Material e reagentes
Provetas de 250 mL e de 50 mL;
Suco de tomate;
Brometo de potássio;
89
Estágio Supervisionado em Química IV
Teste da chama
Objetivo: Verificar a coloração característica dos cátions que compõem
alguns sais.
Material: Lamparina, palitos de madeira, prendedor de roupas, cápsula,
SrCl2, NaCl, CuSO4, água destilada e espátula.
Procedimento:
I. Prepare as soluções seguintes, uma em cada cápsula:
1 2 3
1 ponta de espátula de 1 ponta de espátula de 1 ponta de
SrCl2 CuS04 espátula de NaCl
Montando fórmulas
Objetivo: Aprender a montar as fórmulas de alguns ácidos, bases, sais
e óxidos.
Material: Cátions e ânions do simulador de equações.
Procedimento:
Usando o quadro simplificado a seguir, monte as fórmulas dos compos-
tos relacionados, indicando a função química a que pertencem.
94 Airton Marques da Silva
Osmose
Objetivo: Observar e entender o fenômeno da osmose.
Material: Placas de Petri, béquer, água, sal de cozinha, pepino e berinjela.
Procedimento:
Preparar solução saturada de cloreto de sódio, acrescentando sal a 30 mL
de água, até o aparecimento de corpo de chão.
Cortar finas fatias de pepino e berinjela, mantendo a casca.
Colocar na placa de Petri a solução de cloreto de sódio e introduzir uma
fatia de pepino e uma de berinjela.
Em outra placa de Petri, colocar água e introduzir outra fatia de pepino e
outra de berinjela.
Esperar 15 minutos ou mais e observar as fatias.
Explique as observações feitas no meio aquoso.
No meio salino, o pepino e a berinjela murcham ou incham? Por quê?
Atividades de avaliação
Das experiências apresentadas neste capítulo, selecione uma e aplique
em uma turma de química da escola.
Síntese do Capítulo
O capítulo 6 focaliza as aulas experimentais para o ensino médio. São
apresentadas 10 experiências para que o aluno se familiarize e possa aplicá-
-las. Também são apresentadas 10 aulas demonstrativas as quais o professor
pode aplicar na própria sala de aula.
Filmes
http://www.youtube.com/results?hl=pt-BR&cp=35&gs_id=9&xhr=t&q=experim
enta%C3%A7%C3%A3o+no+ensino+de+qu%C3%ADmica&bav=on.2,or.r_
gc.r_pw.r_qf.&biw=1280&bih=697&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=w1&gl=BR
http://www.youtube.com/watch?v=XaZ7v7LWl50&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=IttY0mspTMk&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=VPai1mh93RM
http://www.youtube.com/watch?v=-rT8PbFyn24
http://www.youtube.com/watch?v=iz-LOzdzgdU
http://www.youtube.com/watch?v=68rBjKJNtIQ
98 Airton Marques da Silva
Sites
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/sbq/QNEsc13/v13a10.pdf.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/
artigos_teses/Qu%EDmica/25eeq01.pdf.
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc11/v11a09.pdf.
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=eneq&cod=_osproble-
masdoensinodequi
http://www.abq.org.br/simpequi/2011/trabalhos/45-10293.htm
http://www.angelfire.com/ar/andret/quipro.html
http://www.agracadaquimica.com.br/quimica/arealegal/pdf/103.pdf
Referências
ALEXANDRE, Caroline de Moraes. Dificuldades no ensino-aprendizagem
de Química das Escolas Adauto Leite e André Cartaxo da cidade de Mau-
riti-CE. Monografia, 2013, Curso de Licenciatura em Química em EaD, Uni-
versidade Estadual do Ceará, 2013.
CHEMICAL chameleon. Disponível em:
http://woelen.homescience.net/science/chem/exps/chameleon/index.html.
Acesso em: 28 out. 2013.
CRUZ, Roque. Experimentos de Química em microescala, V. 1, 3.ed. São
Paulo: Ed. Scipione, 1997.
FELTRE, R. Química. V. 2, 6.ed. São Paulo:Editora Moderna, 2004.
FOGAÇA, Jenifer. Arco-íris de licopeno. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/arco-iris-licopeno.htm.
Acesso em: 2 ago. 2013.
MACENA SOBRINHO, José. Proposta de aulas demonstrativas de quími-
ca para o ensino médio nas escolas públicas. Monografia, 2012, Curso de
Licenciatura em Química, Universidade Estadual do Ceará, 2012.
SOUSA, Carlos Juca. Experimentos de Química: um aprendizado duradou-
ro. Monografia, 2013, Curso de Licenciatura em Química em EaD, Universi-
dade Estadual do Ceará, 2013.
Capítulo 7
Modelo de Relatório
Relatório da experiência para o ensino médio
Elaboração do Relatório
Um relatório descreve o experimento realizado. O relatório de cada ex-
perimento deverá obedecer, obrigatoriamente, a seguinte ordem de elabora-
ção, sendo que cada item constituinte do relatório será descrito a seguir.
Folha de Rosto
Introdução
Objetivos
{
Materiais utilizados
Materiais e Métodos Reagentes utilizados
Procedimento experimental
Resultados e Discussão
Conclusões
Referências
2 Introdução
A Introdução de um relatório de aula prática deve conter os fundamentos
teóricos focados nos objetivos alcançados no experimento realizado. Sua ela-
boração depende da consulta a livros-texto. Não deve passar de duas páginas.
100 Airton Marques da Silva
3 Objetivos
Este item apresenta sucintamente o que se pretendeu observar ou ve-
rificar através da realização do experimento, o qual deve estar fundamentado
na Introdução.
4 Materiais e métodos
O item Materiais e Métodos é uma descrição completa da metodolo-
gia utilizada, que permite a compreensão e interpretação dos resultados, bem
como a reprodução do experimento por outros alunos. Neste item também
deverá constar uma lista dos materiais e reagentes utilizados na realização do
experimento, assim como suas características físicas, químicas e toxicidades.
Portanto, este item deve ser dividido em três partes:
4.1 Materiais utilizados: apresentação de todos os materiais, vidrarias
e equipamentos utilizados na realização do experimento, exceto reagentes,
na forma de itens.
Exemplo:
1) Tubo de ensaio
2) Béquer de 200 mL
3) Béquer de 50 mL
4) Bomba de vácuo
5) Bico de Bunsen
6) Centrífuga
4.2 Reagentes utilizados: todos os reagentes utilizados na realização
do experimento, informando sua fórmula química, pureza e a concentração,
quando se tratar de soluções.
Exemplo:
1) Solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L
2) Sulfato de cobre pentahidratado p.a. (CuSO4.5H2O)
3) Água destilada (H2O)
4) Álcool etílico anidro (CH3CH2OH)
4.3 Procedimento Experimental: consiste em descrever, detalhada-
mente, o procedimento executado (incluindo-se modificações que tenham
sido feitas no decorrer do experimento em relação ao procedimento original-
mente proposto) para a realização do experimento. Neste item, não devem
constar quaisquer observações experimentais, pois estas fazem parte dos
Resultados e Discussão.
101
Estágio Supervisionado em Química IV
5 Resultados e discussão
Esta é a parte mais importante do relatório e descreve os principais re-
sultados obtidos em aula, na sequência em que o procedimento foi realizado.
Neste item, são apresentados os resultados de forma objetiva e lógica, acom-
panhados de uma análise crítica destes, com base nos conceitos químicos
envolvidos. Deve-se incluir também todos os cálculos efetuados. Sempre que
possível seus dados devem ser organizados na forma de tabelas e gráficos
(lembre-se: o gráfico sempre ilustra muito melhor o resultado do que a tabela:
dê preferência a ele). Estas tabelas e gráficos devem ser descritos e enume-
rados adequadamente no texto e não apenas lançados. Cada tabela e gráfico
deve ter um título que os descreva brevemente. Em resumo:
Apresente os resultados e sua discussão (explicação) na sequência em
que o procedimento foi executado;
Discuta cada etapa do procedimento realizado, procurando justificar e ex-
plicar a sua realização;
Discuta (explique) cada observação experimental (mudança de cor, aque-
cimento, turvação, etc) e os resultados obtidos (massa final, rendimento,
ponto de fusão, etc.).
Indique com clareza as operações de cálculo. Indique sempre as unidades
usadas nas medidas.
Compare os resultados obtidos com o que era esperado com base na teo-
ria (descrita na Introdução) ou em resultados já publicados. Se os resulta-
dos diferem do que era esperado, na discussão deve-se procurar explicar
o porquê, refletindo sobre possíveis fontes de erro.
7. Conclusões
Consiste numa avaliação crítica sobre o experimento realizado e dos re-
sultados obtidos, atentando se estão coerentes com a proposta do experimento.
8 Referências
Todas as obras utilizadas para a elaboração do trabalho devem ser ci-
tadas ao longo do texto, no local ao qual fazem referência, e listadas no item
Referências. Seguir as normas da ABNT.
102 Airton Marques da Silva
Atividades de avaliação
Faça o relatório da experiência desenvolvida por você na atividade do
capítulo 6.
Síntese do Capítulo
O objetivo deste capítulo é orientar como se elabora um relatório de
uma experiência realizada. É apresentado um modelo que basta você seguir
para elaborar seu relatório.
Filmes
https://www.youtube.com/watch?v=L8wPLHi7xiA
https://www.youtube.com/watch?v=4FyQ12_mOZY
Sites
http://xa.yimg.com/kq/groups/24693296/1821154571/name/UNKNOWN_PA-
RAMETER_VALUE
http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/dcnat/relatorio.pdf
http://www.minerva.uevora.pt/bib-es-campo-maior/docs/elaborar_relatorio.pdf
http://www.explicatorium.com/Relatorios.php
Referências
MODELO de Relatório Experimental. Disponível em:
http://www.slideshare.net/renataiatsunik/modelo-de-relatrio-experimentalpdf-
-fim. Acesso em: 04 ago. 2013.
RELATÓRIO da Aula Laboratorial. Disponível em:
http://www.slideshare.net/dianarocha94/relatrio-da-aula-experimental-cn-clu-
las-da-cebola. Acesso em: 04 ago. 2013.
RELATÓRIO das Aulas Experimentais de Química Orgânica II. Disponível em:
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Relat%C3%B3rio-Das-Aulas-Experi-
mentais-De-Qu%C3%ADmica/673768.html. Acesso em: 04 ago. 2013
SILVA, Airton Marques da et al. Trabalhos Científicos: Organização, Re-
dação e Apresentação. 3.ed. revisada e ampliada. Fortaleza: Ed. EDUECE,
2010.
PARTE 4
Estágio Supervisionado IV
nas escolas
Capítulo 8
Estágio Supervisionado nas
escolas através da aplicação
de aulas experimentais
Comportamento dos alunos nos estágios de observação
e regência nas aulas de Química, em uma escola do ensi-
no fundamental e médio
Estágio de Observação
O Estágio de Observação na Escola é essencial e obrigatório para os
alunos do Curso de Licenciatura em Química, porque cumpre o objetivo princi-
pal que é o de prepará-los para o Magistério na área de Química. É importante
principalmente para aqueles que nunca lecionaram e ainda não tiveram a opor-
tunidade de transmitir conhecimentos para os alunos, em uma sala de aula.
O Estágio Supervisionado IV é totalmente voltado para as aulas experi-
mentais de Química.
Para que o Estágio de Observação seja eficiente o(a) aluno(a) deve
seguir o seguinte procedimento:
1. No início da disciplina, selecionar uma escola do ensino Fundamental
ou Médio que tenha laboratório de química, para você estagiar durante um
período que varia de aproximadamente a um mês e meio.
2. Entrar em contato com a escola, através de um(a) professor(a) que
informa se aceita ou não seu estágio em uma de suas turmas na referida escola.
3. Se aceita, como também com a aceitação da escola, solicitar o nome
completo do(a) Diretor(a) da Escola ou do(a) Coordenador(a) Pedagógico.
4. Entrar em contato com o(a) Coordenador(a) do Polo para que faça
um ofício para a escola (ver modelo na pág. 109) que você irá estagiar, e daí
você entregará na escola e com isso oficializará o estágio.
5. Selecione uma turma do(a) professor(a) na escola e combine os ho-
rários de aula por semana.
108 Airton Marques da Silva
Estágio de Regência
1. Ao concluir o Estágio de Observação, o(a) aluno(a) iniciará o Estágio
de Regência, que se trata de uma aula experimental ministrada no laboratório
de química, com a mesma turma onde o Estágio de Observação foi realizado.
2. Para o(a) aluno(a) saber o dia e o horário, como também a aula expe-
rimental que irá ministrar, deve dirigir-se ao professor(a) para combinar.
3. Lembre-se de que para o(a) aluno(a) ministrar uma boa aula no Está-
gio de Regência deve se preocupar com os seguintes itens:
I – ROTEIRO DA AULA EXPERIMENTAL
II – DISCIPLINA NO LABORATÓRIO
III – MOTIVAÇÃO
IV – METODOLOGIA
V – NÍVEL DA AULA
VI – APRESENTAÇÃO
VII – CONHECIMENTO
109
Estágio Supervisionado em Química IV
Ilmo(a). Sr(a).
Prof(a). _________________________________________________
Diretor(a) da Escola_______________________________________
Sr(a). Diretor(a)
Atenciosamente
________________________________
Nome do(a) Coordenador(a) do Polo
(Carimbo)
110 Airton Marques da Silva
ESTAGIÁRIO(A):
PROFESSOR(A) DA ESCOLA:
ESCOLA:
SÉRIE: TURMA: DISCIPLINA:
DATA HORA HORA RUBRICA DO(A)
ENTRADA SAÍDA ESTAGIÁRIO(A)
1. TÍTULO DA EXPERIÊNCIA:
2. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA:
3. METODOLOGIA EMPREGADA:
4. RECURSOS APLICADOS:
5. AVALIAÇÃO:
6. BIBLIOGRAFIA:
MODELO DE RELATÓRIO
CAPA – ver no ANEXO A
FOLHA DE ROSTO – ver no ANEXO B
SUMÁRIO – ver no ANEXO C
1. INTRODUÇÃO
Apresentação do trabalho, descrevendo de que se trata e o que foi des-
crito neste Relatório.
2. METODOLOGIA
Descreva com detalhes como seus Estágios de Observação e Regên-
cia foram realizados, desde os primeiro passos até o último.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este tópico deve incluir uma avaliação referida à proposta inicial dos
estágios, e propostas para melhorias ou aperfeiçoamentos no trabalho, além
de uma avaliação global sucinta do período dos estágios.
REFERÊNCIAS
Traz todas as referências citadas ao longo do texto, organizadas de
acordo com as normas NB-66 e NB-60 da ABNT.
APÊNDICES
Instrumentos de avaliação elaborados pelo estagiário, manuais, planos de
aula, demonstrações, músicas, listagens e manuais, avaliações, entre outros.
ANEXOS
Declarações, fichas de avaliação, fichas de acompanhamento, anota-
ções diárias, etc., que não foram produzidas pelo estagiário, mas que devem
constar no relatório, devidamente preenchidas e assinadas, em cópia original.
115
Estágio Supervisionado em Química IV
Negativos
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
118 Airton Marques da Silva
ANEXO A
Nome do aluno
Título do relatório
Local/data
119
Estágio Supervisionado em Química IV
ANEXO B
Nome do aluno
Título do Relatório
Orientador(a):
Local/data
120 Airton Marques da Silva
ANEXO C
Sumário
1. Introdução................................................................................................... 4
2. Metodologia ................................................................................................ 5
3. Descrição da Escola em que foram realizados os estágios de
Observação e Regência ........................................................................... 9
4. Resultados dos estágios observados ....................................................... 12
5. Considerações finais ................................................................................. 13
Referências................................................................................................. 14
Apêndices ................................................................................................... 15
Anexos ........................................................................................................ 16
121
Estágio Supervisionado em Química IV
Sobre o Autor
Airton Marques da Silva
Graduado em Química Industrial pela UFC (1969), Engenheiro Químico pela
UFC (1970) e Doutor em Ciências Química pela USP (1978). Pertenceu ao
quadro de professores da UFC, de 1972 a 1997, aposentando-se como pro-
fessor adjunto. Atualmente é professor adjunto da UECE. Diretor de Even-
tos da ABQ/Nacional e Diretor Tesoureiro da ABQ/CE. Pertence ao banco de
avaliadores do basis do INEP/MEC, em avaliação de cursos e instituições
de ensino superior. É Conselheiro Geral do CRQ-10a. Região e Acadêmico
Titular da Cadeira 14 (Geraldo Vicentini) da Academia Cearense de Química
(fundador). Pertence a Comissão Executiva do Vestibular da UECE na ela-
boração da prova de Química, desde 1986. Membro do Corpo Editorial da
Revista de Química Industrial - RQI. Avaliador ad hoc da CAPES. Avaliador da
SBPC e ABQ para análise de trabalhos científicos. Tem experiência na área
de Química, com ênfase em Ensino de Química, atuando principalmente nos
seguintes temas: ensino de química, química dos lantanídeos e compostos de
coordenação. Atua também no Ensino a Distância, no sistema UAB da Uni-
versidade Estadual do Ceará e da Universidade Federal do Ceará como Tutor
a Distância, Conteudista, Coordenador de disciplinas e Professor Formador.
Publicações: 5 Livros, 22 artigos em periódicos, 58 Resumos expandidos pu-
blicados em anais de Congressos Científicos, 59 trabalhos em livros de resu-
mos e apresentados em congressos científicos e 117 orientações concluídas
(Dissertações e Monografias).