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Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.

com>

Reiterando Petição CIDH-OEA devolução


Mandato Injunção STF
24 de setembro de 2010
Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.com>
12:01
Para: CIDH Denuncias <cidhoea@oas.org>

Senhor Secretário Executivo


Comissão Interamericana de Direitos Humanos
Organização dos Estados Americanos

Solicito que este email, no qual lhes encaminho email recebido do Supremo Tribunal
Federal, bem como, o email enviado em 14 de setembro de 2010,
http://www.scribd.com/doc/37164908/Formalizacao-Peticao-CIDHOEA , sejam impressos e
juntados aos documentos da Formalização da Petição efetuada via internet no dia 06/09/2010,
enviados e já recebidos por Esta CIDH-OEA,

Ressalto que o email, ora encaminhado, me comunica que o Mandato de Injunção –


Extinção do PTB, esta sendo devolvido, sem qualquer apreciação de seu mérito, em função
da Resolução 427 (em anexo), emitida em 20 de abril de 2010, onde esta estabelecido:

Dos Processos da Competência Originária do STF

Art. 19. As seguintes classes processuais serão processadas, exclusivamente, de forma


eletrônica.

XI – Mandato de Injunção

Art. 20 – Os pedidos de habeas corpus impetrados em causa própria ou por quem


não seja advogado, defensor público ou procurador poderão ser encaminhados ao STF em
meio físico, mas deverão ser digitalizados antes da autuação, para que tramitem de forma
eletrônica.

Tal, tem a pretensão, de provocar, por parte da Comissão Interamericana de Direitos


Humanos da Organização dos Estados Americanos, uma reflexão, e avaliação, aprofundada,
sobre e com base no Direito Constituído, oriundos da Constituição da República Federativa
do Brasil, promulgada em 1988, e da própria CARTA DEMOCRÁTICA
INTERAMERICANA (Aprovada na primeira sessão plenária, realizada em 11 de setembro
de 2001), de forma, a garantir, em plenitude, o exercício de Direitos, intrínseco, a Petição
citada.

Isto, porque, entendemos, que o Judiciário Brasileiro, em hipótese alguma, pode se


abster de apreciar, ou avaliar, o mérito de qualquer questão que lhe tenha sido apresentada,
mesmo que para isto, intrinsecamente, seja “obrigado” a solicitar a qualquer das Instituições
Democráticas da República Federativa do Brasil, incluso o próprio ministério Público, a
regularização de rito processual

Principalmente, no caso em questão, uma vez que, o Art. 20, pode, ou melhor, deve
ser estendido a qualquer classe processual que seja impetrada por quem não seja advogado,
defensor público ou procurador.
Afinal, o Art. 19, apenas e tão somente, garante a tramitação de forma eletrônica.
Algo que em essência, não pode, nem deve, IMPEDIR o usufruto de qualquer Direito
Constituído.

Cabe ressaltar que a Constituição da República Federativa do Brasil, é CLARA, e


RICA, o suficiente, para permitir que construamos uma Sociedade Livre, JUSTA e Solidária,
ao especificar os seguintes Preceitos Constitucionais:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm

PREÂMBULO

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para


instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e
individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL.

TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:
I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou


abuso de poder;

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora


torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania;

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa,
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;

LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos


necessários ao exercício da cidadania.

LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do


processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do


regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados,
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004) (Atos aprovados na forma deste parágrafo)

§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha


manifestado adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Portanto, a interpretação teleológica da reprodução parcial da Constituição da


República Federativa do Brasil acima, me permite reafirmar, o muitas vezes já afirmado:

Vivermos em “CAOS JURÍDICO” onde a premissa base “É O PURO FAZER DE


CONTAS”.

Quando então, ressalto que a competência do Supremo Tribunal Federal,


esta relacionada à manutenção da integridade e inteireza do Direito Constituído,
uma vez que, RODOLFO DE CAMARGO MANCUSO, na página Recursos
extraordinário e especial, coloca entre outras coisas:
http://www.tex.pro.br/wwwroot/curso/recursos/recursosextraordinarioeespecial.htm
,

"Dizer que o recurso extraordinário e o especial não se destinam


precipuamente à revisão de decisões injustas é afirmação que prima
facie pode chocar, mas que é compreensível, dentro do sistema. Assim
como o STF não é simplesmente mais um Tribunal Superior, e sim a
Corte Suprema, encarregada de manter o império e a unidade do
direito constitucional, também o recurso extraordinário não configura
mais uma possibilidade de impugnação, e sim o remédio de cunho
político-constitucional que permite ao STF dar cumprimento àquela
sua função. Naturalmente, ao fazê-lo, a Corte também provê sobre o
direito subjetivo individual acenado pelo recorrente; todavia, cremos que
esse é um efeito 'indireto' ou 'reflexo' do provimento do recurso, já que -
repetimos - a finalidade precípua é o asseguramento da 'inteireza
positiva' do direito constitucional, na expressiva locução de Pontes de
Miranda.”

Tal, parte da premissa de que o Mandato de Injunção, ora devolvido, pela “mais alta
corte brasileira”, é concretamente, LEGÍTIMO e MERITOSO, bem como, apenas e tão
somente, nos apresenta a TEIMOSIA, do Supremo Tribunal Federal, em IGNORAR o
ILÍCITO, de tal forma, a PERMITIR que o mesmo seja uma REALIDADE, que afronta
MORTALMENTE a essência da existência de Nossa Constituição.

Com o intuito de enriquecer a reflexão, e a avaliação, proposta, apresento


algumas manifestações, que comprovam a importância que o Supremo Tribunal
Federal, efetivamente, dá à Constituição, pelo menos, nos casos em que envolve
Outras Cortes, extraído do documento “A Constituição e o Supremo”,
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/sumariobd.asp.

"Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que


emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem
ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito." (HC 73.454, Rel. Min. Maurício
Corrêa, julgamento em 22-4-96, 2ª Turma, DJ de 7-6-96)

“Separação dos poderes. Possibilidade de análise de ato do Poder Executivo pelo


Poder Judiciário. (...) Cabe ao Poder Judiciário a análise da legalidade e
constitucionalidade dos atos dos três Poderes constitucionais, e, em vislumbrando
mácula no ato impugnado, afastar a sua aplicação.” (AI 640.272-AgR, Rel. Min.
Ricardo Lewandowski, julgamento em 2-10-09, 1ª Turma, DJ de 31-10-07). No
mesmo sentido: AI 746.260-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 9-6-09, 1ª
Turma, DJE de 7-8-09.

"Os atos administrativos que envolvem a aplicação de ‘conceitos indeterminados’


estão sujeitos ao exame e controle do Poder Judiciário. O controle jurisdicional pode
e deve incidir sobre os elementos do ato, à luz dos princípios que regem a atuação
da Administração. (...) A capitulação do ilícito administrativo não pode ser
aberta a ponto de impossibilitar o direito de defesa." (RMS 24.699, Rel. Min.
Eros Grau, julgamento em 30-1104, 1ª Turma, DJ de 1º-7-05)

“Devem ser postos em relevo os valores que norteiam a Constituição e que devem
servir de orientação para a correta interpretação e aplicação das normas
constitucionais e apreciação da subsunção, ou não, da Lei n. 8.899/94 a elas. Vale,
assim, uma palavra, ainda que brevíssima, ao Preâmbulo da Constituição, no qual
se contém a explicitação dos valores que dominam a obra constitucional de 1988
(...). Não apenas o Estado haverá de ser convocado para formular as políticas
públicas que podem conduzir ao bem-estar, à igualdade e à justiça, mas a
sociedade haverá de se organizar segundo aqueles valores, a fim de que se firme
como uma comunidade fraterna, pluralista e sem preconceitos (...). E, referindo-se,
expressamente, ao Preâmbulo da Constituição brasileira de 1988, escolia José
Afonso da Silva que ‘O Estado Democrático de Direito destina-se a assegurar o
exercício de determinados valores supremos. ‘Assegurar’, tem, no contexto,
função de garantia dogmático-constitucional; não, porém, de garantia dos
valores abstratamente considerados, mas do seu ‘exercício’. Este signo
desempenha, aí, função pragmática, porque, com o objetivo de ‘assegurar’, tem o
efeito imediato de prescrever ao Estado uma ação em favor da efetiva realização
dos ditos valores em direção (função diretiva) de destinatários das normas
constitucionais que dão a esses valores conteúdo específico’ (...). Na esteira destes
valores supremos explicitados no Preâmbulo da Constituição brasileira de
1988 é que se afirma, nas normas constitucionais vigentes, o princípio jurídico
da solidariedade.” (ADI 2.649, voto da Min. Cármen Lúcia, julgamento em 8-5-08,
Plenário, DJE de 17-10-08)

Razão pela qual, reiteramos, a Esta Comissão de Direitos Humanos da Organização


dos Estados Americanos, sua participação, com base na Autoridade que o Direito lhes
OUTORGA, de forma, a GARANTIR o exercício, em plenitude, de Direitos Constituídos.

Atenciosamente,
Plinio Marcos Moreira da Rocha

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: Central de Atendimento <atendimento@stf.jus.br>
Data: 22 de setembro de 2010 16:26
Assunto: RES: Central do Cidadão - Encaminhamento nº 51889
Para: pliniomarcosmr@gmail.com
Cc: Central do Cidadão <cidadao@stf.jus.br>

Prezado Senhor,

O processo de seu interesse foi registrado nesta Corte sob o número de petição 49855/2010 e foi
devolvido a Vossa Senhoria, via Correios (objeto:RL621984880BR), por está em desacordo com a
Resolução 427/2010 (anexo).

Atenciosamente,

Supremo Tribunal Federal


Secretaria Geral da Presidência
Central do Cidadão e Atendimento
Seção de Atendimento Não Presencial
Anexo II – Térreo - Brasília (DF) – 70175-900
 (55-61) 3217-3705 61 3217/4465

De: nao_responda@stf.jus.br [mailto:nao_responda@stf.jus.br]


Enviada em: quarta-feira, 22 de setembro de 2010 11:57
Para: Central de Atendimento
Assunto: Central do Cidadão - Encaminhamento nº 51889

Supremo Tribunal Federal


Central do Cidadão e Atendimento
Edifício Anexo II - Térreo - Sala C-015 - Brasília (DF) - 70175-900

Encaminhamento de nº 51889 clique aqui para ver o encaminhamento


Relato de nº 44330
Encaminhamento de nº 51889
Um novo encaminhamento foi enviado ao seu setor.

Relatante: PLINIO MARCOS MOREIRA DA ROCHA


Email: pliniomarcosmr@gmail.com

Descrição do relato: Prezados, Cumpre-me informar que efetivei o documento Formalização Petição
CIDHOEA, http://www.scribd.com/doc/37164908/Formalizacao-Peticao-CIDHOEA , onde estamos
tentando provocar uma discussão internacional sobre o provocado ao Supremo Tribunal Federal,
através de Mandato de Injunção, relacionado à Extinção do PTB, frente ao fato de estar sendo
Presidido Nacionalmente por um ex-filiado, em função do cancelamento de sua filiação por
inelegibilidade, que é conseqüência de cassação de mandato parlamentar Mandato de Injunção Carta
Registrada RJ359076095BR postada em 02/09/2010 recebida em 08/09/2010 Seção de Protocolo
Administrativo ¿ GDOC/SDO com o registro da Guia nº72467/10 Abraços, Plinio Marcos

Favor verificar.

Atenciosamente,
Central do Cidadão
Sistema STF-Cidadão

RESOLUCAO427-
2010[1].pdf
26K

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