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Ficha Catalográfica
CDU 001.9
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1. PLANO DE CURSO 04
Objetivos, Ementa, Método do Trabalho, Critério de Avaliação de 06
Desempenho
Referências Bibliográficas 07
Correlação entre Conhecimento Popular e Conhecimento Científico, 08
Características do Conhecimento Popular, Os Quatro Tipos de
Conhecimentos
Conhecimento Popular, Conhecimento Filosófico, Conhecimento Religioso, 10
Conhecimento Científico, Conceito da Ciência
Classificação e Divisão da Ciência, Filosofia da Ciência
2. O MÉTODO CIENTÍFICO 16
3. O PROCESSO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO 18
4. PROBLEMAS DO INDUTIVISMO 21
5. TEORIA 25
6. ESTATÍSTICA: CONCEITOS ELEMENTARES 26
7. PLANEJAMENTO DA PESQUISA 31
8. PROJETO E RELATÓRIO DE PESQUISA 40
9. NORMALIZAÇAO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS 45
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DISCIPLINA: Metodologia Científica e da Pesquisa CARGA HORÁRIA: 80 horas/aula
PROFESSOR: Jandecy Cabral Leite
EMENTA
A disciplina será desenvolvida nas seguintes unidades de estudo: Conhecimentos
básicos de Pesquisa em Educação: Esta unidade visa dar uma visão geral sobre
pesquisa em Educação, abordando questões como porquê é importante pesquisar em
Educação, as dificuldades comumente encontradas por pesquisadores nessa área, a evolução
da pesquisa em Educação. Aborda também a importância de planejamento em pesquisa e
conceitos-chave como ciência, conhecimento científico, teoria científica, pesquisa científica e
método científico. Paradigmas nas Abordagens de Pesquisa: Têm como objetivo comparar a
abordagem qualitativa com a abordagem quantitativa e seus
os pressupostos do ponto de vista ontológico, epistemológico, axiológico, e
metodológico. Etapas de uma pesquisa em Educação: Aborda, de forma geral, o
processo de elaboração de uma pesquisa e, de forma mais específica, cada uma das etapas
envolvidas. Elaboração de uma Monografia: Esta unidade visa dar subsídios para a
realização de uma monografia, como trabalho acadêmico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Módulo I: A universidade como centro gerador do saber
Módulo II: O método e a construção do conhecimento científico
Módulo III: A pesquisa científica
Módulo IV: O projeto de pesquisa
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTE, Prof.ª KÁTIA. Normalização para trabalhos acadêmicos. Universidade
Federal do Amazonas (apostila do curso de Mestrado e Especialização em Engenharia
de Produção). 2001.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 4. Ed. Ver. e
Ampliada. São Paulo: Atlas, 2001.
PARRA, F. D; SANTOS, A. J. Apresentação de trabalhos científicos: monografia, TCC, teses e
dissertações. 3. Ed. São Paulo: Futura, 2000.
RIBEIRO, Profª. Joana D’Arc. Metodologia da Pesquisa. Universidade Federal do
Amazonas (apostila do curso de Mestrado e Especialização em Engenharia de
Produção). 2001.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. Ed. Ver. e Ampliada. São
Paulo: Cortez, 2000.
BACHELARD, Gaston. A filosofia do não; O novo espírito científico. São Paulo: Abril
Cultural, 1978. 354 p. [Col. Os Pensadores].
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. São Paulo: Makron
Books, 1996. 209 p.
CUNHA, Antônio Henrique Gouveia da. Superação dos impasses filosóficos e
científicos no rumo civilizatório. Foz do Iguaçu: Edições Pluri Uni, 1978. 149 p. FEYERABEND,
Paul. Contra o método. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977. 488 p. REALE, Giovanni; ANTISERI,
Dario. História da filosofia: do romantismo até nossos dias. São Paulo: Paulus: 1991. 1113 p.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,
1999. 334 p.
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Contato do Professor
jandecy@bol.com.br
jandecycabral@hotmail.com
jandecy.cabral@itegam.org.br
presidência@itegam.org.br
9465 1751
3584 6145 - ITEGAM
32482646 - ITEGAM
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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXATAS E TECNOLÓGICAS
Objetivos:
Ementa:
Método de Trabalho:
Referências Bibliográficas:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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Correlação entre Conhecimento Popular e Conhecimento Científico
Para Balbini, 1957:21 “é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui
sem haver procurado ou estudado, sem a aplicação de um método e sem se haver
refletido sobre algo”.
Superficial, conforma-se com a aparência; tipo assim: porque vi, porque o senti,
porque o disseram, porque todo mundo o diz;
Assimétrico, esta “organização” das experiências não visa a uma sistematização das
idéias, nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las;
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Inexato Aproximadamente exato
Conhecimento Filosófico Religioso (Teológico)
Valorativo
Racional Inspiracional
Sistemático
Não verificável Não verificável
Infalível
Exato
Conhecimento Popular
Reflexivo - esta limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser reduzido a
uma formulação geral.
Verificável - está limitado ao âmbito da vida diária e se diz respeito àquilo que se
pode perceber no dia-a-dia.
Falível e inexato - se conforma com a aparência e com o que ouviu dizer a respeito
do objeto. Não permite a formulação de hipóteses a existência de fenômenos além
das percepções objetivas.
Conhecimento Filosófico
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qual prevalece o processo dedutivo, que antecede a experiência, e não exige
confirmação experimental, mas somente coerência lógica.
Conhecimento Religioso
Conhecimento Científico
É real (actual) porque lida com ocorrências ou fatos, isto é, com toda forma de
existência que se manifesta de algum modo. Constitui um conhecimento
contingente, sua proposições s ou hipóteses têm, sua veracidade ou falsidade
conhecida através da experiência e não apenas pela razão. E sistemático trata-se de
um saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias (teorias). Possui
característica de verificabilidade, pois, as afirmações (hipóteses) que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. E falível, em virtude de não ser
definitivo, absoluto ou formal, e por esse motivo, é aproximadamente exato: novas
proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria
existente.
Conceito de Ciência
A ciência possui:
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Formal: o enfoque especial, em face das diversas ciências que se possuem o
mesmo
objeto especial.
Lógica
Formais
Matemática
Física
Naturais Química
Ciências Biologia
Factuais Antropologia
Direito
Economia
Sociais Política
Psicologia Social
Sociologia
Filosofia da Ciência
Conceituação:
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Códigos “restritos” e “elaborado”
A distinção desses dois códigos pode ser ilustrada por uma anedota:
O filósofo francês Gaston Bachelard estava sendo entrevistado por um jornalista.
Depois de alguns minutos, Bachelard o interrompeu: “O senhor, manifestamente,
vive em um apartamento e não em uma casa.” E o jornalista, surpreso, perguntou-
lhe o que queria dizer com isso. O filósofo lhe respondeu que a diferença entre uma
casa e um apartamento é que a primeira possui, além da zona de habitação, um
sótão e um porão; e o que há de particular, acrescentou, é que sempre subimos ao
sótão, e descemos ao porão.
Bachelard queria assim indicar que muitos vivem sem jamais deixar o nível do
código restrito. Questões como Ö que é o amor, ou a amizade?” parecem-lhes
ociosas; assim como a maioria das questões relativas às idéias adquiridas. Pela
imagem do sótão ou do porão, Bachelard mostrava que, para ele, ser humano
significava por vezes” subir ao sótão “, isto é, viver a busca de significações da
existência por meios de símbolos filosóficos, artísticos, poéticos, religiosos, etc.. E”
descer ao porão “implicava ir, por vezes, olhar o que se passa nos subsolos e
fundamentos psicológicos ou sociais de nossa existência e discernir nos
condicionamentos o que nos oprime ou libera.
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Um dos interesses dessa imagem parece ligado ao fato de que se passa a
maior parte da existência na sala de estar e não no sótão ou no porão. Mas aqueles
que não “sobem jamais ao sótão” e “não descem jamais ao porão” carecem talvez
de uma certa dimensão. Por outro lado, aqueles que vivessem o tempo todo no
sótão, ou no porão seriam talvez facilmente considerados como pouco equilibrados
(como por ex. aqueles que se preocupam sempre com todas as razões de sua
ação).
Parece normal, portanto, que uma reflexão filosófica não assuma, na
formação prática de um cientista, um lugar exagerado. Assim mesmo, julga-se
importante que aqueles que recebem uma formação em ciência não se tornem seres
“unidimensionais”, incapazes de ver algo mais além de sua prática técnica. Não seria
lamentável, tanto para a sociedade quanto para os indivíduos, que seres humanos
tivessem uma formação extremamente aprimorada, quando se trata do código
restrito, e formação alguma quanto à utilização de nossas tradições relativas ao
código elaborado? Em outras palavras, considera-se lamentável, para ambas a
parte, formar cientistas que tentariam ser rigorosos quando se trata de ciências, mas
incapazes de refletir sobre as implicações humanas de suas práticas.
O que é normalidade?
A palavra “normal” é chave, mas muito ambígua. Se por exemplo, digo que
não é normal que os seres humanos façam constantemente a guerra, qual o
significado dessa palavra, “normal”? Ou ainda, se digo que o homossexualismo não
é normal, o que isto significa? Existe uma multiplicidade de sentidos ligados a esta
palavra. Proporei pelo menos quatro que me parecem úteis de serem distinguidos.
Para tornar isto claro, situarei esses sentidos em um cenário – uma história – que
indicará a maneira pela qual o termo é compreendido nela.
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não teríamos compreendido; mas esperaremos mais cedo ou mais tarde
compreendê-lo. Neste sentido, para os cientistas, todos os fenômenos são
“normais”, pelo mero fato de que existem.
Segundo cenário – “Um cachorro ter cinco patas, isto não é normal”. Quer-se
indicar por isto, em geral, que, de acordo com certos critérios estatísticos, um
cachorro de cinco patas não está dentro das “normas”. Esse segundo sentido da
noção de normalidade refere-se pura e simplesmente a estatística.
Entretanto, o estabelecimento de estatísticas depende sempre de
pressupostos teóricos. Por exemplo, há um número X de cachorros com cinco patas,
necessito de uma teoria pela qual determinarei que certo animal é de fato um
cachorro. Pode ser que, em nome de uma teoria, decida-se que um animal de cinco
patas não é um cachorro. Neste caso, não haverá evidentemente cão de cinco
patas. Quando se utiliza a estatística, tomam-se decisões em relação aos critérios e
categorias utilizados.
Além disso, serão necessárias ainda decisões para determinar o que se
entende por um fenômeno “estatisticamente anormal”; de uma maneira ou de outra,
haverá uma teoria dizendo aquilo que se espera.
Quarto cenário – Diz-se por vezes que determinada coisa não é normal quando ele
é contrário ao que “deve” ser. Por exemplo, posso dizer: “A corrida armamentista
não é normal”. Nesse sentido, não recorro a uma mera crença social, mas coloco um
juízo de valor. Segundo esta compreensão ética e normativa da palavra “normal”,
fala-se daquilo que eu (ou nós) considero normal. É possível que eu considere esta
coisa anormal referindo-me simplesmente à maneira pela qual coloco os valores, ou
porque pretendo referir-me a normas absolutas, ou a normas éticas socialmente
admitidas.
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Antes de prosseguirmos precisamos ter em mente questões como: “O que é a
verdade científica?”, ou “O que quer dizer fazer ciência?”.
2. O MÉTODO CIENTÍFICO
SÍNTESE
TESE ANTÍTESE
A síntese não é uma visão absoluta das coisas: é simplesmente uma nova
maneira de ver, resultado da investigação realizada. Torna-se, além disso, uma nova
tese que, por sua vez, poderá ser confrontada a uma antítese, a fim de produzir uma
nova síntese que se tornará uma nova tese, e assim por diante.
TESE
ANTÍTESE SÍNTESE
FLOR
NÃO É FLOR FLOR DE SE DA
ARTIFICIAL
A OBSERVAÇÃO CIENTÍFICA
A observação diz respeito às coisas tais quais são. Ela deve ser fiel à
realidade, e que, ao descrever uma observação, só se relata aquilo que existe.
Assim, “observar é estruturar um modelo”.
Quando digo que há uma folha de papel sobre a mesa, só posso dizê-lo sob
condição de já ter uma idéia do que seja uma folha de papel. Do mesmo modo, se
digo que a minha caneta cai no chão, isto só é possível se já possuo uma certa idéia
“teórica” daquilo que está em cima e do que está em baixo. Se, além disso, observo
o desenho que está na página, verei, de acordo com a maneira como me organizo,
seja um coelho, seja um pato; uma escada vista de cima ou de baixo.
Estes exemplos mostram que a observação não é puramente passiva: trata-
se antes de uma certa organização da visão. Observa-se o que está em cima da
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mesa, estou colocando ordem maquilo que observo. Só verei as coisas na medida
em que elas correspondam a determinado interesse. Quase de maneira automática
eliminarei do meu campo de visão os elementos “que não fazem parte daquilo que
observo”.
Quando observo algo, é preciso que eu o descreva. Por tanto, utilizo uma
série de noções que eu possuía antes; estas se referem sempre a uma
representação teórica, geralmente implícita. Sem essas noções que me permitem
organizar minha observação, não sei o que dizer. E, na medida em que me faltaria o
conceito teórico adequado, é obrigado a apelar a outros conceitos básicos: por
exemplo, se que descrever a folha que está sobre a mesa, e não tenho noção do
que seja folha, farei a descrição falando dessa coisa branca que está sobre a mesa,
sobre a qual parece que existem linhas apresentando uma certa regularidade e
também uma certa irregularidade, etc. (Teria que se refletir aqui sobre a
possibilidade psicológica para os humanos de “simbolizar”, isto é, falar de tal coisa,
de tal objeto, e de considerá-lo como um objeto, como uma coisa, separando-o do
fluxo de nossas ações reflexas para fazer dele um objeto de nossa linguagem, de
nosso pensamento e de nossa comunicação).
Em suma, para observar, é preciso sempre relacionar aquilo que se vê com
noções que já se possuía anteriormente. Uma observação é uma interpretação: é
integrar uma certa visão na representação teórica que fazemos da realidade.
A VERDADE
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EVIDÊNCIA
CERTEZA
Estado de espírito que consiste na adesão firme a uma verdade. Este estado
de espírito se fundamenta na evidência, no desvelamento do ser.
Relacionando o trinômio, poder-se-ia dizer: havendo evidência, isto é, se o objeto se
revela ou se manifesta com suficiente clareza, pode-se afirmar com certeza, isto é,
sem temor de engano, uma verdade.
IGNORÂNCIA
OPINIÃO (DOXA)
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3. O PROCESSO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Ponto de Partida
OBSERVAÇÃO
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3) Condições morais – Paciência para não concluir antes do tempo. Coragem, que
sabe enfrentar o perigo para colher do fato, certos fenômenos raros ou decisivos.
Imparcialidade, o respeito escrupuloso e o amor apaixonado pela verdade.
Regras da observação
HIPOTESE
EXPERIMENTAÇÃO
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INDUÇÃO
Espécies de indução:
Indução formal (de Aristóteles) – é submetida unicamente às leis do
pensamento, tendo como ponto de partida todos os casos de uma espécie ou
de um gênero e apenas alguns. Por exemplo:
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Em síntese, na indução, através da coleta de dados por observação
localizada espaço-temporalmente, seria possível chegar às generalizações,
hipóteses ou teorias.
Dada a seguinte constatação: Todos os homens nascem com menos de 50
cm de altura, um pesquisador indutivista teria chegado a esta conclusão
enumerando a altura dos homens recém nascidos.
Geral
Particular Particular
Indução Dedução
4. PROBLEMAS DO INDUTIVISMO
Estamos diante de um caso cuja conclusão pode ser falsa, ainda que as premissas
sejam verdadeiras.
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ideográfica: há uma descrição de acontecimentos já ocorridos, organização de
tabelas que condensam os resultados colhidos, indicando-se o que foi observado, a
unidade tomada como referencia, a propriedade estudada, etc.. O interesse desses
levantamentos estatísticos não se limita a dar uma idéia do que já ocorreu. O que
eles permitem ou visam, é uma extrapolação de caráter nomotético (regra ou lei).
Suponhamos que uma investigação tenha assentado que em cada 100 indivíduos
(de certa amostra), 73 são fumantes. O que se presume, então, é que a proporção
será mantida e se estende para o resto da população, estendendo-se como espécie
de lei que 73% dos indivíduos são fumantes. Tais leis ou regras gerais dão
fundamento às inferências do tipo que nos serviu de exemplo.
DEDUÇÃO
Análise e Síntese
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Conforme o objeto, são feitas por um dos seguintes modos:
Operam não mais sobre seres e fatos, mas sobre idéias e verdades mais ou
menos gerais.
A análise racional faz-se por meio da resolução. Consiste essencialmente em
reduzir o problema proposto a outro simples, já resolvido.
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Partir do princípio e descer de conseqüência em conseqüência até a
solução do problema, isto é, do mais simples ao mais complexo: é a
síntese.
Esquematicamente:
1. Causa – princípio – idéia mais geral (= menos complexa) – espécie
– gênero;
2. Efeito – conseqüências – idéia menos geral (= mais complexa) –
indivíduo – espécie.
Obs. ir do 1 ao 2 é síntese; ir do 2 ao 1 é análise.
Para que tenham valor científico, devem ser observadas as seguintes regras:
Solicita-se que a análise penetre, o quanto possível, até os elementos
simples e irredutíveis e que a síntese parta dos elementos separados
pela análise, sem omitir nenhum, para reconstruir o composto total;
A análise e a síntese devem proceder gradualmente e sem omitir
intermediários. A lei manda nada omitir na análise, a fim de que nada
tenha que ser suposto na síntese, visto que a síntese só vale quanto à
análise, e toda a omissão desta se traduz necessariamente, por
alguma lacuna, naquela;
Nas ciências da natureza, a análise e sempre preceder a síntese.
5. TEORIA
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Atualmente, teoria designa uma construção intelectual que aparece como
resultado do trabalho filosófico ou científico (ou ambos). A teoria não pode ser
reduzida, como alguns pretendem, à hipótese, mas é certo que as hipóteses –
enquanto supostos fundamentais – não podem fiar excluídas da construção
teorética.
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A maioria das pesquisas empíricas pertence claramente a uma das duas categorias.
Na pesquisa correlacional nós não (ou pelo menos tentamos) influenciamos qualquer
variável, unicamente as medimos e buscamos as relações (correlações) entre os
conjuntos de variáveis, tais como pressão sanguínea e nível de colesterol.
ESCALAS DE MEDIDAS
Nominais
Ordinais
Intervalo
Relação
NOMINAL
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distintivamente diferente, mas não podemos quantificar ou mesmo ordenar aquelas
categorias. Por exemplo, tudo o que podemos dizer é que 2 indivíduos são
diferentes em termos da variável A (são de diferentes raças), mas não podemos
dizer qual tem mais da qualidade representada pela variável. Exemplos típicos de
variáveis nominais são: gênero, raça, cor, cidade, etc.
ORDINAL
INTERVALO
Permite não unicamente ordenar os itens que são medidos, mas também
quantificar e comparar os tamanhos das diferenças entre eles. Por exemplo,
temperatura, quando medida em grau Fahrenheit ou Celsius, constituem uma escala
de intervalos. Podemos dizer que a temperatura de 40 graus é mais alta do que a
temperatura de 30 graus, e que um aumento de 20 para 40 graus é duas vezes
maior do que um aumento de 30 para 40 graus.
RELAÇÃO
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QI está relacionado ao número de erros em um teste, se pessoas com alto QI fazem
poucos erros.
SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA
AMOSTRAS ESTATÍSTICAS
INTRODUÇÃO
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Os dados são, freqüentemente, obtidos de um conjunto maior, cujas
características queremos conhecer. Por exemplo, um médico pode coletar amostras
de sangue de alguns diabéticos, para saber como varia a taxa de glicose no sangue
de todos os diabéticos. Um dentista pode estudar radiografias de alguns pacientes,
para saber como variam as medidas cefalométricas de todos os pacientes com as
mesmas características.
POPULAÇÃO
AMOSTRA
ATENÇÃO!!
Antes de obter a amostra, é preciso definir exatamente a população de onde
será retirada a amostra, ou seja, é preciso dar a configuração da população.
Para ter a garantia de que os elementos que irão constituir a amostra não
estão sendo escolhidos por alguma das suas características, faz-se uma seleção ao
acaso. O fato de um elemento pertencer ou não à amostra fica sendo, então, obra
do acaso. Todos os elementos da população têm a mesma probabilidade de serem
amostrados.
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Exemplo: Se um sargento quer tomar uma amostra casual de cinco recrutas
de 60, deve escrever os nomes dos recrutas em pedaços de papel, misturar bem e
tirar cinco. Cada recruta terá, então, a probabilidade de 5/60 ou 1/12 de ser
escolhido para pertencer à amostra.
AMOSTRA ESTRATIFICADA
7. PLANEJAMENTO DA PESQUISA
Preparação da pesquisa
Decisão
Especificação dos objetivos
Elaboração de um esquema de trabalho
Constituição da equipe de trabalho
Levantamento de recursos e cronograma
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pesquisador a conseguir uma abordagem mais objetiva, imprimindo uma ordem
lógica do trabalho.
Fases da Pesquisa
Escolha do tema
Levantamento de dados
Formulação do problema
Construção de hipóteses
Indicação de variáveis
Delimitação da pesquisa
Amostragem
Seleção de métodos e técnicas
Organização do instrumental de pesquisa
Teste de instrumentos e procedimentos
Escolha do tema: tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar. Deve ter
significância e ser adequado ao interesse e ao nível de formação e às condições do
pesquisador.
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Fontes secundárias: imprensa em geral e obras literárias.Os contatos diretos,
pesquisa de campo ou de laboratório são realizados com pessoas que podem
fornecer dados ou sugerir possíveis fontes de informações úteis.
à extensão - porque nem sempre se pode abranger todo o âmbito onde o fato
se desenrola;
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Amostragem: é uma parcela convenientemente selecionada do universo
(população), é um subconjunto do universo.
Em geral, nunca se utiliza apenas um único método ou uma técnica, e nem somente
aqueles que se conhece, ,mas todo os que forem necessários ou apropriados para
determinado caso.
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Execução da Pesquisa
Coleta de dados
Elaboração dos dados
Análise e interpretação dos dados
Representação dos dados
Conclusões
Coleta Documental.
Observação
Entrevista
Questionário
Formulário
Medidas e Opinião e de Atitudes
Técnicas Mercadológicas
Testes
Sociometria
Análise de conteúdo
História da Vida
Elaboração dos Dados: após a coleta dos dados, eles serão elaborados e
classificados de forma sistemática. Alguns passos deverão ser seguidos: seleção,
codificação, tabulação.
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Análise (ou explicação) é a tentativa de evidenciar as relações existentes entre o
fenômeno estudado e outros fatores. Essas relações podem ser estabelecidas em
função de suas propriedades relacionais de causa-feito, produtor-produto, de
correlações, de análise de conteúdo etc. O pesquisador entra em maiores detalhes
sobre os dados decorrentes do trabalho estatístico, a fim de conseguir respostas às
suas indagações, e procura estabelecer as relações necessárias entre os dados
obtidos e as hipóteses formuladas. Estas são comprovadas ou refutadas, mediante a
análise.
Tabelas ou Quadros: são bons para auxiliar na apresentação dos dados, uma vez
que facilita, aos leitos, a compreensão e interpretação rápida da massa de dados,
podendo apenas com uma olhada apreender importantes detalhes e relações.
Quadro: é elaborado tendo como base dados secundários, isto é, obtidos de fontes
como IBGE e outros (livros, revistas, etc.) Desta forma, necessitam indicação da
fonte.
Gráficos: são figuras que servem para a representação dos dados. São inúmeros os
tipos de gráficos (linear, de barras ou colunas, diagramas, etc).
1. Técnicas de Pesquisa
Técnica é um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência ou
arte; é a habilidade para usar esses preceitos ou normas, a parte prática.
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1.2 DOCUMENTAÇÃO DIRETA
b) Arquivos Particulares:
a) Escritos
b) Outros:
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Iconografia: documentação por imagens (gravuras, desenhos, pinturas.
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fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e
clarificar conceitos.
1.3.2 Entrevista - é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas
obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma
conversação de natureza profissional. E um procedimento utilizado na investigação
social, para coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou tratamento de um
problema social.
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Realiza-se através de questionário, do formulário, de medidas de opinião e de
técnicas mercadológicas.
A) Apresentação (quem?)
a) Capa
entidade
coordenador(es)
local e data
a) Tema
b) Delimitação do Tema
o especificação
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c) Objetivo Geral
d) Objetivos Específicos
D) Objeto (o quê?)
a) Problema
b) Hipótese Básica
c) Hipóteses Secundárias
d) Variáveis
a) Método de Abordagem
b) Método de Procedimento
e) Técnicas
o descrição
o codificação e tabulação
e) Tipo de Amostragem
o caracterização
o seleção
a) Teoria de Base
b) Revisão da Bibliografia
G) Cronograma (quando?)
8.1.3 Justificativa - Único item do projeto que apresenta resposta à questão por
quê? É o elemento que contribui mais diretamente na aceitação da pesquisa
pela(s) pessoa(s) ou entidade(s) que vão financiá-la. Não apresenta citações de
outros autores.
Deve enfatizar:
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• descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares etc.
Método de Abordagem;
Métodos de Procedimentos;
Técnicas;
Tipo de Amostragem;
8.1.6.3 Definição dos Termos - a ciência lida com conceitos, isto é, termos
simbólicos que sintetizam as coisas e os fenômenos perceptíveis na natureza, do
mundo psíquico do homem ou na sociedade, de forma direta ou indireta. Termos
como temperatura, QI, classe social, etc precisam ser especificados para
compreensão de todos.
8.1.8 Orçamento - o orçamento distribui os gastos por vários itens, que devem
necessariamente ser separado. Inclui pessoal, material.
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8.1.10 Bibliografia - as bibliografias finais, apresentadas no projeto de pesquisa,
abrange os livros, artigos, publicações e documentos utilizados, nas diferentes fases.
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2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA
3 REGRAS DE CITAÇÃO
4 NOTAS DE RODAPÉ
5 REGRAS DE REFERÊNCIAS
IMPORTANTE:
a) autor da publicação
b) título da publicação
c) subtítulo
d) edição
e) local de publicação
f) editor
g) ano de publicação
h) número de páginas e/ou de volumes completos
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i) título da série, número da publicação na série.
j) indicação de resumos - colocar em notas
k) outras notas
COM UM AUTOR
Nota: Obras pertencentes a séries ou coleções com editor próprio e autores, título e
data diversos para cada volume ou fascículo, devem entrar pelos autores de cada
volume, colocando-se no campo Série o título da coleção e no campo Notas o nome
do editor geral.
COOMBS, M.J.; ALTV, J.L, ed. Comnputing skills and the user interface. London:
Academic Press, 1981. 499p. (Computer and People Series, 3). Série editada por
B.R. Gaines.
IAPAR (Londrina, PR) IAPAR - 20 anos: cuiltivares para o Paraná. Londrino, 1992.
l4Op. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisas Florestas (Colombo, PR).
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COM INDICAÇÃO DE RESPONSABILIDADE INTELECTUAL
Em obras com responsável intelectual (editor, ed; organizador, org.; diretor, dir;
coordenador, coord.: etc.) fazer a entrada pelo nome do mesmo, seguido da
abreviação da palavra que caracteriza o tipo de responsabilidade.
CAPÍTULO DE LIVRO
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Obs. O exemplo acima pode ser utilizado para os trabalhos acadêmicos de
graduação com as devidas alterações.
SEPARATAS
PATENTES
ARTIGOS DE PERIÓDICOS
a) autor do artigo
b) título do artigo
c) título da revisto por extenso, com iniciais em maiúsculas.
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d) título do fascículo, suplemento ou número especial, quando houver.
e) local de publicação
f) número do volume e fascículo
g) páginas, inicial e fInal do artigo referenciado.
h) data do fascículo, suplemento ou número especial (mês e ano).
i) indicação do tipo de fascículo quando houver (suplemento ou número especial
etc.)
j) outras notas
ARAUJO FILHO, J.B. de; GHEYI, H.R.; AZEVEDO, N.C. de. Tolerância da bananeira
à salinidade em fase inicial de desenvolvimento. Pesquisa Agropecuária Brasileira.
Brasília, v.30 n.7, p.989-99’7, jul. 1995.
ARTIGOS DE JORNAIS
a) autor do artigo
b) título do artigo
e) título do jornal por extenso
d) local de publicação
e) data (dia, mês, ano)
f) número ou título do caderno, seção, suplemento, etc.
g) página (s) do artigo referenciado
h) número de ordem da (s) coluna (s).
NASCIMENTO, 5. ExpoZebu rende R$7 milhões em MG. Folha de São Paulo, São
Paulo, 8 maio 1996. Agrofolha, p.2.
Considerados no todo
a) nome do evento
b) número do evento
e) data e local de realização
d) título e subtítulo
e) local de edição
f) editora
g) ano de publicação
h) indicação de páginas
49
REUNIÃO ANUAL DO iNSTITUTO BIOLÓGICO - RAIB, 7., 1994, São Paulo.
Resumos... São Paulo: Instituto Biológico, 1994. 80p.
CONSIDERADOS EM PARTE
a) autor
b) título e subtítulo
c) nome, número, data e local do evento.
d) título (anais, resumos, etc.)
e) local de publicação
f) editora
g) ano de publicação
h) indicação de páginas inicial e final da parte referenciada
RELATÓRIOS TÉCNICOS
a) autor
b) título e subtítulo
c) local
d) editora
e) ano de publicação
f) série
g) notas
50
MOURA, M.F.;EVANGELISTA, S.R.M.; TERNES, 5. Manutenção de software.
Campinas:
UNICAMP-FEE-DCA, 1989. 90p. Relatório técnico.
RELATÓRIO OFICIAL
UNIVERSIDADE GAMA FILHO. Relatório Anual 2005. Rio de Janeiro. RJ, 2005.,
107p.
OBRAS INÉDITAS
PROJETOS DE PESQUISA
Dar entrada pelo líder do projeto ou sub-projeto, seguido dos nomes dos demais
membros da equipe, título, local, unidade executora, data de início e paginação. Em
Série, colocar a sigla da instituição, seguida do nome e número do Programa, título
do mesmo e do código do Projeto ou sub-projeto. Indicar em Notas a situação do
projeto ou sub-projeto, empregando as expressões Anteprojeto, Projeto em
andamento e Projeto concluído, para designar o status do relatório que está sendo
referenciado.
MATTIAS, G.C. de; ISMAILL, S.; NARCISO, M.G..; SOUZA, E. Rede local do
CNPTIA. Campinas: EMBRAPA-CNPTIA, 1996. (EMBRAPA. Programa 14 -
Intercâmbio e Produção de Informação em Apoio às ações de Pesquisa e
Desenvolvimento. Subprojeto 14.0.94.782-34). Projeto em andamento.
MATERIAIS ESPECIAIS
MICROFILMES
51
FOREST SCIENCE. Bethesda: Society ofAmerican Forester, v.69, 1960, 1963. 1
bobina de microfilme, 3 5mm.
FILMES E VÍDEOS
a) título
b) diretor
c) local
d) produtora
e) distribuidora, ano
f) número de unidades fisicas (duração em minuto)
g) indicação de som (legenda ou dublagem)
h) indicação de cor
i) largura em milímetros
JOHN Kennedy. Chicago: Emerson Film Corp. Dist. Encyclopediae Britanica Films,
1950. 1 bobina cinematográfica. I8mim., son., color., l6mm.
DISOSITIVOS (SLIDES)
a) título
b) local
e) produtor
d) ano
e) número de diapositivos
f) indicação de cor
g) dimensões em cm.
TRANSPARÊNCIAS
a) autor
b) título
e) local de publicação
d) editor
e) ano de publicação
f) número de transparências
g) indicação de cor (color ou p&b)
52
FOTOGRA FIA
LEITE, Jandecy Cabral. Amapoly Industria e Comercio LTDA. Manaus. 2006. 13 fot.,
color. 16cm X 56cm.
MAPA
FOLHETO
ENTREVISTA GRAVADA
53
f) número de unidades fisicas
g) especificação do meio de disponibilidade
h) tamanho e número de registros
i) programa gerador
PROGRAMAS
a) nome e extensão
b)versão, quando houver.
c) ementa (descrição do conteúdo)
d) autor do programa e ou programador
e) custódia (pessoa ou instituição que detém o programa).
f) local
g) ano em que foi desenvolvido
h) número e descrição do meio de disponibilidade
i) dimensão do programa
J) linguagem
k) equipamento
DISQUETES
SEGREDOS dos mestres do Cobol. [s.i]: Bekeley Brasil ,1994. disquete 3 1/2”.
CD-ROM
CONJUNTO DE SOFTWARE
54
FONTES ELETRÔNICAS
Disponíveis nos formatos: ftp (file transfer protocol) sites; http (World Wide Web)
sites; telnet sites; e-mau discussion lists. Quando o site não indicar autoria, entrar
pelo título.
WWW SITE
a) autor(es):
Exemplos:
WWW PAGE
a) autor (es): indica-se o(s) nome(s) do(s) autor(es) e em sua ausência, entra-se
pelo título.
55
FTP (FILE TRANSFER PROTOCOL)
TELNET SITE
56
d) notas: data - Quando se tratar de e-mail pessoal, fazer a devida indicação, em
língua portuguesa, precedendo a dota da correspondência.
BRAGA, R. Eletronic publishing at APS: its not just online joumalism. APS News
Online, Los Angeles, Nov. 2000. disponível em: http://www.
aps.org/apsnews/1196/11965.html. Acesso em 03 dez.2000.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
MONOGRAFIA
57
os aspectos científicos, históricos e sócio-econômicos, como resultado de uma
investigação. Nesta, deverá constar às atividades desenvolvidas pelo aluno
1. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
• Local (cidade)
• Ano
• Nome do Autor
• Título
• Subtítulo (se houver)
• Objetivo do trabalho
• Orientador e Co-orientador (se houver)
• Local (cidade) e ano
58
• Nome do Autor
• Título
• Subtítulo (se houver)
• Objetivo do trabalho
• Banca (Orientador e dois outros professores)
• Local (cidade) e ano
1.1.5 Agradecimento
1.1.6 Epígrafe
1.1.7 Sumário
1.1.9 Resumo
59
1.2 Elementos Textuais
1.2.1 Introdução
Parte inicial onde, através dela o leitor obterá uma visão global do assunto
que será abordado pelo aluno. Assim, a redação deve abordar sobre o tema em
estudo e sua signcância. Para isso, a aluno necessitará discorrer acerca dos
seguintes itens propostos no Projeto de Estágio: a realidade observada no local em
que estabeleceu suas atividades práticas (Introdução), o porquê da escolha do tema,
bem como sua relevância para o Curso (Justificativa), a problemática em si
(Problema), a solução para a problemática ou confirmação da mesma (hipótese), o
que pretendeu com tal estudo e como atingiu o que queria (Objetivos Geral e
Específicos), como conseguiu obter os resultados apresentados (Metodologia).
60
1.2.3 Metodologia
1.2.3.2 Resultados
1.2.4 Conclusão
1.3.1 Referências
1.3.2 Apêndices
61
1.3.3 Anexo
1.3.4 Glossário
2. APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Todo o texto deve ser digitado em Arial ou Times New Roman, fonte de
tamanho 12 para o corpo do texto e 15 para os títulos dos capítulos.
O corpo do texto deve ser digitado em espaço 1 e 1/2, com exceção notas de
rodapé, referência bibliográfica e resumo que se usa o espaço simples.
As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas
do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da
margem esquerda.
2.2 Paginação
62
Havendo apêndice e anexos, as suas folhas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar segmento à do texto principal.
Os capítulos devem ser iniciados numa nova página, mesmo que sobre
espaço suficiente na página que termina o capítulo anterior. Sua estrutura:
a) alínea
b) ; e
2 REGRAS DE CITAÇÃO
63
traduzida (citação indireta ou livre), ou de forma intermediária, sem ter acesso ao
documento original (citação de citação).
É válido destacar que durante a citação, o autor poderá aparecer tanto dentro,
quanto fora do texto. Quando ocorrer o primeiro caso, o sobrenome do autor
permanece no corpo do texto, devendo-se colocar entre parênteses o ano de
publicação da obra e, opcionalmente, o(s) número(s) da(s) página(s) que se retirou o
trecho citado.
EXEMPLO
64
Quando for necessário suprimir parte do texto, basta fazer uso de reticências
entre colchetes, independentemente se for no meio, no início ou no final da citação.
Durante a citação textual, conforme fora destacado, o aluno não pode corrigir
erros gramaticais, de grafia ou de outra natureza. Por esta razão, deve usar a
expressão sic (=conforme estava escrito) após a palavra errada, entre parênteses.
EXEMPLO
Como nos lembra Martins (2000, p.35), “ao estudarmos sobre o futuro do
desenvolvimento que a ‘informação’ terá daqui para frente, afirmamos que tal
informação a cada dia será mais dependente da normalização“. Por esta razão,
verificamos a relevância de estabelecer normas para o desenvolvimento qualitativo
dos trabalhos científicos.
OU
Quando o autor não consegue obter a fonte original, mas sente a necessidade
de transcrever a citação citada por outro autor, ou seja, este tipo de citação
corresponde aos casos em que o aluno irá citar um trecho sem ter lido o texto
original, e sim uma outra obra que fez a referida citação. Esta pode ser feita de
forma literal ou com as palavras do autor. Neste caso, deve-se utilizar a expressão
latina apud (=citado por).
65
É válido destacar que este tipo de citação deve ser evitado ao máximo, uma
vez que o aluno deve recorrer aos clássicos. Mas se ocorrer à necessidade de fazer
uso desta, os dados do documento original devem ser mencionado em nota de
rodapé ou ao final, na Referência Bibliográfica ou Bibliografia Consultada.
EXEMPLO
• NO CORPO DO TEXTO
OU
Com base no que foi apresentado, nota-se que o que fora apresentado acerca
da formulação do problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem,
delimitado, simplifica e facilita a maneta de conduzir a investigação, todos os meios
destacados estão com a razão (MARINHO, 1980 apud MARCONI, 1982).
• NO RODAPÉ
Com base no que foi apresentado, nota-se que o que fora apresentado acerca
da formulação do problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem,
delimitado, simplifica e facilita a maneta de conduzir a investigação, todos os meios
destacados estão com a razão 1.
4. NOTAS DE RODAPÉ
Quando a fonte for repetida inúmeras vezes, pode-se fazer uso das
indicações bibliográficas, sendo elas:
66
b) ibidem ou Ibid - na mesma obra;
5. REGRAS DE REFERÊNCIAS
5.2.1 Monografia
67
curso, dissertação, tese, etc). SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo (quando
houver). Local de publicação: Editora, Data de publicação.
EXEMPLOS:
• Autor Pessoal
GOMES, Ana Maria da Silva; VECHI, Conceição Alves; SILVA, Mário da. Introdução ao
estudo da literatura. São Paulo: Atlas, 1991. 389p. p. 45-40.
• Autor Entidade
• Autor Desconhecido
• Revista
EXEMPLO:
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa Neo Interativa, Rio de
Janeiro, n.2, inverno 1994. 1 CD-ROM.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto
de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contextslbrassilrevistas.htm>.
Acesso em: 28 nov. 1998.
• Jornal
68
SOBRENOME, Prenome. Título do artigo: subtítulo (quando houver). Título do jornal,
Local de publicação, ano, número, periodicidade. Caderno, páginas lidas.
EXEMPLO:
AS MICRO e pequenas empresas na era do real. Gazeta Mercantil, São Paulo, ano
34, n.481, 16 jul. 1996. Caderno A, p. 16.
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo,
São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:
<http://wwwprovidafamilia.org/pena_morte_nascrito.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.
3.4.2.3 Evento
EXEMPLO:
EXEMPLO