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Aula 03

Curso: Noções de Administração Financeira e Orçamentária p/ MTE - Agente


Administrativo - Com videoaulas

Professor: Sérgio Mendes


Noções de Administração Financeira e Orçamentária p/ MTE
Agente Administrativo
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 03

AULA 3: Alterações Orçamentárias.


Créditos Ordinários e Adicionais
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3
2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES ................................................................. 7
3. CRÉDITOS ESPECIAIS .......................................................................... 9
4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS ............................................................10
5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS ..........................14
6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA ..................20
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................27
MEMENTO III .........................................................................................52
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................56
GABARITO.............................................................................................69

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

“Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na


portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito: ‘Faleceu ontem a pessoa
que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na
quadra de esportes’.

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de


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algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida
e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes
era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do
velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação
aumentava:
_ Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
_ Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo


visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de
cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto
silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para
suas salas. Todos, muito curiosos, mantinham-se na fila até chegar a sua vez
de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um
deles.
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A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe


uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única
pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que
pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si
mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA
EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA)
NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O
ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus


próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que
faz toda diferença. A vida muda, quando você muda".
(Luiz Fernando Veríssimo)

Com o pensamento de que a aprovação só depende de você, trataremos das


Alterações Orçamentárias, por meio dos Créditos Ordinários e dos Créditos
Adicionais.

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1. INTRODUÇÃO

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela


lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e
de investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará
importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que
lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão


consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de
categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações
autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os
programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de
recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.

Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o


limite de recurso financeiro autorizado.

Já sabemos que o ciclo orçamentário da LOA começa com sua elaboração no


início do ano anterior a que ela estará em vigor. Por exemplo, a LOA-2014 já
começa a ser elaborada no início de 2013, com as unidades administrativas se
planejando e enviando suas propostas às unidades orçamentárias. A partir daí
ainda teremos as etapas que se desenvolvem nas próprias UOs, nos órgãos
setoriais e na Secretaria de Orçamento Federal, para a consolidação final no
âmbito do Poder Executivo e envio do projeto de Lei Orçamentária Anual ao
Poder Legislativo até 31 de agosto. Por isso, para que tudo aconteça até tal
data, o processo já começa nas primeiras semanas do ano.

Percebe-se que, por mais bem preparadas e dedicadas que sejam as equipes
da área de planejamento e orçamento dos órgãos, algumas despesas podem
apresentar-se insuficientemente dotadas no ano seguinte. Também pode
ocorrer a necessidade de realização de novas despesas, portanto, que nem
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foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma situação
imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude
rápida e objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser
constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar
alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso
temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por
meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações
de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei
orçamentária.

Segundo o MTO, as alterações qualitativas e quantitativas do orçamento


viabilizam a realização anual dos programas mediante a alocação de recursos
para as ações orçamentárias ou para a criação de novos programas, e são de

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responsabilidade conjunta dos órgãos central e setoriais e das unidades


orçamentárias (UO).

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo


Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser
elaborada de forma a atender às condições dispostas nas portarias da
Secretaria de Orçamento Federal que estabelecem procedimentos e prazos
para solicitação de alterações orçamentárias para o exercício.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a
solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente
procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das
possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do
crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão
encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades.

Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de


créditos e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por
atendê-la ou não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento da SOF
verificam se a solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada
e se atende aos parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e
avaliam a viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o
pedido de crédito adicional, serão preparados os atos legais necessários à
formalização da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se trate de um
crédito suplementar dependente de autorização legislativa, caberá à SOF a
elaboração do projeto de lei correspondente.

Em outras palavras, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem


revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, ou pode
ocorrer a necessidade de realização de despesa inicialmente não autorizada.
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Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de
créditos adicionais.
Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no
orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.

O ato que abrir o crédito adicional, que pode ser um decreto, uma medida
provisória ou uma lei, de acordo com sua classificação, deve indicar a
importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível.

Segundo o art. 46 da Lei 4.320/1964:


“Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do
mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível”.

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Os créditos adicionais classificam-se em:


 Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação
orçamentária.
 Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
 Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou
calamidade pública.

Créditos Adicionais

O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação


orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e
extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas
realizadas à conta destes, separadamente.

Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um


crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela abertura de créditos
especiais e extraordinários. Ou seja, não se pode reforçar um crédito especial
ou extraordinário que se mostrou insuficiente por meio de créditos
suplementares.

Relembro que, segundo o art. 166 da CF/1988, “os projetos de lei relativos ao
plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso
Nacional, na forma do regimento comum”. Assim, os projetos de lei dos
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créditos adicionais são apreciados da mesma forma que os projetos do PPA, da


LDO e da LOA.

A todo ano as LDOs determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de
créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito.
Exemplificando, uma mesma lei não pode versar ao mesmo tempo sobre
créditos suplementares e especiais. Pode haver a reunião de várias
solicitações de créditos suplementares em uma lei, outra reunião de créditos
especiais em outra lei, porém não pode haver uma só lei com créditos
suplementares e especiais simultaneamente.

No que se refere às emendas parlamentares e aos projetos de lei de créditos


adicionais, são aplicadas as mesmas regras referentes ao Projeto de Lei
Orçamentária Anual, estudadas no Ciclo Orçamentário.

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A SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos publicados e transmitirá


as informações à Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para que seja
efetuada a sua disponibilização no Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI, por intermédio de notas de dotação
para que as unidades gestoras possam utilizar os respectivos créditos.

1) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É


possível que determinadas despesas não estejam contempladas na
peça orçamentária, que constitui um plano, uma previsão. Quando
autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que
tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais.

Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no


orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei
de Orçamento.
Resposta: Certa

2) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos


anuais esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as
receitas e para a realização de todas as despesas dentro de um
determinado período.

As dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes


para a realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade
de realização de despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser
alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais.
Resposta: Errada 84371068340

3) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) Caso seja necessária a realização de despesa não
autorizada inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada
no decorrer de sua execução.

A fim de dar alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido ao


lapso temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os
créditos orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e
quantitativas por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-
se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas
na lei orçamentária.
Resposta: Certa

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2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária. Terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e
sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que
a justifique. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura
de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a
necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados
por lei (podendo ser a própria LOA ou outra lei especial), porém são
abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja
necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos
com a sanção e publicação da respectiva lei.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

Como exemplo, considere que os valores aprovados na LOA sejam insuficientes


para a duplicação do número de provas do Exame Nacional de Ensino Médio –
ENEM, o qual é realizado pelo Ministério da Educação. Nesse caso, o referido
ministério poderá solicitar ao Poder Executivo a abertura de créditos
suplementares para reforçar a dotação orçamentária correspondente.

CRÉDITOS SUPLEMENTARES

FINALIDADE Reforço de dotação orçamentária já prevista na LOA.


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AUTORIZAÇÃO É anterior à abertura do crédito. São autorizados por lei (podendo


LEGISLATIVA ser já na própria LOA ou outra lei específica).

Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em


ABERTURA que haja necessidade de outra lei específica, são considerados
autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória.
RECURSOS

VIGÊNCIA Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

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4) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da
execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já
contam com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores
aos previstos. Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre
por meio de créditos adicionais suplementares.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária.
Resposta: Certa

5) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito


suplementar é a única espécie de crédito que figura como exceção ao
princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei
orçamentária anual não deverá conter dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação de despesa.

O crédito suplementar é a única espécie de crédito que é exceção ao princípio


orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
Resposta: Certa

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3. CRÉDITOS ESPECIAIS

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Sua abertura
também depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a
justifique. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em
que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites
dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao
saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deverá reabri-lo.

São autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são
abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, são considerados
autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

Como exemplo, suponha que o Ministério da Educação planeje criar uma nova
ação visando fomentar a educação profissional, a qual não estava prevista na
LOA. Nessa situação, a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação
orçamentária do montante necessário.

CRÉDITOS ESPECIAIS

Destinados a despesas para as quais não haja dotação


FINALIDADE
orçamentária específica.

AUTORIZAÇÃO É anterior à abertura do crédito. São autorizados por Lei


LEGISLATIVA específica (não pode ser na LOA).
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Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União são


ABERTURA considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação
da respectiva lei.

INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória.
RECURSOS

Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo


se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
VIGÊNCIA meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites
dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.

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Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às


dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em
duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na
forma da lei complementar, que ainda não foi editada.

6) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um


crédito especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de
setembro poderá ser incorporado ao orçamento financeiro
subsequente, pelo valor do crédito ainda não aplicado.

Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos,
poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

Assim, se o crédito especial foi autorizado no mês de setembro, ou seja, nos


últimos quatro meses do ano, poderá ser incorporado ao orçamento financeiro
subsequente, pelo valor do crédito ainda não aplicado.
Resposta: Certa

4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.
Os créditos extraordinários podem reforçar dotações orçamentárias (como os
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suplementares) ou criar novas dotações (como os especiais), pois o que os


define é a imprevisibilidade e a urgência. Serão abertos por medida
provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e
por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato
conhecimento deles ao Poder Legislativo. Os créditos extraordinários não
poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o
ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o
término do exercício financeiro subsequente. Nesse caso, a reabertura do
crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da
Administração Pública deve reabri-lo.

Todas as espécies de créditos seguem o princípio da quantificação dos créditos


orçamentários, o qual determina que todo crédito na LOA seja autorizado com
uma respectiva dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado
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de um valor determinado. Mesmo o crédito extraordinário, que decorre de uma


situação urgente e imprevisível, deve possuir uma dotação limitada, não
admitindo valores indeterminados. Caso se constate que o valor foi
insuficiente, um novo crédito extraordinário deve ser aberto.

Como exemplo, considere que em razão de enchentes foi decretada situação


de calamidade pública de determinada região de nosso País. O crédito
extraordinário poderá ser usado para a reconstrução de cidades atingidas por
tais eventos da natureza.

CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS

FINALIDADE Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis.

AUTORIZAÇÃO Independe de autorização legislativa prévia. Após a sua abertura


LEGISLATIVA deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

Abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que


possuem previsão deste instrumento; e por decreto do Poder
ABERTURA
Executivo, para os demais entes que não possuem Medida
Provisória.

INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Facultativa.
RECURSOS

Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo se


o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
VIGÊNCIA daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus
saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente.
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Vimos que os créditos adicionais especiais e


extraordinários autorizados nos últimos quatro
meses do exercício podem ser reabertos no exercício
seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste
Exceções ao caso, viger até o término desse exercício financeiro.
princípio Por esse motivo, alguns autores consideram que se
orçamentário da trata de exceções ao princípio orçamentário da
anualidade anualidade.

Vale ressaltar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema:

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I) Segundo o STF, a lei de conversão não convalida os vícios


existentes na medida provisória. Isso significa que uma medida provisória
que nasceu com um vício insanável, não se torna válida com a aprovação pelo
Poder Legislativo e a consequente conversão em lei.
II) Ainda, consoante a Corte Suprema, compete ao STF verificar a
imprevisibilidade ou não de um crédito orçamentário para o fim de
julgar a possibilidade ou não de ele constar como crédito
extraordinário em medida provisória, dado que essa espécie normativa
não pode veicular nenhum outro tipo de crédito orçamentário. Além dos
requisitos de relevância e urgência, a Constituição exige que a abertura do
crédito extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis
e urgentes. Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância
e de urgência, que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade
por parte do Presidente da República, os requisitos de imprevisibilidade e de
urgência recebem densificação normativa da Constituição. Os conteúdos
semânticos das expressões “guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública”
constituem vetores para a interpretação/aplicação do art. 167, § 3º, c/c o art.
62, § 1º, I, “d”, da Constituição. “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade
pública” são conceitos que representam realidades ou situações fáticas de
extrema gravidade e de consequências imprevisíveis para a ordem pública e a
paz social, e que, dessa forma, requerem, com a devida urgência, a adoção de
medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam
qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura
de créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros
constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura
de créditos extraordinários.

A lei de conversão não convalida os vícios


existentes na medida provisória.

Compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou


não de um crédito orçamentário para o fim de
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julgar a possibilidade ou não de ele constar como


crédito extraordinário em medida provisória.

7) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013)


O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na
modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de
despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.

O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na


modalidade crédito extraordinário, destina-se ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.

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Resposta: Errada

8) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos
suplementares e extraordinários podem ser executados sem a
necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia
existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por
sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização.

Quase tudo errado. Os créditos suplementares e especiais dependem da


existência de recursos, diferentemente dos créditos extraordinárias que, por
sua natureza específica, facultam a indicação da origem dos recursos.
Resposta: Errada

9) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os


créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação
orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término
do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos
quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos
no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício
subsequente.

Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária


existente e sua vigência sempre será de sua abertura ao término do exercício
financeiro.
No que tange aos créditos especiais e extraordinários, se a abertura se der
nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser
reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício
subsequente.
Resposta: Errada
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5. FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a


existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser
precedida de exposição justificada.

Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para esse fim,


desde que não comprometidos:
“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las”.

É um conceito estudado na Contabilidade


Pública, que corresponde à diferença positiva
entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos
adicionais transferidos e as operações de
Superávit financeiro crédito a eles vinculadas.

Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a


mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a
tendência do exercício.
Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis,
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provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos


créditos extraordinários abertos no exercício.

10) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS –


2013) Os créditos especiais e os suplementares são provenientes de
recursos como excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto
de operação de crédito e os resultantes de anulação parcial ou total de
dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.

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Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura


de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não
comprometidos:
“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las”.

Resposta: Certa

11) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) A abertura de créditos suplementares depende da
disponibilidade de recursos, tais como, o superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício anterior; os recursos resultantes
de anulação parcial ou total de dotações orçamentarias ou de
créditos adicionais autorizados em lei; ou, ainda, o produto de
operações de credito autorizadas.

Segundo o art. 43 da Lei 4.320/1964, consideram-se recursos para a abertura


de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não
comprometidos:
“I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou
de créditos adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las”.
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Resposta: Certa

Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o § 8.o do art. 166 da
CF/1988:
§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.

O Decreto-Lei 200/1967 já definia ainda como fonte de recursos para créditos


adicionais a reserva de contingência:
Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual
poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado
órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos
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recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais

De acordo com a LRF, a LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de


utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, será
estabelecida na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Poderá ser utilizada para abertura
de créditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias.
Finalmente, tem-se a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor –
RPPS, a qual também poderá ser utilizada durante o exercício, caso necessário,
para a abertura de créditos adicionais com o objetivo de atender a
compromissos desse regime. Assim, é uma fonte específica para atender à
RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações.

Dessa forma, temos as fontes para a abertura de créditos adicionais:

Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do


exercício anterior.

Excesso de arrecadação.

Anulação total ou parcial de dotações.


Fontes para a Operações de créditos.
abertura de créditos
adicionais Recursos sem despesas correspondentes.

Reserva de contingência.

12) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os


recursos destinados, no orçamento da União, para a reserva de
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contingência podem ser utilizados para a abertura de créditos


suplementares a serem executados como despesas correntes ou de
capital.

Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá


conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão,
unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão
utilizados para abertura de créditos adicionais (art. 91 do Decreto-Lei
200/1967).
Resposta: Certa

13) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação,


mediante créditos suplementares, de recursos que ficarem sem
despesas correspondentes decorrente de veto.
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Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF/1988).
Resposta: Errada

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do


valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento
ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do
balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas
para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de
dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o
montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da
LOA permanecerá o mesmo.

Algumas observações são importantes no que se refere às fontes para abertura


de créditos adicionais:
 O produto das operações de crédito autorizadas, em forma que
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las, constitui fonte de
recursos para fins de abertura de créditos adicionais. No entanto, as
operações de crédito por antecipação de receita orçamentária são
receitas extraorçamentárias destinadas a atender insuficiência de caixa e
não podem ser utilizadas para fins de abertura de créditos adicionais.
 O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é
fonte de recurso, porém, o valor do déficit financeiro não deve ser
abatido das outras fontes.
 Apenas o cancelamento de restos a pagar não é fonte de recursos.
Somente poderá ser utilizado como fonte no exercício seguinte ao do
cancelamento quando de tal anulação resultar superávit financeiro.
 As despesas contingenciadas não são fontes de recursos. Elas se referem
às despesas que tiveram limitação de empenho e movimentação
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financeira após ser verificado que, ao final de um bimestre, a realização


da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado
primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO.
Não se confunde com a reserva de contingência, a qual seria uma fonte.
 A economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada
durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte
de recursos.
 Não se confunde fonte de recursos para créditos adicionais com fonte de
recursos para emendas à LOA. Esta última terá como fonte apenas as
anulações de despesas, excluindo a dotação para pessoal e seus
encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais
para Estados, municípios e Distrito Federal.

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14) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) Suponha a situação em


que, em virtude da criação de um novo órgão, não havia recursos
disponíveis. Verificou-se que:
_ havia insuficiência de arrecadação acumulada, durante o exercício,
de R$ 45.000,00;
_ até então, registrava-se uma economia de despesas de R$
60.000,00;
_ o saldo, no balanço financeiro, tinha aumentado em R$ 15.000,00
durante o exercício.
Com base nesses dados, é correto concluir que seria possível abrir um
crédito suplementar de R$ 30.000,00.

Nota-se que desses três valores nenhum deles é fonte para abertura de
créditos suplementares.
O excesso de arrecadação acumulado no exercício é fonte de recurso, porém
o valor da insuficiência de arrecadação acumulada não deve ser abatido das
outras fontes.
A economia da despesa, que ocorre quando a despesa executada durante o
exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte de recursos.
O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é fonte
de recurso e não o aumento do saldo do balanço financeiro do exercício
atual.
Logo, com base nesses dados, é correto concluir que não seria possível abrir
um crédito suplementar.
Resposta: Errada

Segundo o art. 4º da LRF, integrará o projeto da LDO o Anexo de Metas


Fiscais, que conterá as metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante
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da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.


Consoante esse dispositivo, as LDOs todos os anos dispõem que as alterações
promovidas na programação orçamentária têm que se compatibilizar com a
obtenção da meta de resultado primário estabelecida no Anexo de Metas
Fiscais.

Usualmente, o crédito adicional é iniciativa do Executivo. No entanto, a cada


ano, mesmo que com pequenas variações em seu texto, as LDOs preveem
situações em que o crédito adicional poderá ser aberto no âmbito dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Ministério Público por atos, respectivamente, dos
Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de
Contas da União; dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Conselho
Nacional de Justiça, do Conselho da Justiça Federal, do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Justiça do
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Distrito Federal e dos Territórios; e do Procurador-geral da República e do


Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público. Nesses casos, são ainda
maiores as restrições: deve ser aberto pelas autoridades citadas, ser do tipo
suplementar, autorizado na respectiva LOA, com indicação de recursos
compensatórios, e observar as normas da SOF.

Ainda, para esse caso específico, as LDOs dispõem que as aberturas de


créditos no âmbito do Poder Judiciário deverão ser enviadas ao Conselho
Nacional de Justiça e, no âmbito do MPU, ao Conselho Nacional do Ministério
Público, com exceção do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de
Justiça, do Ministério Público Federal e do Conselho Nacional do Ministério
Público.

15) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Os créditos


suplementares autorizados na lei orçamentária de 2008, no âmbito do
TST, serão abertos por ato do presidente do STF, dispensada a
manifestação do Conselho Nacional de Justiça.

Os créditos suplementares autorizados na lei orçamentária, no âmbito do


Tribunal Superior do Trabalho - TST, serão abertos por ato do presidente do
próprio TST (já que se trata de um Tribunal Superior), com a manifestação
do Conselho Nacional de Justiça.
Os créditos suplementares autorizados na lei orçamentária, no âmbito do STF,
é que serão abertos por ato do presidente do STF. Neste caso, seria
dispensada a manifestação do Conselho Nacional de Justiça.
Resposta: Errada

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6. VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

O art. 167 da CF/1988 estabelece diversas vedações em matéria orçamentária.


São artigos que visam proteger a sociedade e direcionam para a gestão
responsável dos recursos públicos. Evitam que a administração orçamentária
fique à mercê de interesses exclusivamente de governos.

Algumas dessas vedações nós já vimos nas primeiras aulas. Vamos consolidá-
las:

Art. 167. São vedados:


I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária
anual;

Coerente com o princípio da universalidade, tal inciso veda iniciativas de


despesas que não estejam previstas na LOA. As iniciativas dos gestores
públicos de natureza orçamentária não podem ficar de fora da LOA. Caso seja
necessária a realização de uma despesa sem previsão orçamentária, a
alternativa é recorrer à abertura de créditos adicionais especiais.

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que


excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

Se não são permitidas iniciativas de despesas não previstas na LOA, também


há limites para aquelas previstas. O teto para a realização de despesas, ainda
que se trate apenas de assunção de obrigações diretas, está restrito ao valor
do crédito previsto na LOA ou ao crédito adicional já aprovado. Caso seja
necessário exceder o teto orçamentário, deve se recorrer à abertura de
créditos adicionais suplementares.

III - a realização de operações de créditos que excedam o montante


das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
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suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo


Poder Legislativo por maioria absoluta;

Essa norma, conhecida como “regra de ouro”, objetiva dificultar a


contratação de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o
ente público tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal,
juros ou custeio.
No que se refere às receitas, não são todas as receitas de capital que entram
na apuração da regra de ouro, são apenas as operações de crédito. Por outro
lado, no que tange às despesas, são todas as despesas de capital: “(...)
realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas
de capital (...)”.

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IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,


ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a
que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as
ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da
administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos
arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às
operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165,
§ 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

É o princípio orçamentário da não vinculação de receitas, o qual dispõe


que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para
atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Foi
estudado em “Princípios Orçamentários”.

V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia


autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

Tal inciso versa exclusivamente sobre os créditos adicionais suplementares e


especiais. A abertura dessas duas espécies está sujeita à prévia autorização
legislativa. No caso dos suplementares tal autorização pode constar na própria
LOA, pois se trata de uma das exceções ao princípio da exclusividade. Também
nessas duas espécies é obrigatória a indicação da fonte de recursos. Foi
estudado em “Créditos Adicionais”.

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos


de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para
outro, sem prévia autorização legislativa;

É o princípio orçamentário da proibição do estorno, o qual determina


que o administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir
recursos sem autorização legislativa. Foi estudado em “Princípios
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Orçamentários”.

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

É o princípio orçamentário da quantificação dos créditos orçamentários, o qual


veda a concessão ou a utilização de créditos ilimitados. Foi estudado em
“Princípios Orçamentários”.

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos


dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade
ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos
mencionados no art. 165, § 5º;

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É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os
próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade
social.
Só é permitido que recursos públicos oriundos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social sejam utilizados para suprir déficits particulares se houver
autorização legislativa. A LOA deve ter como finalidade o interesse público.
O orçamento das estatais não se sujeita a tal regra, pois, ao serem autorizados
os investimentos das próprias empresas estatais não dependentes que o
compõe, seus recursos não poderiam ser repassados a terceiros.

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia


autorização legislativa.

De acordo com o inciso IX, é vedada a instituição de fundos de qualquer


natureza, sem prévia autorização legislativa. Complementam o tema a Lei
4.320/1964 e o Decreto 93.872/1986, ao tratarem dos fundos especiais.

Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se


vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a
adoção de normas peculiares de aplicação. No entanto, essa lei não pode ser a
LOA ou as leis de créditos adicionais, pois estas não têm o condão de instituir
fundos, de acordo com o princípio da exclusividade.

Constitui fundo especial de natureza contábil ou financeira a modalidade de


gestão de parcela de recursos do Tesouro Nacional, vinculados por lei à realização
de determinados objetivos de política econômica, social ou administrativa do
Governo:
 Fundos especiais de natureza contábil: são os constituídos por
disponibilidades financeiras evidenciadas em registros contábeis,
destinados a atender a saques a serem efetuados diretamente contra o
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caixa do Tesouro Nacional.


 Fundos especiais de natureza financeira: são os constituídos
mediante movimentação de recursos de caixa do Tesouro Nacional
para depósitos em estabelecimentos oficiais de crédito, segundo
cronograma aprovado, destinados a atender aos saques previstos em
programação específica.

A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se-á


através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais.
É vedado levar a crédito de qualquer fundo recursos orçamentários que não lhe
forem especificamente destinados em orçamento ou em crédito adicional.

A aplicação de recursos através de fundos especiais constará de programação


e será especificada em orçamento próprio, aprovado antes do início do

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exercício financeiro a que se referir. Somente poderá ser contemplado na


programação financeira setorial o fundo especial devidamente cadastrado pela
Secretaria do Tesouro Nacional, mediante encaminhamento da respectiva
Secretaria de Controle Interno, ou órgão de atribuições equivalentes.
Salvo expressa disposição de lei em contrário, aplicam-se à execução
orçamentária de fundo especial as mesmas normas gerais que regem a
execução orçamentária da União.

Não será permitida a utilização de recursos vinculados a fundo especial para


despesas que não se identifiquem diretamente com a realização de seus
objetivos ou serviços determinados. A contabilização dos fundos especiais
geridos na área da Administração direta será feita pelo órgão de contabilidade
do Sistema de Controle Interno, onde ficarão arquivados os respectivos
documentos para fins de acompanhamento e fiscalização. Quando a gestão do
fundo for atribuída a estabelecimento oficial de crédito, a este caberá sua
contabilização e a remessa dos respectivos balanços acompanhados de
demonstrações financeiras à Secretaria de Controle Interno, ou órgão de
atribuições equivalentes, para fins da supervisão ministerial.

O saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o


exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo, salvo determinação em
contrário da lei que o instituiu.

É vedada a constituição de fundo especial, ou sua manutenção, com recursos


originários de dotações orçamentárias da União, em empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações, salvo quando se tratar de
estabelecimento oficial de crédito.

A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de


controle, prestação e tomada de contas, sem, de qualquer modo, elidir a
competência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
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O fundo especial inativo por mais de dois exercícios financeiros será extinto.

X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

Tal dispositivo veda a entrega voluntária de recursos a outro ente da


Federação para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e
pensionista.

XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de


que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas

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do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de


que trata o art. 201.

Tal inciso veda a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios


do regime geral de previdência social com recursos provenientes das
contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; e do trabalhador e
dos demais segurados da previdência social.

A finalidade desse inciso é preservar as contribuições previdenciárias,


obrigando-as a serem utilizadas apenas para honrar os benefícios. A
previdência social deverá ser organizada sob a forma de regime geral, de
caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Essa vedação visa exatamente
permitir tal equilíbrio.

Os parágrafos do art. 167 ainda ressaltam que:


§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual,
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.

Tal parágrafo exige que os investimentos que ultrapassem o exercício


financeiro só podem ser iniciados se estiverem previamente incluídos no PPA
ou, pelo menos, que haja uma lei que autorize a sua inclusão. Em caso de
descumprimento, sujeita o gestor público a crime de responsabilidade.

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no


exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
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exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão


incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

Trata-se de disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais


especiais e extraordinários, que autoriza a reabertura dessas espécies no
exercício seguinte, pelos seus saldos, caso o ato de autorização seja
promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Tal prerrogativa não
alcança os créditos adicionais suplementares. Tal parágrafo foi estudado
também em “Créditos Adicionais”.

§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para


atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto
no art. 62.

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Novamente uma disposição constitucional direcionada aos créditos adicionais,


só que alcançando apenas os extraordinários. É o conceito de crédito
extraordinário, estudado também em “Créditos Adicionais”.

§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos


impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que
tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de
garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para
com esta

Trata-se de mais uma exceção ao princípio orçamentário da não afetação de


receitas, direcionada aos entes subnacionais, complementando o inciso IV do
art. 167. Tal parágrafo dispõe que é permitida a vinculação para a prestação
de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com
esta de receitas próprias geradas por diversos impostos previstos na
Constituição Federal, oriundos das competências estadual e municipal e de
repartições tributárias que devem ser entregues aos estados e ao Distrito
Federal.

16) (CESPE – Técnico Judiciário – Contabilidade – STM - 2011) A


necessidade de autorização legislativa para a criação de fundos
relaciona-se com o princípio da não vinculação ou não afetação da
receita.

Podemos considerar que a necessidade de autorização legislativa para a


criação de fundos relaciona-se com o princípio da legalidade. Não há relação
alguma com o princípio da não afetação de receitas, que se refere à vinculação
de impostos. 84371068340

Resposta: Errada

17) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) No caso


de comoção intestina, o presidente da República poderá abrir créditos
suplementares e especiais, mediante autorização legislativa. No
entanto, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência
de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um
órgão para outro.

É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de


uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa (art. 167, VI, da CF/1988).

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Entretanto, no caso de comoção intestina, o presidente da República poderá


abrir créditos extraordinários, dando imediato conhecimento deles ao Poder
Legislativo.
Resposta: Errada

18) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A partir da edição


da Constituição Federal de 1988, ficou vedada a instituição de fundos
de qualquer natureza.

É vedada a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização


legislativa. Assim, a instituição é permitida com a prévia autorização
legislativa.
Resposta: Errada

19) (CESPE - Procurador - PGE/AL - 2009) As vedações constitucionais


em matéria orçamentária não incluem a concessão de créditos
ilimitados.

É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados. É o princípio da


quantificação dos créditos orçamentários.
Resposta: Errada

20) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Admite-se a utilização, mediante


autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e
da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit
de empresas, fundações e fundos. Logo, admite-se a utilização, mediante
autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,
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fundações e fundos.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

21) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Segundo


a Lei nº 4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço
patrimonial do exercício anterior e a ser utilizado como fonte de
abertura de um credito adicional especial devem ser subtraídos os
créditos extraordinários abertos no exercício.

Segundo a Lei nº 4.320/1964, do excesso de arrecadação a ser utilizado


como fonte de abertura de um crédito adicional especial (ou suplementar)
devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no exercício.
Resposta: Errada

22) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia -


2012) O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011
é fonte de abertura de crédito adicional no exercício financeiro de
2012, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

O superávit financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro


e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.
É fonte para a abertura de créditos adicionais o superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício anterior. Logo, considerando o exercício
de 2012, é fonte o superávit de 2011.
Resposta: Certa

23) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia -


2012) Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados
por ato a ser promulgado em setembro de 2012, poderão ser
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reabertos, no limite de seus saldos, sendo, então, incorporados ao


orçamento do exercício financeiro subsequente.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício


financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício (por exemplo, em
setembro), caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
Resposta: Errada

24) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) O


Poder Executivo pode abrir crédito suplementar por decreto, desde que
autorizado por disposição expressa constante da correspondente lei
orçamentária. Esse crédito pode ser reaberto no exercício financeiro
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seguinte se sua abertura tiver ocorrido nos últimos quatro meses do


exercício em que tiver sido autorizado.

A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos


suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade
de submissão do crédito ao Poder Legislativo. São autorizados por Lei
(podendo ser a própria LOA ou outra Lei especial), porém são abertos por
decreto do Poder Executivo,
Entretanto, apenas os créditos especiais e os extraordinários poderão ter
vigência além do exercício em que forem autorizados se o ato de autorização
for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.
Resposta: Errada

25) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito


extraordinário não constitui uma das espécies de crédito
orçamentário.

O crédito extraordinário constitui uma das espécies de crédito orçamentário.


É uma das espécies de crédito orçamentário adicional.
Resposta: Errada

26) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) A LOA poderá


conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional especial.

A LOA poderá conter a autorização prévia para abertura de crédito adicional


suplementar.
Resposta: Errada

27) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Se a autorização para


abertura de créditos suplementares não constar da lei orçamentária, o
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Poder Executivo não poderá utilizá-los.

Os créditos suplementares são autorizados por Lei, podendo ser a própria LOA
ou outra Lei especial.
Resposta: Errada

28) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a edição de medida


provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto
quando destinada à abertura de créditos adicionais.

É vedada a edição de medida provisória que tenha por conteúdo matéria


orçamentária, exceto quando destinada à abertura de créditos adicionais
extraordinários.

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Tal exceção não se aplica aos créditos suplementares e especiais, o que


invalidou a assertiva.
Resposta: Errada

29) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a abertura de


crédito adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação da
origem dos recursos correspondentes.

É vedada a abertura de crédito adicional suplementar ou especial sem


prévia autorização legislativa e sem indicação da origem dos recursos
correspondentes.
Tal vedação não se aplica aos créditos extraordinários, o que invalidou a
assertiva.
Resposta: Errada

30) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se, em


decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações
do governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado
em um percentual superior a 10% do montante originalmente
aprovado no orçamento, somente a abertura de um crédito especial
poderá suprir a dotação do saldo restante.

A questão supõe que, em decorrência de variações cambiais, uma série de


obrigações do governo federal contratadas em moeda estrangeira ultrapassou
em 10% os valores originalmente aprovados no orçamento para essa
finalidade. Ou seja, a dotação já existia na LOA, não é uma despesa nova.
Nessa situação, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crédito
suplementar poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário,
já que é ele o crédito adicional adequado para reforçar dotação orçamentária
já existente.
Resposta: Errada
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31) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito


suplementar é o único dos créditos adicionais que não pode ter sua
vigência prorrogada para o exercício seguinte ao de sua abertura,
independentemente do prazo de abertura.

Somente os créditos especiais e extraordinários poderão ter vigência além do


exercício em que forem autorizados se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos
limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente.
Resposta: Certa

32) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se um


crédito especial foi aberto no dia 10 de outubro de determinado

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exercício e, em decorrência de dificuldades relacionadas com os


processos de licitação, os recursos correspondentes não forem
integralmente utilizados até o dia 31 de dezembro, então o crédito
poderá ser reaberto no exercício seguinte, no limite do saldo
remanescente.

Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício (exemplo: 10 de outubro), casos em que, reabertos
nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao
saldo remanescente e novo ato da administração pública deve reabri-lo.
Resposta: Certa

33) (CESPE – Analista Administrativo - Contábeis - PREVIC - 2011) A


abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de
recursos orçamentários disponíveis.

A abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos


orçamentários disponíveis, pois, nessa espécie de crédito, a indicação das
fontes é facultativa.
Resposta: Certa

34) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos


suplementares, especiais e extraordinários terão vigência apenas no
exercício financeiro em que forem autorizados, em atendimento ao
princípio orçamentário da anualidade.

Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos


quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos
seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício
financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de
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exceções ao princípio da anualidade. No entanto, os créditos adicionais


suplementares estão limitados ao exercício em que forem autorizados.
Resposta: Errada

35) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Quanto à


finalidade, os créditos suplementares são reforços para a categoria de
programação contemplada na LOA, enquanto os créditos especiais e os
extraordinários atendem a despesas imprevisíveis e urgentes.

Quanto à finalidade, os créditos suplementares são reforços para a categoria


de programação contemplada na LOA, enquanto apenas os extraordinários
atendem a despesas imprevisíveis e urgentes. Já os créditos especiais são os
destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
Resposta: Errada

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36) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN –


2010) A LOA somente pode ser alterada por meio de projeto de lei de
iniciativa do Poder Executivo, cabendo aos membros do Congresso
Nacional a possibilidade de apresentar emendas a esse projeto.

A LOA pode ser alterada também por Decreto no caso de créditos


suplementares autorizados na LOA ou por Medida Provisória no caso de
créditos extraordinários.
Resposta: Errada

37) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Créditos


suplementares poderão estar autorizados na LOA aprovada.

A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos


suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade
de submissão do crédito ao Poder Legislativo.
Resposta: Certa

38) (CESPE – Contador – DPU – 2010) A abertura de créditos


suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição
justificada.

Tanto a abertura de créditos suplementares como a de créditos especiais


depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será
precedida de exposição justificada.
Resposta: Certa

39) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O excesso de


arrecadação, quando ocorrer, deve ser incorporado ao orçamento por
meio de créditos adicionais, em respeito ao princípio orçamentário do
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equilíbrio.

Ao se incorporar o excesso de arrecadação no Orçamento, permite-se que


novas despesas sejam realizadas, já que os recursos são sempre escassos e as
demandas ilimitadas. Coaduna-se com o princípio do equilíbrio, o qual visa
assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das
receitas.
Resposta: Certa

40) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A abertura de


crédito extraordinário é admitida somente para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, observando-se, no caso da União, que a
abertura deve ocorrer por meio de medida provisória; nos estados e
municípios, por decreto do chefe do Poder Executivo.

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Os créditos extraordinários serão abertos por Medida Provisória, no caso


federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder
Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder
Legislativo. Logo, o decreto do chefe do Poder Executivo só é utilizado quando
não houver a previsão de Medida Provisória no ente.
Resposta: Errada

41) (CESPE – Contador – DPU – 2010) Perto do final do exercício de


um ente, havia a intenção de abertura de um crédito especial no valor
de R$ 5 milhões. Na época, esse ente dispunha dos dados a seguir.
< receitas e despesas orçadas no exercício . . . . . . . . .R$ 50 milhões
< receita realizada no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 56 milhões
< despesa realizada no exercício . . . . . . .. . . . . . . . . R$ 47 milhões
< despesas passíveis de cancelamento . . . . . . . . . . . . . R$ 1 milhão
< deficit financeiro no balanço patrimonial do exercício
anterior............................................................... .R$ 2,5 milhões
< crédito extraordinário aberto no exercício .. . . . . . . .R$ 0,8 milhão
Considerando que créditos adicionais podem ser abertos se houver
necessidade de autorização para despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas, é correto afirmar que, na situação acima
descrita, havia recursos para abertura de créditos suplementares e
especiais no valor, em reais, de até 6,2 milhões.

Vamos à análise:
 Excesso de arrecadação = R$ 56 milhões – R$ 50 milhões = R$ 6
milhões.
 Anulação parcial de dotação: R$ 1 milhão.
 Crédito extraordinário: o crédito extraordinário aberto sem indicação
de fonte de recursos deve ser abatido do excesso de arrecadação = - R$
0,8 milhão.
 Deficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: o
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superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior seria


uma fonte, porém o déficit deve ser ignorado = Zero
Total = R$ 6 mi + R$1 mi - R$ 0,8 mi = R$ 6,2 milhões.
Logo, nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de
crédito suplementar ou especial no valor de R$ 6,2 milhões.
Resposta: Certa

42) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010)


 orçamento inicial 800,00
 receita arrecadada 760,00
 despesa empenhada 690,00
 despesa liquidada 660,00
 superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior
130,00

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 créditos adicionais reabertos 110,00


 despesa autorizada que não será realizada 60,00
A partir da tabela acima, que apresenta informações, com valores em
reais, referentes a determinado órgão, constatou-se necessidade de
suplementação de crédito pouco antes do encerramento do exercício.
Considerando essas informações, é correto afirmar que a
disponibilidade de recursos para a abertura do crédito suplementar é
de R$ 80,00.

Vamos à análise:
 Déficit de arrecadação = o excesso de arrecadação seria uma fonte,
porém o déficit deve ser ignorado = Zero
 Superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior
= + R$ 130,00.
 Anulação parcial de dotação: a dotação não utilizada admite mais de
uma interpretação. Vamos considerar que a dotação não utilizada é
fonte, pois é passível de anulação = + R$ 60,00.
 Reabertura de créditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$
110,00
Total = R$ 130,00 + R$ 60,00 - R$ 110,00 = R$ 80,00.
Logo, nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de
crédito suplementar ou especial no valor de R$ 80,00.
Resposta: Certa

43) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) Suponha que, pouco antes do final
do exercício, seja necessário abrir um crédito adicional em um ente
que apresentou os seguintes dados:
 a receita arrecadada ficou R$ 500.000,00 inferior à prevista, mas
R$ 250.000,00 superior à despesa realizada;
 foram abertos R$ 120.000,00 em créditos extraordinários
mediante cancelamento de dotações;
 foram reabertos R$ 135.000,00 de créditos adicionais não
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utilizados no exercício anterior;


 o superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício
anterior foi de R$ 245.000,00.
Nessas condições, é correto concluir que seria possível abrir crédito
suplementar ou especial de até R$ 110.000,00.

Vamos à análise:
 Economia de despesa: não há excesso de arrecadação, que ficou
R$ 500 mil abaixo da prevista. Há sim economia da despesa de R$ 250
mil (fixada – realizada), a qual ocorre quando a despesa executada
durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA. Porém,
economia de despesa não é fonte de recursos. Zero
 Crédito extraordinário: o crédito extraordinário aberto com fonte
determinada deve ser ignorado, pois não deve ser descontado de nada.

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O crédito extraordinário aberto sem indicação de fonte de recursos é que


deve ser abatido do excesso de arrecadação. Zero
 Reabertura de créditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$ 135
mil
 Superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior
= + R$ 245 mil
Total = 245 - 135 = R$ 110 mil
Resposta: Certa

44) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN –


2010) Suponha que um ente público, necessitando reforçar uma
dotação orçamentária, apresente a seguinte situação:
 excesso (acumulado) de arrecadação: R$ 550.000,00;
 economia (acumulada) de despesa: R$ 230.000,00;
 superávit financeiro do último balanço patrimonial: R$
460.000,00;
 créditos especiais reabertos no exercício: R$ 110.000,00.
Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido
pode ser aberto até o limite de R$ 1.240.000,00.

Vamos à análise:
 Excesso de arrecadação = R$ 550 mil;
 Economia de despesa: economia de despesa não é fonte de recursos.
Zero
 Superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior:
vamos considerar que o último seja o do exercício anterior = + R$ 460
mil
 Reabertura de créditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$ 110
mil
Total = 550 + 460 - 110 = R$ 900 mil

Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido pode ser
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aberto até o limite de R$ 900.000,00.


Resposta: Errada

45) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Considere a


seguinte situação hipotética.
Em meados de dezembro, ao se constatar, em determinado ente, a
necessidade de suplementação para a conclusão de um programa,
verificou-se que a arrecadação desse ente havia ultrapassado, em R$
450.000,00, a previsão inicial, que havia um saldo de dotações de R$
380.000,00, que não seria utilizado e um crédito especial de R$
270.000,00, aberto em outubro, que provavelmente só seria usado no
exercício seguinte.
Nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura
de crédito suplementar no valor de R$ 1.100.000,00.

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Vamos à análise:
 Excesso de arrecadação = + R$ 450 mil.
 Anulação parcial de dotação: a dotação não utilizada admite mais de
uma interpretação. Vamos considerar que a dotação não utilizada é
fonte, pois é passível de anulação = + R$ 380 mil.
 Crédito adicional aberto = também admite mais de uma
interpretação, mas, em geral, quando a Banca coloca que houve
abertura ou reabertura de crédito, significa que foi utilizada a sua fonte
de recursos. Repare que nas questões desse tipo foi adotado esse
entendimento = - R$ 270 mil.
Total = R$ 450 mil + R$ 380 mil - R$ 270 mil = R$ 560 mil.
Logo, nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de
crédito suplementar no valor de R$ 560 mil.
Resposta: Errada

46) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -


2008) Supondo que, pouco antes do encerramento do exercício, a
receita arrecadada (já com a estimativa final) seja de R$
6.000.000,00; a despesa empenhada e liquidada, R$ 5.500.000,00, dos
quais R$ 5.000.000,00 serão pagos até o final do exercício; R$
500.000,00 em dotações devem ser cancelados; e que o orçamento
fora aprovado nos montantes iniciais de R$ 5.500.000,00, seria
possível, ainda, abrir um crédito especial de até R$ 1.500.000,00.

Vamos à análise:
 Excesso de arrecadação = R$ 6 milhões - R$ 5,5 milhões = + R$ 500
mil.
 Anulação parcial de dotação: R$ 500 mil em dotações devem ser
cancelados = + R$ 500 mil. Obs: o orçamento é de R$ 5,5 mi, mesmo
valor que foi empenhado e liquidado. Dessa forma, a anulação de
dotação incidirá sobre o que foi empenhado e liquidado, o que
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atualmente é vedado.
Total = R$ 500 mil + R$ 500 mil = R$ 1 milhão.

De qualquer forma, a questão está incorreta porque não chegaremos ao valor


de R$ 1,5 milhão.
Resposta: Errada

47) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Os créditos


adicionais são somente aqueles destinados a autorizações de despesas
incluídas na LOA que não foram suficientemente dotadas.

Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações


de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de

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Orçamento. Logo, também são créditos adicionais as autorizações de


despesa não computadas na LOA.
Resposta: Errada

48) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010)


Considere que a arrecadação efetiva do governo federal, mensalmente,
supere as receitas previstas na lei orçamentária, indicando que essa
seja a tendência do exercício financeiro. Nesse caso, é correto afirmar
que, descontando os créditos extraordinários, esse excesso de
arrecadação poderá ser utilizado para abertura de créditos
suplementares e especiais.

O excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a


mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a
tendência do exercício. Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os
recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a
importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.
Logo, se a arrecadação efetiva do governo federal, mensalmente, superar as
receitas previstas na lei orçamentária, indicando que essa seja a tendência do
exercício financeiro, teremos excesso de arrecadação. Nesse caso, é correto
afirmar que, descontando os créditos extraordinários, esse excesso de
arrecadação poderá ser utilizado para abertura de créditos suplementares e
especiais.
Resposta: Certa

49) (CESPE – Técnico Administrativo - MPU - 2010) A lei orçamentária


pode ser legalmente alterada, no decorrer de sua execução, mediante
a inclusão de créditos adicionais, sendo denominado crédito especial o
crédito adicional autorizado para atender despesas novas para as
quais não haja dotação orçamentária específica.

As dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes


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para a realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade


de realização de despesa inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser
alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais.
Os créditos adicionais especiais são os destinados a despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei.
Resposta: Certa

50) (CESPE – Técnico Administrativo - MPU - 2010) A autorização de


crédito extraordinário para a reconstrução de cidades atingidas por
enchentes depende da existência de recursos específicos destinados a
tal fim.

Os créditos adicionais extraordinários são destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública, conforme o

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art. 167 da CF/1988. A indicação de fontes de recursos para a abertura dos


créditos extraordinários é facultativa, ou seja, independem da existência de
recursos específicos destinados a tal fim.
Resposta: Errada

51) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN –


2010) A abertura de créditos especiais e suplementares depende de
autorização legislativa prévia e específica para cada crédito adicional
aberto.

As LDOs a cada ano determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de
créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito, ou
seja, a autorização é dada por instrumento legal, podendo ser dada ao mesmo
tempo para vários créditos integrantes deste instrumento, desde que da
mesma espécie.
Resposta: Errada

52) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) Quando


órgão público necessita abrir créditos adicionais dos recursos
disponíveis por excesso de arrecadação, a apuração dos recursos
utilizáveis deverá deduzir a importância dos créditos extraordinários
abertos no exercício.

Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o excesso de


arrecadação, o qual corresponde ao saldo positivo das diferenças acumuladas
mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda,
a tendência do exercício. Para o fim de apurar os recursos utilizáveis,
provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos
créditos extraordinários abertos no exercício.
Resposta: Certa

53) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) A diferença a


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mais entre as receitas previstas e as despesas fixadas poderá ser


utilizada como fonte de recursos para novas despesas, ainda que não
previstas na lei orçamentária anual.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.
Resposta: Certa

54) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) A LDO


estabelece que os créditos adicionais aprovados pelo Congresso
Nacional não requerem a edição de decreto para a sua abertura, que se
dará automaticamente com a sanção e publicação da respectiva lei.

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Essa questão exige atenção. Em geral, os créditos adicionais aprovados pelo


Legislativo são abertos por decreto do Poder Executivo.
No entanto, na União, segundo dispõem as LDOs a cada ano, os créditos
suplementares aprovados pelo Congresso Nacional - CN e os créditos especiais
(todos especiais passam pelo CN) são considerados autorizados e abertos com
a sanção e publicação da respectiva lei, logo não requerem a edição de decreto
para a sua abertura.
Resposta: Certa

55) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN –


2010) Os créditos adicionais suplementares e especiais são abertos
por decreto do Poder Executivo e dependem da existência de recursos
disponíveis para custear o aumento de despesa, sendo fontes de
recursos para abertura dos créditos suplementares o excesso de
arrecadação e a anulação parcial ou total de outras dotações
orçamentárias.

A regra geral dispõe que os créditos adicionais suplementares e especiais são


abertos por decreto do Poder Executivo. Ambas espécies dependem da
existência de recursos disponíveis para custear o aumento de despesa, sendo
fontes de recursos para abertura dos créditos, dentre outras, o excesso de
arrecadação e a anulação parcial ou total de outras dotações orçamentárias.
Resposta: Certa

56) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010)


Consideram-se recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos
suplementares e especiais, os provenientes do excesso de
arrecadação, que se constituem no saldo positivo das diferenças,
acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício e descontado o
percentual do excesso obrigatoriamente destinado pela LDO à
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amortização da dívida pública na forma da Lei de Responsabilidade


Fiscal (LRF).

O excesso de arrecadação corresponde ao saldo positivo das diferenças


acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Ressalta-se, ainda, que para
o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de
arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários
abertos no exercício.
Resposta: Errada

57) (CESPE - Procurador - PGE/AL - 2009) A abertura de crédito


suplementar ou especial dispensa a autorização legislativa, mas não
prescinde da indicação dos recursos correspondentes.

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Para a abertura de crédito suplementar ou especial são obrigatórias a


autorização legislativa e a indicação dos recursos correspondentes.
Resposta: Errada

58) (CESPE – Contador – DPU – 2010) Os créditos adicionais terão


vigência limitada ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo
expressa disposição legal em contrário quanto aos créditos
suplementares.

Apenas os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro


meses podem extrapolar o exercício financeiro.
Resposta: Errada

59) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O montante


total da despesa orçamentária pode aumentar como resultado da
abertura de créditos suplementares.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor


global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre
quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço
patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas para esse
fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de dotação,
reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o
montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor global da
LOA permanecerá o mesmo.
Resposta: Certa

60) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Os créditos


suplementares e especiais devem ter autorização prévia
obrigatoriamente incluída na própria LOA.
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Os créditos suplementares são autorizados por Lei, podendo ser a própria LOA
ou outra Lei especial. Já os créditos especiais são autorizados por lei especial,
não podendo ser a LOA.
Resposta: Errada

61) (CESPE - Contador – Min Saúde – 2010) O Poder Executivo poderá


abrir crédito orçamentário suplementar destinado a reforço de dotação
orçamentária do Ministério da Saúde. Contudo, as alterações
promovidas na programação orçamentária devem ser compatíveis com
a obtenção da meta de resultado primário.

O Poder Executivo poderá abrir crédito suplementar destinado a reforço de


dotação orçamentária de um determinado Ministério. No entanto, as LDOs
todos os anos dispõem que as alterações promovidas na programação

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orçamentária têm que se compatibilizar com a obtenção da meta de resultado


primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais.
Resposta: Certa

62) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos


adicionais provocam, necessariamente, um aumento do valor global do
orçamento aprovado.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do


valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento
ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do
balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas
para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de
dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes,
o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor global
da LOA permanecerá o mesmo.
Resposta: Errada

63) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Os recursos que


ficarem sem despesas correspondentes poderão ser realocados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com
prévia e específica autorização legislativa.

Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988, os recursos que, em decorrência de


veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
Resposta: Certa

64) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Se os créditos


especiais e extraordinários forem autorizados e promulgados nos
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últimos quatro meses de um exercício, eles podem ter sua vigência


prorrogada para o exercício financeiro subsequente,
independentemente de novo ato da administração pública, enquanto
perdurar o saldo correspondente.

Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência além do


exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do
exercício financeiro subsequente. Nesse caso, novo ato da administração
pública deve reabri-los.
Resposta: Errada

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65) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos


extraordinários somente serão abertos para atender a despesas
urgentes e imprevisíveis, como aquelas decorrentes de guerra civil,
guerra externa ou calamidade pública.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública, conforme o
art. 167 da CF/1988. O fato de serem dadas como exemplo as guerras civil ou
externa não invalida a questão.
Resposta: Certa

66) (CESPE – Juiz – TRF 2 - 2009) Considerando que o Poder Executivo


federal esteja determinado a realizar a abertura de crédito
extraordinário por meio da edição de medida provisória (MP), para
fazer face às despesas de execução de investimentos das obras do
Programa de Aceleração do Crescimento, de sua responsabilidade. De
acordo com a jurisprudência do STF, a MP poderá referir-se às
despesas de custeio, mas não às de investimento, pois, neste caso,
fugirá à natureza do crédito extraordinário.

De acordo com o STF, despesas correntes que não estejam qualificadas


pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de
créditos, sob pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros
constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura
de créditos extraordinários.
Resposta: Errada

67) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que a


lei orçamentária tenha autorizado o Poder Executivo a abrir créditos
suplementares em favor das agências reguladoras, no limite das suas
necessidades, a serem cobertos, ainda que parcialmente, com o
excesso de arrecadação de receitas próprias e vinculadas,
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independentemente de sua destinação. Nesse caso, foram infringidos


pelo menos dois princípios orçamentários: anualidade e exclusividade.

Não foi infringido o princípio orçamentário da anualidade, que dispõe que o


orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano;
tampouco o da exclusividade, pois a autorização para a abertura de créditos
suplementares é uma de suas exceções.
Resposta: Errada

68) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O crédito


suplementar é aberto por meio de decreto do Poder Executivo, mas o
crédito especial somente pode ser aberto por lei específica.

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A regra geral é que tanto o crédito suplementar como o especial devem ser
abertos por meio de decreto do Poder Executivo. O crédito especial somente
pode ser autorizado por lei específica.
Resposta: Errada

69) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010)


Considere que os valores aprovados na LOA tenham sido subestimados
ao não considerar o reajuste salarial previsto em acordo salarial
assinado com o sindicato representativo dos servidores do TRE/BA.
Nesse caso, o TRE/BA poderá solicitar ao Poder Executivo a abertura
de créditos extraordinários para reforçar a dotação orçamentária de
suas despesas com pessoal.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública. Para
reforçar a dotação orçamentária de uma despesa que não se enquadra como
urgente e imprevisível deve ser usado o crédito suplementar.
Resposta: Errada

70) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) Os recursos que


remanescerem em razão de vetos poderão ser realocados em
programas preexistentes, em limites previamente fixados na própria
lei orçamentária.

Segundo o § 8.o do art. 166 da CF/1988, os recursos que, em decorrência de


veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
Resposta: Errada

71) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) A existência do


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mecanismo de créditos adicionais comprova que, no Brasil, o


orçamento não é aprovado pelos seus valores brutos.

A existência do mecanismo de créditos adicionais comprova que, no Brasil, a


LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução.

O orçamento em nosso país, consoante o princípio do orçamento bruto, é


aprovado pelos seus valores totais (brutos), sem quaisquer deduções.
Resposta: Errada

72) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara


dos Deputados – 2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a
elaboração do projeto de lei que dispõe sobre os créditos
suplementares dependentes de autorização legislativa.

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Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de créditos


e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê--la ou
não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento (APOs) da SOF verificam se a
solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos
parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e avaliam a
viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o pedido de
crédito adicional, serão preparados os atos legais necessários à formalização
da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se trate de um crédito
suplementar dependente de autorização legislativa, caberá à SOF a elaboração
do projeto de lei correspondente.
Resposta: Certa

73) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) Os créditos adicionais, classificados em
suplementares, especiais e extraordinários, compreendem as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei do Orçamento.

Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações


de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de
Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em suplementares, especiais
e extraordinários.
Resposta: Certa

74) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013)


Suponha que determinada unidade orçamentária tenha obtido a
aprovação de um crédito para reforçar dotação existente em seu
programa de trabalho, destinada à compra de vacinas contra a
poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo crédito estará
restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada a sua
reabertura. 84371068340

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária e possuem vigência limitada ao exercício em que forem
autorizados.
Resposta: Certa

75) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) Os créditos adicionais gerados a partir de anulação
parcial ou total de dotação orçamentária provocam aumento dos
valores globais da lei orçamentária, uma vez que envolvem somente
despesas.

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Quando o crédito for oriundo da fonte anulação total ou parcial de dotação, o


montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da
LOA permanecerá o mesmo.
Resposta: Errada

76) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) A modalidade de crédito


adicional denominada crédito suplementar deve ser autorizada e
aberta mediante decreto executivo.

Como regra geral, a modalidade de crédito adicional denominada crédito


suplementar deve ser autorizada mediante lei (podendo ser a própria LOA) e
aberta mediante decreto executivo.
Resposta: Errada

77) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito especial


não depende da indicação, pela lei que o autoriza e pelo decreto de
abertura, da respectiva fonte de recursos.

O crédito especial depende da indicação, pela lei que o autoriza e pelo decreto
de abertura, da respectiva fonte de recursos.
Resposta: Errada

78) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O superávit


financeiro, o excesso de arrecadação e a anulação de dotações são as
únicas fontes de recursos admissíveis para créditos adicionais.

O superávit financeiro, o excesso de arrecadação e a anulação de dotações são


fontes de recursos admissíveis para créditos adicionais. Entretanto, temos
ainda como fontes o produto de operações de crédito autorizadas, em forma
que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las; os recursos sem
despesas correspondentes e a reserva de contingência.
Resposta: Errada 84371068340

79) (CESPE – Administrador – CEHAP/PB – 2009) Os créditos


suplementares são aqueles destinados a despesas urgentes e
imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade
pública.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária.
Resposta: Errada

80) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) A reserva de


contingência, que compreende o volume de recursos destinados ao
atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como
eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de

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créditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes


orçamentárias.

A LOA conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e


montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos
na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e
eventos fiscais imprevistos. Poderá ser utilizada para abertura de créditos
adicionais, desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Certa

81) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A vigência dos


créditos suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro
em que eles forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Nesse caso, devem
ser reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o
término do exercício financeiro subsequente.

A vigência dos créditos especiais e extraordinários não poderá ultrapassar o


exercício financeiro em que eles forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses do exercício. Nesse
caso, devem ser reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o
término do exercício financeiro subsequente.
Os créditos suplementares terão vigência limitada ao exercício em que
forem autorizados.
Resposta: Errada

82) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A


abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender
a despesas imprevisíveis e urgentes.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
84371068340

pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.


Resposta: Certa

83) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013)


Considere a pretensão de uso do superávit financeiro, apurado em
31/12 do exercício anterior, para a abertura de créditos
suplementares ou especiais. Nessa situação, é necessário subtrair os
valores de créditos adicionais reabertos no exercício corrente.

A reabertura de créditos utiliza as fontes atuais. Assim, é necessário subtrair


das fontes disponíveis os valores de créditos adicionais reabertos no exercício
corrente.
Resposta: Certa

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84) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os


créditos adicionais suplementares têm vigência limitada ao exercício
financeiro em que foram abertos.

Os créditos suplementares têm vigência limitada ao exercício financeiro em


que foram abertos.
Resposta: Certa

85) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Quando inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão de
medida provisória, os créditos extraordinários deverão ser abertos por
meio de decreto do Poder Executivo, que dele dará imediato
conhecimento ao Poder Legislativo. No caso de haver, na Constituição
desse ente federado, previsão de medida provisória, tal operação será
feita por esse instrumento legal.

Os créditos extraordinários serão abertos por medida provisória, no caso


federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder
Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder
Legislativo.
Resposta: Certa

86) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Uma


unidade orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento
Federal a análise de uma alteração qualitativa em seu programa de
trabalho.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a
solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente
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procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das


possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do
crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão
encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades.
Resposta: Errada

87) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) No universo das retificações dos orçamentos
federais, estaduais e municipais, os créditos adicionais não são
considerados como mecanismos de alteração ou retificação da lei do
orçamento anual.

O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento.


Resposta: Errada

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88) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Em caso de


calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do
tribunal pode autorizar a criação de dotações orçamentárias
extraordinárias, desde que tal ato seja referendado pelo órgão
especial da respectiva corte.

O crédito extraordinário é de iniciativa do Poder Executivo.


Resposta: Errada

89) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A abertura dos


créditos suplementares e especiais não depende necessariamente da
existência de recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim,
da devida justificativa.

A abertura dos créditos suplementares e especiais depende necessariamente


da existência de recursos disponíveis para atender a despesa e da devida
justificativa.
Resposta: Errada

90) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) É admitida a


abertura de créditos extraordinários somente para atender as
despesas imprevisíveis e urgentes, como as resultantes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, conforme rol exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988.
Resposta: Certa

91) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) O presidente da República pode,


mediante decreto, ainda que sem autorização legislativa, utilizar
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recursos do orçamento fiscal para suprir necessidade de empresa


pública federal.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir
déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art.
165, § 5º (art. 167, VIII). Logo, o Presidente da República não pode dispor
sobre o tema mediante decreto, sem autorização legislativa.
Resposta: Errada

92) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência – Administração – ABIN -


2010) Não é permitida a transferência, entre entes da Federação, de
recursos destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo,

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inativo ou pensionista, salvo nos casos em que essa transferência


tenha sido prevista em normas constitucionais ou legais.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988).

Não há restrição se a transferência for obrigatória, ou seja, com previsão legal


ou constitucional.
Resposta: Certa

93) (CESPE – Administrador – IBRAM/DF - 2009) É possível o


remanejamento realizado de uma programação para outra, desde que
exarado por ato do chefe do Poder Executivo.

É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de


uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa. Logo, um ato exarado pelo chefe do Poder
Executivo não pode substituir a autorização legislativa.
Resposta: Errada

94) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência – Ciências Contábeis –


ABIN - 2010) A Constituição Federal de 1988 permite que a seguridade
social seja financiada pelo orçamento fiscal. Mas só com autorização
legislativa específica o orçamento fiscal pode cobrir déficit de
empresas estatais.

Na primeira parte, é correto afirmar que a CF/1988 não veda que a seguridade
social seja financiada pelo orçamento fiscal. As receitas do próprio orçamento
da seguridade são insuficientes. Daí expressões como "rombo da previdência".
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O rombo é financiado pelo orçamento fiscal.

Exemplificando, a Lei 8.212/1991 dispõe sobre a organização da Seguridade


Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. No que se refere à
contribuição da União, o art. 16 determina que, adicionalmente, serão
utilizados recursos do Orçamento Fiscal:
Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do
Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual.

Assim, temos um exemplo de Orçamento Fiscal financiando o Orçamento da


Seguridade Social.

Na segunda parte, é vedada a utilização, sem autorização legislativa


específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir

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necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos (art. 167, VIII,


da CF/1988). Logo, é correto afirmar que é permitido com autorização
legislativa.

Resposta: Certa

95) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Nem mesmo a lei ordinária poderá
autorizar a utilização dos recursos arrecadados por meio das
contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de
salários, bem como do trabalhador e demais segurados da previdência
social, para um fim diverso do pagamento de benefícios da
previdência, ainda que o país esteja em estado de guerra.

Segundo o CESPE, o item foi anulado devido à redação do item ter prejudicado
seu julgamento objetivo.

Entretanto, a questão está correta. É vedada a utilização dos recursos


provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a
realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201 (art. 167, XI).

Tal inciso veda a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios


do regime geral de previdência social com recursos provenientes das
contribuições sociais a seguir: do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; e do trabalhador e
dos demais segurados da previdência social.

Resposta: Certa (anulada pela Banca)

96) (CESPE - Advogado da União – 2006) Se um dirigente de um órgão


84371068340

público inicia a execução de um projeto não incluído na LOA, estará


contrariando uma norma constitucional.

São vedados o início de programas ou projetos não incluídos na lei


orçamentária anual (art. 167, I, da CF/1988).
Assim, se um dirigente de um órgão público inicia a execução de um projeto
não incluído na LOA, estará contrariando o art. 167, I, da CF/1988.
Resposta: Certa

97) (CESPE - Advogado da União – 2006) É vedada a realização de


despesas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
admite-se, todavia, a assunção de obrigações diretas acima dos
créditos orçamentários ou adicionais, quando destinadas a fazer face a
situações como as calamidades públicas.

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É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que


excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, II, da CF/1988).
Logo, é vedada, sem exceção, tanto a realização de despesas quanto a
assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou
adicionais.
Resposta: Errada

98) (CESPE - Advogado da União – 2009) Não é possível a


transferência voluntária de recursos, pelo governo federal, aos estados
para o pagamento de despesas de pessoal ativo, inativo e pensionista.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988).
Resposta: Certa

99) (CESPE - Advogado da União – 2012) Em determinadas situações


previstas em lei, o governo federal poderá conceder empréstimos para
pagamento de despesas com pessoal dos estados, do DF e dos
municípios.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios (art. 167, X, da CF/1988). Assim, o governo federal não poderá
conceder empréstimos para pagamento de despesas com pessoal dos estados,
do DF e dos municípios.
Resposta: Errada 84371068340

(CESPE – TFCE – TCU – 2012) Considerando a Lei n.º 4.320/1964, que


estabelece normas gerais de direito financeiro para elaboração e
controle dos orçamentos e balanços dos entes da Federação, julgue o
item consecutivo.
100) Os fundos especiais da União terão normas particulares de
controle, pois suas receitas são vinculadas a determinados objetivos e
serviços, mas não serão submetidos à tomada de contas pelo TCU.

A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de


controle, prestação e tomada de contas, sem de qualquer modo, elidir a
competência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente (art. 74 da
Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

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E assim terminamos a aula 3.

Na próxima aula trataremos de Orçamento Público.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

84371068340

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MEMENTO III

QUADRO COMPARATIVO DOS CRÉDITOS ADICIONAIS

CRÉDITOS
SUPLEMENTARES ESPECIAIS EXTRAORDINÁRIOS
ADICIONAIS

Destinados a
despesas para as Destinados a
Reforço de dotação
quais não haja despesas urgentes e
FINALIDADE orçamentária já prevista
dotação imprevisíveis.
na LOA.
orçamentária
específica.

Independe de
É anterior à
É anterior à abertura do autorização legislativa
abertura do crédito.
crédito. São autorizados prévia. Após a sua
AUTORIZAÇÃO São autorizados por
por lei (podendo ser já na abertura deve ser
LEGISLATIVA Lei específica (não
própria LOA ou em outra dado imediato
pode ser na LOA).
lei específica). conhecimento ao
Poder Legislativo.

Abertos por decreto do Abertos por Medida


Abertos por decreto
Poder Executivo. Na Provisória, no caso
do Poder Executivo.
União, para os casos em federal e de entes que
Na União são
que haja necessidade de possuem previsão
considerados
ABERTURA outra lei específica, são deste instrumento; e
autorizados e
considerados autorizados por decreto do Poder
abertos com a
e abertos com a sanção e Executivo, para os
sanção e publicação
publicação da respectiva demais entes que não
da respectiva lei.
lei. possuem MP.

INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória Obrigatória Facultativa
RECURSOS
84371068340

Vigência limitada ao exercício em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização
Vigência limitada ao for promulgado nos últimos quatro meses
VIGÊNCIA exercício em que forem daquele exercício, casos em que, reabertos
autorizados. nos limites dos seus saldos, poderão viger
até o término do exercício financeiro
subsequente.

FONTES PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS

Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

Excesso de arrecadação;

Anulação total ou parcial de dotações;

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Operações de créditos;

Reserva de contingência;

Recursos sem despesas correspondentes.

Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação,


deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

Na utilização do superávit financeiro devem-se conjugar os saldos dos créditos adicionais


transferidos (provenientes do exercício anterior) e as operações de crédito a eles
vinculadas.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor


global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando
as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial
do exercício anterior e operações de créditos autorizadas para esse fim. Quando o
crédito advier das fontes anulação total ou parcial de dotação, reserva de
contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante final de
receitas e despesas não será alterado, logo o valor global da LOA permanecerá o
mesmo.
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

Início de programas ou projetos não incluídos na LOA.

Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos


orçamentários ou adicionais.

Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,


ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

Princípio da não vinculação de receitas, Princípio da proibição do estorno


e Princípio da quantificação dos créditos orçamentários.

Utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da


84371068340

seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e


fundos.

Instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por


antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras,
para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do DF e
dos Municípios.

Realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de


previdência social com recursos provenientes das contribuições sociais.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.

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Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subseqüente.

A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas


imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É possível


que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária,
que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas,
não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são
denominadas créditos adicionais.

2) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos anuais


esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as receitas e para a
realização de todas as despesas dentro de um determinado período.

3) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) Caso seja necessária a realização de despesa não autorizada
inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada no decorrer de sua
execução.

4) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade


Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da execução do
orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam com
dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos.
Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos
adicionais suplementares.

5) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito suplementar é a


única espécie de crédito que figura como exceção ao princípio orçamentário da
exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não deverá
conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa.

6) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um crédito


especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de setembro poderá
ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente, pelo valor do crédito
84371068340

ainda não aplicado.

7) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) O


crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na
modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.

8) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade


Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos suplementares e
extraordinários podem ser executados sem a necessidade de justificativas
adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos,
diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem
justificativa para sua realização.

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9) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os créditos


suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e
sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo,
se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses
créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao
orçamento do exercício subsequente.

10) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) Os


créditos especiais e os suplementares são provenientes de recursos como
excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de operação de crédito e
os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de
créditos adicionais.

11) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) A abertura de créditos suplementares depende da disponibilidade de
recursos, tais como, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do
exercício anterior; os recursos resultantes de anulação parcial ou total de
dotações orçamentarias ou de créditos adicionais autorizados em lei; ou,
ainda, o produto de operações de credito autorizadas.

12) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os recursos


destinados, no orçamento da União, para a reserva de contingência podem ser
utilizados para a abertura de créditos suplementares a serem executados como
despesas correntes ou de capital.

13) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) É vedada a realocação, mediante


créditos suplementares, de recursos que ficarem sem despesas
correspondentes decorrente de veto.

14) (CESPE - Analista Judiciário - STF - 2008) Suponha a situação em que, em


virtude da criação de um novo órgão, não havia recursos disponíveis.
Verificou-se que: 84371068340

_ havia insuficiência de arrecadação acumulada, durante o exercício, de R$


45.000,00;
_ até então, registrava-se uma economia de despesas de R$ 60.000,00;
_ o saldo, no balanço financeiro, tinha aumentado em R$ 15.000,00 durante o
exercício.
Com base nesses dados, é correto concluir que seria possível abrir um crédito
suplementar de R$ 30.000,00.

15) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Os créditos suplementares


autorizados na lei orçamentária de 2008, no âmbito do TST, serão abertos por
ato do presidente do STF, dispensada a manifestação do Conselho Nacional de
Justiça.

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16) (CESPE – Técnico Judiciário – Contabilidade – STM - 2011) A necessidade


de autorização legislativa para a criação de fundos relaciona-se com o princípio
da não vinculação ou não afetação da receita.

17) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) No caso de


comoção intestina, o presidente da República poderá abrir créditos
suplementares e especiais, mediante autorização legislativa. No entanto, é
vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro.

18) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A partir da edição da


Constituição Federal de 1988, ficou vedada a instituição de fundos de qualquer
natureza.

19) (CESPE - Procurador - PGE/AL - 2009) As vedações constitucionais em


matéria orçamentária não incluem a concessão de créditos ilimitados.

20) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Admite-se a utilização, mediante


autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,
fundações e fundos.

21) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Segundo a Lei nº


4.320/1964, do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do
exercício anterior e a ser utilizado como fonte de abertura de um credito
adicional especial devem ser subtraídos os créditos extraordinários abertos no
exercício.

22) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012)


O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2011 é fonte de
abertura de crédito adicional no exercício financeiro de 2012, conjugando-se,
ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito
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a eles vinculadas.

23) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012)


Os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por ato a ser
promulgado em setembro de 2012, poderão ser reabertos, no limite de seus
saldos, sendo, então, incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente.

24) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) O Poder


Executivo pode abrir crédito suplementar por decreto, desde que autorizado
por disposição expressa constante da correspondente lei orçamentária. Esse
crédito pode ser reaberto no exercício financeiro seguinte se sua abertura tiver
ocorrido nos últimos quatro meses do exercício em que tiver sido autorizado.

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25) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito extraordinário não


constitui uma das espécies de crédito orçamentário.

26) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) A LOA poderá conter a


autorização prévia para abertura de crédito adicional especial.

27) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Se a autorização para


abertura de créditos suplementares não constar da lei orçamentária, o Poder
Executivo não poderá utilizá-los.

28) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a edição de medida


provisória que tenha por conteúdo matéria orçamentária, exceto quando
destinada à abertura de créditos adicionais.

29) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É vedada a abertura de crédito


adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação da origem dos
recursos correspondentes.

30) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se, em


decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações do
governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado em um
percentual superior a 10% do montante originalmente aprovado no orçamento,
somente a abertura de um crédito especial poderá suprir a dotação do saldo
restante.

31) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito suplementar é o


único dos créditos adicionais que não pode ter sua vigência prorrogada para o
exercício seguinte ao de sua abertura, independentemente do prazo de
abertura.

32) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se um crédito


especial foi aberto no dia 10 de outubro de determinado exercício e, em
84371068340

decorrência de dificuldades relacionadas com os processos de licitação, os


recursos correspondentes não forem integralmente utilizados até o dia 31 de
dezembro, então o crédito poderá ser reaberto no exercício seguinte, no limite
do saldo remanescente.

33) (CESPE – Analista Administrativo - Contábeis - PREVIC - 2011) A abertura


dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos
orçamentários disponíveis.

34) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos suplementares,


especiais e extraordinários terão vigência apenas no exercício financeiro em
que forem autorizados, em atendimento ao princípio orçamentário da
anualidade.

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35) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Quanto à finalidade,


os créditos suplementares são reforços para a categoria de programação
contemplada na LOA, enquanto os créditos especiais e os extraordinários
atendem a despesas imprevisíveis e urgentes.

36) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010) A


LOA somente pode ser alterada por meio de projeto de lei de iniciativa do
Poder Executivo, cabendo aos membros do Congresso Nacional a possibilidade
de apresentar emendas a esse projeto.

37) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Créditos suplementares


poderão estar autorizados na LOA aprovada.

38) (CESPE – Contador – DPU – 2010) A abertura de créditos suplementares e


especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa
e será precedida de exposição justificada.

39) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O excesso de


arrecadação, quando ocorrer, deve ser incorporado ao orçamento por meio de
créditos adicionais, em respeito ao princípio orçamentário do equilíbrio.

40) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A abertura de crédito


extraordinário é admitida somente para atender a despesas imprevisíveis e
urgentes, observando-se, no caso da União, que a abertura deve ocorrer por
meio de medida provisória; nos estados e municípios, por decreto do chefe do
Poder Executivo.

41) (CESPE – Contador – DPU – 2010) Perto do final do exercício de um ente,


havia a intenção de abertura de um crédito especial no valor de R$ 5 milhões.
Na época, esse ente dispunha dos dados a seguir.
< receitas e despesas orçadas no exercício . . . . . . . . .R$ 50 milhões
< receita realizada no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 56 milhões
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< despesa realizada no exercício . . . . . . .. . . . . . . . . R$ 47 milhões


< despesas passíveis de cancelamento . . . . . . . . . . . . . R$ 1 milhão
< deficit financeiro no balanço patrimonial do exercício
anterior............................................................... .R$ 2,5 milhões
< crédito extraordinário aberto no exercício .. . . . . . . .R$ 0,8 milhão
Considerando que créditos adicionais podem ser abertos se houver
necessidade de autorização para despesas não computadas ou
insuficientemente dotadas, é correto afirmar que, na situação acima descrita,
havia recursos para abertura de créditos suplementares e especiais no valor,
em reais, de até 6,2 milhões.

42) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010)


 orçamento inicial 800,00
 receita arrecadada 760,00

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 despesa empenhada 690,00


 despesa liquidada 660,00
 superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior 130,00
 créditos adicionais reabertos 110,00
 despesa autorizada que não será realizada 60,00
A partir da tabela acima, que apresenta informações, com valores em reais,
referentes a determinado órgão, constatou-se necessidade de suplementação
de crédito pouco antes do encerramento do exercício. Considerando essas
informações, é correto afirmar que a disponibilidade de recursos para a
abertura do crédito suplementar é de R$ 80,00.

43) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) Suponha que, pouco antes do final do
exercício, seja necessário abrir um crédito adicional em um ente que
apresentou os seguintes dados:
 a receita arrecadada ficou R$ 500.000,00 inferior à prevista, mas R$
250.000,00 superior à despesa realizada;
 foram abertos R$ 120.000,00 em créditos extraordinários mediante
cancelamento de dotações;
 foram reabertos R$ 135.000,00 de créditos adicionais não utilizados no
exercício anterior;
 o superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior foi de
R$ 245.000,00.
Nessas condições, é correto concluir que seria possível abrir crédito
suplementar ou especial de até R$ 110.000,00.

44) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 2010)


Suponha que um ente público, necessitando reforçar uma dotação
orçamentária, apresente a seguinte situação:
 excesso (acumulado) de arrecadação: R$ 550.000,00;
 economia (acumulada) de despesa: R$ 230.000,00;
 superávit financeiro do último balanço patrimonial: R$ 460.000,00;
 créditos especiais reabertos no exercício: R$ 110.000,00.
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Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido pode ser
aberto até o limite de R$ 1.240.000,00.

45) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Considere a seguinte


situação hipotética.
Em meados de dezembro, ao se constatar, em determinado ente, a
necessidade de suplementação para a conclusão de um programa, verificou-se
que a arrecadação desse ente havia ultrapassado, em R$ 450.000,00, a
previsão inicial, que havia um saldo de dotações de R$ 380.000,00, que não
seria utilizado e um crédito especial de R$ 270.000,00, aberto em outubro,
que provavelmente só seria usado no exercício seguinte.
Nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de crédito
suplementar no valor de R$ 1.100.000,00.

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46) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)


Supondo que, pouco antes do encerramento do exercício, a receita arrecadada
(já com a estimativa final) seja de R$ 6.000.000,00; a despesa empenhada e
liquidada, R$ 5.500.000,00, dos quais R$ 5.000.000,00 serão pagos até o final
do exercício; R$ 500.000,00 em dotações devem ser cancelados; e que o
orçamento fora aprovado nos montantes iniciais de R$ 5.500.000,00, seria
possível, ainda, abrir um crédito especial de até R$ 1.500.000,00.

47) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Os créditos adicionais


são somente aqueles destinados a autorizações de despesas incluídas na LOA
que não foram suficientemente dotadas.

48) (CESPE - Analista Judiciário - Administração - TRE/BA - 2010) Considere


que a arrecadação efetiva do governo federal, mensalmente, supere as
receitas previstas na lei orçamentária, indicando que essa seja a tendência do
exercício financeiro. Nesse caso, é correto afirmar que, descontando os
créditos extraordinários, esse excesso de arrecadação poderá ser utilizado para
abertura de créditos suplementares e especiais.

49) (CESPE – Técnico Administrativo - MPU - 2010) A lei orçamentária pode


ser legalmente alterada, no decorrer de sua execução, mediante a inclusão de
créditos adicionais, sendo denominado crédito especial o crédito adicional
autorizado para atender despesas novas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.

50) (CESPE – Técnico Administrativo - MPU - 2010) A autorização de crédito


extraordinário para a reconstrução de cidades atingidas por enchentes
depende da existência de recursos específicos destinados a tal fim.

51) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010) A


abertura de créditos especiais e suplementares depende de autorização
legislativa prévia e específica para cada crédito adicional aberto.
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52) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) Quando órgão


público necessita abrir créditos adicionais dos recursos disponíveis por excesso
de arrecadação, a apuração dos recursos utilizáveis deverá deduzir a
importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

53) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) A diferença a mais


entre as receitas previstas e as despesas fixadas poderá ser utilizada como
fonte de recursos para novas despesas, ainda que não previstas na lei
orçamentária anual.

54) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) A LDO estabelece que


os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional não requerem a

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edição de decreto para a sua abertura, que se dará automaticamente com a


sanção e publicação da respectiva lei.

55) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010)


Os créditos adicionais suplementares e especiais são abertos por decreto do
Poder Executivo e dependem da existência de recursos disponíveis para
custear o aumento de despesa, sendo fontes de recursos para abertura dos
créditos suplementares o excesso de arrecadação e a anulação parcial ou total
de outras dotações orçamentárias.

56) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) Consideram-se


recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos suplementares e
especiais, os provenientes do excesso de arrecadação, que se constituem no
saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação
prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício e
descontado o percentual do excesso obrigatoriamente destinado pela LDO à
amortização da dívida pública na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF).

57) (CESPE - Procurador - PGE/AL - 2009) A abertura de crédito suplementar


ou especial dispensa a autorização legislativa, mas não prescinde da indicação
dos recursos correspondentes.

58) (CESPE – Analista Administrativo - Contábeis - PREVIC - 2011) A abertura


dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos
orçamentários disponíveis.

59) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O montante total da


despesa orçamentária pode aumentar como resultado da abertura de créditos
suplementares.

60) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Os créditos


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suplementares e especiais devem ter autorização prévia obrigatoriamente


incluída na própria LOA.

61) (CESPE - Contador – Min Saúde – 2010) O Poder Executivo poderá abrir
crédito orçamentário suplementar destinado a reforço de dotação orçamentária
do Ministério da Saúde. Contudo, as alterações promovidas na programação
orçamentária devem ser compatíveis com a obtenção da meta de resultado
primário.

62) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos adicionais


provocam, necessariamente, um aumento do valor global do orçamento
aprovado.

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63) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Os recursos que ficarem


sem despesas correspondentes poderão ser realocados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.

64) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Se os créditos


especiais e extraordinários forem autorizados e promulgados nos últimos
quatro meses de um exercício, eles podem ter sua vigência prorrogada para o
exercício financeiro subsequente, independentemente de novo ato da
administração pública, enquanto perdurar o saldo correspondente.

65) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os créditos extraordinários


somente serão abertos para atender a despesas urgentes e imprevisíveis,
como aquelas decorrentes de guerra civil, guerra externa ou calamidade
pública.

66) (CESPE – Juiz – TRF 2 - 2009) Considerando que o Poder Executivo federal
esteja determinado a realizar a abertura de crédito extraordinário por meio da
edição de medida provisória (MP), para fazer face às despesas de execução de
investimentos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, de sua
responsabilidade. De acordo com a jurisprudência do STF, a MP poderá referir-
se às despesas de custeio, mas não às de investimento, pois, neste caso,
fugirá à natureza do crédito extraordinário.

67) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que a lei


orçamentária tenha autorizado o Poder Executivo a abrir créditos
suplementares em favor das agências reguladoras, no limite das suas
necessidades, a serem cobertos, ainda que parcialmente, com o excesso de
arrecadação de receitas próprias e vinculadas, independentemente de sua
destinação. Nesse caso, foram infringidos pelo menos dois princípios
orçamentários: anualidade e exclusividade.
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68) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) O crédito suplementar


é aberto por meio de decreto do Poder Executivo, mas o crédito especial
somente pode ser aberto por lei específica.

69) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Considere


que os valores aprovados na LOA tenham sido subestimados ao não considerar
o reajuste salarial previsto em acordo salarial assinado com o sindicato
representativo dos servidores do TRE/BA. Nesse caso, o TRE/BA poderá
solicitar ao Poder Executivo a abertura de créditos extraordinários para
reforçar a dotação orçamentária de suas despesas com pessoal.

70) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) Os recursos que remanescerem em


razão de vetos poderão ser realocados em programas preexistentes, em
limites previamente fixados na própria lei orçamentária.

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71) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) A existência do mecanismo


de créditos adicionais comprova que, no Brasil, o orçamento não é aprovado
pelos seus valores brutos.

72) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos


Deputados – 2012) Compete à SOF, no âmbito federal, a elaboração do projeto
de lei que dispõe sobre os créditos suplementares dependentes de autorização
legislativa.

73) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) Os créditos adicionais, classificados em suplementares, especiais e
extraordinários, compreendem as autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento.

74) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Suponha que


determinada unidade orçamentária tenha obtido a aprovação de um crédito
para reforçar dotação existente em seu programa de trabalho, destinada à
compra de vacinas contra a poliomielite. Nessa situação, a vigência desse novo
crédito estará restrita ao exercício financeiro em que foi aberto, sendo vedada
a sua reabertura.

75) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) Os créditos adicionais gerados a partir de anulação parcial ou total de
dotação orçamentária provocam aumento dos valores globais da lei
orçamentária, uma vez que envolvem somente despesas.

76) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) A modalidade de crédito adicional


denominada crédito suplementar deve ser autorizada e aberta mediante
decreto executivo.

77) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O crédito especial não


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depende da indicação, pela lei que o autoriza e pelo decreto de abertura, da


respectiva fonte de recursos.

78) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) O superávit financeiro, o


excesso de arrecadação e a anulação de dotações são as únicas fontes de
recursos admissíveis para créditos adicionais.

79) (CESPE – Administrador – CEHAP/PB – 2009) Os créditos suplementares


são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.

80) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) A reserva de


contingência, que compreende o volume de recursos destinados ao
atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos

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fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais,


desde que definida na lei de diretrizes orçamentárias.

81) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A vigência dos créditos


suplementares não poderá ultrapassar o exercício financeiro em que eles forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício. Nesse caso, devem ser reabertos nos limites dos seus
saldos e poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

82) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) A abertura


de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes.

83) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Considere a


pretensão de uso do superávit financeiro, apurado em 31/12 do exercício
anterior, para a abertura de créditos suplementares ou especiais. Nessa
situação, é necessário subtrair os valores de créditos adicionais reabertos no
exercício corrente.

84) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Os créditos


adicionais suplementares têm vigência limitada ao exercício financeiro em que
foram abertos.

85) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) Quando


inexistir, na Constituição de um ente federado, previsão de medida provisória,
os créditos extraordinários deverão ser abertos por meio de decreto do Poder
Executivo, que dele dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. No caso
de haver, na Constituição desse ente federado, previsão de medida provisória,
tal operação será feita por esse instrumento legal.

86) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Uma unidade


orçamentária não pode utilizar o Sistema Integrado de Planejamento e
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Orçamento para solicitar à Secretaria de Orçamento Federal a análise de uma


alteração qualitativa em seu programa de trabalho.

87) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) No universo das retificações dos orçamentos federais, estaduais e
municipais, os créditos adicionais não são considerados como mecanismos de
alteração ou retificação da lei do orçamento anual.

88) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Em caso de


calamidade comprovada por decreto presidencial, o presidente do tribunal
pode autorizar a criação de dotações orçamentárias extraordinárias, desde que
tal ato seja referendado pelo órgão especial da respectiva corte.

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89) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) A abertura dos créditos


suplementares e especiais não depende necessariamente da existência de
recursos disponíveis para atender a despesa, mas, sim, da devida justificativa.

90) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) É admitida a abertura de


créditos extraordinários somente para atender as despesas imprevisíveis e
urgentes, como as resultantes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública.

91) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) O presidente da República pode, mediante


decreto, ainda que sem autorização legislativa, utilizar recursos do orçamento
fiscal para suprir necessidade de empresa pública federal.

92) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência – Administração – ABIN - 2010)


Não é permitida a transferência, entre entes da Federação, de recursos
destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo ou
pensionista, salvo nos casos em que essa transferência tenha sido prevista em
normas constitucionais ou legais.

93) (CESPE – Administrador – IBRAM/DF - 2009) É possível o remanejamento


realizado de uma programação para outra, desde que exarado por ato do chefe
do Poder Executivo.

94) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência – Ciências Contábeis – ABIN -


2010) A Constituição Federal de 1988 permite que a seguridade social seja
financiada pelo orçamento fiscal. Mas só com autorização legislativa específica
o orçamento fiscal pode cobrir déficit de empresas estatais.

95) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Nem mesmo a lei ordinária poderá autorizar
a utilização dos recursos arrecadados por meio das contribuições sociais do
empregador incidentes sobre a folha de salários, bem como do trabalhador e
demais segurados da previdência social, para um fim diverso do pagamento de
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benefícios da previdência, ainda que o país esteja em estado de guerra.

96) (CESPE - Advogado da União – 2006) Se um dirigente de um órgão público


inicia a execução de um projeto não incluído na LOA, estará contrariando uma
norma constitucional.

97) (CESPE - Advogado da União – 2006) É vedada a realização de despesas


que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; admite-se, todavia, a
assunção de obrigações diretas acima dos créditos orçamentários ou
adicionais, quando destinadas a fazer face a situações como as calamidades
públicas.

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98) (CESPE - Advogado da União – 2009) Não é possível a transferência


voluntária de recursos, pelo governo federal, aos estados para o pagamento de
despesas de pessoal ativo, inativo e pensionista.

99) (CESPE - Advogado da União – 2012) Em determinadas situações previstas


em lei, o governo federal poderá conceder empréstimos para pagamento de
despesas com pessoal dos estados, do DF e dos municípios.

(CESPE – TFCE – TCU – 2012) Considerando a Lei n.º 4.320/1964, que


estabelece normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços dos entes da Federação, julgue o item consecutivo.
100) Os fundos especiais da União terão normas particulares de controle, pois
suas receitas são vinculadas a determinados objetivos e serviços, mas não
serão submetidos à tomada de contas pelo TCU.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C C C C E E E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C C E E E E E E E C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E C E E E E E E E E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C C C E E E C C C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C C C E E E E C C E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E C C C C E E E C E
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C E C E C E E E E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E C C C E E E E E C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E C C C C 84371068340
E E E E C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
E C E C C C E C E E

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