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Silvio Ribeiro
Apresentação
Bem‐vindo à série “Harmonia Essencial – A Gramática da música”.
Permita‐me entrar em sua casa amigo. Primeiramente, muito obrigado por adquirir este material. Tenho
absoluta certeza que será de grande valia e que agregará aos seus estudos e pesquisas sobre este mundo
da música.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música”, faz uma analogia ao estudo da gramática
linguística, ou seja, o ensino de um idioma, com os conceitos do idioma da música, ou, a gramática da
música. Na era da internet, somos bombardeados de informações que, por vezes, são “jogadas”
aleatoriamente ao estudante que pesquisa determinado assunto. Na música não é diferente, desta
maneira, os livros “harmonia essencial” trazem uma sequência lógica a ser estudada, assim como
aprendemos inicialmente o alfabeto, as estruturas das palavras, a ortografia, até chegar ao ponto de
escrever, ler e falar algum idioma a ser estudado. Assim, aprenderemos inicialmente o alfabeto da
música, as sílabas e palavras musicais, até o ponto de entendermos, escrevermos, e falarmos o idioma
musical, ajudando a você, apaixonado pela música, adquirir um vocabulário musical para harmonizar suas
próprias canções além de obter as ferramentas necessárias para analisar, re‐harmonizar, sofisticar e
improvisar sobre as canções que gosta, e, automaticamente, melhorar sua performance em seu
instrumento, ou seja, um livro totalmente praticável.
A série de livros “Harmonia Essencial – A Gramática da música” não têm o intuito de lhe ensinar a
linguagem do jazz, samba, bossa nova ou rock, mas sim, possui as ferramentas necessárias, dando‐lhe um
sólido alicerce para que, posteriormente aos estudos destes livros, busque especialização no estilo que
mais lhe agrada.
Gostaria realmente que estudasse com calma, resolvendo os exercícios para que os assuntos sejam
melhores compreendidos e fixados, lembrando que, não é um “curso” que aprenderá a linguagem musical
em “45 dias”, “7 semanas” ou algo do tipo, levaram‐se anos para escrever estes materiais, e, portanto,
não será compreendido em poucos dias, no entanto, convido‐o a estudar e se divertir em cada etapa dos
livros, buscando colocar cada assunto em prática em seu instrumento.
Um dos materiais mais completos e didáticos da atualidade sobre o assunto, acompanha áudio das
partituras e canções a serem analisadas além das vídeo‐aulas, indicado para todos os instrumentos. Conte
também com nosso apoio técnico para sanar possíveis dúvidas agendando uma aula presencial ou online.
De seu Amigo e professor
“ Um exército de ovelhas liderado por um leão sempre derrotará
um exército de leões liderado por uma ovelha”
Provérbio árabe
“Dedicado especialmente a
José Ribeiro e Silvanira Ribeiro”
Agende sua aula presencial ou online, será um prazer atendê‐lo !!
Prof. Silvio Ribeiro
Tópicos abordados neste livro:
‐ Capítulo 1 Formação da escala maior e menor – As 7 Sílabas ___________ Pág. 4
‐ Yo soy latino – Um pouco sobre o choro ______________ Pág.30
‐ Capítulo 2 Círculo das quintas – A geometria das sílabas musicais _____ Pág.32
‐ Capítulo 3 Trítono – O encontro “dissonaltal” ____________________ Pág. 38
‐ Yo soy latino – Um pouco sobre o tango___________________ Pág.46
‐ Capítulo 4 Formação do campo harmônico maior – Construindo os “vocábulos
homônimos” maiores ___________________ Pág. 48
‐ Referências __________________________ Pág. 68
Após o estudo deste livro você será capaz de:
‐ Conhecer as escalas maiores, menores, menores harmônicas e melódicas.
‐ Saber o que é o ciclo das quintas e como utilizar seus recursos
‐ Analisar o que é o trítono e suas finalidades
‐ Construir o campo harmônico das 15 tonalidades maiores.
Este material expandirá sua visão sobre tonalidade. Após o estudo, você terá em mãos as ferramentas
necessárias para tocar de ouvido em todos os tons maiores além de conhecer as escalas para as
improvisações, lhe ajudando a compor tanto as linhas melódicas quanto as harmônicas.
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Introdução capítulo 3
Formação da escala maior e menor
As 7 sílabas musicais
A sílaba, por si só, não forma nenhuma palavra, no entanto, suas sequências podem ser emitidas
pela voz formando uma espécie de “melodia”:
“A – mi – go é al‐go pa‐ra to‐da a vi‐da”
Assim, determinadas sílabas musicais formam a escala, onde, a partir destas, construiremos os
campos harmônicos maiores e menores em estudos posteriores, assim como as linhas melódicas.
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Capítulo 1 Formação da Escala Maior/Menor - As 7 Sílabas
Nesta primeira etapa do módulo “2”, estudaremos a formação das principais escalas estruturais:
“É uma série de sons ascendentes ou descendentes no qual o último será a repetição do primeiro
uma oitava acima ou abaixo. Na música ocidental, as escalas são feitas com base nas doze notas do
sistema temperado”.
Quantidade de notas:
- Pentafônica: 5 notas
- Hexafônica: 6 notas
- Heptafônica: 7 notas etc...
Funcionalidade:
- Escala diatônica
- Cromática
- Exótica etc...
As escalas diatônicas maiores e menores serão a base estrutural para nossos estudos , são a partir
delas que desenvolveremos o campo harmônico maior e menor, portanto, serão mais enfatizadas
neste momento.
Escala diatônica:
“É um conjunto de sete notas consecutivas e sem repetição, começando e terminando na tônica.”
Obs.1: Grau é o nome dado a cada escala e é representado por algarismos romanos.
Obs.2: A tônica é a nota que dá nome a escala e a tonalidade.
Obs.3: O VII grau será denominado como sensível quando este formar intervalo de semitom com
a tônica, e será subtônica quando este formar intervalo de tom com a mesma.
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1.4 Escala Diatônica Menor Melódica
Quando executamos a escala menor harmônica, notamos que o intervalo entre o “VI” e “VII” grau
soa de maneira “estranha” melodicamente. Este intervalo é chamado de segunda aumentada,
enarmônico a uma terça menor. Assim, não temos tons na escala entre tais notas, e esse intervalo é
considerado dissonante na harmonia clássica.
Portanto, há a escala menor melódica, onde, além do “VII” grau elevado em semitom, também se
eleva o “VI” grau em semitom. Essa alteração facilita o movimento melódico gerado entre o “VI”
e “VII” grau da escala menor harmônica. Daí o termo “melódica”, pois se entende que esta gera
melodias mais interessantes que a menor harmônica.
T St T T T T St
“Dó menor melódica” demonstrada em intervalos:
T St T T T T St
Escala Menor melódica clássica X Escala Menor melódica real
A diferença entre ambas é que a escala menor melódica clássica é tocada ascendentemente com o VI e VII
graus elevados e descende em seu estado natural (menor primitiva), e a melódica real, ascende e descende
da mesma maneira:
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Compare as escalas menores abaixo tendo como referência a escala maior:
- ½ tom
“Dó menor”
+ ½ tom
“Dó menor harmônica”
+ ½ tom
“Dó menor melódica”
Escala de Dó maior
Escala de Mi menor
Obs.: Perceba que a escala relativa menor é a mesma escala maior, porém, iniciada pelo “VI grau”,
e a escala relativa maior é a mesma escala menor, todavia, iniciada pelo “III grau”.
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39) A seguinte sequência de tons corresponde a qual escala: T - T - St - T - T - T - St
a) Escala maior
b) Escala menor
c) Escala menor harmônica
d) Escala menor melódica
e) n.d.a
Você sabia que ... ♮♭♯♫♪♩
Ao contrário da ideia convencional de que a música é um fenômeno puramente humano, pesquisas recentes mostram
que animais possuem também essa capacidade.
Porém, ao contrário dos nossos estilos, cada animal tem o que Snowdon chama de “música específica para espécies”:
estilos familiares para cada espécie em particular.
Com alcances vocais e batimentos cardíacos diferentes dos nossos, os animais não conseguem se conectar ao nosso
estilo musical. Estudos mostram que eles geralmente respondem à nossa música com total falta de interesse. Mas
com isso em mente, Snowdon trabalhou com o tocador de violoncelo e compositor David Teie, para compor músicas
específicas aos animais.
Em 2009, eles compuseram duas músicas para macacos, com vozes três oitavas superiores a nossa e ritmo cardíaco
duas vezes maior. A música soava estranha para os humanos, mas os animais pareceram gostar. Agora, a dupla está
compondo música para gatos, e estudando a reposta animal a isso.
“Nós estamos trabalhando para criar uma música com uma frequência próxima à da voz dos gatos, e usando o ritmo
cardíaco deles, que é mais rápido que o nosso”, comenta. “Nós descobrimos que os gatos preferem músicas
compostas dessa maneira do que a música humana”.
Já os cachorros são mais complicados, principalmente porque eles variam muito no tamanho, na voz e no ritmo
cardíaco. Mas se você tem um labrador ou um Mastiff, o gosto pode até ser similar ao seu. “Minha previsão é de que
os cachorros grandes podem gostar mais da música humana do que um chihuahua”, afirma Snowdon.
De fato, uma pesquisa da psicóloga Deborah Wells mostrou que os cachorros conseguem discernir entre os diferentes
tipos de música humana. “Eles demonstram comportamentos mais relaxados quando escutam música clássica e mais
agitados quando ouvem heavy metal”, comenta ela.
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13) Quantos bemóis possui a escala de “Si bemol menor”?
14) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Lá maior” e “Dó# maior”?
15) Quais as notas diferentes entre as escalas de “Mi bemol menor” e “Fá menor”?
Introdução capítulo 3
Trítono
O encontro “dissonantal”
Na gramática linguística, os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais, sem consoantes
intermediárias:
Moi‐ta pa‐ís Pa‐tria ‐ Mãe
Os encontros consonantais são o agrupamento de duas ou mais consoantes:
A‐tle‐ta cla‐ve pla‐ca
Considero o trítono como sendo o intervalo de encontro “dissonantal”, pois este, é o intervalo
mais dissonante na música, característico nos acordes diminutos e dominantes (Ver definição
posteriormente) geradores de tensão no contexto harmônico.
Obs.:
Dissonante: Que não soa bem; que não fica bem.
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Capítulo 3 Trítono
O encontro “dissonantal”
Trítono é o intervalo simétrico de “3 tons” (“4ª Aumentada” ou “5ª Diminuta”) entre duas notas.
É um intervalo que causa sensação de dissonância, motivo que o faz ser muito explorado em
momentos de “tensão” na música.
Ex.s:
Seu nome vem do latim “trítonus” que significa “três tons”, e era chamado pelos teóricos medievais
de “diabolus in musica”, ou seja, “diabo na música”.
Durante algum tempo, foi proibido de ser executado pela igreja ocidental por causar demasiado
efeito de tensão. Essa dissonância era vista pela igreja como maligna, pois acreditava-se que a
perfeição de Deus se traduzia em sons harmônicos, não desarmônicos como o trítono.
3 tons - Trítono
Veja os intervalos de trítono presentes na escala cromática:
Áudio 71
Logo, temos “12” pares, sendo que “6” deles são inversões dos restantes, assim, é considerado um
intervalo simétrico, pois invertendo-o, gera outro similar.
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Escala de Lá maior:
Na primeira situação, em “Dó maior”, a nota“Fá” (IV grau) alcançou a nota “Mi” (III grau) por
semitom descendente, e a nota “Si” alcançou a nota “Dó” (I grau) por semitom ascendente.
Em “Dó menor harmônica”, a nota “Fá” (IV grau) alcançou a nota “Mi bemol” (bIII grau) por
tom descendente, e a nota “Si” alcançou a nota “Dó” (I grau) semitom ascendente.
Em “Lá maior”, a nota “Ré” (IV grau) alcançou a nota “Dó#” (III grau) por semitom descendente,
e a nota “Sol#” alcançou a nota “Lá” (I grau) por semitom ascendente.
Em “Lá menor harmônica”, a nota “Ré” (IV grau) alcançou a nota “Dó” (bIII grau) por tom
descendente, e a nota “Sol#” alcançou a nota “Lá” (I grau) por semitom ascendente.
Acordes que possuem o trítono em sua estrutura são: X7; Xº; Xm7(b5) e Xm6.
Síntese
‐ Trítono é o intervalo simétrico de “3 tons” (“4ª Aumentada” ou “5ª Diminuta”) entre duas notas. É
um intervalo que causa sensação de dissonância. Divide a oitava em duas partes iguais.
‐ Temos “12” pares, sendo que “6” deles são inversões dos restantes.
‐ É encontrado entre o “IV e VII” grau de uma escala, e o mesmo intervalo pode pertencer a “4”
escalas distintas, “2” maiores e “2” menores harmônicas homônimas.
‐ Na resolução do trítono, o “IV grau” descende tom ou semitom para o “III grau” e o “VII grau”
ascende semitom para o “I grau”.
- Tipo de acordes que possuem o trítono: X7; Xº; Xm7(b5) e Xm6.
Você sabia que ... ♮♭♯♬♩♬♪
Pandeiro é o nome dado a alguns instrumentos musicais de percussão que consistem numa pele esticada numa armação (aro) estreita,
que não chega a constituir uma caixa de ressonância.
São geralmente circulares (por exemplo, na pandeireta), mas podem ter outros formatos (por exemplo, quadrangular no adufe). Enfiadas
em intervalos ao redor do aro, podem existir platinelas (soalhas) duplas de metal, ou não (por exemplo, no tamborim). Pode ser brandido
para produzir som contínuo de entrechoque, ou percutido com a palma da mão e os dedos.
No Brasil, a palavra “pandeiro” veio a designar um pandeiro específico, de dimensões que variam de 8 a 12", muito usado no samba e no
pagode, mas não se limitando a esses ritmos, sendo encontrado no baião, coco, maracatu, entre outros, e por isso, considerado por
alguns, o instrumento nacional do Brasil.
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Na década de 20, quando diversos artistas argentinos e uruguaios se dedicaram a estimular o
desenvolvimento deste ritmo, nesta época emergiram cantores que se tornariam célebres, como
Carlos Gardel, Ignácio Corsini, Agustín Magaldi, Rosita Quiroga e Azucena Maizani. Na década de
40 floresceram talentos como os de Aníbal Troilo, Astor Piazzolla, Armando Pontier, entre outros.
Gardel criou o tango‐canção e se tornou famoso na vereda escolhida por seu talento ímpar.
Morto precocemente em um acidente aéreo, aos 45 anos, foi o responsável por sua
disseminação no exterior. Na década de 60, porém, este ritmo praticamente desapareceu
exteriormente, só se preservando na Argentina. Ele renasceu através de Astor Piazzolla, que
inovou os padrões clássicos do tango.
Atualmente este estilo musical não se caracteriza mais como um sucesso massivo, mas ainda se
configura como fator de identidade deste povo portenho. Mais recentemente ele foi retomado e
mesclado a sons eletrônicos, ganhando um novo formato e um outro sabor, constituindo o
eletrotango.
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As tríades e tétrades são os principais condutores da harmonia, portanto, nesta etapa
desenvolveremos o CAMPO HARMÔNICO MAIOR baseado nesses tipos de acordes.
Formação do campo harmônico maior de “Dó” em tríades (estruturado sobre a escala de “Dó
maior”)
I II III IV V VI VII
Escala Dó
Maior Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
3ªM 3ªm 3ªm 3ªM 3ªM 3ªm 3ªm
3ª Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªdim
5ª Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
Acorde
C Dm Em F G Am Bm(b5)
Áudio 76
Acordes maiores: I; IV e V
Acordes menores: IIm; IIIm e VIm
Acorde diminuto: VIIm(b5)
Obs.1: Estas tríades são chamadas “diatônicas” por somente serem constituídas de notas de uma
escala origem.
Obs.2: Os números romanos sobre as cifras são denominados de “cifra analítica”, utilizados em
análise harmônica funcional.
Obs.3: O “VII grau” tríade diminuta não tem uso prático como já visto anteriormente.
Formação do campo harmônico maior de “Dó” em tétrades (estruturado sobre a escala de “Dó
maior”)
I II III IV V VI VII
Escala Dó
Maior Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
3ªM 3ªm 3ªm 3ªM 3ªM 3ªm 3ªm
3ª Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªJ 5ªdim
5ª Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
7ªM 7ªm 7ªm 7ªM 7ªm 7ªm 7ªm
7ª Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
Acorde
C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5)
Áudio 77
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Acordes maiores: I7M; IV7M
Acordes menores: IIm7; IIIm7 e VIm7
Acorde dominante: V7
Acorde meio diminuto: VIIm7(b5)
Obs.1: O acorde “VII grau” tem pouca utilidade prática no campo harmônico maior.
Obs.2: Estes são os acordes condutores básicos da harmonia relacionado à tonalidade de “Dó
maior”, ou seja, quando alegamos que uma peça está no tom de “Dó maior”, consideramos as
possibilidades de acordes gerados pelo campo harmônico maior de “Dó”, sendo esse o centro tonal.
É claro que podem surgir acordes não pertencentes à tonalidade, como no caso de “Acordes de
empréstimos modais”, “Dominantes secundários”, “II cadenciais” e etc... Porém, até o momento,
ficaremos limitados somente aos acordes diatônicos.
Síntese
No campo harmônico MAIOR (em relação às tríades):
- I grau será sempre maior - V grau será sempre maior
- II grau será sempre menor - VI grau será sempre menor
- III grau será sempre menor - VII grau será sempre diminuto (Tríade diminuta)
- IV grau será sempre maior
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Tom: RÉ Maior
Escala diatônica maior primitiva de “Ré”:
Fundamental 3ª 5ª Acorde
Fundamental 3ª 5ª 7ª Acorde
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Sites de Referência
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_musical
http://thesaurus.babylon.com/c%C3%ADrculo%20de%20quintas#!!FRDD66BMXT
http://www.priberam.pt/dlpo/
http://www.revelacaoonline.uniube.br/a2002/cultura/choronovo.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Choro
http://www.clubedochoro.org.br/choro/index.html
http://hypescience.com/animais‐de‐estimacao‐gostam‐de‐musica‐mas‐nao‐de‐qualquer‐
uma/
http://myblog‐edmusical‐rita.blogspot.com.br/2011/05/caracteristicas‐da‐musica‐
medieval.html
http://historiadomundo.uol.com.br/idade‐contemporanea/historia‐do‐tango.htm
http://www.infoescola.com/musica/tango/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandeiro
“Um abraço a todos e até o Volume 2 ‐ parte 2 !!!”
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Tópicos abordados no “Volume 2 ‐ parte 2”:
‐ Cifra analítica – Os numerais
‐ Funções dos acordes no contexto harmônico maior – As interjeições
‐ Visualização do campo harmônico maior no instrumento
‐ Acordes substitutos do campo harmônico maior e qualidade funcional – Os sinônimos
Após o estudo deste livro você será capaz de:
‐ Analisar de maneira mais clara uma progressão harmônica; Visualizar o campo harmônico
maior de diversos pontos de vista no violão/Guitarra e demais instrumentos; Entender as
funções que os acordes do campo harmônico maior possuem dentro de um contexto
harmônico, além de praticar possíveis re‐harmonizações assimilando as funções que tais
acordes exercem.
Este livro será uma grande ferramenta para incrementar suas composições e re‐harmonizações,
além de ter uma visão mais ampla sobre a tonalidade maior, visualizando de uma maneira
rápida os acordes de uma tonalidade e suas maneiras de utilização.
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Sobre o autor
Silvio Ribeiro, músico, professor, escritor e empresário nasceu na região metropolitana de Campinas‐SP.
Vindo de uma família de músicos, começou seus estudos no violão ainda jovem, por volta dos 12 anos de
idade com o seu pai. Sempre muito disciplinado, posteriormente teve contato com a música erudita e deu
início aos estudos na guitarra, conhecendo diversos estilos como blues, jazz, Bossa nova, música latina
entre outros.
Se interessou pelo mundo da harmonia, percebendo que o assunto era realmente fundamental para a
formação de todo musicista, considerando um manual prático a ser seguido. Dessa maneira, começou
seus longos e rotineiros estudos sobre o assunto, pesquisas em livros nacionais e internacionais,
estudando com os maestros Turi Collura, Alan Gomes entre outros.
Em 2017, lançou a série de livros “Harmonia essencial – A Gramática da música”, um dos materiais mais
completo, moderno e didático da atualidade sobre o assunto “Harmonia funcional”, sendo livros
impressos, áudios e vídeo‐aulas.
Leciona a 12 anos e está em constante desenvolvimento profissional e musical, buscando novos
conhecimentos, ultrapassando seus limites e sempre aberto ao novo.
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