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Microbiologia
Karina Milani
Londrina
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 2
2 OBJETIVO .............................................................................................................................. 3
3 MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................................... 4
3.1 Material............................................................................................................................. 4
3.2 Métodos ............................................................................................................................ 4
3.2.1 Equipamentos de proteção individual (EPIs) ............................................................ 4
3.2.2 Reconhecimento e manuseio de vidrarias e materias ................................................ 4
3.2.2.1 Reconhecimento, Identificação e Função ............................................................... 4
3.2.2.2 Procedimentos para manuseio das vidrarias e materiais ........................................ 5
3.2.2.2.1 Preparo de Boneca ............................................................................................... 5
3.2.2.2.2 Utilização do bico de Bunsen .............................................................................. 5
3.2.2.2.3 Flambagem de alça de inoculação ....................................................................... 5
3.2.2.2.4 Abertura e flambagem de tubo de ensaio contendo meio de cultura ................... 5
3.2.2.2.5 Abertura de placas de petri .................................................................................. 6
3.2.2.3 Utilização de pipetas automáticas........................................................................... 6
3.2.3 Identificação e função dos equipamentos .................................................................. 6
3.2.3.1 Reconhecimento, Identificação e Função ............................................................... 6
3.2.3.2 Procedimentos para utilização dos equipamentos .................................................. 7
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................. 8
4.1 Equipamentos de proteção individual (EPIs) ................................................................... 8
4.2 Reconhecimento e manuseio de vidrarias e materias ....................................................... 9
4.3 Identificação e função dos equipamentos ....................................................................... 14
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 19
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1 INTRODUÇÃO
A realização de qualquer tarefa em um laboratório envolve geralmente uma série de
equipamentos e materiais que devem ser empregados de modo adequado. Por esta razão, faz-se
necessário um conhecimento prévio dos materiais e a serem utilizados, com o objetivo de evitar
danos quem manipula e aos equipamentos (SILVA, 2013).
Também é de extrema importância que se conheça os equipamentos de proteção
individual (EPIs), que são dispositivos ou produtos de uso individual, utilizados por uma
pessoa, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde da pessoa
(TAVERES, 2009).
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2 OBJETIVO
Conhecer as vidrarias, materias e equipamentos básicos de um laboratório e suas
funções, bem como aprender a manuseá-los corretamente, para desenvolver qualquer
procedimento experimental futuro.
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3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 MATERIAL
Os seguintes materiais estavam disponíveis na bancada para visualização e
identificação: Óculos de segurança, mascara descartável, toca descartável, luvas de látex, luvas
para altas temperaturas, béquer, Erlenmeyer, bastão vidro, proveta, espátulas, tubo de ensaio,
tubos para centrífuga tipo falcon, placas de petri, alça de inoculação, cabo de Kolle, alça de
Drigalsky, lamínula, pipeta pasteur, pipeta volumétrica, pipeta graduada, pipeta automática,
bico de Bunsen, algodão, gaze e barbante.
Além desses materiais também estavam disponíveis para observação os seguintes
equipamentos: autoclave, estufa de esterilização e secagem, refrigerador, incubadora Shaker,
cabine de segurança biológica, biorreator, banho maria, chapa aquecedora com agitação
magnética, centrífuga, destilador, microscópio, contador de colônias, pHmetro e agitador tipo
Vortex.
Também foi utilizado uma postila com algumas informações sobre os materiais e
equipamentos.
3.2 MÉTODOS
centrífuga tipo falcon, placas de petri, alça de inoculação, cabo de Kolle, alça de Drigalsky,
lamínula, pipeta pasteur, pipeta volumétrica, pipeta graduada, pipeta automática e bico de
Bunsen. Após isso foram anotados o nome e as funções de cada material.
Com um tubo de ensaio com um tampão em mãos, atrás do bico de Bunsen, foi retirado
o tampão com os dedos mínimo e anelar da mão direita, depois foi flambado a boca do tubo de
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ensaio. Com os dedos médios, indicador e polegar, manuseou-se a alça de platina, previamente
flambada, dentro de um tubo de ensaio fazendo movimentos leves na superfície do meio de
cultura sólido.
Foi treinado o procedimento de abertura de placa de Petri atrás bico Bunsen da seguinte
forma: com a placa de Petri em mãos, achou-se uma posição confortável para apoiar a placa em
uma das mãos e dentro da zona de segurança do bico de Bunsen foi aberto a placa com o polegar.
Após isso, foi manuseado alça de platina, previamente flambada, fazendo movimentos leves na
superfície do meio de cultura, simulando assim uma inoculação de microrganismos na placa de
petri.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 4: Touca descartável Figura 5: Luvas de látex Figura 6: Luvas para altas e baixas
temperaturas
O jaleco que pode ser visto na Figura 1, é usado dentro da área técnica, mesmo quando
não se esteja executando algum experimento; e quando se realiza, é indispensável o seu uso
pois protegem tanto a pele como a roupa do técnico. É apropriado que seja de mangas
compridas, fechamento frontal, confeccionado em tecido de algodão ou algum tecido não
inflamável, com comprimento abaixo dos joelhos. Em relação ao seu uso: deve ser utilizado
fechado.
O óculos de segurança que pode ser visto na Figura 2, é utilizado em experimentos que
possam produzir respingos, projeção de estilhaços pela quebra de algum material que evolva
risco químico ou biológico, ou quando há exposição a radiações perigosas, dando proteção ao
rosto e, especialmente, aos olhos. Com relação ao seu uso: deve-se colocar de forma que cubra
totalmente a área dos olhos.
As máscaras e respiradores da Figura 3, protegem contra inalação de diversas
partículas e baixas concentrações de gases. A máscara é utilizada de forma que cubra o arco do
nariz e a boca. É aconselhável que se desdobre a máscara por completo, para que facilite a
respiração do técnico. Com relação aos respiradores que possuem um sistema de filtro, podem
ser utilizados em áreas de alta contaminação de substâncias químicas com alto teor de
evaporação.
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Béquer
Eles são graduados, oferecendo medidas
pouco precisas. Servem para fazer reações
entre soluções, dissolver substâncias sólidas,
efetuar reações de precipitação e aquecer
líquidos. (MCIENTIFICA)
Bastão de vidro
Serve para agitar ou transferir líquidos de um
recipiente a outro. É feito de vidro para não
causar uma reação química na substância em
questão.
(VIDRARIASDELABORATORIO, 2012)
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Tubo de ensaio
Nele podem ser feitas reações em pequena
escala e pode ser aquecido diretamente sob a
chama do bico de Bunsen.
(VIDRARIASDELABORATORIO, 2012)
Espátula
Utilizadas para transferência de sólidos, são
encontradas em aço inox, porcelana, níquel,
osso e pp.
(VIDRARIASDELABORATORIO, 2012)
Placa de petri
Utilizadas para desenvolver meios de cultura
bacteriológicos e para reações em escala
reduzida e também para observar a
germinação das plantas e de grãos de pólen.
(VIDRARIASDELABORATORIO, 2012)
Tubos para centrifuga tipo falcon
É usado em laboratórios de análises ou de
pesquisas, para centrifugação, congelamento,
armazenamento de reagentes ou amostras.
(LABORGLAS)
Proveta
A proveta é um instrumento preciso e,
portanto, altamente recomendado para
medição de líquidos.
(VIDRARIASDELABORATORIO, 2012)
Erlenmeyer
Sua utilização mais comum é para a titulação,
processo que determina a quantidade de uma
determinada substância em uma solução.
(MCIENTIFICA)
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Lamina
São retângulos de vidro claro e transparente,
de espessura média e bordos polidos, que
servem para o exame de microrganismos ao
microscópio. (FIGUEREDO, 2005)
Laminula
É usada para sobrepor ao material biológico
da lâmina durante a leitura no microscópio, o
que permite uma melhor visualização do
material e melhor identificação. As lamínulas
para microscopia são fabricadas em vidro
especial e embaladas á vácuo.
(VIDRARIASDELABORATORIO, 2012)
Alça de inoculação
Utilizada para inocular a amostra, sem
danificar o meio de cultura. (KASVI, 2016)
Cabo de Kolle
O cabo de kolle contém material isolante
térmico na extremidade para garantir 100%
de precisão em diversas análises
laboratoriais, já que não há interferência de
temperatura no contato com as amostras em
questão. O cabo de kolle é usado juntamente
com a alça de platina (ou níquel-cromo) na
extremidade. (PROLAB)
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Alça de Drigalsky
São bastante utilizadas em manipulações
bacteriológicas. São usadas para aplicar e
espalhar de maneira uniforme
microrganismos uni- ou multicelulares sobre
placas. (LETRAFISIOLABOR)
Pipeta pasteur
É um utensilio tipo conta-gotas, que
enchendo-se por sucção, serve para efetuar a
transferência de pequenas porções de
líquidos. (FOGAÇA)
Pipeta automática
É um equipamento para laboratório que
alcança uma precisão muito maior que a
pipeta manual. Além da precisão, o pipetador
automático pode controlar a velocidade da
aspiração, tem cone de polipropileno,
adaptador de silicone descartável
(autoclavável) e abertura para ventilação e
exaustão de substâncias e vapores corrosivos.
(FOGAÇA)
Termômetro
Mede a temperatura de substâncias ou do
ambiente.
(VIDRARIASDELABORATORIO, 2012)
Bico de bunsen
É utilizado no laboratório como fonte de
calor para diversas finalidades, como:
Aquecimento de soluções, estiramento e
preparo de peças de vidro entre outros.
(UNESP)
Swab estéril
Em laboratórios de microbiologia, são
realizados diversos tipos de atividades que
dependem do isolamento de microrganismos,
que serão estudados, pesquisados e
analisados. Para isso, são necessários alguns
materiais e equipamentos específicos para a
coleta de material, como é o caso do swab
estéril. (PROLAB)
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Centrifuga Refrigerador
Utilizada na separação de amostras. Devido a Conservação de culturas de microrganismos
rotação, a parte sólida se separa da parte sob baixa temperatura e armazenamento de
líquida. amostras.
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Microscópio Destilador
Permite visualizar, anlisar e estudar É o responsável pela destilação da água, que
microrganismos devido a um sistema de por sua vez tem função importante em
lentes que amplia coisas muito pequenas e laboratórios.
pouco nítidas ou invisíveis a olho nú.
Foi ressaltado que a autoclave é um equipamento muito perigoso que pode até
explodir, por isso é extremante importante que se tome os devidos cuidados para manusear esse
equipamento. Alguns dos cuidados que devem ser tomados são os seguintes: jamais forçar um
abaixamento de pressão para abrir autoclave, pois todo o procedimento será comprometido;
abrir a tampa e retirar o material sempre utilizando luvas; em cada esterilização verificar o nível
de água; para troca de água utilizar o registro inferior.
Também é importante que materiais limpos e contaminados sejam autoclavados em
ciclos diferentes em ciclos separados. Como medidas de segurança ou para evitar estragos com
os materiais e meios de cultura e garantir uma esterilização eficiente, alguns cuidados devem
ser tomados, como por exemplo: acomodar bem os matérias e não encher demais a autoclave;
estar atento à temperatura marcada na autoclave e sempre medir o tempo transcorrido.
Outro equipamento que deve-se tomar muito cuidado é a cabine de segurança biológica
que pussui uma luz utravioleta muito perigosa.
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5 CONCLUSÃO
Pode se concluir que vidrarias, materias e equipamentos são essencias para realizar os
precedimentos laboratoriais. Saber manuseá-los de forma correta e conhecer os ricos em alguns
equipamnetos evitará acidentes e ajudará a estarmos mais bem familiarizados com suas funções
e ser capaz de realizar qualquer procedimento experimental.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIGUEREDO, Silvia Helena Olitta Morato. MATERIAIS DE LABABORATÓRIO DE
MICROBIOLOGIA. 2005. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAesiEAH/apostila-pratica-microbiologia-geral>.
Acesso em: 7 maio 2018.
SILVA, Everton Vieira Lopes. Vidrarias e equipamentos. 2013. 11 fls. Relatório de Aula
Prática. (Graduação em Engenharia Civil) – Centro de Tecnologia, Universidade Federal de
Alagoas, Maceió. 2013.