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O início da trajetória da Igreja Católica foi marcado pela perseguição em Roma por
parte dos imperadores, que de certo modo, temiam a reunião de uma grande
quantidade de pessoas compartilhando dos mesmos ideais e dogmas. Nos anos 60 do
século I, Nero deu início a essa perseguição mais intensa, que continuou até o ano
313, quando o culto a Deus foi aceito pelo então imperador, Constantino.
Durante a Idade Média, a igreja católica ganhou a adesão de boa parte da burguesia e
assim se tornou a instituição mais poderosa, inclusive, impondo-se sobre o próprio
poder real, muitas vezes. Aquelas pessoas que eram consideradas hereges (iam
contra os dogmas pregados pela igreja) eram perseguidas e muitas foram jogadas em
fogueiras. Livros também eram destruídos.
No século XVI, a corrupção dentro da Igreja Católica atingiu o seu auge. Uma prática
muito comum era a venda de indulgências aos fiéis, inclusive aos menos favorecidos
financeiramente. Era uma espécie de comercialização de lugares no céu. Havia
também a venda de relíquias apócrifas, ou seja, relíquias falsas que eram oferecidas
como se fossem verdadeiras.
Muitos cientistas também foram perseguidos, um deles foi Galileu Galilei por ter
defendido a teoria heliocêntrica, que afirmava que o Sol era o centro do sistema
solar e que a Terra não podia ser o centro do universo. Como esse pensamento
contrariava a igreja, ele foi condenado pelos tribunais do Santo Ofício.
A Igreja Católica só começou a perder o seu poder por volta do século XVIII, quando
os regimes absolutistas entraram em vigor e colocavam o poder do monarca como
superior a todas as outras instituições, inclusive à Igreja.