Professional Documents
Culture Documents
RELATO DE CASO -
GRAVE
Bragança Paulista
2007
10
RELATO DE CASO –
GRAVE
Bragança Paulista
2007
11
___________________________________________________________________
Profª. Ms. Milena P. R. Spearling
USF – orientadora
___________________________________________________________________
Profª. Drª. Rosimeire Simprini Padula
USF – examinadora
___________________________________________________________________
Prof. Ms. Fabiano Pinheiro Peres
USF - examinador
12
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradecemos a Deus por este momento tão sublime, pelo ar que
respiramos, pelas forças renovadas, por tudo o que somos. A Ele seja dada toda honra,
glória, domínio e poder. Ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. No qual não seríamos
nada sem a fé que depositamos nEle; e por nos proporcionar a conclusão de mais uma
etapa da vida que se consuma neste trabalho.
Aos nossos pais e a toda nossa família pela confiança e apoio; por terem suportado
com paciência e carinho as nossas ausências. Pessoas que são de suma importância para
nós e que influenciam diretamente no que somos. Por serem nossos amigos fiéis e
confidentes e que não mediram esforços para que nós chegássemos até esta etapa das
nossas vidas.
Aos amigos e colegas pelo incentivo e pelo apoio constantes, que nos ajudaram nesta
caminhada.
te fiz andar ”
(Provérbios 4: 11)
15
CANIÇAIS, Aline Azevedo; RAMOS, Michele de Cássia Santos. Relato de caso – aplicação
de Protocolo Fisioterapêutico para Reabilitação Pulmonar em uma paciente portadora de
asma persistente moderada – grave. 2007. 42f. Monografia (Graduação em Fisioterapia) –
Curso de Fisioterapia da Unidade Acadêmica da Área de Ciências Biológicas e da Saúde da
Universidade São Francisco, Bragança Paulista.
RESUMO
Introdução: A Asma é uma doença inflamatória crônica responsável por altas taxas de
morbidade e mortalidade em todo o mundo; o sedentarismo é adotado pelos indivíduos
como mecanismo protetor da dispnéia, que é o principal sintoma causado pela obstrução ao
fluxo aéreo. Este sintoma pode agravar-se ainda mais pela redução da atividade física,
comprometendo as Atividades de Vida Diária (AVD`s) e prejudicando a qualidade de vida
dos indivíduos. Por meio de um Protocolo Fisioterapêutico para Reabilitação Pulmonar
(PFRP) é possível interferir nos sinais e sintomas presentes, melhorando a capacidade
funcional e restituindo a independência. Objetivo: Analisar a eficácia do PFRP em uma
paciente com diagnóstico de Asma persistente moderada - grave. Métodos: Participou do
estudo uma voluntária, com diagnóstico clínico de Asma persistente moderada - grave, com
idade de 55 anos. Antes e após o PFRP, foram realizados os seguintes procedimentos:
Teste de Caminhada de Seis minutos (TC6); Teste Ergoespirométrico utilizando um sistema
de detecção eletrônica do limiar ventilatório dois; questionário sobre freqüência de
Inaloterapia domiciliar com broncodilatador; questionário sobre as AVD’s; questionário
Whoqol abreviado. Resultados: Após o PFRP, houve um aumento de 180 metros na
distância percorrida, ausência da percepção de dispnéia e inalteração da percepção de dor
em membros inferiores no TC6; aumento de 46,2% do valor obtido do Consumo Máximo de
Oxigênio (VO2máx.); aumento de 110 segundos de permanência no Teste
Ergoespirométrico; a aptidão cardiorrespiratória passou de “Boa” para “Excelente”, onde o
limiar anaeróbio manteve-se inalterado; a Inaloterapia domiciliar com uso de broncodilatador
passou de três vezes ao dia para duas vezes semanais; ausência de dificuldades para
tomar banho, fazer caminhada e varrer o chão, permanecendo com dificuldade mínima para
subir escadas e passar pano no chão; aumento da Qualidade de Vida no domínio físico,
psíquico e ambiental. Conclusão: De acordo com os dados obtidos, o PFRP aplicado
mostrou-se eficaz em uma paciente com diagnóstico de Asma persistente moderada –
grave, pois conseguiu interromper o ciclo vicioso (sedentarismo devido à dispnéia e fadiga)
presente em pacientes com pneumopatias obstrutivas.
ABSTRACT
Background: Asthma is a chronic inflammatory disease responsible for high rate of morbity
and mortality all over the world; sedentarism is adopted by individuals as a protector
mechanism for dyspnea, which is the main symptom caused by airway obstruction. This
symptom can get worse by physical activity reduction, compromising activity of daily living
and damaging subjects’ quality of life. Through a Physiotherapeutic Protocol for Pulmonary
Rehabilitation (PPPR) it is possible to interfere in present signs and symptoms, improving
functional capacity and restoring independence. Objective: analyze PPPR efficacy in a
patient with moderate-severe persistent asthma diagnosis. Methods: one voluntary
participated of the study, with clinic diagnosis of moderate-severe persistent asthma, with 55
years. Before and after PPPR, it was performed the following procedures: 6 – minute walk
test (6MWT); ergoespirometric test using an electronic detection system of ventilatory
threshold two; questionnaire about home inhaled therapy frequency with bronchodilator;
questionnaire about activity of daily living; Whoqol abbreviated questionnaire. Results: After
PPPR, there was an increase of 180 meters on traveled distance, dyspnea perception
absence and unchanged pain perception in lower limbs on 6MWT; increase of 46,2% in
obtained value of maximal oxygen uptake (VO² max); increase of 110 seconds of
permanence in ergoespirometric test; cardiorespiratory aptitude passed of “Good” to
“Excellent”, in which anaerobic threshold remained unchanged; home inhaled therapy with
bronchodilator use passed of 3 times a day to 2 times weekly; absence of take shower
difficulties, walking and sweep the floor, remaining with minimum difficult to raise steps and
pass cloth on the floor; increase of quality of life on physical, psyche and environmental
control. Conclusion: In accordance with obtained data, the applied PPPR showed to be
effective in a patient with moderate-severe persistent asthma, because it managed to
interrupt the present vicious cycle (sedentarism due to dyspnea and fatigue) in patients with
obstructive diseases.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................9
2. OBJETIVOS.......................................................................................15
2.1 Objetivo geral....................................................................................15
2.2 Objetivos específicos........................................................................15
3. MÉTODO..........................................................................................16
3.1 Voluntário..........................................................................................16
3.2 Materiais............................................................................................16
3.3 Procedimentos..................................................................................16
4. RESULTADOS .................................................................................19
5. DISCUSSÃO.....................................................................................23
6. CONCLUSÃO...................................................................................28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................29
ANEXOS ..................................................................................................34
18
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MÉTODO
3.1 Voluntário
3.2 Materiais
3.3 Procedimentos
4. RESULTADOS
O estudo foi realizado em uma paciente, do sexo feminino, com idade de 55 anos. O
resultado do TC6 que constava na Ficha de Avaliação Respiratória, está representado na
Tabela 1, sendo realizado antes e após o PFRP. Este demonstrou que a paciente obteve
uma diferença de 180m após o treinamento.
Antes e após o TC6 foi aplicada a Escala de Borg para percepção de dispnéia e dor
em membros inferiores (MMII), demonstrada no Gráfico 1; onde é possível observar que
antes da realização do PFRP a percepção de dispnéia relatada era 5 e, após, relatou
ausência da dispnéia. Porém, em relação à percepção de dores em MMII não houve
alteração, permanecendo com a mesma percepção.
10
9
8
7
6 5 Sensação de dispnéia
5
Dores em MMII
4
3 2 2
2
1 0 0 0 0 0
0
Repouso Pós-Teste Repouso Pós-Teste
TC6 TC6
O VO2 máx obtido era de 22,57 ml/Kg/min pré-PFRP e, após, o valor foi de 32, 99
ml/Kg/min, sendo possível observar um aumento de 10,42 ml/Kg/min. O valor do Déficit
Aeróbio funcional (FAI) passou de – 23,45 % para – 47, 52%, ou seja, diminuiu 24,07% em
relação ao valor pré - PFRP. O tempo de permanência no teste pré-PFRP foi de 923
segundos e, no teste pós-PFRP de 1033 segundos; permanecendo 110 segundos a mais. A
aptidão cardiorrespiratória mostrou-se “Boa” no Teste pré-PFRP e “Excelente” pós-PFRP,
segundo a Tabela de Cooper.
Tabela 2
Pré - PFRP Pós - PFRP
FC submáxima (bpm) 140 140
FC obtida (bpm) 140 140
VO2máx previsto (ml/Kg/min) 22,34 22,34
VO2máx obtido (ml/Kg/min) 22,57 32,99
FAI (%) - 23,45 - 47,52
Duração total do teste (segundos) 923 1033
Aptidão cardiorrespiratória (Cooper) Boa Excelente
Tabela 3
Pré - PFRP Pós - PFRP
Estágio 5 5/6
Tempo (segundos) 779 899
Inclinação (%) 10,5 10,5/14
Freqüência Cardíaca (bpm) 133 128
VO2 no Limiar Anaeróbio (ml/Kg/min) 17,13 17,13
30
Pré-PFRP Pós-PFRP
Soro fisiológico (0,9%) com Bromidrato
de fenoterol (6 gotas) e brometo de 3 vezes/ dia 2 vezes/ semana
ipratrópio (12 gotas)
100
90
79
80 75
71
70 63
58 58 56
60 54
Pré-PFRP
50
Pós-PFRP
40
30
20
10
0
Físico Psíquico Social Ambiental
5. DISCUSSÃO
Com o presente estudo verificou-se que o PFRP proposto foi efetivo por promover
aumento da distância percorrida verificada no TC6. Segundo Redelmeier et al (1997), um
aumento de 54 metros na distância percorrida é clinicamente significativo, mostrando que o
protocolo aplicado na pesquisa é efetivo para o aumento da capacidade de tolerância ao
exercício, pois registrou um aumento de 180 metros na distância percorrida após o PFRP.
Através dessa pesquisa também pudemos identificar que o TC6 pode ser utilizado
como parâmetro de evolução dos pacientes submetidos a Programas de PFRP, como
confirmado na pesquisa de Ribeiro et al (1994) e de Brunetto et al (1998), pois, em todos
esses estudos, foi possível verificar um aumento da distância percorrida pós-treinamento.
Esta pesquisa demonstra que oito semanas consecutivas de treinamento pode ser
eficaz para um resultado de maior desempenho ao exercício; porém, o estudo de Troosters
et al (2000), afirma que é possível obter valores significativamente maiores no desempenho
máximo de exercício (demonstrado no TC6) quando realizado o treinamento por apenas seis
semanas, período menor ao realizado nesse estudo.
No II Consenso Brasileiro sobre DPOC (2004) foi determinado que a distância
percorrida no TC6 é um fator preditor de mortalidade mais importante do que idade, VEF1,
índice de massa corpórea ou presença de co-morbidades em pacientes portadores de
DPOC, o que reforça a importância deste teste simples.
A sensação de dispnéia avaliada através da Escala de Borg no final do TC6, diminuiu
após oito semanas de PFRP, onde a sensação de desconforto pré-PFRP foi de 5 e pós-
PFRP estava ausente. Este resultado contradiz ao apresentado por Zanchet et al (2005),
que constatou em seu trabalho que não houve melhora da percepção de dispnéia após seis
semanas de PFRP, provavelmente devido ao curto período de treinamento.
Porém, a presente pesquisa coincide com o resultado apresentado por Goldstein et al
(1998), onde afirmaram que a dispnéia diminui após o PFRP; e com Rodrigues et al (2002)
que, em relação à avaliação da percepção do esforço obtiveram resultados estatísticos
significativos (p < 0,05), no sentido de os pacientes referirem menos dispnéia após o teste.
Brunetto et al (1998) afirmaram que todos os pacientes submetidos à fisioterapia relataram
redução do desconforto respiratório, como comprovado em nossa pesquisa.
Analisando a Escala de Borg após a realização do PFRP, podemos constatar que não
houve alteração da percepção relacionada com dores em membros inferiores,
permanecendo com percepção 2. Porém, esse fato pode ser interpretado como aumento da
força muscular de membros inferiores, justificada com a manutenção da mesma sensação
após um esforço significativamente maior, ou seja, uma maior distância percorrida; o mesmo
resultado obtido no trabalho de Zanchet et al (2005).
33
Acreditamos que a paciente poderia ter relatado uma diminuição da percepção de dor
em membros inferiores após o treinamento, mesmo com o aumento da distância percorrida,
se o Protocolo aplicado nessa pesquisa tivesse abordado com mais ênfase o treinamento
dos membros inferiores, como é exaustivamente comprovado pela literatura, que classifica
como grau de evidência “A”, devido a inúmeras pesquisas que comprovam a eficácia desse
treinamento.
Após a aplicação do PFRP foi possível identificar, por meio do Teste
Ergoespirométrico, um aumento de 10,42 ml/Kg/min (46,2% do valor obtido pré-PFRP) do
VO2máx. Esse dado pode significar que houve uma diminuição da limitação central da
captação de oxigênio expressa pela diferença arteriovenosa, ou seja, uma melhora dessa
captação durante o exercício aeróbio.
Através desse resultado, podemos verificar que houve uma melhora expressiva da
capacidade funcional cardio-respiratória pós-PFRP, ou seja, da capacidade do organismo
em ofertar e utilizar o oxigênio, estando diretamente relacionado com o débito cardíaco e
com o direcionamento do fluxo sanguíneo para os músculos em atividade. Através desse
dado, verificou-se que a paciente obteve um maior desempenho de trabalho muscular
durante o exercício aeróbio, que apresenta uma relação diretamente proporcional ao
VO2máx obtido.
O trabalho de Cochrane et al (1990) composto por 18 pacientes asmáticos, mostrou
que, após um programa de treinamento físico com duração de três meses, houve um
aumento de 62% do VO2máx obtido em relação ao previsto; já o presente estudo obteve um
aumento de 147,7% desse valor, com apenas dois meses de intervenção.
Esses resultados também estão de acordo com a pesquisa de Bernard (1999) que,
após aplicação de treinamento aeróbio e anaeróbio, encontraram aumento significativo na
capacidade de exercício constatado através do aumento do VO2máx.; e de Fransssen
(2004), que observaram efeitos benéficos na tolerância ao exercício evidenciado pelo
aumento do VO2máx. pós-PFRP.
No entanto, o estudo apresentado por Silva (2001) mostrou que os indivíduos
asmáticos apresentaram uma diminuição do VO2máx. após um PFRP, contradizendo com
os resultados obtidos na presente pesquisa.
O FAI é uma medida indireta e individual, com base em cálculos pré-estabelecidos,
obtido através do VO2 previsto e do VO2 obtido; à medida que, quanto mais negativo o valor,
menor o déficit apresentado pela paciente.
Quanto à duração total do teste, a paciente permaneceu 110 segundos a mais em
relação ao teste pré-PFRP para atingir a FC submáxima, o que pode sugerir um melhor
condicionamento cardio-respiratório.
34
Ciente dessa situação, sugerimos mais pesquisas para tornar possível a padronização
de treinamento de membros superiores, envolvendo a descrição do tipo, duração, freqüência
e intensidade do exercício, nos PFRP; modificando o nível atual de Evidência “B” para “A”.
Em relação à atividade de subir escadas que envolve um maior esforço de membros
inferiores, a paciente relatou grande dificuldade para realizá-la antes do PFRP. Porém ainda
apresenta dificuldade, mas em intensidade mínima. Acreditamos que essa dificuldade ainda
persista porque o protocolo utilizado aborda poucos exercícios para membros inferiores;
mesmo sabendo que o treinamento de membros inferiores é evidência “A”, segundo a Joint
ACCP/AACVPR (1997).
Após a aplicação do PFRP, podemos identificar, através da ferramenta avaliativa
Whoqol, a melhora na qualidade de vida nos domínios: Físico (principalmente), Ambiental e
Psíquico, exceto Social. De acordo com Britto et al (2002), a qualidade de vida está
relacionada com a saúde, que influencia nas habilidades de realizar e desfrutar as AVD’s;
onde a dispnéia é o principal sintoma que produz impacto mais significativo na qualidade de
vida. Dessa forma, à medida que é interrompido o ciclo vicioso (de sedentarismo devido à
dispnéia), torna-se possível abolir os prejuízos ligados à inatividade física e a qualidade de
vida.
No trabalho de Travensolo et al (2006), mesmo com um número pequeno de
pacientes, os resultados encontrados pós-PFRP, apresentaram uma melhora nos valores do
questionário sobre qualidade de vida em pacientes asmáticos.
Portanto, é possível afirmar que os PFRP resultam em ganhos na qualidade de vida
dos pacientes portadores de pneumopatia obstrutiva, sendo confirmado também pelas
pesquisas de Funchs-Climent et al (1999). Dessa forma, a aplicação de uma ferramenta
avaliativa é extremamente importante para identificar a qualidade de vida dos pacientes.
Segundo Britto et al (2002), através dessa ferramenta, é possível avaliar, reavaliar e
comprovar os benefícios das intervenções terapêuticas aplicadas.
O PFRP aplicado não era composto por palestras educativas sobre a asma, porém
conversas em um âmbito não formal eram abordadas, entre a paciente e as pesquisadoras;
o que, provavelmente, poderia ter influenciado no aumento dos valores obtidos pós-PFRP,
referente à qualidade de vida; sendo que essa observação também foi citada por Travensolo
et al (2006), em sua pesquisa.
No entanto, por essa pesquisa ser um Estudo de Caso, é necessário um número maior
de voluntários para comprovação da eficácia desse PFRP. Deve-se também realizar um
maior número de estudos sobre o comportamento da Asma frente á um PFRP, pois a
literatura é escassa e inclui somente pacientes portadores de DPOC, mesmo sabendo que,
embora as doenças possuam fisiopatologias distintas, ambas apresentam o mesmo ciclo
vicioso (de sedentarismo devido à dispnéia e fadiga).
37
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORG, G. Escala de Borg para dor e esforço percebido. Ed. Manole, 2000.
BREUKINK, S.O.; STRIJBOS, J.H.; KOORN, M.; KOËTER, G.H.; BRESLIN, E.H.; SCHANS,
C.P. van der. Relationship between subjetive fatigue and physiological variables in patients
with chronic obstructive pulmonary disease. Respir Med. v.92, n.4, p.676-82, 1998.
BRITTO, R.R.; SANTOS, C.F.C.F.; BUENO, F.F. Reabilitação Pulmonar e qualidade de vida
dos pacientes portadores de DPOC. Rev Fisioter Univ São Paulo. v. 9., n.1, p.9-16,
jan./jun., 2002.
BUTLAND, R.J.A. Two, six and Twelve minutes walking tests in respiratory disease. J Br
Med. 284:1607-8,1982.
CAMPOS, H.S. Artigo de revisão DPOC e ASMA. Boletim de Pneumologia Sanitária. v.12, n.1,
2004. Disponível em: < http://portal.saude..gov.br >. Acesso em: janeiro/ 2007.
CELLI, B.R. Pulmonary rehabilitation in patients with COPD. Am J Respir Crit Care
Med.152:861-864, 1995.
39
COCHRANE, L.M.; CLARK, C.J. Benefits and problems of a physical training program for
asthmatic patients. Thorax. 45:345-351, 1990.
COCKCROFT, D.W.; SWYSTUM, V.A. Asthma control versus asthma severity. J Allergy
Clin Immunol. 98:1016-8, 1996.
FRONTEIRA, W.R.; DAWSON, D.M.; SLOVIK, D.M. Exercício físico e reabilitação. Artmed.
Porto Alegre, p. 187-201, 2001.
FUNCHS-CLIMENT, D.; GALLAIS, D.L.E.; VARRAY, A.; DESPLAN, J.; CADOPI, M.;
PRÉFAUT, C. Quality of life and exercise tolerance in chronic obstructive pulmonary
disease. Am J Phys Med Rehabil. v.78, n.4, p.330-5, 1999.
GOLD- Global Strategy for the Diagnosis, Managemente, and prevention of Chronic
Obstructive Pulmonary Diease. Am J Respir Crit Care Med. 163:1256-76, 2001.
HAJIRO, T.; NISIMURA, K.; TSUKINO, M.; IKEDA, A.; OGA, T.; IZUMI, T. A comparison of
the level of dyspnea vs disease severity in indicating the health-related quality of life of
patients with COPD. Chest. v.116, n.6, p.1632-7, 1999.
JEFFERY, P.K. Structural and inflammatory changes in COPD a comparison with asthma.
Thorax. v.53, n.2, p.129-35, 1998.
MORGAN, M., SING, S. Pratical pulmonary rehabilitation. London, Chapman & Hall. p.288,
1997.
OLIVEIRA, L.C.; GOBETTE, V.L.; MAIO, F.; SUGISAKI, C.; GODOY, I. Treinamento dos
músculos respiratórios associado a exercícios de recondicionamento geral em pacientes
com doença pulmonar obstrutiva crônica. Rev Bras Fisiot. v. 3, p. 61-7,1999.
REDELMEIER, D.A; BAYROUMI, A.M.; GOLDSTEIN, R.S.; GUYATT, G.H. Interpreting small
differences in functional status, the six minuts walk test is chronic lung disease patients. Am
J Respir Crit Care Med. p. 1278-82, 1997.
VELLOSO, M.; JARDIM, J.R. Funcionalidade do paciente com doença pulmonar obstrutiva
crônica e técnicas de conservação de energia. J Bras de Pneumol. v. 32, p.580-586, ed. 6,
nov/dez, 2006.
WEST, J.B. Fisiopatologia pulmonar moderna. 4. ed. São Paulo: Manole. 214 p, 1996.
ANEXOS
44
TERMO DE CONSENTIMENTO
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA- CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA
SAÚDE
Eu,______________________________________________,______anos, portador
do RG_____________________________,
residente____________________________________________________, dou meu
consentimento livre e esclarecido para participar como voluntário do projeto de pesquisa
supracitado, sob a responsabilidade dos pesquisadores: Profa. Ms. Milena P. R. Sperling,
docente da disciplina de Fisioterapia aplicada à Cardiologia e Pneumologia do curso de
Fisioterapia da Universidade São Francisco – Campus Bragança Paulista; Aline Azevedo
Caniçais e Michele de Cássia dos Santos Ramos, acadêmicas do curso de Fisioterapia da
Universidade São Francisco – Campus Bragança Paulista.
Assinando esse termo de consentimento, estou ciente de que:
1- O presente estudo tem por objetivo analisar a eficácia do protocolo de reabilitação
pulmonar em uma paciente com diagnóstico de Asma persistente moderada – grave,
comprovado por laudo espirométrico.
4- Meus dados pessoais serão mantidos em sigilo e os resultados gerais obtidos através da
pesquisa serão utilizados apenas para alcançar os objetivos do trabalho exposto acima,
incluindo sua publicação na literatura especializada.
5- Estou de acordo que minha imagem seja utilizada para exposição parcial com objetivos
científicos e com a utilização de uma tarja sobre os olhos.
8-Poderei contatar os responsáveis pelo estudo, sempre que necessário, pelo telefone: (11)
4892-1341.
9- Caso eu decida não participar mais da pesquisa não serei prejudicado em nenhum
tratamento posteriormente realizado nas dependências da Clínica de Fisioterapia da USF.
10- Esse termo de consentimento é feito em duas vias, sendo que uma permanecerá em
meu poder e outra com o pesquisador responsável.
Bragança Paulista, _________ de _______________________________________de 2007.
Voluntário: ________________________________________________________________.
Profa. Ms. Milena P. R. Sperling _______________________________________________.
Aline Azevedo Caniçais: _____________________________________________________.
Michele de Cássia dos Santos Ramos: __________________________________________.
46
DATA / /
Nome__________________________________________________________________
Idade ____________ DN / / Sexo_______________________
Estado Civil_____________________________________________________________
Endereço_______________________________________________________________
______________________________________________________________________
Telefone:_______________________ CEP___________________________
Profissão____________________________ Ocupação______________________
Diagnóstico Clínico_______________________________________________________
Queixa principal _________________________________________________________
Anamnese______________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Exames Complementares__________________________________________________
______________________________________________________________________
Laudo da espirometria____________________________________________________
Médico responsável______________________________________________________
Laudo do teste de esforço__________________________________________________
Médico responsável ______________________________________________________
Antecedentes___________________________________________________________
______________________________________________________________________
Oxigênio Domiciliar ___ Não ___ Sim Quanto tempo_______ Dose_______
Concentrador___________ Torpedo________ Oxigênio Líquido_____________
História Social e fatores de risco
Tabagismo ___Sim ___Não ANOS/MAÇO ________ Parou há______
Etilismo ___Sim ___Não Obesidade ___Sim ___Não
Sinais e Sintomas
Tosse _________________________________________________________________
Expectoração ___________________________________________________________
Dispnéia _______________________________________________________________
Dor torácica ____________________________________________________________
47
Cianose _______________________________________________________________
Exame Físico
Tipo de tórax: ___________________________________________________________
Padrão respiratório: _____________________ Ritmo respiratório ________________
Palpação: ______________________________________________________________
______________________________________________________________________
Expansibilidade: _________________________________________________________
Musculatura acessória: ___________________________________________________
Ausculta Pulmonar: ______________________________________________________
______________________________________________________________________
Sinais Vitais
PA:_______ FC: _______ FR: ______ Tº _______ Sat.O2________
Protocolo de Naughton
Estágio Velocidade (KM/H) Elevação (%) Tempo (min) Freqüência Cardíaca (FC)
1 1,6 0 3
2 3,2 0 3
3 3,2 3,5 3
4 3,2 7,0 3
5 3,2 10,5 3
6 3,2 14,0 3
7 3,2 17,5 3
8 3,2 25,0 3
Idade 13 -19 20 – 29 30 – 39 30 - 39 50 – 59 60 – 69
Muito Ruim < 25,0 < 23,6 < 22,8 < 21, 0 < 20, 2 < 17,5
Ruim 25,0- 30,9 23,6 – 28,9 22,8 – 26,4 21,0 – 24,4 20,02 – 22,7 17,5 – 20,1
Regular 31,0 – 34, 9 29,0 – 32,9 27,0 – 31,4 24,5 – 28, 9 22,8 – 26,9 20,2 – 24,4
Boa 35,0 – 38,9 33,0 – 36,9 31,5 – 35,6 29,0 – 32, 8 27,0 – 31,4 24,4 – 30,2
Excelente 39,0- 41,9 37,0 – 40,9 35,7 – 40,0 32, 9 – 36, 9 31,5 – 35,7 30,3 – 31,4
Superiores > 42,0 > 41,0 > 40,1 > 37,0 > 35,8 > 31,5
50
Marque um ” X “ onde você apresenta dificuldade (falta de ar/ fraqueza) nas seguintes
atividades, relacionadas à:
1. Cuidados Pessoais
a- ( ) Pentear o cabelo
b- ( ) Tomar banho
c- ( ) Subir escadas
d- ( ) Fazer caminhada
e- ( ) Escovar os dentes
f- ( ) Trocar de roupa
2. Cuidados Domésticos
a- ( ) Passar pano no chão
b- ( ) Varrer o chão
c- ( ) lavar roupas
d- ( ) Arrumar a cama
e- ( ) fazer compras
9
Nome: ______________________________________________________
Variáveis PAi : PAf: FCi: FCf: FRi: FRf: Tºi: Tºf: SatO2i: SatO2f: APi: APf:
sessão
semana
sessão
Legenda: P.A.i (pressão arterial inicial), P.A.f (pressão arterial final); F.C.i (freqüência cardíaca inicial), F.C.f (freqüência cardíaca final); F.R.i (freqüência
respiratória inicial), F.R.f (freqüência respiratória final); Tºi (temperatura corporal inicial), Tºf (temperatura corporal final); Sat.O2i (saturação arterial de
oxigênio inicial), Sat.O2f (saturação arterial de oxigênio final), APi (Ausculta Pulmonar inicial); APf (Ausculta Pulmonar final).