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Matriz do teste de avaliação

Português, 11.º ano

Unidade 2 Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa


Domínios, descritores de desempenho e conteúdos
Domínios Descritores de desempenho Conteúdos
EL14.2. Ler textos literários portugueses de diferentes • Dimensão patriótica e sua
Educação
géneros, pertencentes aos séculos XVII a XIX. expressão simbólica
Literária
EL14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e • Sebastianismo: história e ficção
universos de referência, justificando. • Recorte das personagens
EL14.4. Fazer inferências, fundamentando. principais
EL14.6. Explicitar a estrutura do texto: organização interna. • Dimensão trágica
EL14.9. Reconhecer e caracterizar os elementos • Linguagem, estilo e estrutura
constitutivos do texto dramático: a) ato e cena; b) didascália; · Características do texto dramático
c) diálogo, monólogo e aparte. · Estrutura da obra
EL14.12. Reconhecer e caracterizar textos quanto ao género · Drama romântico (características)
literário: […] o drama romântico […].
L7.1. Identificar tema e subtemas, justificando. • Artigo de opinião
Leitura
L7.2. Fazer inferências, fundamentando. • Apreciação crítica
L7.3. Explicitar a estrutura do texto: organização interna. • Recursos expressivos
L7.4. Identificar universos de referência ativados pelo texto.
L7.5. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando.
L7.7. Explicitar, em textos apresentados em diversos
suportes, marcas dos seguintes géneros: […] apreciação
crítica e artigo de opinião.
G17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos • Funções sintáticas
Gramática
no ano anterior. • Orações coordenadas
G18.2. Distinguir mecanismos de construção da coesão • Orações subordinadas
textual. • Oração subordinante
G20.1. Identificar deíticos e respetivos referentes. • Campo lexical
• Campo semântico
• Mecanismos de coesão textual
(referencial, temporal, lexical)
• Deíticos e respetivos referentes
E11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do • Apreciação crítica
Escrita
género: […] apreciação crítica […].
E.12.1. Respeitar o tema.
E12.2. Mobilizar informação adequada ao tema.
E12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma
planificação, evidenciando um bom domínio dos
mecanismos de coesão textual: a) texto constituído por três
partes (introdução, desenvolvimento e conclusão),
individualizadas e devidamente proporcionadas;
b) marcação correta de parágrafos; c) utilização adequada
de conectores.
E12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso
correto do registo de língua, vocabulário adequado ao tema,
correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na
pontuação.
E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de
revisão e aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do
produto final.

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Estrutura, cotações e critérios de classificação
Estrutura Tipologia de questões e Critérios de classificação*
cotações
Parte A Resposta restrita A cotação é distribuída por parâmetros
Grupo I
Integra um excerto • 3 itens de construção – de conteúdo (60%) e de estruturação do
Avaliam-se
de Frei Luís de 60 pontos (20 pontos cada) discurso (20%) e correção linguística
conhecimentos
Sousa, que constitui (20%):
de Educação
o suporte de itens de + aspetos de conteúdo –12 pontos;
Literária e
resposta. + aspetos de estruturação do discurso e
capacidades de
Parte B Resposta restrita correção linguística:
Escrita.
É constituída por • 2 itens de construção – · estruturação do discurso – 4 pontos;
itens de resposta 40 pontos (20 pontos cada) · correção linguística – 4 pontos.
restrita sobre
conteúdos relativos
a Frei Luís de Sousa.
Resposta restrita Itens de escolha múltipla: A cotação do
Grupo II
• 7 itens de seleção – 35 pontos item só é atribuída às respostas que
Avaliam-se capacidades de Leitura e de
(5 pontos cada) apresentem de forma inequívoca a opção
Gramática.
• 1 a 3 itens de construção – 15 correta.
pontos
Resposta extensa (200 a 300 • A cotação é distribuída por parâmetros
Grupo III
palavras) – 50 pontos de estruturação temática e discursiva
Avaliam-se capacidades de Escrita,
(60%) e de correção linguística (40%):
articuladas com conhecimentos de
· aspetos de conteúdo – 30 pontos;
Educação Literária.
· aspetos de estruturação do discurso e
correção linguística: estruturação
temática e discursiva – 10 pontos;
correção linguística – 10 pontos.
• Estão previstos descontos por
aplicação de fatores de desvalorização
no domínio da correção linguística**.
Estes descontos são efetuados até ao
limite das pontuações indicadas nos
critérios de classificação.
• São desvalorizadas as respostas que
não respeitem as indicações
apresentadas relativamente ao género
textual, ao tema ou à extensão.
• São classificadas com zero pontos as
respostas em que se verifique o
afastamento integral do tema proposto
ou em que a extensão seja inferior a
oitenta palavras.

* Critérios gerais de classificação


• As respostas ilegíveis são classificadas com zero pontos.
• Em caso de omissão ou de engano na identificação de uma resposta, esta pode ser classificada se for possível identificar
inequivocamente o item a que diz respeito.
• Se for apresentada mais do que uma resposta ao mesmo item, só é classificada a resposta que surgir em primeiro lugar.
• A classificação das provas nas quais se apresente, pelo menos, uma resposta escrita integralmente em maiúsculas é sujeita a
uma desvalorização de cinco pontos.
** Fatores de desvalorização − correção linguística
• Desvalorização de 1 ponto: erro inequívoco de pontuação, erro de ortografia (incluindo erro de acentuação, uso indevido de letra
minúscula ou de letra maiúscula e erro de translineação), erro de morfologia, incumprimento das regras de citação de texto ou de
referência a título de uma obra.
• Desvalorização de 2 pontos: erro de sintaxe, impropriedade lexical.

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Teste de avaliação
Português, 11.º ano

Unidade 2 Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa

Utiliza apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.


Não é permitida a consulta de dicionário.
Não é permitido o uso de corretor. Deves riscar aquilo que pretendes que não seja classificado.
Para cada resposta, identifica o grupo e o item.
Apresenta as tuas respostas de forma legível.
Ao responderes, diferencia corretamente as maiúsculas das minúsculas.
Apresenta apenas uma resposta para cada item.
As cotações dos itens encontram-se no final dos mesmos.

Critérios gerais de classificação


• As respostas ilegíveis são classificadas com zero pontos.
• Em caso de omissão ou de engano na identificação de uma resposta, esta pode ser classificada
se for possível identificar inequivocamente o item a que diz respeito.
• Se for apresentada mais do que uma resposta ao mesmo item, só é classificada a resposta que
surgir em primeiro lugar.
• A classificação das provas nas quais se apresente, pelo menos, uma resposta escrita
integralmente em maiúsculas é sujeita a uma desvalorização de cinco pontos.

Fatores de desvalorização − correção linguística

Fatores de desvalorização Desvalorização (pontos)

• Erro inequívoco de pontuação


• Erro de ortografia
(incluindo erro de acentuação, uso indevido de letra
minúscula ou de letra maiúscula e erro de translineação) 1
• Erro de morfologia
• Incumprimento das regras de citação de texto ou de
referência a título de uma obra

• Erro de sintaxe 2
• Impropriedade lexical

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GRUPO I (100 PONTOS)

A
Lê o texto a seguir transcrito. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Ato III
Cena XI
O Prior de Benfica, o Arcebispo, Manuel de Sousa, Madalena, etc., Maria, que entra
precipitadamente pela igreja em estado de completa alienação; traz umas roupas brancas, de-
salinhadas e caídas, os cabelos soltos, o rosto macerado, mas inflamado com as rosetas héticas 1;
os olhos desvairados; para um momento, reconhece os pais e vai direita a eles. Espanto geral; a
5 cerimónia interrompe-se.
Maria — Meu pai, meu pai, minha mãe, levantai-vos, vinde! (Toma-os pelas mãos; eles
obedecem maquinalmente, vêm ao meio da cena: confusão geral).
Madalena — Maria! minha filha!
Manuel — Filha, filha… Oh, minha filha… (Abraçam-se ambos nela).
Maria (separando-se com eles da outra gente e trazendo-os para a boca de cena) — Esperai:
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aqui não morre ninguém sem mim. Que quereis fazer? Que cerimónias são estas? Que Deus é
esse que está nesse altar, e quer roubar o pai e a mãe a sua filha? (Para os circunstantes). Vós
quem sois, espetros fatais?… quereis-mos tirar dos meus braços?… Esta é a minha mãe, este é
o meu pai… que me importa a mim com o outro? que morresse ou não, que esteja com os
15 mortos ou com os vivos, que se fique na cova ou que ressuscite agora para me matar?… Mate-
-me, mate-me, se quer, mas deixe-me este pai, esta mãe, que são meus. Não há mais do que
vir ao meio de uma família e dizer: “Vós não sois marido e mulher… e esta filha do vosso
amor, esta filha criada ao colo de tantas meiguices, de tanta ternura, esta filha é…” Mãe, mãe,
eu bem o sabia… nunca to disse, mas sabia-o; tinha-mo dito aquele anjo terrível que me apa-
recia todas as noites para me não deixar dormir… aquele anjo que descia com uma espada de
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chamas na mão, e a atravessava entre mim e ti, que me arrancava dos teus braços quando eu
adormecia neles… que me fazia chorar quando meu pai ia beijar-me no teu colo. Mãe, mãe,
tu não hás de morrer sem mim… Pai, dá cá um pano da tua mortalha… dá cá, eu quero mor-
rer antes que ele venha: (encolhendo-se no hábito do pai). Quero-me esconder aqui, antes
que venha esse homem do outro mundo dizer-me na minha cara e na tua — aqui diante de
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toda esta gente: “Essa filha é filha do crime e do pecado!…” Não sou; dize, meu pai, não sou…
dize a essa gente toda, dize que não sou… (Vai para Madalena). Pobre mãe! tu não podes…
coitada!… não tens ânimo… Nunca mentiste?… Pois mente agora para salvar a honra de tua
filha, para que lhe não tirem o nome de seu pai.
30 Madalena — Misericórdia, meu Deus!
Maria — Não queres? Tu também não, pai? Não querem. E eu hei de morrer assim… e ele
vem aí…
GARRETT, Almeida (2015). Frei Luís de Sousa. Porto: Porto Editora [pp. 135-137]

1. héticas: com a cor dos doentes febris que sofrem de tuberculose.

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Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem.

1. Identifica três traços do perfil psicológico de Maria, tendo em conta o seu discurso e os
seus atos.
(20 pontos)

2. Analisa estilisticamente o excerto seguinte. (20 pontos)

“Vós quem sois, espetros fatais?… quereis-mos tirar dos meus braços?… Esta é a minha
mãe, este é o meu pai… que me importa a mim com o outro?" (ll. 12-13)

3. Explicita o simbolismo do local que serve de cenário à ação representada. (20 pontos)

Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem.

4. Mostra de que forma é concretizada a dimensão trágica em Frei Luís de Sousa. (20 pontos)

5. Explicita o sentido da seguinte afirmação, de Maria João Brilhante: (20 pontos)


“E não esqueçamos que é a dignidade social de Maria, comprometida com a chegada do
Romeiro, que determina em grande parte o desenlace trágico de Frei Luís de Sousa.”

G R U P O II (150 PONTOS)

Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Um país sem Latim


28 de agosto, 2012
por Inês Pedrosa
Dentro de poucos anos, ninguém saberá ler os clássicos greco-latinos no original.
As edições portuguesas desaparecerão e esses autores serão varridos para o esqueci-
mento. Que mal advirá daí ao mundo? – perguntarão, impacientes, os deslumbrados
pelo progresso tecnológico.
5
O amor pelos textos do passado e pelas línguas mortas não é apenas um lirismo.
Poesis significa fazer. O pensamento que modelou os textos de referência da nossa ci-
vilização faz falta à reflexão sobre o futuro. A desistência do ato de pensar é a causa
central da crise que atravessamos – que é cultural antes de ser económica, porque a
economia representa o território material e imediato de uma determinada cultura. A
10 aceleração da existência potenciada pelas novas tecnologias e pelos equívocos da glo-
balização (ficção virtual sem adequação ao real) levou-nos a agir antes de pensar, ou a
agir pensando apenas nos efeitos imediatos da ação.

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As estratégias são hoje como os powerpoints: uma sequência de ecrãs com vacui-
dades1 projetadas para impressionar em cinco minutos, sem considerar o que excede o
horizonte visível. Vivemos desfasados do tempo humano: anulam-se as rugas,
costuram-se os corpos e deita-se fora a alma, feita de lentidão, que sente e pensa e
envelhece mas sobrevive, nos corpos futuros que beneficiam dos seus sonhos e desco-
bertas. A economia desfez-se por falta de filosofia. “Nada há tão prático como uma
15 boa teoria”, lembrava o psicólogo alemão Kurt Lewin, que já ninguém sabe quem foi.
A democratização não pode redundar no esmagamento dos saberes minoritários,
sob pena de se torpedear a si mesma. O anúncio de que o Latim está em vias de extin-
ção no ensino secundário português é grave. O Liceu Camões aguarda autorização
para manter este ano a turma de Latim – já única em Lisboa – com 10 alunos; 20 é o
20 número de estudantes mínimo decidido pelo Ministro da Educação para manter uma
disciplina. Compreende-se que a manutenção destas disciplinas pouco úteis de um
ponto de vista económico chinês (o da produção sem regras e do lucro instantâneo)
seja financeiramente difícil.
Mas a genuflexão2 absoluta diante do Dinheiro tem conduzido o mundo à miséria
e ao desespero. Os jovens portugueses que quiserem ler Horácio ou Séneca terão, muito
em breve, de ir para o Brasil, o que não deixa de ser irónico. Se as Cartas a Lucílio
de Séneca fossem texto obrigatório no ensino secundário, a educação cívica e política
dos portugueses seria de outro nível, e a recessão não teria atingido este ponto. […]
Também a Filosofia e a Literatura parecem destinadas à morte. O cânone de 50 li-
vros imprescindíveis estabelecido pelo Expresso na passada semana é eloquente:
Camões é dispensável, o Livro do Desassossego de Pessoa também. Séneca não existe,
como não existe o Padre António Vieira (densamente editado e estudado no Brasil).
Portugal nunca apreciou o ensaio, risco de pensar sem rede nem limites. Os resultados
estão à vista.

Sol [em linha, consult. 17-11-2015]

1. vacuidades: inutilidades. 2. genuflexão: ato de dobrar o joelho ou de ajoelhar.

1. Para responderes a cada um dos itens de 1.1. a 1.7., seleciona a opção correta.
Escreve, na folha de respostas, o número de cada item e a letra que identifica a opção
escolhida.
1.1. Este texto adota o género textual (5 pontos)
a. apreciação crítica.
b. artigo de opinião.
c. exposição sobre um tema.
d. síntese.
1.2. No primeiro parágrafo são colocados em confronto dois pontos de vista: (5 pontos)
a. a leitura em livros impressos e a leitura em livros digitais.
b. o progresso tecnológico e as tradições ancestrais.
c. o conhecimento das línguas clássicas e a realidade atual.
d. os valores greco-latinos e os valores da sociedade contemporânea.

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1.3. No segundo parágrafo, a autora critica (5 pontos)
a. a adesão à língua e à literatura greco-latina.
b. a capacidade de refletir sobre o futuro.
c. o imediatismo associado às novas tecnologias.
d. a crise económica nacional e internacional.
1.4. A autora estabelece uma comparação entre as estratégias e os powerpoints, com a intenção de
(5 pontos)
a. criticar os powerpoints.
b. elogiar os powerpoints.
c. criticar a alienação provocada pelo progresso tecnológico.
d. elogiar o progresso tecnológico.
1.5. A expressão “costuram-se os corpos e deita-se fora a alma” (l. 16) é marcada estilisticamente (5 pontos)
a. pela metáfora e pela antítese.
b. pela hipérbole e pela enumeração.
c. pela gradação e pelo eufemismo.
d. pela ironia e pela personificação.
1.6. Nos três últimos parágrafos, Inês Pedrosa argumenta que (5 pontos)
a. a aprendizagem de línguas clássicas tem repercussões ao nível social e económico.
b. o estudo das obras de Horácio e de Séneca não permite um conhecimento abrangente da
sociedade atual.
c. Séneca, Pessoa, Camões e Vieira são autores bastante conhecidos e apreciados pela sociedade
portuguesa.
d. o ensaio é um género textual que tem a desvantagem de promover o pensamento “sem rede
nem limites”.
1.7. O constituinte frásico “à morte” (l. 33) desempenha a função sintática de (5 pontos)

a. complemento oblíquo.
b. predicativo do complemento direto.
c. modificador restritivo do nome.
d. complemento do adjetivo.

2. Responde ao item apresentado. (15 pontos)

2.1. Identifica os antecedentes dos pronomes indicados, tendo em conta o contexto em que surgem:
a. “quem” (l. 19);
b. “si” (l. 21);
c. “o que” (l. 30).

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G R U P O III (50 PONTOS)

Faz uma apreciação crítica da pintura de John Everett Millais, descrevendo-a sucintamente e
acompanhando a descrição de um comentário crítico.
A tua apreciação crítica deverá conter um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas
palavras.

John Everett Millais, Ofélia (1851-1852)

Observações:

1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2015/).

2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas
palavras –, há que atender ao seguinte:
• um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
• um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.

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Unidade 2 Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa
Cotação, cenários de resposta e critérios de classificação
GRUPO I (100 PONTOS)

Critérios específicos
Item Cotação Cenário de resposta
de classificação
• Indicar três das seguintes características: • Aspetos de conteúdo –
· alienação / desvario; 12 pontos.
1. 20 pontos · revolta contra os responsáveis pela situação atual; • Aspetos de estruturação
· sofrimento / desespero; do discurso e correção
· negação da realidade. linguística:
• Discurso emotivo e disfórico, marcado pela: · estruturação do
· interpelação insistente do destinatário; discurso – 4 pontos;
· apóstrofe construída com base na metáfora (“espetros · correção linguística –
fatais”); 4 pontos.
2. 20 pontos
· interrogação retórica;
· suspensão frásica (reticências);
· repetição do deítico “este” (paralelismo anafórico);
· expressividade do pronome indefinido “outro”.
• Capela do palácio de D. João de Portugal.
• Local onde serão professados votos religiosos (morte
para o mundo de D. Madalena de Vilhena e D. Manuel de
3. 20 pontos
Sousa Coutinho).
• Elemento decorativo: cruz (símbolo dos votos religiosos;
elemento conotador de morte e esperança).
• Dimensão trágica:
· presença de elementos da tragédia clássica (paixão de
D. Madalena por D. Manuel e incêndio do palácio por D.
Manuel (hybris/desafio); conflito das personagens (ágon);
chegada do Romeiro e reconhecimento da sua
4. 20 pontos identidade (anagnórise), morte de Maria e entrada de D.
Manuel e D. Madalena no convento (catástrofe);
· ocorrência de indícios trágicos: coincidências temporais
(sexta-feira), sebastianismo de Telmo e de Maria,
presságios e agouros de Madalena, perda do retrato de D.
Manuel…
• A chegada do Romeiro:
· põe em causa a legitimidade do casamento de D. Manuel
e de D. Madalena, levando a que Maria seja considerada
5. 20 pontos
filha ilegítima;
· determina o desfecho trágico da ação (morte de Maria;
entrada de D. Manuel e de D. Madalena no convento).

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G R U P O II (50 PONTOS)

Item Cotação Cenário de resposta

1.1. 5 pontos b.

1.2. 5 pontos c.

1.3. 5 pontos c.

1.4. 5 pontos c.

1.5. 5 pontos a.

1.6. 5 pontos a.

1.7. 5 pontos d.
a. “o psicólogo alemão Kurt Lewin” (l. 19).
b. “A democratização” (l. 20).
2.1. 15 pontos c. “Os jovens portugueses que quiserem ler Horácio ou Séneca terão, muito em breve,
de ir para o Brasil” (ll. 29-30).

G R U P O III (50 PONTOS)

Cenário de resposta Critérios específicos de classificação

• Possíveis tópicos a abordar: • Aspetos de conteúdo – 30 pontos.


· pintura de estilo romântico; • Aspetos de estruturação do discurso e correção
· descrição da pintura: representação de uma figura linguística:
feminina morta, Ofélia, levada pelas águas de um · estruturação temática e discursiva – 10 pontos;
riacho em que se encontra parcialmente submersa; · correção linguística – 10 pontos.
com vestido de brocado prateado e flores numa das
mãos;
· cenário: paisagem densa e elaborada, conjugando o
verde da vegetação e o branco das flores campestres
que ladeiam o rio;
· comentário crítico: retrato pungente da morte de
Ofélia; sugestão da sensualidade, beleza e loucura
desta personagem; contraste bastante acentuado
entre o escuro da vegetação e a palidez de Ofélia.
Nota: Caso os testes sejam impressos a preto e
branco ou em tons de cinzento, sugere-se a projeção
da imagem em causa, para que os alunos possam
visualizar as cores originais.

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