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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO ARTHUR ARAUJO DE LIMA RAMOS, protocolado em 24/01/2018 às 18:04 , sob o número WBFU18700109681
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0063527-77.2017.8.26.0050 e código 857A3A.
20ª Vara Criminal
Controle nº 1458/17
Apelante: Vitor Hugo de Souza Rodrigues
Apelado: Ministério Público
RAZÕES DE APELAÇÃO
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
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DA APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA EM MAIOR
PATAMAR
Neste sentido:
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IMPOSTAS AO APELANTE PARA 1 ANO E 8 MESES DE RECLUSÃO”
(TJ/SP, AP 01161685/3-3, d.j.02.04.2008).
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ILEGAL EVIDENCIADO. PARECER MINISTERIAL PELO
DEFERIMENTO DO WRIT. ORDEM CONCEDIDA, APENAS PARA
APLICAR A CAUSA DE DIMINUIÇÃO EM 2/3 (GRAU MÁXIMO).
1. Se o legislador da Lei 11.343/06 não forneceu especificamente
os requisitos para fixação do quantum da diminuição prevista no seu
artigo 33, § 4o., impõe-se como critério a observância da análise das
circunstâncias judiciais, não só as constantes do artigo 59 do CPB, como
as demais mencionadas na Lei Antidrogas, e amplamente utilizadas como
referencial quando se trata de fixação das penas previstas.
2. Reconhecidos em favor do paciente os requisitos legais da
causa especial de aumento, sendo-lhe favorável o exame de todas as
circunstâncias judiciais, não tendo sido apontada nenhuma circunstância
excepcional que justificasse a diminuição na proporção de 1/3, a redução
da pena pela minorante prevista no § 4o. do art.33 da Lei 11.343/06 deve
ser realizada no patamar máximo.
3. Parecer do MPF pela deferimento do writ.
4. Ordem concedida, para aplicar a causa de diminuição prevista
no art. 33, § 4o. da Lei 11.343/06, em seu grau máximo (2/3).(HC
120.832/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, QUINTA
TURMA, julgado em 04/06/2009, DJe 03/08/2009)
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tenham falseado a verdade - Desclassificação para o art 28, da lei n°
11.343/06 descabida - Condenação mantida. Inconstitucionalidade do art 33,
§ 4o, da Lei n° 11.343/06 - Inocorrência - Benefício que atende ao princípio
da individualização das penas constitucionalmente previsto, permitindo
tratamento diferenciado aos réus que se encontrem em situações especiais -
Réu primário, de bons antecedentes, não havendo notícia nos autos de que
se dedicasse a atividades criminosas ou integrasse organização criminosa -
Aplicação do benefício de rigor. Regime prisional - Tratamento rigoroso
dispensado pelo legislador, que impõe o regime inicial fechado e que não se
compadece com a substituição da pena corporal por penas alternativas.
Recurso parcialmente provido. (TJ/SP. Apelação 990081717026. Relator(a):
Ericson Maranho. Órgão julgador: 6ª Câmara de Direito Criminal. Data do
julgamento: 23/04/2009)
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Claramente houve uma resistência à fixação do regime inicial
ABERTO para acusado no crime de tráfico, apesar da primariedade do agente e a
quantidade da pena imposta permitir a aplicação com base no artigo 33, § 2º, alínea c.
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SÚMULA Nº 718: “A OPINIÃO DO JULGADOR SOBRE A
GRAVIDADE EM ABSTRATO DO CRIME NÃO
CONSTITUI MOTIVAÇÃO IDÔNEA PARA A IMPOSIÇÃO
DE REGIME MAIS SEVERO DO QUE O PERMITIDO
SEGUNDO A PENA APLICADA.”
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VERIFICADO. TRÁFICO DE DROGAS. CONDENAÇÃO. RÉU
PRIMÁRIO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS.
QUANTUM DA PENA. AVALIAÇÃO. REGIME INICIAL ABERTO.
CABIMENTO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA. PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS. CONCESSÃO DA ORDEM DE OFÍCIO. 1. Da
irresignação à monocrática negativa de seguimento de recurso interposto no
âmbito do Superior Tribunal de Justiça, cabível é agravo regimental, a fim
de que a matéria seja analisada pelo respectivo Colegiado. 2. Não se
tratando de réu reincidente, ficando a pena no patamar de quatro anos
e sendo as circunstâncias judiciais positivas, cumpre observar o regime
aberto e autorizar a substituição da pena privativa da liberdade pelas
restritivas de direitos, conforme artigos 33 e 44, ambos do Código
Penal. 3. Writ não conhecido, mas com concessão da ordem, de ofício, para
assegurar ao Paciente o direito ao cumprimento da pena em regime inicial
aberto, bem como deferir a substituição da pena privativa de liberdade por
02 (duas) restritivas de direitos, a serem determinadas pelo Juízo da origem.
(HC 121948, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/
Acórdão: Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em
23/02/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-130 DIVULG 22-06-2016
PUBLIC 23-06-2016)
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§ 4º, da Lei n. 11.343/2006, no patamar máximo. 4. A pena final (1 ano e 8
meses de reclusão) e as circunstâncias da individualização, tal como
avaliadas nas instâncias ordinárias, permitem o regime inicial aberto e,
também, a substituição da pena privativa de liberdade por penas
restritivas de direitos, diante da inconstitucionalidade das restrições
dos artigos 33, § 4º, e 44 da Lei n. 11.343/2006 (HC 97.256/RS, rel. Min.
Ayres Britto, DJe 16.12.2010 e ARE 663.261/SP, rel. Min. Luiz Fux,
com repercussão geral, DJe 6.2.2013). 5. Ordem concedida, confirmando
a liminar deferida, para fixar o regime aberto para o início do cumprimento
da pena e determinar a substituição da pena privativa de liberdade por duas
penas restritivas de direitos, a serem estabelecidas pelo Juízo das Execuções
Criminais.
(HC 130074, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma,
julgado em 16/02/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-039 DIVULG
01-03-2016 PUBLIC 02-03-2016)
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O voto do ministro Lewandowski apresenta dados do Sistema
Integrado de Informações Penitenciárias (Infopen) do Ministério da Justiça
que demonstram que, das 622.202 pessoas em situação de privação de
liberdade (homens e mulheres), 28% (174.216 presos) estão presas por
força de condenações decorrentes da aplicação da Lei de Drogas. “Esse
porcentual, se analisado sob a perspectiva do recorte de gênero, revela uma
realidade ainda mais brutal: 68% das mulheres em situação de privação de
liberdade estão envolvidas com os tipos penais de tráfico de entorpecentes
ou associação para o tráfico”, afirmou o ministro, ressaltando que hoje o
Brasil tem a quinta maior população carcerária do mundo, levando em
conta o número de mulheres presas1.
1 http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=319638.
Consulta realizada em 28/06/16.
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CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. HABEAS CORPUS
NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.
(...)
É pacífica nesta Corte Superior a orientação segundo a qual a
fixação de regime mais gravoso do que o imposto em razão da pena deve
ser feita com base em fundamentação concreta, a partir das circunstâncias
judiciais dispostas no art. 59 do Código Penal - CP ou de outro dado
concreto que demonstre a extrapolação da normalidade do tipo, de acordo
com o Enunciado n. 440 da Súmula desta Corte, bem como os enunciados
n. 718 e 719 da Súmula do Supremo Tribunal Federal.
In casu, em razão da primariedade da paciente, do quantum de
pena aplicado, inferior a 4 anos (art. 33, § 2º, "c", do CP), da inexistência de
circunstância judicial desfavorável (art. 59 do CP), bem como da fixação da
pena-base no mínimo legal, o regime a ser imposto deve ser o aberto.
Precedentes.
(...)
Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida de ofício para
fixar o regime inicial aberto, substituindo-se a pena privativa de liberdade
por duas restritivas de direito a serem especificadas pelo Juízo de
Execuções.(HC 319.849/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK,
QUINTA TURMA, julgado em 16/06/2016, DJe 24/06/2016)
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conseguinte, deve ser cancelado o Enunciado 512 da Súmula do
Superior Tribunal de Justiça.” (Recurso repetitivo - Pet 11.796-DF, Rel.
Min. Maria Thereza de Assis Moura, Terceira Seção, por unanimidade,
julgado em 23/11/2016, DJe 29/11/2016)