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A sardinha é desde há séculos um verdadeiro símbolo português, mas é

muito mais do que um mero pitéu gastronómico. Durante muitos anos, a


pequena sardinha sustentou muitas populações, sobretudo rurais. Ficou tão
conhecida que passou para a nossa literatura, canções, contos, jogos
populares, pregões e festejos. Sendo hoje em dia, símbolo de algumas
festas populares e tem sido recriada por vários artistas.

A sardinha faz parte do grupo de peixes teleósteos abdominai e adquire o nome


científico de “Sardina pilchardus”.

Pertencentes a família Clupeidae, as sardinhas são peixes pequenos – medem até 25 cm


de comprimento – de coloração prateada, escamosos e pelágicos, ou seja, vivem no mar,
em águas rasas, em grandes cardumes.
O nome “sardinha” faz referência ao local de origem desses peixes que nadaram
milhares de quilômetros e disseminaram-se pelos mares do mundo. As sardinhas são
originalmente da região da Sardenha, ilha localizada no Mar Mediterrâneo.
Pode ser pescada, numa área alargada, que vai desde a costa do Senegal,
em África, até ao Atlântico Nordeste, entre as ilhas Britânicas e a
Escandinávia. Os movimentos migratórios desta espécie não são bem
conhecidos mas estima-se que os cardumes circulem ao longo de toda a
costa portuguesa. As zonas entre a Figueira da Foz e Aveiro, os estuários
do Tejo e do Sado e o golfo de Cádis (em Espanha) são pontos conhecidos
de maior concentração de sardinha
Tornou-se hoje em dia comum associar a sardinha aos bons hábitos
alimentares, expressão com algum fundamento pois esta espécie rica em
baixas calorias, proteínas, ácidos gordos, potássio, iodo, cálcio, fósforo, ferro
e vitaminas B1, B2, D e PP, provou ser um bom coadjuvante na diminuição
do risco de acidente cardiovascular agindo, ainda, sobre o colesterol e
hipertensão.

Existem várias formas de preparar as sardinhas. Em Portugal, sardinha assada é um prato típico
muito apreciado.

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