Professional Documents
Culture Documents
6º Semestre
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
6º Semestre
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
FUNDO DE ACOES................................................................................................................. 5
INCORPORAÇÃO ................................................................................................................... 6
FUSAO ...................................................................................................................................... 7
CISAO ....................................................................................................................................... 8
CONTABILIZAÇÃO ............................................................................................................. 13
Do mesmo modo, o estudo colabora com aqueles que unem as informações contábeis ao risco
das empresas, um dos pontos é avaliar o ativo e saber o nível do risco. Na avaliação do
investimento, o risco é fundamental para avaliação da taxa de desconto usada para trazer o
valor presente e os fluxos futuros. Com isso fica bem claro a importância da Contabilidade,
pois é uma das fontes de informação onde os Investidores determinam seu preços de Ação.
A Lei 6385/76, utilizou um conceito mais restrito para valor mobiliário e, assim, evitou
delimitar características amplas que pudessem ser utilizadas como referência para a
caracterização de um título como valor mobiliário.
Títulos de credito: papeis emitidos por entidades financeiras (letras de cambio, Certificados de
Depósitos Bancários etc.) ou por entidades não financeiras (debentures) com objetivo de
captação de recursos no mercado financeiro. Esses papéis têm como prazo vencimento e
rendem juros pré ou pós-fixados.
Os títulos de crédito endossados para cobrança através de estabelecimento bancário somente
são convertidos em disponibilidade quando o crédito é efetivamente registrado na conta
bancária da empresa. O valor das duplicatas, letras de câmbio e promissórias descontadas
passam a constituir disponibilidade bancária quando é concluída a operação de desconto.
Os títulos de crédito são classificados e incluídos no ativo circulante são avaliados pelo custo
de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor, lançando-se as devidas provisões
para fins de ajuste ao valor estimado de realização.
FUNDO DE AÇÕES
Os investimentos podem ser representados por direitos, tais como: títulos de crédito, ações,
ouro (certificados de custódia) etc. São classificados no ativo circulante ou no realizável em
longo prazo de acordo com a intenção da empresa e a data pactuada do resgate. Normalmente
as empresas procuram utilizar o excesso de disponibilidade aplicando em investimentos de
liquidez imediata, ou em curto prazo.
∙Caderneta de poupança;
Com a Reestruturação societária pode ser verificado o dinamismo das relações empresariais e
o papel fundamental do direito societário na regulamentação das diversas possibilidades de
reestruturação/reorganização societária.
INCORPORAÇÃO
Assim como a fusão, a incorporação de sociedades comerciais possui também uma definição
legal. O artigo 227 da Lei 6.404 define a incorporação como "a operação pela qual uma ou
mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações".
FUSÃO
A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da Lei 6.404/1976). Note-se
que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma
nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquela. A diferença entre fusão e
incorporação é que na incorporação desaparecem as sociedades incorporadas, mas a
incorporadora, uma sociedade preexistente, permanece com a sua vida normal, enquanto na
fusão desaparecem todas as sociedades fusionadas e surge uma sociedade nova.
A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a
elas sucederá nos direitos e obrigações.
A fusão será decidida, na forma estabelecida para os respectivos tipos, pelas sociedades que
pretendam unir-se. Em reunião dos sócios de cada sociedade, deliberada a fusão e
aprovado o projeto do ato constitutivo da nova sociedade, bem como o plano de distribuição
do capital social, serão nomeados os peritos para a avaliação do patrimônio da sociedade.
É vedado aos sócios votar o laudo de avaliação do patrimônio da sociedade de que façam
parte. Constituída a nova sociedade, aos administradores incumbe fazer inscrever, no registro
próprio da sede, os atos relativos à fusão.
Exemplo: A fusão em 2014 dos grupos de educação Anhanguera e Kroton criou a 17ª maior
empresa da Bovespa em termos de valor de mercado.
CISÃO
Cisão é a operação pela qual uma sociedade transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou
mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a sociedade
cindida, se houver versão de todo seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a
versão (artigo 229 da Lei 6.404/1976).
A falência da sociedade transformada somente produzirá efeitos em relação aos sócios que, no
tipo anterior, a eles estariam sujeitos, se o pedirem os titulares de créditos anteriores à
transformação, e somente a estes beneficiará.
Impostos correntes
São registrados com base no lucro tributável, de acordo com a legislação e alíquotas vigentes.
O IRPJ e a CSLL são tributos cobrados sobre a “renda” das empresas, muito conhecida como
Lucro, alíquotas variam de 1,6% a 32%
No Lucro Presumido, o Lucro é obtido de forma presumida, ou seja, através de um cálculo
matemático é assumida sua porcentagem de lucro (daí o nome desse perfil tributário, Lucro
Presumido). No caso, a Receita Federal determina qual é o percentual de lucro sobre cada
atividade.
Diferentemente do Lucro Real, onde esse Lucro é encontrado mediante cálculo do resultado
financeiro real. Para tal, a empresa precisa registrar todas as suas despesas e custos para
deduzi-las de sua receita e encontrar de fato o valor do lucro gerado.
A provisão do Imposto de Renda sobre os lucros diferidos não é despesa incorrida, isto é, não
se trata de obrigação tributaria propriamente dita. Se a pessoa jurídica sofrer prejuízo fiscal
nos períodos-base subsequentes, os lucros diferidos poderão ser compensados com o prejuízo
fiscal e a provisão será revertida pra lucros acumulados.
O IR Passivo é reconhecido sobre diferenças que resultarão em valores que serão dedutíveis
ou prejuízos a compensar em anos futuros. Estes valores não podem ser decorrentes de ágio,
combinação de entidades afetar e não o resultado contábil nem o lucro ou prejuízo fiscal.
OS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
É uma das formas de Remuneração de capital aos sócios que, pode ser considerado um
relevante instrumento de planejamento financeiro e tributário, principalmente pela importante
finalidade de incentivar a redução do endividamento da empresa. Com o pagamento de
remuneração de capital, utilizando os Juros Sobre Capital Próprio, a empresa pode
desenvolver um planejamento tributário, que pode reduzir a carga tributária do Imposto de
Renda e da Contribuição Social obre o Lucro Líquido, afinal os juros são considerados
despesas financeiras. Assim, os Juros sobre Capital Próprio são vantajosos na remuneração de
capital aos acionistas, afinal eles estimulam a capitalização da empresa, fazendo com que à
mesma obtenha uma melhor apresentação em sua estrutura de capital.
As empresas poderão deduzir, para efeitos de apuração do lucro real e da base de cálculo da
contribuição social sobre o lucro, os juros pagos ou creditados individualizado a titular,
sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do
patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo –
TJLP (Lei 9.249/95, art. 9º e art. 347 do Regulamento do IR) e condicionado à existência de
lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros,
em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados.
Imposto de Renda: retêm-se 15% dos sócios mas deduz-se integralmente como despesa
financeira (dentro dos limites e condições fixados pelo artigo 347 do Regulamento do IR),
podendo reduzir até 25% de IRPJ. A diferença pode resultar em menor IRPJ de até 10% sobre
o valor pago/creditado dos juros.
Nota: a tributação, para os sócios (pessoas físicas) é exclusiva na fonte (§ 3o art. 9 da Lei
9249/95).
Contribuição Social: pode deduzir-se até 100% do valor pago/creditado, dentro dos limites e
condições fixados, podendo economizar até 9% do valor.
Em síntese: a utilização deste planejamento poderá resultar numa economia de até 19% do
valor pago/creditado.
Exemplo de Cálculo:
Patrimônio Líquido
Demonstrativo do Cálculo
Alíquota 12%
Ou
Como verificamos no exemplo, a base de cálculo dos Juros s/ Capital Próprio é o Patrimônio
Líquido da empresa menos as Reservas de Reavaliação ainda não realizadas (não tributadas).
Para fins de dedutibilidade existem dois critérios que devem ser observados: a) limitado pela
multiplicação do Patrimônio Líquido pela taxa da TJLP anual ou trimestral (lucro trimestral);
b) limitado a 50% lucros acumulados de exercícios anteriores ou 50% dos lucros do exercício
(qual for o maior).
A empresa recolhe 15% IRRF sobre o valor dos juros e pode deduzir como despesa do lucro
real (observados os critérios de dedutibilidade comentados). No exemplo a empresa tinha um
lucro de R$ 600.000,00, com a contabilização dos juros passou a ter um lucro de apenas R$
100.000,00, a economia foi de aproximadamente R$ 100.000,00 de IRPJ [175.000,00
(500.000,00 x 34%) - 75.000,00 (IRRF)].
O Contador deve observar que há uma tributação reflexa para as pessoas jurídicas sócias que
percebem o rendimento. A empresa que recebe os juros sobre capital próprio deverá
contabilizar o valor destinado (recebido ou não) como receita financeira e se recuperar do
Imposto de Renda Retido na Fonte. Já, se o sócio for pessoa física o rendimento será
consideração como exclusivo na fonte, não sendo tributado novamente. Antes da opção pelos
juros sobre capital próprio deve-se estudar a viabilidade tributária considerando a tributação
reflexa do sócio (pessoa jurídica).
Contabilização:
Contabilização
dos Juros
Contabilização
do IRRF s/ juros
s/ capital próprio
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
O IRPJ e a CSLL são tributos cobrados sobre a “renda” das empresas, muito conhecida como
Lucro. O IRPJ e a CSLL alíquotas variam de 1,6% a 32%.
Vimos também que com o pagamento de remuneração de capital, utilizando os Juros Sobre
Capital Próprio, a empresa pode desenvolver um planejamento tributário, que pode reduzir a
carga tributária do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
A contribuição pratica dos resultados encontrados e que eles podem ser utilizados por
investidores e gestores em sua tomada de decisão, observando estas variáveis contábeis.
É notável a real importância nas demonstrações contábeis, pois com certeza elas são os
alicerces para o sucesso de uma empresa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS