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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

RAFAEL REGIS JULIÃO DE SOUZA


ROSIMEIRE SANTANA COUTO
THAYNÁ CRISTINE SANTOS CARVALHO

PERSPECTIVAS DO CLAREAMENTO DENTAL EM DENTES


DESVITALIZADOS

Santos
2017
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

RAFAEL REGIS JULIÃO DE SOUZA


ROSIMEIRE SANTANA COUTO
THAYNÁ CRISTINE SANTOS CARVALHO

PERSPECTIVAS DO CLAREAMENTO DENTAL EM DENTES


DESVITALIZADOS

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como exigência parcial
para obtenção do título de Cirurgião
Dentista à Faculdade de Odontologia da
Universidade Santa Cecília.
Orientador- Profª. Ma. Ana Maria
Antunes Santos.

Santos
2017
RAFAEL REGIS JULIÃO DE SOUZA
ROSIMEIRE SANTANA COUTO
THAYNÁ CRISTINE SANTOS CARVALHO

PERSPECTIVAS DO CLAREAMENTO DENTAL EM DENTES


DESVITALIZADOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial


para obtenção do título de Perspectivas do Clareamento Dental em Dentes
Desvitalizados à Faculdade de Odontologia da Universidade Santa Cecília.

Data da aprovação: ___/____/____.

Banca Examinadora

________________________________________________________
Prof.ª Ana Maria Antunes Santos

________________________________________________________
Prof.ª Mariana Bruno

________________________________________________________
Prof.º Rafael Albanesi
DEDICATÓRIA

Aos nossos pais, familiares, amigos e docentes.


AGRADECIMENTOS
RESUMO

Na odontologia moderna, a estética vem tomando seu espaço de uma


maneira bem relevante, excedendo muita ênfase e reputação, tendo
existindo requisitos para a perfeição dos dentes, seguida de: simetria,
harmonia facial, contorno, alinhamento, e nada mais importante, que os
dentes brancos. A técnica de clareamento interno é cada vez mais
usufruída por apresentar alto índice de sucesso e ser minimamente
invasivo. O agente clareador mais utilizado em destes desvitalizados é o
perborato de sódio diluído em água, sendo posta no interior da câmera
pulpar atualmente e temporariamente. As causas para o escurecendo dos
dentes, consiste em: traumatismo, hemorragia pulpar, necrose pulpar,
hemorragia pós-remoção pulpar, medicamentos intra canal, materiais
restauradores e a calcificação pulpar. O clareamento interno é indicado
para pacientes com pouco tempo de escurecimento, jovens e com pouca
destruição, melhorando assim as chances desse dente clarear
radicalmente. Entre as contra-indicações estão relacionadas ao pacientes
com tratamento endodôntico defeituoso e trincas. Os agentes clareadores
utilizados e citados no trabalho são a base de peróxido de hidrogênio, peroxido
de carbamida e perborato de sódio, e as técnicas são ‘‘walking bleach’’
(mediata), ‘’power bleaching’’ (imediata) e a mista . Diante disso o trabalho é
proposto em revisão de literatura, identificando a etiologia do escurecimento de
um dente desvitalizado, as vantagens e limitações para realizar esse tratamento,
o mecanismo dos agentes dentro da estrutura dentária e o protocolo de cada
técnica. Além de citar possível risco no processo do clareamento,
especificamente a reabsorção cervical externa.

Palavras-chave: dentes desvitalizados ;

ABSTRACT
Sumário

1. INTRODUÇÃO ............................................................................ 9
2. REVISÃO DE LITERATURA .................................................... 11
2.1 VANTAGENS E INDICAÇÕES ........................................................... 13

2.2 DESVANTAGENS E LIMITAÇÕES ..................................................... 13

2.3 REABSORÇÃO CERVICAL EXTERNA .............................................. 15

3. ETIOLOGIA DO ESCURECIMENTO EM DENTES


DESVITALIZADOS .......................................................................................... 16
3.1 Traumas causando como consequência a hemorragia pulpar ............ 16

3.2 Necrose pulpar .................................................................................... 17

3.3 Hemorragia pós-remoção pulpar ......................................................... 17

3.4 Medicamentos intra canal ................................................................... 17

3.5 Materiais restauradores....................................................................... 18

3.6 Calcificação pulpar .............................................................................. 18

4. AGENTES CLAREADORES .................................................... 19


4.1 Peróxido de hidrogênio ....................................................................... 19

4.2 Perborato de sódio .............................................................................. 20

4.3 Peróxido de carbamida ....................................................................... 21

5. MECANISMO DE AÇÃO DOS AGENTES CLAREADORES ... 22


6. TÉCNICAS DE CLAREAMENTO ............................................. 23
6.1 WALKING BLEACH ............................................................................ 23

6.2 TÉCNICA POWER BLEACHING ........................................................ 25

6.3 TÉCNICA MISTA ................................................................................ 26

7. DISCUSÃO ............................................................................... 27
8. CONCLUSÃO .............................. Error! Bookmark not defined.
9. REFERÊNCIAS ......................................................................... 29
1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, existem muitas queixas de pacientes preocupados com


a estética dental, e a principal é o escurecimento dental, sendo na maioria das
vezes de um único dente, e este anterior. Os dentes extremamente brancos são
a marcam para a estética ideal, ao contrário teremos um sorriso fora dos padrões
estéticos causando timidez no convívio social (LIMBERT, M.S., 1995).
Os dentes escurecidos tornam-se uma grande preocupação ao paciente,
levando-o ao cirurgião dentista, e como alternativa conservadora, o clareamento
dental torna-se uma solução simples e eficaz (ARI & UNGOR, 2002 / OLIVEIRA
et al., 2006).
O processo de envelhecimento dental acarreta em uma aparência
escurecida ao longo da vida de um ou todos os dentes de um individuo. A origem
de tal escurecimento pode ser dividida entre situações intrínsecas e extrínsecas.
As intrínsecas são relacionadas a fatores adquiridos ou congênitos. E
extrínsecas estão relacionadas a fatores adquiridos na superfície dental tais
como tabaco, corantes e outros.
Um dos fatores do escurecimento dental é o traumatismo, provocando o
rompimento do feixe vasculo nervoso, ocasionando a necrose pulpar e como
consequência o escurecimento de um ou mais dentes, sendo normalmente
anteriores. O envelhecimento pulpar seguido de calcificação e aparência
escurecida, não é um processo patológico mais é um fator comum quando se
trata de polpa madura. O que estão realmente relacionados a calcificação é a
exposição de traumas intensos e cáries profundas atingindo o complexo dentino
pulpar (LUUKKO et al., 2011).
Também entre esses fatores, existem o tratamento mal aplicado na
endodontia, como hemorragias intra pulpares decorrentes de pulpectomias mal
confeccionadas, abertura coronária insuficiente também favorece à retenção de
restos pulpares e contaminantes dos processos de instrumentação endodôntica
no teto da câmara pulpar. E alguns medicamentos utilizados intra canais (DE
DEUS, 1986).
O clareamento de dentes desvitalizados torna-se uma solução
conservadora, porém há necessidade de um diagnóstico correto de tal
escurecimento, a fim de selecionar a técnica e agentes clareadores ideais ao
caso, obtendo assim o sucesso do tratamento (LADO, et al., 1983 / BEVILÁQUA,
1995).
Relevante a isso, o presente estudo propõe avaliar através de uma revisão
de literatura as perspectivas atuais nas técnicas do clareamento de dentes
desvitalizados e compreender os riscos e desafios deste procedimento.
2. REVISÃO DE LITERATURA

O Clareamento em dentes desvitalizados é pesquisado, e confeccionado


desde o século XIX, como uma forma de branquear os dentes.
DWINELLE (1850) realizou um dos primeiros casos de clareamento em
dentes desvitalizados. Ele iniciou o caso com a abertura da coroa, seguida da
remoção do conteúdo necrótico e como medicamentos aplicou cânfora
carbonato de cálcio, hidróxido de sódio e cloreto de cálcio.
BOGUE (1872) e CHAPPLE (1877) utilizaram como agente clareador o
ácido oxálico em sua técnica, aplicando uma a duas gotas da solução na
cavidade limpa, após o tratamento endodôntico por três a seis minutos. O ácido
oxálico promovia uma reação solvente em relação ao íon de ferro, no interior dos
canalículos pelo extravasamento de sangue da polpa presente.
TAFT (1879) utilizou hipoclorito de cálcio, e ATCKINSON (1879) aplicou
hipoclorito de sódio a 2,5%.
HARLAN (1884) estabeleceu em seus estudos o uso de peróxido de
hidrogênio, em formato de dióxido de hidrogênio na técnica de clareamento de
dentes desvitalizados.
KIRK (1893) indicou a utilização de dióxido de sódio.
WESTLAKE (1895) foi quem apresentou a pirizona aquecida, que era
constituída por cinco partes de peróxido de hidrogênio a 25% e outra parte por
éter. A ativação do agente clareador era realizada por meio de corrente elétrica,
o que fez a técnica deixar de ser utilizada pelos perigosos riscos. BRINSTOOL
(1913) aconselhou o uso da mesma solução, utilizando uma espátula aquecida
através por corrente elétrica, promovendo calor e propagando uma liberação
maior de oxigênio.
ABBOTT (1918) aplicou o uso de peróxido de hidrogênio a 30%
(conhecido como superoxol). Em sua técnica a solução era introduzida no interior
da câmara pulpar, e ativada por uma fonte de calor, que era movida por uma
lâmpada. PRINZ (1924) preconizou a técnica termocatalítica. Em sua técnica
realizava-se a limpeza da coroa dental e da câmara pulpar com clorofórmio,
sendo acrescentado perborato de sódio associado ao peróxido de hidrogênio a
30%, na solução em que era aplicada na câmara pulpar, e posteriormente
ativada por luz.
SALVAS (1938) em sua técnica aplicava na câmara pulpar, uma pasta de
perborato de sódio associada à água destilada, que era utilizada para selar a
câmara pulpar e eram mantidos alguns dias, até que a cor desejada fosse obtida.
SPASSER (1961) reforçou a concepção de SALVAS.
NUTTING E POE (1961) adaptaram a técnica de SPASSER, com a
substituição da água destilada por peróxido de hidrogênio a 30% (Superoxol),
unindo dois oxidantes potencializados, sem a necessidade de ativação por luz
ou térmico e diminuindo o tempo da técnica de clareamento, sendo denominada
Walking Bleach.
STEWART (1965) propôs a técnica termocatalítica. Aplicação de peróxido
de hidrogênio a 30% numa compressa de algodão dentro da câmara pulpar,
catalisado por um instrumento aquecido e os efeitos eram atingidos em apenas
uma sessão.
LIEBENBERG (1997) utilizou a aplicação de peróxido de carbamida a
10%, na porção interna e externa dental ao mesmo tempo, sem vedar a câmara
pulpar e com auxílio de uma moldeira.
BARATIERI (2004) apresentou o peróxido de carbamida a 37% e o
peróxido de hidrogênio a 35% em soluções de géis; associados ao perborato de
sódio.
ANDRADE (2005) realizou a técnica imediata, com peróxido de hidrogênio
a 30-35% sobre o dente há 2 minutos para promover uma penetração maior da
substância, e posteriormente a ativação do agente clareador realizada por fonte
de luz.
2.1. VANTAGENS E INDICAÇÕES

Uma grande vantagem do clareamento interno em dentes desvitalizados,


pelo é o fato do remanescente dental ser preservadas. O custo deste
procedimento é inferior comparando aos demais procedimentos mais invasivos,
confecções de coroas totais ou facetas estéticas Em casos mais extremos o
tratamento clareador interno e externo podem melhorar o resultado estético final,
com coroas mais translucidas com poucas chances de revelar uma dentina
subjacente escurecida (BUSATO et al. 1997 / IORIO, 2001, p.188 / ARI &
UNGOR, 2002 / AMATO, et al. 2006)
Pacientes jovens apresentam um prognóstico de tratamento melhor,
devido ao diâmetro maior dos canalículos dentinários. Os resultados estéticos
são mais satisfatórios e duradouros, quando há correta indicação, e o
procedimento é executado adequadamente (LEONARDO & LEAL, 1991 /
ABBOTT, 1997).
O tratamento clareador interno é muito eficaz nos casos em que o dente
possui pouco tempo de escurecimento, sendo assim, os casos com alterações
cromáticas de longo prazo não apresentam um bom prognóstico ao clareamento.
(BERGER, 1981, p.13 / LEANDRO & LEAL, 1991).

2.2. DESVANTAGENS E LIMITAÇÕES

A técnica clareadora apresenta resultados esteticamente favoráveis e


satisfatórios, porém, um de seus principais efeitos colaterais é a reabsorção
cervical externa. Juntamente a recidiva de cor é acometida nas etapas do
procedimento podendo não ser bem executadas, ou por não serem elaborada
de maneira criteriosa (HARRINTON & NATKIN, 1979 / BROW, 1965).
Os pacientes jovens podem ter mais facilidade no processo de
clareamento, em relação a pacientes mais velhos; devido a maior amplitude dos
túbulos dentinários, que no caso possibilitaria uma difusão maior dos agentes
clareadores (Brown 1965). Vale ressaltar que dentes escurecido com alterações
cromáticas severas, por mais de cinco anos tem uma chance menor de resultado
positivo no tratamento clareador, sendo assim um tratamento de expectativa
menor de sucesso (BARATIERI et al., 2004, p.82).
O clareamento interno requer tratamento endodôntico prévio, para que
seja possível a aplicação da pasta clareadora na câmara pulpar de dentes vitais
escurecidos, como por calcificação pulpar ou pigmentação por tetraciclina,
podem precisar de tratamento endodôntico para a realização do clareamento
interno. Vale ressaltar que os dentes sem um tratamento endodôntico correto,
podem causar problemas graves, quando submetidos ao clareamento interno,
resultando até em uma possível perda dental (PEREIRA, 1989 / IORIO, 2001, p,
188 / ABBOTT, 2009);
Diminuição da resistência à fratura também pode ser um fator presente,
sendo que os agentes químicos e térmicos podem diminuir significativamente a
resistência à fratura desses dentes (FRANCISCHONE, 1986).
Os Dentes que possuem amplas restaurações ficam mais fragilizados
durante o clareamento interno, ocorrendo à diminuição de resistência mecânica
dental pela remoção da restauração, a fim de aplicar o material clareador. E os
Dentes que possuem fendas, fraturas, hipoplasias alterando a estrutura do
esmalte, tendem a impossibilitar o clareamento interno (DE DEUS, 1992 /
LOGUERCIO et al., 2002, p. 134).
Dentes com restaurações amplas de classe III, IV ou V, com pouco
remanescente dental, apresenta um grande risco de ocorrer fratura mesmo com
a utilização de pinos pré-fabricados. Casos em que a câmara pulpar tenha sido
restaurada com pinos estéticos pela técnica adesiva, ocorrem à impossibilidade
de clareamento intracoronário. (BARATIERI et al., 1996 / BARATIERI et al.,
2004).
2.3. REABSORÇÃO CERVICAL EXTERNA

O clareamento para dentes desvitalizados é uma técnica eficaz dentro das


corretas indicações. Porém, existem relatos de algumas consequências hostis
para o periodonto e para os dentes, tal como a reabsorção cervical externa
(RCE) (DEMARCO et al., 1995 ).
As reais causas da reabsorção externa ainda não são claras na literatura,
porem o histórico de trauma com consequente tratamento endodôntico e
escurecimento do elemento dental pode ser um limitante a indicação da técnica
clareadora. Os agentes clareadores são fatores de hostilidade ao periodonto,
que acarreta em um resultado inflamatório, fazendo a célula, cuja sua função é
ter reabsorção óssea (osteoclastos) suceder o corpo estranho, levando a uma
resposta de reabsorção externa na raiz dental (MACISAAC, 1994).
A RCE, normalmente é sem dor, sendo diagnosticados por exames
radiográficos rotineiramente, sempre também relevantes os sinais expostos,
como sangramento das papilas e testes de percussão assertivo (HARRINGTON
& NATKIN, 1979 / LADO et al., 1983). Segundo Rotstein et al. 1991, logo é
intensificado por erros na junção amelocementaria. Fora isso a expansão térmico
linear da dentina, trincas e casos de traumas dentais é relativamente aliado a
técnica power bleaching (imediata) associado ao calor e devido a associação
com peróxido de hidrogênio.
3. ETIOLOGIA DO ESCURECIMENTO EM DENTES DESVITALIZADOS

A coloração de um dente está associada quanto à quantidade e ao


comprimento de luz, projetada sobre a superfície dental, por absorção ou
reflexão. Superfícies escuras absorvem grande quantidade da luz,
consequentemente resultando em uma ausência de cor. A formação de grandes
cadeias moleculares dentro da estrutura dental gera um escurecimento por ser
responsável pelo aumento de absorção de luz.
A alteração cromática dos dentes desvitalizados pode ser citada, como:
calcificação pulpar, traumatismo dental, necrose pulpar, extirpação da polpa,
materiais restauradores na coroa, medicamentos de uso intracanal, materiais na
câmara pulpar e descoloração por íons metálicos.

3.1. TRAUMAS CAUSANDO COMO CONSEQUÊNCIA A HEMORRAGIA


PULPAR

O trauma dental é um risco inevitável e pode levar a varias consequências.


Esse traumatismo pode causar uma hemorragia no interior dos canais
dentinários, podendo causar manchas, ainda mais os dentes em
desenvolvimento. Durante a hemorragia, o sangue liberado reagido na câmera
pulpar pode causar uma decomposição, e quanto mais esse decomposto
permanecer na câmera pulpar, mais escuro ficará a dentina sendo mais difícil de
reverter (ARENS, 1989 / FALLEIROS et al., 1990, p. 217).
Um dente traumatizado pode continuar com a sua vitalidade pulpar, porém
a chance de calcificação do conduto radicular e necrose são grandes
(BARATIERI et al., 2004, p. 82).
3.2. NECROSE PULPAR

A necrose pulpar pode ocorrer como um fator traumático, sendo que a


cárie também é responsável pela necrose da polpa, isso pode ocorrer de forma
silenciosa e assintomática fazendo com o que a polpa produza substratos
escurecidos que penetram nos canalículos dentinários provocando o
escurecimento. Os Dentes submetidos a esses tipos de traumas causando a
necrose pulpar deverão fazer obrigatoriamente tratamento endodôntico para que
remova restos necróticos, fazendo em seguida o clareamento dental (PEREIRA
1989, p. 12 / Andrade et al. 2003, p.8)

3.3. HEMORRAGIA PÓS-REMOÇÃO PULPAR

Quando se faz a extirpação da polpa viva, pode-se ocorrer o aparecimento


de hemorragia pulpar. Quando o sangue é exposto á dentina, penetrar nos
canalículos dentinários, causando o escurecimento. Por fim, é importante relatar
que ao realizar pulpectomias deve ser muito cauteloso e controlar qualquer
pequena ou grande hemorragia a ser exposta. (ANDRADE et al. 2003, P. 2)

3.4. MEDICAMENTOS INTRACANAL

Os medicamentos utilizados na endodontia tem a função de combater


microrganismos, reduzindo a ação inflamatória que ocorre após o tratamento
radicular, ocupando o canal para não haver recontaminação microbiana. Porém
certos medicamentos utilizados intracanal podem causar pigmentações na
dentina, se for deixado por um tempo indeterminado (BERGER, 1981, p. 12).
Dentes expostos a esse tipo de problemas, pode também ser feito o clareamento
interno e/ou externo, retirando sempre 100% do medicamento na câmara pulpar.
3.5. MATERIAIS RESTAURADORES

Alguns materiais restauradores são responsáveis pelo escurecimento


dental. O amálgama de prata causando um processo de penetração de mercúrio
nos canalículos dentinários ocasionando o fator de escurecimento dos dentes. E
o oxido de zinco e eugenol podendo causar pigmentos irreversíveis aos dentes
(DE DEUS, 1992).
Sendo assim, os dentes manchados por esses materiais, é necessária a
remoção rigorosa e cuidadosa para a substituição por resina composta, pois
esses materiais causam danos irreversíveis e não tem bom resultando nos
clareamentos. (ANDRADE et al., 2003, p. 3).

3.6. CALCIFICAÇÃO PULPAR

O surgimento de áreas mineralizadas no tecido pulpar é um fator


geralmente comum na polpa madura, e esta relacionada ao processo de
envelhecimento pulpar (LUUKKO et al., 2011). A aceleração do processo
fisiológico do dente na cavidade bucal é o responsável pela calcificação pulpar.
Tal processo ocorre como resposta a cáries, traumas ou injúrias pulpares. Esse
fator produz a diminuição da translucidez dental, deixando assim, uma cor mais
escura (ABBOTT, 2009).
4. AGENTES CLAREADORES

No clareamento de dentes desvitalizados, existem agentes oxirredutores


químicos, capazes de solucionar o fator desvantajoso. Sendo eles, o peróxido
de hidrogênio; perborato de sódio e peróxido de carbamida, tais produtos são
aplicados internamente na câmara pulpar, tentando solucionar o escurecimento
do dente (SILVA et al., 2003).

4.1. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO

Peróxido de Hidrogênio (H2O2) apresenta resultados satisfatórios no


clareamento em dentes desvitalizados, tem baixo peso molecular, é capaz de
difunde-se através da matriz orgânica do esmalte, atingindo a dentina e
exercendo ação clareadora na parte orgânica da dentina. Esse agente tem
capacidade alvejante e desinfetante, pelo motivo de ter grandes contatos a
substâncias, como a saliva e se dissociando assim, em água e oxigênio, sendo
esse oxigênio um poderoso fator oxidante que faz o agente em questão ser
excelente nas suas características. E por ser muito cáustico e sua concentração
ser em torno de 35%, também pode provocar uma ação extremamente lesiva à
estrutura dental aconselhando proteção da gengiva marginal com omcilon-A em
orabase, lençol de borracha e barreira gengival. No entanto, quando bem
indicado, esse procedimento tem ação clareadora rápida e segura (Haywood VB,
1992 / BARATIERI et al., 2004, p. 17 e p. 68).
4.2. PERBORATO DE SÓDIO

O perborato de sódio é um sal em forma de pó branco, que ao entrar em


contato com meio aquoso ele se decompõe em metaborato de sódio e
peróxido de hidrogênio em concentrações baixas, liberando oxigênio ativo
dando inicio ao processo clareador. Sendo assim, o perborato de sódio é
um agente clareador ideal e propriamente utilizado para clareamento de
dentes desvitalizados. Ele misturado á água é mais seguro do que
quando misturado ao peróxido de hidrogênio, e por apresentar um PH
altamente alcalino, variando de 9,8 a 10,3 muito além do PH crítico do
esmalte e da dentina; descartando possíveis problemas relacionados a
desmineralização, sendo assim vantagens do agente (HOLMSTRUP, G.
et al. 1988 / ROTSTEIN, I. et al. 1991 / MACEY-DARE et al., 1997 / AN E
ONG & 2002, p. 434 / BARATIERE et al., 2004).
4.3. PERÓXIDO DE CARBAMIDA

Possui composição de aspectos brancos e cristalino, e diversas


concentrações, também é conhecido comercialmente como peróxido de ureia,
peróxido de hidrogênio - ureia, peróxido de hidrogênio-carbamida ou peridrol-
uréia. Por ser uma substancia que possui atração por água, quando em contato
ao meio liquido degrada-se em peróxido de hidrogênio em aproximadamente 3%
e a outra parte em ureia em torno de 7%. O Peróxido de carbamida é menos
acido do que o peróxido de hidrogênio tornando-se mais viável (IORIO, 2001, p.
193).
Após avaliações de sua toxicidade e máxima eficácia, as indicações e
contra indicações do clareamento de dentes desvitalizados com concentrações
de 37%, foi concluído que tem amostras concretas de eficiência e segurança,
quando usada o técnica correta, não será necessário à utilização de calor, o que
reduz o risco de reabsorção cervical externa (BARREIROS et al. 2002).
5. MECANISMO DE AÇÃO DOS AGENTES CLAREADORES

O clareamento dental ocorre pela facilidade que os agentes clareadores


adentram a estrutura dental, ainda não há estudo que explique todo seu
mecanismo de ação, mas o peróxido de hidrogênio e carbamida são as
substancias mais usadas hoje em dia, pois ao entrar em contato com esmalte e
dentina libera seus princípios ativos onde ocorre uma oxidação nos tons escuros
tornando-os mais claros, (FARIAS et al., 2003 / MARTINS et al., 2009).
Os agentes de clareamento são transporte de radicais de oxigênio, quanto
em contato com as estruturas dentais promovem varias mudanças, como
adentram nos pigmentos indesejáveis da estrutura dental causando uma reação
de oxidação ou redução, e para melhor entender, é preciso compreender que os
pigmentos são cadeias moleculares longas, de alto peso molecular
(macromoléculas) e, portanto, difíceis de serem eliminadas da estrutura dental,
mais vão sendo eliminadas no final do processo por meio de difusão
(MONDELLI, 2003).
Quando a substância clareadora para de clarear, atingindo o nível mais
alto do clareamento, mesmo com novas seções, significa que alcançou o ponto
de saturação máximo, indicando a hora de parar os procedimentos (ANDRADE
et al., 2003 P.4). Porém se houver insistência a novos clareamentos, o produto
começara a reagir nas enzimas proteicas da estrutura do esmalte, promovendo
assim, perda da mesma (BARATIERI et al., 2004, P.19).
.
6. TÉCNICAS DE CLAREAMENTO

6.1. WALKING BLEACH

As técnicas do walking bleach, também conhecida técnica de clareamento


mediata, se caracteriza pela aplicação do agente clareador no interior da câmera
pulpar, fazendo intermitências de três a sete dias, sempre estando com um
curativo diversificando entre duas a quatro sessões, até o alcance de resultados
satisfatórios (BARATIERI et al., 1996).
A técnica se resume em realizar radiografias iniciais, observando se o
canal radicular, e a obturação estão apropriados para realizar o tratamento
clareador, Registro da cor do dente usando uma escala de cores. Realiza-se a
sondagem da junção amelocementaria, para ter um registro da medida da coroa,
podendo ser feita com uma sonda milimétrica. Depois é feito a proteção de
tecidos moles, dando importância a essa proteção quando o clareador é de forma
liquida ou em clareamento internos. A mucosa pode ser protegida com Omcilon-
A em ora base (Bristol-Myers Squibb Brasil), e isolamento absoluto. Remove
todo material restaurador existente ou qualquer dentina cariada, e fazer a
remoção do material obturador 2 a 3 mm da medida obtida, faz a proteção
cervical do dente, selamento/ tampão cervical, evitando extravasamento de
material clareador para os tecidos periodontais.
O material utilizado para esse tampão cervical é o cimento de ionômero
de vidro com um milímetro de espessura de hidróxido de cálcio acima.
Colocaremos o agente clareador na porção coronária e uma pequena bolinha de
algodão, fechando com cimento provisório e deixando esse agente entre 5 a 7
dias. Após é feito a realização da limpeza da cavidade, deixando o ângulo cavo
superficial limpo para que haja a aderência do material provisório que foi
adaptado a cavidade, sobre o agente clareador. Depois desse tempo de agente
clareador deixado na cavidade, o paciente terá que retornar a uma nova consulta
para a troca dessa pasta clareadora. Se a cor esperada ainda não tiver sido
alcançada, uma nova mistura de pasta clareadora é aplicada na cavidade,
selando e aguardando o tempo para o novo retorno. Isso gira em torna de 3 a 4
trocas, até chegar a um tom desejável. (ANDRADE et al., 2003, p. 5 / ABBOUT,
2009 / ERHARDT et al., 2012).
6.2. TÉCNICA POWER BLEACHING

Essa técnica é conhecida como imediata, pois é realizada no consultório


durante a consulta com peróxido de hidrogênio a 35% onde é introduzido no
interior da câmara pulpar e na face vestibular durante um tempo determinado
pelo fabricante e em seguida é removido, diferente das outras técnicas onde o
agente clareador permanece na câmara pulpar entre uma sessão e outra. (REIS
LOGUERCIO, 2017).
Segue a mesma sequência citada no procedimento da técnica anterior ate
o tampão cervical (Ler na técnica mediata). Depois das etapas realizadas citadas
anteriormente será introduzido na câmara pulpar a substancia clareadora e em
toda face vestibular do agente que será realizado o procedimento. A substância
permanecerá agindo durante um tempo determinado recomendado pelo
fabricante. Em seguida é retirado todo o produto do interior da câmara pulpar e
região vestibular, depois se lava com água abundantemente. É feita uma
restauração temporária para não deixar a cavidade aberta, com resinas
composta ou cimento de ionômero de vidro, o resultado varia de acordo com o
grau de escurecimento dental geralmente na terceira ou quarta sessão já nota-
se um clareamento visível. Vale ressaltar que em cada sessão é utilizado
isolamento absoluto ou relativo com uma barreira para proteção gengival, é feito
um novo acesso a câmara pulpar e introduzido á substância clareadora tanto no
seu interior como na face vestibular, respeitando as orientações do fabricante,
(ERHARDT et al., 2012). Após o resultado atingir o resultado final faz-se um
forramento com hidróxido de cálcio e em seguida restauração permanente,
mesmo procedimento técnica walking blach (voltar na técnica anterior).
Essa técnica pode ser associada com uma, fonte de calor ( instrumentos
aquecidas ao rubro, correntes elétricas e lâmpadas especificas). Essas fontes
de calor têm como objetivo avançar o clareamento, acelerando varias vezes mais
a oxidação liberando mais oxigênio (AERENS, 1989). Todavia este tipo de
ativação com calor tem suas possíveis desvantagens associadas aos efeitos
colaterais da reabsorção cervical externa, por isso não se recomenda esse
método no memento atual.
6.3. TÉCNICA MISTA

A associação das técnicas walking bleach e Power bleaching é


considerada a técnica mista. O uso da técnica mista apresenta resultado eficaz
e rápido, sendo assim diminuindo o número de sessões e riscos de fratura
durante o tratamento. Durante as consultas utiliza-se a Power Bleaching
também fazendo o uso da walking bleaching entre as sessões com o intuito de
acelerar o processo de clareamento, (MELARA et al., 2012).
7. DISCUSÃO

Desde 1850, existe essa apreensão com a estética e harmonia do sorriso,


pois, conforme a estética foi crescendo, erguendo destaques e extrema
importância, existem requisitos para a perfeição seguida de: simetria, harmonia
facial, contorno, alinhamento, e nada mais importante, que os dentes brancos. E
sendo já confeccionadas algumas técnicas de clareamento em dentes
desvitalizados, apresentando-se como um fator importante na odontologia
estética, sendo mais acessível confiante e conservador, melhorando o convívio
social do paciente (VASCONCELOS et. al., 2000).
Essa alteração de cor em dentes desvitalizados pode ser um fator
prejudicial à estética e harmonia do sorriso. Para restabelecer a harmonia de cor
o clareamento intracoronário torna-se a intervenção indicada, pois na maioria
dos casos é eficaz, seguro e de baixo custo (GOMES et. al., 2008).
O tratamento clareador interno possui boa eficácia em dentes que
possuem pouco tempo de escurecimento, sendo que dentes escurecidos a longo
tempo não possuem um prognóstico favorável a esse tratamento (BERGER,
1981, p.13 / LEANDRO & LEAL, 1991). Porém, Assis e Albuquerque (1999)
relatam sucesso em casos com escurecimento dental por período superior a 5
anos. O resultado alcançado pelo tratamento clareador foi considerado estável
durante um período longo de proservação pelos autores.
Segundo Dzierkark (1991), o clareamento dental realizado intra ou
extracoronário só acontece por causa da permeabilidade da estrutura dental aos
agentes clareadores, capazes de se dissipar livremente pelo esmalte e dentina
e atuar diretamente na composição orgânica dessas estruturas tornando
possível o clareamento. Já Mondelli (2003), explica que o principal fator do
clareamento interno dos dentes escurecidos acontece por causa de uma reação
química causando uma oxidação ou redução, quebrando essas moléculas de
cadeias longas de pigmentos indesejáveis e transformando-as em moléculas
menores facilitando assim a eliminação das mesmas por meio da difusão.
No entanto mesmo que clareamento dental apresente seus benefícios,
varios estudos relacionam a reabsorção radicular externa como consequência
de clareamento interno (LADO et. al.,1983, v.55). O uso de tampões cervicais
(selamento biológico do conduto radicular) no protocolo de tratamento clareador
é indicado para evitar tal risco. As verdadeiras causas da reabsorção radicular
externa ainda não são exatas, segundo alguns estudos o trauma dental ,
movimentações ortodônticas, tratamento endodônticos inadequado usa de
agentes clareadores em alta concentração e aplicação da técnica termo
catalítica podem ser o gatilho para a reabsorção (ZIMMERLI, et. al, 2010).
Estudos sobre a longevidade relatam que durante o tempo de
acompanhamento não observaram reabsorção interna nem externa pós-
tratamento clareador não vital (AMATO et. Al, 2006).
Durante muitos anos o clareamento dental interno vem sendo pesquisado
e indicado como procedimento menos invasivo para dentes desvitalizados. A
longevidade e segurança do tratamento é determinado por um excelente
histórico do dente, segundo estudos (AMATO et. Al, 2006).
Avaliar os fatores que levaram a tal escurecimento do elemento dental é
primordial para a indicação e realização do tratamento clareador. O clareamento
de dentes desvitalizados pode e deve ser realizada previamente a indicação de
tratamentos mais invasivos (facetas-Cerâmicas/Resina Compostas) com o
intuito de facilitar o resultado estético final (BUSATO et. al 1997 / IORIO, 2001.
P.188 / ARI & UNGOR, 2002)
8. CONCLUSÃO

Mediante a bibliografia consultada conclui-se que o clareamento de


dentes desvitalizados é um procedimento minimamente invasivo, com maior
preservação da estrutura dental. É importante o conhecimento dos fatores
causadores do escurecimento dental, com nisso escolher a técnica e as
substâncias clareadoras para um tratamento seguro e eficaz.

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