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Obter uma patente não é um processo simples. Existem diversos formulários e taxas,
pelo que obter uma patente pode demorar vários anos.
o Um sumário da invenção;
o Uma descrição da melhor implementação da invenção, incluindo
um desenho se aplicável;
(Ver www.wipo.int)
O pedido internacional permite fazer um único pedido de patente, válido para vários
países, numa única língua e com uma publicação única. Ainda durante a fase
internacional, o requerente tem acesso a um relatório de pesquisa e a uma opinião
escrita que analisa os requisitos de patenteabilidade referentes à sua invenção.
Confidencialidade e Competência
A Inventa Angola é constituída por pessoas honradas, que trabalham em Angola desde
1972. Se o desejar, nós comprometemo-nos a assinar um contracto de
confidencialidade para assegurar que as suas invenções estão seguras connosco.
Organização Mundial da Propriedade
Intelectual
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Sede em Genebra
Acrônimo OMPI
Status Ativa
Fundação 1967
Website www.wipo.int
Criada em 1967, é uma das 16 agências especializadas da ONU e tem por propósito a promoção
da proteção da propriedade intelectual ao redor do mundo através da cooperação entre Estados.
Atualmente, é composta de 184 Estados-membros [1] e administra 24 tratados internacionais. Seu
Diretor Geral atual é o australiano Francis Gurry.
Histórico
Em 1893 a CUP e a CUB unificaram seus escritórios dando origem ao BIRPI (Bureaux
Internationaux Réunis pour la Protection de la Propriété Intellectuelle, acrônimo francês que
significa Escritório Internacional Unificado pela Proteção da Propriedade Intelectual), que teria a
função de administrar ambos os acordos.
Criação da OMPI
Desse modo, OMPI foi formalmente criada a partir da assinatura da Convenção para o
Estabelecimento da Organização Mundial da Propriedade Intelectual,[2] assinada em 14 de julho
de 1967.
Objetivos da OMPI
Objetivos Gerais
Em 1974 a OMPI tornou-se agência especializada da ONU, harmonizando seus objetivos com o
interesse público e com as metas humanitárias da ONU.
Assim, segundo o Acordo entre a OMPI e a ONU, a proposta da OMPI foi redefinida para a
promoção da atividade intelectual criativa e a facilitação da transferência de tecnologia
relacionada à propriedade industrial para os países em desenvolvimento de forma a acelerar
seu desenvolvimento econômico, social e cultural.
Metas Estratégicas
Além dos objetivos gerais da organização, a cada 4 anos o Diretor-Geral divulga um Plano de
Atuação a Médio Prazo (Medium Term Plan), que define as metas estratégicas de atuação da
OMPI nos 4 anos subseqüentes ao biênio no qual são definidos o Plano de Diretrizes (Draft
Program) e o orçamento. As metas do Plano de Atuação a Médio Prazo são refinadas na
Proposta de Planos e Orçamentos bienal.
Estados-membros[1] da OMPI
Nas Assembléias Gerais a cada Estado-membro é atribuído um voto, sem levar em conta sua
população ou contribuição financeira à OMPI. Nas assembléias são tratados os rumos da
organização, suas atividades e programas, inclusive seu orçamento, alguns temas específicos, e
as decisões são tomadas por consenso.
A organização e a implementação das decisões tomadas nestas reuniões são feitas pelo
Secretariado da OMPI. O Secretariado, sediado em Genebra, é composto por membros de mais
de 90 países, especialistas em políticas públicas, economia, administração e TI (tecnologia da
informação). O Secretariado também administra o Sistema Internacional de Registro de
Propriedade Intelectual e desenvolve os programas para alcance das metas da OMPI.
Em 2006, o número de casos administrados pela OMPI sobre registro de domínios excedia
13,000, envolvendo partes de 144 países e quase 24,000 domínios de Internet.
Financiamento
A OMPI é diferente das outras agências da ONU, pois suas atividades são totalmente financiadas
por seu próprio orçamento, tornando-a independente economicamente. Para o biênio de 2006-
2007, 90% do orçamento de 531 milhões de francos suíços (440 milhões de dólares americanos)
vieram de taxas de registro de marcas e patentes internacionais. Os outros 10% provem de taxas
de serviços de arbitragem e mediação, de publicações e de pequenas contribuições de Estados-
membros.
Tratados Existentes
Os tratados são divididos em três grupos gerais: Proteção de Propriedade Intelectual; Sistema
de Proteção Global e; Classificação.
Por fim, o último grupo, cujos tratados se referem à Classificação, contendo 4 tratados, cria
sistemas de classificação que organizam informações sobre invenções, marcas registradas, e
desenhos industriais.
Tratados de Classificação
Acordo de Locarno [2], relativo a desenho industrial.
Acordo de Nice [3], relativo a marcas registradas de produtos e serviços.
O Acordo de Roma, concluído em 1961 é administrado pela OMPI juntamente com a United
Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) [26] e International
Labour Organization (ILO) [27].
Demais Tratados
Ademais, na 24ª sessão ordinária da Assembléia Geral da OMPI em 1999 foi reafirmada a
intenção de relação de cooperação com a OMC a fim de facilitar a implementação das regras do
Acordo TRIPS, especialmente nos países em desenvolvimento. Para tanto, as organizações juntas
participaram simpósios e seminários.
Acordo OMPI-ONU
A OMPI também tem um acordo com a ONU de 1971 [29] no qual esta reconhece a OMPI como
uma organização especializada responsável por tomar as medidas necessárias para garantir a
aplicação e eficácia dos tratados e acordos por ela administrada.
Ambas reconhecem tratar-se de uma relação de coordenação entre as atividades e políticas das
organizações e cooperação a fim de facilitar a troca de informações e tal coordenação. Assim,
acordam na representação recíproca das organizações nas sessões da outra organização, com
direito a participar das deliberações, mas sem direito a voto.
Mais importante, fica acordado que as organizações tomarão as devidas providências para incluir
recomendações e itens propostos pela outra organização em suas agendas. Ademais, há a
previsão de troca de informações e documentos, assistência técnica de uma organização à outra,
transferência de tecnologia, entre outras disposições.
Por fim, fica acordado também que a OMPI deve informar o Conselho Econômico-Social da
ONU sobre a natureza e escopo de qualquer acordo a ser concluído entre aquela e outra
organização internacional intergovernamental ou não-governamental.
Outras parcerias
A OMPI trabalha em garantir uma relação de comunicação e cooperação não apenas com a ONU
e OMC, mas também com outras organizações internacionais, intergovernamentais ou não-
governamentais preocupadas com a propriedade intelectual, principalmente no tocante à
implementação de regras de propriedade intelectual.
Agenda de Desenvolvimento
Um dos itens importantes da agenda da OMPI é o desenvolvimento. A OMPI tem como objetivo
trabalhar para que países em desenvolvimento e países em via de desenvolvimento (PVD)
consigam integrar o sistema de propriedade intelectual, assim promovendo o desenvolvimento
econômico, social e cultural.
Os objetivos e planos de ações são estabelecidos a cada dois anos pelos Estados-membros da
OMPI. A Proposta de Planos e Orçamentos de 2006/07[34] define como alguns objetivos:
Exemplo de programa proposto no Plano é o de aumentar o seu apelo ao público, por meio do
site oficial da OMPI, divulgação da imagem da OMPI nos meios de comunicação em massa e
sua biblioteca e sistema de dados online, para estimular um melhor entendimento sobre
propriedade intelectual e o trabalho da OMPI. Para tanto, a OMPI irá estabelecer estratégias de
comunicação que garantam transparência, eficiência, acesso à informações e estabeleçam um
diálogo entre ela e o público.
A OMPI resume suas atividades de assistência técnica aos países em desenvolvimento e países
em via de desenvolvimento de 1998 à 2005 [37] . Estas incluem:
Organização de excursões de estudo para oficiais dos países em via de desenvolvimento à países
industrializados;
As propostas foram analisadas na 31ª Assembléia Geral em 2004 e, algumas, foram adotadas.
Críticas
Subdemocracia
Ainda que se alegue certa eqüidade entre os Estados-membros da OMPI pela regra do "Um país,
um voto", na prática esta eqüidade não se verifica. Freqüentemente os Estados e blocos mais
ricos, particularmente os EUA e Europa, são quem, efetivamente, guiam a agenda da OMPI e
têm seus interesses prevalecidos. Contribui para isso, ainda, o fato da OMPI dar grande poder ao
Secretariado para contornar, muitas vezes, os desejos dos Estados-membros.
Falta de transparência
Muitas decisões da OMPI são tomadas a portas fechadas e não são levadas a registro oficial.
Acertos são freqüentemente feitos durante consultas informais, embora isso não seja atípico na
negociação de tratados internacionais. O grande problema, no entanto, reside na falta de
transparência relativa aos programas de assistência técnica da OMPI. Muito deste material não
está disponível a consulta para que jornalistas, juristas e demais interessados possam analisá-lo e
criticá-lo. Ademais, a prática da OMPI consistente na remessa de discussões controversas a
consultas regionais sigilosas, das quais a sociedade civil não pode participar, pode ser mais um
ponto negativo no que se refere à transparência da organização.
Diplomacia Excessiva
Esvaziamento
Este é um fator relevante, visto que existe uma grande divergência política concernente aos
direitos de propriedade intelectual entre os países do Norte e os países do Sul.