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Por muito tempo, empreendedor era o adjetivo, de origem francesa, dado à pessoa

que gerenciava grandes projetos na área de produção. Não obstante, desde o século XVII,
assumir riscos é uma das características mais inerentes a esses profissionais. Apostar alto por
algo que pode ser superado ou abandonado não é uma tarefa fácil. Todavia, quando o
duvidoso trajeto de interpresar dá certo, a recompensa é grande, e quando não dá, também.
Podendo assim, oferecer ao empreendedorismo o título de maior mobilizador social, visto que
através dele, muitas pessoas conseguem superar dificuldades e alcançar melhor qualidade de
vida.

No Brasil, muitos falham ao tentar abrir o próprio estabelecimento – fato que não
pode ser uma estorva para o desenvolvimento de uma companhia – tanto devido à falta de
informação quanto às barreiras fiscais e jurídicas impostas pelo estado. Conhecimentos a
respeito de medidas empreendedoras não são bem difundidos nem no meio acadêmico nem
no dia-a-dia das pessoas. Muitos começam a investir seu dinheiro em algo que não traria lucro
devido à época ou simplesmente por não ter visado uma oportunidade anterior. A burocracia e
os impostos que deve-se pagar para manter a empresa “de pé”, também não são nada
convidativos. Isso, somado ao cenário econômico e político atual do país, afastam ainda mais
as pessoas da criação de negócios, o que, de certa forma, atrapalha o desenvolvimento da
nação.

O caráter social dos ensinamentos de Taleb, matemático libanês, mostra que, apesar
dos anseios na vida do empreendedor, o desenvolvimento e criação de novas empresas gera
riqueza não só para o proprietário, mas também para outras pessoas, pois, na medida em que
o negócio cresce, levas de funcionários são contratadas. E com todas essas contratações, o
crescimento econômico para o país é certo.

Tendo em vista a inconstância como marca presente na vida de um empresário, é


necessária a redução de documentos e de taxas cobradas para se abrir uma empresa através
de políticas por parte do governo. É importante também que a academia apresente em suas
grades curriculares aulas de empreendedorismo para que o assunto seja desmistificado,
podendo ser mais amplamente divulgado no cotidiano das pessoas, e o medo e a insegurança
pela carreira no empreendedorismo sejam reduzidos. E é essencial, por fim, que, as pessoas
consigam enxergar uma oportunidade na época certa para não haver déficit.

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