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ACORDO DE EMPRESA COLEGIO VALSASSINA S.A. / SPGL/ SNP/STAD CAPITULO T Disposigdes gerais Cléusula 12 Ambito 1 — O presente ACORDO DE EMPRESA, de ora em diante designado AE, obriga a sociedade andnima COLEGIO VALS. INA S.A. com sede ¢ instalagdes na Avenida Avelino Teixeira di Mota, Quinta das Teresinhas, 1959 — 010 Lisboa, Distrito de Lisboa, estabelecimento de ensino particular e os trabalhadores a0 seu setvigo, representados pelas associagdes sindicais outorgantes, a seguir designadas: a) SPGL (Sindicato dos Professores da Grande Lisboa); b) SNP Gindicato Nacional dos Psicélogos); ©) STAD Gindicato dos Trabalhadores de Vigilancia, Limpeza, Domésticas © Atividades Servigos de Portaria, Diversas) 2 — Entende-se por estabelecimento de ensino particular € cooperativo a instituicio criada por pessoas, singulares ou coletivas, privadas ou ‘cooperativas, em que se ministre ensino coletivo ‘a mais de cineo eriangas com 3 ou mais anos. 3 - O presente AE abrange também os trabalhadores que a ele adiram individualmente, bastando que 0 comuniquem a direcio do Colégio Valsassina, produzindo efeitos no & fe primeito dia do més seguinte ao da data de adesio. 4 —O presente AB, incluindo 0s seus anexos, constitui um todo orginico € ambas as partes ficam —reciprocamente —_vineuladas_—_ 20 cumprimento integral da sua totalidade. 5 — Constituem anexos ao presente AE, dele fazendo parte integeante os seguintes documentos: a) Anexo I — Definigio de funcdes ¢ Categorias Profissionais; b) Anexo II ~ Tabelas Salariais; Cléusula 2* Vigéncia, Renovagao e Caducidade 1—0 presente AE teri 0 seu cio de vigéncia cinco dias apés a sua publieagio no Boletim do ‘Trabalho © Emprego ¢ vigorari por um prazo minimo de 24 meses. 2 — As tabelas salariais ¢ as cléusulas de expresso pecunifra terio uma vigéncia minima de um ano, serio. revistasanualmente, produzindo efeitos cinco dias apés a publicagio do AE no Boletim do Trabalho e Emprego. 3 — O AB renova-se automaticamente por periodos sucessivos de 24 meses, salvo 0 disposto no mimero seguinte. 4 — Ocorrendo demincia por qualquer das partes, 0 AE caduea no final do prazo de vigencia, sem prejuizo do disposto. no artigo seguinte. 5— Ocorrendo denincia e se no final do prazo de vigéncia estiverem a decorret negociacdes diretas entre as partes ou conciliagio, mediagio ou arbitragem voluntiria, 0 AE. mantém-se em regime de sobrevigéncia por um periodo maximo de 12 meses. GR = & aby Cliusula 3* Manutengio de regalias Com salvaguarda do entendimento de que este AE representa, no seu todo, um tratamento mais favorivel, da sua aplicacio nfo poderé resultar qualquer trabalhadores, prejuizo para os, nomeadamente a suspensio, redugio ou cextingio de quaisquer regalias existentes & data da sua entrada em vigor © nao expressamente alteradas ou revogadas por este mesmo AE, sem prejuizo do disposto nas disposigées finais, CAPITULO IL Direitos, deveres e garantias das partes Cliusula 4 Deveres da entidade patronal Sio deveres da entidade patronal a) Cumprir, na integra, © presente AE © demais legislacio em vigor; b) Respeitar e tratar 0 trabalhador com urbanidade e probidade; ) Nio impedir nem dificultar a missio dos trabalhadores que sejam ditigentes sindicais ou delegados sindicais, membros de comissoes de trabalhadores ¢ representantes nas instituigdes de previdéncia; 4) Exigir a cada trabalhador apenas 0 trabalho compativel com a respetiva categoria profissional, sem prejuizo da possibilidade da entidade patronal, quando 0 interesse da empresa o exigir, poder vir a encarregar 0 trabalhador de exercer, _temporariamente, fungdes no compreendicas na _atividade contratada, desde que tal_nio._implique modificagio substancial_ da posicio do teabalhador, ©) Prestar aos organismos _competentes, nomeadamente departamentos ofits. € associagdessindicais, todos os elementos relativos ao cumprimento do presente AEs {) Instalar os seus teabalhadores em boas condigdes de higiene e seguranca; 8) Dispensar das atividades profissionais os trabalhadores que sejam dirigentes ou delegados sindieais, quando no. exercicio de fungdes inerentes a estas qualidades, dentro dos limites previstos na leis h) Contribuir para a melhoria do desempenho do teabalhador, nomeadamente, proporcionando-lhe formacio _profissional adequada a desenvolver a sua qualificagio; i) Proporcionar, sem prejuizo. do normal funcionamento do Colégio, o acesso a cursos de formacio profissional, nos termos da lei geral, ¢ a reciclagem ¢/ou aperfeigoamento, que sejam considerados de reconhecido interesse pela direcao pedagogica; |) Proporcionar aos trabalhadores 0 apoio téenico, material € documental necessitio a0 cexercicio da sua atividade; 1) Passar ao trabalhador, a pedido deste e em 10 dias teis, certificados de tempo de servigo conforme a legislacio em vigor; m) Cumprir as normas de satide, higiene seguranga no trabalho apliciveis. Cliusula 5 Deveres dos trabalhadores Sao deveres dos trabalhadores: a) Cumpris as obrigagdes emergentes deste contrato; b) Exercer, com competéncia, zelo e dedicacio, as fungdes que Ihes sejam confiadas; ©) Acompanhar, com interesse, os que ingressam na profissio, designadamente no caso dos trabalhadores com atividades pedagégicas, bem como assistir a aulas e salas de estudo dadas por aqueles, sem ageavamento do periodo normal de trabalho; @) Prestar informagées, oralmente ou por ‘escrito, sobre alunos segundo 0 que for definido no érgio pedagégico da escola; ©) Prestar informacées, oralmente ou por escrito, desde que solicitadas, acerca dos cursos de formagio, reciclagem e/ou de aperfeigoamento referidos na alinea i) do artigo 4°, até 30 dias apés o termo do respetivo curso; 8) Absters forma, dar de aconselhar ou, por qualquer parecer aos alunos do estabelecimento relativamente & hipétese de uma eventual transferéncia dos alunos; ®) Guardar nomeadamente nio negociando por conta lealdade 20 empregador, propria ou alheia em concorréncia com ele, nem divulgando informagbesreferentes sua organizacio, métodos de producto ou negécios; h) Cumprir as normas de saiide, higiene ¢ seguranca no trabalho aplicéveis; 1) Abster-se de atender particularmente alunos ‘que nesse ano se encontrem matriculados no estabelecimento, no que respeita aos psicélogos; J) Zelar pela preservacio € uso adequado das instalagdes e equipamentos, incluindo a farda / vestuitio fomecido pelo Colégio e o eartio de identificacto, }) Colaborar com todos os intervenientes no proceso educativo favorecendo a criagio ¢ 0 desenvolvimento de relagdes de respeito miituo, especialmente entre docentes, alunos, encarregados de edlucagio e pessoal nio docente; m) Participar empenhadamente nas agdes de formagio profissional que the _sejam proporcionadas, 1) Prosseguir os objetivos do projeto educative do estabelecimento de ensino contribuindo, com 4 sua conduta e desempenho profissional, para 0 reforco da qualidade e boa imagem do cestabelecimento. 0) Proceder entrega junto do Colégio, anualmente, no inicio de cada ano letivo, do certificado do registo criminal face as fungdes envolverem contactos regulases com menores Cliusula 64 Deveres profissionais especificos dos docentes 1 Sio deveres profissionais especificos dos docentes: a) Gerir 0 processo de ensino/aprendizagem no imbito dos programas definidos ¢ das diretivas emanadas do érgio de ditesio pedagégica do estabelecimento; b) Aceitar a nomeacio para servico de exames, segundo a legislagio aplicivel; ©) Acompanhar, dentro do sew horitio, a titulo de assisténcia pedagégica, os seus alunos em exames oficiais, 4) Assistir a quaisquer reunides escolares marcadas pela direcio do estabelecimento conselhos de turma, desde que a marcagio nio obrigagio legitimamente assumidas pelos trabalhadores colida com inadidveis, quer enquanto professores, quer resultantes da participagio em —onganismos sindicais Sey instituigdes de previdéncia ou que consistam no cumprimento de deveres civicos; ©) Accitat, sem prejuizo do seu horitio de trabalho, o desempenho de fungdes_ em estruturas de apoio educativo, bem como tarefas relacionadas com a onganizacio da atividade escolar, £) Participar por escrito, em cada ano letivo, & entidade respetiva, a pretensio de lecionar particularmente alunos que estejam ou hajam estado, esse mesmo ano, matriculados no estabelecimento ¢ absterse de _lecionar particularmente os seus proprios alunos. Cliusula 72 Garantias dos trabalhadores Bvedado a entidade patronal a) Opor -se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerga os seus direitos ou aplicar- Ihe sangdes por causa desse exercicio; b) Exercer pressio sobre o trabalhador para que atue no sentido de influir desfavoravelmente nas condigdes de trabalho dele ou dos colegas; ©) Transferir 0 trabalhador para outro local de trabalho, salvo quando a transferéncia nfo cause a0 trabalhador prejuizo sério ou se resultar da mudanga, total ou parcial, do estabelecimento, devendo nestes casos a entidade patronal custear sempre as despesas feitas pelo trabalhador que sejam diretamente impostas pela transferéncias 4) Obrigar 0 trabalhador a adquirir bens ou utilizar servigos fornecidos pela _entidade patronal ou pessoa por ela indicadas ©) Impedir a eficaz atuagio dos delegados sindicais ou membros das comissdes de trabalhadores que seja exercida dentro dos limites estabelecidos neste contrato ena legislagio. geral competente, designadamente 0 direito de afixar no interior do estabelecimento € ‘em local apropriado para o efeito, reservado pela entidade —patronal, textos, convocatérias, comunieagées ou informagées relativos a vida sindical e aos interesses socioprofissionais dos trabalhadores, bem como proceder i sua distribuigio; 1) Impedir a presenga, no estabelecimento, dos trabalhadores investidos de fungées sindicais em reunides de cuja realizagio haja sido previamente avisada; 8) Baixar a categoria profissional aos seus trabalhadores; hh) Forcar qualquer trabalhador a cometer atos conttitios a sua deontologia profissional; 3) Faltar a0 pagamentopontual_ das remuneragdes, na forma devida; j) Lesar os interesses patsimoninis do trabalhador; 1) Ofender a honta e dignidade do trabalhador; im) Advertic, admoestar ou censurar em piiblico qualquer trabalhador, em especial perante alunos € respetivos familiares; tm) Despedir ¢ readmitir um trabalhador, mesmo com o seu acordo, havendo 0 propésito de o prejudicar em direitos ou garantias ja adquiridos; ©) Prejudicar o trabalhador em direitos ou regalias jf adquiridos, no caso de o trabalhador transitar entre estabelecimentos de ensino que & data da transferéncia pertengam, ainda que apenas em parte, a mesma entidade patronal, singular ou coletiva. Cliusula 8 Formagao profissional 1. O trabalhador tem direito, em eada ano, a um. rniimero minimo de trinta e cinco horas de formacio continua ou, sendo contratado a termo por periodo igual ou superior a trés meses, um nimero minimo de horas proporcional & duragio do contrat nesse ano, nos termos da lei 2. O direito individual & formacio vence-se no dia 31 de agosto de cada ano civil CAPITULO IIT Admissio ¢ catreiras profissionais Cliusula 9° Profissdes, categorias profissionais e promogio (Os trabalhadores abrangidos pelo presente AE serio obrigatoriamente classificados, segundo as funcées efetivamente desempenhadas, nas profiss es © categorias profissionais constantes do Anexo Cliusula 10° Periodo experimental 1 — A admissio dos trabalhadores considera-se feita a titulo experimental pelos periodos © nos termos previstos na lei 2 — Para estes efeitos, considerase que os trabalhadores com fungdes pedagdgicas exercem tum cargo de elevado grau de responsabilidade ¢ especial confianga, pelo que o seu periodo experimental poderi ser clevado até 180 dias. 3 — Decorrido © periodo experimental, a admissio considerar-se-i definitiva, contando-se a antiguidade dos trabalhadores desde o inicio do periodo experimental 4 — Durante o periodo experimental, qualquer das partes pode pér termo a0 contrato, sem necessidade de aviso prévio nem alegagio de justa causa, nfo havendo lugar a nenhuma compensagio nem indemnizacio. 5. — Nio se aplica © disposto. nos niimeros anteriores, entendendo-se que a admissio é desde 0 inicio definitiva, quando © trabalhador seja admitido por iniciativa da entidade patronal, tendo para isso rescindido o contrato de trabalho anterior. 6 Tendo © periodo experimental durado mais de 60 ou 120 dias, para denunciar o contrato 0 empregador tem de dar um aviso prévio de 7 ou 15 dias teis, respetivamente. 7- Nos contratos de trabalho a termo, a duracio do periodo experimental é de 30 ou 15 dias, consoante © contrato tenha dusagio igual ou superior a seis meses ou duragio inferior a seis 8& Para os contratos a termo incerto, cuja duracio se preveja no vir a ser superior a 6 meses, 0 periodo experimental & de 15 dias. Cliusula 11 Contrato a termo 1- A admissio de um trabalhador por contrato a termo, certo ou incerto, 86 € permitida nos termos da lei 2- O contrato de trabalho a termo s6 pode ser celebrado para satisfacio de _necessidade temporiria da empresa e pelo periodo estritamente necessitio a satisfagio dessa necessidade. xh "oe * 3- O conteato de trabalho a termo esti sujeito a forma escrita e deve conter: 4a) Identificagio, assinaturas ¢ domicilio ou sede das partes; 4) Atividade do trabalhador © correspondente retribuigios 4) Local e periodo normal de trabalho; d) Data de inicio do trabalho; 4) Indicagio do termo estipulado e do respetivo motivo justificativos J) Datas de celebragio do contrato ¢, sendo a termo certo, da respetiva cessack 4 Considera-se sem termo 0 contrato de trabalho: 4) Em que a estipulacio de termo tenha por fim iiudie as disposigdes que regulam 0 contsato sem termo; J) Celebrado fora dos casos em que € admissivel por lei a celebracio de contrato a termo; ) Bm que falte a redugio a escrito, a identificagio ou a assinatura das partes, ov, simultaneamente, as datas de celebrigio do contzato € de inicio do trabalho, bem como aquele em que se omitam ou sejam insuficientes 4s referéncias ao termo € a0 motivo justificativos 4) Celebrado em violacio das normas previstas ppara a sucessio de contsatos de trabalho a termo. 5- Converte-se em contrato de trabalho. sem termo: 4a) Aquele cuja renovacio tenha sido feita em violagio das normas relativas A renovagio de contrato de trabalho a termo certo; ¥) Aquele em que seja excedido 0 prazo de duragio ou 0 niimero de renovagdes maximas permitidas por leis J © celebrado a termo incerto, quando o trabalhador permanega em atividade apés a data de caducidade indicada na comunicagio do empregador ou, na falta desta, decorridos 15 dias ap6s a vetificacio do termo, CAPITULO IV Duragio e organizagao do trabalho Cliusula 12 Periodo normal de trabalho para os trabalhadores com fungdes docentes 1 —0 periodo normal de trabalho dos docentes. de 35 horas semanais, sem prejuizo das reunides trimestrais com os encarregados de ceducagao. 2 —0 periodo normal de trabalho dos docentes integra uma componente letiva © uma componente nio letiva, nos termos dos artigos 132 142. 3— Aos docentes serd assegurado, em cada ano letivo, um periodo de trabalho letivo semanal igual Aquele que hajam praticado no ano letivo imediatamente anterior. 4 —A garantia assegurada no nimero anterior poder ser reduzida quanto aos professores com simero de horas de trabalho letivo semanal supetior aos minimos dos periodos normais definidos no artigo 13°, mas © periodo normal de trabalho letivo semanal nto poderé ser inferior a este limite 5 — Quando nio for possivel assegurar a um docente 0 periodo de trabalho letivo semanal ‘que tivera no ano anterior, em consequéncia de alteragio de curriculo ou diminuicio do tempo de docéncia de uma disciplina ¢ diminuicio comprovada do ntimero de alunos que determine a redueio do nimero de tusmas, poderi o contrato ser convertido em contrato a tempo parcial enquanto se mantiver 0 facto que deu origem & diminuigao, com 0 acordo do docente ¢ depois de esgotado 0 recurso 20 n.° 2 do artigo 19-. 6 — A aplicacio do disposto no ntimero anterior impede nova conteatacio para as horas correspondentes 4 diminuicio enquanto esta se mantiver. Cliusula 13* Componente letiva 1 — Para os. trabalhadores com fungdes docentes, a componente letiva do periodo normal de trabalho semanal é a seguinte: ) Edueador de Infincia e Professor do 1.° ciclo do ensino bisico - 25 horas de trabalho letivo: b) Professor dos 2° ¢ 3° ciclos do ensino bisico € do ensino secunditio - 22 a 25 horas de trabalho letivo ou 1100 a 1250 minutos. ©) Professor ¢ educador de infincia de educagio ce ensino especial - 22 horas de trabalho letivo ou 1100 2 1250 minutos. 4) Outros professores com fungées docentes - 22 horas de trabalho letivo ou 1100 a 1250 minutos, 2 Caso 0 horitio letivo dos docentes referidos na alinea b) do mimero anterior for superior a 22 horas, 4 retribuicio mensal actesce 0 valor calculado nos termos do disposto no artigo 39° ned. 3. = Os horitios letivos dos docentes sio organizados de acordo com 0 projeto curricular de cada escola € a sua onganizagio temporal, tendo em conta os interesses dos alunos © as disposigdes legais aplicivel 4 — Por acordo das partes, 0 periodo normal de trabalho letivo semanal dos docentes dos 2° € 32 ciclos do ensino bisico © do ensino secundirio pode ser elevado até 33 horas de trabalho letivo semanal, 5 — Os docentes dos 2° ¢ 3. ciclos do ensino bisico edo ensino secundirio nio poderio ter tum horitio letivo superior a 26 horas, ainda que lecionem em mais de um estabelecimento de 6—O nio cumprimento do disposto no miimero anterior, quando se dever 4 prestagio de falsas declaragies ou 4 no declaragio da situagio de acumulacio pelo professor, constitui justa causa de rescisio do contrato. 7 — No caso dos docentes que lecionam em cursos. profissionais, a componente letiva do petiodo normal de trabalho prevista non.” 1 poder corresponder a uma média anual, desde que nio exceda, em momento algum, as 33 hhoras letivas semanais € seja assegurada a retribuicio mensal_fixa correspondente a componente letiva acordada. (Cliusula 14° Organizagio da componente nao letiva 1 A componente nio letiva corresponde & diferenca entee as 35 horas semanais ¢ a duracio da componente letiva. 2 — A componente nio letiva abrange a realizacio de trabalho a nivel individual e a prestacio de trabalho a nivel do estabelecimento de ensino. 3 —O trabalho a nivel individual compreende: a) Preparagio de aulas; ) Avaliagio do processo ensino-aprendizagem; ©) Elaboracio de estudos ¢ de trabalhos de investigagio de atureza pedagégica ou cientifico- pedagégica de interesse para o % AND eu ary estabelecimento de ensino, com 0 acordo da direcio pedagdgica. 4 — 0 trabalho a nivel de estabelecimento de ensino pode incluir a realizagio de quaisquer trabalhos ou atividades indicados pelo estabelecimento com 0 objetivo de conteibuir para a concretizacio do seu projeto educativo, tais como: 8) Mividades de articulagio curricular entre docentes; bs das aprendizagens, incluindo apoio & biblioteca e idades de apoio edueativo e de reforgo apoio a projetos nacionais © internacionais desenvolvidos pelo Colégios ©) Atividades de acompanhamento de alunos motivado pela auséncia do respetivo docente, por d) periodo nunca superior a trés_ dias seguidos; d) Atividades de informacio e orientacio ‘educacional dos alunos; «€) Reunides com encarregados de educacio; 6 Reunides, coldquios ou conferéncias que tenham a aprovacio do estabelecimento ensino; ) Agdes de formagio € atualizagio aprovadas pela diregio do estabelecimento de ensino: hy) Rennides de natureza pedagdgica enquadradas nas estruturas do estabelecimento de ensinos §) Servico de exames. 5 —O trabalho a nivel de estabelecimento prestado neste, sempre que existam condigdes fisicas adequadas, 6 — A onganizagio ¢ estruturagio da componente nio letiva, salvo 0 trabalho a nivel individual, si0 da responsabilidade da direcio pedagdgica, tendo em conta a realizacio do projeto educativo do estabelecimento de ensino. 7 — Sem prejuizo do disposto no ntimero, seguinte, 0 trabalho individual nio pode ser inferior a 50 % da componente nao letiva Cliusula 15* Componente nio letiva dos docentes com horirio incompleto 1 —A componente nao letiva dos docentes com horitio incompleto —seri_—_reduzida proporcionalmente 20 mimero de horas semanais da componente letiva — Para este efeito, seré utilizada a seguinte féemula: ‘He em que as wares tom 0 sequinte significade: Cali = componente no ltva incompleta a determina; Hea = boniri incompleto auido ao docentes Cal = mionero de boras da componente no letva do bonério completo; Hn = niimern de boras letvas semanas normais do onirio completo. Cliusula 162 Redugio do horirio letivo dos docentes com fungdes especiais 1 — Quando nos estabelecimentos de ensino aos professores sejam distribuidas funcdes de iretores de turma, delegados de grupo ou disciplina ou outras fungdes de coordenacio pedagégica, os respetivos horitios serio reduzidos no minimo de duas horas. 2 = Caso 0 Colegio € 0 trabalhador acordem, podem, ao invés do referido no n° 1, optar por sumentar 0 respetivo horirio em mais duas horas, sendo as mesmas retribuidas nos termos legals. 3 — As redugdes previstas no mimero anterior corresponderio a 2 horas, 4— As horas referidas no n° 1 fazem sempre parte do horirio de trabalho letivo normal, nto podendo ser consideradas como extraordinarias se este exceder © limite de vinte © duas horas previsto no artigo 13.° Cliusula 172 Periodo normal de trabalho dos outros trabalhadores 1 — Para os trabalhadores niio abrangidos pelos artigos 13° a 162 é o seguinte o periodo normal de trabalho semanal 2) Psicdlogos - trinta e eineo horas, sendo vinte € trés de atendimento direto. Por atendimento direto entende-se todas as atividades com as ctiancas, 0s pais € os técnicos que se destinam & observacio, diagndstico, aconselhamento € tera- pia. As restantes doze horas destinam-se a preparagio das atividades de _intervencio psicolbgica, bem como & formacio continua ¢ atualizacio cientifica do psicdlogo. Este trabalho poder’, por acordo, ser prestado fora do estabelecimento; b) Fisioterapeuta, terapeuta da fala ¢ terapeuta cupacional - trinta € cinco horas, sendo teinta horas de atendimento direto e cinco horas destinadas a reunides de coordenagio ¢ programagio de trabalho; na educagio € ensino especial, vinte ¢ duas horas de atendimento direto € treze horas destinadas a reunides © a progeamacio de trabalho; ©) Assistente social - trinta e cinco horas, sendo vinte e sete horas de atendimento direto ¢ oito horas destinadas ao estudo, anilise e diagndstico © preparacio de atividades bem como & formagio continua ¢ atualizacio; 4) Auxiliar pedagégico do ensino especial - trinta € cinco horas, sendo vinte € cinco de trabalho dizeto com criangas, mais dex horas de preparagio de atividades, reunides e contacto ‘com os encarregados de educacio; ©) Monitor de atividades ocupacionais de reabilitagio - trinta e cinco horas, sendo trinta horas de trabalho direto com os utentes, mais cinco horas de preparagio de atividades, reunides e contactos com encarregados de educagios §) Enfermeitos - trinta e cinco horas; 2) Monitor/formador de __reabilitagio profissional: ’) Monitor/formador auxiliar - trinta e cinco horas semanais, sendo trinta e duas horas diretas e€ trés horas para preparacio. de trabalhos priticos e téenicos; ii) Monitor/formador principal - tinta ¢ cinco horas semanais, sendo trinta horas de trabalho direto e cinco horas para preparagio de material téenico, pedagégico, construsio de planos de sessio, aulas teéricas ¢ avaliagio dos formandos; iii) Monitor/formador especialista ~ trinta e cinco horas semanais, sendo vinte © cinco horas de trabalho direto © as restantes dex hhoras para preparagio de material téenico, pedagégico, construcio de planos de sessio, aulas tedricas, avaliacio dos formandos € trabalho de investigacao e coordenacao; by) Restantes trabalhadores -trinta¢ oito horas, 2 Por acordo entre 0 Colégio e 0 trabalhador com periodo normal de trabalho semanal previsto na alinea h) do miimero anterior, poder Ket ser fixado um horirio de quarenta horas semanais, sendo 0 trabalhador compensado anualmente com um acréscimo de mais onze dias de compensacio, de acordo com 0 normal funcionamento do estabelecimento de ensino, a definir pela entidade empregadora no inicio do ano letivo. 3.—Sem prejuizo de horitios mais favoriveis, as horas constantes no njimero anterior serio distribuidas por cinco dias. © periodo de empregados de escritério nio poderi iniciar-se 4- trabalho dirio dos antes das oito horas nem terminar depois das vinte e quatro horas. 5 — Para os motoristas € vigilantes adstritos a0 servigo de transportes de alunos poderi ser ajustado um horirio mével entre o trabalhador necessidades do © Colégio, segundo as estabelecimento. Os vigilantes adstritos aos teansportestém um horisio idéntico aos motoristas, sem prejuizo do previsto na alinea h) don? 1 Cliusula 18° Fixagio do horatio de trabalho 1 ~ Compete a entidade patronal estabelecer os horitios de trabalho, dentro. dos condicionalismos da lei e do presente AE, 2 — Na elaboragio dos horitios de trabalho devem ser ponderadas as preferéncias manifestadas pelos trabalhadores, 3. — A entidade patronal deveri desenvolver os horitios de trabalho em cinco dias semanais, entre segunda-feira © sexta -feira, sem prejuizo do disposto no artigo 30. 10 4 —A eentidade pateonal fica obrigada a elaborar a afixar anualmente, em local acessivel, o mapa de horirio de trabalho. Cliusula 19° Regras quanto 4 elaboragao do horirio letivo dos docentes 1 - Uma ver atribuido, 0 horitio letivo considera-se em vigor dentro das horas por ele ‘ocupadas até 4 conclusio do ano escolar ¢ 86 por acordo entre 0 professor e a direcio do estabelecimento ou por determinacio do Ministério da Edueagio poderio ser feitas alteragdes que se repercutam nas horas de servigo letivo do docente. 2 - Se se verificarem alteragdes que se repercutam no horirio letivo € dai resultar diminuicio do mimero de horas de trabalho letivo, 0 professor deveré completa as. suas horas de servigo letivo mediante desempenho de outras atividades a acordar com a diregio do estabelecimento. 3 - A organizagio do horirio dos professores sed a que resultar da claboragio dos horirios das aulas, tendo-se em conta os interesses dos alunos, as exigéncias do ensino, as disposigées legais apliciveis, © nimero de programas a lecionar ¢ a consulta aos professores nos casos de horitio incompleto. 4 - A entidade patronal nio poder impor a0 professor horitio que ocupe os trés periodos de aulas, manba, tarde e noite 5 - Os hortirios letivos dos docentes podem ser organizados de forma flexivel, de acordo com 0 projeto curricular definido pela entidade tutelar para cada tendo no ano de ano letivo, 2016/2017 por referéncia 0 tempo letivo de 90 minutos, que poderi corresponder a dois petiodos letivos de 45 minutos 6 — Por cada periodo de aulas, da manhi ou de tarde, 0 professor nio poderi ter, dentro de cada estabelecimento, intervalo sem aulas que exceda uma hora, até ao maximo de quatro horas semanais, Cliusula 202 Banco de horas 1 - © petiodo normal de trabalho dos nio docentes pode ser aumentado até duas horas difrias e cinco horas semanais, tendo 0 acréscimo por limite 155 horas por ano. 2 A compensagio do trabalho prestado em acréscimo é feita mediante reducio equivalente do tempo de trabalho, pagamento em dinheiro ‘ou aumento do period de férias, nos termos a definir pela entidade patronal, 3 - © empregador deve comunicar 20 trabalhador com a antecedéncia minima de 1 dia a necessidade de prestacio de trabalho. 4 - A compensagio do trabalho prestado em acréscimo poder ser gozada, nos periodos de interrupgio letiva, em dia(s) ou meios dias, por iniciativa do trabalhador, ou, em qualquer alrura do ano escolar, por decisio da entidade patronal, devendo qualquer deles informar 0 outro da utilizagio. dessa reducio com a antecedéncia minima de 15 dias, 5 - Quando, até 31 de agosto de cada ano, no tiver havido compensagio do trabalho prestado ‘em acréscimo a partir de 1 de setembro do ano anterior através de redugio equivalente do tempo de trabalho ou do aumento do periodo de férias, o teabalhador tem direito 20 pagamento em dinheiro do trabalho prestado em acréscimo. u Clausula 21 ‘Trabalho a tempo parcial 1 —Considera-se trabalho a tempo parcial 0 que corresponda a um periodo normal de trabalho semanal inferior ao praticado a tempo completo em situagao comparivel 2 — Aos trabalhadores em regime de tempo parcial aplicam -se todos os direitos e regalias previstos na presente convengio coletiva ou praticados no estabelecimento de ensino. 3. —A retribuicio mensal e as demais prestagdes de natureza pecunistia serio pagas na proporcio do tempo de trabalho prestado em relacio a0 tempo completo e no poderio ser inferiores & fragio do regime de trabalho em tempo completo correspondente ao periodo de trabalho ajustado. Cliusula 22 Contratos de trabalho a tempo parcial 1 — 0 contrato de trabalho a tempo parcial deve revestir forma escrita, ficando cada parte com um exemplar, ¢ conter a indicacio, nomeadamente, do horitio de trabalho, do petiodo normal de trabalho diitio € semanal com referéncia comparativa ao trabalho a tempo completo, 2 — Quando iio tenha sido observada a forma cescrita, presume-se que 0 contrato foi celebrado por tempo completo, 3 —Se faltar no contrato a indicagio do periodo normal de trabalho semanal, presume-se que 0 contrato Foi celebrado para a duracio maxima do periodo normal de trabalho admitida para o contrato a tempo parcial

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