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MÓDULO VIII
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1. AUDIÊNCIA
1.2. Instrução
Preceitua o art. 451 do CPC que, “ao iniciar a instrução, o Juiz, ouvidas as partes, fixará os pontos
controvertidos sobre que incidirá a prova”.
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1.4. Julgamento
Aos debates eventualmente segue a prolação da sentença, que será publicada em audiência, e dela
saem intimadas as partes.
2. SENTENÇA
De acordo com o conceito legal, sentença é o ato pelo qual o juiz extingue o processo com ou sem
o julgamento do mérito. De acordo com o critério doutrinário, todavia, é o ato que põe fim ao
procedimento em 1.º grau da jurisdição. Em 2.º grau, as decisões recebem o nome de acórdãos.
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A sentença citra ou infra petita é aquela que julga menos do que deveria, ou seja, deixa de
apreciar algum pedido ou parte dele. É diferente da sentença de procedência parcial.
Quando a sentença for omissa, ou seja, deixar de apreciar um pedido ou parte dele, essa
omissão pode ser sanada por embargos de declaração.
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2.6. Publicação
Publicar é tornar público. A sentença começa a existir juridicamente no momento em que é
publicada. Tal publicação pode se dar por dois modos:
I. em uma sessão pública, ou seja, em uma audiência;
II. quando é juntada aos autos, que serão entregues ao cartório.
Ao publicar a sentença, o Juiz cumpre e esgota o ofício jurisdicional, e, conseqüentemente, é
vedado a ele modificá-la, exceto para:
I. corrigir inexatidão material (ou erro material) ou erro de cálculo, por requerimento das
partes ou de ofício;
II. por meio de embargos de declaração quando a sentença for omissa, em havendo
contradição ou obscuridade.
Inexatidão material ou erro material é aquele equívoco cuja retificação (correção) não implica
alteração de cunho jurídico, pois se o Juiz alterar a critério jurídico estará infringindo a própria
sentença.
2.7. Intimação
Intimação da sentença é o ato pelo qual se dá conhecimento dela, especificamente, às partes a fim
de que possam, se for o caso, interpor algum recurso. O prazo para interposição conta-se da data
da intimação. Nas comarcas em que circula o Diário Oficial, a intimação das partes se dá por meio
dos advogados, mediante publicação naquele veículo oficial.
3. COISA JULGADA
O CPC emprega dois sentidos a coisa julgada: objeção e atributo, qualidade dos efeitos da sentença.
3.1. Objeção
Objeção é matéria que a parte tem o ônus (relativo) de alegar, mas o Juiz pode e deve conhecer de
ofício. Normalmente objeção tem caráter preliminar ao mérito. O acolhimento da objeção em
caráter preliminar normalmente conduzirá à extinção do processo sem julgamento do mérito.
Fala-se também em objeções de mérito, ou seja, a matéria de mérito que o Juiz pode conhecer de
ofício. Ocorre quando se repete uma ação já definitivamente julgada.
A litispendência também tem o sentido de objeção. Configura-se quando se repete uma ação
idêntica em curso.
Observação.: litispendência também significa a pendência de um processo.
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Questão prejudicial é uma questão que se apresenta como antecedente lógico do julgamento da
lide.
Obs.: a questão prejudicial fará coisa julgada quando tiver por objeto uma relação jurídica, houver
pedido declaratório incidental feito pelo autor ou por qualquer das partes, o Juiz for competente
em razão da matéria e tal questão constituir pressuposto para o julgamento da lide.
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Quando o réu nega a relação jurídica que serve de fundamento à pretensão do autor, o autor pode
pedir que sobre essa relação seja proferida uma declaração por sentença. É a chamada declaração
incidental por sentença. É uma certeza declarada por sentença.
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