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TÉCNICAS

MONETÁRIAS
Capítulo 5
Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Furtado e Kawamoto, 1997.
Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Furtado e Kawamoto, 1997.

INTRODUÇÃO
 Abordam-se as principais técnicas de avaliação do ponto de
vista da análise monetária.
 As alternativas devem ser selecionadas de acordo com
comparações sistemáticas de suas vantagens (benefícios) e
desvantagens (custos).
 O valor das consequências para usuários e não-usuários é
determinado pela disposição que estes têm de pagar para
usufruir ou evitar a consequência.
 Do ponto de vista da sociedade, esse valor é resultado de
uma agregação de todas as consequências, de modo a se
medir a utilidade social de cada alternativa.
Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Furtado e Kawamoto, 1997.
Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Furtado e Kawamoto, 1997.

ANÁLISE CUSTO EFETIVIDADE

 Baseada na medida da satisfação ou aceitação de uma


alternativa a partir de uma escala.
 Não pode ser tratada do ponto de vista financeiro (ex: valor da
vida humana)
 A escolha entre alternativas é feita com base nessas duas classes
de informação: custos e indicadores ou medidas de efetividade.
 Elimina-se a necessidade de redução de atributos e consequências
de uma alternativa para uma mesma dimensão escalar.
Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Furtado e Kawamoto, 1997.

CONCEITOS ESSENCIAIS
 FUNDAMENTOS
Dois problemas são evidenciados.
Análise de alternativas no setor privado: caracterizado
pelos custos que são utilizados na obtenção dos insumos, e
pelos benefícios que são as receitas monetárias resultantes
do investimento.
Análise de alternativas no setor publico: inclusão de todos
os elementos e fatores que influenciam o valor diante do
público usuário ou de alguma forma envolvido.
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CONCEITOS ESSENCIAIS
 Juros – a ideia de juros decorre do fato de que as pessoas e
entidades prefere consumir bens no presente e não no futuro.
Como há uma preferencia temporal para consumir, é necessário
uma recompensa por não consumir. Assim, para que uma pessoa
deixe de consumir um bem e invista, é necessário uma
compensação. Essa recompensa é denominada de juros.
 Regime de capitalização: o regime de capitalização representa
um processo através do qual ocorre a formação de juros. Dois
tipos de regime são evidenciados: regime de juros simples onde
somente o capital inicial (principal) rende juros e o regime de juros
compostos em que os juros formados a cada período de
capitalização são incorporados ao principal e, juntos, passam a
render juros para o próximo período de capitalização.
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 Equivalência de capitais: decorre do fato de que uma dada quantia de dinheiro tem valor diferente ao longo do tempo,

decorrente da consideração da recompensa ou juros. Esta equivalência mostra que a variação no valor do dinheiro no

tempo, decorre dos juros. 𝒒 Q = n. de períodos de capitalizações


iq = 𝟏+𝒊−𝟏

 Horizonte de planejamento: caracteriza o tempo de vida útil das melhorias que estão sendo avaliadas. Em algumas

situações, este tempo de vida útil é diferente.

 Taxa de desconto: corresponde a uma taxa de juros empregada para caracterizar os custos de capital de um investimento.

Serve como parâmetro para aceitar ou rejeitar uma proposta de investimento. Se o investimento proporciona uma taxa

menor que a taxa de desconto, significa afirmar que é melhor aplicar o recurso financeiro em outra aplicação.

O investimento só pode ser realizado se permite obter uma taxa de rentabilidade maior ou igual a taxa de desconto. Do

ponto de vista do mercado financeiro, em um regime de economia livre, esta taxa de desconto é conhecida como a Taxa

de Mínima Atratividade (TMA). Do ponto de vista social a taxa de desconto corresponde a Taxa Social de Desconto (TSD).
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 Diagrama de fluxo de caixa: As alternativas de investimento frequentemente envolvem variações de


caixa em diferentes instantes de tempo. Estas variações são expressas através de diagramas que, por
convenção são estabelecidos sobre um eixo horizontal que representa a escala temporal.
Neste eixo colocam-se segmentos de retas, de acordo com os períodos estabelecidos. Esses segmentos
quando orientados para cima (positivos) representam recebimentos e quando orientados para baixo
(negativos) representam desembolsos.
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3 TÉCNICAS MONETÁRIAS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS

Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Nilder Furtado & Eiji Kawamoto

O valor de um projeto é baseado em sua capacidade de gerar fluxos de caixas futuros, ou seja, de gerar
renda econômica ou financeira. Assim, as alternativas de investimento podem ser comparadas somente se as
conseqüências monetárias forem medidas em um ponto comum no tempo e, como as operações de
investimento ou financiamento têm por características um espaçamento nos fluxos de caixa ao longo do
tempo, os critérios de avaliação devem considerar sua atualização.

Avaliação de Projetos de Estradas


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3.1 VALOR PRESENTE LÍQUIDO

Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Nilder Furtado & Eiji Kawamoto

Valor Presente Liquido - VPL

Avaliação de Projetos de Estradas


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3.1 VALOR PRESENTE LÍQUIDO
Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Nilder Furtado & Eiji Kawamoto
Valor Presente Liquido - VPL

Avaliação de Projetos de Estradas


3.1 VALOR PRESENTE LÍQUIDO
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Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Nilder Furtado & Eiji Kawamoto


Valor Presente Liquido - VPL

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3.2 RAZÃO BENEFÍCIO CUSTO

Razão Benefício Custo – B/C


Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Nilder Furtado & Eiji Kawamoto

Avaliação de Projetos de Estradas


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3.3 TAXA INTERNA DE RETORNO
Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Nilder Furtado & Eiji Kawamoto
Taxa Interna de Retorno - TIR

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3.3 TAXA INTERNA DE RETORNO

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3.4 PAYBACK

PAYBACK

é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado
se iguala ao valor desse investimento. O payback pode ser
nominal, se calculado com base no fluxo de caixa com valores nominais, e
presente líquido, se calculado com base no fluxo de caixa com valores trazidos ao valor presente
líquido.

Sua principal vantagem em relação ao VPL é o payback leva em conta o prazo de retorno do
investimento e, conseqüentemente, é mais apropriado em ambientes de risco elevado.

Avaliação de Projetos de Estradas


Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Furtado e Kawamoto, 1997.
Fonte: Avaliação de Projetos de Transporte, Furtado e Kawamoto, 1997.
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