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Aula 00

Legislação Pertinente da PM-AL (Oficial e Soldado Combatente)

Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães

00000000000 - DEMO
Legisla•‹o Pertinente ao Policial Militar para PM-AL
Teoria e exerc’cios comentados
Prof. Paulo Guimar‹es
Ð Aula 00

AULA 00: Lei n. 5.346/1992 Ð Estatuto dos
Policiais Militares do Estado de Alagoas Ð
Aspectos Introdut—rios

SUMçRIO PçGINA
1. Generalidades 5
2. Do Ingresso, Hierarquia e Disciplina 13
3. Do Cargo e da Fun•‹o Policial Militar 18
4. Resumo do Concurseiro 21
5. Quest›es comentadas 24
6. Quest›es sem coment‡rios 30

Ol‡, amigo concurseiro! O edital para o concurso da Pol’cia


Militar do Estado de Alagoas finalmente foi publicado!
Meu nome Ž Paulo Guimar‹es, e estarei junto com voc• na sua
jornada rumo ˆ aprova•‹o. Vamos estudar em detalhes o conteœdo de
Legisla•‹o Pertinente ao Policial Militar, teremos quest›es
comentadas e trataremos desses temas de forma exaustiva.
Antes de colocarmos a Òm‹o na massaÓ, permitam-me uma
pequena apresenta•‹o. Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela
Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro come•ou
ainda antes da vida acad•mica, quando concorri e fui aprovado para uma
vaga no ColŽgio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do
Brasil, e cruzei os dedos para n‹o ser convocado antes de fazer anivers‡rio.
Tomei posse em 2004 e trabalhei como escritur‡rio, caixa executivo e
assistente em diversas ‡reas do BB, incluindo atendimento a governo e
comŽrcio exterior. Fui tambŽm aprovado no concurso da Caixa Econ™mica
Federal em 2004, mas n‹o cheguei a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo
de tŽcnico do Banco Central, e l‡ trabalhei no Departamento de Liquida•›es
Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho Monet‡rio
Nacional.

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Em 2012, tive o privilŽgio de ser aprovado no concurso para o
cargo de Auditor Federal de Finan•as e Controle da Controladoria-Geral da
Uni‹o, em 2¡ lugar na ‡rea de Preven•‹o da Corrup•‹o e Ouvidoria.
Atualmente, desempenho minhas fun•›es na Ouvidoria-Geral da Uni‹o, que
Ž um dos —rg‹os componentes da CGU.
Sua op•‹o por preparar-se com o EstratŽgia Concursos Ž, sem
dœvida, a melhor escolha em termos de qualidade do material apresentado
e de comprometimento dos professores.
Garanto que todos os meus esfor•os ser‹o concentrados na
tarefa de obter a SUA aprova•‹o. Esse comprometimento, tanto da minha
parte quanto da sua, resultar‡, sem dœvida, numa prepara•‹o consistente,
que vai permitir que voc• esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos
para comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um
sonho distante, mas, acredite em mim, se voc• se esfor•ar ao m‡ximo,
ser‡ apenas uma quest‹o de tempo. E digo mais, quando voc• for
aprovado, ficar‡ surpreso em como foi mais r‡pido do que voc• imaginava.
Neste curso contaremos ainda com a participa•‹o do meu nobre
amigo e colega do EstratŽgia Concursos, professor Marcos Gir‹o, a quem
passo a palavra para que tambŽm se apresente a voc•.

Ol‡, futuro policial militar!


Primeiramente, gostaria de compartilhar a alegria e o privilŽgio,
agora como parte do time EstratŽgia Concursos, em t•-los como meus
futuros alunos nessa jornada preparat—ria para o t‹o esperado concurso
da PM-AL 2017!
Falando um pouco sobre mim, sou, com muito
orgulho, Analista do Banco Central, lotado no Departamento de
Seguran•a, na sede do —rg‹o em Bras’lia.
Dentre as mais diversas atividades j‡ exercidas, tive a alegria
de participar de um importante Grupo de Trabalho que desenvolveu a
Pol’tica de Seguran•a do Banco Central e o Plano Diretor de Seguran•a do

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Banco para o bi•nio 2012-2014. AlŽm disso, fui convidado
pela Cesgranrio para ministrar disciplinas de Seguran•a Institucional
no Procap (Programa de Capacita•‹o) do grupo de tŽcnicos nomeados em
junho de 2012 e fui, por um bom tempo, representante do Departamento
de Seguran•a para a ministra•‹o das palestras ÒCultura de Seguran•aÓ e
ÒProte•‹o do ConhecimentoÓ para os novos servidores, terceirizados e
menores aprendizes.
Minha forma•‹o acad•mica Ž em Gest‹o Pœblica, pela FATEC Ð
Curitiba, e sou p—s-graduado em Gest‹o Pœblica com foco em Direito
Processual pela Faculdade Darcy Ribeiro.
Nos œltimos oito anos, tenho ministrado, modŽstia ˆ parte, com
enorme sucesso, cursos presenciais e cursos on-line voltados para os
concursos em Fortaleza (minha terrinha natal!) e em Bras’lia (a terrinha
adotiva!).
Nos œltimos grandes concursos, para as mais diversas
‡reas, principalmente para as ‡reas policiais, tive a alegria de receber
v‡rios e-mails de agradecimentos pelos nossos materiais, o que muito me
orgulhou e me encheu de maior responsabilidade em continuar dando o
meu melhor!
E agora, estamos juntos para a grande jornada junto ˆ sua
vit—ria! Vem com a gente!

Nosso cronograma nos permitir‡ cobrir todo o conteœdo de


Legisla•‹o Institucional, enfatizando sempre os aspectos mais importantes
e pontuando as possibilidades de cobran•a por parte da banca.

Encerrada a apresenta•‹o, vamos ˆ matŽria. Lembro a voc•


que essa aula demonstrativa serve para mostrar como o curso funcionar‡,
mas isso n‹o quer dizer que a matŽria explorada nas p‡ginas a seguir n‹o
seja importante ou n‹o fa•a parte do programa.
Analise o material com carinho, fa•a seus esquemas de
memoriza•‹o e prepare-se para a revis‹o final. Se voc• seguir esta

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f—rmula, o curso ser‡ o suficiente para que voc• atinja um excelente
resultado. Espero que voc• e goste e opte por se preparar conosco.
Agora vamos o que interessa. M‹os ˆ obra!

AULA CONTEòDO DATA


Lei Estadual n. 5.346/1992 Ð Estatuto dos Policiais
Aula 00 Militares do Estado de Alagoas Ð Aspectos Introdut—rios Ð 3/8
Paulo Guimar‹es
Lei Estadual n. 5.346/1992 Ð Estatuto dos Policiais
Aula 01 Militares do Estado de Alagoas Ð Parte 1 Ð Paulo 10/8
Guimar‹es

Lei Estadual n. 5.346/1992 Ð Estatuto dos Policiais


Aula 02 Militares do Estado de Alagoas Ð Parte 2 Ð Paulo 30/8
Guimar‹es

Decreto Estadual n. 37.042/1996 (Aprova o Regulamento


Aula 03 Disciplinar da Pol’cia Militar de Alagoas e d‡ outras 5/9
provid•ncias) Ð Parte 1 Ð Marcos Gir‹o

Decreto Estadual n. 37.042/1996 (Aprova o Regulamento


Aula 04 Disciplinar da Pol’cia Militar de Alagoas e d‡ outras 19/9
provid•ncias) Ð Parte 2 Ð Marcos Gir‹o

Decreto Estadual n. 37.042/1996 (Aprova o Regulamento


Aula 05 Disciplinar da Pol’cia Militar de Alagoas e d‡ outras 3/10
provid•ncias) Ð Parte 3 Ð Marcos Gir‹o

Lei Estadual no 6.514/2004 (Disp›e sobre os critŽrios e


as condi•›es que asseguram aos Oficiais e Pra•as da ativa
da Pol’cia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Alagoas o acesso na hierarquia militar e adota
outras provid•ncias).
Aula 06 Lei Estadual no 6.544/2004 (Disp›e sobre os critŽrios e 17/10
as condi•›es que asseguram aos Soldados, Cabos e
Subtenentes da ativa da Pol’cia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Alagoas o acesso na
hierarquia militar e adota outras provid•ncias).
Marcos Gir‹o

Feitas essas considera•›es preliminares, passaremos a analisar


os primeiros dispositivos do Estatuto da PM-AL. Veremos nesta aula

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demonstrativa temas extremamente importantes, e alguns desses
dispositivos certamente aparecer‹o na sua prova.

Bons estudos!

1.! GENERALIDADES

Art. 1¼ O presente estatuto tem o fim de regular a situa•‹o, deveres,


direitos e prerrogativas dos servidores pœblicos militares do Estado de
Alagoas.

Os militares s‹o agentes pœblicos que exercem fun•›es


espec’ficas, voltadas principalmente ˆ defesa nacional e ˆ seguran•a
pœblica. O regime ao qual esses agentes pœblicos se submetem Ž diferente
daquele ao qual se submetem os agentes civis.
Os militares da Uni‹o s‹o os componentes das For•as Armadas:
ExŽrcito, Marinha e Aeron‡utica. J‡ na esfera estadual, temos as for•as
de seguran•a pœblica: Pol’cias Militares e Corpos de Bombeiros
Militares.
Cada uma dessas categorias (militares da Uni‹o e dos Estados)
est‡ sujeita a leis espec’ficas que tratam da sua rela•‹o com o Estado, seus
deveres e direitos. O regime dos policiais militares do Estado de Alagoas Ž
o que vamos estudar ao longo do nosso curso, mas desde j‡ Ž interessante
que voc• saiba que todo regime militar Ž marcado principalmente pelos
princ’pios da hierarquia e da disciplina.

Art. 2¼ A Pol’cia Militar do Estado de Alagoas, For•a Auxiliar e Reserva do


ExŽrcito, Ž uma institui•‹o permanente, organizada com base na
hierarquia e na disciplina, subordinada administrativa e
operacionalmente ao Governador do Estado, incumbida das atividades de
pol’cia ostensiva e da preserva•‹o da ordem pœblica.

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ƒ muito comum que Estatutos de Corpora•›es Militares
Estaduais se refiram ˆ Pol’cia Militar como ÒFor•a Auxiliar Reserva do
ExŽrcitoÓ. Isso significa basicamente que, em algumas situa•›es, a PM
presta apoio ao ExŽrcito Brasileiro, mas tome muito cuidado aqui, pois
apenas o ExŽrcito Ž mencionado pelo art. 2¼, e n‹o a Marinha e nem a
Aeron‡utica.
Segundo o pr—prio Estatuto, para fins de defesa interna a Pol’cia
Militar subordina-se diretamente ao ExŽrcito Brasileiro e dever‡ estar
adestrada para desempenhar os misteres pertinentes a miss‹o supra.

Art. 3¼ Os integrantes da Pol’cia Militar do Estado de Alagoas, em raz‹o da


destina•‹o constitucional da Corpora•‹o e em decorr•ncias das leis
vigentes, quer do sexo masculino ou feminino, constituem uma categoria
especial de servidores pœblicos, denominados "policiais militares".
¤ 1¼ Os Policiais Militares posicionam-se em uma das seguintes condi•›es:
a) na ativa:
I Ð os Policiais Militares de carreira;
II Ð os alunos dos cursos de forma•‹o militar, em todos os n’veis, e os
alunos dos cursos de adapta•‹o de oficiais, quando procedentes do meio
civil;
III Ð os componentes da reserva remunerada, quando convocados e
designados para servi•o especificado.
b) na inatividade:
I Ð quando transferido para reserva remunerada, permanecem percebendo
remunera•‹o do Estado, porŽm sujeitos ˆ presta•‹o de servi•o ativo,
mediante convoca•‹o e designa•‹o;
II Ð reformados, quando tendo passado por uma ou duas situa•›es
anteriores, ativa e reserva remunerada, est‹o dispensados definitivamente
da presta•‹o de servi•o ativo, continuando a perceber remunera•‹o do
Estado.

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Pois bem, os integrantes da Pol’cia Militar, em raz‹o da
destina•‹o, natureza e organiza•‹o de sua corpora•‹o, formam uma
categoria especial de servidores pœblicos do Estado de Alagoas,
denominados Policiais Militares. Os policiais militares encontram-se em
uma das seguintes situa•›es: na ativa ou na inatividade.

Antes de mais nada, voc• precisa compreender bem que


algumas vezes s‹o utilizadas express›es que significam a mesma coisa:
Òna ativaÓ, Òda ativaÓ, Òem servi•o ativoÓ, Òem servi•o na ativaÓ, Òem
servi•oÓ, ou Òem atividade policial militarÓ.
O pr—prio Estatuto indica claramente quem est‡ na ativa e
quem est‡ na inatividade. Talvez agora n‹o fique t‹o claro para voc• quem
s‹o esses militares indicados pelo dispositivo, mas ao longo do nosso curso
voc• vai compreender essas informa•›es com tranquilidade.

a) os policiais militares de carreira à S‹o os policiais


militares aprovados em concurso pœblico;
b) os alunos dos cursos de forma•‹o policial
militar, em todos os n’veis, e os alunos dos cursos
de adapta•‹o de oficiais, quando procedentes do
meio civil; à S‹o aqueles que est‹o em uma Academia
ou Centro de Forma•‹o se preparando para se formarem
MILITARES NA Policiais Militares.
ATIVA c) Os componentes da reserva remunerada,
quando convocados à a reserva remunerada seria
mais ou menos equivalente a uma aposentadoria para o
militar, com algumas diferen•as. Uma delas Ž a
possibilidade de o militar da reserva ser convocado para
o servi•o ativo, e neste caso ent‹o ele passar‡ a ser
considerado novamente um militar na ativa.

MILITARES NA a) Quando transferido para reserva remunerada,

INATIVIDADE permanecem percebendo remunera•‹o do Estado,

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porŽm sujeitos ˆ presta•‹o de servi•o ativo,
mediante convoca•‹o e designa•‹o;
b) Os reformados, quando tendo passado por uma
ou duas situa•›es anteriores, ativa e reserva
remunerada, est‹o dispensados definitivamente
da presta•‹o de servi•o ativo, continuando a
perceber remunera•‹o do Estado à O reformado Ž o
militar que, por raz›es de saœde, n‹o tem mais
condi•›es de retornar ˆ ativa;

Pois bem, agora voc• j‡ sabe o que Ž um militar na ativa, e


tambŽm j‡ compreendeu que, em algumas situa•›es, os militares na
inatividade podem ser convocados para retornar ao servi•o ativo.
AtŽ a’ est‡ f‡cil, mas como funciona essa convoca•‹o? Quando
ela pode ocorrer? Essas perguntas s‹o respondidas pelas regras do art. 118
do Estatuto.

Art. 118. O oficial da reserva remunerada poder‡ ser convocado para o


servi•o ativo, por ato do Governador do Estado, para:
I Ð ser designado para compor o Conselho de Justifica•‹o;
II Ð ser encarregado de inquŽrito policial militar ou incumbido de outros
procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa em situa•‹o
hier‡rquica compat’vel com a do oficial envolvido.
¤ 1¼ O oficial convocado nos termos deste artigo ter‡ direitos e deveres
dos da ativa de igual situa•‹o hier‡rquica, exceto quanto ˆ promo•‹o, e
contar‡ o tempo desse servi•o em seu favor.
¤ 2¼ A convoca•‹o e designa•‹o de que trata este artigo ter‡ a dura•‹o
necess‡ria ao cumprimento da miss‹o que lhe deu origem, n‹o devendo
ser superior ao prazo de doze (12) meses, e depender‡ da anu•ncia do
convocado, que ser‡ precedida de inspe•‹o de saœde.

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O Oficial da reserva remunerada poder‡ ser


convocado para o servi•o ativo, por ato do
Governador do Estado para compor Conselho de Justifica•‹o ou para ser
encarregado de inquŽrito policial militar ou incumbido de outros
procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa em situa•‹o
hier‡rquica compat’vel com a do oficial envolvido.

Art. 4¼ O servi•o Policial Militar consiste no exerc’cio das atividades


inerentes ˆ Pol’cia Militar e a sua condi•‹o de for•a auxiliar e reserva do
ExŽrcito, compreendendo todos os encargos previstos na legisla•‹o
espec’fica e peculiar, relacionados com a preserva•‹o da ordem pœblica e o
policiamento ostensivo.

As atividades de seguran•a pœblica est‹o no rol do que


consideramos como atividades t’picas de estado. Isso significa que, ao
menos em regra, essas atividades devem ser desempenhadas por
servidores pœblicos efetivos, organizados em carreiras espec’ficas.

Art. 5¼ A carreira Policial Militar Ž caracterizada pela atividade continuada


e devotada ˆs finalidades da Corpora•‹o.

O Estatuto exige do militar estadual que tenha devo•‹o ˆs


finalidades e miss›es fundamentais da Corpora•‹o. Esta deve ser a maneira
como se desenvolve a carreira do policial militar.
Quando falo em carreira, estou me referindo ˆ trajet—ria do
militar nos quadros da Corpora•‹o, que se inicia com seu ingresso e se
desenvolve com sua promo•‹o aos graus hier‡rquicos superiores.
A carreira de Policial Militar Ž privativa do pessoal da ativa,
iniciando-se com o ingresso na Pol’cia Militar e obedece a sequ•ncia de
graus hier‡rquicos.

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AlŽm disso, a carreira de Oficial da Pol’cia Militar Ž privativa de
brasileiro nato, de acordo com o Estatuto. Na realidade, essa exig•ncia n‹o
est‡ mais em vigor desde a Constitui•‹o de 1988, mas continua constando
no texto legal.
Aqui j‡ come•amos a fazer uma distin•‹o importante para a
compreens‹o de diversas normas ao longo do nosso curso. No ‰mbito da
PM-AL temos duas categorias principais de policiais militares: as pra•as e
os oficiais.
As pra•as s‹o elementos de execu•‹o, que exercem fun•›es de
natureza operacional. Os oficiais, por sua vez, recebem forma•‹o espec’fica
para o exerc’cio de fun•›es de comando dentro da corpora•‹o. Por isso
mesmo os requisitos para ingresso numa ou na outra carreira s‹o
diferentes: os oficiais precisam ser brasileiros natos, enquanto para as
pra•as n‹o h‡ esse requisito.

De acordo com o Estatuto, a carreira de Oficial da


Pol’cia Militar Ž privativa de brasileiros natos.

O art. 6o traz uma sŽrie de conceitos que voc• deve conhecer,


e que ser‹o muito œteis ao longo do nosso curso. Preste muita aten•‹o a
eles, ok!?

Art. 6¼ Para efeito deste estatuto ser‹o obedecidas as seguintes


conceitua•›es:
I Ð Pol’cia Ostensiva Ð Ž o ramo da Pol’cia Administrativa que tem
atribui•‹o ˆ pr‡tica de atos de preven•‹o e repress‹o destinadas ˆ
preserva•‹o da Ordem Pœblica;
II Ð Ordem Pœblica Ð Ž a situa•‹o de conviv•ncia pac’fica e harmoniosa
da popula•‹o, fundada nos princ’pios Žticos vigentes na sociedade;
III Ð Servi•o Ativo Ð Ž aquele desempenhado pelo policial militar nos
—rg‹os, cargos e fun•›es previstas na legisla•‹o pertinente;

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IV Ð Posto Ð Ž o grau hier‡rquico privativo do oficial, conferido por ato do
Chefe do Poder Executivo;
V Ð Gradua•‹o Ð Ž o grau hier‡rquico privativo das pra•as, conferido por
ato do Comandante Geral;
VI Ð Preced•ncia Ð Ž a condi•‹o hier‡rquica assegurada entre os quadros
e dentro destes, pela antiguidade do posto ou gradua•‹o;
VII Ð (revogado)
VIII Ð Policial Militar Tempor‡rio Ð condi•‹o de servi•o ativo transit—rio,
exercido por policial militar, quando oriundo do meio civil, para frequentar
curso de forma•‹o ou adapta•‹o de oficiais;
IX Ð Cargo Ð Ž o encargo administrativo previsto na legisla•‹o da
Corpora•‹o, com denomina•‹o pr—pria, atribui•›es espec’ficas e estip•ndio
correspondente, devendo ser provido e exercido na forma da lei;
X Ð Fun•‹o Ð Ž o exerc’cio do cargo, atravŽs do conjunto dos direitos,
obriga•›es e atribui•›es do policial militar em sua atividade profissional
espec’fica;
XI Ð Hierarquia Ð Ž a ordena•‹o da autoridade nos diferentes n’veis,
dentro da estrutura policial militar;
XII Ð Disciplina Ð Ž a rigorosa observ‰ncia e acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e dispositivos que fundamentam a Organiza•‹o
Policial Militar;
XIII Ð Matr’cula Ð Ž o ato administrativo do Comandante que atribui
direito ao policial militar designado para frequentar curso ou est‡gio;
XIV Ð Nomea•‹o Ð Ž a modalidade de movimenta•‹o em que o cargo a
ser ocupado pelo policial militar Ž nela especificado;
XV Ð Extraviado ou Desaparecido Ð Ž a situa•‹o de desaparecimento do
policial militar quando n‹o houver ind’cios de deser•‹o;
XVI Ð Deser•‹o Ð Ž a situa•‹o em que o policial militar deixa de
comparecer, sem licen•a, ˆ unidade onde serve por mais de oito dias
consecutivos;

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XVII Ð Ausente Ð Ž a situa•‹o em que o policial militar deixa de
comparecer ou se afasta de sua organiza•‹o por mais de vinte e quatro
horas consecutivas;
XVIII Ð Organiza•‹o Policial Militar (OPM) Ð Ž a denomina•‹o genŽrica
dada aos —rg‹os de dire•‹o, apoio e execu•‹o, ou qualquer outra unidade
administrativa da Corpora•‹o;
XIX Ð Efetiva•‹o Ð Ž o ato de tornar o policial militar efetivo no seu
respectivo quadro;
XX Ð Servi•o Tempor‡rio Ð Ž o per’odo de tempo vivenciado no servi•o
ativo, para onde os policiais militares, quando oriundo do meio civil, se
encontram matriculados nos cursos de forma•‹o ou adapta•‹o;
XXI Ð Comissionado Ð Ž o grau hier‡rquico tempor‡rio, atribu’do pelo
Comandante Geral ao policial militar oriundo do meio civil, matriculado em
curso de forma•‹o ou adapta•‹o;
XXII Ð Interinidade Ð Ž a situa•‹o em que se encontra o policial militar
no exerc’cio de cargo cujo provimento Ž de grau hier‡rquico superior ao
seu;
XXIII Ð Legisla•‹o B‡sica Ð Ž a legisla•‹o federal ou estadual que serve
de base na elabora•‹o da legisla•‹o peculiar;
XXIV Ð Legisla•‹o Peculiar Ð Ž a legisla•‹o inerente ˆs atividades ou
administra•‹o da Pol’cia Militar, legisla•‹o pr—pria da Corpora•‹o;
XXV Ð Legisla•‹o Espec’fica Ð Ž a legisla•‹o que trata de um œnico
assunto.

2.! DO INGRESSO, HIERARQUIA E DISCIPLINA

Art. 7¼ O ingresso na Pol’cia Militar do Estado de Alagoas Ž facultado a


todos os brasileiros, sem distin•‹o de ra•a, sexo, cor ou credo religioso,
mediante matr’cula ou nomea•‹o, ap—s aprova•‹o em concurso pœblico de
prova ou provas e t’tulos, desde que observadas as seguintes condi•›es:
I Ð grau de instru•‹o de n’vel mŽdio ou superior;

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II Ð idade dentro dos limites estabelecidos nos par‡grafos deste artigo;
III Ð altura m’nima de 1,65m (um metro e sessenta e cinco cent’metros),
se do sexo masculino, e 1,60m (um metro e sessenta cent’metros), se do
sexo feminino;
IV Ð aptid‹o f’sica e intelectual comprovadas atravŽs de exames
espec’ficos;
V Ð sanidade f’sica e mental;
VI Ð idoneidade moral; e
VII Ð n‹o estar exercendo nem ter exercido atividades prejudiciais ou
perigosas ˆ Seguran•a Nacional.

Em raz‹o das peculiaridades da atividade policial, alŽm dos


requisitos comuns em cargos pœblicos, h‡ algumas condi•›es espec’ficas
que precisam ser atendidas por quem pretende se tornar policial militar.
A primeira delas Ž o limite m’nimo de altura: 1,65m para
homens, e 1,60m para mulheres. AlŽm disso, temos tambŽm os limites de
idade:
a)! Aspirante a Oficial Ð 18 a 40 anos;
b)! Cadete Ð 18 a 30 anos;
c)! Soldado Ð 18 a 30 anos.
O limite de idade para ingresso no cargo de Cadete para quem
j‡ Ž pra•a da PM est‡ sujeito a regras espec’ficas, conforme ¤3o do art. 7o.

¤ 3¼ O limite de idade para ingresso no cargo de Cadete para os que j‡ s‹o


pra•as da Corpora•‹o obedecer‡ aos seguintes limites:
I Ð Sexo masculino:
a) Subtenente Ð atŽ 50 (cinquenta) anos;
b) 1¼ Sargento Ð atŽ 49 (quarenta e nove) anos;
c) 2¼ Sargento Ð atŽ 48 (quarenta e oito) anos; e
d) 3¼ Sargento, Cabo e Soldado - atŽ 47 (quarenta e sete) anos.
II Ð Sexo feminino:

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a) Subtenente Ð atŽ 42 (quarenta e dois) anos;
b) 1¼ Sargento Ð atŽ 40 (quarenta) anos;
c) 2¼ Sargento Ð atŽ 39 (trinta e nove) anos; e
d) 3¼ Sargento, Cabo e Soldado Ð atŽ 37 (trinta e sete) anos.

Art. 8¼ A matr’cula nos cursos de forma•‹o e adapta•‹o de militares,


servi•o tempor‡rio, necess‡ria para o ingresso nos quadros da Pol’cia
Militar, obedecer‡ ˆs normas e regulamentos da Corpora•‹o.

A forma mais comum de ingresso na Pol’cia Militar Ž a matr’cula


no curso de forma•‹o, que ocorre ap—s a aprova•‹o em concurso pœblico.
Por outro lado, os par‡grafos do art. 8o preveem tambŽm a incorpora•‹o
no servi•o tempor‡rio.
Com a incorpora•‹o no servi•o tempor‡rio, o volunt‡rio
selecionado ser‡ comissionado pelo Comandante Geral nos seguintes
graus hier‡rquicos:
a)! Soldado 3» classe, para os alunos do curso de forma•‹o
de soldados de ambos os sexos. Ao concluir o curso, o
policial militar ser‡ efetivado por ato do Comandante Geral,
e promovido a Soldado;
b)! Cabo, para os alunos do curso de forma•‹o de sargentos,
quando oriundos do meio civil ou soldado da corpora•‹o. Ao
concluir o curso, o policial militar ser‡ efetivado por ato do
Comandante Geral, e promovido a Sargento;
c)! Cadete do 1¼, 2¼ e 3¼ ano respectivamente, para os
alunos do curso de forma•‹o de oficiais. Ao concluir com
aproveitamento o œltimo ano do curso, o policial militar ser‡
declarado Aspirante-a-Oficial por ato do Comandante Geral;
d)! Aspirante a Oficial, para os alunos de curso ou est‡gio de
adapta•‹o de oficiais. Ap—s a conclus‹o do curso ou est‡gio
de adapta•‹o de oficiais, ser‹o promovidos ao posto de 2¼

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Tenente exceto os classificados em primeiro lugar, por
especialidade, que ser‹o promovidos ao posto de 1¼
Tenente, por ato do Governador do Estado, mediante
proposta do Comandante Geral.

Art. 9¼ A hierarquia e disciplina s‹o a base institucional da Pol’cia Militar.

Em primeiro lugar, voc• precisa saber o que Ž a hierarquia e


o que Ž a disciplina. Esses dois princ’pios s‹o a base de toda a organiza•‹o
da PM-AL. Na realidade a hierarquia e a disciplina est‹o presentes em todas
as organiza•›es militares.
Esses dois princ’pios s‹o muito bem definidos pelo Estatuto, e
voc• precisa MEMORIZAR essas defini•›es para a nossa prova. ƒ
fundamental que voc• saiba diferenciar uma coisa da outra, pois Ž muito
f‡cil que a banca examinadora elabore quest›es tentando confundir voc•
nesses pontos!

ƒ a ordena•‹o da autoridade em n’veis diferentes


dentro da estrutura da Pol’cia Militar. A ordena•‹o se faz
por postos ou gradua•›es; e dentro de um mesmo posto
HIERARQUIA
ou gradua•‹o; se faz pela antiguidade, ressalvado os
casos de preced•ncia funcional estabelecido em lei ou
regulamento.

Baseia-se no regular e harm™nico cumprimento do


DISCIPLINA
dever de cada componente da Pol’cia Militar.

A disciplina e o respeito ˆ hierarquia devem ser mantidos em


todas as circunst‰ncias entre os policiais militares. Esse Ž um dos
fundamentos do militarismo, juntamente com a consci•ncia de que a
subordina•‹o n‹o afeta, de nenhum modo, a dignidade do militar estadual
e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada e disciplinada da
Pol’cia Militar.

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A subordina•‹o n‹o afeta de modo algum a


dignidade pessoal e o decoro do Policial Militar,
limitando-se exclusivamente a estrutura hierarquizada da Pol’cia Militar.

Art. 10. Os c’rculos hier‡rquicos s‹o ‰mbitos de conviv•ncia entre os


Policiais Militares de uma mesma categoria e t•m a finalidade de
desenvolver o esp’rito de camaradagem em ambiente de estima e
confian•a, sem preju’zo do respeito mœtuo.

Os C’rculos Hier‡rquicos s‹o um tipo de classifica•‹o, por meio


da qual os militares s‹o agrupados de acordo com os postos e gradua•›es
que ocupam.
No esquema a seguir temos os c’rculos hier‡rquicos e a escala
hier‡rquica que deve ser observada em cada caso. Voc• precisar‡
memorizar essas informa•›es, ok!?

CçLCULOS E ESCALA HIERçRQUICOS NA PM-AL


HIERARQUIZA‚ÌO ORDENA‚ÌO
CêRCULOS DE OFICIAIS POSTOS
- Coronel
C’rculo de Oficiais Superiores - Tenente-Coronel
- Major
C’rculo de Oficiais Intermedi‡rios - Capit‹o
- Primeiro-Tenente
C’rculo de Oficiais Subalternos
- Segundo-Tenente
PRA‚AS ESPECIAIS GRADUA‚ÍES
Frequentam o C’rculo de Oficiais
- Aspirantes-a-Oficial
Subalternos
Excepcionalmente ou em Reuni›es sociais, - Cadete
t•m acesso ao C’rculo de Oficiais - Aluno do CHO

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Excepcionalmente ou em Reuni›es sociais,
t•m acesso ao C’rculo de Subtenentes e - Aluno do CFS
Sargentos
CêRCULOS DE PRA‚AS GRADUA‚ÍES
- Subtenente
- Primeiro-Sargento
C’rculo de Subtenentes e Sargentos
- Segundo-Sargento
- Terceiro-Sargento
- Cabo
C’rculo de Cabos e Soldados
- Soldado

Imagino que voc• tenha lido o quadro, mas acho que algumas
informa•›es n‹o ficaram t‹o claras, n‹o Ž mesmo? Por isso mesmo
precisaremos fixar algumas defini•›es para que voc• possa entender todos
os detalhes!

POSTO à Ž o grau hier‡rquico do oficial, conferido por ato do Governador


do Estado e confirmando em Carta Patente.

GRADUA‚ÌO à Ž o grau hier‡rquico da pra•a, conferido pelo Comandante


Geral da Pol’cia Militar.

PRA‚AS ESPECIAIS à s‹o os Aspirantes-a-Oficial e os Alunos-Oficiais.

Art. 12. A preced•ncia entre os Policiais Militares da ativa do mesmo grau


hier‡rquico, Ž assegurada pela antiguidade no posto ou gradua•‹o,
ressalvado os casos de preced•ncia funcional estabelecido em lei ou
regulamento.

Aqui estamos falando sobre militares que ocupam o mesmo


posto ou gradua•‹o. Como voc• j‡ sabe, a preced•ncia (ordena•‹o

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hier‡rquica) nesses casos ser‡ estabelecida pela antiguidade ou pela
preced•ncia funcional.
A antiguidade nesses casos Ž contada a partir da data da
publica•‹o do ato da respectiva promo•‹o, nomea•‹o, declara•‹o ou
inclus‹o, salvo quando estiver taxativamente fixada a outra data.
Quando esta data for a mesma, ser‹o aplicados os seguintes
critŽrios:
a) promo•‹o na mesma data, o mais antigo ser‡ aquele que o
era no posto ou gradua•‹o anterior, e assim sucessivamente atŽ que haja
o desempate;
b) declara•‹o na mesma data, o mais antigo ser‡ aquele que
obteve maior grau intelectual no final do curso;
c) nomea•‹o na mesma data, o mais antigo durante a
realiza•‹o do curso ou est‡gio de adapta•‹o ser‡ aquele que obteve maior
grau no concurso pœblico, e quando da sua efetiva•‹o, ser‡ mais antigo
aquele que o concluir com maior grau;
d) inclus‹o na mesma data, o mais antigo ser‡ aquele que
obteve maior grau no concurso de admiss‹o;
e) promo•‹o por conclus‹o de curso de forma•‹o na mesma
data, o mais antigo ser‡ aquele que obteve maior grau intelectual no final
do curso;
f) entre os cadetes a antiguidade ser‡ estabelecida pelo ano em
que o mesmo se encontre cursando.
AlŽm disso, temos algumas regras adicionais que voc• tambŽm
deve conhecer:
- Caso persista o empate na antiguidade, a mesma ser‡
definida atravŽs da data do nascimento, onde o mais idoso ser‡ o mais
antigo;
- Em igualdade de posto ou gradua•‹o, os Policiais Militares da
ativa t•m preced•ncia sobre os da inatividade;
- O aluno do Curso de Habilita•‹o a Oficial ser‡ equiparado
hierarquicamente ao Cadete do œltimo ano;

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- O Aspirante a oficial Ž hierarquicamente superior as demais
Pra•as;
- O Cadete Ž hierarquicamente superior ao Subtenente.

3.! DO CARGO E DA FUN‚ÌO POLICIAL MILITAR

Art. 15. O cargo Policial Militar Ž aquele especificado nos Quadros da


Organiza•‹o da Corpora•‹o.

Os postos e gradua•›es dos militares estaduais correspondem


aos cargos da Pol’cia Militar, que s‹o ocupados por militares da ativa. As
atribui•›es e obriga•›es inerentes ao cargo policial militar devem ser
compat’veis com o correspondente grau hier‡rquico e, no caso da policial
militar, ˆs restri•›es fisiol—gicas pr—prias, sendo tudo definido em legisla•‹o
ou regulamenta•‹o espec’fica.
O cargo policial militar estadual Ž considerado vago nas
seguintes situa•›es:
a)! Na data da sua cria•‹o;
b)! Na data da exonera•‹o do titular;
c)! Quando o titular tiver falecido, a partir da data do
falecimento;
d)! Quando o titular tenha sido considerado extraviado ou
desertor, a partir da data do termo de deser•‹o ou extravio.

O art. 18 trata das fun•›es policiais militares, que envolvem o


exerc’cio dos cargos previstos nos Quadros de Organiza•‹o da PM-AL, mas
tambŽm as fun•›es previstas no ¤1o.

Art. 18. S‹o fun•›es Policiais Militares o exerc’cio dos cargos previstos nos
Quadros de Organiza•‹o da Corpora•‹o.

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¤ 1¼ S‹o consideradas fun•›es Policiais Militares ou de interesse Policial
Militar o exerc’cio do cargo nos seguintes —rg‹os:
I Ð em —rg‹os federais relacionados com as miss›es das For•as Auxiliares;
II Ð na Casa Militar do Governador;
III Ð nas Assessorias Militares;
IV Ð no Gabinete do Presidente da Repœblica ou do Vice-Presidente da
Repœblica;
V Ð estabelecimentos de Ensino das For•as Armadas ou de outra
Corpora•‹o Policial Militar, no pa’s ou no Exterior, como instrutor ou aluno;
VI Ð outras Corpora•›es Policiais Militares, durante o per’odo passado ˆ
disposi•‹o;
VII Ð na Secretaria Coordenadora de Justi•a e Defesa Social;
VIII Ð em —rg‹os internacionais, quando em miss‹o de paz;
IX Ð na Pol’cia Civil do Estado de Alagoas;
X Ð no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas; e
XI Ð na Secretaria Especializada de Cidadania e Direitos Humanos.
¤ 2¼ Os Policiais Militares nomeados ou designados para o exerc’cio dos
cargos previstos no ¤ 1¼ deste artigo s— poder‹o permanecer no m‡ximo,
nesta situa•‹o por um per’odo de quatro anos, cont’nuos ou n‹o, exceto
quando no exerc’cio da Chefia do Gabinete ou da Assessoria.
¤ 3¼ Ao tŽrmino de cada per’odo previsto no ¤ 2¼ deste artigo, o Policial
Militar ter‡ que retornar a Corpora•‹o, onde aguardar‡, no m’nimo, o prazo
de dois (02) anos para um novo afastamento.

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4.! RESUMO DO CONCURSEIRO

a) os policiais militares de carreira à S‹o os policiais
militares aprovados em concurso pœblico;
b) os alunos dos cursos de forma•‹o policial
militar, em todos os n’veis, e os alunos dos cursos
de adapta•‹o de oficiais, quando procedentes do
meio civil; à S‹o aqueles que est‹o em uma Academia
ou Centro de Forma•‹o se preparando para se formarem
MILITARES NA Policiais Militares.
ATIVA c) Os componentes da reserva remunerada,
quando convocados à a reserva remunerada seria
mais ou menos equivalente a uma aposentadoria para o
militar, com algumas diferen•as. Uma delas Ž a
possibilidade de o militar da reserva ser convocado para
o servi•o ativo, e neste caso ent‹o ele passar‡ a ser
considerado novamente um militar na ativa.

a) Quando transferido para reserva remunerada,


permanecem percebendo remunera•‹o do Estado,
porŽm sujeitos ˆ presta•‹o de servi•o ativo,
mediante convoca•‹o e designa•‹o;
b) Os reformados, quando tendo passado por uma
MILITARES NA
ou duas situa•›es anteriores, ativa e reserva
INATIVIDADE
remunerada, est‹o dispensados definitivamente
da presta•‹o de servi•o ativo, continuando a
perceber remunera•‹o do Estado à O reformado Ž o
militar que, por raz›es de saœde, n‹o tem mais
condi•›es de retornar ˆ ativa;


O Oficial da reserva remunerada poder‡ ser convocado para o servi•o ativo,
por ato do Governador do Estado para compor Conselho de Justifica•‹o ou
para ser encarregado de inquŽrito policial militar ou incumbido de outros

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procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa em situa•‹o
hier‡rquica compat’vel com a do oficial envolvido.

De acordo com o Estatuto, a carreira de Oficial da Pol’cia Militar Ž


privativa de brasileiros natos.

ƒ a ordena•‹o da autoridade em n’veis diferentes
dentro da estrutura da Pol’cia Militar. A ordena•‹o se faz
por postos ou gradua•›es; e dentro de um mesmo posto
HIERARQUIA
ou gradua•‹o; se faz pela antiguidade, ressalvado os
casos de preced•ncia funcional estabelecido em lei ou
regulamento.
Baseia-se no regular e harm™nico cumprimento do
DISCIPLINA
dever de cada componente da Pol’cia Militar.

A subordina•‹o n‹o afeta de modo algum a dignidade pessoal e o decoro


do Policial Militar, limitando-se exclusivamente a estrutura hierarquizada
da Pol’cia Militar.

CçLCULOS E ESCALA HIERçRQUICOS NA PM-AL
HIERARQUIZA‚ÌO ORDENA‚ÌO
CêRCULOS DE OFICIAIS POSTOS
- Coronel
C’rculo de Oficiais Superiores - Tenente-Coronel
- Major
C’rculo de Oficiais Intermedi‡rios - Capit‹o
- Primeiro-Tenente
C’rculo de Oficiais Subalternos
- Segundo-Tenente
PRA‚AS ESPECIAIS GRADUA‚ÍES
Frequentam o C’rculo de Oficiais
- Aspirantes-a-Oficial
Subalternos
Excepcionalmente ou em Reuni›es sociais, - Cadete
t•m acesso ao C’rculo de Oficiais - Aluno do CHO

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Excepcionalmente ou em Reuni›es sociais,
t•m acesso ao C’rculo de Subtenentes e - Aluno do CFS
Sargentos
CêRCULOS DE PRA‚AS GRADUA‚ÍES
- Subtenente
- Primeiro-Sargento
C’rculo de Subtenentes e Sargentos
- Segundo-Sargento
- Terceiro-Sargento
- Cabo
C’rculo de Cabos e Soldados
- Soldado




Caro amigo, encerro aqui a parte te—rica da aula de hoje. A


seguir est‹o quest›es a respeito dos assuntos que estudamos hoje. Ao
final, inclu’ a lista das quest›es sem os coment‡rios e o gabarito. Se ficar
alguma dœvida, utilize o nosso f—rum. Estou sempre dispon’vel tambŽm no
e-mail e nas redes sociais!

Grande abra•o!

Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com

N‹o deixe de me seguir nas redes sociais!

www.facebook.com/profpauloguimaraes

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@profpauloguimaraes

(61) 99607-4477

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5.! QUESTÍES COMENTADAS

1. PM-PA Ð 2o Tenente Ð Psic—logo Ð 2010 Ð FADESP. No que concerne


ˆ hierarquia e ˆ disciplina policial-militar, considere:
I. A hierarquia e a disciplina s‹o a base institucional da Pol’cia Militar,
decrescendo a responsabilidade e aumentando a autoridade com a eleva•‹o
do grau hier‡rquico.
II. A hierarquia policial-militar Ž a ordena•‹o da autoridade, em n’veis
diferentes, dentro da estrutura da Pol’cia Militar, por postos ou gradua•›es.
Dentro de um mesmo posto ou gradua•‹o, a ordena•‹o faz-se pela
antiguidade nestes, sendo o respeito ˆ hierarquia consubstanciado no
esp’rito de acatamento ˆ sequ•ncia da autoridade.
III. Disciplina Ž a rigorosa observ‰ncia e acatamento integral da legisla•‹o
que fundamenta o organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento
regular e harm™nico, traduzindo-se, segundo disposto no Estatuto da
Pol’cia Militar, pela aplica•‹o de r’gidas penalidades quando do
descumprimento do dever por parte de cada um dos componentes desse
organismo.
IV. A disciplina e o respeito ˆ hierarquia devem ser mantidos pelos Policiais-
Militares em atividade ou na inatividade, exceto se contrariarem interesse
pessoal dos mesmos.
V. C’rculos hier‡rquicos s‹o ‰mbitos de conviv•ncia entre os Policiais-
Militares da mesma categoria e t•m a finalidade de desenvolver o esp’rito
de camaradagem em ambiente de estima e confian•a, sem preju’zo do
respeito mœtuo.

Est‹o incorretos os itens:


a) II, III e V, somente.
b) I, II e V, somente.
c) I, IV e V, somente.
d) I, III e IV, somente.

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COMENTçRIOS: Temos um erro no item I, pois, quanto maior o grau


hier‡rquico do militar, maior ser‡ sua responsabilidade, e n‹o o contr‡rio.
O item III tambŽm est‡ incorreto, pois a disciplina se traduz no
cumprimento dos deveres por todos os componentes do organismo, e n‹o
simplesmente pela aplica•‹o de puni•›es. Por fim, temos um erro tambŽm
na assertiva IV, pois o interesse pessoal dos militares n‹o deve ser levado
em considera•‹o na disciplina e no respeito ˆ hierarquia.

GABARITO: D

2. PM-CE Ð Oficial Ð 2014 Ð Cespe (adaptada). Em determinada


ocorr•ncia no estado de Alagoas, apresentaram-se duas equipes da Pol’cia
Militar, uma chefiada por um primeiro tenente e outra chefiada tambŽm por
um primeiro tenente com menos tempo de posto. Nessa situa•‹o, como os
oficiais ocupam o mesmo posto, n‹o h‡ preced•ncia hier‡rquica entre eles.

COMENTçRIOS: No caso de Oficiais e Pra•as que ocupem o mesmo posto,


a preced•ncia ser‡ definida em raz‹o da antiguidade. Como um dos
tenentes Ž mais antigo, este ter‡ a preced•ncia no caso proposto pela
quest‹o.

GABARITO: E

3. CBM-CE Ð Soldado BM Ð 2014 Ð Cespe (adaptada). O c’rculo dos


oficiais superiores da PM-AL Ž composto por oficiais dos postos de coronel,
tenente-coronel e major. O c’rculo dos oficiais subalternos, por seu turno,
Ž composto por oficiais com a gradua•‹o de primeiro tenente, segundo
tenente e subtenente.

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COMENTçRIOS: Cuidado! O C’rculo dos Oficiais Subalternos Ž composto
pelos Primeiros-Tenentes e Segundos-Tenentes. Os Subtenentes s‹o
Pra•as!

GABARITO: E

4. CBM-CE Ð Soldado Bombeiro Militar Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


Na PM-AL, as responsabilidades dos pra•as concernem ˆs atividades de
execu•‹o, ao passo que as responsabilidades dos oficiais referem-se ao
comando, ˆ chefia e ˆ dire•‹o.

COMENTçRIOS: Em linhas gerais, esta Ž uma excelente defini•‹o! Um


jeito f‡cil de lembrar Ž o seguinte: os oficiais comandam, os subtenentes e
sargentos os ajudam nisso, e os cabos e soldados executam. Simples
assim! J

GABARITO: C

5. PM-MG Ð Oficial Ð 2015 Ð PM-MG (adaptada). Nos termos da Lei n.


5.346/1992, que disp›e sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado
de Alagoas, a carreira na Pol’cia Militar Ž privativa de brasileiros natos ou
naturalizados para pra•as e oficiais.

COMENTçRIOS: Opa! Na aula de hoje voc• aprendeu que apenas o oficial


da PM-AL precisa ser brasileiro nato, ao tempo em que n‹o h‡ esse requisito
para a pra•a, n‹o Ž mesmo!? J Lembre-se ainda de que, na pr‡tica, esse
requisito n‹o existe mais, mas continua constando no Estatuto, e por isso
pode ser perfeitamente cobrado em prova.

GABARITO: E

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6. PM-AL Ð Oficial Ð 2012 Ð Cespe (adaptada). A PM-AL Ž for•a auxiliar
e reserva da Pol’cia Civil do Estado de Alagoas e da Pol’cia Federal.

COMENTçRIOS: Opa! A PM-AL Ž for•a auxiliar e reserva do ExŽrcito, e


n‹o de nenhuma outra pol’cia! J

GABARITO: E

7. (inŽdita). O Oficial que ocupa o posto de Segundo-Tenente pertence ao


C’rculo dos Oficiais Subalternos.

COMENTçRIOS: Isso Ž verdade! O C’rculo dos Oficiais Subalternos Ž


composto justamente pelos ocupantes dos postos de Segundo-Tenente e
Primeiro-Tenente!

GABARITO: C

8. (inŽdita). A subordina•‹o n‹o afeta, de nenhum modo, a dignidade do


policial militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada e
disciplinada da Pol’cia Militar.

COMENTçRIOS: A subordina•‹o n‹o afeta a dignidade do subordinado,


atŽ porque todo militar Ž subordinado a alguŽm, n‹o Ž mesmo!? O fato de
um militar ser subordinado a outro n‹o significa que ele possa ser
humilhado.

GABARITO: C

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o
9. (inŽdita). A Lei Estadual n 5.346/1992 constitui o Estatuto dos Policiais
Militares do Estado de Alagoas e regula a situa•‹o, obriga•›es, deveres,
direitos e prerrogativas dos servidores pœblicos militares do Estado de
Alagoas.

COMENTçRIOS: Perfeito! Ao longo do nosso curso me referirei diversas


vezes ˆ lei, chamando-a apenas de Estatuto, ok!? Lembre-se ainda de que
o Estatuto que estamos estudando apenas alcan•a os policiais militares
estaduais de Alagoas, n‹o se aplicando aos militares das For•as Armadas e
nem aos policiais militares de outras unidades da federa•‹o.

GABARITO: C

10. (inŽdita). A Pol’cia Militar Ž uma Corpora•‹o Militar do Estado de


Alagoas considerada for•a reserva e auxiliar da Aeron‡utica, na condi•‹o
de institui•‹o permanente organizada com base na hierarquia e na
disciplina.

COMENTçRIOS: Vamos decompor a assertiva para podermos analisa-la


da maneira adequada: a PM Ž uma Corpora•‹o Militar do Estado de Alagoas.
AtŽ a’ estamos, ok! Em segundo lugar, a assertiva nos diz que a PM Ž for•a
reserva e auxiliar da Aeron‡utica, e aqui encontramos o nosso erro, pois
na realidade essa rela•‹o se d‡ com o ExŽrcito. Em terceiro lugar, temos a
condi•‹o de institui•‹o permanente, baseada na hierarquia e na disciplina,
o que est‡ correto!

GABARITO: E

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11. (inŽdita). S‹o considerados na ativa os policiais militares de carreira,
bem como os os componentes da reserva remunerada, quando convocados
e designados para servi•o especificado.

COMENTçRIOS: Excelente! Estes s‹o grupos se militares que s‹o


considerados na ativa.

GABARITO: C

12. (inŽdita). A carreira policial militar Ž caracterizada por atividade


continuada e parcialmente devotada ˆs finalidades da Corpora•‹o.

COMENTçRIOS: Esta assertiva reproduz quase perfeitamente o conteœdo


do art. 5o do Estatuto, exceto por um pequeno detalhe: o Estatuto exige
devo•‹o TOTAL ao policial militar, e n‹o apenas parcial.

GABARITO: E

13. (adaptada). De acordo com o Estatuto da Pol’cia Militar do Estado de


Alagoas, s‹o equivalentes as express›es Òna ativaÓ, Òem atividadeÓ e Òem
servi•o ativoÓ.

COMENTçRIOS: ƒ isso mesmo! O Estatuto utiliza indistintamente essas


express›es, e todas elas significam a mesma coisa.

GABARITO: C

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6. QUESTÍES SEM COMENTçRIOS

1. PM-PA Ð 2o Tenente Ð Psic—logo Ð 2010 Ð FADESP. No que concerne


ˆ hierarquia e ˆ disciplina policial-militar, considere:
I. A hierarquia e a disciplina s‹o a base institucional da Pol’cia Militar,
decrescendo a responsabilidade e aumentando a autoridade com a eleva•‹o
do grau hier‡rquico.
II. A hierarquia policial-militar Ž a ordena•‹o da autoridade, em n’veis
diferentes, dentro da estrutura da Pol’cia Militar, por postos ou gradua•›es.
Dentro de um mesmo posto ou gradua•‹o, a ordena•‹o faz-se pela
antiguidade nestes, sendo o respeito ˆ hierarquia consubstanciado no
esp’rito de acatamento ˆ sequ•ncia da autoridade.
III. Disciplina Ž a rigorosa observ‰ncia e acatamento integral da legisla•‹o
que fundamenta o organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento
regular e harm™nico, traduzindo-se, segundo disposto no Estatuto da
Pol’cia Militar, pela aplica•‹o de r’gidas penalidades quando do
descumprimento do dever por parte de cada um dos componentes desse
organismo.
IV. A disciplina e o respeito ˆ hierarquia devem ser mantidos pelos Policiais-
Militares em atividade ou na inatividade, exceto se contrariarem interesse
pessoal dos mesmos.
V. C’rculos hier‡rquicos s‹o ‰mbitos de conviv•ncia entre os Policiais-
Militares da mesma categoria e t•m a finalidade de desenvolver o esp’rito
de camaradagem em ambiente de estima e confian•a, sem preju’zo do
respeito mœtuo.

Est‹o incorretos os itens:


a) II, III e V, somente.
b) I, II e V, somente.
c) I, IV e V, somente.
d) I, III e IV, somente.

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Legisla•‹o Pertinente ao Policial Militar para PM-AL
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2. PM-CE Ð Oficial Ð 2014 Ð Cespe (adaptada). Em determinada
ocorr•ncia no estado de Alagoas, apresentaram-se duas equipes da Pol’cia
Militar, uma chefiada por um primeiro tenente e outra chefiada tambŽm por
um primeiro tenente com menos tempo de posto. Nessa situa•‹o, como os
oficiais ocupam o mesmo posto, n‹o h‡ preced•ncia hier‡rquica entre eles.

3. CBM-CE Ð Soldado BM Ð 2014 Ð Cespe (adaptada). O c’rculo dos


oficiais superiores da PM-AL Ž composto por oficiais dos postos de coronel,
tenente-coronel e major. O c’rculo dos oficiais subalternos, por seu turno,
Ž composto por oficiais com a gradua•‹o de primeiro tenente, segundo
tenente e subtenente.

4. CBM-CE Ð Soldado Bombeiro Militar Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


Na PM-AL, as responsabilidades dos pra•as concernem ˆs atividades de
execu•‹o, ao passo que as responsabilidades dos oficiais referem-se ao
comando, ˆ chefia e ˆ dire•‹o.

5. PM-MG Ð Oficial Ð 2015 Ð PM-MG (adaptada). Nos termos da Lei n.


5.346/1992, que disp›e sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado
de Alagoas, a carreira na Pol’cia Militar Ž privativa de brasileiros natos ou
naturalizados para pra•as e oficiais.

6. PM-AL Ð Oficial Ð 2012 Ð Cespe (adaptada). A PM-AL Ž for•a auxiliar


e reserva da Pol’cia Civil do Estado de Alagosa e da Pol’cia Federal.

7. (inŽdita). O Oficial que ocupa o posto de Segundo-Tenente pertence ao


C’rculo dos Oficiais Subalternos.

8. (inŽdita). A subordina•‹o n‹o afeta, de nenhum modo, a dignidade do


policial militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada e
disciplinada da Pol’cia Militar.

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o
9. (inŽdita). A Lei Estadual n 5.346/1992 constitui o Estatuto dos Policiais
Militares do Estado de Alagoas e regula a situa•‹o, obriga•›es, deveres,
direitos e prerrogativas dos servidores pœblicos militares do Estado de
Alagoas.

10. (inŽdita). A Pol’cia Militar Ž uma Corpora•‹o Militar do Estado de


Alagoas considerada for•a reserva e auxiliar da Aeron‡utica, na condi•‹o
de institui•‹o permanente organizada com base na hierarquia e na
disciplina.
==0==

11. (inŽdita). S‹o considerados na ativa os policiais militares de carreira,


bem como os os componentes da reserva remunerada, quando convocados
e designados para servi•o especificado.

12. (inŽdita). A carreira policial militar Ž caracterizada por atividade


continuada e parcialmente devotada ˆs finalidades da Corpora•‹o.

13. (adaptada). De acordo com o Estatuto da Pol’cia Militar do Estado de


Alagoas, s‹o equivalentes as express›es Òna ativaÓ, Òem atividadeÓ e Òem
servi•o ativoÓ.

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GABARITO
1. D 8. C
2. E 9. C
3. E 10. E
4. C 11. C
5. E 12. E
6. E 13. C
7. C

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