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Coleção Manuais
Indústria Moveleira
2004
SESI-SP
©SESI – Departamento Regional de São Paulo
Ficha Catalográfica
Presidente
Horacio Lafer Piva
Titulares
Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho
Luiz Alberto Soares Souza
Paulo Tamm Figueiredo
Suplentes
Artur Rodrigues Quaresma Filho
Dante Ludovico Mariutti
Nelson Abbud João
■ Lista de Quadros 13
■ Lista de Gráficos 15
■ Lista de Figuras 17
Parte I – Introdução 19
■ 1. Apresentação 21
■ 2. Histórico 23
■ 3. Objetivo 25
■ 4. Metodologia 27
■ 5. Tipificação 29
■ 6. Introdução 35
■Glossário 378
■Bibliografia 379
Quadro 24 Parâmetro mínimo adotado para exame médico de acordo com os riscos
ocupacionais identificados 266
■ I – Introdução:
■ Breve histórico da utilização da madeira e da evolução dos processos industriais da
fabricação de móveis;
■ Objetivo;
■ Metodologia utilizada para o levantamento das informações;
■ Tipificação do ramo.
■ II – Estudo de Campo:
■ Apresentação das informações levantadas nas empresas fabricantes de móveis das
cidades de Itatiba, Mirassol e Votuporanga, com o reconhecimento dos fatores de
risco para a segurança e a saúde dos trabalhadores e medidas de controle;
■ Fichas de Recomendações de Segurança;
■ Perfil das empresas estudadas.
■ IV – Legislação:
■ Normas Regulamentadoras e outros preceitos legais, pertinentes à segurança e à
saúde dos trabalhadores.
Por volta de 40 mil anos antes de Cristo, o homem começa um novo capítulo de sua evo-
lução, domina o fogo, caça as feras que o aterrorizam e começa a habitar cavernas. A ma-
deira torna-se um elemento importante para a sua sobrevivência e para seus registros ar-
tísticos, surgindo assim as primeiras esculturas.
Na era da Pedra Polida, os primeiros arados feitos de madeira facilitavam a produção de
alimentos de forma contínua; o homem então inventa tambores de pele com troncos ocos e
flautas de bambu para emitir os primeiros agrupamentos sonoros, a fim de ritmar os traba-
lhos coletivos de plantio e colheita.
No antigo Egito, surgem as primeiras lâminas de madeira como as usadas no revesti-
mento do trono de Tutancâmon. Intensifica-se o uso da madeira em móveis, nas estruturas
para transporte dos blocos para a construção das pirâmides e das primeiras embarcações
para navegar o rio Nilo, determinando uma nova fase na evolução humana.
Na Idade Média, devido à forte motivação religiosa, a madeira é utilizada na construção
de majestosas catedrais e de móveis que eram de cor escura e com poucos detalhes.
A madeira foi usada para a construção de embarcações como as caravelas, que possibi-
litaram a descoberta do Novo Mundo e o transporte de madeira nobre extraída de matas
nativas, como o pau-brasil, para a Europa.
No Brasil, os primeiros utensílios, ferramentas, edificações e mobiliários foram construí-
dos a partir das técnicas indígenas e da utilização de madeira extraída de florestas nativas.
No século XIX, artesãos vindos da Europa como imigrantes montam marcenarias que origi-
nam as primeiras indústrias moveleiras. Para capacitar a mão-de-obra, surge o Liceu de
Artes e Ofício (1882) e, posteriormente, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial –
SENAI (1942).
As primeiras fábricas de lâminas de madeira e de compensados surgem na Europa com
o advento da Revolução Industrial. A utilização desses materiais na estrutura de aeronaves,
embarcações, embalagens resistentes e na construção civil foi intensificada durante as
grandes Guerras Mundiais (1914 a 1919 e 1939 a 1945).
A redução de florestas nativas impulsionou o surgimento dos projetos de florestas plan-
tadas, com espécies de crescimento rápido como pinus e eucalipto, possibilitando a obten-
ção de madeiras padronizadas e em quantidade suficiente para suprir as necessidades dos
O ramo moveleiro brasileiro, segundo dados apresentados em 2002 pela Associação Brasilei-
ra da Indústria do Mobiliário (ABIMÓVEL), é constituído predominantemente por empresas tradi-
cionalmente familiares e de capital nacional, com cerca de 50 mil empresas, das quais 13.500
formais, a maioria com menos de dez empregados, conforme apresentado no Gráfico 1.
74,00% 22,00%
4,00%
Na abertura comercial implantada no Brasil na década de 90, este ramo foi incentivado a
modernizar seus processos industriais e, por meio de recursos disponibilizados pelo Banco Na-
cional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), importou máquinas e equipamentos,
principalmente da Itália e Alemanha. O ramo apresentou crescimento expressivo de exporta-
ções, ocupando, atualmente, o 18o lugar entre os países exportadores de móveis, o que repre-
senta 1,5% das exportações mundiais desse ramo. No ano de 2002, 80,30% dos móveis expor-
tados pelo Brasil foram produzidos nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, segui-
dos pelo Estado do Paraná, com 8,18%, enquanto a indústria paulista ocupou o 4o lugar, com
4,83% das exportações, basicamente de móveis para escritório.
O Estado de São Paulo é o principal produtor de móveis para o mercado interno, detendo
40% do faturamento do ramo, divididos entre móveis seriados e sob encomenda, conforme
dados da ABIMÓVEL para o ano de 2002. Essa indústria tem sua produção dividida em regiões
distintas, na Grande São Paulo, onde há várias empresas distribuídas de forma dispersa, no No-
Região
Origem Produção Produtos Material
produtora
Móveis de madeira
Cadeiras, mesas,
Marcenarias sob encomenda e Painéis,
Grande São Paulo estantes, cozinhas
familiares seriados para madeira maciça
e armários
escritório
Para a elaboração deste manual, foram avaliadas empresas fabricantes de móveis, nas
cidades paulistas de Itatiba, Mirassol e Votuporanga, no período de dezembro de 2002 a
junho de 2003.
As avaliações foram iniciadas por visitas preliminares a 30 indústrias, realizadas por mé-
dico do trabalho e engenheiro de segurança. Destas, foram selecionadas 22 indústrias para
o estudo detalhado, conforme apresentados no Quadro 2.
Número de
Itatiba Mirassol Votuporanga Total
trabalhadores
Até 9 3 0 1 4
De 10 a 99 5 3 7 15
100 ou mais 0 2 1 3
Total 8 5 9 22
O estudo detalhado foi desenvolvido por equipe multidisciplinar da Gerência de Segu-
rança e Saúde no Trabalho (GSST) do SESI/SP, apresentado no Quadro 3, e abrangeu 1.698
trabalhadores, sendo 187 em Itatiba, 956 em Mirassol e 555 em Votuporanga.
Medicina
7 5 3 15
ocupacional
Engenharia
8 5 7 20
ocupacional
Fonoaudiologia 7 3 5 15
Toxicologia
8 4 2 14
industrial
Ergonomia 8 5 5 18
■ Ruído
Diversos fatores, como a alta rotação de motores, as vibrações dos componentes, a falta
de manutenção de máquinas e equipamentos, a falta de elementos que absorvam impactos
e o tipo de instalação física, podem tornar o ambiente laboral inadequado quanto ao ruído,
podendo acarretar aos indivíduos expostos distúrbios auditivos, circulatórios, digestivos,
sexuais, psicológicos, sociais, de equilíbrio e do sono. Dentre estes, o mais evidente é a
Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR).
Na indústria moveleira, máquinas e equipamentos como serra circular, serra de fita, sec-
cionadora automática, furadeira, lixadeira, grampeador e tupia, ilustrada na Figura 1, são
fontes de ruído.
■ Calor
Na indústria moveleira não foi observada nenhuma fonte artificial de calor, com poten-
cial para causar dano direto à saúde do trabalhador. Todavia, o calor do Sol pode prejudicar
o conforto dos trabalhadores, dependendo do tipo de instalação da indústria, como a cober-
tura utilizada, a altura entre o piso e o teto (pé-direito) e a ventilação.
■ Umidade
A atividade observada na indústria moveleira que gera ambientes úmidos que podem
causar problemas de pele nos trabalhadores é o tingimento de peças.
Medidas de Controle
A radiação proveniente da operação de solda pode ser controlada por medidas como:
■ Utilização de biombos durante a operação para evitar que as radiações se propaguem
pelo ambiente.
■ Utilização adequada, pelo soldador, de equipamentos de proteção individual: máscara para
soldador, óculos e botina de segurança, avental, luvas, perneiras e mangotes de raspa.
■ Vibrações
Qualitativamente foi observado que várias máquinas, como desengrossadeira, furadeira
horizontal oscilante, lixadeira orbital manual e serra tico-tico manual, são fontes de vibra-
ção localizadas, enquanto veículos como caminhões, empilhadeiras e tratores são fontes de
vibração generalizadas.
Medidas de Controle
Para o controle das vibrações, algumas medidas podem ser adotadas, como:
■ Melhoria do amortecimento das máquinas.
■ Substituição de produtos, sempre que possível, por outros menos tóxicos aos traba-
lhadores e de menor impacto ao meio ambiente.
■ Confinamento das fontes de risco químico para evitar que se inicie o processo de
propagação dos agentes químicos no ambiente. Esse tipo de medida contempla
desde atitudes sem ônus para a empresa, como o hábito de manter fechados os re-
cipientes de produtos químicos, até medidas que requerem investimentos, como o
isolamento de partes de equipamentos e a separação física de setores que geram
esse fator de risco.
■ Extração dos agentes químicos dos ambientes pela utilização de equipamentos de
proteção coletiva (EPC), como:
■ Cabinas de pintura, equipadas com cortina d’água e tratamento do efluente.
■ Sistemas de extração de ar saturado com insuflação de ar externo com capacidade
de 5% a 10% superior ao de exaustão, para possibilitar uma pressão positiva.
■ Equipamentos para exaustão de poeiras junto às fontes geradoras.
Medidas de Controle
■ Disponibilizar para o trabalhador que esteja exposto a agentes biológicos os equipa-
mentos de proteção individual adequados para suas atividades, como luvas, botas,
máscaras, óculos de proteção, avental e uniforme.
■ Propiciar a vacinação contra tétano, febre tifóide e hepatite A aos trabalhadores po-
tencialmente expostos aos agentes biológicos.
■ Promover treinamento sobre noções básicas de bons procedimentos para os traba-
lhadores envolvidos na limpeza das instalações sanitárias.
Medidas de Controle
As medidas de controle envolvem equipes multidisciplinares para a adequação dos proces-
sos de produção, equipamentos e mobiliários. As mais importantes são referentes à organiza-
ção geral do trabalho e adoção de postura confortável (fisiológica). A humanização e valoriza-
ção do trabalhador são medidas importantes na atenuação dos fatores de riscos psicossociais.
Medidas de Controle
■ A ordem das operações, máquinas, equipamentos, armazenamento, um bom plane-
jamento e uma boa administração resultam na facilidade da circulação e do fluxo de
materiais e pessoas, máximo aproveitamento de espaço, satisfação e segurança.
■ Máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser instalados e utilizados atenden-
do às especificações técnicas do fabricante, de maneira que não exponham o traba-
lhador a risco durante sua operação. São necessários estudos cuidadosos para a im-
plantação ou a adoção de proteções adicionais, conforme o modelo ou tipo de ma-
quinário utilizado.
■ Utilização de ferramentas adequadas à sua finalidade, em perfeito estado de conser-
vação, guardando-as em local adequado e de fácil acesso.
■ Elaboração de instruções de trabalho com o treinamento dos trabalhadores, conten-
do os processos do trabalho, a capacitação do trabalho, os EPC e EPI recomendados.
■ Inspeção periódica do sistema elétrico por profissional habilitado, que terá a incum-
bência de manter as instalações dentro das especificações estabelecidas na NR-10.
8.1. Introdução
A partir dos processos produtivos das empresas visitadas, foi elaborado o fluxograma
apresentado a seguir, com os principais setores. Para os setores produtivos e alguns equi-
pamentos de trabalho destacados no fluxograma, foram elaboradas Fichas de Recomenda-
ções de Segurança.
Gerência de Produção/
Controle de Qualidade (CQ)
Não há máquinas
Almoxarifado
Carrinho manual
Carrinho manual hidráulico
Empilhadeira
Recebimento de
matéria-prima
Carrinho manual hidráulico
Empilhadeira
Trator
Preparação e Beneficiamento
Carrinho manual Plaina moldureira
Desempenadeira Serra circular
Desengrossadeira Serra de fita
Destopadeira Serra multilâmina ou
Plaina Sarrafeadeira
Usinagem
Carrinho manual Juntadeira ou
Coladeira de borda costuradeira de lâmina
Esquadrejadeira Prensa manual
Manutenção Fresa copiadora Prensa hidráulica
Furadeira de coluna Respigadeira semi-automática
Afiadora de ferramentas Furadeira horizontal Respigadeira automática
Carrinho manual Furadeira horizontal oscilante Seccionadora
Esmeril Furadeira múltipla Torno copiador
Furadeira de bancada Furadeira vertical Tupia
Solda elétrica Guilhotina Tupia superior
Expedição
Carrinho manual
Empilhadeira
Embalagem
Tapeçaria Arqueadeira de cinta
Carrinho manual
Carrinho manual
Flocadora
Laminadora de espuma
Máquina de costura reta
Máquina de corte elétrica manual
Montagem final
Mesa de revestimento Grampeador pneumático
Pistola de cola Mesa de montagem
Pintura
Linha de pintura com acabamento U.V.
Pistola de pintura com caneca
Pistola de pintura com tanque pressurizado
Tanque de tingimento ou imersão
Montagem Inicial
Carrinho manual
Furadeira manual
Grampeador pneumático
Lixadeira manual ou orbital
Mesa ou bancada com gabarito
Mesa com gabarito pneumático
Mesa de montagem
Parafusadeira manual
Tupia manual
Acabamento
Lixadeira de cinta
Lixadeira de cilindro
Lixadeira banda larga
Torno lixador
Fichas de Recomendações
de Segurança
Conforme modelos abaixo, as fichas são relativas aos setores ou aos equipamentos de
trabalho utilizados neles.
Descrição
do setor Orientações
referentes a
Riscos levantamento e
identificados transporte de cargas
Recomendações
preventivas aos riscos
Funções (englobam
atividades referidas
como função pelo
trabalhador)
EPI recomendados
Equipamento
de trabalho Finalidade produtiva
Esquema prático
do funcionamento
Tipos de riscos
Recomendação do EPC
Detalhamento do EPC
Setor Almoxarifado
Local de recebimento, estocagem, distribuição, registro e inventário de
materiais, peças e ferramentas.
Situações de risco
Animais peçonhentos, ratos, fungos e insetos;
Armazenamento de produtos químicos;
Empilhamento de materiais de forma inadequada;
Iluminação abaixo do nível recomendado;
Uso de escadas portáteis em más condições;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma inadequada.
Recomendações
Implantar um programa de Controle Integrado de Pragas (CIP);
Seguir as orientações contidas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ);
Armazenar o material de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos de combate a
incêndio e saídas de emergência, mantendo-os afastados das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50 m (NR-11, itens 11.3.2 e 11.3.3);
Restringir a utilização da empilhadeira ao transporte de carga;
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Utilizar escadas portáteis em boas condições, providas de sapatas de borracha e degraus
antiderrapantes;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Almoxarife
Auxiliar ou ajudante de almoxarifado
Operador de empilhadeira
Setor Almoxarifado
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Almoxarifado
Veículos
Carrinho Manual Hidráulico
Veículo de transporte, movido por tração humana, utilizado
para carga e descarga de materiais.
risco de
acidente
Empilhadeira
Veículo de transporte automotor, movido a combustível
líquido, gasoso ou bateria, utilizado para carga e descarga
de materiais.
risco risco de
físico acidente
A empilhadeira deve ser operada por pessoa que possua o curso de operador de empilhadeira.
A utilização desse veículo deve ser feita somente para o transporte de cargas.
Setor Recebimento
de Matéria-Prima
Local destinado ao recebimento e armazenamento da matéria-prima.
Situações de risco
Animais peçonhentos, ratos, fungos e insetos;
Empilhamento de materiais de forma inadequada;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma irregular.
Recomendações
Implantar um programa de Controle Integrado de Pragas (CIP);
Armazenar o material de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos de combate
a incêndio e saídas de emergência, mantendo-os afastados das estruturas laterais do prédio
a uma distância de pelo menos 0,50 m (NR-11, itens 11.3.2 e 11.3.3);
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso;
Realizar a carga e descarga de materiais dos veículos na plataforma.
Funções encontradas
As atividades deste setor são desenvolvidas pelos trabalhadores do almoxarifado.
Posição 3 Posição 4
risco de
acidente
Empilhadeira
Veículo de transporte automotor, movido a combustível
líquido, gasoso ou bateria, utilizado para carga e descarga
de materiais.
risco risco de
físico acidente
A empilhadeira deve ser operada por pessoa que possua o curso de operador de empilhadeira.
A utilização desse veículo deve ser feita somente para o transporte de cargas.
Trator
Veículo automotor, movido a combústivel líquido, utilizado
para tracionar cargas, outros veículos e equipamentos.
risco risco de
físico acidente
Situações de risco
As existentes nos setores de produção.
Recomendações
Respeitar as recomendações e procedimentos de segurança de cada setor.
Funções encontradas
Gerente de produção
Encarregado de produção
Inspetor de qualidade
Setor Preparação
e Beneficiamento
Local onde a madeira bruta é medida, cortada, desempenada e aparelhada.
Situações de risco
Disposição de máquinas e equipamentos de forma inadequada;
Exposição à poeira de madeira;
Iluminação abaixo do nível recomendado;
Projeção de pedaços de madeira;
Rejeição da madeira pelo maquinário que está sendo utilizado;
Rompimento e projeção de correia, facas, serra e vídeas;
Ruído acima do limite de tolerância;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma inadequada.
Recomendações
Manter uma distância livre entre máquinas e/ou equipamentos de 0,60 m a 0,80 m
(NR-12, item 12.1.4);
As vias de circulação para pessoas, produtos e veículos devem estar demarcadas, sinalizadas
e desobstruídas;
Instalar equipamentos para captação de poeiras junto às fontes emissoras;
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Proteger a entrada da madeira na desengrossadeira;
Verificar constantemente o estado de conservação das correias de transmissão, o aperto
dos sistemas de fixação das facas e a substituição das lâminas de serra com os dentes
gastos ou danificados;
Manter um programa de manutenção preventiva;
Enclausurar a desengrossadeira a fim de reduzir a propagação do ruído;
Instalar cutelo divisor na serra circular e mantê-lo regulado;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Operador de máquinas ou maquinista
Ajudante geral
Setor Preparação
e Beneficiamento
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Preparação
e Beneficiamento
Desempenadeira
Utilizada para aparelhar madeira bruta.
Exemplo de funcionamento
Profundidade do desbaste
Recomendações
A desempenadeira deve possuir equipamentos de proteção coletiva adequados como
apresentado na figura abaixo.
Dispositivo de
proteção das facas
(área posterior à guia) Empunhadura para
peças pequenas
Tripé de apoio
para peças longas
Aterramento
Bocal para captação da da máquina
serragem de madeira Dispositivo de
proteção das facas
(área de corte)
Setor Preparação
e Beneficiamento
Desempenadeira Recomendações
Guia suplementar
Eixo
porta-facas
Setor Preparação
e Beneficiamento
Desengrossadeira Utilizada para desbastar as faces da
madeira bruta.
Exemplo de funcionamento
Eixo porta-facas
Saída da madeira com Entrada da
uma face aparelhada madeira bruta
Recomendações
Durante o processo de aparelhamento da madeira, a desengrossadeira gera um alto nível
de ruído. Para a redução desse risco no ambiente de trabalho, a máquina deve ser
enclausurada. A seguir, estão apresentados os componentes da máquina e algumas
orientações para um funcionamento de forma adequada e segura.
Setor Preparação
e Beneficiamento
Desengrossadeira Recomendações
Roletes de tração
Manter os mancais dos roletes lubrificados e
regulados, além de retirar os resíduos de
madeira das estrias dos roletes de tração;
Setor Preparação
e Beneficiamento
Destopadeira Utilizada para padronizar o comprimento
da madeira.
Exemplo de funcionamento
Coluna de sustentação
do sistema de corte
Pistão
pneumático Deslocamento do
sistema de corte
Sentido de
Mesa da rotação da serra
máquina Madeira a ser
cortada
Recomendações
Manter a proteção original da lâmina de serra;
Fixar com pressor pneumático a madeira a ser cortada;
Demarcar área de risco de corte no tampo da mesa;
Utilizar sistema de avanço automático (pistão pneumático) para o deslocamento do sistema
de corte;
Instalar comando bimanual para seu funcionamento.
Coifa protetora
Pistão pneumático para o
deslocamento do sistema de corte Pressor pneumático
Comando
bimanual
Demarcação da área
Pressor pneumático de risco de corte
Captação de resíduos e pó
Mesa auxiliar
com roletes
Mesa auxiliar
com roletes
Ponto de aterramento
Setor Preparação
e Beneficiamento
Utilizada preferencialmente para efetuar cortes
Serra circular longitudinais em tábuas e madeiras em geral.
Exemplo de funcionamento
Sentido de
sucção dentro Sentido de
da coifa rotação do
protetora disco de serra
Recomendações
A serra circular deve possuir equipamento de proteção coletiva para impedir o contato do
operador com o disco de serra, com o sistema de transmissão de força, poeiras e resíduos
resultantes do corte.
Coifa protetora
Bocal de captação de poeira e
serragem no ponto de corte
Alavanca de regulagem da coifa protetora
Apoio para
peças longas Guia paralela com
dispositivo para
fim de corte
Cutelo divisor
Comando elétrico
Duto de captação da
poeira e serragem Volante de regulagem
da inclinação do eixo do
porta-serra
Porta de
enclausuramento do eixo Ponto de aterramento
porta-serra (parte inferior
da máquina)
Setor Preparação
e Beneficiamento
Serra circular Recomendações
Coifa protetora
A coifa protetora é um equipamento dimensionado para enclausurar o disco, impedindo
o contato acidental com o operador da máquina.
Regulagem no sentido
horizontal do braço de Coifa protetora com
sustentação da coifa bocal para captação
de resíduos
Setor Preparação
e Beneficiamento
Serra circular Recomendações
O cutelo divisor é um dispositivo que tem a
finalidade de evitar o travamento da serra,
provocado pelo fechamento do canal durante o
Cutelo divisor corte em peças longas;
O cutelo divisor deve atender a alguns critérios
básicos como:
Ser confeccionado em aço resistente a ruptura;
Canal aberto na Serra
Possuir as faces laterais planas e lisas;
madeira pela serra
Ter espessura adequada ao disco de serra utilizado.
Para uma correta adequação dessas dimensões, deve-se utilizar a seguinte equação:
E = L - 0,5 mm, onde:
E = espessura do cutelo divisor
L = largura do corte
Exemplo: Para um disco de serra de dentes trapezoidais de L = 5 mm:
E = 5 - 0,5
E = 4,5 mm
Toda vez que o disco de serra for substituído por outro de dimensões diferentes, o cutelo
divisor também deverá ser trocado. Sua altura deve corresponder pelo menos à altura
máxima que a serra possa ficar acima da mesa da máquina;
O cutelo deve possuir as arestas bisotadas, mas
Cutelo divisor
não cortantes, na parte frontal, e ser arredondado
na extremidade superior; bisotado Arredondado
Deve estar fixado na estrutura da máquina e possuir 20º
regulagem no sentido horizontal e vertical;
A folga entre o cutelo divisor e o disco da serra deve
ser de no mínimo 3 mm e no máximo 8 mm.
8 mm no máximo
Setor Preparação
e Beneficiamento
Serra circular Recomendações
Modelo de um empurrador
Este dispositivo contribui para evitar o contato
acidental da mão do operador com o disco de serra,
m principalmente no final do corte e em peças de
0m
40
tamanho reduzido.
90º Sua confecção é muito simples e pode ser realizada
com sobra de madeira.
A tabela a seguir foi elaborada com a finalidade de garantir que o corte da madeira seja efetuado
com segurança, sem prejudicar as características do disco de serra e evitando a sobrecarga
do motor.
Diâmetro da serra
(milímetros)
4.000
5.000
3.500
4.500
5.500
Setor Preparação
e Beneficiamento
Serra de fita Realiza cortes curvos na madeira.
Exemplo de funcionamento
Mesa da máquina
Lâmina de
serra
Sentido de rotação da
lâmina
Recomendações
Todas as partes móveis da serra de fita devem estar enclausuradas e o ponto de corte
protegido por anteparo transparente.
Proteção fixa do volante superior
Empurrador
Mesa da máquina
Comando elétrico
Setor Preparação
e Beneficiamento
Serra de fita Recomendações
Lâmina
Checar a solda de união da lâmina;
Solda para Providenciar a substituição da lâmina
unir a
lâmina
quando apresentar trincas ou sinais de
desgaste da solda;
Afiar e travar os dentes da lâmina de acordo
com as necessidades de corte;
Quando substituir a lâmina, efetuar o correto
alinhamento nos volantes, antes de ligar a
máquina;
Setor Usinagem
Local onde são realizadas as etapas iniciais da produção para encaminhamento
ao acabamento.
Situações de risco
Disposição de máquinas e equipamentos de forma inadequada;
Exposição à poeira de madeira;
Iluminação abaixo do nível recomendado;
Projeção de pedaços de madeira;
Rejeição da madeira pelo maquinário que está sendo utilizado;
Rompimento e posterior projeção de correia, facas e vídeas;
Ruído acima do limite de tolerância;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma inadequada.
Recomendações
Manter uma distância livre entre máquinas e/ou equipamentos de 0,60 m a 0,80 m
(NR-12, item 12.1.4);
As vias de circulação para pessoas, produtos e veículos devem estar demarcadas, sinalizadas
e desobstruídas;
Instalar equipamentos para exaustão de poeiras junto às fontes emissoras;
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Verificar constantemente o estado de conservação das correias de transmissão, o aperto
dos sistemas de fixação das facas e a substituição das lâminas de serra com os dentes
gastos ou danificados;
Manter um programa de manutenção preventiva;
Fixar as máquinas em base de concreto ou coxins amortecedores no intuito de diminuir a
trepidação gerada durante seu funcionamento, evitando assim o desbalanceamento do
conjunto e a conseqüente propagação do ruído;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Marceneiro
Operador de máquina
Ajudante geral
Setor Usinagem
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Usinagem
Furadeira horizontal/oscilante
Utilizada para realizar furo ou rasgo.
Exemplo de funcionamento
Mandril
Anteparo
Broca
Área usinada
Mesa móvel
Captação de pó
Recomendações
Manter a broca afiada;
Efetuar a troca da broca sempre que a mesma apresentar desgaste que possa causar dano;
Descartar a broca conforme o tempo de uso especificado pelo fabricante;
Instalar anteparo de policarbonato transparente;
Fixar o material a ser trabalhado;
Para a furadeira oscilante, manter lubrificado o sistema de movimentação.
Anteparo de policarbonato
transparente
Pressor
Limitador direito
Limitador esquerdo
Ponto de aterramento
Setor Usinagem
Furadeira vertical
Realiza a furação, o escareamento e rebaixos
na madeira.
Exemplo de funcionamento
Cabeçote da máquina Sentido de rotação
Brocas
Sistema de
fixação
Sistema de
fixação
Parte
usinada
mesa da máquina
Recomendações
Ao furar madeiras resinosas, é recomendado diminuir o avanço e a rotação, evitando o
aquecimento da broca;
Fixar a peça na mesa de apoio de forma a manter sua estabilidade durante o processo de furação;
Instalar anteparo protetor regulável, confeccionado em policarbonato transparente, acoplado
à estrutura da máquina.
Tubulação de captação do pó
Mesa com roletes
Bocal de captação do pó
Sistema para fixação da
peça a ser trabalhada
Ponto de aterramento
Setor Usinagem
Respigadeira semi-automática
Desbasta a madeira confeccionando a espiga
(ponta para encaixe e fixação) das peças.
Exemplo de funcionamento
Sentido de corte da serra Sentido de rotação do
cabeçote porta-facas
Riscador
Facas
Movimento longitudinal
Área usinada
da mesa da máquina
Recomendações
Instalar anteparo protetor regulável, confeccionado em policarbonato transparente;
Prover a máquina de um sistema de captação de pó.
Anteparo protetor
regulável
Bandeja para retenção
de cavacos
Bandeja para
retenção de
cavacos com Bocal para instalação do
bocal para sistema de captação de
instalação do resíduos e pó
sistema de sucção
Setor Usinagem
Torno copiador
Realiza usinagem na madeira, por meio da
utilização de ferramentas de corte,
torneando a peça conforme gabarito.
Exemplo de funcionamento
Ferramenta de corte Contraponto
Ponto
Peça a ser usinada
Recomendações
Instalar anteparo móvel, confeccionado em policarbonato transparente, para a proteção
contra projeções de peças ou cavacos;
A máquina deve ser provida de um sistema de sucção para a aspiração de poeiras.
Anteparo de policarbonato
transparente
Movimento do anteparo
para colocação das peças
Tampa de isolamento do
sistema de transmissão
de força
Setor Usinagem
Tupia
Utilizada para fazer rebaixos, molduras,
perfis e canais nas peças.
Exemplo de funcionamento
Eixo porta-ferramentas
Fresa
Área
usinada Madeira
Recomendações
Instalar dispositivo que evite o contato das mãos do operador no ponto de usinagem.
Guia paralela
Empurrador
Setor Usinagem
Tupia Recomendações
Ferramenta de corte
Rolamento limitador de
profundidade de usinagem,
quando o trabalho for realizado
com gabarito
Setor Usinagem
Tupia Recomendações
O operador de máquina ou marceneiro precisa estar consciente de que qualquer serviço realizado
na tupia, seja ele pequeno ou de grande quantidade, merece atenção redobrada na sua execução.
A tupia deve estar provida de todos os dispositivos necessários para impedir que as mãos do
trabalhador entrem em contato com as partes cortantes, durante a usinagem.
Alguns modos de trabalhar a madeira podem oferecer maiores riscos de acidentes, como:
Fazer rebaixos limitados e predeterminados em uma peça de madeira;
Trabalhos executados diretamente no eixo porta-ferramentas sem guia.
Rebaixo limitado: Este trabalho é extremamente
perigoso e causador de graves acidentes, ocorridos
pela rejeição da peça durante a usinagem. A mão
esquerda do operador que pressiona a peça se projeta
contra a ferramenta de corte no momento da rejeição.
Outra conseqüência é o arremesso brutal da peça no ambiente de trabalho.
A profundidade de corte também é um grave fator de risco, pois a ferramenta, quando não suporta
remover todo o material resultante da usinagem, tende a rejeitar a peça e expulsá-la com violência.
1 2 3
4 5 6
7
Utilizando bloqueios para a entrada e a saída
das peças no ponto de corte evita-se a
projeção da peça no ambiente. Para proteger
o operador, a tupia deve estar equipada com
os dispositivos adequados.
Setor Usinagem
Exemplo de funcionamento
Sentido de rotação Movimento vertical do
da Fresa conjunto de usinagem
Gabarito Fresa
Área usinada
Recomendações
O pedal de acionamento da máquina deve possuir revestimento antiderrapante;
Instalar anteparo regulável confeccionado em policarbonato transparente;
Instalar dispositivo com escova de cerdas macias e bocal para a captação de poeiras
e resíduos.
Anteparo em policarbonato
Bocal para instalar o duto
de captação do pó
Comando elétrico
Escova de cerdas macias
Coifa de sustentação do
conjunto de sucção do pó
Alavanca de movimentação
do conjunto de usinagem
Ponto de aterramento
Pedal antiderrapante
Setor Acabamento
Local onde é efetuado o lixamento, retoques e preparação das peças antes
de serem encaminhadas à pintura.
Situações de risco
Disposição inadequada de máquinas, bancadas e equipamentos;
Exposição a poeira de madeira;
Iluminação abaixo do nível recomendado;
Ruído acima do limite de tolerância;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma inadequada.
Recomendações
Manter uma distância livre entre máquinas e/ou equipamentos de 0,60 m a 0,80 m
(NR-12, item 12.1.4);
As vias de circulação para pessoas, produtos e veículos devem estar demarcadas,
sinalizadas e desobstruídas;
Instalar equipamentos para exaustão de poeiras junto às fontes emissoras;
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Fixar máquinas em base de concreto ou coxins amortecedores no intuito de diminuir a
trepidação gerada durante seu funcionamento, evitando assim o desbalanceamento do
conjunto e a conseqüente propagação do ruído;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Acabamentista
Auxiliar ou ajudante de acabamento
Setor Acabamento
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Acabamento
Exemplo de funcionamento
Sentido de giro das lixas
Conjunto lixador
Sentido de entrada
da peça
Esteira transportadora
Recomendações
Instalar sensor de interrupção de funcionamento da máquina na porta de acesso às lixas;
Efetuar regulagens do equipamento somente com ele desligado.
Esteira transportadora
Porta de isolamento do
sistema de transmissão
de força
Ponto de aterramento
Setor Acabamento
Lixadeira de cinta
Realiza o lixamento das peças, por meio
de uma cinta de lixa.
Exemplo de funcionamento
Coifa do sistema de Pressor da lixa
captação do pó (movimentação longitudinal)
Recomendações
Instalar sobre a máquina um sistema para a captação do pó mais fino através de uma coifa,
que pode ter a dimensão do comprimento da máquina;
Manter e utilizar o pressor original da máquina e, na falta deste, providenciar sua instalação.
Tubos do sistema de
captação do pó dentro
da cabina
Coifa de proteção
da cinta de lixa
Coifa de
captação do pó
Ponto de aterramento
Situações de risco
Disposição inadequada de mesas e bancadas;
Iluminação abaixo do nível recomendado;
Ruído acima do limite de tolerância;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma inadequada.
Recomendações
Organizar o arranjo físico de forma a oferecer conforto, segurança e facilitar o fluxo
de produção;
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Utilizar divisórias revestidas com material absorvente de ruído, no sentido de atuarem
como barreiras;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Montador
Auxiliar/ajudante de montador
Posição 3 Posição 4
Mesa de montagem
Utilizada para a montagem da estrutura de
estofados, cadeiras, mesas etc.
Recomendações
Instalar mesa para montagem com sistema de tampos articulados, que facilita a aproximação
do trabalhador aos pontos de difícil acesso;
A altura deve ser adequada à estatura do trabalhador.
Tampo articulado
(B)
Trava do sistema Tampo articulado
de articulação (A)
Suporte dobrável de
sustentação dos tampos
Coluna de sustentação
Bordas arredondadas
Setor Pintura
Local onde se realiza o tingimento, a selagem e o envernizamento das peças.
Situações de risco
Disposição ou estocagem de materiais de forma inadequada;
Exposição a vapores de solventes orgânicos e pigmentos contidos nos produtos químicos;
Ruído acima do limite de tolerância;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma inadequada.
Recomendações
Armazenar o material de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos de combate
a incêndio e saídas de emergência, mantendo-os afastados das estruturas laterais do prédio
a uma distância de pelo menos 0,50 m (NR-11, itens 11.3.2 e 11.3.3);
Seguir as orientações contidas na Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ);
Usar cabina de pintura equipada com exaustão, cortina e lençol d'água;
Manter tampadas as latas de produtos químicos utilizados ao longo da linha de pintura;
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Utilizar divisórias revestidas com material absorvente de ruído, no sentido de atuarem
como barreiras;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Pintor
Auxiliar/ajudante de pintura
Operador de máquinas
Setor Pintura
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Pintura
Esteira
transportadora Reservatório de solvente
Registro para
Tampa escoamento de solvente
com funil Suporte
risco risco
físico químico
Recomendações
Confinar as fontes geradoras de vapores de produtos químicos. O setor poderá ser isolado
com divisórias de vidro e sistema de extração do ar saturado e insuflação de ar externo.
Reservatório de
solvente com tampa
Situações de risco
Disposição de bancadas de forma inadequada;
Iluminação abaixo do nível recomendado;
Ruído acima do limite de tolerância;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma irregular.
Recomendações
Armazenar o material de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos de combate
a incêndio e saídas de emergência, mantendo-os afastados das estruturas laterais do prédio
a uma distância de pelo menos 0,50 m (NR-11, itens 11.3.2 e 11.3.3);
Organizar o arranjo físico de forma a oferecer conforto, segurança e facilitar o fluxo
de produção;
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Utilizar divisórias revestidas com material absorvente de ruído, no sentido de atuarem
como barreiras;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Montador
Auxiliar/ajudante de montador
Posição 3 Posição 4
Mesa de montagem
Utilizada para a montagem da estrutura de
estofados, cadeiras, mesas etc.
Recomendações
Instalar mesa para montagem com sistema de tampos articulados, que facilita a aproximação
do trabalhador aos pontos de difícil acesso;
A altura deve ser adequada à estatura do trabalhador.
Tampo articulado
(B)
Trava do sistema Tampo articulado
de articulação (A)
Suporte dobrável de
sustentação dos tampos
Coluna de sustentação
Bordas arredondadas
Setor Tapeçaria
Local onde peças específicas recebem revestimento com materiais de diversos
tipos e modelos.
Situações de risco
Disposição de bancadas de forma inadequada;
Exposição a vapores de solventes orgânicos contidos nas colas de contato;
Ruído acima do limite de tolerância;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma irregular.
Recomendações
Armazenar o material de forma a evitar obstrução de portas, equipamentos de combate a
incêndio e saídas de emergência, mantendo-os afastados das estruturas laterais do prédio
a uma distância de pelo menos 0,50 m (NR-11, itens 11.3.2 e 11.3.3);
Organizar o arranjo físico de forma a oferecer conforto, segurança e facilitar o fluxo de produção;
Seguir as orientações contidas na Ficha de Informação de Segurança do Produtos Químicos (FISPQ);
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Tapeceiro
Costureiro
Laminador de espuma
Auxiliar/ajudante de tapeçaria
Setor Tapeçaria
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Tapeçaria
Mesa de revestimento
Utilizada para revestimento de
peças estofadas.
Recomendações
Instalar mesa para revestimento com sistema de tampos articulados, facilitando a aproximação
do trabalhador nos pontos de difícil acesso;
A altura deve ser adequada à estatura do trabalhador.
Tampo articulado
(B)
Trava do sistema Tampo articulado
de articulação (A)
Suporte dobrável de
sustentação dos tampos
Setor Tapeçaria
Setor Embalagem
Local onde se acondiciona o produto para o transporte.
Situações de risco
Armazenamento inadequado de materiais;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma inadequada;
Iluminação abaixo do nível recomendado.
Recomendações
Armazenar o material de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos de combate
a incêndio e saídas de emergência, mantendo-os afastados das estruturas laterais do prédio
a uma distância de pelo menos 0,50 m (NR-11, itens 11.3.2 e 11.3.3);
Adequar o nivel de iluminância (NBR 5413);
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Embalador
Auxiliar/ajudante de embalagem
Botina de
segurança com
biqueira de aço
Setor Embalagem
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Expedição
Local de expedição do produto acabado ao cliente.
Situações de risco
Iluminação abaixo do nível recomendado;
Disposição de materiais de forma inadequada;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma irregular.
Recomendações
Adequar o nível de iluminância ao recomendado na NBR 5413/92;
Armazenar o material de forma a evitar obstrução de portas, equipamentos de combate a
incêndio e saídas de emergência, mantendo-os afastados das estruturas laterais do prédio
a uma distância de pelo menos 0,50 m (NR-11, itens 11.3.2 e 11.3.3);
Realizar a carga e descarga de materiais dos veículos na plataforma;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Expedidor
Botina de
segurança com
biqueira de aço
Setor Expedição
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Expedição
Veículos
Empilhadeira
Veículo de transporte automotor, movido a combustível
líquido, gasoso ou bateria, utilizado para carga e descarga
de materiais.
risco
risco riscode
risco de
físico
físico acidente
acidente
A empilhadeira deve ser operada por pessoa que possua o curso de operador de empilhadeira.
A utilização desse veículo deve ser feita somente para o transporte de cargas.
Setor Manutenção
Realiza a manutenção preventiva e corretiva de máquinas e afiação
de ferramentas.
Situações de risco
Disposição inadequada de materiais;
Exposição a fumos metálicos;
Quebra e projeção de partes do rebolo, broca, fagulha;
Radiação não ionizante;
Levantamento, transporte e descarga manual de materiais de forma inadequada.
Recomendações
Armazenar o material de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos de combate
a incêndio e saídas de emergência, mantendo-os afastados das estruturas laterais do prédio
a uma distância de pelo menos 0,50 m (NR-11, itens 11.3.2 e 11.3.3);
Utilizar equipamento móvel de sucção para a captação dos fumos metálicos;
Substituir o rebolo quando seu diâmetro atingir o limite de utilização indicado pelo fabricante,
ou quando apresentar fissuras, trincas ou desalinhamento;
Utilizar biombo de material não inflamável, para isolar o local onde se executa a soldagem;
Manter as pernas semifletidas e a coluna ereta ao levantar peso.
Funções encontradas
Encarregado de manutenção
Mecânico de máquinas
Eletricista
Auxiliar/ajudante de manutenção
Setor Manutenção
Levantamento e Transporte de Cargas
Posição 1 Posição 2
Posição 3 Posição 4
Setor Manutenção
Esmeril
Utilizado para afiação de ferramentas e
desbaste de materiais metálicos.
risco risco de
físico acidente
Recomendações
O esmeril deve possuir:
Base de apoio para auxiliar de forma segura no desbaste da peça;
Fixação em suporte metálico ou em uma coluna de concreto;
Coifa protetora do rebolo;
Anteparo protetor confeccionado em policarbonato transparente.
Anteparo protetor em
policarbonato
Coifa de proteção
do rebolo
Fixação da máquina
3 mm em suporte
Suporte de
sustentação
Setor Manutenção
Solda elétrica
Utilizada para a união de peças metálicas
nos serviços de reparos de máquinas e
equipamentos.
Recomendações
Isolar com biombos o local onde será realizada a soldagem;
Para captação dos fumos metálicos, sugere-se a utilização de aparelho exaustor portátil;
Proteger a fiação elétrica com capa.
Biombo confeccionado em
chapa de madeira ou metal
Carrinho transportador
fixado na máquina de solda
Fio negativo
Aterramento
da máquina
Recomendações
Gerais de Segurança
Recomendações
As partes móveis de máquinas e equipamentos devem estar pintadas na cor laranja,
conforme determina a NR-26;
Efetuar manutenção preventiva das máquinas, bem como a afiação das ferramentas de
corte com regularidade;
Não improvisar as proteções das máquinas ou ferramentas;
Todas as máquinas e equipamentos energizados devem estar aterrados, conforme o disposto
na NR-10;
Enclausurar os componentes do sistema de transmissão de força, como polias, engrenagens,
correias e correntes;
Toda vez que for realizada manutenção na máquina, a proteção deve ser recolocada
imediatamente após o término do serviço;
As máquinas devem ser fixadas em base de concreto agregada ou independente ao piso
e, quando necessário, providas de coxins amortecedores, com a finalidade de eliminar ou
reduzir as vibrações;
Inspecionar previamente a madeira a ser utilizada com a finalidade de detectar a existência
de nós, pregos ou outras irregularidades que possam gerar condições inseguras durante
seu manuseio;
As vias de circulação para pessoas, produtos e veículos devem estar demarcadas, sinalizadas
e desobstruídas. As vias de trânsito de pessoas devem ter no mínimo 1,20 m de largura,
conforme o disposto na NR-12;
Os pisos, escadas e rampas devem possuir características antiderrapantes, livres de saliências
e depressões. As escadas e rampas devem possuir corrimãos, bem como guarda-corpo, de
forma a impedir quedas de pessoas ou objetos, conforme NR-8;
Implantar um Controle Integrado de Pragas (CIP);
Organizar o arranjo físico mantendo os equipamentos de combate a incêndio com livre
acesso e sinalizados, conforme a NR-23;
Restringir a área destinada a fumantes (fumódromo);
Os funcionários deverão tomar suas refeições em refeitório ou em locais que ofereçam
condições de higiene e conforto e nunca nos postos de trabalho, conforme NR-24;
Manter os locais de trabalho, vestiários, refeitórios e instalações sanitárias em boas condições
de higiene e organização;
Fornecer água potável em copos individuais ou bebedouro de jato inclinado;
Treinar os trabalhadores para a utilização correta de EPI, EPC, levantamento, transporte e
descarga manual de materiais e reciclagens para operadores de máquinas e veículos
industriais;
Implantar programas de ginástica laboral e qualidade de vida;
Em caso de acidentes, deve haver comunicação imediata ao responsável pelo setor.
9.1. Introdução
Foram realizadas avaliações qualitativas e quantitativas em indústrias moveleiras insta-
ladas nas cidades de Itatiba, Mirassol e Votuporanga. As metodologias utilizadas para o le-
vantamento das informações, bem como os resultados obtidos, estão apresentadas por
área específica, ordenadas da seguinte forma: engenharia de segurança no trabalho, ergo-
nomia, fonoaudiologia, medicina ocupacional e toxicologia industrial. O número de empre-
sas e a população estudada estão apresentados no Quadro 4.
■ Avaliações Qualitativas
■ Instalações
As edificações são na sua maioria galpões industriais com pisos de concreto, cobertu-
ras de telhas de fibrocimento e paredes em alvenaria, com sistemas de ventilação e de ilu-
minação naturais complementados por artificiais.
As vias de circulação internas são, no geral, obstruídas e sem demarcações.
É comum a falta ou a obstrução dos equipamentos de combate a incêndio e a inexistên-
cia de pessoal treinado para este fim.
■ Máquinas e Equipamentos
As máquinas e os equipamentos no geral são antigos, sem proteção coletiva como dis-
positivos contra projeção de cavacos, protetores de polias, sistema de exaustão forçada.
Faltam aterramento elétrico, manutenção preventiva e sistemas redutores de ruído (coxins
amortecedores).
■ Trabalhadores
No geral os trabalhadores realizam diversas atividades, por vezes alheias às suas fun-
ções, não dispondo de equipamentos de proteção individual necessários e alguns, pela ine-
xistência de refeitório, se alimentam no local de trabalho.
■ Avaliações Quantitativas
■ Ruído
O nível de pressão sonora foi avaliado tanto por medidas instantâneas como pela dosi-
metria de ruído, na altura da zona auditiva dos trabalhadores de acordo com as instruções
da NR-15, Anexo 1 e da norma de higiene ocupacional NHO-01 da FUNDACENTRO, sendo
que os aparelhos utilizados foram previamente calibrados conforme as normas da Commission
Électrotechnique Internationale (CEI) No 804 e 60651.
As medições instantâneas foram realizadas com o aparelho medidor de Nível de Pressão
Sonora (NPS) conhecido como decibelímetro, operando no circuito de compensação “A” e de
resposta lenta para ruído contínuo ou intermitente, considerando duas situações das máqui-
nas, apenas ligadas e em operação. A dosimetria de ruído foi realizada nos trabalhadores
com o aparelho conhecido como dosímetro, que mede e integra diferentes níveis de pressão
sonora no período avaliado, determinando, assim, a dose a que o trabalhador está exposto.
Os resultados de medições instantâneas foram comparados com os limites de tolerân-
cia estabelecidos, conforme NR-15, Anexo 1, apresentados no Quadro 5.
Adoção de medidas
50 a 80 82 a 84 Acima do nível de ação
preventivas
Adoção de medidas
80 a 100 84 a 85 Região de incerteza
preventivas e corretivas
*NEN (Nível de Exposição Normalizado) corresponde ao Nível de Exposição (NE) convertido para jornada-padrão de 8 horas diárias. Fonte: NHO-01 de
1999, Fundacentro.
■ Organização do Trabalho
Para a produção de móveis sob encomenda, característica das indústrias de Itatiba, o
trabalhador executa várias fases da produção determinando o próprio ritmo de trabalho. No
processo seriado, predominante em Mirassol e Votuporanga, o ritmo é determinado em fun-
ção da capacidade produtiva e da demanda.
O ritmo da produção foi considerado normal para o cotidiano do trabalhador, conforme
apresentado no Gráfico 5.
%
100
90
80
70 65,52
60
50
40
30
20 20,00
13,79
10
0
0,69
% Sim
100 Não
90 Não identificado
80
73,10
70 69,66
62,76
60 58,62 57,93
50
41,38 42,07
40 36,55
30 30,34
26,21
20
10
0 0,69 0,69
%
10
9 8,87
8
7
6 5,63 5,38
5
4
3
2
1 0,74
0
% Favorável
100 Desfavorável
90 75,76
80 68,01
68,07 69,68 67,34
70
60
49,52 50,48 52,77
50 47,23
40
31,93 30,32 32,66 31,99
30 24,24
20
10
0
Gráficos 10 e 11.
Visão
Distância visual:
Horizontal
12-25 cm 25-35 cm 35-50 cm Acima de 50 cm Para cima 12-25 cm
Ângulo de visão:
0º
15º sem flexão do pescoço
% Favorável
100 Desfavorável 92,19
90 84,37 81,25
80 75,00
70 65,63
60
50
40 34,37
30 25,00
20 15,63 18,75
10 7,81
0
12 - 25 cm 25 - 38 cm 35 - 50 cm > 50 cm 12 - 25 acima
horizontal do horizontal
Gráfico 10 – Distância visual encontrada no ambiente laboral
% Audição normal
100 Alterado não sugestivo de PAIR
90 Alterado sugestivo de PAIR
80
70
59,46 60,19 61,00 60,13
60
50
40 39,19
31,07 33,48
30,00
30
20
10 8,74 9,00 6,39
1,35
0
A incidência de alterações auditivas poderia ser menor se os exames tivessem sido rea-
lizados com os trabalhadores em repouso auditivo.
% até 20 anos
100 > 20 anos a 30 anos
90 > 30 anos a 40 anos
> 40 anos a 50 anos
80 > 50 anos a 60 anos
70 > 60 anos
46,85
60
42,16
37,17
37,99
50
33,52
32,87
26,55
26,47
40
18,63
18,58
15,64
30
11,19
9,73
20
7,82
7,08
6,29
7,84
4,47
3,92
2,80
0,88
0,98
0,56
10
0,00
■ Gênero
% Gênero masculino
100 97,35 91,61
Gênero feminino
90,78
90 82,35
80
70
60
50
40
30
20 17,65
8,39 9,22
10 2,65
0
% até 1 ano
100 > 1 a 5 anos
90 > 5 a 10 anos
> 10 anos
80 não identificado
70
60
44,76
44,76
42,16
41,34
36,28
36,31
35,29
50
26,55
40
18,58
30
13,27
11,73
11,76
20
8,82
8,11
6,28
5,32
3,50
2,51
1,97
0,70
10
0
% até 1 ano
100 > 1 a 5 anos
90 > 5 a 10 anos
> 10 anos
80
não identificado
57,52
55,88
70 48,04
60
50
34,97
27,97
40
24,48
21,23
20,11
20,59
19,61
17,70
30
13,27
11,19
10,62
9,78
20
3,92
1,39
0,89
0,84
0,00
10
0
■ Atividade Física
Foi relatado por 42,2% dos trabalhadores o hábito regular da atividade física, o que pode
estar relacionado à utilização da bicicleta como meio de transporte. Na cidade de Mirassol
a freqüência desse relato foi maior (61,9%) e, em Votuporanga, menor (26,5%).
% Refere
100 96,65 95,81 Não refere
89,39 91,06
90 85,47 83,80
80
70
60
50
40
30
20 16,21
14,53
10 10,61 8,94
3,35 4,19
0
% Refere
100 Não refere
90
80 74,30
70,39
70
64,80
60,61
60 56,42 56,15
51,40 48,60
50
43,58 43,85
40 39,39
35,20
30 29,61
25,70
20
10
0
Em relação aos acidentes de trabalho, a maioria (70%) relatou como tendo ocorrido com
máquinas, principalmente a tupia (25%), e ter gerado afastamento do trabalho superior a
15 dias em 53,75% dos casos.
Quanto a doenças ocupacionais, 11 trabalhadores de Mirassol não foram questionados,
reduzindo a amostra de avaliados dessa cidade para 132 e do total para 347.
O Gráfico 21 mostra diferença relevante da freqüência de relato de doenças ocupacio-
nais em função da cidade considerada: 15,15% em Mirassol, 1,77% em Itatiba e nenhum
caso em Votuporanga.
%
100
98,23 100,00 93,66 Refere
90 84,85 Não refere
80
70
60
50
40
30
20 15,15
10
1,77 0,00 6,34
0
%
100 Hipertensão arterial
Estresse*
90 Uso contínuo de medicação
80
70
60
50
40
30 30,16 30,39
26,69
20 19,47 20,35 19,61 18,18
15,08
10 7,08 7,94 6,45
3,92
0
* Termo foi considerado de acordo com o relato dos trabalhadores e não com o sentido fisiológico da reação do estresse.
90
63,37
63,14
80
56,88
70
60
33,94
50
27,79
26,45
22,77
40
30
6,93
6,93
20
5,50
5,14
3,31
3,02
1,83
1,83
0,91
0,83
0,83
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
10
0
Vinte e dois trabalhadores não foram submetidos a essa avaliação de estado nutricio-
nal, reduzindo as amostras de Mirassol para 121 e a total para 336.
Os resultados indicam diferenças pouco relevantes entre as cidades e índice de obesidade
de 5,14%, inferior ao encontrado na população da região Sudeste do Brasil em pesquisa da Fa-
culdade de Nutrição da Universidade de São Paulo (1999), entre 8% e 13%.
71,26
69,03
90
64,36
80
70
60
50
18,81
17,70
40
15,87
11,67
30
8,91
6,19
5,99
3,96
20
3,54
3,33
3,33
3,29
2,50
2,69
2,97
1,77
1,77
0,90
0,99
0,00
10
0
Os resultados indicam 9,58% dos trabalhadores com pressão arterial acima do normal (es-
tágios 1, 2 e 3), superior ao relatado pela mesma população (6,45%). Essa diferença pode ser
atribuída a dois fatores: os trabalhadores desconhecem sua pressão arterial ou esta pode se
elevar no momento da mensuração.
Esses resultados são inferiores aos encontrados em estudos populacionais no Sudeste do
Brasil, aproximadamente 30% (Sociedade Brasileira de Hipertensão, 2003).
As avaliações do sistema osteomuscular, do aparelho respiratório e da pele e tecido subcu-
tâneo não foram realizadas em 17 trabalhadores, reduzindo as amostras estudadas de Miras-
sol para 126 e o total para 341.
Como mostra o Gráfico 27, foram observadas alterações de coluna ou de extremidades em
85,29% dos avaliados em Votuporanga, 46,02% em Itatiba, 23,02% em Mirassol e 49,27% dos
trabalhadores avaliados.
%
100 Normal
90 85,29 Alterado
80 76,98
70
60 53,98 46,02 50,73 49,27
50
40
30 23,02
20 14,71
10
0
80 75,40
70 66,37
60 53,37 46,63
50
40 33,63
30 24,60
20 11,76
10
0
No geral, vale ressaltar como aspectos positivos que a amostra avaliada apresenta es-
tado nutricional dentro da normalidade e baixa freqüência de hipertensos. Quanto aos as-
pectos que requerem atenção, ressalta-se a incidência de acidentes de trabalho e as fre-
Índice biológico
Indicador Biológico Valor de referência (VR)
máximo permitido (IBMP)
Ácido hipúrico 1,5 g/g creatinina 2,5 g/g creatinina
Ácido metil-hipúrico — 1,5 g/g creatinina
2,5-hexanodiona — 5 mg/g creatinina
Cromo VI 5 µg/g creatinina 30 µg/g creatinina
Nota: Dados extraídos da NR-7, quadro 1.
Os resultados das dosagens de cromo VI também foram comparados entre três subgru-
pos de trabalhadores: os que utilizavam produtos sem sais de cromo, considerados como re-
ferência, e os que trabalhavam com estes produtos, subdivididos em função da avaliação
qualitativa dos equipamentos de proteção coletiva (EPC).
O conjunto de amostras coletadas e analisadas está apresentado no Quadro 10.
Indústrias avaliadas 8 4 2 14
Amostras de urina coletadas 40 98 62 200
- dosagem para solventes 40 98 62 200
- dosagem para pigmentos 13 56 31 100
Amostras de ar 54 70 56 180
- coletadas de forma passiva 21 30 33 84
- coletadas de forma ativa 33 40 23 96
Na produção de móveis sob encomenda, observou-se que os produtos químicos são usa-
dos em ambientes ventilados e de maneira esporádica. Nos processos seriados, estes são
utilizados em ambientes com equipamentos de proteção coletiva (EPC), os quais foram qua-
litativamente avaliados como muito ou moderadamente eficientes. As embalagens dos pro-
dutos químicos foram habitualmente encontradas abertas, favorecendo a dispersão dos
contaminantes voláteis nos ambientes.
A presença de poeiras é freqüente nos ambientes, principalmente na produção de mó-
veis sob encomenda, que geralmente não dispõem de sistemas de exaustão.
Fato positivo foi observar a disponibilidade da “Ficha de Informação de Segurança de
Produtos Químicos” (FISPQ), conforme determina a NBR 14725.
% 100,00 Itatiba
100 90,74 90,00 Mirassol
90 Votuporanga
80
70
60
50
40
30
20 9,26 10,00
10
0
0,00 0,00 0,00 0,00
% 100,00 <1
100
1a4
90 ≥5
80 76,09
70
60
50
48,94
40 31,91
30
20
19,57 19,15
10 0,00 0,00 4,35
0
11.1. Introdução
A CIPA surgiu por recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no ano
de 1921, e tornou-se uma determinação legal no Brasil em 1944, adequando-se à Consoli-
dação das Leis do Trabalho (CLT), instituída em 1943 no artigo 63. A CIPA é descrita pela
NR-5 por meio da Portaria 3214 de 8 de junho de 1978, atualmente revisada pela Portaria
8 de 23 de fevereiro de 1999, retificada em 12 de julho de 1999.
11.2. Conceito
A CIPA é uma comissão formada por representantes dos empregados e do empregador
para apoiar atividades preventivas de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, e tem
atuação restrita à própria empresa.
11.3. Objetivo
A CIPA tem por objetivo a prevenção de acidentes e doenças do trabalho, pela identifi-
cação dos riscos presentes nos ambientes e na organização do trabalho e pelo acompanha-
mento das medidas de controle adotadas, de modo a obter a permanente compatibilização
do trabalho com a promoção da saúde e a preservação da vida dos trabalhadores.
11.4. Estrutura
Para a composição da CIPA, as empresas devem consultar a NR-5, Quadros I, II e III, le-
vando em consideração o número de funcionários e o grau de risco de suas atividades. Estes,
resumidos e direcionados para a indústria moveleira, estão apresentados no Quadro 11,
sendo que, para indústrias com menos de 20 (vinte) empregados, o empregador tem de de-
signar um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR.
20 a 29 1 1
30 a 50 1 1
51 a 80 2 2
81 a 100 3 3
101 a 120 3 3
C-6
121 a 140 4 3
141 a 300 5 4
301 a 500 5 4
501 a 1.000 6 4
Acima de 10.000,
para cada grupo de 2.500 2 2
acrescente
Nota: Dados extraídos da NR-5, Quadro I
* Conforme NR-5 no quadro de dimensionamento da CIPA, os grupos representados de C-1 a C-35 são as atividades econômicas especificadas pelo CNAE.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição (NR-5, item 5.7).
Item Conteúdo
Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados
A do processo produtivo.
Cidade, / /
dia mês ano
O
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
à Rua das Oliveiras no 99, Jardim dos Pinheiros, nesta cidade, para a eleição dos
mesa, Srs. .
José Imbuia
Departamento Pessoal
Nota: Este edital deve ser enviado ao sindicato de classe da região em que a empresa se encontra. Exemplos: Sindicato da Indústria Moveleira –
Itatiba, Mirassol, Votuporanga.
CIPA-GESTÃO /
ano ano
NO PERÍODO DE dia
A dia
/ mês
/ ano
O
CANDIDATURA À ELEIÇÃO DA CIPA, QUE SERÁ
EL
REALIZADA NO PRÓXIMO DIA
José Imbuia
Departamento Pessoal
Eleição CIPA-GESTÃO / /
ano ano
Registro de Candidatura
Inscrição no 001
O
dia mês ano
1a via funcionário
EL
Mário Ipê Roxo José Imbuia
Assinatura do candidato Departamento Pessoal
✁
D
Eleição CIPA-GESTÃO / /
ano ano
Registro de Candidatura
Inscrição no 001
O
2a via empresa
Número da
Nome Apelido Setor
inscrição
O
Controle de Qualidade (CQ)
EL 005
006
Paschoal Cedrinho
Flávio Freijó
Corintiano
Controle de Qualidade (CQ)
Usinagem de painéis
Acabamento
D
007 Wiliam Itaúba Cheiroso Linha de pintura com
acabamento U.V.
Nota: Esta ficha deve ser afixada nos locais de maior circulação de pessoas ou quadros de avisos.
ELEIÇÃO CIPA-GESTÃO /
ano ano
O
Eurides Pinus Gerência de produção /
acabamento U.V.
O
O
Mario Ipê Roxo Vendedor
Pedro Mucitaiba Encarregado de departamento pessoal
Pedro Pinheiro Auxiliar de departamento pessoal
Vanessa Andiroba Copeira
EL
Felisberto Amesclão
Lucas Amapá
Guilherme Cabreúva
James Eucalipto
Vigilante
Vigilante
Vigilante
Faxineiro
Adalberto Curupixa Faxineiro
D
Manoel Amargoso Gerente
Eurides Pinus Encarregado de produção
Mauro Cerejeira Almoxarife
Cesar Nogueira Auxiliar de almoxarifado
O
O
Eduardo Amoreira Marceneiro
Mauricio Jequitiba Marceneiro
ELCarlos Guatambu Operador de máquinas
Gabriel Cerejeira Operador de máquinas
Emerson Morcegueiro Ajudante
Enrico Bacuri Ajudante
Tiago Copiba Ajudante
Angico Vermelho Ajudante
Raimundo Marmeleiro Acabamentista
D
Regis Óleo-Pardo Auxiliar de acabamento
Ricardo Imbuia Auxiliar de acabamento
Bartolomeu Itauba Montador
O
Nota: A votação deverá conter a presença da maioria dos trabalhadores, ou seja, metade mais um para que o processo de eleição tenha validade.
O
Após a apuração, chegou-se ao seguinte resultado:
TITULAR
Paschoal Cedrinho 15
Carlos Guatambu 12
EL
SUPLENTE
Wiliam Itaúba
Anderson Castanheira
11
10
Flávio Freijó 01
Daniel Goiabão 01
Votos nulos 04
Votos brancos 06
M
E para constar, mandou o Sr. coordenador da mesa que fosse lavrada a presente ata,
assinada por Josefina Angelim, secretária, e pelos membros da comissão e os eleitos.
ELEITOS DA CIPA-GESTÃO /
ano ano
Titulares
Colocação Nome Setor No de votos
1o Paschoal Cedrinho Usinagem de painéis 15
2o Carlos Guatambu Usinagem de torneados 12
O
Suplentes
Colocação Nome Setor No de votos
3o Wiliam Itaúba Linha de pintura
EL
com acabamento U.V. 11
4o Anderson Avineira Expedição 10
Demais Votados
Colocação Nome Setor No de votos
D
9 o
Flávio Freijó Acabamento 01
10o Daniel Goiabão Embalagem 01
Votos válidos: 54
Votos brancos: 04
Votos nulos: 06
Total de votos: 64
Nota: Esta relação deve ser fixada nos quadros de avisos da empresa e em locais de grande circulação.
Aos ..... dias do mês de .......... do ano de ......, nas dependências da Indústria
Mobília Segura, situada à Rua das Oliveiras, 99, Bairro Jardim dos Pinheiros, nesta
cidade, com C.N.P.J. no 99.999.999/9999–99, reuniram-se o(s) Senhor(es) Diretor(es)
da empresa, bem como os demais presentes, para instalação e posse dos
componentes da CIPA. Foram declarados abertos os trabalhos lembrando a todos os
objetivos da reunião, quais sejam: instalação e posse dos componentes da CIPA
gestão ano / ano . Continuando, foi declarada instalada a Comissão e empossados
os representantes do empregador:
O
Titular: Suplente:
Carlos Jataí Manoel Amargoso
Aluísio Mogno Maria Baguaçu
EL
Da mesma forma, foram declarados empossados os representantes eleitos pelos
empregados:
Titular:
Paschoal Cedrinho
Suplente:
Wiliam Itaúba
Carlos Guatambu Anderson Avineira
D
A seguir, foi designado para Presidente da instalada o Sr. Carlos Jataí, tendo sido
escolhido entre os representantes eleitos pelos empregados o Sr. Paschoal Cedrinho
para Vice-Presidente. Os representantes do empregador e dos empregados, em
O
comum acordo, escolheram também o Sr. Anderson Avineira para Secretário da CIPA,
sendo seu substituto o Sr. Carlos Guatambu. Nada mais havendo para tratar, o Sr.
Presidente da Sessão deu por encerrada a reunião, lembrando a todos que o período
de gestão da CIPA instalada será de um ano a contar da presente data. Para constar,
lavrou-se a presente ata, que, lida e aprovada, passa a ser assinada por mim,
M
CIPA Gestão /
ano ano
O
3a / / 2a quarta-feira do mês 09:00 Refeitório
dia mês ano
O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
Cidade, / /
dia mês ano
O
INDÚSTRIA MOBÍLIA SEGURA
EL
At.: Delegado Regional do Trabalho
A Indústria Mobília Segura, situada à Rua das Oliveiras no 99, CEP 99999-
999, CNPJ 99.999.999/9999-99, Inscrição Estadual 999.999.999-999, com
atividade de fabricação de móveis com predominância de madeira, CNAE (NR-
D
4): 11.36-0, Grau de Risco: 3, No de Trabalhadores: 64, Horário de Trabalho: de
seg. a sexta das 6:50 às 11:00 e das 12:30 às 17:20, vem, por meio desta,
encaminhar cópias das atas de eleição e posse e o calendário anual das
O
reuniões ordinárias, para protocolo, conforme item 5.14 da NR- 5.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem
necessários.
M
Atenciosamente,
Ébano Marfim
Diretor
Gestão ano
/ ano
Data: / /
dia mês ano
Conteúdo Programático:
O
Instrutor:
Horário do Treinamento: Início: _______ Término: ______
EL
ORDEM NOME ASSINATURA
01 Paschoal Cedrinho
02 Carlos Guatambu
D
03 Wiliam Itaúba
04 Anderson Avineira
05 Carlos Jatai
O
06 Aluísio Mogno
07 Manoel Amargoso
08 Maria Baguaçu
M
Instrutor
CERTIFICADO DA EMPRESA-GESTÃO /
ano ano
O
Portaria no 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e
Emprego.
EL
São Paulo, ........ de .......................... de .......
12.2. Conceito
O mapa de risco é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos
locais de trabalho, pelos trabalhadores, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.
12.3. Objetivo
Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segu-
rança e saúde do trabalho na empresa, possibilitando a troca e a divulgação de informações
entre os trabalhadores, além de estimular sua participação nas atividades de prevenção de
segurança e saúde.
12.4. Estrutura
O mapa de risco é elaborado a partir da consulta aos trabalhadores e da avaliação qua-
litativa de seus postos de trabalho, representado no arranjo físico da indústria os riscos le-
vantados. Sugere-se dividir a fábrica em áreas de acordo com as diferentes etapas do pro-
cesso de produção.
Substância,
Exigência de Máquinas e
Radiação composto ou
Bactérias postura equipamentos
não ionizante produto químico
inadequada sem proteção
em geral
Ferramentas
Monotonia e
Vibração — Protozoários inadequadas ou
repetitividade
defeituosas
Outras situações
causadoras de Iluminação
Calor — Fungos
estresse físico inadequada
e/ou psíquico
Armazenamento
Umidade — Parasitas —
inadequado
Outras situações
de risco que
poderão
— — Bacilos —
contribuir para a
ocorrência de
acidentes
Animais
— — — —
peçonhentos
Nota: Quadro adaptado da NR-5, Anexo IV, Tabela I, de acordo com os possíveis agentes encontrados na empresa Indústria Mobília Segura.
Para a Indústria Mobília Segura, os riscos das atividades desenvolvidas nos diferentes
setores e postos de trabalho foram identificados e classificados por área como relacionados
a seguir.
▼ Diretoria
Risco Possíveis Conseqüências
Acidente: pisos e degraus irregulares Quedas, torção, fratura, contusão
▼ Compras
Risco Possíveis Conseqüências
Acidente: pisos e degraus irregulares Quedas, torção, fratura, contusão
▼ Vendas
Risco Possíveis Conseqüências
Acidente: pisos e degraus irregulares Quedas, torção, fratura, contusão
▼ Departamento Pessoal
Risco Possíveis Conseqüências
Acidente: pisos e degraus irregulares Quedas, torção, fratura, contusão
▼ Recepção
Risco Possíveis Conseqüências
Acidente: pisos e degraus irregulares Quedas, torção, fratura, contusão
▼ Portaria
Risco Possíveis Conseqüências
Ergonômico: monotonia Cansaço, dores musculares
▼ Serviços Gerais
Não existe nenhuma área física determinada, o material e os utensílios de limpeza ficam
armazenados no almoxarifado.
▼ Refeitório
Risco Possíveis Conseqüências
Acidente: pisos e degraus irregulares Quedas, torção, fratura, contusão
▼ Estoque de Chapas
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: ruído Alterações auditivas
▼ Usinagem de Painéis
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: ruído Alterações auditivas
▼ Acabamento
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: ruído Alterações auditivas
▼ Embalagem
Risco Possíveis Conseqüências
Ergonômico: exigência de postura inadequada, Problemas de coluna, cansaço, dores
levantamento e transporte manual de peso musculares
Queda de materiais, com possível contusão
Acidente: manuseio inadequado de materiais
dos trabalhadores
▼ Expedição
Risco Possíveis Conseqüências
Ergonômico: levantamento e transporte manual Problemas de coluna, cansaço, dores
de peso musculares
Queda de materiais, com possível contusão
Acidente: manuseio inadequado de materiais
dos trabalhadores
▼ Preparação e Beneficiamento
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: ruído Alterações auditivas
▼ Usinagem de Torneados
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: ruído Alterações auditivas
▼ Montagem Inicial
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: ruído Alterações auditivas
▼ Cabina de Pintura
Risco Possíveis Conseqüências
Alergia, problemas respiratórios, tontura e dor
Químico: vapores orgânicos
de cabeça
Ergonômico: exigência de postura inadequada, Problemas de coluna, cansaço, dores
levantamento e transporte manual de peso musculares
Queda de materiais com possível contusão dos
Acidente: manuseio inadequado de materiais
trabalhadores
▼ Montagem Final
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: ruído Alterações auditiva
▼ Almoxarifado
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: ruído Alterações auditivas
▼ Expedição
Risco Possíveis Conseqüências
Ergonômico: levantamento e transporte manual Problemas de coluna, cansaço, dores
de peso musculares
Queda de materiais com possível contusão dos
Acidente: manuseio inadequado de materiais
trabalhadores
Levantamento
e transporte
manual
de peso 8
Exigência
de postura
inadequada
Cabina de Pintura
(Galpão 2)
Químico Ergonômico
1
Acidente
Caso o risco afete o setor inteiro, uma forma de representá-lo no mapa é colocá-lo no meio
do setor, acrescentando setas em suas bordas, indicando que aquele risco interfere em todo o
setor, como exemplificado a seguir:
Área Administrativa
Pisos e
degraus
irregulares
Pisos e Pisos e
degraus
irregulares
17 degraus
irregulares
Pisos e
degraus
irregulares
Galp
Bactérias e Estoque de chapas
9 parasitas
Usinagem
Pisos e
degraus de painéis
irregulares Refeitório
Armazenamento Levantamento e
Vendas inadequada transporte manual
de materiais de peso
W.C.
Gerência de
Compras produção/C.Q. Falta de proteção Leva
nas máquinas e
manuseio inadequado
5 transp
d
W.C. 8 Pisos e
de materiais
degraus
irregulares Galpão painéis
Diretoria Recepção W.C.
W.C.
Secretaria Portaria
Rua
Compressores
Galp
Galpão Torneados
Legenda
Riscos Físicos
Ruído Poeira
4
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos Ergonômicos Preparação e Falta d
Poeira Ruído Beneficiamento coletiva n
Riscos de Acidentes e manusei
de m
Bactérias e
fungos
Levantamento e
transporte manual
4 de peso
Risco Grande Falta de proteção coletiva
nas máquinas e manuseio
Área descoberta inadequado de materiais
para descarga de
Levantamento e
Risco Médio madeira maciça Armazenagem transporte manual
inadequada de peso
de materiais
Risco Pequeno
Área coberta
para armazenamento
de madeira maciça
caixa
d'água
saída de emergencia
saída de emergência
Exigência de postura
Solventes e inadequada, levantamento
pigmentos e transporte manual de peso
1
Manuseio inadequado
de materiais
Manuseio Levantamento e
Cabina de Pintura Manuseio inadequado Exigência de postura inadequado transporte manual
de materiais 2 inadequada, levantamento de materiais 2 de peso
e transporte manual de peso
Embalagem
pão 1
Expedição
Ruído Poeira
1
Acabamento
Manuseio Levantamento e
inadequado transporte manual
de materiais 1 de peso
ntamento e
rampa
porte manual
de peso Ruído
2 Solventes e
saída de emergência
saída de emergência
saída de emergência
Almoxarifado
Ruído 3 Poeira
W.C. Fem W.C. Masc. Armazenagem
inadequada 3 Levantamento
e transporte
de materiais
ão 2
de peso
Ruído 4 Solventes
Manuseio Exigência de postura
inadequado 2 inadequada, levantamento Tapeçaria
Ruído 8 Poeira de materiais e transporte manual de peso Manuseio Exigência de postura
Embalagem inadequado
de materiais
4 inadequada,
levantamento de peso
Usinagem
de Torneados Manuseio Levantamento
Levantamento e Ruído 2 Poeira
inadequado
de materiais
2 e transporte
de peso
e proteção transporte manual
nas máquinas
8
de peso
Montagem inicial Ruído 2 Poeira Expedição
io inadequado
materiais
Carga e Descarga
2 inadequada,levantamento e Montagem Final
Manuseio Exigência de postura
inadequado
de materiais transporte manual de peso Queda de Exigência de postura
Acabamento materiais 2 inadequada, levantamento e
Cabina de Pintura transporte manual de peso
Manuseio inadequado Levantamento e
de materiais 3 transporte manual Solventes e Exigência de postura inadequada,
de peso pigmentos 2 levantamento e transporte manual de peso
Ruído 3 Poeira Manuseio inadequado de materiais
rampa
Bactérias, fungos e
rato transmissor de
Poeira e doença infecciosa
solventes
Exigência de
Estoque de 1 Manutenção
químicos
postura inadequada,
Depósito
produtos
resíduo da 1 levantamento e
Ruído Iluminação transporte
inadequada e
pintura para queda de
manual de peso
tratamento materiais
Solventes
e tintas
13.1. Introdução
Para a execução de um programa de formação da equipe de brigada de incêndio, é ne-
cessária a observância às disposições legais contidas na Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) em sua Norma Regulamentadora NR-23 (Proteção Contra Incên-
dios), no Decreto Estadual (SP) no 46.076 de 31 de agosto de 2001, na Norma Brasileira Re-
gistrada (NBR 14276) de 1o de março de 1999, podendo ainda haver exigências específicas
por parte de Companhias Seguradoras e Legislações Municipais.
13.2. Conceito
A brigada de prevenção e combate a incêndio ou simplesmente brigada de incêndio é
parte integrante de um plano de segurança contra incêndio que reúne um conjunto de ações,
recursos internos e externos ao local. Seus componentes são denominados brigadistas.
13.3. Objetivo
Prevenir a ocorrência de sinistros atuando sobre as possíveis causas geradoras de um
incêndio que podem ser as mais diversas, tais como descargas elétricas atmosféricas, fa-
lhas humanas, sobrecargas nas instalações elétricas da empresa e suas máquinas. Atuar
no combate em princípios de incêndio e primeiros socorros às vítimas.
13.4. Estrutura
Conforme Decreto Estadual no 46.076, Tabela 1, a Indústria Mobília Segura possui a
classificação, descrita no Quadro 16.
Quando houver mais de uma subclasse de ocupação e estas estiverem em unidades compar-
timentadas e isoladas fisicamente, o número de brigadistas deverá ser calculado pela subclas-
se de ocupação de cada uma delas e, caso não haja isolamento dessas unidades, o cálculo deve
ser feito levando-se em conta a subclasse de ocupação de maior risco, pela seguinte equação:
[ ]x[ ]
Número de brigadistas
População fixa % de cálculo
por pavimento ou
compartimento = por pavimento do Quadro 17
Nos casos em que o número de pessoas (população fixa) for superior a 10 pessoas, o
cálculo do número de brigadistas deve levar em conta o percentual de 60% aplicado até 10
pessoas, e o de 10% para os demais, conforme segue:
Chefe de brigada
Eurides Pinus
Adalberto Curupixa
Artur Pinho Júnior Adriano Peroba Anderson Avineira
Bartolomeu Itauba Feliciano Jangada Mauro Cerejeira
João Pinho
O brigadista, mesmo fazendo parte de uma equipe específica, está preparado e habilita-
do para atuar em qualquer outra, quando necessário.
14.1. Introdução
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é obrigatório por parte das em-
presas que admitem trabalhadores como empregados, conforme a NR-9, e consiste em ava-
liar os possíveis fatores de risco ambientais nos locais de trabalho, bem como estabelecer
um plano e um cronograma de ações para melhoria das situações encontradas. O PPRA
serve de subsídio para a elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacio-
nal (PCMSO), NR-7.
14.2. Conceito
É um dos programas de higiene, segurança e saúde ocupacional que apresenta um plano
de implantação e manutenção para gestão dos fatores de riscos ambientais (físicos, quími-
cos e biológicos) nos locais de trabalho.
14.3. Objetivo
O programa tem como objetivo a preservação da saúde e da qualidade de vida dos tra-
balhadores por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos agentes
ambientais no trabalho, considerando também a proteção do meio ambiente e dos recur-
sos naturais.
14.4. Estrutura
O PPRA é um planejamento de ações integradas com os responsáveis pelo desenvolvi-
mento do programa de higiene, segurança e saúde ocupacional.
Considera os fatores de riscos físicos, químicos e biológicos, que em função de sua na-
tureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição podem ocasionar danos à saúde
dos trabalhadores.
■ Agentes Físicos: são considerados o ruído, a vibração, a umidade, as radiações ioni-
zantes e não ionizantes e a temperatura extrema.
■ Agentes Químicos: são considerados as poeiras, os fumos, as névoas, as neblinas, os
gases ou vapores que podem penetrar no organismo pela via respiratória ou substân-
cias que podem ser absorvidas pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Cidade, / / .
dia mês ano
O
Riscos Ambientais – PPRA para sua análise e providências no que tange
ao cumprimento das ações propostas, conforme consta no cronograma
EL
aprovado por V.Sª, em reunião datada de
O programa deverá ser revisto anualmente e sempre que houver
dia
Atenciosamente,
M
Mogno da Prevenção
Engenheiro de Segurança
Cidade, / / .
dia mês ano
O
Riscos Ambientais – PPRA para sua análise e providências no que tange
ao cumprimento das ações propostas, conforme consta no cronograma
EL
aprovado por V.Sª, em reunião datada de / / .
dia mês ano
O programa deverá ser revisto anualmente e sempre que houver
mudança no processo de trabalho, arranjo físico, maquinário, exposição
a outros riscos ocupacionais ou mudança do ramo de atividade.
D
Atenciosamente,
M
Mogno da Prevenção
Engenheiro de Segurança
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS
O
EL
INDÚSTRIA
MOBÍLIA
D
SEGURA
O
M
/ /
DIA MÊS ANO
a
/ /
DIA MÊS ANO
■ 14.5.4. Apresentação
A elaboração do PPRA é de responsabilidade do engenheiro de segurança do trabalho,
Sr. Mogno da Prevenção, e a implementação é de responsabilidade do gerente de produção
Sr. Manoel Amargoso.
Cabine
de força
Gal
Pessoal 17 18
6
Refeitório 20
5
13 Estoque de chapas
Vendas 22
4 10 11 W.C.
14
Gerência de Usinagem
3 produção/C.Q. de painéis
Compras 12 16
W.C.
LEGENDAS
Dosimetria
Compressores
Calor Galpão Torneados
A
A
Amostragem ativa
54
Ga
47
Amostragem
A
A P ativa e passiva 48
46 52
Preparação e
EXTINTORES Beneficiamento
Água pressurizada
49
Gás carbônico 45
Área descoberta 51
para descarga de 50
Pó químico seco madeira maciça
Carreta de água
pressurizada Área coberta
para armazenamento
de madeira maciça 44
LEGENDA HIDRANTES
Simples de parede
caixa calçada para pedestre
d'água
Duplo de parede
saída de emergência
Silo
30 AAP A
A P 31
19 41 43
Cabina de Pintura
40 42
37 38
A A
lpão 1
A P A P
28 29 Embalagem Expedição
Acabamento
21 39
23 24
rampa
25 33 A 34
A A
A
saída de emergência
saída de emergência
A
A P 32 35AAP
Carga e Descarga
A
A 36 Linha de pintura
com acabamento u.v.
27
W.C. Fem W.C. Masc.
re
saída de emergência
saída de emergência
saída de emergência
alpão 2
de Torneados 75 76
Embalagem
79 AAP
Montagem Final 82
53 62 83
Expedição
Montagem inicial
68 69 Carga e Descarga
63 A
67 A
84
72
Acabamento Cabina de
64 Pintura
65 66 70 71 73 A A 74
A P A P
rampa
calçada para pedestre
Estoque de Manutenção
resíduo da
87
químicos
Depósito
produtos
pintura para 86
Silo
tratamento
85
■ Agente Físico
As avaliações realizadas em relação a este agente foram quantitativas referentes ao
ruído e ao conforto térmico (calor).
■ Ruído
O agente físico ruído foi avaliado por meio da realização de medições instantâneas dos
níveis de pressão sonora (NPS) e da dosimetria de ruído, metodologia apresentada no “Per-
fil das Empresas Estudadas”, p. 131.
Medição Instantânea
Os níveis de pressão sonora medidos nos diversos ambientes laborais estão apresenta-
dos a seguir e foram comparados ao limite de tolerância 85 dB(A), estabelecido na NR-15,
anexo no 1, para uma jornada diária de oito horas.
Área Administrativa
Nível de Pressão Sonora
Ponto Locais dB(A) Medido
■ Diretoria
1 Computador 55 / 57
2 Computador 55 / 57
■ Compras
3 Mesa 57 / 60
■ Vendas
4 Computador 56 / 58
5 Mesa 56 / 58
■ Departamento Pessoal
6 Computador 58 / 60
7 Mesa 58 / 60
■ Portaria
8 Mesa 58 / 60
■ Recepção
9 Computador 57 / 60
■ Refeitório
13 Mesa 57 / 60
Galpão 1 (Painéis)
Nível de Pressão Sonora
Ponto Locais dB(A) Medido
■ Estoque de chapas
14 Corredor 75 / 77
15 Corredor 74 / 78
■ Usinagem de painéis
16 Serra de fita 95 / 97
17 Seccionadora entrada 94 / 98
18 Seccionadora saída 94 / 98
19 Furadeira múltipla 84 / 86
■ Acabamento
28 Bancada 76 / 78
29 Mesa 74 / 76
■ Cabina de pintura
30 Cabina de pintura 70 / 72
31 Cabina de pintura 68 / 70
■ Embalagem
37 Bancada entrada 70 / 72
38 Bancada saída 71 / 73
■ Expedição
39 Mesa computador 71 / 72
40 Corredor 70 / 72
■ Expedição (continuação)
41 Corredor 70 / 73
42 Corredor 70 / 73
43 Corredor 70 / 73
Galpão 2 (Torneados)
Nível de Pressão Sonora
Ponto Locais dB(A) Medido
■ Preparação e beneficiamento
47 Desengrossadeira 89 / 92
48 Desempenadeira 94 / 96
49 Serra sarrafiadeira 92 / 95
50 Esquadrejadeira 95 / 97
51* Serra circular 100 / 102
52 Destopadeira 95 / 97
53 Serra de fita 92 / 93
54 Plaina 94 / 96
■ Usinagem de torneados
55 Respigadeira automática 90 / 94
56 Respigadeira semi-automática 91 / 93
57 Furadeira de coluna / vertical 89 / 91
58 Torno manual 85 / 89
59 Torno copiador 86 / 90
60 Furadeira horizontal 88 / 90
■ Acabamento
63 Lixadeira banda larga 84 / 86
64 Lixadeira cinta 85 / 87
65 Lixadeira de cilindro 86 / 88
66 Torno lixador 85 / 87
■ Montagem inicial
67 Bancada 84 / 86
68 Bancada 83 / 85
69 Bancada 85 / 87
■ Cabina de pintura
70 Tanque de imersão 73 / 75
71 Tanque de imersão 75 / 76
72 Área 74 / 76
73 Cabina de pintura 73 / 75
74 Cabina de pintura 73 / 75
■ Montagem final
75 Bancada 80 / 84
76 Mesa de montagem 82 / 86
■ Tapeçaria
77 Máquina de corte espuma 80 / 83
78 Mesa de revestimento 82 / 85
79 Máquina de costura 82 / 84
■ Almoxarifado
80 Computador 78 / 81
81 Corredor 77 / 80
■ Embalagem
82 Área 71 / 72
83 Bancada 71 / 72
■ Expedição
84 Área 79 / 80
■ Manutenção
86 Área 78 / 80
87 Bancada do esmeril 77 / 81
Galpão 2
Operador de máquinas Cumulativo
Distribuição
dB(A) %
Distribuição
Ponto 51 %
Setor Preparação e 75 0,3 100,0
beneficiamento
80 16,5 99,7
Data ___ / ___ / ____
85 26,3 83,2
Início 08:43
90 9,7 56,9
Fim 10:25
Tempo medição 01:42
95 8,6 47,2
Pausa 00 100 26,2 38,6
Dose % 125 105 12,4 12,4
Dose % – 8 h 582 Resultados ampliados
■ Calor
A Indústria Mobília Segura não apresenta áreas com frio extremo ou fontes artificiais de
calor. Em virtude disso, dois pontos considerados qualitativamente mais quentes foram ava-
liados quanto à sobrecarga térmica, sendo os resultados apresentados no Quadro 19, com-
parados ao limite de tolerância de IBUTG (Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo)
estabelecido pela NR-15 em seu anexo no 3, que é de 26,7ºC para atividade moderada em
trabalho contínuo por oito horas diárias.
Os resultados obtidos indicam situações adequadas, não requerendo qualquer ação por
parte da empresa.
■ Agente Químico
As avaliações dos agentes químicos no ambiente de trabalho foram realizadas qualita-
tiva e quantitativamente.
Qualitativamente foram verificadas, por meio de consulta às FISPQ dos produtos utilizados,
a exposição potencial a pigmentos na Linha de Pintura com Acabamento U.V. (Galpão 1) e nas
Cabinas de Pintura (Galpão 1 e 2), e a exposição à poeira presente na maioria dos setores.
A avaliação quantitativa se deu pela determinação das concentrações de solventes or-
gânicos em amostras de ar, coletadas de forma ativa nas áreas de maior risco de exposição
Resultados em ppm
Setor/Fonte Trabalhador Acetato Metil-etil-
Acetona N-hexano Tolueno Xileno
de etila cetona
Raimundo
<10 16 <10 <10 <10 18
Marmeleiro
Acabamento
Raimundo
<10 10 <10 <10 25 <10
Marmeleiro
Cesar
10 27 <10 <10 12 23
Macacauba
Guilherme
<10 10 <10 <10 17 36
Cabina de Tamburiú
pintura
Bruno Umaré <10 24 <10 <10 <10 38
Adriano
<10 <10 <10 <10 <10 <10
Peroba
Linha de Willian Itaúba 58 15 <10 <10 <10 <10
pintura com
acabamento Marcelo
35 21 <10 <10 <10 <10
U.V. Garapa
Petrucio
Tapeçaria Jacareúba
<10 <10 <10 <10 <10 18
As concentrações dos solventes orgânicos no ar, no geral, são baixas, sendo que duas
amostras ativas, coletadas nas áreas da Cabina de Pintura e da Linha de Pintura com Aca-
bamento U.V., e uma amostra passiva, coletada em um trabalhador da Cabina de Pintura,
pelas somatórias das concentrações dos solventes tolueno e xilenos, atingiram o nível de
ação, que corresponde a valores acima de 50% do limite de tolerância.
Esses resultados indicam a necessidade de medidas preventivas referentes à exposição
a solventes orgânicos nos setores Cabina de Pintura e Linha de Pintura com Acabamento U.V.
■ Agente Biológico
As avaliações foram feitas de forma qualitativa, não sendo observada exposição dos tra-
balhadores a agentes biológicos nas atividades do processo produtivo.
■ Agente Ergonômico
O agente avaliado quantitativamente foi o nível de iluminância. A metodologia utilizada
para o levantamento de dados está apresentada no “Perfil das Empresas Estudadas”, p. 131.
■ Nível de Iluminância
Os níveis de iluminância medidos nos diversos postos de trabalho foram comparados
aos valores mínimos exigidos, estabelecidos pela NBR 5413 para cada atividade. Seguem
os resultados obtidos.
Área Administrativa
Item de Nível de NBR 5413
Pontos Local Referência Iluminância Mínimo Lux
NBR 5413 Lux Medido Exigido*
■ Diretoria
1 Computador 5.3.3 540 500
2 Computador 5.3.3 610 500
■ Compras
3 Mesa 5.3.3 580 500
■ Vendas
4 Computador 5.3.3 660 500
5 Mesa 5.3.3 520 500
■ Departamento pessoal
6 Computador 5.3.3 572 500
7 Mesa 5.3.3 580 500
■ Portaria
8 Mesa 5.3.3 528 500
■ Recepção
9 Computador 5.3.3 510 500
■ Refeitório
13 Mesa 5.3.29 233 150
Galpão 1 (Painéis)
Item de Nível de NBR 5413
Pontos Local Referência Iluminância Mínimo Lux
NBR 5413 Lux Medido Exigido*
■ Estoque de chapas
14 Corredor 5.3.57 310 200
15 Corredor 5.3.57 330 200
■ Usinagem de painéis
16 Serra de fita 5.3.59 210 300
17 Seccionadora entrada 5.3.59 285 300
18 Seccionadora saída 5.3.59 290 300
19 Furadeira múltipla 5.3.59 274 300
20 Guilhotina 5.3.59 315 300
21 Juntadeira ou costuradeira de lâmina 5.3.59 327 300
■ Acabamento
28 Bancada 5.3.59 410 500
29 Mesa 5.3.59 430 500
■ Cabina de pintura
30 Cabina de pintura 5.3.63 513 500
31 Cabina de pintura 5.3.63 507 500
■ Embalagem
37 Bancada entrada 5.3.1 130 150
38 Bancada saída 5.3.1 126 150
■ Expedição
39 Mesa computador 5.3.3 230 500
40 Corredor 5.3.57 180 200
41 Corredor 5.3.57 184 200
42 Corredor 5.3.57 216 200
43 Corredor 5.3.57 184 200
■ Preparação e beneficiamento
47 Desengrossadeira 5.3.59 623 300
48 Desempenadeira 5.3.59 635 300
49 Serra sarrafiadeira 5.3.59 548 300
50 Esquadrejadeira 5.3.59 382 300
51 Serra circular 5.3.59 440 300
52 Destopadeira 5.3.59 320 300
53 Serra de fita 5.3.59 301 300
54 Plaina 5.3.59 318 300
■ Usinagem de torneados
55 Respigadeira automática 5.3.59 308 300
56 Respigadeira semi-automática 5.3.59 284 300
57 Furadeira de coluna/vertical 5.3.59 295 300
58 Torno manual 5.3.59 308 300
59 Torno copiador 5.3.59 294 300
60 Furadeira horizontal 5.3.59 293 300
61 Furadeira orbital oscilante 5.3.59 288 300
62 Tupia 5.3.59 282 300
■ Acabamento
63 Lixadeira banda larga 5.3.59 364 500
64 Lixadeira cinta 5.3.59 382 500
65 Lixadeira de cilindro 5.3.59 406 500
66 Torno lixador 5.3.59 394 500
■ Montagem inicial
67 Bancada 5.3.59 410 500
68 Bancada 5.3.59 422 500
69 Bancada 5.3.59 416 500
■ Cabina de pintura
70 Tanque de imersão 5.3.63 310 300
71 Tanque de imersão 5.3.63 315 300
72 Área 5.3.63 526 500
73 Cabina de pintura 5.3.63 513 500
74 Cabina de pintura 5.3.63 507 500
■ Montagem final
75 Bancada 5.3.59 297 500
76 Mesa de montagem 5.3.59 256 500
■ Tapeçaria
77 Máquina de corte espuma 5.3.69 517 500
78 Mesa de revestimento 5.3.69 503 500
79 Máquina de costura 5.3.69 514 500
■ Almoxarifado
80 Computador 5.3.3 506 500
81 Corredor 5.3.57 326 200
■ Embalagem
82 Área 5.3.1 144 150
83 Bancada 5.3.1 136 150
■ Expedição
84 Área 5.3.57 211 200
■ Manutenção
86 Área 5.3.59 515 500
87 Bancada do esmeril 5.3.59 525 500
Área Administrativa
■ Diretoria
■ Vendas
Auxiliar de
Departamento Auxilia nos trabalhos realizados pelo setor. 1
Pessoal
Riscos ocupacionais Fontes geradoras
Acidentes: quedas. Pisos e degraus irregulares.
■ Portaria
Botina com biqueira de aço, luvas de vaqueta/raspa, óculos de segurança, protetor auditivo,
protetor facial, respirador contra poeira.
Auxiliar de
Auxilia o almoxarife na execução de suas tarefas. 1
almoxarifado
Operador de Efetua o transporte de carga até o setor
solicitante, organiza a carga, armazena, transporta 1
empilhadeira material até a área de expedição/produção.
■ Agente Físico
O ruído em vários setores produtivos é superior ao limite de tolerância ou ao nível de ação
definidos na NR-9, para jornadas de trabalho de oito horas diárias, respectivamente 85 e 80
dB(A). A empresa deve disponibilizar e exigir a utilização de protetores auditivos para os tra-
balhadores desses setores e para visitantes e trabalhadores de outros setores que adentrem
nesses ambientes ruidosos, até a adequação dos níveis de ruído, por meio da implantação
de medidas de proteção coletiva como o enclausuramento das máquinas ou de suas partes
ruidosas, a implantação de um programa de manutenção preventiva, máximo de distancia-
mento possível entre os equipamentos mais ruidosos e fixação das máquinas ao piso. O tra-
balhador deve ser treinado e conscientizado para a utilização do protetor auditivo.
■ Agente Químico
A empresa deve disponibilizar e exigir o uso de equipamentos de proteção individual,
luvas, óculos de segurança, roupas apropriadas e respiradores para solventes orgânicos
para os trabalhadores dos setores Cabina de Pintura e Linha de Pintura com Acabamento
U.V. Outros trabalhadores, expostos a poeiras, devem receber respiradores para a proteção
deste agente químico.
Essas medidas devem perdurar até a implantação de proteções coletivas, como um sis-
tema de extração de ar saturado com insuflação de ar externo que tenha, aproximadamen-
te, a capacidade de 5% a 10% superior ao de exaustão, para possibilitar uma pressão po-
sitiva, com o fim de expulsar os agentes químicos do ambiente, e instalação de sistemas de
captação junto às fontes de poeiras.
■ Agente Biológico
Quanto ao agente biológico, as medidas de proteção requeridas são para a prevenção da
exposição dos trabalhadores que manipulam madeira bruta aos fungos causadores de mico-
ses e aos esporos do bacilo causador do tétano e dos trabalhadores que executam a limpe-
za das instalações sanitárias e coleta de lixo a germes diversos. A Indústria Mobília Segura
deve ter como medidas preventivas o uso de equipamentos de proteção individual adequa-
dos para a realização de suas atividades, como luvas, botas, máscaras, óculos de proteção,
avental e uniforme; a vacinação contra tétano, febre tifóide e hepatite; e o treinamento sobre
noções básicas de bons procedimentos para a limpeza das instalações sanitárias.
As instalações sanitárias e os vestiários devem dispor de rede de água tratada, rede de
esgoto ou fossas sépticas, ter pisos e paredes laváveis para facilitar a higienização. O re-
feitório também deve dispor de piso e paredes laváveis e de água potável.
■ Agente Ergonômico
As medidas de controle referentes aos agentes ergonômicos envolvem equipes multidis-
ciplinares, que também devem ser consultadas para as mudanças que ocorrerem no proces-
so de produção, equipamentos, mobiliários utilizados e nas diferentes atividades realizadas
pelos trabalhadores. Os aspectos mais importantes a serem adotados são medidas para a
organização geral do trabalho e a adoção de postura confortável (fisiológica).
■ Riscos de Acidentes
Para este agente, há a necessidade urgente de medidas de controle, como instalação de
coifas de proteção e cutelos divisores em equipamentos com serra circular; instalação de
proteção em partes móveis de transmissão de potência; organização e limpeza dos locais
de trabalho; uso de aterramento em todos os equipamentos elétricos; qualificação de tra-
15.1. Introdução
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR-7) é um instrumen-
to para a segurança e a saúde dos trabalhadores. Este programa deve estar sempre articu-
lado com as demais NRs, principalmente com o Programa de Prevenção de Riscos Ambien-
tais – PPRA (NR-9).
15.2. Conceito
É o planejamento de ações na área médica visando à melhoria da qualidade de vida dos
trabalhadores e do ambiente de trabalho.
15.3. Objetivo
Promoção e preservação da saúde dos trabalhadores da Indústria Mobília Segura.
15.4. Estrutura
O PCMSO deve conter as seguintes informações:
■ Identificação da empresa.
■ Observação dos riscos ambientais realizados pelo PPRA.
■ Execução do exame clínico pelo médico do trabalho (coordenador ou exa-
minador).
■ Programação dos exames médicos ocupacionais por setores: exames clíni-
cos e exames complementares, direcionados para os riscos detectados.
■ Registro de dados dos exames médicos ocupacionais.
■ Tratamento e análise estatística dos dados obtidos.
■ Planos de ações preventivos de doenças ocupacionais e não ocupacionais.
■ Elaboração e emissão de atestados de saúde ocupacional em duas vias.
■ Elaboração do relatório anual do PCMSO.
Cidade, / /
dia mês ano
O
elaborado tendo como subsídios: a consulta ao PPRA (NR-9), a visita aos postos
de trabalho em / / e as informações técnicas fornecidas pela
dia mês ano
empresa nesta data.
O programa pode sofrer modificação caso ocorram mudanças no processo de
EL
trabalho, nos maquinários, na exposição a outros riscos ocupacionais ou na
alteração do ramo de atividade, sendo de responsabilidade da empresa comunicar
a este serviço médico as mudanças ocorridas.
Ao término do atendimento médico e com os exames complementares
concluídos, será emitido o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em duas vias,
sendo a primeira via da empresa e a segunda do trabalhador. A primeira via do ASO
D
deverá conter o selo da Associação Paulista de Medicina (APM) ou estar preenchida
em impresso próprio desta associação.
Os casos suspeitos ou diagnosticados como doença ocupacional que constam
de relação específica devem ser notificados ao INSS por meio da emissão da
O
Atenciosamente,
Madeira Branca Saúde do Trabalho
Médico do Trabalho
Cidade, / /
dia mês ano
O
elaborado tendo como subsídios: a consulta ao PPRA (NR-9), a visita aos postos
de trabalho em / / e as informações técnicas fornecidas pela
dia mês ano
empresa nesta data.
O programa pode sofrer modificação caso ocorram mudanças no processo de
EL
trabalho, nos maquinários, na exposição a outros riscos ocupacionais ou na
alteração do ramo de atividade, sendo de responsabilidade da empresa comunicar
a este serviço médico as mudanças ocorridas.
Ao término do atendimento médico e com os exames complementares
concluídos, será emitido o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em duas vias,
sendo a primeira via da empresa e a segunda do trabalhador. A primeira via do ASO
D
Atenciosamente,
Madeira Branca Saúde do Trabalho
Médico do Trabalho
PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE
MÉDICO DE SAÚDE
O
OCUPACIONAL
EL
Indústria
Mobília
D
Segura
O
M
/ /
DIA MÊS ANO
a
/ /
DIA MÊS ANO
■ 15.5.4. Apresentação
O desenvolvimento do PCMSO está sob a responsabilidade do médico do trabalho Dr. Madeira
Branca Saúde do Trabalho, registrado no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.
Faixa
Fem. % Masc. % Total %
Etária
– 20 0 0% 4 6,25% 4 6,25%
20 |– 25 2 3,12% 10 15,62% 12 18,75%
25 |– 30 4 6,25% 8 12,50% 12 18,75%
30 |– 35 2 3,12% 16 25,00% 18 28,12%
35 |– 40 0 0% 6 9,37% 6 9,37%
40 |– 45 0 0% 4 6,25% 4 6,25%
45 |– 50 0 0% 4 6,25% 4 6,25%
50 |– 55 0 0% 2 3,12% 2 3,12%
55 |– 0 0% 2 3,12% 2 3,12%
Total 8 12,5% 56 87,5% 64 100,00%
■ 15.5.6. Estrutura
Este Programa contempla o atendimento aos trabalhadores de acordo com os possíveis
riscos a que estão expostos, observados a partir de visitas aos postos de trabalho e consul-
ta ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Ao término do PCMSO será emitido relatório anual das atividades realizadas, contendo
descrição, abrangência, resultados de ações específicas e recomendações.
Físico – Ruído
Anual (iniciado no 18o mês de
trabalho) ou a critério do médico
Exame audiométrico
coordenador
Demissional
Químico – Admissional
Exame clínico com atenção para
Anual
Acetona sistema nervoso e dermatológico
Demissional
Admissional
Exame clínico com atenção para
Anual
sistema nervoso e dermatológico
Químico – Demissional
n-Hexano * Dosagem de 2,5-hexanodiona
Semestral
na urina
Admissional
Exame clínico com atenção para
Anual
sistema nervoso e dermatológico
Demissional
Químico – Tolueno
* Dosagem de ácido hipúrico na
Semestral
urina
Admissional
Exame clínico com atenção para
Anual
sistema nervoso e dermatológico
Demissional
Químico – Xileno
* Dosagem de ácido metil-
Semestral
hipúrico na urina
Os exames acima citados deverão ser realizados segundo a determinação legal existen-
te na NR-7. Outros procedimentos poderão ser adotados caso seja identificado algum outro
fator de risco.
Área Administrativa
■ Diretoria
Funções: 2 (diretor, secretária)
Número de trabalhadores: 2
Funções Riscos Controle Periodicidade
Diretor – 1 Admissional
Secretária – Exame clínico Anual
Demissional
1
■ Compras
Funções: 1 (comprador)
Número de trabalhadores: 1
Funções Riscos Controle Periodicidade
Comprador – Admissional
Exame clínico Anual
1 Demissional
■ Vendas
Funções: 2 (vendedor, faturista)
Número de trabalhadores: 2
Funções Riscos Controle Periodicidade
Faturista – 1 Admissional
Exame clínico Anual
Vendedor – 1 Demissional
Encarregado de
departamento
pessoal – 1 Admissional
Exame clínico Anual
Auxiliar de Demissional
departamento
pessoal – 1
■ Portaria
Funções: 1 (vigilantes)
Número de trabalhadores: 3
Funções Riscos Controle Periodicidade
■ Recepção
Funções: 1 (recepcionista)
Número de trabalhadores: 1
Recepcionista Admissional
Exame clínico Anual
–1 Demissional
Gerente – 1
Encarregado
de produção Admissional
Exame clínico Anual
–1 Demissional
Inspetor de
qualidade – 1
■ Serviços gerais
Funções: 1 (faxineiro)
Número de trabalhadores: 2
Funções Riscos Controle Periodicidade
Exame clínico com atenção para
aparelho osteomuscular,
Admissional
Físico – ruído. cardiovascular, sistema
Anual
Biológico – dermatológico
Demissional
microorganismos. Exame laboratorial – PPF, VDRL e
Ergonômico – sorologia para hepatite
Faxineiro – 2 exigência de postura
inadequada e Admissional de
levantamento e referência
Exame clínico com atenção para
transporte manual de 6 meses após
sistema auditivo
carga admissão
Exame audiométrico
Anual
Demissional
■ Refeitório
Funções: 1 (copeira)
Número de trabalhadores: 1
Funções Riscos Controle Periodicidade
Admissional
Copeira – 1 Exame clínico Anual
Demissional
■ Acabamento
Funções: 1 (acabamentista)
Número de trabalhadores: 1
Funções Riscos Controle Periodicidade
Embalador – Ergonômico –
Exame clínico com atenção para Admissional
o aparelho osteomuscular, Anual
1 exigência de postura cardiovascular Demissional
inadequada,
levantamento e
Auxiliar de transporte manual de
Exame clínico com atenção para
embalagem – carga, e iluminação
sistema visual
Admissional
inadequada Bienal
1 Exame oftalmológico
■ Expedição
Funções: 1 (expedidor)
Número de trabalhadores: 2
■ Usinagem de torneados
Funções: 3 (marceneiro, operador de máquinas, ajudante)
Número de trabalhadores: 8
Funções Riscos Controle Periodicidade
■ Montagem inicial
Funções: 2 (montador, ajudante de montador)
Número de trabalhadores: 2
Funções Riscos Controle Periodicidade
■ Montagem final
Funções: 2 (montador, auxiliar de montagem)
Número de trabalhadores: 2
Funções Riscos Controle Periodicidade
Exame clínico com atenção para Admissional
aparelho osteomuscular e Anual
cardiovascular Demissional
Ergonômico –
exigência de postura Admissional de
Montador – 1 inadequada, referência
Exame clínico com atenção para
iluminação 6 meses após
sistema auditivo
Auxiliar de inadequada e admissão
Exame audiométrico
levantamento manual Anual
montador – 1 de carga Demissional
Físico – ruído
Exame clínico com atenção para
Admissional
sistema visual
Bienal
Exame oftalmológico
■ Almoxarifado
Funções: 3 (almoxarife, auxiliar de almoxarifado, operador de empilhadeira)
Número de trabalhadores: 3
Funções Riscos Controle Periodicidade
■ Expedição
Funções: 1 (expedidor)
Número de trabalhadores: 2
Funções Riscos Controle Periodicidade
■ Manutenção
Funções: 1 (encarregado)
Número de trabalhadores: 1
Funções Riscos Controle Periodicidade
( / / )
( / / )
OBSERVAÇÃO: Este quadro deve ser preenchido sempre que houver um caso suspeito
ou diagnosticado. Na ausência de ocorrências nos últimos 12 meses, deve ser registrado:
Não houve registro de casos suspeitos ou diagnosticados de doença ocupacional no período
de ___/___/___ a ___/___/___.
x
Maurício Jequitiba
0.000.000-SSP/SP 40 anos
x Ruído
x Iluminação inadequada
x Audiometria Tonal 00 00 0000
x Exame Oftalmológico 00 00 0000
x
Marceneiro
O exame clínico foi realizado com atenção para o aparelho
osteomuscular e cardiovascular
Maurício Jequitiba
0.000.000-SSP/SP 40 anos
x Ruído
x Iluminação inadequada
x Audiometria Tonal 00 00 00
x Exame Oftalmológico 00 00 00
Marceneiro
O exame clínico foi realizado com atenção para o aparelho
osteomuscular e cardiovascular
São Paulo 00/00/0000
16.1. Introdução
O ruído (nível de pressão sonora elevado) é um agente físico que afeta o bem-estar do
ser humano. Além do comprometimento da função auditiva, o ruído também pode causar
danos nos sistemas circulatório, nervoso e digestivo.
A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) é uma alteração permanente dos limiares au-
ditivos. Ocorre após exposição repetida a ruídos elevados, podendo acontecer dentro ou
fora do ambiente de trabalho.
A perda auditiva em determinados estágios pode interferir na comunicação do indivíduo,
prejudicando o seu convívio social, isolando-o da sociedade.
16.2. Conceito
O Programa de Conservação Auditiva (PCA) consiste em medidas organizadas e coorde-
nadas, embasadas nos levantamentos quantitativos e qualitativos dos riscos ambientais pre-
judiciais à audição realizados no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) de
cada empresa e nos dados do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
16.3. Objetivo
O objetivo específico do PCA é desenvolver ações com a finalidade de proteger a audi-
ção dos trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora (NPS) iguais ou superiores a 80
dB(A) e a agentes ototóxicos.
Cidade, / /
dia mês ano
O
Auditiva (PCA) para os trabalhadores desta empresa.
Este programa tem como objetivo preservar a audição dos trabalhadores por
EL
meio da realização de atividades descritas neste documento.
A empresa deve ser responsável pelo custeio das atividades, e estas podem
Atenciosamente,
M
Cidade, / /
dia mês ano
O
Auditiva (PCA) para os trabalhadores desta empresa.
Este programa tem como objetivo preservar a audição dos trabalhadores por
EL
meio da realização de atividades descritas neste documento.
A empresa deve ser responsável pelo custeio das atividades, e estas podem
Atenciosamente,
M
PCA
PROGRAMA DE
CONSERVAÇÃO AUDITIVA
O
EL Indústria
Mobília
Segura
D
O
M
/ /
DIA MÊS ANO
a
/ /
DIA MÊS ANO
■ 16.5.5. Estrutura
O Programa deve ser implantado por um grupo de pessoas, de acordo com o porte da
empresa, número de trabalhadores e natureza das atividades, executando e desenvolvendo
uma cultura de segurança em que o próprio trabalhador se conscientize da importância de
proteger sua saúde auditiva e melhorar seu ambiente laboral.
Coordenador
Sr. Ouve Bem de Pinho Fonoaudiólogo
O
Chefes e Encarregados de Setor
Ébano Marfim Diretor
Eurides Pinus Encarregado de produção
EL
Manoel Amargoso Gerente
Pedro Mucitaiba Encarregado de Departamento Pessoal
Trabalhadores Galpão 1 e 2
Adenilson Jucupira Ajudante
Adriano Peroba Auxiliar de pintura
Anderson Avineira Expedidor
Angico Vermelho Ajudante
Artur Pinho Junior Ajudante
Bartolomeu Itaúba Montador
Bruno Umaré Pintor
Caio Cedro Inspetor de qualidade
O
Fabio Icapé Operador de máquina (seccionadora)
Feliciano Jangada Ajudante geral
Flávio Freijó Acabamentista
EL
Francisco Cumaru
Francisco Pinho de Riga
Gabriel Cerejeira
Guilherme Tamburiú
Operador de máquina
Auxiliar de embalagem
Operador de máquina
Auxiliar de pintura
Gustavo Pau-Brasil Encarregado de manutenção
Henrique Grubixa Operador de máquina
D
Ivo Angico Preto Operador de máquina
João Pinho Embalador
Lucio Guarapiraca Expedidor
O
O
MOBÍLIA SEGURA
EL
à audição existentes na Indústria Mobília Segura foi obtida por meio de
levantamentos realizados no PPRA. Os setores de recepção, gerência de
produção, diretoria, compras, vendas e departamento pessoal apresentaram
níveis de pressão sonora abaixo do limite de tolerância e do nível de ação. Os
trabalhadores destes setores devem ser incluídos no PCA por circularem
D
ocasionalmente nos demais setores da empresa, em que o NPS encontra-se
acima dos limites de tolerância e do nível de ação.
No Galpão 1 (Painéis), os NPS encontram-se acima dos limites de tolerância
O
nos setores de usinagem de painéis e linha de pintura com acabamento U.V.
O setor de embalagem apresenta NPS acima do nível de ação. No Galpão 2
(Torneados), todos os setores apresentam situação de risco ruído. Todos os
trabalhadores dos Galpões 1 e 2 devem ser incluídos no PCA.
M
ELO
MOD
As medidas de controle para os fatores de risco físico e químico que afe-
tam a audição, aplicáveis na Indústria Mobília Segura, estão descritas nas Fi-
chas de Recomendação de Segurança, p. 49.
O
polivinila (PVC) na parte externa da concha e em poliuretano (espuma) na
parte interna.
2 – Protetor Auditivo Tipo “Plug” (Nível de redução de ruído “subject
EL
fit” – NRRsf de 17 dB) – protetores de inserção confeccionados em
silicone com cordão lavável e disponível em três tamanhos (pequeno,
médio e grande).
O modelo de protetor adquirido pela empresa deve ter Certificado de
Aprovação (CA) emitido pela Secretaria de Segurança e Saúde no
D
Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, comprovando a sua
qualidade e eficácia.
Cada trabalhador deverá ter a opção de escolha do tipo mais
O
O
trimestralmente por meio de palestras educativas de integração
na empresa. Os temas abordados englobarão os seguintes
assuntos: como o ruído prejudica a audição, o que é PAIR, quais
EL
os fatores agravantes, predisponentes e complicadores, os
mecanismos de prevenção, as fases do PCA em andamento na
empresa, os resultados dos exames audiológicos. Os assuntos
serão revisados periodicamente, podendo ser alterados de acordo
com a necessidade dos trabalhadores.
D Em grupos de trabalho e em reunião com a CIPA, os
trabalhadores devem apontar as suas expectativas em relação ao
PCA, suas dúvidas e suas eventuais dificuldades.
O
Durante a avaliação audiológica, individualmente o trabalhador
receberá informações e orientações sobre sua audição e o tipo de
protetor auditivo mais adequado à sua anatomia.
M
17.2. Conceito
Definir diretrizes para implantação e realização de orientações aos trabalhadores
visando a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais.
17.3. Objetivo
Orientar os trabalhadores quanto às necessidades e procedimentos corretos para utilização
de máquinas e Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual, de maneira a atender às
necessidades de neutralização ou minimização das possíveis doenças ocupacionais e das
lesões decorrentes de acidentes do trabalho.
17.4. Estrutura
■ 17.4.1. Treinamento
O treinamento pode ser ministrado pelos membros da CIPA, da empresa, por profissional
habilitado na área de Segurança e Saúde do Trabalho ou pelos fornecedores das máquinas
e equipamentos e de EPI, devendo incluir, no mínimo, os seguintes tópicos:
■ Conhecimentos básicos sobre a operação, capacidade e as limitações das máquinas
e equipamentos, EPC e EPI;
■ Natureza e extensão dos riscos a que os trabalhadores estão expostos;
■ 17.4.5. Registro
O conteúdo das instruções deve ser registrado e arquivado na Indústria Mobília Segura.
Todos os EPIs fornecidos devem ter um registro de entrega, substituição e devolução por
trabalhador, conforme modelo.
Nome do funcionário:
Setor: Função:
Data de Admissão: ____ /____/ ____ Data de Demissão: ____/ ____/ ____
TERMO DE RESPONSABILIDADE
O
Declaro ter recebido o(s) equipamento(s) de proteção(ões) individual(ais)
descritos nesta ficha, destinados ao meu uso pessoal durante o serviço.
utilização.
_______________________________
Assinatura do Funcionário
M
Todas as referências legais integrantes deste trabalho podem ser consultadas no:
Expressa o texto constitucional que todos, brasileiros ou estrangeiros, são “iguais pe-
rante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, sendo assegurados direitos sociais, tais
como segurança, proteção à maternidade, previdência social e trabalhista.
O resumo das NRs pertinentes à indústria moveleira pode ser acompanhado a seguir,
com a abordagem dos pontos mais significativos.
Observação: a observância do disposto nas normas a seguir, bem como outros temas re-
ferentes à matéria, não desobriga as empresas do cumprimento de outros dispositivos le-
gais federais, estaduais, municipais e acordos ou convenções coletivas de trabalho.
■ Conteúdo
Dispõe sobre as demais Normas Regulamentadoras relativas a segurança e medicina do
trabalho, sendo de observância obrigatória pelas empresas e órgãos que possuam empre-
gados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
■ Aspectos principais
■ A observância das Normas Regulamentadoras (NR) não desobriga as empresas do
cumprimento de outras disposições incluídas em códigos de obras ou regulamentos
sanitários dos Estados ou municípios, e outras provenientes de convenções e acor-
dos coletivos de trabalho.
■ Deveres do empregador: cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamen-
tares, elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho; informar
aos trabalhadores os riscos profissionais a que possam estar expostos nos locais de
trabalho, os meios para prevenir/limitar tais riscos e as medidas adotadas pela em-
presa; permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização
dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
■ Deveres do empregado: cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segu-
rança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empre-
gador; usar o EPI – Equipamento de Proteção Individual, fornecido pelo empregador;
submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras (NRs);
colaborar com a empresa na aplicação das NRs.
Atenção
✓ A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST) é o órgão que tem
competência para coordenar, orientar, controlar, supervisionar e fiscalizar o
cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho em âmbito nacional.
■ Conteúdo
Obrigatoriedade de todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, solicitar
a aprovação de suas instalações ao Órgão Regional do Ministério do Trabalho e Emprego,
que após realizar a inspeção prévia, emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações (CAI).
■ Aspectos principais
■ A inspeção prévia e a declaração de instalações constituem os elementos capazes de
assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de aci-
dentes e/ou de doenças do trabalho, razão pela qual o estabelecimento que não
atender ao disposto naqueles itens fica sujeito ao impedimento de seu funcionamen-
to, conforme estabelece o artigo 160 da Consolidação das Leis do Trabalho, até que
seja cumprida a exigência deste artigo.
Atenção
✓ Na impossibilidade da inspeção prévia antes do início das atividades da
empresa, esta deverá encaminhar ao Órgão Regional do Ministério do
Trabalho e Emprego uma declaração das instalações, podendo ou não ser
aceita para fins de fiscalização.
■ Conteúdo
Dispõe sobre a possibilidade de interdição ou embargo de estabelecimento ou obra,
setor de serviço, máquina ou equipamento conforme o caso, mediante apresentação de
laudo técnico que demonstre grave e iminente risco ao trabalhador, indicando na decisão
tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas
para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.
■ Aspectos principais
■ A interdição acarreta paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de servi-
ço, máquina ou equipamento.
■ O embargo acarreta paralisação total ou parcial da obra. Considera-se obra todo e
qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção e
reforma.
Atenção
✓ Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho
que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão
grave à integridade física do trabalhador.
■ Conteúdo
Esta norma determina a obrigatoriedade das empresas de manterem Serviços Especia-
lizados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) com a finalidade
de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador.
■ Aspectos principais
■ As empresas que possuam mais de 50% (cinqüenta por cento) de seus empregados
em estabelecimento ou setor com atividade cujo grau de risco seja superior ao da ati-
vidade principal deverão dimensionar os Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho em função do maior grau de risco.
■ Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o
exercício de outras atividades na empresa, durante o horário de sua atuação nos Ser-
viços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
Atenção
✓ O dimensionamento do SESMT está vinculado à gradação de risco da
atividade principal e ao número total de empresas do estabelecimento
(Quadros I e II da referida NR), observando-se as exceções existentes.
■ Conteúdo
Formação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CIPA) com o ob-
jetivo da constante melhoria das condições laborais para prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
■ Aspectos principais
■ A CIPA deverá ser composta por representantes do empregador e dos empregados.
Os representantes do empregador serão por ele designados e os dos empregados
serão eleitos em escrutínio secreto, sendo que, após a eleição, os membros escolhi-
dos pelos empregados terão mandato de um ano, permitida uma reeleição. O seu di-
mensionamento deve ser feito com base nos Quadros I (Dimensionamento de CIPA)
e II (Agrupamento de setores econômicos pela Classificação Nacional de Atividades
Econômicas – CNAE, para dimensionamento da CIPA) da referida norma.
■ A empresa deverá garantir aos membros da CIPA condições para atuarem nesta co-
missão como cipeiros, além de manterem suas atividades normais de trabalho.
■ São atribuições da CIPA: elaborar mapa de riscos; elaborar plano de trabalho para ações
preventivas na solução de problemas de segurança e saúde; realizar inspeções nos am-
bientes de trabalho para verificar as condições de trabalho, visando identificar os riscos;
divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras; entre outras.
■ Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um res-
ponsável para o cumprimento desta NR, que deverá receber treinamento anualmente.
■ A empresa deverá promover treinamento para todos os membros da CIPA no prazo má-
ximo de 30 dias após a posse, quando for a primeira gestão da CIPA. Quando se tratar
de outra gestão que não a primeira, este treinamento deverá acontecer antes da posse.
■ O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal ou
de trabalhadores, ou por profissional qualificado.
Atenção
✓ Os membros eleitos da representação dos empregados na CIPA não poderão
sofrer demissão arbitrária, entendendo-se como tal a que se fundamentar
em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
■ Conteúdo
Obrigatoriedade da empresa de fornecer gratuitamente aos seus empregados o EPI ne-
cessário e adequado à sua função.
■ Principais aspectos
■ É obrigação da empresa fornecer gratuitamente aos empregados o(s) EPI(s) adequa-
do(s) ao(s) risco(s) ambiental(is), sempre que as medidas de proteção coletiva neces-
sárias forem tecnicamente inviáveis, enquanto as medidas de proteção coletiva esti-
verem sendo implantadas, e para atender as situações de emergência.
■ É dever do empregador adquirir o tipo de EPI com Certificado de Aprovação (CA) ade-
quado à atividade do trabalhador, treinando-o sobre o seu uso e obrigatoriedade,
além de oferecer possibilidade de troca e manutenção periódica.
■ O empregado tem o dever de usar o EPI, responsabilizando-se por sua guarda e con-
servação.
Atenção
✓ O empregador deve ter uma ficha datada e assinada pelo trabalhador
comprovando o recebimento do(s) EPI(s). Recomenda-se que esta seja
arquivada, para solucionar quaisquer dúvidas futuras, junto com a ficha
funcional do trabalhador.
■ Conteúdo
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promoção e preservação da
saúde de seus trabalhadores.
■ Principais aspectos
■ Estabelece os parâmetros mínimos e as diretrizes gerais a serem observados na exe-
cução do PCMSO, podendo ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
■ Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços informar à em-
presa contratada os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implantação do
PCMSO.
■ O empregador deve indicar um médico do trabalho para coordenar o PCMSO, sendo
este empregado ou não da empresa, conforme Quadro II da NR-4.
■ Os exames médicos ocupacionais que devem ser realizados são: admissional, perió-
dico, mudança de função, retorno ao trabalho (mais de 30 dias de afastamento) e de-
missional.
■ Para cada exame médico realizado, o médico deve emitir o Atestado de Saúde Ocu-
pacional (ASO) em duas vias, sendo a primeira arquivada na empresa e a segunda
entregue ao trabalhador.
■ Compete ao médico coordenador do PCMSO a elaboração de um relatório anual.
Atenção
✓ O PCMSO deve estar integrado com o desenvolvimento do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA – NR-9).
■ Conteúdo
Estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham.
■ Principais aspectos
■ Os locais de trabalho devem ter no mínimo 3 metros de pé-direito (altura livre do piso
ao teto).
■ Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões.
■ Os pisos, as escadas e as rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar
as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina; devem dispor de pro-
cessos antiderrapantes e guarda-corpo de proteção contra quedas onde for necessário.
■ Quando necessário, os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser imper-
meabilizados e protegidos contra a umidade.
■ As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a
evitar insolação excessiva ou falta de insolação.
Atenção
✓ A construção do ambiente de trabalho deve ser projetada de modo a
favorecer a ventilação e a iluminação natural.
■ Conteúdo
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Preven-
ção de Riscos Ambientais (PPRA), com o objetivo de preservar a saúde e a integridade físi-
ca dos trabalhadores.
■ Principais aspectos
■ O PPRA deve ser desenvolvido com a participação dos trabalhadores, sendo sua
abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das neces-
sidades de controle.
■ Estrutura: o PPRA deve conter na sua estrutura, no mínimo o planejamento anual com
estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; estratégia e metodologia de
ação; forma de registro, manutenção e divulgação dos dados; e periodicidade e forma
de avaliação do desenvolvimento.
■ Desenvolvimento: o PPRA deverá possuir antecipação e reconhecimento dos riscos;
estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; avaliação dos ris-
cos e da exposição dos trabalhadores; implantação de medidas de controle e avalia-
ção de sua eficácia; monitoramento da exposição aos riscos; e registro e divulgação
dos dados.
■ Medidas de controle: deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes
para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais existentes.
■ Nível de ação: devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a proba-
bilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de expo-
sição. Tais ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informa-
ção aos trabalhadores e o controle médico.
■ Monitoramento: deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da expo-
sição a um dado risco, visando à introdução ou à modificação das medidas de con-
trole, sempre que necessário.
Atenção
✓ O PPRA deve estar integrado com o desenvolvimento do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional.
■ Conteúdo
Fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que tra-
balham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução,
operação, manutenção, reforma e ampliação e, ainda, a segurança de usuários e terceiros.
■ Principais aspectos
■ Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observadas no projeto, execu-
ção, operação, manutenção, reforma e ampliação as normas técnicas oficiais estabe-
lecidas pelos órgãos competentes e, na falta destas, as normas internacionais, de
modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e
todos os outros tipos de acidentes.
■ As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que for tecnica-
mente possível, devem ser providas de proteção complementar por meio de controle
a distância, manual e/ou automático, bem como as partes das instalações elétricas
sujeitas a acumulação de eletricidade estática devem ser aterradas.
■ Os ambientes das instalações elétricas que contenham risco de incêndio devem ter
proteção contra o fogo, de acordo com as normas técnicas estabelecidas pela ABNT,
registradas pelo Inmetro.
■ Os serviços de manutenção e/ou reparos em partes de instalações elétricas sob ten-
são só podem ser executados por profissionais qualificados, devidamente treinados
em cursos especializados e autorizados pelo MEC, com emprego de ferramentas e
equipamentos especiais.
■ Deve ser fornecido um laudo técnico ao final de trabalhos de execução, reforma, ma-
nutenção ou ampliação de instalações elétricas, elaborado por profissional devida-
mente qualificado e habilitado (engenheiro elétrico).
Atenção
✓ É proibida a ligação simultânea de mais de um aparelho à mesma tomada
elétrica, com o emprego de acessórios que aumentem o número de saídas,
salvo se a instalação for projetada com essa finalidade.
■ Conteúdo
Trata dos equipamentos utilizados no transporte, movimentação, armazenagem e ma-
nuseio de materiais tais como elevadores, guindastes, transportadores industriais e má-
quinas transportadoras.
■ Principais aspectos
■ Todo equipamento deve ter indicada a carga máxima de trabalho permitida, em local
visível.
■ Os carros manuais para transporte devem possuir protetores para as mãos.
■ Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência so-
nora (buzina).
■ Os materiais armazenados devem estar dispostos de forma a evitar a obstrução de
portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergência, entre outros.
■ Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma dis-
tância de pelo menos 50 centímetros.
■ Quando não for utilizado nenhum meio para o transporte de cargas, e este for de
forma manual, deverá ser feito de forma a não comprometer a saúde do trabalhador,
devendo o mesmo solicitar o auxílio de outra pessoa quando a carga exceder a capa-
cidade física de transporte.
Atenção
✓ Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão receber
um treinamento dado pela empresa que os habilitará nessa função. Poderão
dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação
com validade de 1 (um) ano, contendo nome e fotografia em local visível.
Para a validação do cartão de identificação, o empregado deverá passar por
exame de saúde completo por conta do empregador e possuir a Carteira
Nacional de Habilitação.
■ Conteúdo
Estabelece requisitos mínimos na instalação das máquinas e dos equipamentos utiliza-
dos nas empresas.
■ Principais aspectos
■ Entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos deve haver uma faixa livre variável de
0,70 m a 1,30 m e a distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,60 m a
0,80 m. A finalidade dessas medidas é que haja uma área de circulação e espaço entre má-
quinas e equipamentos de forma que o trabalhador se movimente e trabalhe com segurança.
■ As vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e as que conduzem às
saídas devem ter, no mínimo, 1,20 m de largura e ser devidamente demarcadas, sendo
mantidas permanentemente desobstruídas.
■ As máquinas e os equipamentos que utilizarem energia elétrica, fornecida por fonte exter-
na, devem possuir chave geral em local de fácil acesso e acondicionada em caixa que evite
o seu acionamento acidental e proteja as suas partes energizadas.
■ As máquinas e os equipamentos devem ter suas transmissões de força enclausuradas
dentro de sua estrutura ou devidamente isoladas por anteparos adequados.
■ As máquinas e os equipamentos que, no seu processo de trabalho, lançarem partículas de
material devem ter proteção para que essas partículas não ofereçam riscos.
■ Manutenção, reparos, limpeza, ajustes e inspeção somente podem ser executados com as
máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua realização, devendo ser
executados por pessoas devidamente credenciadas pela empresa.
■ É proibida a instalação de motores estacionários de combustão interna (ex.: geradores de
energia movido a diesel ou gasolina) em lugares fechados ou insuficientemente ventilados.
Atenção
✓As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e
parada localizados de modo que sejam acionados ou desligados pelo
operador na sua posição de trabalho ou por outra pessoa, não podendo ser
acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de forma
acidental, nem se localizar na zona perigosa da máquina ou equipamento.
■ Conteúdo
Refere-se à prevenção de acidentes com caldeiras e vasos de pressão.
■ Aspectos principais
■ Vasos sob pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna.
■ Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem
visível, placa de indicação indelével com, no mínimo, as seguintes informações: fa-
bricante, número de identificação, ano de fabricação, pressão máxima de trabalho
admissível, pressão de teste hidrostático, código de projeto e ano de edição, além de
outras especificadas nesta NR.
■ Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a se-
guinte documentação devidamente atualizada: prontuário do vaso de pressão, regis-
tro de segurança, projetos de instalação ou reparo, relatório de inspeção.
■ A operação de unidades que possuam vasos de pressão deve ser efetuada por pro-
fissional qualificado e com Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de
Processo.
Atenção
✓ A inspeção de segurança de caldeiras e vasos de pressão deve ser realizada
por profissional habilitado ou por serviço próprio de inspeção de
equipamentos, que emita um Relatório de Inspeção sempre que for
danificada por acidente de trabalho ou outra ocorrência capaz de
comprometer a segurança; quando submetida a alteração ou reparo capaz
de alterar as condições de segurança; antes de ser colocada em
funcionamento; quando permanecer inativa por mais de 6 (seis) meses; e
quando houver mudança de local de instalação da caldeira.
■ Conteúdo
Estabelece as recomendações técnico-legais pertinentes à construção, operação e manu-
tenção de fornos industriais, nos ambientes de trabalho.
■ Aspectos principais
■ Entende-se por limite de tolerância a concentração ou intensidade máxima ou míni-
ma, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causa-
rá dano à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral.
■ O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
40% para insalubridade de grau máximo, 20% para insalubridade de grau médio e
10% para insalubridade de grau mínimo.
■ No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado ape-
nas o de grau mais elevado para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a per-
cepção cumulativa.
Atenção
✓ A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a
adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância ou com a utilização de equipamento de
proteção individual. Tal eliminação ou neutralização ficará caracterizada por
meio de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a
inexistência de risco à saúde do trabalhador.
■ Conteúdo
Refere-se ao exercício do trabalho em atividades ou operações periculosas.
■ Aspectos principais
■ As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quais-
quer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, com
exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos)
litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os infla-
máveis gasosos liquefeitos.
■ As empresas ou sindicatos poderão requerer ao Ministério do Trabalho, por meio da
Delegacia Regional do Trabalho – DRT, a realização de perícia em algum setor ou em
toda a empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar determinada atividade
como perigosa.
■ O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a per-
cepção de adicional de 30% (trinta por cento) incidente sobre o seu salário, sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação de lucros da empresa.
Atenção
✓ Não caracterizam periculosidade, para fins de percepção de adicional, o
manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até 5 litros,
lacrados na fabricação, contendo líquidos inflamáveis, independentemente
do número total de recipientes manuseados, armazenados ou
transportados, sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras
expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a legislação sobre
produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados.
■ Conteúdo
Estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às carac-
terísticas psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de confor-
to, segurança e desempenho eficiente.
■ Aspectos principais
■ As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transpor-
te e descarga manual de cargas, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições am-
bientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
■ Para as atividades que os trabalhadores realizam em pé, devem ser colocados assen-
tos para descanso em locais que possam ser utilizados por todos os trabalhadores
durante as pausas.
■ Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas,
escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa pos-
tura, visualização e operação e devem atender requisitos mínimos: ter altura e carac-
terísticas da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a dis-
tância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; ter área
de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; ter características di-
mensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados aos seg-
mentos corporais.
Atenção
✓ Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar
adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado.
■ Conteúdo
Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, com o
objetivo de implementar procedimentos de aspecto preventivo relacionados às condições de
trabalho na construção civil.
Atenção
✓ Esta norma não se aplica diretamente à indústria moveleira, porém, em
casos de terceiros executando atividades de construção ou reforma, a
empresa é co-responsável pela segurança dos trabalhadores dos
prestadores de serviços.
■ Conteúdo
Estabelece os aspectos de segurança que envolvem o transporte, o manuseio e a
estocagem de explosivos.
■ Aspectos principais
■ O armazenamento de líquidos inflamáveis dentro do edifício só poderá ser feito com
recipientes cuja capacidade máxima seja de 250 litros por recipiente.
■ As empresas que armazenam produtos líquidos combustíveis e inflamáveis devem
fazê-lo em local ventilado, com boas condições das instalações elétricas, livre da in-
cidência direta de raios solares; as paredes, pisos e tetos devem ser construídos de
material resistente ao fogo.
Atenção
✓ Os botijões ou cilindros de gás utilizados para cocção ou aquecimento
deverão estar situados na parte externa da edificação e permanentemente
ventilados.
■ Conteúdo
Estabelece os aspectos de segurança a serem desenvolvidos nas atividades realizadas
a céu aberto, tais como pedreiras e afins.
■ Conteúdo
Estabelece os aspectos de segurança a serem desenvolvidos nas atividades realizadas
no campo da mineração.
■ Conteúdo
Estabelece as medidas de proteção contra incêndios nos locais de trabalho.
■ Aspectos principais
■ As empresas devem possuir proteção contra incêndio, saídas suficientes para a rápi-
da retirada do pessoal em serviço, equipamentos suficientes para combater o fogo
em seu início e pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.
■ Os locais de trabalho deverão dispor de saídas em número suficiente e dispostas de
modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapi-
dez e segurança, em caso de emergência.
■ A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros).
■ As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio
de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
■ As empresas devem formar Brigadas de Incêndio capazes de prevenir, combater prin-
cípios de incêndios e orientar quanto ao abandono do prédio.
■ Os extintores deverão ser colocados em locais de fácil visualização e acesso, obede-
cendo às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Inmetro.
■ Os extintores devem ser apropriados à classe de fogo a extinguir.
Atenção
✓ Os exercícios simulados de combate ao fogo, nos quais há a simulação de
ambientes com focos de incêndio, deverão ser feitos periodicamente.
■ Conteúdo
Estabelece os aspectos mínimos de higiene e de conforto nas instalações sanitárias,
vestiários e refeitórios.
■ Aspectos principais
Instalações Sanitárias
■ As instalações sanitárias devem atender às dimensões de 1 m2 (um metro quadrado)
para cada sanitário por grupo de 20 trabalhadores em atividade, devendo ser sepa-
radas por sexo e submetidas a processo permanente de higienização.
Vestiários
■ Em todos os estabelecimentos da indústria nos quais a atividade exija a troca de rou-
pas, deve haver local apropriado para vestiário, dotado de armários individuais e de
bancos observada a separação de sexos.
Refeitório
■ Por ocasião das refeições, devem ser asseguradas aos trabalhadores condições de
conforto, com requisitos de limpeza, arejamento, iluminação e fornecimento de água
potável.
■ Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obriga-
tória a existência de refeitório, que deve ser instalado em local apropriado, não se
comunicando diretamente com os locais de trabalho, instalações sanitárias e locais
insalubres.
Atenção
✓ Todo lavatório deve ser provido de material para limpeza e secagem das
mãos, sendo proibido o uso de toalhas coletivas.
■ Conteúdo
Trata das coletas e descartes dos resíduos industriais sólidos, líquidos e gasosos.
■ Aspectos principais
■ Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais de-
verão ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados dos limites da in-
dústria, de forma a evitar riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores.
■ O lançamento ou a disposição dos resíduos sólidos e líquidos de que trata esta norma
nos recursos naturais – água e solo – se sujeitarão às legislações pertinentes nos ní-
veis federal, estadual e municipal.
Atenção
✓ O descarte de material não deve ser efetuado na rede de esgoto ou em
qualquer local não apropriado.
■ Conteúdo
Trata das fixações de cores-padrão que devem ser usadas nos locais de trabalho para a
prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas,
identificando as canalizações empregadas para a condução de líquidos e gases, e advertin-
do contra riscos.
■ Aspectos principais
■ A utilização das cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de
acidentes.
■ O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração,
confusão e fadiga ao trabalhador.
■ As cores a serem utilizadas são:
■ Conteúdo
Trata dos requisitos para o registro profissional e exercício da profissão de técnico de
segurança do trabalho.
■ Aspectos principais
■ O técnico de segurança do trabalho deverá ser registrado no Ministério do Trabalho
e Emprego para poder exercer suas atividades.
■ Conteúdo
Determina os procedimentos a serem adotados pela fiscalização no que diz respeito aos
prazos que as empresas têm para regularizar os itens que porventura não estejam em con-
formidade com as mesmas, e também o procedimento de autuação por infração às normas
regulamentadoras.
■ Aspectos principais
■ O agente de inspeção do trabalho poderá notificar os empregadores, concedendo ou
não prazo para a correção das irregularidades encontradas, que deverá ser de no má-
ximo 60 (sessenta) dias.
■ A empresa terá um prazo de 10 (dez) dias a partir da notificação para entrar com re-
curso ou solicitar prorrogação de prazo, que poderá ser estendido por até 120 (cento
e vinte) dias. Quando o empregador necessitar de prazo de execução superior a 120
dias, ficará condicionado a prévia negociação entre empresa, sindicato da categoria
dos empregados e representante da autoridade regional competente.
Atenção
✓ Caso a empresa seja reincidente nas penalidades, poderá pagar o teto
máximo de multa, que é de 6.304 UFIRs.
■ Conteúdo
Assegura a saúde e a segurança aos trabalhadores portuários.
■ Conteúdo
Aplica-se à segurança e saúde dos trabalhadores de toda embarcação comercial e de
transporte de mercadorias, ou passageiros na navegação marítima.
Observação:
As doenças hereditárias não são consideradas doenças profissionais, mesmo que
surjam durante sua vida laboral, assim como:
1. A doença degenerativa.
2. A inerente ao grupo etário.
3. A que não produza incapacidade laborativa.
4. A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
Atenção
✓ Nos casos em que houver o afastamento do trabalhador por acidente ou
doença do trabalho, o dia do afastamento e os 15 dias subseqüentes são
pagos pelo empregador, e o auxílio doença começa a ser pago pela
Previdência Social a partir do 16o dia.
Atenção
✓ O formulário de comunicação de acidente de trabalho pode ser encontrado
no site: www.mpas.gov.br.
PR E VI DÊ NCI A SOCI AL 1
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
1 - Emitente
1 - Empregador 2 - Sindicato 3 - Médico
4 - Segurado ou dependente 5 - Autoridade Pública
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT 2 - Tipo de CAT 1
(Ler atentamente as orientações no verso antes do preenchimento)
1 - Início 2 - Reabertura 3 - Comunicação de Óbito em:___/__
_
Empregador
7 9 5 5 0 1 - Empregado 2 - Trab. Avulso 7 - Seg. especial 8 - Médico resid. 1 - Sim 2 - Não 1 - Urbana 2- Rural
30 - Data do acidente 31 - Hora do acidente 32 - Apósquantashorasde trabalho? 33 - Houve afastamento? 1 34 - Últimodia Trabalhado
Acidente ou doença
1 - Sim 2 - Não
35 - Local do Acidente 36 - CGC 37 - Municipiodo localdo acidente 38 - UF 39-Especif.do localdoacidente
0 9 9 9 9 9 9 9 0 0 0 9 9
40 - Parte(s) do corpo atingida(s) 41 - Agente Causador
49 - Nome
62 - Observações
P R E VI DÊ NC I A SOC I AL 1
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
1 - Emitente
1 - Empregador 2 - Sindicato 3 - Médico
4 - Segurado ou dependente 5 - Autoridade Pública
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT 2 - Tipo de CAT 1
(Ler atentamente as orientações no verso antes do preenchimento)
1 - Início 2 - Reabertura 3 - Comunicação de Óbito em:___/__
_
Empregador
Ajudante Geral 8 1 1 9 0 1 - Empregado 2 - Trab. Avulso 7 - Seg. especial 8 - Médico resid. 1 - Sim 2 - Não 1 - Urbana 2- Rural
O 30 - Data do acidente
99 2 9999
31 - Hora do acidente
08:54
32 - Apósquantashorasde trabalho?
1 hora e 54 minutos
33 - Houve afastamento? 1 34 - Últimodia Trabalhado
00/00/0000
Acidente ou doença
1 - Sim 2 - Não
35 - Local do Acidente 36 - CGC 37 - Municipiodo localdo acidente 38 - UF 39-Especif.do localdoacidente
Galpão Torneados 0 9 9 9 9 9 9 9 0 0 0 9 9 xxxxxx xx Setor de Beneficiamento
40 - Parte(s) do corpo atingida(s) 41 - Agente Causador
Mão esquerda tábua de madeira
43 - Houve registro policial?
EL
42 - Descrição da situação geradora do acidente ou doença
Removia pilha de tábua, perdeu o equilbrio e teve sua mão esquerda prensada. 1 - Sim 2 - Não 2
44 - Houve morte? 2
1 - Sim 2 - Não
45 - Nome
Carlos Guatambu
Testemunhas
62 - Observações
No de trabalhadores % de PPD*
de 100 a 200 2
de 201 a 500 3
de 501 a 1.000 4
mais de 1.000 5
PPD – Pessoa Portadora de Deficiência
De acordo com o art. 403 da CLT, é vedado ao menor o trabalho noturno, insalubre, pe-
rigoso, penoso ou em locais prejudiciais “à sua formação, ao seu desenvolvimento físico,
psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.”
Aos indivíduos com idade inferior a 16 anos é proibido qualquer tipo de trabalho, porém
a partir dos 14 anos é permitido o aprendizado, formalizado por meio do contrato de apren-
dizagem.
DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187, CC), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”
Portanto, é explícito que “aquele que (...) causar dano a outrem fica obrigado a repará-
lo”, gerando a responsabilidade principal que é a de indenizar. Além da responsabilidade
civil, temos a responsabilidade criminal e, sobre ela, dispõe o CC que:
O objeto jurídico do referido texto é a vida e a saúde de qualquer pessoa, porém, para
caracterizar o ato lesivo é necessário que haja uma vítima determinada. O referido texto
legal foi instituído em virtude dos acidentes do trabalho ocorridos por descaso na aplicação
das medidas de prevenção contra os acidentes. Se da exposição do trabalhador houver re-
sultado mais grave, por exemplo morte, poderá ser o crime caracterizado como homicídio
culposo (art.121, § 3o, do CP).
Para evitar responsabilidade dessa natureza, faz-se necessária a implementação e implanta-
ção de todos os meios para a melhoria da higiene, da segurança e da saúde dos trabalhadores.
Atenção
São exemplos de preservação ambiental:
REFERÊNCIA: PÁGINA
animal peçonhento 47, 55, 59, 182, 202
audiometria 140, 141, 298, 302, 303
brigada de prevenção e
combate a incêndio 195-200
curso 197, 198
profissional habilitado 197
cabina de pintura 41, 42, 99, 105, 153, 185, 187, 214,
216, 220-222, 228, 237, 245, 272,
276, 280, 300
calor 38, 135, 182, 201, 220
CIPA 161-180, 295, 328
empilhadeira 39, 55, 57, 61, 121, 248, 252
fogo 198, 199, 347, 350
iluminação inadequada 45, 47, 55, 65, 79, 95, 101, 109, 117,
119, 139, 182, 235, 236, 239, 240,
242-244, 246, 248, 250, 271
incêndio 47, 55, 59, 105, 109, 113, 117, 119,
123, 129, 195-199, 335, 350, 354
inseto 47, 48, 55, 59
linha de pintura com acabamento U.V. 41, 51, 107, 185, 214, 217, 220, 221,
222, 225, 228, 238, 253, 272, 280,
300, 316
líquido inflamável 343, 347, 372
mapa de risco 181-194, 328
máquinas e equipamentos
coifa protetora 46, 71, 73, 74, 125, 254
enclausuramento 73, 238, 252, 253, 301
furadeira 37, 39, 81, 83
grampeador 37
isolamento 42, 87, 97 252
lixadeira 39, 97, 99, 243
parte móvel 77, 129, 338, 354
seccionadora automática 37
serra circular 37, 65, 73-76, 254
serra de fita 37, 77, 78, 241, 242, 251
AITKENHEAD, C. Mercado de móveis do Reino Unido. São Paulo: Abimóvel, 2002. 106 p.
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Consultor Técnico
Dr. Bernardo Bedrikow
Equipe Técnica
Andréa Yuriko Miyaoi, Antonio de Lima, Augusto Gouvêa Dourado, Cássia Regina Sanchez,
Cláudio dos Santos Pivotto, Dorival Abrahão de Oliveira, Emilene da Silva Ribeiro,
Fabíola Incontri Marques Brandão Lopes Ferriello, Giseli Rodrigues,
Hamilton Pinto Alves Viana, José Dias Ferreira, Luiz Fernando da Silva,
Márcia Marano Moreno, Marina Reiné dos Santos Viana, Paulo Sérgio Alguin,
Rosângela Costa Lacerda Vaz, Uilian Pedro da Silva, Ulisses de Medeiros Coelho Júnior,
Vera Cristina Graffietti Chad Lauand e Wellington Silva Chaves
Coordenação Editorial
Diretoria de Comunicação e Marketing
Gerência de Marketing
Julho 2004