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CIENCIA Y ENFERMERIA XV (2): 35-40, 2009 ISSN 0717-2079

CUIDADO CRÍTICO E CRIATIVO: CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO


CONSCIENTIZADORA DE PAULO FREIRE PARA A ENFERMAGEM*

CRITICAL AND CREATIVE CARE: CONTRIBUTION OF PAULO FREIRE


EDUCATION FOR NURSING

CUIDADO CRÍTICO Y CREATIVO: CONTRIBUCIONES DE LA


EDUCACIÓN DE PAULO FREIRE PARA LA ENFERMERÍA

NATÁLIA ROCHA CHAGAS**


ISLANE COSTA RAMOS***
LÚCIA DE FÁTIMA DA SILVA****
ANA RUTH MACÊDO MONTEIRO*****
ANA VIRGÍNIA DE MELO FIALHO******

RESUMO

O presente artigo discute a possibilidade de transformação da prática de enfermagem por meio do cuidado crítico
e criativo, propondo a educação em saúde como ferramenta para este fim. Apresenta ainda, em linhas gerais, a
proposta educativa de Paulo Freire, ressaltando como os seus princípios podem superar o modelo de educação
em saúde vigente, que pouco colabora para a emancipação dos sujeitos envolvidos no processo de cuidado.

Palavras chave: Cuidado de enfermagem; educação em saúde; educação em enfermagem.

ABSTRACT

This article discuss the possibility of transformation of nursing practice through critical and creative care, and
propose the health education as instrument for this. It shows the Paulo Freire education proposal, pointing out
how his principles can overcome the current health education model, that scarcely collaborate with the individual
independence involved in care process.

Key words: Nursing care; health education; nursing education.

* Trabalho desenvolvido na disciplina O Cuidado em Si, do Curso de Mestrado Acadêmico Cuidados Clínicos em Saúde
(CMACCLIS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE).
** Enfermeira. Aluna do CMACCLIS da UECE. Fortaleza, Brasil. Especialista em Neonatologia. Pesquisadora do Grupo de
Pesquisa Educação, Saúde, Sociedade (GRUPESS). Bolsista CAPES. Autora para correspondência: Rua Dom Joaquim, 442
Centro CEP: 60110-100 E-mail: nataliarocha.ce@superig.com.br
*** Enfermeira. Aluna do CMACCLIS da UECE. Fortaleza, Brasil. Especialista em Nefrologia. Pesquisadora do Grupo de
Pesquisa Saúde Mental, Família e Práticas Alternativas de Saúde. Bolsista Funcap. E-mail: islane_ramos@uol.com.br
**** Enfermeira. Mestra e doutora em Enfermagem. Professora do curso de graduação em Enfermagem e do CMACCLIS
da UECE. Enfermeira do Hospital de Messejana, Fortaleza, Brasil. Pesquisadora do GRUPESS. E-mail: luciadefatima.ce@
terra.com.br
***** Enfermeira. Mestra e doutora em Enfermagem. Professora do curso de graduação em Enfermagem e do CMACCLIS
da UECE. Enfermeira do Hospital de Messejana, Fortaleza, Brasil. Pesquisadora do GRUPESS. E-mail: anaruthmacedo@
yahoo.com.br
****** Enfermeira. Mestra e doutora em Enfermagem. Professora do Curso de graduação em enfermagem e do CMACCLIS
da UECE. Fortaleza, Brasil. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Saúde da Mulher e Família. E-mail: anavirginiamf@aol.
com

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RESUMEN

El presente artículo discute la posibilidad de cambios en las prácticas de enfermería por medio del cuidado
crítico y creativo, y propone la educación en salud como instrumento para ello. Se presenta, de modo general,
la propuesta educativa de Paulo Freire, destacando cómo sus principios pueden superar el modelo actual, que
colabora escasamente en la emancipación de los sujetos participantes en el proceso del cuidado.

Palabras clave: Cuidado en enfermería; educación en salud; educación en enfermería.

Fecha recepción: 25/07/06 Fecha aceptación: 25/06/09

UMA APROXIMAÇÃO AO TEMA e emancipando aquele de quem cuidamos. O


cuidado deve favorecer o desenvolvimento
A enfermagem tem importante papel na humano, potencializando as habilidades do
consolidação de uma sociedade mais justa e sujeito para cuidar de si, capacitando-o para
democrática, pois, mediante o cuidado, ela trilhar o seu caminho, romper com relações
tem a oportunidade de educar o outro para de dominação excludentes presentes na socie-
a saúde, fazendo com que ele mobilize os dade, fazendo-o conquistar cenários próprios
próprios recursos para manter-se saudável, de cidadania, chagando a emancipá-lo do
tornando-se mais autônomo. Além disso, as cuidado (1,2).
práticas educativas, quando desenvolvidas Percebe-se, portanto, que o cuidado, assim
numa perspectiva conscientizadora, permi- embasado, adquire uma dimensão libertadora
tem que o indivíduo exerça mais plenamente a dos atores envolvidos no processo de cuidar,
sua cidadania, diminuindo a exclusão social. e que o pensamento crítico está relacionado
O trabalho de educação em saúde aparece intrinsecamente com o pensamento criativo,
então como instrumento capaz de transfor- na medida em que este último nos permite
mar nossa prática profissional, conferindo buscar possibilidades de ir além, de trans-
ao cuidado características de uma atividade cender.
crítica e criativa. Neste sentido, dando continuidade à
Inicialmente, para uma melhor compreen- nossa reflexão, destacamos a importância da
são do assunto, tecemos algumas considera- criatividade para o cuidado. Esta capacidade
ções acerca do cuidado crítico de enfermagem, humana aparece como um instrumento bási-
entendido como um processo de reflexão, co para o cuidar, que estimula o crescimento
de introspecção pessoal sobre nossas ações individual e coletivo, impulsiona a humani-
e maneiras de cuidar. Este processo, embora dade rumo às descobertas, conferindo ao ser
realizado de maneira individual, desafia for- humano a capacidade de associar idéias que
mas tradicionais de pensar e agir, centrando o estimulem seu ajustamento ao ambiente que
cuidado na pessoa humana, ajudando o outro o cerca, aperfeiçoando-o e/ou modificando-o;
a crescer e a se realizar plenamente, facilitando propiciando o caminho para a resolução de
o nosso reencontro com a verdadeira essência situações não rotineiras (3).
de nossa prática, e produzindo ações coleti- O ato de cuidar é perceber o TODO, é
vas transformadoras, que valorizem a nossa enxergar de uma forma global, criativa e cria-
profissão. dora, e a essência da pessoa criativa consiste na
Somente a partir de uma reflexão crítica sua capacidade de estar apaixonada, enamo-
acerca da realidade em que nos encontramos e rada por aquilo que está fazendo, nas coisas
realizamos nossas ações, é que poderemos ou- nas quais acredita e credita suas expectativas
sar nela intervir e modificar, nos emancipando e esperanças (4).

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Para Baraúna (4), “A criatividade é perseve- uma troca de experiências entre educador e
rança e ousadia, um forte sentido de perceber- educando, relação na qual um colabora para
se refletido na capacidade de realizar e criar o a aprendizagem do outro, sendo esta permuta
novo, transformar o velho” . inesgotável.
O saber não científico apresentado pela
clientela, não reconhecido e não valorizado,
CUIDADO CRÍTICO E CRIATIVO EM parece descredenciá-la para compreender a
ENFERMAGEM: CAMINHO POSSÍVEL saúde-doença e para exercer o poder de atuar
sobre este processo. E valorizar e respeitar o
saber do cliente sobre si, sobre o seu cotidiano
Conceber um cuidado pautado na criticida- vivido, estimula a que o seu eu e o que vive
de e na criatividade a partir do trabalho de no cotidiano se tornem objeto de seu pensa-
educação em saúde, conforme a idéia que mento, da sua reflexão, fortalecendo o cuidado
lançamos no início deste artigo, é aparente- do seu eu e ampliando o auto-conhecimento
mente uma tarefa simples. Ocorre, entretan- (8,9).
to, que há uma desvirtualização das práticas É urgente a necessidade de reconhecer o
educativas em saúde quanto à sua execução, cliente como sujeito de sua própria vontade,
criando-se estratégias desinteressantes e do seu próprio cuidado, com direitos e de-
ineficazes. veres, enfim, como cidadão, para construir
Entendendo educação em saúde como: uma relação simétrica, democrática, com o
“quaisquer combinações de experiências de cliente, uma relação de mutualidade, com
aprendizagem delineadas com vistas a facilitar respeito e responsabilidades recíprocas, de
ações voluntárias conducentes à saúde” (5), aprendizado, de respeito à sua historicidade
daí se apreende que a chamada pedagogia e unicidade (10).
tradicional (predominante na atualidade) Assim, com este entendimento da impor-
não atende a esses princípios, uma vez que tância de um processo educativo comparti-
ela desconsidera o saber dos aprendizes, co- lhado, participativo, é que fundamentamos
locando o educador como detentor do único nossa discussão na defesa de emprego da
saber que é válido, não admitindo, portanto, proposta de Paulo Freire nas ações de Edu-
que o próprio indivíduo busque ativamente cação em Saúde como instrumento para
melhores condições de vida e saúde, a partir o alcance do cuidado crítico e criativo em
de suas experiências. enfermagem.
A pedagogia tradicional confunde “ensi-
nar” com “transmitir”, tornando o indivíduo
agente passivo da aprendizagem, e torna evi- CUIDADO E EDUCAÇÃO: INTEGRAÇÃO
dente a necessidade de o educador assumir um NECESSÁRIA
novo papel, o de facilitador do conhecimento,
que deve ser buscado pelo aprendiz (6).
Assim, acreditamos que a proposta de Pau- A Educação em Saúde faz parte do cuidado de
lo Freire é mais adequada, pois sua educação enfermagem, pois na essência somos educa-
problematizadora, democrática, visualiza o dores, embora Educação em Saúde por muito
ser humano como um ser histórico, submerso tempo tenha sido associada somente a proce-
em condições espaciotemporais, refletindo de dimentos didáticos de transmissão de conhe-
maneira crítica sobre a sua existência, com cimento em saúde, visando principalmente
capacidade para transformar-se e buscar ser a medidas preventivas. Ainda hoje, muitos
mais livre (7). profissionais de saúde se mantêm orientados
A educação deve, então, ser vista como por essa visão reducionista e positivista da

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Educação em Saúde, entretanto a mudança pendentes. A partir do momento em que o


de paradigma possibilita a compreensão da enfermeiro está cuidando, ele está educando
ciência em um nível bem mais crítico e cria- e aprendendo. Além disso, são medidas que
tivo, no qual Educação e Saúde passam a ser rompem as barreiras institucionais e indi-
entendidas como áreas de conhecimento hu- viduais, adentram a comunidade e visam ao
mano que, integradas, revigoram o exercício coletivo, não podendo apenas estar voltada
da cidadania. para o atendimento dos interesses políticos e
O cuidado é o instrumento de trabalho econômicos hegemônicos. O profissional de
do enfermeiro e não pode ser visto apenas saúde deve ser um educador, transformador,
pelo lado técnico e biomédico, pois o foco emancipador e libertador, que almeja a mu-
do cuidado está centrado no Homem e este dança de comportamento da clientela, a fim
é um ser complexo que pensa, age e interage, de que atinja a qualidade de vida, provocando
que tem aspectos biológicos, psicológicos, a transformação e a recriação da realidade
sociais, culturais e está inserido em um con- instituída (13,14).
texto histórico, político e econômico que Ao lado da conscientização, a mudança
norteia suas ações, requerendo, portanto, de é um “tema gerador” da prática teórica de
cuidados (11). Paulo Freire, pois o papel da educação é o de
Soares, Lunardi (10) destacam que cada conscientizar, com o objetivo de mudar uma
vez mais os enfermeiros estão preocupados realidade não desejada, contudo, utilizando a
e inconformados com o processo de “coisifi- liberdade, o diálogo, com o compromisso de
cação” das pessoas, tanto dos clientes como, passar de uma consciência ingênua para uma
possivelmente, de si próprios, por se sentirem consciência crítica.
impotentes para alcançar maiores rupturas Isto significa que o papel fundamental
neste vivido, e têm optado por direcionar seu do homem é o de ser sujeito e não objeto de
olhar crítico, investigador e de estudo para transformação, tarefa que dele exige, durante
o cotidiano de sua prática, numa tentativa sua ação sobre a realidade, um aprofun-
de apontar possibilidades de uma mudança damento da sua tomada de consciência da
como estratégias de fortalecimento de uma realidade, objeto de atos contraditórios da-
categoria profissional comprometida consigo queles que pretendem mantê-la como está e
e com os direitos daqueles que buscam os seus dos que pretendem transformá-la. Portanto,
cuidados. se a vocação ontológica do homem é a de ser
Portanto, a educação precisa ser valorizada sujeito e não objeto, só poderá desenvolvê-
no processo de cuidar, pois não podemos exer- la na medida em que, refletindo sobre suas
cer uma prática que atua no cliente, mas com condições, introduz-se nelas, de modo crítico
o cliente, fazendo com que o outro participe e criativo, não agindo como mero espectador,
do cuidado e também se responsabilize por mas intervindo nela (15).
ele. Dessa forma a Educação em Saúde tem o E, neste contexto, entra a importância de o
papel de reaver a cidadania, pois o cliente se cuidado estar em constante inter-relação com
sentirá valorizado e o cuidado ultrapassará a educação, pois cuidar envolve comunicação
as barreiras institucionais e alcançará as co- e interação e, a partir do momento em que o
munidades. enfermeiro está cuidando, ele está interagin-
A reflexão crítica sobre a prática se torna do, trocando experiências, rompendo assim
uma exigência da relação teoria/prática sem a visão de cuidado estritamente técnico e
a qual a teoria pode virar idéias que não passando a praticar um cuidado crítico, de
saem do papel e a prática se transformar em preocupação com o outro e embasado cien-
ativismo (12). tificamente. Não é simplesmente remediar, é
A educação e o cuidado são interde- descobrir os porquês e agir.

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Ao prestar o cuidado, o enfermeiro não Para que possamos exercer um cuidado


pode perder de vista o indivíduo como ci- crítico e criativo, precisamos compreender a
dadão, e compreendê-lo de forma holística educação como um instrumento que auxilia
e não simplesmente focalizar sua atenção no cuidado. Não deve ser, contudo, uma edu-
para os aspectos biológicos, sendo a escuta cação de transmissão, na qual o enfermeiro
fundamental e imprescindível nesse processo se vê como o detentor do saber, o que lhe dá
cuidar/educar, pois constitui etapa inicial para poder para interferir e decidir pelas pessoas
haver o diálogo e conseqüentemente a intera- de quem está cuidando, mas sim educar na
ção, possibilitando ao enfermeiro entrar em proposta de Paulo Freire, em que educação é
contato com o conhecimento do indivíduo/ uma ferramenta de conscientização e trans-
coletividade, a fim de direcionar as práticas formação cujo eixo norteador é a participação
educativas. do indivíduo nas decisões.
Para Correa, Souza e Saeki (16) entrar
em contato com o outro e consigo, gera uma
inquietação que leva ao questionamento das CONSIDERAÇÕES FINAIS
“conservas culturais” do mundo do trabalho
da saúde e da enfermagem, bem como, da
própria formação do profissional, podendo A Educação em Saúde fundamentada nas
desenvolver a sensibilidade e a capacidade concepções de Paulo Freire representa/signi-
crítica para compreender e transformar a fica um caminho para promover o cuidado
realidade de cuidado. crítico e criativo que permite transformar a
Educar significa colocar o indivíduo em atual prática de enfermagem, já avaliada como
contato com os sentidos que circulam em tecnicista por muitos pesquisadores. Os pre-
sua cultura, para que, os assimilando, possa ceitos básicos desse teórico favorecem a com-
nela viver (17). Essa assimilação, no entanto, preensão da importância de estabelecer um
não deve subentender uma atitude passiva relacionamento pautado em canais abertos
do sujeito, pois não se trata de impor sen- de comunicação que permitam a elaboração
tidos ao educando, de adaptá-lo a conceitos conjunta da assistência.
preexistentes. Assim, a convergência entre as práticas
Portanto, a atuação do profissional de educativas emancipatórias, aqui representada
saúde junto à comunidade é a de mobilizá-la por Paulo Freire, e o cuidado de enferma-
na busca das melhores condições de saúde, gem, é um desafio cuja superação favorecerá
mediante interação dialógica, e admitindo o desenvolvimento de uma nova visão do
os saberes preexistentes para integrá-los na indivíduo e, conseqüentemente, uma prática
formulação do conhecimento, pois, para realmente mais humana, afetiva e efetiva.
Paulo Freire, o conhecimento é feito de forma Entende-se, todavia, que uma mudança
integradora e interativa (18). como essa, a qual envolve mesmo a superação
A Educação em Saúde é a ferramenta que de um paradigma – positivista – já contestado
visa à mudança de comportamento para o teoricamente (mas que resiste na prática),
exercício da cidadania (15). Esta mudança é consiste num complicado processo que en-
viabilizada quando o profissional de saúde volve um esforço coletivo.
reconhece e valoriza o saber socialmente elabo- Assim, espera-se que a discussão apresenta-
rado pela clientela em seu ambiente. Por meio da sobre o tema possa favorecer a descoberta
deste reconhecimento, ocorrerá a produção de estratégias facilitadoras dessa mudança,
efetiva de novos conhecimentos, modificando possibilitando o aprimoramento do cuidado
o comportamento de saúde da clientela, obje- de enfermagem.
tivando atingir a qualidade de vida.

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