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CARVÃO MINERAL
O Brasil possui reservas de turfa, linhito e hulha. As principais reservas estão localizadas nas
regiões Sul e Sudeste, sendo que 89% destas reservas se encontram no estado do Rio Grande
do Sul. O carvão produzido no Brasil é de baixo rank, devido à qualidade inferior, é utilizado
apenas na geração de energia termoelétrica e no próprio local da jazida.
A extração do carvão pode ser feita tanto em lavra a céu aberto, quanto em lavras subterrâneas,
dependendo da profundidade em que se encontra a camada.
Na indústria, pode ser usado para gerar energia elétrica, gerar calor e na siderurgia. É a principal
fonte de energia elétrica no mundo, e aproximadamente 40% de toda eletricidade depende do
carvão. Países como China, Índia, Alemanha e Estados Unidos utilizam usinas termoelétricas,
onde o carvão é queimado para geração de energia.
O carvão, porém, é uma das formas de produção de energia mais agressivas ao ambiente, não
só na extração como também no uso, já que sua combustão emite gases como dióxido de
carbono, o principal agente do efeito estufa.
SUMÁRIO
1. Introdução .......................................................................................................................... 6
1.1. Objetivos ..................................................................................................................... 6
2. Carvão mineral ................................................................................................................... 7
2.1. O que é um combustível fóssil .................................................................................... 7
2.2. Como o carvão é formado ........................................................................................... 7
2.3. Caracterísicas dos estágios do carvão mineral ............................................................ 9
2.3.1. Turfa ..................................................................................................................... 9
2.3.2. Linhito .................................................................................................................. 9
2.3.3. Hulha (Sub-Betuminoso e Betuminoso) ............................................................ 10
2.3.4. Antracito ............................................................................................................ 10
2.4. Composição ............................................................................................................... 11
2.5. Principais regiões de ocorrência ................................................................................ 12
2.5.1. Mundo ................................................................................................................ 12
2.5.2. Brasil .................................................................................................................. 13
3. Métodos empregados na exploração de carvão ............................................................... 15
3.1. Método “strip mining” .............................................................................................. 15
3.2. Método “ longwall” ................................................................................................... 15
3.3. Método “bord and pillar” .......................................................................................... 17
4. O carvão MINERAL na industria .................................................................................... 18
5. Impactos ambientais......................................................................................................... 19
5.1. Emissões .................................................................................................................... 19
6. Bibliografia ...................................................................................................................... 22
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho irá tratar sobre Carvão mineral, apresentando a definição deste tipo de
rocha orgânica, processo de formação, composição, principais regiões de ocorrência na Terra,
alguns impactos ambientais resultantes da queima da carvão e também sobre alguns exemplos
de métodos de lavra e usos deste material na indústria. O trabalho será desenvolvido em
atendimento à disciplina GEL.037 – Petrografia ministrada pela professora Tânia Mara Dussin
do departamento de Geologia da Universidade Federal de Minas Gerais (IGC/UFMG).
1.1. OBJETIVOS
O trabalho visa abordar os assuntos mais pertinentes em relação ao carvão mineral, desde seu
processo de formação até métodos de extração e aplicações em diveras indústrias. A discussão
dos tópicos citados na intrudução foi realizada através do auxílio de livros, artigos e sites
relacionados com o tema.
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2. CARVÃO MINERAL
2.1. O QUE É UM COMBUSTÍVEL FÓSSIL
Segundo o dicionário de geologia Collins, combustível fóssil é um termo geral empregado para
qualquer hidrocarboneto que pode ser usado como combustível. Os hidrocarbonetos são
moléculas apolares compostas pelos elementos Hidrogênio (H) e o Carbono (C) e são os
principais constituintes do carvão mineral, petróleo, gás natural, dentre outros materiais
também considerados como combustíveis fósseis.
A formação dos hidrocarbonetos ocorre a partir da decomposição anaeróbica de matéria
orgânica que foi transportada por um agente transportador (água das chuvas, geleiras, vento,
etc) e depositada em uma bacia de sedimentação. Como exemplo de matéria orgânica pode –
se citar os fitoplancton, zooplancton e as plantas terrestres. A partir da sedimentação destes
materiais e com a elevação de temperatura e pressão, a matéria orgânica inicia seu processo de
alteração química resultando na formação dos combustíveis fósseis.
O carvão, além de ser um combustível fóssil, é também considerado uma rocha sedimentar
derivada de restos de vegetais com matéria mineral associada. A maior parte dos carvões foram
formados no périodo Cretácio e principalmente no terciário. Mais da metade (54,78%) das
reservas conhecidas são dessa fase. Os carvões de idade carbonífera totalizam 23,74% das
reservas mundiais; e os de idade permiana, 16,91%.
Segundo Levandowski et al.(2013), o carvão tem sua origem derivada de restos de plantas
terrestres superiores depositadas em áreas alagadas (pântanos), onde a matéria orgânica coberta
pela água, fica isenta do contato com o oxigênio do ar e assim sofre decomposição parcial
seguida de ação bacteriana, efeito de pressão causado pelas camadas sobrepostas, aumento de
temperatura e ações de tempo. (Figura 1)
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Após ser soterrada, e com o aumento de pressão e temperatura ao longo do tempo, a matéria
orgânica passa pelo processo de carbonificação, que consiste no enriquecimento relativo de
carbono fixo a custo de outros elementos, como o hidrogênio e o oxigênio que são eliminados
sob a forma de água e gases. Na carbonificação, uma transformação gradual ocorre devido a
processos bioquímicos e geoquímicos, fazendo com que a matéria orgânica evolua através dos
estágios de turfa (cerca de 50% de carbono), linhito (cerca de 70% de carbono), carvão sub-
betuminoso, carvão betuminoso (cerca de 85% de carbono) até antracito (cerca de 90% de
carbono) e grafite. (Figura 2).
Segundo Diessel (1992) a carbonificação bioquímica é resultado da atuação das bactérias que
vivem nos pântanos sobre a matéria orgânica depositada na região. Neste processo de
carbonificação, as substâncias mais facilmente degradáveis são decompostas primeiramente
pelas bactérias aeróbicas e posteriormente, quando a concentração de oxigênio é nula, o
processo é desempenhado pelas bactérias anaeróbicas. O processo de carbonificação
bioquímica é desenvolvido até o ponto em que a matéria orgânica obtém características
específicas e passa a ser classificada como carvão sub-betuminoso.
Dissel (1992) também explica o processo de carbonificação geoquímica como sendo um
resultado da evolução gradativa da temperatura e pressão ao longo do tempo geológico. A
influência destes dois parâmetros no carvão, resulta na eliminação de voláteis e em um aumento
no percentual de carbono.
2.3.1. Turfa
Primeiramente é essencial salientar que a turfa nao corresponde a um tipo de carvão mineral,
mas sim uma precurssora de sua origem. A turfa apresenta uma coloração variando do marrom
e verde até tons de preto de acordo com o tipo de matéria orgânica que lhe deu origem. Não
possui textura de rocha e é fragil e possui grande quantidade de húmidade (Figura 3).
Figura 3: Turfa
2.3.2. Linhito
Possui coloração que varia do marrom escuro ao preto. Apresenta baixa densidade, textura
mais rígida em relação à turfa e uma quantidade de húmidade intermediária (Figura 4).
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Figura 4: Linhito
Figura 5: Hulha
2.3.4. Antracito
Possui coloração muito escura (preto) e apresenta um bilho vítrio. Apresenta um percentual de
húmidade muito baixo em relação as demais fases do carvão (Figura 6).
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Figura 6: Antracito
2.4. COMPOSIÇÃO
Em qualquer uma de suas fases, o carvão é composto por uma parte orgânica e outra mineral.
A orgânica é formada principalmente por carbono, embora sejam encontradas em sua
composição outras substâncias, como o oxigênio e hidrogênio e pequenas porções de enxofre
e nitrogênio. A mineral é constituída por silicatos que compõem as cinzas.
O teor de carbono é importante porque ele determina a maturidade geológica deste mineral,
denominada rank, ou seja, o estágio de carbonificação atingido na seqüência evolutiva. A
umidade, o poder calorífico, os teores de carbono e hidrogênio ou a fluorescência, são
propriedades que permitem estimar o rank, uma vez que a elevação da carbonificação aumenta
o poder refletor e reduz o hidrogênio e as matérias voláteis. Por isto, o desenvolvimento deste
combustível é indicado por quatro etapas distintas, nas quais, a turfa é a composição inicial,
medida pelo reduzido teor de carbono e com a característica de permitir claramente a
identificação dos restos vegetais, o linhito, a hulha e o antracito seguem, de acordo com o rank,
respectivamente. Um grau de pureza ainda maior que o do antracito seria o do grafite, mas ele
não é combustível. O poder calorífico, propriedade fundamental, é inferior a 4.000 kcal
(quilocalorias) nos linhitos e turfas, e entre 7.000 e 8.650 kcal nos demais carvões.
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Assim como uma rocha ígnea é composta de minerais, o carvão é uma rocha sedimentar
composta de litótipos (tipos litológicos) e macerais (estruturas microscopicamente
reconhecidas). Os principais litótipos, identificáveis macroscopicamente, são vitrênio,
clarênio, durênio e fusênio, que se alternam na forma de lâminas na camada de carvão.
O vitrênio forma finos leitos que terminam em forma de cunha. É o litótipo mais liso e mais
brilhante. Forma lâminas normalmente de 3 mm a 5 mm de espessura. O clarênio é menos
brilhante que o vitrênio e mostra-se finamente estriado. O durênio ocorre em leitos mais
esparsos e tem aparência fosca, com superfície rugosa. É, às vezes, muito rico em esporos. O
fusênio é fosco, fibroso, friável, semelhante ao carvão vegetal e é o único litótipo que suja as
mãos (no carvão vegetal, todo ele suja as mãos).
fósseis é um fator bastante relevante, mesmo considerando a concentração das maiores reservas
em poucos países.
A oferta mundial do carvão mineral em 2013, não apresentou crescimento significativo em
relação ao ano de 2012. Cinco países tiveram aumento na produção: Austrália (10,9%),
Indonésia (9,1%), Brasil (11,7%), Canadá (4,0%) e China, que se mantêm no mesmo patamar
de 2012, com aumento de apenas 0,8%. Para os demais países, houve uma retração na oferta
de carvão mineral, no caso em particular, dos Estados Unidos com (-3,2%), que veem
diminuindo a sua produção em detrimento da substituição pela produção do gás de xisto. Os
maiores produtores mundiais são: China (46,6%), Estados Unidos (11,3%), Índia (7,7%) e
Austrália (6,1%).
2.5.2. Brasil
Somando aproximadamente 3,2 bilhões de toneladas, as principais reservas de carvão mineral
no Brasil estão localizadas na região sul/Sudeste, sendo 89% deste valor concentrado no Rio
Grande do Sul, 10% em Santa Catarina, 0.3% no Paraná e o restante em São Paulo. As oito
jazidas mais importantes no território brasileiro são: Sul-Catarinense, Santa Terezinha,
Morungava-Chico Lomã, Charqueadas, Leão, Iruí, Capané e Candiota (Figura 9).
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O carvão extraído no Brasil, infelizmente não possui boa qualidade. Isso ocorre devido ao seu
baixo poder calórico e a alta concentração de cinzas. Estas características reduzem a viabilidade
do material de ser utilizado como matéria prima nas siderúrgicas e como fonte de energia, e
este fato faz com que 50% do carvão consumido em território nacional seja importado dos
Estados unidos, Austrália e Africa.
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Um exemplo de um método de lavra de carvão a céu aberto é o “Strip mining”. Neste método
a área a ser explorada é dividida em faixas de grande comprimento que recebem numerações.
Então cada uma destas faixas é minerada a partir do momento que a lavra, na faixa anterior,
tenha chegado ao fim. Em cada faixa, é seguido um padrão de procedimentos que são: remoção
da camada de solo, fragmentação das camadas de rochas acima do carvão, remoção do material
estéril e realocação do mesmo na faixa anterior, lavra do carvão e recuperação da área da faixa.
A figura 10 abaixo representa de forma simplificada a esquematização do método descrito.
Como pode ser observado na figura 11 acima, corredores laterais são construídos tanto para o
transporte do material minerado como para delimitar os blocos de carvão. Na parte determinada
como final do bloco, são instalados equipamentos tais como “Shields” hidráulicos que
funcionam na sustentação do teto da mina, e o “Longwall Shearer” que é basicamente uma
grade perfuratriz responsável por remover o carvão. A figura 12 abaixo representa a disposição
dos dois equipamentos mencionados no interior da mina.
O carvão é uma das principais fontes de energia utilizadas pela Humanidade, em especial na
Europa, a partir da Primeira Revolução Industrial. Atualmente, com o aumento do custo do
petróleo, há uma tendência mundial ao aumento do consumo de carvão, tendo em vista as
extensas reservas mundiais. O uso do carvão na indústria ocorre de forma variada, podendo –
se citar como exemplo a geração de energia elétrica, geração de calor e aplicações na siderurgia.
A figura 14 representa um resumo dos possíveis usos dos diferentes estágios em que o carvão
mineral pode ser encontrado.
5. IMPACTOS AMBIENTAIS
5.1. EMISSÕES
• Monóxido de Carbono
O carvão mineral é um material com alta concentração de carbono. Desse modo, ao ser
queimado, o carvão mineral emite grandes concentrações de monóxido de carbono.
O monóxido de carbono é gás tóxico extremamente nocivo à saúde humana e que pode, em
casos de intoxicação aguda, levar à morte. De acordo com a Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo (Cetesb), a principal via de intoxicação por monóxido de carbono é a respiratória.
Uma vez inalado, o gás é rapidamente absorvido pelos pulmões e se liga à hemoglobina,
impedindo o transporte eficiente do oxigênio. Por isso, a exposição prolongada ao monóxido
de carbono está ligada ao aumento na incidência de infarto entre idosos.
Além disso, uma vez na atmosfera, o monóxido de carbono pode ser oxidado, transformando-
se em dióxido de carbono.
• Dióxido de Carbono
O dióxido de carbono pode ser emitido diretamente pela combustão do carvão e de outros
combustíveis fósseis, ou ser formado na atmosfera a partir de reações químicas, como por
exemplo, a partir da reação de oxidação do monóxido de carbono.
O dióxido de carbono é considerado um dos principais gases do processo de intensificação do
efeito estufa, sendo associado ao aumento do aquecimento global. E é também um dos
principais tipos de gases emitido pela queima do carvão.
É importante ressaltar que a combustão é a fase da cadeia produtiva do carvão na qual ocorre
maior emissão de dióxido de carbono, mas as fases de estocagem e armazenamento de rejeitos
também contribuem para as emissões totais. No entanto, segundo o relatório do Ministério de
Ciência e Tecnologia, o desconhecimento do tempo de estocagem do minério em cada caso é
um fator limitante para o cálculo de emissões totais.
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• Enxofre
Segundo o relatório da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético, de todas as emissões
das termelétricas a carvão, a que vem causando mais preocupação é a emissão de enxofre. Ao
ser queimado, o enxofre forma uma série de compostos gasosos que são liberados na atmosfera
caso não exista equipamentos para a sua captura. Destes, destaca-se sobretudo o dióxido de
enxofre (SO2).
O dióxido de enxofre (SO2) sofre oxidação na atmosfera e forma o trióxido de enxofre (SO3)
que, por sua vez, ao se ligar à água da chuva (H2O), formará o ácido sulfúrico (H2SO4), dando
origem à chuva ácida.
As chuvas ácidas têm impactos diretos na vida vegetal e animal, sobretudo aquática. Em
vegetais, leva a mudanças na pigmentação e formação e à necrose. Em animais, causa a morte
de organismos, como peixes e sapos. A chuva ácida também causa danos a bens materiais, à
medida em que favorece processos corrosivos.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os impactos do dióxido de enxofre à saúde
humana podem estar relacionados ao aumento na incidência de problemas respiratórios em
geral e à asma, o que fica indicado pelo aumento das internações hospitalares.
• Metano
O carvão mineral possui alto teor de metano (CH4). A combustão do carvão mineral libera o
metano na atmosfera, que pode se associar ao vapor d'água e ao dióxido de carbono e é
considerado um dos principais gases do efeito estufa.
O metano é formado a partir do processo de decomposição da matéria orgânica. Por tal motivo,
sua ocorrência é associada aos combustíveis fósseis.
É importante ressaltar, que apesar do processo de combustão do carvão mineral liberar
quantidades significativas de metano na atmosfera, as emissões de metano no processo
produtivo do carvão mineral ocorrem desde a extração do minério, sobretudo em minas
subterrâneas e na estocagem do material pós mineração, como pode ser verificado no relatório
do Ministério de Ciência e Tecnologia
constituídos, em sua maioria, pelo óxido de nitrogênio. Quando ele adentra a atmosfera, é
rapidamente oxidado, transformando-se em dióxido de nitrogênio.
O dióxido de nitrogênio, ao se ligar à água da chuva (H2O), produz o ácido nítrico (HNO3) que,
assim como o ácido sulfúrico (H2SO4), também provoca a chuva ácida.
Além disso, altas concentrações de NO2 influenciam a formação do ozônio troposférico e
processos de smog fotoquímico.
• Mercúrio
Além dos gases já mencionados, o carvão mineral também contém quantidades significativas
de mercúrio, o qual através da combustão do minério é volatizado para a atmosfera.
Segunda a EPA - Environmental Protection Agency as termelétricas à carvão são a maior fonte
antropogênica de emissões de mercúrio.
O mercúrio volatizado e presente na atmosfera, é incorporado ao ciclo da chuva, atingindo os
corpos aquáticos e levando a contaminação ambiental e dano à vida aquática. A contaminação
por mercúrio também é uma questão de saúde pública, uma vez que o consumo de organismos
aquáticos contaminados por mercúrio pode levar à intoxicação aguda, e alguns casos levar à
morte.
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6. BIBLIOGRAFIA
O que é o carvão mineral? E quais impactos socioambientais estão relacionados à sua cadeia
produtiva? Disponível em: < http://www.ecycle.com.br/component/content/article/63/2857-
carvao-mineral-combustivel-fossil-fonte-energia-nao-renovavel-vantagens-desvantagens-
reservas-impactos-problemas-danos-prejudicial-meio-ambiente-saude-poluicao-emissoes-
gases-efeito-estufa-mudanca-climatica-aquecimento-global.html >. Acesso em 30 de Maio.
2016
SEIB, W, 2015. Strip mining. Palestra sobre Mining systems realizada no Hawken Engineering
building, University of Queensland, 12 Maio 2015.
SEIB, W, 2015. Longwall mining. Palestra sobre Mining systems realizada no Hawken
Engineering building, University of Queensland, 17 Maio 2015.
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SEIB, W, 2015. Bord and pillar mining. Palestra sobre Mining systems realizada no Hawken
Engineering building, University of Queensland, 20 Maio 2015.