O documentário aborda a saga do início da vida de quatro raças de cães (Lobo,
Labrador, Mastiff e Chiuahua) onde apesar de grandes diferenças entre essas raças, todas compartilham de um ancestral comum que evoluiu com o passar das gerações de acordo com sua domesticação pelo homem e os cruzamentos e manipulações criando novas raças de acordo com a necessidade humana, como exibida em várias cenas por exemplo o Chihuahua é um cão que pode ser carregado nos braços para todos os cantos por conta do seu porte pequeno quando comparado a todas as outras raças de cães existentes, no entanto o Mastiff possui um grande porte , isso devido aos seus cruzamentos com raças de grande porte na intenção de ter um cão que possa servir como protetor de locais como casas, lavouras e etc. Foi feito o registro de imagens, ultrassons 3D e outras formas de analises ao decorrer desde a concepção até o nascimento. Mostrando todo esse processo que todas essas raças têm em comum e herdaram de seus ancestrais, como a capacidade de absorver os fetos, um traço vindo dos lobos que usam essa estratégia de acordo com as adversidades de seu ambiente, que hoje em dia ainda é demonstrado nas raças dos cães atuais onde devido ao stress o animal doméstico acaba absorvendo alguns fetos. O documentário aborda todas as fases que ocorrem até o feto está totalmente formado e pronto para nascer, mostrando cada particularidade que as diferentes raças vão desenvolvendo, como focinhos mais alongados, pele mais espessa, de acordo com a necessidade do ambiente e pelas características dos cruzamentos entre as raças.
Resenha do documentário: “Evolution: Great Transformations”
O que estimulou a grande diversidade de vida na terra? Como as formas de vida
evoluíram? O documentário visa vários questionamentos relacionados a essas “grandes transformações” de certa forma fazendo um apanhado de desde o início da vida da terra até os momentos atuais, trazendo os eventos de forma simples fazendo analogias com o tempo onde se é transformado 4,2 bilhões de anos em 60 minutos e assim de forma sucinta trazendo informações que mostram o desenvolvimento da vida, a jornada da agua para a terra, o retorno de mamíferos marinhos ao mar e o surgimento de humanos. Ao decorrer do documentário se é direcionada a evolução dos mamíferos onde se é citada as baleias, onde é falado que a sua origem é um “grande mistério”, na qual era um grande desafio a ser desvendado pois segundo o paleontólogo Philip D. Gingerich , as baleias são tão diferentes de todos os outros tipos de mamíferos que não podemos relaciona-los facilmente com qualquer outra coisa. Como respiradores de ar, os mamíferos vivem em sua grande maioria na terra, mas a baleias, golfinhos são mamíferos aquáticos, mas ao entender como ocorreu a evolução desses tais mamíferos aquáticos e com a descoberta e identificação de fosseis semelhantes a baleias encontrados no Paquistão começa a ser compreendido como os grandes saltos (grandes transformações) ocorrem. Quando o foco é direcionado aos seres humanos, é logo afirmado que são seres relativamente novos quando comparados aos demais seres vivos, e para entender a evolução humana é preciso olhar para trás antes de nossas próprias origem e ver como a evolução moldou outros seres vivos. Impulsionada por uma combinação de oportunismo e um conjunto de ferramentas genéticas, esses avanços encontrados ao decorrer de todo o documentário define em suma o arco da evolução, eles explicam que toda criatura na terra hoje, e todas as espécies que já existiram, é uma variação de uma grande gama genica de um membro de uma única arvore da vida.